Saúde

Cientistas recomendam apenas uma dose de Pfizer ou Moderna para quem já teve Covid-19

Foto: THOMAS LOHNES / AFP

Uma carta de cientistas publicada no periódico científico EBioMedicine, do grupo da prestigiada Lancet, recomenda que apenas uma dose das vacinas de mRNA — Pfizer ou Moderna — seja dada para pessoas que já tiveram Covid-19.

A publicação traz uma revisão de estudos sobre o assunto que revela que pessoas que foram infectadas pelo Sars-CoV-2 desenvolvem anticorpos neutralizantes que seriam capazes de protegê-las da doença. Assim, a primeira dose da vacina serviria como um reforço, de forma similar à segunda dose dada para quem não foi infectado. Isso valeria para quem teve Covid-19 sintomática ou assintomática há, no mínimo, um mês ao máximo de seis meses.

“Há uma necessidade urgente de desenvolver políticas que maximizem o número de pessoas que recebem vacinas sem sacrificar a eficácia da proteção imunológica, uma vez que ainda estamos no meio da pandemia de Covid-19 com um fornecimento limitado de vacinas”, afirmam os cientistas.

Segundo eles, a opção de dar apenas uma dose para quem já foi infectado é mais segura do que adiar a segunda dose, como muitos países vêm fazendo para alcançar um número maior de imunizações.

“Acreditamos que a melhor solução é fornecer aos indivíduos que já tiveram uma infecção por Sars-CoV-2 apenas uma (em vez de duas) vacinas de mRNA autorizadas. Evidências emergentes do mundo real sugerem que as respostas de anticorpos à primeira dose de vacina em indivíduos com infecção prévia são iguais ou excedem os anticorpos encontrados em indivíduos virgens [que ainda não tiveram contato com o vírus] após a segunda dose. Mudar a recomendação atual da vacina para fornecer apenas uma dose da vacina aos sobreviventes da Covid-19 liberaria muitas doses de vacina necessárias com urgência. Com as vacinas adicionais disponíveis, não haveria necessidade de atrasar a segunda dose da vacina para indivíduos virgens.”

Mais de 149 milhões de pessoas em todo o mundo (32 milhões nos EUA) foram diagnosticadas com infecção pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia há mais de um ano. No Brasil, dados do consórcio de veículos de imprensa mostram que, até o momento, há 16,2 milhões de casos notificados.

Os cientistas relatam que em algumas cidades dos EUA, duramente atingidas durante a primeira onda pandêmica, como Nova York, cerca de 20 a 25% dos habitantes têm anticorpos para o novo coronavírus.

“Assim, em algumas regiões com alta porcentagem de infecções prévias confirmadas, o suprimento de vacina de mRNA poderia aumentar instantaneamente sem nenhum aumento significativo nos recursos, liberando doses para ajudar a conter a pandemia mais rapidamente e potencialmente salvando vidas.”

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a posição dos cientistas é “interessante”, mas há obstáculos para colocar essa estratégia em prática no Brasil:

— Ainda não tem efetividade comprovada, isso é uma via que ainda precisa ser explorada. Também tem a questão de saber se funciona para as variantes, só consideraram a variante britânica. Além disso, não temos vacina de RNA em larga escala e, na minha opinião, as que temos devem ser destinada a gestantes no Brasil.

A Pfizer entregou ao Brasil cerca de 3,4 milhões de doses da sua vacina. As doses fazem parte do acordo firmado em março para disponibilização de 100 milhões de imunizantes ao país até o fim do terceiro trimestre deste ano. Em maio, o Ministério da Saúde firmou um novo acordo para 100 milhões de doses adicionais.

Assinam a carta aberta pesquisadores da Universidade de Maryland, Escola de Medicina da Universidade de Nova York, Icahn Escola de Medicina Monte Sinai (todas nos EUA), Universidade Queen Mary (Reino Unido), e Universidade Humanitas (Itália).

O Globo

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Saúde

Máscara na praia? Sim, recomendam especialistas

DE QUEM É A CULPA? - Praia lotada no Rio em meio à pandemia: o brasileiro passou a responsabilizar mais a população por mortes – Gabriel Bastos/Futura Press

Pense bem antes de ir a uma praia durante a pandemia. O Brasil ultrapassou ontem a marca de 10 milhões de casos de Covid-19 e registrou o 29º dia seguido em que a média móvel de mortes se mantém acima da casa dos mil. Diante da descoberta de que é altamente mais provável se contaminar com o novo coronavírus por partículas presentes no ar do que em superfícies, como mesas e sacolinhas de mercado, ambientes ventilados são, sim, uma das atitudes mais sensatas a desenvolvermos no novo normal. Mas e na praia? É mesmo necessário usar máscaras de proteção?

A resposta é sim, dizem especialistas. E máscaras mesmo, daquelas bem ajustadas ao rosto e sem escape de ar por cima ou pelos lados. Não vale face shield nem máscara de mergulho. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, máscaras devem ser usadas pelos funcionários que trabalham em quiosques na praia e também pelos visitantes. O distanciamento social entre os guarda-sóis também é mais do que recomendado.

“Mesmo que seja um ambiente ao ar livre, onde a chance de transmissão está um pouco mais reduzida, já que quanto maior a ventilação, maior a dissipação das gotículas, o uso da máscara deve ser mantido enquanto as pessoas estiverem próximas”, disse ao blog a bióloga e especialista em Biossegurança Melissa Markoski, integrante da Rede Análise Covid-19.

“Se supormos, por exemplo, uma situação como a ocorrida nas praias durante o carnaval, onde havia alta aglomeração de pessoas na areia, sem máscara, muito próximas umas das outras, as chances de transmissão estão muito aumentadas, pois as nuvens de aerossóis permanecem certo tempo entre essas pessoas”, completou ela.

De novo: pense bem antes de ir a uma praia durante a pandemia. Mas se decidir mesmo, aqui vão algumas dicas:

Leve mais de uma máscara e a troque sempre que estiver molhada, suada ou suja (o que vai acontecer com frequência);

Não use máscaras de proteção contra o vírus durante o mergulho no mar e, quando estiver nadando, mantenha distanciamento social na água;

Use máscaras sempre que for aos banheiros públicos, aos quiosques ou a qualquer local que não seja debaixo do seu guarda-sol;

Para remover e colocar a máscara, lave as mãos ou use álcool em gel 70% e evite tocá-la na parte da frente para não haver contaminação da máscara ou da sua mão;

Se cair filtro solar na máscara a ponto de a deixar molhada ou suja, troque-a por uma reserva.

Filtro solar, suor, areia, temperaturas escaldantes e máscara? Sim. Parece complicado, mas especialistas dizem que sua proteção e a de todos os frequentadores da praia precisam prevalecer sobre qualquer desconforto ou desejo de estar bronzeado. Não é fácil estar em uma pandemia e quanto mais eficiente formos nas medidas de contenção da propagação do vírus, mais rápido sairemos dessa.

Por isso, máscaras na praia? Sim, por favor.

Veja

Opinião dos leitores

  1. BG!!
    Um emaranhados de gente dessa aí da foto, tem que andar é de tapa sexo.
    Por caridade.
    Rsrsrs

  2. Aqui será Mais um FAZ de CONTA. NÃO Houve. NÃO Há e NUNCA Haverá INTERESSE, CORAGEM, DETERMINAÇÃO e VONTADE POLÍTICA para EXIGIR da população Irresponsável e Inconsequente o Cumprimento dos Protocolos para EVITAR a Disseminação do covid-19. ISOLAMENTO e Distânciamento Social bem como o USO Obrigatório de Máscaras é só de Mentirinha. Que DEUS tenha MISERICÓRDIA de NÓS.

  3. Lembro de uma espécie que não gosta de usar bem locais determinados, desrespeitando tudo, imagina na praia.

  4. Sol escaldante, vento, o mar infinito, distanciamento entre as pessoas (espaço não falta)… Para que mesmo essa máscara, que nem sequer comprovação científica tem? Aliás, muita coisa nessa epidemia está sendo imposta às pessoas sem qualquer comprovação científica de eficácia. Essa tem se mostrado a epidemia da fraude, da roubalheira e da hipocrisia.

    1. Você sabe bem disso, tem enorme experiência. Não tire a sua, pode transmitir doença infecciosa e transmitir o vírus da falta de raciocínio, junto com a cegueira ideológica. Se isso se espalha estaremos perdidos, afinal todos irão ter seus bandidos de estimação e ditador a obedecer.

    2. Você usa há muito tempo, mesmo assim, não se cansa de falar merda nessa bosta. Aqui, poderia ser permitido somente argumentos plausíveis e com algum conteúdo, mas o que é permitido chega a ser medíocre, pernóstico e patético.

  5. Lotar as praia pode, aglomeração total! Mas está de máscara! É sério isso genteeeeeee!!!!
    Tão cedo não sairemos desta pandemia!

    1. Você sabe ao menos quem é sua mãe? Ou até disso você dúvida?
      A propósito, assine seus posts, você deve ter um nome de batismo,
      Não seja covarde, não se esconda atrás de um codinome.

    2. O mundo todo está equivocado, só vc está certo. Respeite a ciência kara pálida

    3. As máscaras de tecido comum que é a grande maioria, não servem pra nada mesmo, até por isso, países europeus estão exigindo o uso das descartáveis ou tecidos especiais triplos. Pra se ter uma idéia, a malha de um tecido comum é 2.000 (duas mil vezes maior que o tamanho do vírus, então como é que protege????

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Saúde

Especialistas recomendam cuidado com festas de fim de ano; saiba o que fazer para reduzir os riscos ao máximo

Natal e ano novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro. Especialistas não recomendam reuniões nesse período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela covid-19.

Máscara, álcool e distanciamento

Infectologistas ouvidos pela Agência Brasil foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa.

“A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D’arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília.

Ela também ressalta a importância de manter distância das outras pessoas e não compartilhar objetos como copos e talheres. Joana D’arc vai além e recomenda que dias antes da festa de natal ou réveillon, caso seja possível, a pessoa faça o teste RT-PCR, que identifica a presença do vírus no organismo e confirma a covid-19.

De acordo com os especialistas, a maioria das pessoas tem transmitido o vírus sem sequer apresentar sintomas. Por isso, estar assintomático no dia da festa não garante que a pessoa esteja sem o vírus no organismo.

Sem abraços na virada do ano

O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos. Quando o relógio marcar zero hora do dia 1º de janeiro de 2021, evite dar o tradicional abraço de feliz Ano Novo. “O contato próximo, de abraçar, beijar e apertar as mãos, deve ser evitado”, diz Marcus Antônio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Porque a gente sabe que esse vírus se propaga por gotículas respiratórias, secreções. E abraçando outras pessoas, colocando a mão no rosto delas, ou mesmo no seu rosto, você tem a possibilidade de transmitir o vírus”, completa Cyrillo. “Este momento é sofrido, mas a gente não recomenda”, acrescenta Joana D’arc.

Ambientes abertos e arejados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir.

Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. “A OMS não recomenda aglomeração. E quando você fala em celebração, você fala em aglomeração. Aqui no Brasil a gente está relaxando demais e podemos ter consequências ruins”, afirma a infectologista.

Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível para os convidados. A festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe. Outra possibilidade é um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas.

“Em lugares fechados existem condições de umidade, temperatura, de matéria orgânica onde o vírus pode se depositar. Ao ar livre essas condições são menos propícias para o vírus se multiplicar ou ser transmitido para alguém. Mas se você estiver em um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas, a chance diminui”, explica Cyrillo.

Para Joana D’arc e Cyrillo, o número de convidados não é tão importante quanto as medidas de segurança. Ou seja, é mais seguro estar em uma festa com muita gente, mas todas se prevenindo em um espaço adequado, do que em uma festa com dez pessoas, sem máscara, sem ventilação e sem cuidados prévios.

Embora pareça uma obviedade, não custa reforçar: se você tem sintomas do novo coronavírus, como tosse, dor de cabeça, nariz escorrendo, dor de garganta, febre, diarreia, seu lugar é longe das festas. O mesmo vale para pessoas do grupo de risco. Idosos, diabéticos, obesos ou portadores de doença imunossupressora.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Tem um imperador conhecido que vai ficar no ABAITOLÁ junto com a ninhada de sobrinhos musculosos . Vai ter amigo secreto . AÍ PAPAI !

  2. Vou ficar em casa com meu BOFÃO.
    Um Natal de muito amor ao BG Lindão e a todos.

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Judiciário

MPs recomendam em nota conjunta que Fátima não autorize retomada do comércio nesta quarta-feira

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) e o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT/RN) emitiram uma recomendação conjunta para que o Governo do Estado e s Prefeituras municipais se abstenham de adotar quaisquer medidas tendentes a flexibilizar o isolamento social da Covid-19. O documento foi assinado nesta segunda-feira (22) e leva em consideração o Boletim Epidemiológico de 20 de junho passado, que revela uma taxa de ocupação total de 97 % dos leitos de UTI públicas e 86% de UTI privadas.

Na recomendação, o Ministério Público diz que o Governo do Estado deve garantir que a retomada das atividades econômicas não essenciais ocorra apenas quando verificadas as condicionantes epidemiológicas e de percentual de taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI Covid. Já as Prefeituras devem se abster de praticar quaisquer atos, inclusive edição de normas, que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo Governo Estadual.

O MPRN, o MPF/RN e o MPT/RN fixaram prazo de 24 horas para a comunicação sobre o acatamento dos termos da recomendação, informando as providências adotadas, com o encaminhamento de decretos municipais ou outros atos eventualmente editados.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Essa intromissão fere recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público emitida no dia 19 de junho de 2020 em seu Art. 2°. Essa gente não aceita limites.

  2. Essas instituições recebem seus duodécimos antes de qualquer coisa, o que garante o pagamento de seus polpudos vencimentos, independente da brutal queda da arrecadação dos impostos. Essa gente vive num Brasil paralelo, no reino da fantasia. Talvez alguns nem se considerem pessoas comuns, meros mortais. Enquanto isso, aqueles que geram empregos, rendas e impostos, que tornam possível aos entes estatais sustentá-los, fazem "das tripas coração" para sobreviverem. Quanta iniqüidade!

  3. A turma que detesta trabalhar e cujos salários (nesse caso, altíssimos) independem de qualquer tipo de produção está adorando esse tal "fique em casa". Sem qualquer compromisso com as necessidades do cidadão comum, alheios à falta de comprovação científica (e falam tanto em "ciência") da eficácia desse tal isolamento, apenas querem prolongar seu "descanso (muito bem) remunerado". É difícil um país progredir com esse tipo de atitude.

  4. Infelizmente a pressão dos empresários (de alguns que nem prejuízo têm graças ao comércio on-line), provocará está reabertura em pleno "aumento do número de casos". Com mortos nenhuma Economia funciona. Como a população é insensível e em nada colabora para alterar está situação. Se todos fizessem o isolamento social de forma correta; iríamos reabrir a Economia (com segurança) o quanto antes. Com isolamento em torno de 30-40% é absurdo reabrir qualquer tipo de coisa.

  5. RESTA SABER SE O MINISTERIO PUBLICO TEM ALGUM PLANO PARA A RETOMADA DA ECONOMIA, SUGESTÃO: SUSPENDER O SALARIO DOS ILUSTRES MAGISTRADOS, ATE ELES APRESENTAREM UM PLANO

    1. Perfeita sua colocação. Pelo visto a "ciência" contaminou o judiciário.

    2. Você prefere contaminar toda a sua família? E ficar morrendo esperando um leito que nunca aparece? Escolha.

  6. Deveriam é exige que os leitos do hospital João machado já estive funcionando, já esta próximo de um mês que foi feito a promessa e até agora nem água.

  7. Os que estão recebendo gordos salários, pagos com o trabalho de quem produz acham fácil impedir o reinício das atividades econômicas, mesmo que escalonadas. Estes INSENSÍVEIS não imaginam que, se a economia não reagir faltará dinheiro para seus salários, em breve.

    1. Torço e muito para a arrecadação ZERAR e não ter dinheiro para pagar esses marajás que não respeitam nem a Lei do teto

  8. Se depender dessa turma, continuaremos nessa situação por, no mínimo, dois anos! Todos em casa, ociosos como sempre, mas em casa e recebendo os seus polpudos salários! Adoram ver Netflix e brincar comunas crianças!

  9. Existe uma Resolução do CNMP no sentido de os MPs não interferirem nas decisões políticas dos gestores.
    Deviam procurar ver se os mortos foram realmente de covid-19. Há vários relatos denunciando isso. Mas, preferem os holofotes.

  10. Já vi que a retomada das atividades vai demorar muito, o Estado promete abertura de leitos todo dia( não abre) a situação dos leitos só aumenta, hj 97%, até chegar a menos de 70%, vai demorar muito, se chegar, pois ainda tem 5 parcelas de R$ 145.000,000,00 a serem depositadas nas contas do Estado, vcs acham que alguma coisa dos leitos vai mudar?

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Judiciário

MPRN, MPF/RN e MPT/RN recomendam que prefeitos cumpram decretos estaduais sobre Covid-19

Foto: Ilustrativa

Recomendação conjunta foi assinada nesta quinta-feira (23). Gestores municipais devem se abster de praticar quaisquer atos que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo Governo do RN

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte (MPF/RN) e o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte (MPT/RN) recomendaram aos prefeitos de todos os municípios potiguares que cumpram os termos dos decretos estaduais que tratam da Covid-19. O documento foi assinado nesta quinta-feira (23) e já foi encaminhado a cada gestor municipal.

A recomendação é para que os prefeitos se abstenham de praticar quaisquer atos, inclusive edição de normas, que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo Governo Estadual. O documento prevê que fica ressalvada, na hipótese de necessidade local, devidamente justificada, a possibilidade de estabelecimento de medidas de prevenção de caráter mais restritivo.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. MP'S fazendo o que sabem melhor, atrapalhar, o próprio STF já decidiu, quem decide sobre comércio é os municípios, os MP'S deveriam abrir mão dos duodécimo, e ir trabalhar, função de MP é FISCALIZAR, não é Legislar !!

  2. Não entendo mais nada, governo federal determina uma coisa, a governadora descumpre, aí o município não tem o que discutir, tem que cumprir o que a governadora manda. Isso quer dizer que a presidência da república é só uma fachada, não serve pra nada. Os governos estaduais manda no federal e nos municípios. Tá um cabaré de mãe joana

  3. Se os Governadores não têm que cumprir o que recomenda o Presidente, pq os Prefeitos têm que cumprir o que recomenda os Governadores?

  4. Entao norma estadual prevalece sobre a municipal. E se Bolsonaro fizesse uma norma federal, prevaleceria sobre as normas estaduais?

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Diversos

Países recomendam masturbação, cuidados redobrados com brinquedos sexuais e até vodca como medidas para contenção do coronavírus

Foto: Getty Images

Com 40 mil mortes e mais de 800 mil casos confirmados do novo coronavírus pelo mundo até esta terça-feira (31), a conduta das lideranças de alguns países para conter o avanço da Covid-19 pode ser considerada, no mínimo, inusitada. Em alguns casos, irresponsável.

Na Colômbia, o Ministério da Saúde e Proteção Social preparou um documento com orientações sobre formas consideradas seguras de manter relações sexuais durante o período de isolamento social.

O “ABC sobre as relações sexuais e a doença por coronavírus (Covid-19)” não recomenda, por exemplo, as práticas de sexo anal. A possibilidade de contato com as fezes de pessoas infectadas que, explica o documento, também contêm o coronavírus, aumenta as chances de contaminação.

Práticas mais convencionais estão liberadas com o uso de preservativos, desde que seja reduzido ao máximo o número de parceiros. Quem tem parceiros múltiplos ou “ganha a vida tendo relações sexuais” deve, segundo o documento, considerar adiar os encontros ou optar pelas relações virtuais.

Como alternativa, o ministério colombiano sugere a masturbação. “Você é o seu parceiro sexual mais seguro, e esta é uma forma de obter prazer sexual que não implica contato direto com outras pessoas. Se utilizar brinquedos sexuais, assegure-se de lavá-los com água e sabão.”

A Colômbia registra, até esta terça (31), 798 casos e 14 mortes por coronavírus, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Em Belarus, no Leste Europeu, o líder do país tem minimizado os riscos da doença.

À semelhança do presidente Jair Bolsonaro, que chamou a Covid-19 de “gripezinha” e “resfriadinho” e classificou o cenário de crise no país como “histeria”, o líder bielorrusso, Alexander Lukashenko, usou os termos “frenesi” e “psicose” para se referir à pandemia.

“É apenas mais uma psicose, que beneficiará algumas pessoas e prejudicará outras. O mundo civilizado está pirando. É uma completa estupidez fechar as fronteiras. O pânico pode nos machucar mais do que o vírus em si”, declarou.

Em entrevista ao jornal britânico The Times, Lukashenko sugeriu que a população “envenene” o coronavírus com vodca e até lave as mãos com a bebida. “Vocês deveriam beber o equivalente a 40-50 mililitros de álcool por dia. Mas não no trabalho.” Não há, no entanto, nenhuma evidência científica de que essa estratégia funcione.

O regime autocrático​ de Lukashenko, que está há 26 anos no poder, ainda não anunciou nenhuma medida mais dura, como o fechamento de fronteiras e o cancelamento de eventos públicos. O próprio líder esteve em uma partida de hóquei no gelo no sábado (28).

“Não tem vírus aqui”, disse durante a partida. “Eu não estou vendo [o vírus]”.

Belarus registra, até esta terça (31), 152 casos de coronavírus, sem mortes.

Já o ditador do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, anunciou nesta terça (31) o banimento da palavra “coronavírus”, tanto em publicações oficiais quanto no pouco que resta da imprensa independente no país.

A proibição vale também para conversas informais. A polícia pode prender, por exemplo, qualquer pessoa que use a palavra em algum local público, mesmo que seja apenas durante uma conversa com amigos.

No comando do país desde 2007, Berdymukhamedov é conhecido por suas excentricidades e por ter feito do Turcomenistão um dos regimes mais fechados do planeta.

O país é o último colocado no ranking de liberdade de imprensa feito pela ONG Repórteres Sem Fronteiras e o penúltimo no ranking de liberdade global feito pela Freedom House, entidade com sede em Washington.

O Turcomenistão faz fronteira com o Irã, o sétimo país com o maior número de casos de Covid-19 no mundo.

Berdymukhamedov diz que não há nenhum caso confirmado de coronavírus no país, mas ninguém sabe ao certo se os dados oficiais são verdadeiros.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Quem chamou o coronavírus de "gripezinha" e "resfriadinho" foi o médico queridinho da Globo Dr Drauzio Varela, Bolsonaro o ironizou num pronunciamento à nação , mas os esquerdopatas querem confundir o povo.

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