Geral

Justiça condena Vale a pagar R$ 1 milhão para cada trabalhador que morreu em rompimento de barragem em Brumadinho

Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça do Trabalho condenou a mineradora Vale a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais para cada trabalhador que morreu no rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O desastre aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 e matou 270 pessoas.

A decisão desta quarta-feira (9) é da juíza titular da 5ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Betim, Vivianne Celia Ferreira Ramos Correa. A indenização, de acordo com ela, deverá ser recebida por espólios ou herdeiros das vítimas que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho e Região, são 131.

“À luz dos fundamentos expostos, nos autos da Ação Civil Pública interposta por SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE FERRO E METAIS BÁSICOS DE BRUMADINHO E REGIÃO em desfavor de VALE S.A., rejeito as preliminares eriçadas e, no mérito, julgo PROCEDENTE o pedido para condenar a Requerida a pagar indenização por danos morais no importe de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por vítima fatal, aos espólios/herdeiros dos empregados substituídos para reparação do dano-morte experimentado em decorrência do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão em Brumadinho-MG”, determina a magistrada na sentença.

Vivianne ainda enfatizou:

“Todavia, considerado na natureza do bem ofendido e que o dano-morte decorre da própria ofensa, é impertinente pesquisa envolvendo intensidade do sofrimento ou da humilhação, possibilidade de superação física ou psicológica, os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão, a extensão e a duração dos efeitos da ofensa, as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral, ocorrência de retratação espontânea, o esforço efetivo para minimizar a ofensa e o perdão, tácito ou expresso e o grau de publicidade da ofensa. A culpa é em grau gravíssimo”, define.

A determinação é de primeira instância e a mineradora pode recorrer da decisão.

Procurada pela TV Globo, a Vale disse que “é sensível à situação dos atingidos pelo rompimento da barragem B1 e, por esse motivo, vem realizando acordos com os familiares dos trabalhadores vítimas desde 2019, a fim de garantir uma reparação rápida e integral”.

Leia a resposta na íntegra:

“A Vale é sensível à situação dos atingidos pelo rompimento da barragem B1 e, por esse motivo, vem realizando acordos com os familiares dos trabalhadores vítimas desde 2019, a fim de garantir uma reparação rápida e integral. As indenizações trabalhistas têm como base o acordo assinado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho, com a participação dos sindicatos, que determina que pais, cônjuges ou companheiros(as), filhos e irmãos de trabalhadores falecidos recebem, individualmente, indenização por dano moral. Há, ainda, o pagamento de um seguro adicional por acidente de trabalho aos pais, cônjuges ou companheiros(as) e filhos, individualmente, e o pagamento de dano material ao núcleo de dependentes. Também é pago o benefício de auxílio creche no valor de R$ 920 mensais para filhos de trabalhadores falecidos com até 3 anos de idade, e auxílio educação no valor de R$ 998 mensais para filhos entre 3 e 25 anos de idade. Por fim, será concedido plano de saúde aos cônjuges ou companheiros e aos filhos até 25 anos. Desde de 2019, já foram firmados 679 acordos trabalhistas, envolvendo mais de 1,6 mil familiares de vítimas” .

G1

Opinião dos leitores

  1. Pago migalha, quel se ferrou foi quem perdeu a vida. Lucros bilionários ano após ano, 131 milhões é mereça. Dez vezes mais ainda seria pouco.

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Economia

Saiba como cada estado está retomando as atividades econômicas no país

Foto: Maria Ana Krack/PMPA

No Brasil, cerca de três meses após o início da adoção de medidas de isolamento e restrições de circulação e de funcionamento do comércio adotadas pelos estado e o pelo Distrito Federal, a maior parte das unidades da federação, de acordo com levantamento feito pela Agência Brasil, começam a afrouxar as regras ou a pelo menos definir planos para a retomada gradual das atividades econômicas, mantendo medidas de isolamento social.

Pelo menos 17 estados e o Distrito Federal publicaram medidas que permitem a flexibilização das normas que foram adotadas inicialmente, discutindo com prefeituras uma retomada gradual, dependendo da situação de cada região. Em pelo menos 14 unidades da federação, essas medidas estão em vigor. Seis estados estão discutindo, mas ainda não têm planos de retomada oficialmente publicados. Alagoas, Bahia e Mato Grosso do Sul estão na fase final e devem publicar os planos em breve. Espírito Santo, Roraima e Mato Grosso discutem as medidas.

As medidas de flexibilização são controversas entre especialistas. Por um lado, a crise econômica enfrentada pelas unidades federativas leva a uma reabertura, por outro, há ainda, no país, um crescimento do número de casos e de mortes por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Esta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o Brasil caminha para a estabilização e que precisa redobrar a cautela. O diretor executivo da OMS, Michael Ryan, alertou que uma estabilização pode se transformar em um aumento de casos, como visto em outros países.

De acordo com o balanço de sexta-feira (19) divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.032.913 pessoas infectadas pelo vírus e 48.954 mortes.

Veja abaixo o levantamento completo:

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Diversos

A cada cinco garrafas de vodca vendidas no Brasil, uma é falsificada, diz estudo

Foto: Arquivo

O mercado ilegal de bebidas alcóolicas movimentou pelo menos 112 milhões de litros de cachaça em 2017. A cada cinco garrafas de vodca, uma é falsificada. Uma a cada quatro garrafas de uísque não é regularizada. Os dados fazem parte de um estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) sobre o impacto da clandestinidade no setor.

De acordo com o levantamento, a comercialização de produtos ilegais fez com que o Brasil deixasse de arrecadar R$ 10 bilhões em impostos em 2017, último ano com dados disponíveis. O valor seria suficiente para pagar salários de 83 mil enfermeiras ou construir mais de 5,2 mil escolas, estimam os autores da pesquisa. O estudo foi realizado pela consultoria Euromonitor International, a pedido de quatro empresas do setor.

Na avaliação do diretor-executivo do Ibrac, Carlos Lima, a ilegalidade no setor tem relação com a alta carga tributária no setor, que chega a 60% — quase o dobro da média nacional, hoje em 34%. A entidade está divulgando o estudo para sensibilizar o governo e a sociedade num momento em que o Congresso discute uma reforma tributária.

As duas propostas em discussão hoje preveem a criação de um imposto seletivo, voltado a produtos como cigarro e bebidas alcoólicas. O temor do Ibrac é que isso se traduza em aumento da carga e, consequentemente, em mais sonegação.

— A principal preocupação é em relação ao Imposto Seletivo. Há uma discussão se o IS será regulatório ou arrecadatório — afirma Lima. — Nossa preocupação é que, se a modulação dessa alíquota não for muito bem feita, o governo possa aumentar a tributação. A tributação de destilados no Brasil já passou há muito tempo do ponto ótimo de tributação.

O estudo estimou que o mercado geral de bebidas no Brasil representa 1,1 bilhão de litros de álcool puro — uma métrica que leva em consideração o teor alcoólico dos produtos pesquisados. Desse total, 14,6% é de bebidas ilícitas, considerando falsificação, sonegação, contrabando e produção ilegal.

Só na produção de cachaça, o número de agentes ilegais é superior a 9 mil produtores no país. Esses podem ser os responsáveis pelas 112 milhões de litros do produto.

Segundo Lima, com tanta bebida ilegal no mercado, o consumidor deve ficar atento para evitar comprar produtos ilegais.

— Primeiro, buscar no rótulo as informações sobre o produto, tentar entender a procedência. Qual é a questão do preço, o local. Às vezes você acha que vai encontrar determinada de uísque por um preço ou num lugar que não necessariamente aquele preço teria — pondera.

O Globo

 

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Educação

Sete a cada dez universidades federais têm notas máximas em índice de qualidade do MEC

Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Sete em cada dez (68%) universidades federais têm desempenho nas faixas 4 e 5 no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Essas são as mais altas taxas de desempenho.

O IGC é um indicador de qualidade mensurado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que faz parte do Ministério da Educação (MEC).

Cada universidade é avaliada com nota de 1 a 5. Ela é baseada em dois critérios: a nota que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) atribui à cada curso de pós-graduação da instituição e a média de cada curso do Conceito Preliminar de Curso (CPC), que também é mensurado pelo Inep.

O CPC também é uma reunião de diferentes variáveis: o Conceito Enade tem 20% do peso; a porcentagem de professores com mestrado ou doutorado corresponde a 30% da nota; a percepção do estudante resulta em 15% do índice; e, por fim, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que mede a evolução do aluno comparando a nota dele do Enem com a do Enade, tem 35% de peso no CPC.

As 13 federais que conquistaram a nota máxima(5) no IGC são as universidades de São Carlos, Viçosa, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Lavras, além do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Fundação de Ciências da Saúde de Porto Alegre e a do ABC.

Entre as universidades privadas com fins lucrativos, 18% estão nesses patamares, enquanto as sem fins lucrativos tiveram 24% das instituições com esse desempenho.

Considerando apenas a nota dos cursos de graduação, essa diferença entre as universidades federais e as privadas cai, mas as públicas ainda mantém larga vantagem.

De acordo com as notas do CPC, 56,8% dos cursos das universidades federais têm notas 4 e 5. Nesses mesmos patamares, estão 18,4% dos cursos das particulares com fins lucrativas e 33,4% das privadas sem fins lucrativos.

Conaes contesta metodologia

Apesar de ser um medidor oficial de qualidade do MEC, o IGC e o CPC são contestados por especialistas em avaliação.

O Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Conaes) aprovou, em novembro, uma resolução em que recomenda o fim da divulgação dos índices a partir de 2020. Ela também defende que o MEC pare de utilizar internamente o IGC e o CPC até 2022.

Para o lugar deles, criou-se uma comissão que estudará um novo modelo de avaliação. Simon Schwartzman, que faz parte do conselho como representante de notório saber, afirmou que os critérios dos índices não têm “lógica”.

— Esses índices juntam coisas diferentes, sem ter uma lógica clara de por que uma coisa tem um peso e outra tem outro. Esses pesos são arbitrários. Ninguém consegue entender o que o resultado significa — afirmou o especialista, autor do parecer aprovado pedindo o fim do IGC e do CPC.

A resolução do Conaes, no entanto, só passa a valer se for homologada pelo Ministério da Educação. O MEC e o Inep foram procurados, mas não responderam se vão aceitaram a sugestão do Conaes.

Ensino superior no Brasil

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Opinião dos leitores

  1. O MEC lambendo suas crias: além de não ter credibilidade, louvor em boca própria soa desavergonhado.

    1. Se fosse o contrário vc aplaudiria o ministro. Que turma interessante essa, de bolsominions.

  2. Então que dizer que as cabeças pensantes do Brasil estão nas universidades! Por um breve período pensei que estavam no planalto….kkkkkkkkkk

  3. Petralha é foda, tudo burro. Lê a matéria toda e faça uma análise sintática.
    Haaa desculpa, sei que não vai conseguir.

    1. Como você chega a conclusão que uma pessoa é petralha? Pouca gente sabe, mas não é obrigatório ser bolsominion ou petralha.

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Economia

Sete em cada dez empresários brasileiros acreditam que 2020 será bom para os negócios

Foto: Paulo Fridman / Bloomberg

Sete em cada dez empresários brasileiro s esperam que 2020 seja um ano positivo para os negócios . É o que diz uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte com 1.377 empresas que, juntas, faturam cerca de R$ 3,5 trilhões por ano, o equivalente à metade da riqueza do país .

A maior parte dos entrevistados (72%) afirmou que pretende manter o atual quadro de funcionários, enquanto 58% disseram que pretendem aumentar o número de profissionais contratados.

Realizada em novembro, a pesquisa reflete o humor dos homens de negócios e reforça o cenário de melhora da economia. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deste ano cresceu 0,6% .

– Os resultados do PIB do terceiro trimestre estão de acordo com a expectativa positiva dos empresários, que têm sentido sinais de melhora no dia a dia — afirma Altair Rossato, CEO da Deloitte Brasil.

Pelo levantamento, o empresariado nacional deve continuar investindo em iniciativas como novas tecnologias (74%), treinamento e formação de funcionários (73%), lançamento de novos produtos ou serviços (67%) e pesquisa e desenvolvimento (58%). Em caso de uma melhora substancial no país, o investimento em novas tecnologias sobe para 94% do total de entrevistados.

– Investir consistentemente em novas tecnologias e no aprimoramento do capital humano se torna uma questão-chave, especialmente quando a economia se estabiliza e as empresas podem se voltar com mais força às suas estratégias de crescimento no médio e longo prazos – destaca Rossato.

Opções como emissão de títulos de dívida e abertura de capital (IPO) são ainda desconhecidas por até metade das empresas participantes da pesquisa. Apesar disso, o percentual e o número absoluto de empresas da amostra que sinalizam interesse em realizar IPO no próximo ano representa um recorde na série histórica da pesquisa (34, ou 3% da amostra total).

Segundo Renata Muramoto, sócia da área de consultoria e líder do CFO Program da Deloitte,após um ano positivo para o mercado de capitais no Brasil, as IPOs despontam como uma perspectiva real em 2020 para um número razoável de empresas.

Por outro lado, as formas tradicionais de captação de recursos ainda tendem a predominar, em um contexto hoje diferente do histórico de altas taxas de juros no país.

Quando perguntadas sobre quais seriam as ações prioritárias para que o Brasil tenha um ambiente econômico mais próspero, no qual as empresas possam retomar os investimentos e as contratações, 79% indicaram o estímulo à geração de empregos.

Em seguida, foram citados investimentos em infraestrutura (ferrovias, rodovias, hidrovias e portos, com 57%), ampliação da participação da economia brasileira no comércio exterior (54%) e aumento do número de concessões e leilões (52%).

De modo geral, o empresariado aprova pilares centrais da política econômica conduzida em 2019, como os que levaram à redução dos juros básicos e à reforma da Previdência (itens citados com 82% e 76%, respectivamente).

A reforma previdenciária, inclusive, é ainda tema controverso numa avaliação geral dos empresários. Do total de participantes, 60% consideram que as alterações no sistema favorecem alguns grupos.

Por outro lado, há uma expectativa do empresariado de avanços maiores do país em relação ao ajuste fiscal, à redução da burocracia, ao combate à corrupção e a ações de impacto social, como saúde, educação, meio ambiente e segurança pública − estas figurando entre os itens que registraram as maiores taxas de insatisfação.

Segundo os entrevistados insatisfeitos com os ajustes fiscais especificamente, o que foi realizado até o momento não se mostrou suficiente para trazer o equilíbrio necessário às contas públicas.

Há também uma demanda do empresariado por mais abertura aos mercados internacionais. Na visão deles, essa liberalização deve se dar tanto para mercados tradicionais, como China, Europa, Estados Unidos e Mercosul, como também para novos parceiros que tenham grande potencial de investimento no Brasil.

No contexto de discussões sobre reformas modernizantes para o país, a reforma tributária − demanda antiga do empresariado brasileiro − deve ser prioridade em 2020 para estimular um ambiente de negócios mais dinâmico e competitivo, conforme 95% dos entrevistados.

De acordo com 49%, o peso dos impostos e das taxas sobre as vendas e resultados das operações são o maior desafio na área tributária.

Ainda no âmbito das reformas vistas como necessárias, em segundo lugar, aparece a reforma política, com 86% das respostas.

Do total de pessoas que responderam a pesquisa, 71% indicam como prioritária a reforma administrativa, seguida da necessidade do combate à corrupção (65%), bem como da desburocratização e das novas privatizações (ambas com 54%).

O Globo

 

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Diversos

Um em cada 4 brasileiros acha que pouso na Lua foi mentira

PESQUISA DO DATAFOLHA DIZ QUE 26% NÃO ACREDITAM QUE HOMEM FOI À LUA (FOTO: PIXABAY)

Um em cada quatro brasileiros não acredita que o homem chegou à Lua em 20 de julho de 1969. O dado foi revelado pelo Datafolha, que entrevistou 2.086 pessoas nos dias 4 e 5 de julho em 103 cidades brasileiras. O resultado mostra que 70% acreditam que Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminharam na Lua durante a missão Apollo 11, enquanto 26% duvidam do feito. Os outros 4% não têm opinião.

A escolaridade foi um dos fatores que influenciou o resultado: quanto menos anos de estudo, maior a descrença. Dentre os que estudaram até o ensino fundamental, 38% não acreditam na missão e 8% não sabem se acreditam. Entre os que estudaram até o ensino médio, o número de descrentes cai para 21% e dos que não opinam para 3%. A porcentagem é ainda menor entre os que estudaram em universidades: apenas 14% não acreditam e 2% dizem não saber.

A idade também muda a percepção sobre a missão Apollo 11. Surpreendentemente, os mais velhos são os que mais duvidam da veracidade: entre os entrevistados com mais de 60 anos, que já eram nascidos na época da viagem à Lua, um total de 36% não acredita que o pouso lunar realmente aconteceu. Entre os de 45 a 59 anos de idade, 29% são descrentes.

Em relação ao partido político, dentre os que admiram o PSL, 15% não acreditam na missão Apollo 11, quase o mesmo número do PSDB (16%). Já entre os que preferem PT e PMDB/MDB, o número é 26%.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Estava triste nesta manhã de terça e resolvi revistar o Blogue para me divertir com a minha querida amiga Terraplaneide (ou seria Terraplanílson… deixa para lá… dizem que gênero é uma construção cultural opressora… ) e aproveitar para lhe trazer um pouco de luz, tudo com muito amor no coração (coração no sentido poético/espiritual, não anatômico). Se propulsão no vácuo não existisse, satélites geoestacionários não conseguiriam fazer correções de órbita (e eles fazem isso de montão, sabia?). Saudações newtonianas PS: pare de ver vídeos de vocetubeiros terraplanistas.

  2. Q coisa mais antiquada atribuírem tudo à esquerda ou direita. Conseguiram nos dividir pra que não questionemos? Enquanto isso, ainda que camuflado, se favorece práticas antigas e ritualísticas como assassinato de crianças (aborto precoce, tardio ou pós-natal), pedofilia, satanismo, privam pessoas de sua dignidade enquanto seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, o Criador. Aí colocam todo mundo pra se achar a poeira do coco das estrelas, tudo pra negar a importância do ser humano como criatura divina, enquanto enaltecem deuses pagãos e adoram o mundo bola molhada giratória, tal qual se fazia na antiguidade. Coincidência?

  3. É no que dá doutrinação esquerdista. Gente idosa que mora no mato, eu
    até compreendo que não acredite. Mas para alguém que sabe que satélites existem…

    1. Ômi, tem gente ainda nesse mundo véi, que mesmo depois da lava-jato ter desbaratado toda quadrilha, recuperado 30 bilhões de reais dos 200 bilhões roubado pelo comandante, os petralhas e os megaempresários frutos dos empréstimos fraudulentos do BNDES e contratos fajutos da Petrobrás, Furnas… Etc, ainda chegam a dizer que isso tudo é retaliação das zelites. Vejam só o que tem de idiotas.

    2. Falando em satélites, alguém sabe explicar pq ate hoje não existe nenhuma, NENHUMA, nenhuminha foto da Terra? Digo foto real, sem ser computação gráfica. Aquela Blue Marble a NASA mesmo admitiu q era colagem, com direito a mensagem subliminar. Pq nenhuma dessas espaçonaves conseguiram captar uma única foto do planeta?! Ninguém fica intrigado com isso?!

    3. Essa incapacidade de questionar deve ser atribuída a uma lavagem cerebral muito bem feita. Faz todo mundo acreditar em qualquer coisa, contanto q possa ficar num sofá olhando pro celular ou pra TV. Q preguiça! Em vez de viverem na realidade, buscarem a Verdade, se conformam c o argumento da autoridade. Se o Min. da Verdade falou, então não tem pq duvidar. Se mandam parar de comer ovo pq ovo mata e na semana seguinte dizem q comer ovo faz bem, a pessoa nem procura saber. Vão tomar vacinas como se estivessem fazendo download de antivírus. O Min. da Saúde manda darem vacina pra hepatite B em recém-nascido, sendo q o maior risco de contrair a doença é quando se inicia vida sexual, se for sem preservativo, com parceiro infectado. Porém nessa faixa etária a proteção imunológica já desapareceu! Qual a justificativa de provocar reações imunológicas em crianças tão pequenas? Mesmo Qd se tem tão pouco benefício e tantas crianças desenvolvendo doenças autoimunes e câncer? Opa! Esqueci que é proibido questionar…

    4. Não é proibido questionar. Tanto que eu questiono a capacidade intelectual de quem acha essa viagem impossível, mesmo com bilhões gastos e centenas de milhares de pessoas traballhando no projeto.

  4. Humanamente impossível, quanto tempo leva pra se chegar a lua?
    Que autonomia de combustível tem um foguete, pra ir e vir?? Ou sobe e desce empurrado pelo quê?
    Se isso fosse verdade a lua estava sendo explorada pelos Americanos, a essas alturas já deveriam Ta fazendo Ube pra lá.
    Sem falar nas jóias mais caras do mundo, feitas através de material lunar. Já pensou o valor de um objeto desses ?? Não sei nem mensurar.
    Por tanto vou ficar do lado dos que não acredita e nunca vou acreditar.
    Fui!!!

    1. Não precisa de tanto combustível. Sobe e desce com combustível (hidrazina, acho). Não há atrito atmosférico e as forças gravitacionais ajudam. Ninguém vai viabilizar uma linha regular para a Lua só para produzir joias. Seriam tão caras que seriam incomerciáveis.

    2. Sem falar q analisaram umas rochas lunares e viram q eram bem terrestres.

    3. @Severino: “não precisa de tanto combustível.” Sério mesmo? Já viu uma decolagem? O tanto de fogo q sai dali pela queima de combustível? Já abastecesse um Opalão pra ir de Natal pra Mossoró? Calculo q deve gastar coisa semelhante por Km pra ir pra lua, mas to chutando.

    4. Severino.
      Quem foi que lhe disse isso homi??
      Tu acreditou??
      Isso é coisa de americano durante a guerra fria filho de Deus.
      Que mané de atrito que nada, o que sobe desce, alcançou a altura do avião se não tiver combustível pra funcionar, não se segura, esborracha no chão, não tem boquinha.
      Outra coisa, a lua tava acesa ou apagada?
      Tava grande ou pequena???
      O yure não se encandiou com a claridade não ???
      Uma mentira contada várias vezes, torna verdade, foi isso que os Americanos contaram pro mundo, mas os Soviéticos na época contestaram e contestam até hoje. (RÚSSIA)
      Quem acredita que o homem foi pra lua, acredita em Papai Noel, acredita que Lula
      é Inocente.
      Isso não existe.

    5. Quanto ao preço de joias: em 2017 chegaram a pagar US$71,2 milhões por um diamante rosa.
      Gastam em torno disso pra colocar um satélite em órbita.
      O Programa Apollo, q teoricamente levou naves tripuladas a Lua e trouxe de volta 6 vezes, custou um total de US$ 153 bilhões.
      Ao todo, a NASA já recebeu mais de US$601 bilhões, tendo um orçamento anual de mais de US$20 bilhões.
      Creio que dinheiro não é o problema. Com o q eles recebem, era pra gente ter cidades inteiras lá, ou inovações tecnológicas q justificassem o investimento. Mas não, além do travesseiro c aquela espuma horrorosa, a NASA trouxe pouco mais que conhecimentos c manipulação de imagens e muita propaganda.

    6. PS: o referido experimento foi feito em ambiente de, pelo menos, micro-gravidade?

  5. Detalhe: idosos que não estudaram tanto São mais desconfiados. Ou seja: a escola tornou as pessoas mais crédulas e menos questionadoras. Parabens pra quem bolou essa lavagem cerebral. Jovens não pensam, estão se matando (literalmente), desconectados com a realidade. Se a TV/internet diz algo, deve ser verdade; se a maioria acha q é verdade, melhor nem se questionar.

    1. Vc acredita que mandaram sondas para a Lua? Se acredita, então para fazer o percurso inverso é factível. Pare de ler bobajadas conspiratórias.

    2. Não, Minion. Eu não acho que tenham conseguid mandar nada pra lua. Pare de ler ficção científica e procure analisar dados reais. Veja, por exemplo, um gráfico q mostra as temperaturas de acordo com a altitude. Na zona onde teoricamente está localizada a estação espacial a temperatura atinge 1.500°C. Acima do ponto de derretimento de metais, mas as roupas espaciais e a estação espacial não são danificadas. Me explique por qual razão a NASA não usa o material do revestimento pra beneficiar e proteger os bombeiros. Pq não se usa esse revestimento na área da saúde, pra proteger quem trabalha c radiação? Pq vc c certeza já ouviu falar do cinturão de radiação q colocaria em risco a segurança de todos q ousassem sair em órbita.

    3. Bom, fazer o que contra alguém que não acredita quem nem sondas foram mandadas para a Lua? (até os russos, chineses, israelenses e indianos mandaram, sabia). A temperatura no espaço próximo (incluindo a da órbita da EEI) e mesmo na Lua, mesmo exposta ao Sol, é de cerca de 120 graus célsius. Nem chumbo derrete a essa temperatura. Se esse argumento de que são 1,5 mil graus, não haveria satélites (eu nunca vi um, mas acredito… sou muito ingênuo). Cinturão de radiação não é óbice, pois não teríamos satélites geoestacionários. Nem a temperatura, nem a radiação são óbices a uma viagem à Lua. Ainda insiste na falácia de tornar a Nasa responsável por queimaduras em bombeiros. Non sequitur. Existem materiais como o Nomex, da DuPont, que em alguns momentos ou trabalhou coma Nasa,ou a Agência usou a sua tecnologia. Tchau, gastei o meu latim. Já me diverti o bastante. Não vou ganhar nada lhe convencendo. Be happy.

    4. *a temperatura no exterior da EEI e na superfície lunar, sob o Sol, é de cerca de 120 graus célsius,

    5. UPDATE: parece que a fase final da missão israelense não foi bem sucedida. Mas eles não desistiram. Europeus e japoneses querem entrar no clube.

    6. "Na zona onde teoricamente está localizada a estação espacial a temperatura atinge 1.500°C. Acima do ponto de derretimento de metais, mas as roupas espaciais e a estação espacial não são danificadas". Conclusão: a) como metais se fundem a essa temperatura, a EEI não existe; b) existem materiais capazes de suportar tais temperaturas.

  6. Quantos dos que acreditam que o homem pisou na lua também acreditam na velocidade de dobra e que tudo que existe é parte de um programa de computador e que somos apenas hologramas aguardando o aquecimento global derreter geleiras e inundar tudo?

  7. Aos que não acreditam, considerem o seguinte:
    -Não há dúvidas da capacidade de se botar objetos girando em torno da Terra, certo?
    -Então, se vc der um impulso, vc consegue botar isso para gravitar a Lua, certo?
    -Gravitando a Lua, não deve ser difícil lançar uma carga no solo lunar.
    -Agora, e se nessa carga estiver gente com trajes apropriados e com meios de retornar a órbita da Lua? (lembrando que a gravidade lunar é 1/6 da terrestre e não existe atrito aerodinâmico).
    -Assim, com um impulso, o que está no solo da Lua volta para a órbita. Com outro impulso se volta para a órbita da Terra.
    -Em órbita da Terra, se faz uma reentrada e se está de volta.

    Simples, né? E caro.

    1. Sim. Tudo teórico, nada pratico. Vc sabia q a NASA alegou que perderam os blueprints dos equipamentos e por isso não se consegue reproduzir os módulos? Alegaram que por contenção de gastos gravaram sobre as fitas c os originais das filmagens realizadas na Lua. Há décadas eles consomem bilhões de dólares sem prestarem contas. Sem esquecer que um dos cientistas q fundou a Agência era um oficial da SS nazista, parceirão do Bigode, mestre da propaganda. Só não vê quem não quer.

    2. Vc tá cercada da tecnologia que permitiu essa viagem. Se vc só vai acreditar na possibilidade se lhe mandarem, posso fazer nada… Numa era de terraplanílsons….

    3. Não é prático pq? Qual a restrição? Qual seria a quantidade de combustível? Vc estudou Mecânica Celeste? Seria o óbice a eletrônica embarcada da época?

    4. @Severino: “cercada de tecnologia que permitiu essa viagem.” Você assistiu o vídeo da aterrissagem? Nixon falando ao telefone com o astronauta? Alto e bom som? Meu celular é TIM e hoje, 50 anos depois do feito, não tenho sinal quando estou longe de uma antena. Não digo longe como Nixon estava da lua naquela noite, distâncias menores. Ah! As filmagens foram transmitidas perfeitamente, pontualmente. Parece até coisa de cinema, de tão boas?. Seria pq os americanos da década de 60 eram muito mais evoluídos q os de hoje? Desaprenderam? Fizeram módulos lunares com paredes de poucos centímetros de espessura, feitas de papel laminado, mas capazes de resistir a altas temperaturas, radiações, atrito e alterações de pressão. O mais incrível é pessoas instruídas acharem q é pecado questionar. Têm-se q aceitar tudo como dogmas, como numa religião q obriga as pessoas a taparem os olhos pra realidade e as proíbe de usarem a Lógica.
      @Minion: esse tipo de argumentação onde a pessoa dá uma carteirada e tira a outra de tempo pq ela não tem um papel dizendo q estudou Mecânica Celeste e por isso não pode questionar coisas simples, pra mim, não funciona. Não é preciso ter um papel dizendo o q eu posso ou não questionar. Se aqueles trajes eram capazes de aguentar tantas adversidades do viagem, então a NASA deveria ser responsabilizada pelas mortes de todos os bombeiros mortos em serviço em incêndios e q não foram beneficiados pelo conhecimento q foi desenvolvido para chegarem àquelas roupas especiais.

    5. Essa dos bombeiros é a clasdica falácia non sequitur…. Mas existe muito material anti-chama desenvolvido em parceria com a Nasa. Pesquise sobreva DuPont.

    6. As imagens ao vivo eram péssimas. Boa eram as gravadas pelos astronautas em película cinematográfica que tiveram que ser reveladas.

    7. Minion, “clássica falácia non-sequitur”. Não sei o q vc quis dizer c isso, mas esse tipo de argumento não refuta nem explica nada. Não sei se sua intenção é realmente discutir algo e trazer conhecimentos à tona ou se vc quer apenas dar a impressão de estar ganhando um debate. Se for este o caso, pare que tá feio. Se não for, aguardo vc me explicar pq não usam isso pra proteger bombeiros e profissionais q usam radiação. Por exemplo, até hj tem usina nuclear no Japão q ninguém chega lá pra resolver vazamento por falta de proteção adequada. Japão, ninho de gente inteligente e tem dinheiro de sobra.

    8. @Minion, vc disse q as filmagens em película cinematográfica tinham imagens excelentes. Mas a NASA deveria ter entregue os originais por conta da lei de acesso à informação, mas eles recusaram. Tiveram a oportunidade de calar a todos q duvidam das viagens, poderiam ter ajudado o progresso da ciência, mas em vez disso alegaram q usaram as fitas e gravaram por cima. Sério. Falaram isso.

    9. Eles não podiam mostrar tudo para atender a capricho de curioso. Tem muita tecnologia sensível, especialmente com aplicações militares.

    10. @Minion, lembrei de vc! Estava vendo um vídeo de experimentos onde se tentavam a combustão e o impulso no vácuo. Adivinha o q acontece? Nada. Impossível.

  8. Somos um país onde muitos têm a síndrome de São Tomé. Inclusive quanto à Lava Jato. Aí concordo com o "Sr". Chibatazil

    1. Pra petista, se disserem que os soviéticos estiveram em Alfa Centauro, eles acreditam e saem espalhando que existe uma conspiração capitalista para esconder.

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