Economia

Inadiplência dos brasileiros chega a 7,6% em janeiro

Por interino

A inadimplência das pessoas físicas começou 2012 em alta. Segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), os empréstimos e financiamentos com atraso de mais de 90 dias atingiram 7,6% das operações de crédito em janeiro. Foi o maior nível desde dezembro de 2009 (7,7%) e 0,2 ponto percentual acima do registrado em dezembro de 2011. Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento de 1,9 ponto percentual.

A inadimplência das empresas, no entanto, iniciou o ano em queda. A proporção de operações de crédito não pagas há pelo menos 90 dias caiu de 3,9% em dezembro para 3,7%, o menor percentual desde abril do ano passado.

As medidas de afrouxamento monetário em vigor desde o segundo semestre do ano passado não surtiram efeito em janeiro. No mês passado, os juros médios das operações de crédito subiram para 38% ao ano, contra 37,1% registrados em dezembro. Foi a primeira vez desde novembro do ano passado que as taxas voltaram a crescer.

Em relação ao crédito para pessoas físicas, os juros médios subiram de 43,8% ao ano para 45,1%, acompanhando a alta da inadimplência. Apesar de os empresários estarem honrando as operações de crédito com mais frequência que as pessoas físicas, a taxa média para as pessoas jurídicas também subiu, de 28,2% ao ano em dezembro para 28,7% em janeiro.

Fonte: Agência Brasil

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Social

População Brasileira cairá a partir de 2030

O Estado de S.Paulo

As mulheres brasileiras têm tido menos filhos e engravidado mais tarde. Os primeiros resultados do questionário mais completo do Censo 2010 mostram que a taxa de fecundidade teve uma forte queda em dez anos e chegou a 1,86 filho por mulher, abaixo no nível de reposição da população, de 2 filhos por mulher.

Se a queda nos nascimentos e o envelhecimento da população mantiverem esse ritmo nas próximas décadas, a partir de 2030 a tendência será de estabilização e depois de diminuição de habitantes, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque o número de nascimentos deve igualar e, em seguida, ficar menor que o de mortes.

Os números apontam uma tendência de diminuição da gravidez na adolescência e aumento entre as mulheres de mais de 30 anos. Em comparação com o Censo 2000, os dados mostram que as brasileiras têm deixado de ser mães tão jovens como constatado na década anterior. Há dez anos, 18,8% dos nascimentos ocorriam na faixa dos 15 aos 19 anos e 29,3% entre 20 e 24 anos. Essas proporções caíram para 17,7% e 27%, respectivamente. Os nascimentos na faixa de mais de 30 anos, que eram 27,6% do total, subiram para 31,3%.

“É um dado positivo que aponta a redução das mães muito jovens e a tendência de as mulheres terem filhos quando estão mais maduras não só financeiramente, mas emocionalmente também”, diz a presidente do IBGE, Wasmália Bivar. A tendência de envelhecimento da população “muda substancialmente as políticas públicas e vai requerer infraestrutura para pessoas idosas e oferta de mobilidade para a população que fica mais velha”.

Pnad. Coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, o demógrafo Luiz Antônio Oliveira lembra que a tendência de queda na fecundidade se acentuou nos anos 1970 e 1980 e o Censo 2010 confirmou a tendência apontada pelas pesquisas por amostra de domicílio (Pnads) de atingir patamar abaixo da taxa de reposição da população. “Em algum momento, talvez na década de 2030, o número de nascimentos vai encostar no número de óbitos e a população vai parar de crescer”, diz.

Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade foi reduzida em mais de um quinto, passando de 2,38 filhos por mulher para 1,86. Em 1940, a taxa era mais de três vezes maior: 6,16. Rio e São Paulo têm as menores taxas do País: 1,62 e 1,63. “Temos em 2010 algo em torno de 5 milhões de pessoas de até 9 anos de idade a menos do que em 2000. Daqui a pouco vai pesar. Vão começar a surgir questões como: ‘Não precisa desse número de escolas’”, diz a presidente do IBGE.

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Jornalismo

Aos 12 anos, 'garoto 6 bilhões' afirma que ONU o ignorou após nascimento

Ainda hoje, o mundo receberá seu habitante de número 7 bilhões.

Há 12 anos, nascia o de número 6. Escalamos mais um bilhão de habitantes num período ínfimo. Abaixo, um perfil do garoto nº 6, e a situação pela qual o sétimo bilionésimo habitante do planeta deverá passar. O texto original está publicado no caderno Mundo, da Folha de São Paulo:

O garoto bósnio Adnan Nevic, 12, diz que sua matéria preferida na escola é geografia e que quer ser piloto de avião quando crescer.
O interesse por viajar pelo mundo se justifica: logo que nasceu, em Sarajevo, à 0h02 de 12 de outubro de 1999, ele foi apontado pela ONU como a pessoa de número 6 bilhões no planeta. O nascimento da “pessoa 7 bilhões” será hoje.

Fotos da época mostram o bebê Nevic sendo carregado no colo pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
A escolha dele entre os cerca de 80 milhões de bebês nascidos naquele ano -oficialmente aleatória- tinha forte simbolismo político em uma cidade que fora arrasada por quatro anos de cerco dos sérvios (1992 a 1996) na guerra que se seguiu à dissolução da antiga Iugoslávia.

Hoje, Nevic é uma celebridade local em Visoko, a cidade onde vive, perto da capital da Bósnia. Desde o nascimento, porém, nem ele nem sua família receberam algum tipo de atenção -muito menos recursos- da ONU.
“[Annan] me carregou no colo quando eu tinha dois dias e, depois, nunca mais ouvimos falar deles”, disse o garoto em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”.

Seu pai, Jasminko, enfrenta problemas de saúde, e a família sobrevive de sua aposentadoria e de uma pequena quantia paga por Sarajevo enquanto o “garoto 6 bilhões” estiver na escola.

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Saúde

População Nordestina morre mais que o dobro de infarto do que a população do Sul e Sudeste

Veja

Menos da metade dos pacientes que dão entrada em centros médicos devido a problemas cardiovasculares recebe prescrição para todos os medicamentos recomendados – o que poderia evitar um novo infarto. O dado alarmante foi revelado pelo primeiro registro cardiovascular já feito no Brasil. De autoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o levantamento mapeou tratamentos, atendimentos e o cumprimento de diretrizes em centros médicos no Brasil.

Divulgada no 66º Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Porto Alegre, que termina nesta segunda-feira, a pesquisa aponta ainda uma discrepância significativa entre as regiões do país. Norte, Nordeste e Centro-Oeste registraram 7,8% de mortes no total de atendimento a pacientes com problemas no coração, enquanto Sul e Sudeste, 3,2%. De acordo com Jorge Ilha Guimarães, presidente da SBC, o levantamento mostra que as diretrizes estabelecidas pela sociedade não são seguidas. “Em alguns casos, isso acontece porque a estrutura não permite que o médico cumpra as diretrizes; em outros, porque ele não as conhece ou não foi treinado para segui-las”, diz.

As diretrizes – procedimentos que servem de modelo para o atendimento – são o norte da prática de um cardiologista. Desvios no cumprimento das normas podem significar mau atendimento ou mesmo a morte de pacientes. Segundo o levantamento, isso acontece pela falta de investimento financeiro e humano em saúde. Enquanto algumas regiões detêm não só os maiores investimentos, mas também os profissionais mais qualificados, outras precisam lidar com a precariedade da saúde pública local.

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Social

Redes Sociais: Orkut ainda lidera disparado, seguido de Facebook e Twitter

Folha.com

Os brasileiros costumam aparecer entre os que mais usam redes sociais como Facebook e Twitter, mas uma pesquisa aponta agora que eles também estão entre os mais cansados dessas mídias.

De acordo com o levantamento realizado pela consultoria Gartner em 11 países, os brasileiros, ao lado do russos, estão entre os menos entusiasmados.

Nos dois mercados, entre 30% e 40% dos entrevistados afirmaram que usam menos esses sites agora do que quando se inscreveram.

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Polícia

População de Jucurutu se revolta com morte da menina Milena. Quebra-quebra, tumulto e tiros

População queria pegar o suspeito. Foto @ILMOMEDEIROS

A população de Jucurutu se reuniu na manhã desta segunda-feira (15) e quase lincha um suspeito de matar a menina Milena Soares, de apenas nove anos. A criança foi espancada e abandonada em uma estrada rural do município, neste domingo (14).

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Opinião dos leitores

  1. bom,acho que o criminoso quis carregar mylena e ao chegar na estrada carroçavel na velocidade que ele ia e no nervoso de querer pegar logo ela pra abusar deixou a menina cair da moto então ele pra se livrar do corpo e de a menina ter reconhecido ele, terminou de tentar matar a menina com soco e pontapés,monstro é essa a versão com certeza.

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Social

Maioria da População Brasileira é contra união estável entre Gays

O Estado de S.Paulo

Uma maioria de 55% dos brasileiros é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor e 63% dos homens são contra. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade.

A pesquisa, à qual o Estado teve acesso, foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões, seguindo as cotas de distribuição por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população.

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Finanças

O Estupro da população pelos juros e a desonestidade em aplicá-los

O meu, o seu, o nosso Brasil vai atingir hoje a marcar de R$ 800 bilhões, vou repertir, R$ 800 bilhões de Reais de imposto pago por nós cidadões. Segue post de Lúcio Neto:
Você nasce e morre pagando impostos. Tudo bem, pois não existe exceção nesta regra e cidadãos de todos os países são obrigados a pagar.
Agora, o que não é justo é você ver o seu dinheiro ir para o bolso de gatunos que desviam do seu destino social em benefício próprio. E pior ainda é ver estes gatunos ficarem na impunidade.
Esta é a marca desse governo petista que se soma à arrogância e incompetência. Arrogância por propagandear o que não realizam e incompetência por não realizarem o que deveriam.

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