Judiciário

Associação de Procuradores emite nota sobre decisão do TRF5 a favor de Flávio Rocha e nega que houve absolvição em caso contra procuradora do RN: “prescreveu”

Foto: Reprodução/Justiça Potiguar

A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) emitiu nota acerca da decisão do TRF5 no processo envolvendo o empresário Flávio Rocha e a procuradora Ileana Neiva. Os procuradores reforçam que o empresário não foi absolvido, apesar da prescrição de punabilidade. Confira abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO – ANPT, entidade que congrega e representa os(as) membros(as) do Ministério Público do Trabalho, vem publicamente esclarecer, acerca da decisão proferida, no último dia 06 de abril, nos autos da Ação Penal nº 0809937-49.2017.4.05.8400, proposta pelo Ministério Público Federal, que a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, diversamente do que afirmaram alguns veículos de comunicação, não absolveu o réu, o Sr. Flávio Rocha, da prática do crime de injúria que lhe havia sido imputada, em virtude de ofensa à honra da Procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva Mousinho.

Aquele Órgão Judiciário, na verdade, especificamente quanto ao referido crime, declarou prescrita a pretensão punitiva estatal, pelo tempo decorrido entre a data da prolação da sentença condenatória e a do julgamento das apelações subsequentes, solução jurídica prejudicial ao exame do mérito, substancialmente diversa da improcedência e, pois, da absolvição.

A ANPT esclarece, ainda, que seus associados e associadas gozam de independência funcional, como garantia constitucional da Sociedade, essencial à defesa eficiente e resoluta, no âmbito das relações de trabalho, da ordem jurídica, da democracia e do interesse público, bem como que a valorosa Procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva Mousinho, associada desde o ingresso no Ministério Público do Trabalho, em 25 de junho de 1997, agiu, como sempre, no exercício das suas atribuições ordinárias e em estrito cumprimento dos seus deveres funcionais.

Esta Associação espera que, conforme se impõe em um Estado Democrático de Direito, os dados e informações veiculados na Imprensa efetivamente correspondam à realidade, assim como que todos os atores sociais, apesar da possível divergência de teses, convicções e interesses, observem o respeito e a urbanidade exigíveis, pois a liberdade de expressão, como os direitos em geral, encontra limites no princípio da dignidade da pessoa humana.

A ANPT reafirma, finalmente, que, em defesa das premissas ora enunciadas, jamais hesitará na adoção das providências necessárias à preservação dos direitos, garantias e prerrogativas institucionais dos associados e associadas, tal como expressamente determina o inciso II do art. 2º do seu Estatuto.

Brasília, 08 de abril de 2021.

JOSÉ ANTONIO VIEIRA DE FREITAS FILHO/LYDIANE MACHADO E SILVA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO

Presidente/Vice-Presidenta

Com Justiça Potiguar

Opinião dos leitores

  1. Oushhh… se ngm pode ser considerado culpado sem uma condenação transitada em julgado.

    Culpado ele não foi então, logo, é inocente. Esse povo precisa estudar mais.

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Economia

“A recessão resultante de se tirar a economia da tomada vai gerar muito mais mortes”, diz Flávio Rocha sobre paralisação

Foto: Divulgação

Não cai do céu O empresário Flávio Rocha (Riachuelo), que passou o último ano defendendo uma reforma tributária capaz de desonerar a folha de pagamento com base no resgate de um tributo sobre movimentação financeira, viu seu sonho murchar diante do coronavírus, mas não desistiu do objetivo. Afeito a analogias, ele diz que “não adianta jogar dinheiro de helicóptero, se continuar com o aspirador de dinheiro ligado, ou seja, a arrecadação de impostos, principalmente os incidentes sobre a folha”.

Bem maior Rocha, que pouco se manifestou nos últimos dias no debate sobre a eficácia do confinamento para frear o coronavírus, avalia que é tudo um “falso dilema”. Para ele, alguns de seus colegas empresários que recentemente atacaram a quarentena acabaram sendo mal interpretados.

A vida é… “Ou são vidas ou é a economia. Não se trata disso. O bem maior é a vida. Não são só vidas do coronavírus. São vidas que serão perdidas com desemprego, desalento, violência, que serão mais numerosas”, afirma ele.

…feita de escolhas Rocha faz comparações entre as mortes provocadas por H1N1 ou por acidentes de carro com aquelas que o novo coronavírus vem causando.

Cinto de segurança “Poderíamos ter evitado mortes proibindo o automóvel, com um impacto muito menor do que desligar toda a economia: bastaria desligar os veículos. Pouparia 10 mil vezes mais vidas do que o coronavírus”, diz ele.

Paralisação Na semana passada, a Riachuelo suspendeu as atividades de lojas e fábricas da marca.

“Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco. A recessão resultante de se tirar a economia da tomada vai gerar muito mais mortes

Flávio Rocha
presidente do conselho de administração da Riachuelo

Painel – Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Flávio Rocha, você já tomou algo hoje? Então me faça um favor: vá tomar no meio do olho do seu …! Todos os demais países seguem as orientações de confinamento nesse momento inicial, e só na p. desse país esse retardados ficam com essa ladainha escrota!

  2. Mentiroso e irresponsável. O ídolo dele da América do norte tá vendo a m%$#@ q fez e voltou atrás.
    Esse povo só pensa em dinheiro.

  3. Não entendi ! Um dia desses publicaram que Flávio Rocha e o Brasil 200 eram contra Bolsonaro quando este se posicionou contra as medidas restritivas tomadas pelos Estados. Seria mais uma fake news ???

    1. Dois pesos e duas medidas. Só que o PICO da CORONAVIRUS é no mês de ABRIL, segundo os técnicos da SAÚDE . Importante agora, é continuar no confinamento .

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Política

Flávio Rocha desiste de ser candidato à Presidência da República

Foto: Reprodução

O empresário Flávio Rocha (PRB), dono da Riachuelo, desistiu de ser candidato à Presidência. O anúncio de sua saída da corrida eleitoral deve ser formalizado nesta sexta (13), informa Thais Arbex.

O movimento abre espaço para que o seu partido, o PRB, declare apoio a outro candidato na corrida ao Planalto.

A sigla faz parte do grupo que discute se sela uma aliança com Ciro Gomes (PDT) ou com Geraldo Alckmin (PSDB), mas o PRB pende para um apoio ao presidenciável tucano.

Aliados de Rocha dizem que a retirada será justificada como um gesto a favor do país e contra “o flerte com os extremos”. O PRB deve fazer um apelo pela união das forças de centro em torno de um único projeto.

Ao abandonar a candidatura, Flávio Rocha dirá que abre espaço para o diálogo sobre a construção de uma proposta “mais equilibrada para o Brasil”.

A expectativa é a de que a desistência de Rocha seja formalizada em nota. O empresário também vai divulgar um vídeo nas redes sociais para explicar sua decisão.

Neste sábado (14), os presidentes dos quatro partidos do centrão –PRB, DEM, PP e Solidariedade– se reúnem em São Paulo para definir o caminho do bloco.

Painel – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Só os burros de carga comentando. Saibam que quando vc bajula uma pessoa, vc não é confundido por ela. Apenas demonstra sua inferioridade. Né não, bg? kkkkkk

  2. Ele desistiu porque não conseguiu alavancar nem 1% nas pesquisas, mais fraco que caldo de biloca. O MITO tá chegando.

  3. Né isso, a gente ta sem candidato p/ governador. Mas acho que nem ele quer, porque p/ ser candidato ao governo do RN e ajeitar esse Estado acho que so com 3 mandatos de 4 anos ou entao no dia de São Nunca

  4. Deveria sair para GOVERNADOR DO RN.

    Sendo eleito, tinha tudo para fazer um ÓTIMO MANDATO. A partir de então poderia perseguir a presidência.

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Política

Flávio Rocha admite deixar corrida presidencial, destaca Veja

O pré-candidato à Presidência da República, Flávio Rocha, durante debate presidencial realizado pelo jornal Correio Braziliense, em Brasília (DF) – 06/06/2018 (Evaristo Sá/AFP)

Um dos presidenciáveis que já está aceitando a posição de coadjuvante é Flávio Rocha. Nessa semana, ele teve um café da manhã com Henrique Meirelles e encontros com emissários de Alckmin e Álvaro Dias.

Radar On-Line, Veja

Opinião dos leitores

  1. era o salvador, empresário, que provavelmente teria uma oportunidade de administrar o Brasil do mesmo modo como administra a Riachuelo. Ou seja, conhecimento p/ isso ele tem, senao a Riachuelo tava falida. Mas um politico que nao sabe administrar eu posso esperar o que? Ja pensou colocar um magistrado ou uma procuradora p/ ser presidente? Falia de vez o país. Mas a justiça federal fez questao de condená-lo logo agora, fazer o que né? agora a procuradora ré e o juiz julgador vao ter o presidente que merecem. Que seja o Alckimin, é sempre o candidato dos juizes e procuradores ricos, porque so assim eles conseguem aumentar as riquezas deles. Ate parece que o Alckimin esta preocupado com a corrupção do pais ou mesmo com o enriquecimento ilicito de magistrados e procuradores com um monte de auxilios imorais (que sequer pagam impostos de renda).

    1. Se fosse fazer do Brasil uma Guararapes e uma Riachuelo teríamos um país de promoções e produtos de baixo custo hehehehe

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Política

Flávio Rocha diz que vai bancar campanha inteira do próprio bolso

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 08.11.2017 – Retrato do empresário Flavio Rocha, proprietário da Riachuelo, para entrevista à Folha sobre a reforma trabalhista, em sua residência no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo (SP). (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

(Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Em evento na quarta (18), em SP, Flávio Rocha, pré-candidato à Presidência do PRB, declarou que pretende pagar a campanha inteira do próprio bolso, sem usar dinheiro público.

“Inicialmente achei que isso soaria como uma candidatura solitária, mas tenho me sentido respaldado pela opinião pública. Então não, não vou usar dinheiro do fundo partidário. Posso pagar minha campanha“, disse.

Painel – Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

    1. Governo explora trabalhadores e empresários, cobrando impostos, pra financiar projetos de poder, inclusive da esquerda corrupta. Sindicatos vivem às custas dos trabalhadores e empresas, algumas vezes pra financiar seus ideais políticos de poder. O empresário não escraviza, nem o trabalhador é forçado a trabalhar pra ninguém. Se paga o justo é legal. O lucro não é exploração, é a sobra da exploração do governo e sindicatos. Quem distorce os fatos são financiados e treinados por quem de fato explora, a ideologia da pobreza submissa e eterna. Dependência do poder público caro e ineficiente.

  1. Nao faz que sua obrigaçao, aliás todos que se acham capacitados para mexer com o direito, dinheiro e obrigaçoes do povo deveria fazer isso!!! campanha do seu proprio bolso!!!!

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Política

Ibope incluirá nome de Flávio Rocha a partir das próximas pesquisas para Presidência

FLA8685 SÃO PAULO 03/08/2016 ECONOMIA FLÁVIO ROCHA Flávio Rocha, presidente da Riachuelo durante entrevista na Tv Estado. FOTO JF DIORIO /ESTADÃO

O Ibope incluirá nas próximas pesquisas de intenção de votos o nome do potiguar Flávio Rocha, presidente da Riachuelo.

O empresário tem o apoio do MBL, mas ainda não avançou nas negociações com partidos. No PSDB, inclusive o grupo de Fernando Henrique Cardoso, é avesso ao perfil dele.

Apesar disso, o próprio FHC decidiu testar o nome de Rocha depois que a Globo deu a Luciano Huck o ultimato sobre seu projeto presidencialista. Huck reafirmou que não será candidato.

Opinião dos leitores

  1. Tem meu voto. Empresário de sucesso. Precisamos renovar e colocar pessoas com visão empresarial. A ideia do imposto único que ele propôs quando foi candidato foi um ótimo exemplo.

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Jornalismo

Justiça Federal aceita denúncia e torna réu Flávio Rocha, dono da Riachuelo

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte acolheu a denúncia do Ministério Público Federal e tornou réu o dono da Riachuelo, Flávio Rocha, por coação, calúnia e injúria.

Em outubro, Rocha foi pivô de um movimento do empresariado contra medidas do Ministério Público do Trabalho contra as facções têxteis.

Na ocasião, a centralização de críticas ao trabalho da procuradora Ileana Mousinho levaram os procuradores do MPF a denunciar Flávio Rocha.

Até o momento, Rocha não comentou o mais novo desdobramento desse embate.

Opinião dos leitores

  1. Absurdo! Quem produz e gera emprego no Estado ser tratado dessa forma. O MPT-RN quem deveria acabar!

  2. eu sendo ele fecha a guararapes e a riachuelo aqui e transformava tudo em shopping pra viver so dos alugueis e pronto sem gerar um emprego direto. queria ve a cara do ministerio publico com a demissão em massa de trabalhadores de bens por conta desta guerra.

  3. Acho que o empresário seja ele quem for, andando certinho, recolhentos os impostos, que são muitos e obedecendo as leis da justica do trabalho, não tem porquê ser molestado. Agora, descumprir e levar vantagem, pau nele.

  4. Flavio rocha deve gostar mesmo desse estado!!! Outros estados e até outros países implorando que ele leve seus negócios e o empresário teima em continuar com algo aq!!! Estado falido, município falido, agora querem quebrar as empresas!!!

  5. A ditadura do Judiciário continua a destruir esse país! Acho que o colega se equivocou quando falou que Flávio Rocha se achava intocável!!! Penso que é o contrário, o MP e sua turma corporativista extrapola suas funções, sobretudo para manter seu poder e suas regalias. Vergonha desse MP. Vamos torcer que a justiça seja justa, pois tenho certeza que o grupo Guararapes não vai engolir uma condenação. E o RN vai afundar ainda mais.

  6. Onde estão os representantes da Paraíba e do Ceará que não capta essa única fábrica que emprega milhares de potiguares.
    Eu no lugar deles já teria oferecido condições pro grupo Riachuelo se instalar no meu município.
    Qnto MP, vc já empregaram alguém? Imagino q não, então coloquem na sua conta mais 13000 desempregado por vcs.

  7. Meus Parabéns à Justiça Federal!!! Estava demorando muito que esse cidadão, o qual se acha INTOCÁVEL, continuasse impune após querer peitar e denegrir instituições públicas. Se tivesse um pouquinho de sabedoria teria enfrentado as acusações sem demonstração de arrogância e poder. Tenham muito cuidado com gente que age assim! São do tipo que não tem limites para fazer o que põe na cabeça, tentando influenciar a todos que o cercam. Somente inocentes e bajuladores que pensam em sobrar um trocado para si é que apoiam esse tipo de atitude. Estando certo ou não o MPT todo empresário tem que responder as acusações com respeito à casa.
    Todo cidadão deve respeito a alguém superior a si mesmo, sejam pais, chefias, empregadores, bem como ao próprio ESTADO, mas sempre devendo haver a justa forma e oportunidade de se defender.

    1. Estado não é superior aos cidadãos os quais são roubados sob a forma de impostos. O Estado serve ao povo, não o contrário. Lembre-se de quem paga o salário de quem.

  8. Faça como eu e venha morar nos EUA! Não volto mais para essa República de Bananas violenta nem amarrado!

  9. Tenho certeza que ele vai deixar de dormir por isso. Conselho a Flávio Rocha: vá embora desse país, aqui não existe segurança jurídica em nada.. Ainda bem que MP não julga,mas tem uma vontade.

    1. Vá empreender para aprender ! Deveria viver e trabalhar no exterior. A esquerda é um cancer neste país

  10. Que país desgraçado esse nosso! quem produz e emprega sempre é visto como marginal, quem nada faz e vive do que outros produzem é sempre o dono da razão. O BRASIL não corre o risco de dar certo!!

  11. Assim sendo, Flávio fechará suas operações no RN e irá para o Ceará…. quem perde mais uma vez é o povo do RN….obviamente o MPT e MPF não irão empregar de volta os que perderão seu trabalho por aqui….

  12. Provavelmente o Flávio fechará suas operações no RN e irá para o Ceará…. quem perde mais uma vez é o povo do RN….obviamente o MPT e MPF não irão empregar de volta os que perderão seu trabalho por aqui….

  13. Vivemos ou não numa democracia? O PT quer acabar com o princípio de tudo que é a família, e ninguém diz ou faz nada.

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Economia

Flávio Rocha deve dar mais detalhes da hostilidade do RN em palestra

Lobby com certeza não foi, mas terminou servindo como.

As declarações do empresário Flávio Rocha, do grupo Guararapes/Riachuelo, dadas em entrevista à Tribuna do Norte e reproduzidas aqui no BG, devem ser mais detalhadas durante sua palestra no Fórum Empresarial do RN, na próxima terça-feira (24), no Teatro Riachuelo.

O debate mais amplo sobre a polêmica econômica do Estado falada por Flávio foi estimulado pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).

O parlamentar entrou em contato com o empresário logo após ler a entrevista e ficar ciente de informações problemáticas da hostilidade do Estado para atração de novas empresas e demissão de sete mil pessoas apenas no grupo Guararapes.

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Economia

Após suposta ligação, Flávio Rocha exime Rosalba e Benito Gama de culpa

O empresário Flávio Rocha, do grupo Guararapes/Riachuelo, tratou de amenizar as críticas que vinham sendo desferidas contra a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário Benito Gama, do Desenvolvimento Econômico (Sedec) tão logo a reportagem negativou a imagem dos dois.

Flávio eximiu Rosalba e Benito de culpa através do Twitter logo após a suposta ligação que recebeu dos dois.

Mas se a culpa da hostilidade não é diretamente da governadora e do secretário, de quem seria? O próprio Flávio não especificou.

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Economia

Após entrevista bombástica, Flávio Rocha é procurado pela governadora e pelo secretário

O domingo foi realmente movimentado para a economia potiguar. Logo nas primeiras horas, a entrevista do empresário Flávio Rocha, do Grupo Guararapes/Riachuelo, já tinha tomado conta das redes sociais.

Todos aproveitaram para dar uma descascada em cima do Governo do Estado quanto ao empenho do desenvolvimento na área no RN. Isso porque, na entrevista, Flávio contou que o grupo já demitiu cerca de sete mil pessoas em apenas um ano, interrompendo um crescimento, e também contou que optou por abrir uma nova fábrica no vizinho Ceará, porque o RN é hostil. Enfim, foi um soco na boca do estômago. E olhe que o empresário tem laços de amizade com várias pessoas ligadas ao governo. Imagine se não tivesse.

Mas assim que a entrevista ganhou notoriedade, a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário baiano Benito Gama, titular da pasta de Desenvolvimento Econômico (Sedec), trataram logo de ligar pra Fávio Rocha para acalmar os ânimos e colocar um ponto final na história.

Quanto a conversa da Rosa, o blog não teve acesso aos detalhes, mas fontes governistas confirmaram que ela ligou para reafirmar o apoio do governo às empresas e para colocar o Governo como parceiro do desenvolvimento da economia potiguar.

Quanto ao secretário, confira a postagem que a jornalista Thaisa Galão publicou em seu blog:

Da forma como o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Benito Gama define a entrevista do empresário Flávio Rocha à TN de hoje, engana-se quem aposta numa crise entre o Grupo Guararapes-Riachuelo e o governo Rosalba Ciarlini.

Em suas declarações fortes sobre o clima do Estado ao empresariado, considerado hostil, Flávio deixa claro que a governadora e o secretariado são receptivos, mas o clima é hostil no estado, o que faz seu grupo se sentir ‘expulso’.

Conversando agora com o secretário Benito Gama, ele afirmou que tem falado com muita frequência com Flávio, visitou a fábrica em Natal, e entendeu da seguinte forma o clima ‘hostil’ a que ele se refere:

“Natal não ia mais ter Copa, nós provamos que vai. Não vai ter o estádio, mas vai. Não vai ser construído com dinheiro do BNDES; vai. Agora essa greve dos trabalhadores do estádio, que a gente sabe o porquê. Não vai ter mobilidade urbana, mas vai. O aeroporto de São Gonçalo não vai sair, vai; não fica pronto para a Copa; fica. Então é esse ambiente que é negativo”, declarou Benito Gama, afirmando ser esse o seu sentimento, já que não falou com Flávio depois da entrevista.

“Acho que Pernambuco e Ceará fizeram ataques fortes ao Rio Grande do Norte nos últimos anos e realmente, o clima é muito negativo no Estado, temos que reconhecer isso”, disse Benito, concordando com as declarações de Flávio Rocha.

“Estamos lutando muito para mudar isso, eu tenho a impressão que Flávio se referiu a isso e essa é uma análise dos últimos anos que a gente tenta mudar. A única obra grande que se fez nos últimos anos foi uma ponte”, relatou Benito Gama, deixando claro que as reclamações do empresário Flávio Rocha remetem a um passado mais longo do que o pouco mais de um ano do atual governo.

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Economia

Entrevista de Flávio Rocha ganha repercussão nas redes sociais

A entrevista que o emresário Flávio Rocha,  do grupo Guararapes/Riachuelo, deu à Tribuna do Norte, reproduzida pelo blog, ganhou notoriedade nas redes sociais neste domingo. Somente no encurtador de links Migre, o link ficou entre os mais clicados e retuitados do Brasil. A frente, inclusive, de grandes portais como Estadão e Folha.

Nos Trend Topics Brasil, o empresário Flávio Rocha foi tendência. No Trends Natal, ele ficou em primeiro durante grande parte da manhã.

Somente através da reprodução do BG, a entrevista de Flávio conseguiu atingir nada mais nada menos do que 63.826 usuários das redes sociais. Políticos, empresários, formadores de opnião. Todos repercutiram o caso. Principalmente os políticos que aproveitaram a oportunidade para cair em cima da governadora Rosalba Ciarlini.

 

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Economia

Flávio Rocha: "o ambiente no Rio Grande do Norte é hostil ao empresariado"

Excelente entrevista de Flávio Rocha a Tribuna do Norte, a leitura desta entrevista deveria ser obrigatoria. Segue:

A Riachuelo, uma das maiores redes de varejo de moda do Brasil, vai muito bem, obrigado. A empresa pretende inaugurar 30 lojas este ano. Média que deverá se manter nos anos seguintes. A empresa, que é dona de quase 150 lojas e emprega mais de 40 mil trabalhadores no país, vive a maior expansão de sua história, afirma Flávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes. O executivo potiguar falará sobre o modelo vencedor adotado pelo grupo durante o Fórum Empresarial do Rio Grande do Norte, na próxima terça-feira. O evento será promovido pelo K&M Group, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE, no Teatro Riachuelo. Em entrevista à TRIBUNA, Rocha antecipou novos investimentos dentro e fora do estado, como a ampliação do Midway Mall, a chegada de novas marcas – entre elas a Casas Bahia – e a construção de uma nova fábrica no Ceará. A indústria potiguar, observa Flávio, não tem conseguido acompanhar o crescimento do restante do grupo. Enquanto as vendas sobem, a produção própria cai. A fábrica do RN, onde tudo começou, chegou a dispensar sete mil empregados em menos de dois anos e deflagrar um processo de desaceleração difícil de ser revertido. Para Flávio, o ambiente no estado é hostil ao empresariado. “A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade”.

Marcelo BarrosoFlávio Rocha, presidente da Riachuelo e vice presidente do grupo Guararapes

A Riachuelo espera abrir 30 lojas este ano. A meta está mantida?

Estamos no período de maior expansão da história da empresa. Nossa meta é abrir 30 lojas este ano, mas está havendo um problema. As construtoras não estão conseguindo entregar as obras. Isso nos preocupa. Como havia uma concentração muito grande de inaugurações em novembro, muitas estão sendo deixadas para o ano que vem. De nossa parte, a meta está mantida. Temos até mais contratos assinados. Acredito que vamos chegar muito perto desta marca, que é um recorde histórico. Lembrando também que no nosso caso a expansão é um processo muito mais complexo. Como a nossa cadeia é toda  integrada, temos que investir em toda a cadeia para abastecer as lojas, inclusive reforçando o braço financeiro.

Quais os planos para o Rio Grande do Norte?

O call center é um investimento importante. Vai gerar muitos empregos. Estamos mais do que duplicando as posições.  É um investimento estratégico. Acredito que é o principal investimento para o estado este ano.

Pode dizer quanto está sendo investido na ampliação do call center?

Algo em torno de R$ 30 a R$ 40 milhões.

Vem mais investimento por aí?

Olha, o varejo de vestuário vai bem. Nosso modelo está mostrando sua superioridade. Mas existe um problema localizado na indústria têxtil de confecções. A razão é a escalada do custo Brasil. A loja aguenta o tranco do custo Brasil, mas a indústria enfrenta uma concorrência muito violenta e até desigual em alguns aspectos  da extremamente eficiente indústria têxtil chinesa. Nossa fábrica no RN foi duramente afetada com a escalada do custo Brasil. Tem registrado grandes perdas de produtividade. A consequência disso são as demissões. Nós já chegamos a ter na fábrica de Natal 17,8 mil funcionários. Hoje estamos com 10,8 mil. Em 1 ano e meio, perdemos sete mil funcionários, em decorrência do aumento dos custos de produção.

Esta dificuldade em manter a produção acaba se refletindo nas lojas ou tem dado para amenizar os efeitos?

O que acontece é que várias linhas de produção são desativadas e isso atinge o coração do meu pai, que é aficcionado pela geração de emprego no estado. Quando a gente mostra que precisa desativar cada linha e procurar uma alternativa – como buscar novo fornecedor – ele sofre muito. Mas temos que nos curvar a realidade dos números. Infelizmente a empresa cresceu enormemente nestes últimos dois anos e a produção da fábrica não acompanhou. Não só não está acompanhando o crescimento da empresa, como também está perdendo espaço. Não há sensibilidade, no estado, para este problema. Existem pessoas que acham que estão fazendo bem para o trabalhador, mas estão fazendo um grande mal. Tirando a competitividade do setor. Isto é dramático. Há pessoas que pensam que estão prestando um serviço ao trabalhador potiguar, mas estão prestando um bom serviço ao trabalhador da China. Botaram para fora a Coteminas (que anunciou há alguns meses a desativação parcial de uma de suas unidades fabris no estado). E estão querendo colocar para fora a Guararapes. Para Guararapes e para a Riachuelo, na verdade, tanto faz produzir no RN ou produzir no Ceará. Hoje, por exemplo, nós só temos investimentos industriais no Ceará. No Rio Grande do Norte, paramos todos os investimentos. Estamos construindo uma outra fábrica no Ceará, que poderia muito bem estar no Rio Grande do Norte. Não é isso?

Vocês estão construindo uma outra fábrica no Ceará?

Estamos. A fábrica era para estar no Rio Grande do Norte, mas está no Ceará, porque o ambiente no Rio Grande do Norte é hostil ao empresariado.

Esta fábrica no Ceará já começou a ser construída?

Está sendo construída, uma fábrica que emprega 2 mil pessoas. E vamos abrir outra. Estamos buscando outros estados. O Rio Grande do Norte é bem contrastante. Existe uma hostilidade, por parte dos reguladores,  que não existe em outros países. Somos empregadores em 25 estados brasileiros. Mas não existe tanta hostilidade a figura do empregador como existe no RN.

As duas fábricas são para o Ceará?

A Riachuelo vai duplicar o número de lojas em dois anos. Ela precisa  se abastecer. Ela podia se abastecer no RN. Isso traria um impacto maravilhoso para o estado. A Riachuelo tem quase 150 lojas. Ela vai ter mil lojas no Brasil. Antes cada loja que a Riachuelo abria, com 100 funcionários, gerava 200 empregos em Natal. Isso mudou completamente.

Falando ainda desta nova fábrica no Ceará, o investimento é de quanto?

Uns R$ 30 milhões. Mas isso não é o importante. O que move Nevaldo Rocha, presidente do grupo Guararapes, não é o lucro. O que o move é a geração de emprego no RN. Então, quando ele vê que vários postos de trabalho foram fechados ele fica muito triste. Para Guararapes, tanto faz. Isso não está diminuindo em nada o ritmo de crescimento da Riachuelo. A Riachuelo está de vento em popa. Não está produzindo no RN, mas está importando da China. Está ampliando presença no Ceará e vai construir fábricas no Centro Oeste. Seu Nevaldo fica triste com isso, mas nós como somos os gestores da empresa temos que ser racionais. Eu sou norte-rio-grandense e também sofro um pouco. A empresa está num momento maravilhoso. O RN está perdendo oportunidades. A Guararapes vai muito bem obrigado, agora o Rio Grande do Norte está jogando fora uma oportunidade.

O grupo queria expandir a produção no estado…

É lógico, mas estamos sendo expulsos. E olha, não falta exemplos de empresas seríssimas que estão sendo expulsas do RN.

Diante de tanta dificuldade, quais as perspectivas para a companhia?

Estou otimista. As perspectivas são boas. Nossa rede está crescendo. Se mantivermos este ritmo, aumentaremos nossa participação nesta imensidão que é o mercado brasileiro de vestuário. Estamos assistindo a ascensão de 50 milhões de pessoas, recém-chegadas no mundo do consumo. As pessoas estão descobrindo a moda.

Por falar em moda, a Riachuelo criou um novo formato de loja, a Riachuelo Mulher. Por que segmentar o público?

Apesar de nossa expansão replicar o modelo das lojas de departamento, pensamos nesta outra alternativa para locais onde há restrição de espaço. Há locais que não comportam uma loja de três andares.

A Riachuelo montou um escritório de compras na China. Qual a vantagem de estar no território do principal concorrente?

Sobrevivência. Vivemos num mundo onde a concorrência é acirrada. Estamos comprometidos com a produção local, mas o mundo econômico não aceita este tipo de postura. Precisávamos encontrar uma forma de sobreviver. Perdemos sete mil empregos em um ano e meio. Precisamos defender os outros 40 mil empregos.

Porque a indústria têxtil e de confecções no Brasil enfrenta tantas dificuldades, diferentemente da indústria chinesa?

São várias coisas. Alta carga tributária, altas taxas de juros, encargos trabalhistas, alto custo de energia elétrica. A indústria tem um papel importante a desempenhar no Brasil. É necessário defender a competitividade da indústria brasileira. Não se trata de onerar o produto importado. Trata-se de desonerar o que é produzido no Brasil. O empregador tem que ser bem tratado. Mas não é isso que está acontecendo. Há uma espécie de rancor ideológico que faz do país um lugar hostil a quem emprega. Ao invés de receber o empregador de braços abertos, recebem o empregador com animosidade. Não só animosidade, mas rancor.

A desoneração da folha de pagamento dos segmentos têxtil e de confecções dará um fôlego extra para as fábricas?

É muito pequena esta desoneração. Isso é substituído por algumas outras medidas que oneram a produção e tiram a competitividade das unidades. No RN, o problema é mais sério. Não notamos isso em outros estados da Federação. É uma pena. A raiz de nossa empresa está no Rio Grande do Norte. O crescimento da Riachuelo poderia gerar um efeito espetacular do RN mais ou menos como ocorreu com a Zara na Galiza, Espanha. A Galiza era uma região muito pobre. Sempre que a Zara criava 100 empregos numa loja abria 200 novas vagas na fábrica na Galiza. Isso gerou uma revolução social na Espanha. O RN abriga a raiz de nossa planta. Nossa fábrica em Natal poderia empregar 20 mil pessoas (quase o dobro do que emprega), mas não está.

A Coteminas, uma das maiores companhias do segmento têxtil e de vestuário, anunciou a desativação de parte de sua fábrica no RN e a construção de um complexo residencial e comercial no local. A Guararapes, assim como a Coteminas, pensa em diversificar a sua atuação e apostar em setores sem relação direta com o segmento têxtil e de confecção?

Não. Estamos absolutamente focados no nosso negócio. Existem muitas lojas para inaugurar e muitos investimentos para serem feitos. O mercado brasileiro consome 9 bilhões de peças de roupas por ano. A Riachuelo vendeu no ano passado 120 milhões.

Sua resposta me fez lembrar algo que li no Valor Econômico. Túlio Queiroz, diretor financeiro e de relações com os investidores da Guararapes, estimava um potencial de mais 400 lojas Riachuelo no Brasil. Inaugurar estas 400 lojas está nos planos do grupo?

Olha, o potencial é muito maior do que isso. A Riachuelo tem 1% de participação no mercado. Acredito que podemos alcançar 10% de participação no mercado. Há muito espaço para crescer. Lá fora, os líderes de mercado tem 10 ou 20%. Às vezes, 30% de participação do mercado. Nosso esforço, mais especificamente o esforço de seu Nevaldo (fundador do grupo Guararapes), é tirar proveito da descoberta da moda para gerar um impacto positivo na economia do Rio Grande do Norte.

Como o grupo poderia aumentar o impacto positivo no estado? Abrindo mais lojas?

Não. O modelo da Riachuelo está voltado para cidades de mais de 200 mil habitantes. Acho que tem até espaço para mais alguma loja em Natal ou Mossoró.

Estaria ou não nos planos da Guararapes abrir mais lojas no estado?

Não. Eu acho que o impacto positivo que a Riachuelo que pode gerar no estado é na produção. É isso que pode impactar fortemente a economia do estado. Não é aumentar o numero de lojas, mas estimular a produção, enraizada no RN. A ideia inicial era a partir do RN abastecer o resto do Brasil, como a Zara na Galiza. Isso sim que é impactante. Não abrir uma loja em Caicó ou em Pau dos Ferros. Não é isso. O potencial da Riachuelo em mudar a economia do estado não é abrir uma lojinha aqui ou ali. É fazer do RN a fonte de suprimento de um mercado pujante. Não seriam  meia dúzia de lojas que mudariam a economia do estado.

Mas vai dar para fazer isso no estado, levando em consideração todos aqueles problemas que você elencou?

Não. Não dá para fazer isso no estado, porque a competitividade aí está caindo absurdamente.

Mas não daria para reverter este cenário?

A gente vê no primeiro escalão – governadora e secretariado – uma grande acolhida ao investimento, mas ao mesmo tempo vê uma hostilidade surpreendente na convivência cotidiana com o estado.

“Não imagine que o midway mall já esgotou sua  capacidade de expansão”

Então, infelizmente, não vai dar para transformar o RN neste grande centro de produção e distribuição, como o grupo desejava?

A atividade no estado está declinando fortemente. Para você ter uma ideia, há dois anos, o Rio Grande do Norte produzia 90% do que a Riachuelo distribuía. Hoje, não mais. A Riachuelo cresceu uns 50% nestes dois anos e a produção na fábrica caiu significativamente, quando deveria, pelo menos, ter acompanhado o crescimento da rede.

O grupo não se resume, entretanto, a fábrica e as lojas. Há o Midway Mall. Vocês planejam novos investimentos no shopping? O Natal Shopping, por exemplo, passa por uma grande reforma.

O Midway tem um grande potencial de expansão. O Midway não está saturado. Temos projetos lá que abrem a possibilidade do Midway  aumentar até 30% de sua Área Bruta locável, a curto prazo. É só haver demanda. Estamos abrindo agora 3 mil metros, com a chegada das Casas Bahia, a Le Biscuit e o Mc Donalds.

Construindo novos pavimentos?

Ocupando o estacionamento e crescendo o estacionamento para cima. A estrutura do shopping já prevê isso. A proposta é eliminar lajes intermediárias do estacionamento. Não imagine que Midway já esgotou sua capacidade de expansão. Pelo contrário. Há possibilidade de crescimento vertical.

A ampliação do shopping em três mil metros com a chegada das Casas Bahia, Mc Donalds, Le Biscuit é um projeto que está em stand by?

É um projeto que já está definido e vai ser executado até o final do ano.

O segmento dos shoppings no RN está bem acirrado, não?

É. O Midway tem 60 mil metros quadrados de Área Bruta Locável, mas pode chegar a 100 mil metros a curto prazo, no mesmo espaço que ocupa hoje.

Vocês tem várias cartas na manga..

Pois é.

Voltando a falar da expansão, vocês já sabem quanto custaria?

Não sei quanto custaria. Seria um investimento auto-financiável, porque a demanda neste mercado é infinita.

Indústria têxtil enfrenta dificuldades, mas você me disse que perspectivas eram positivas para o segmento de vestuário. A Guararapes, na sua avaliação, consegue fechar o ano com incremento nas vendas?

Sem dúvida. O único segmento da empresa que está declinando é a atividade industrial do RN.

Dá para arriscar um percentual de crescimento ou ainda é cedo para fazer este tipo de projeção?

Não dá para arriscar um percentual de crescimento.

Você vai participar de um Fórum Empresarial na terça-feira. Sei que a trajetória da Guararapes é extensa e muito rica. Daria, entretanto, para resumir a fórmula do sucesso? Como vocês conseguiram transformar uma fábrica numa das maiores redes de varejo de moda do Brasil?

Eu acho que o sucesso da empresa é replicar a visão empresarial de uma pessoa realmente iluminada, que é seu Nevaldo Rocha. Acho que é isso. Não fizemos outra coisa a não ser tentar reproduzir todos os ensinamentos do seu Nevaldo, que do alto de de seus 83 anos de idade, continua sendo nosso grande farol.

Opinião dos leitores

  1. Como Potiguar, é uma pena imaginar que os governantes do RN, os funcionários da Guararapes juntos não vão fazer nada para mudar toda essa situação. Perdemos parte da  Coteminas há pouco tempo, e com essa falta de empenho de todos, com certeza estarão perdendo um dos grupos mais conceituados do País, onde um número enorme de pessoas ficarão sem emprego. Não adianta se lamentar quando perder, o momento é agora! Porquê no Ceará, um estado tão próximo do RN tudo dar certo? Creio que uma das grandes diferenças são os incentivos que os políticos do estado fornecem aos empresários.

    Pensem nisso!

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Esporte

Flavio Rocha no América

Nos últimos dias tem se falado que o Empresário Flávio Rocha poderia assumir a Direção de Futebol, ou, até mesmo a Presidência do América. Mas para isso teriam que se afastarem todos que estão no Clube.

O Blog do BG foi averiguar essa situação e detalha onde Flávio Rocha pode entrar no Clube. Flávio foi procurado por Conselheiros e grandes Torcedores Americanos, entre eles o Dep. Henrique Alves e, Advogado Eduardo Rocha e o Vice-Prefeito Paulinho Freire e, esta analisando participar do Projeto Fábrica de Craques, seja como investidor ou, como Patrocinador.

Não existe a possibilidade dele pessoalmente vir assumir a direção da instituição América. De toda forma seria um golaço do América contar com o Empresário que já foi dirigente do Clube investindo ou patrocinando o Projeto de novas revelações.

Opinião dos leitores

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