Esporte

Colômbia reabre estádios ao público com 25% da capacidade a partir desta terça-feira em municípios onde as UTIs estejam com ocupação abaixo de 85%

Estádio Metropolitano de Barranquilla — Foto: Reuters

O Ministério da Saúde da Colômbia anunciou que encerrará depois de quase 15 meses a proibição de público em eventos esportivos que não estejam em cidades muito afetadas pela pandemia. A medida autoriza o uso de 25% da capacidade em municípios onde as unidades de terapia intensiva (UTI) estejam com ocupação abaixo de 85%.

Uma das cidades que estarão habilitadas é Barranquilla, ao norte, onde a Colômbia disputará o jogo das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022, contra a Argentina, na terça-feira que vem, em 8 de junho, quando a nova disposição começará a valer. Apesar de o país ter batido recordes de casos e mortes pelo vírus nos últimos dias, Fernando Ruiz, encarregado do ministério, afirma que “praticamente todas as cidades da costa norte da Colômbia já passaram deste terceiro pico” da pandemia.

Em relação às competições de clubes, nenhum time colombiano passou às oitavas da Libertadores. Mas dois disputam a próxima fase da Copa Sul-Americana. O América de Cáli recebe o Athletico-PR em 13 de julho, e o Junior Barranquilla joga em casa contra o Libertad, do Paraguai, no dia seguinte.

Em proporção a sua população, a Colômbia é o quarto país com mais mortes pelo novo coronavírus na América Latina e Caribe, atrás de Peru, Brasil e México. Quase 90 mil pessoas morreram pela pandemia e mais de 3,4 milhões se infectaram.

Protestos contra o governo atrapalharam recentemente a disputa de partidas pela Copa Libertadores na Colômbia. Além disso, manifestações contrárias à organização da Copa América no país forçaram a mudança da sede dupla somente para a Argentina, até que foi proibida também no outro país e acabou sendo confirmada no Brasil.

Globo Esporte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Eurocopa: Itália aprova abertura de estádio com 25% da capacidade

Foto: © Reuters/Tony O’Brien/Direitos Reservados

O governo da Itália permitirá que torcedores assistam aos jogos do Campeonato Europeu deste ano no Estádio Olímpico de Roma com 25% da sua capacidade, disse a Federação Italiana de Futebol (FIGC) em comunicado nesta terça-feira (13).

A Eurocopa 2020 foi adiada por um ano devido à pandemia de covid-19, e a Uefa, órgão regulador do futebol europeu, pediu aos 12 países-sede que apresentassem seus planos para permitir que torcedores entrem nos estádios até o início de abril. A competição vai ocorrer de 11 de junho a 11 de julho.

Na semana passada, o Comitê Técnico-Científico (CTS) do governo italiano disse que não poderia dar sua opinião antes do prazo final e a Uefa deu até dia 19 de abril para uma decisão.

“Itália e Roma estão dentro. A aprovação do governo da presença do público nos jogos da Eurocopa 2020 em Roma é uma notícia maravilhosa que iremos imediatamente transmitir à Uefa”, disse o presidente da federação, Gabriele Gravina, em comunicado.

Roma deve receber três jogos da primeira fase – incluindo a partida de abertura do torneio entre Itália e Turquia, no dia 11 de junho – e uma das quartas de final.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. O Presidente de lá comprou as vacinas imediatamente, quando foram oferecidas…e não nega a gravidade da doença…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Turismo

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN registra queda de 25% na ocupação para o Carnaval 2021

Foto: Reprodução/site ABIH-RN

O Carnaval 2020 foi um dos últimos grandes feriados antes do início da pandemia no estado do Rio Grande do Norte, e nessa época foi registrado uma ocupação de quase 90% tanto na hotelaria de Natal quanto de Pipa, os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN). Em 2021, com as festividades canceladas, ponto facultativo suspenso e o feriado revogado por motivos de precaução a segurança sanitária, a ocupação na hotelaria dos dois maiores destinos turísticos do estado beira aos 68%.

Um número desestimulante para os empresários do turismo que fecharam suas portas por quase seis meses durante a pandemia do COVID-19, deixando muitos dos 55 segmentos que dependem diretamente desse setor com baixas expectativas.

Para se ter uma noção, em janeiro de 2020, período pré-pandemia, a ocupação hoteleira na capital Natal foi de 82%, em Pipa chegou a 83%. Para janeiro desse ano, Natal e Pipa apresentaram 68% de ocupação, cada. Uma queda de aproximadamente 17%, o que é considerado um número ruim visto que janeiro é um dos meses mais movimentados e lucrativos para o setor de turismo no geral.

Para os demais destinos do RN, foi registrado uma média de 87% em São Miguel do Gostoso, 54% em Mossoró e 43% em Extremoz. Com esses resultados do primeiro mês do ano, a esperança é que durante o feriado de carnaval a hotelaria potiguar como um todo atinja apenas 57% de ocupação, uma queda de aproximadamente 25% em relação ao ano anterior.

“Esperamos que a população esteja vacinada o mais rápido possível. A economia precisa retomar, não podemos perder outros feriados, a crise da pandemia já deixou muitos prejuízos para o setor. Precisamos também continuar intensificando cada vez mais a divulgação do nosso destino a nível regional e, consequentemente, nacional, que são os principais focos de turistas que estamos recebendo nesse momento, para que tenhamos uma retomada gradativa e consistente do turismo potiguar, a indústria que mais gera empregos no Rio Grande do Norte”, ressaltou o presidente da ABIH-RN, Abdon Gosson.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Flamengo anuncia acordo com jogadores para redução de 25% dos salários em maio e junho

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

O Flamengo anunciou nesta terça-feira que chegou a um acordo com os jogadores para redução de 25% dos salários e postergação de direitos de imagem. A medida é uma consequência da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, que interrompeu as competições. Ela valerá para os meses de maio e junho de 2020 e, passado esse período, a situação será novamente analisada.

Por meio de nota, o Flamengo informou ainda que os direitos de imagem, que seriam pagos em maio e junho de 2020, serão quitados em dez parcelas a partir de janeiro de 2021. O acordo não contempla o técnico Jorge Jesus e sua comissão.

Na nota, o clube cita ainda que a demissão de 6% dos funcionários, feita após as férias coletivas, foi uma necessidade “dolorosa”.

– As medidas tomadas esta semana (a mais dolorosa delas sendo a redução de aproximadamente 6% de seu quadro de colaboradores), aliadas a este importante acordo com os jogadores, ajudarão o Clube: a quitar todos os direitos trabalhistas dos ex-colaboradores; a preservar ao máximo o emprego e o pagamento em dia de mais de mil colaboradores, entre funcionários e atletas; a manter a prestação dos serviços para os 16 mil sócios da sua sede social e a continuar com a performance esportiva de excelência em todos seus esportes, desejo dos 42 milhões de torcedores que formam a Nação Rubro-Negra – diz a nota.

Veja a nota completa:

“A crise econômica resultante da pandemia da COVID-19 é grave e afeta a todos. Infelizmente, medidas duras são necessárias de forma a garantir a continuidade de todas as instituições e empresas. O Clube de Regatas do Flamengo, apesar de seu tamanho e sua situação financeira equilibrada, não está imune a isto.

Dentro desta nova realidade econômica, o Clube e seus jogadores do elenco do futebol profissional comunicam que firmaram um acordo de redução salarial e postergação de direitos de imagem, que valerá para os meses de maio e junho de 2020. Após este período, será feita uma nova avaliação a respeito dos impactos econômicos da pandemia e serão discutidos eventuais ajustes.

Para este primeiro momento, todo o elenco profissional de jogadores autorizou ao Clube uma redução correspondente a 25% de seus salários relativos aos meses de maio e junho de 2020. Além disso, autorizou ainda a postergação dos direitos de imagem que seriam pagos em maio e junho de 2020 para quitação em 10 parcelas, a partir de janeiro de 2021. Este acordo será formalizado entre o clube e os atletas nos próximos dias.

As medidas tomadas esta semana (a mais dolorosa delas sendo a redução de aproximadamente 6% de seu quadro de colaboradores), aliadas a este importante acordo com os jogadores, ajudarão o Clube: a quitar todos os direitos trabalhistas dos ex-colaboradores; a preservar ao máximo o emprego e o pagamento em dia de mais de mil colaboradores, entre funcionários e atletas; a manter a prestação dos serviços para os 16 mil sócios da sua sede social e a continuar com a performance esportiva de excelência em todos seus esportes, desejo dos 42 milhões de torcedores que formam a Nação Rubro-Negra.

Por fim, o Flamengo reafirma sua plena certeza de que, juntos, venceremos mais este desafio”.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Na verdade, o que deveria se rever no mundo. Eram esses altos salários desses jogadores de futebol!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Reservas Hídricas Estaduais já ultrapassam 25% da sua capacidade total; veja situações de reservatórios

Foto: Felipe Alecrim/IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pela segurança hídrica potiguar. O Relatório Volumétrico dos Principais Reservatórios do Estado divulgado nesta quarta-feira (18) indica que as reservas hídricas superficiais totais do Estado atualmente são de 1.130.475.558 m³, o que corresponde a 25,83% da sua capacidade total. No mesmo período de 2019, o volume de água acumulado na somatória dos volumes dos principais mananciais do RN era de 964.647.072 m³, percentualmente 22,04% do total que as bacias hidrográficas estaduais conseguem reservar.

No último final de semana o açude Beldroega, localizado em Paraú, com capacidade para 8.057.520 m³, sangrou. Este é o 5º reservatório, dos 47 monitorados pelo Igarn, que chega aos 100% da sua capacidade total. Os outros mananciais que chegaram ao volume máximo são: Riacho da Cruz II, Pataxó, Encanto e Dourado.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior manancial do RN, com capacidade para 2,37 bilhões de metros cúbicos, acumula atualmente 589.421.470 m³, o que corresponde a 24,84% da sua capacidade total. No mesmo período do ano passado o reservatório acumulava 495.745.867 m³, percentualmente, 20,66% do seu volume máximo.

Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi, que possui capacidade para 599.712.000 m³, também continua a aumentar seu volume e reserva, atualmente, 141.817.050 m³, percentualmente, 23,65% da sua capacidade. No mesmo período de março do ano passado o manancial estava com 137.288.031 m³, o que corresponde a 22,89% da sua capacidade total.

O reservatório Umari, com capacidade para 292.813.650 m³, atualmente acumula 105.065.867 m³, o que corresponde a 35,88% da sua capacidade total. No mesmo período do ano passado o manancial reservava 96.837.554 m³, que correspondiam a 33,07% do seu volume máximo.

O reservatório Marechal Dutra, também conhecido como Gargalheiras, localizado em Acari, também continua a receber águas e já acumula 7.952.322 m³, correspondentes a 17,9% da sua capacidade total que é de 44.421.480 m³. No mesmo período do ano passado o manancial estava seco.

O açude Itans, localizado em Caicó, recebeu recarga expressiva após as chuvas do último final de semana e acumula atualmente 2.753.190 m³, correspondentes a 3,63% da sua capacidade total que é de 75.839.349 m³. O reservatório chegou a secar completamente no início de fevereiro deste ano e até a última semana estava com 0,08% do seu volume máximo.

O reservatório de Pau dos Ferros que também estava completamente seco até o final de fevereiro deste ano também continua a receber recarga e acumula 3.647.234 m³, percentualmente, 6,65% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. No mesmo período do ano passado o manancial estava com 1.100.951 m³, que correspondiam a 2,01% do seu volume máximo.

O açude Santo Antônio de Caraúbas, com capacidade para 8.538.109 m³, já acumula 8.495.278 m³, o que corresponde a 99,5% da sua capacidade total. No mês período de março do ano passado o reservatório acumulava 4.888.053 m³, percentualmente, 57,25% do seu volume total.

Dos 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos monitorados pelo Igarn, 10 estão dentro da faixa considerada nível de alerta, com volumes inferiores a 10% da capacidade total, percentualmente, 21,27% do total de mananciais monitorados. Já os que ainda permanecem secos são 3, percentualmente, 6,38%.

Os reservatórios em nível de alerta são: Bonito II, localizado em São Miguel; Flechas, em José da Penha; o açude de Pau dos Ferros;  o açude de Pilões; Jesus, Maria, José, localizado em Tenente Ananias; Esguicho, em Ouro Branco; Passagem das Traíras, em São José do Seridó; Zangalheiras, em Jardim do Seridó; Itans, em Caicó; e o reservatório de Cruzeta. Os secos são: Inharé, localizado em Santa Cruz; Trairi, em Tangará e Santana, em Rafael Fernandes.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Cerca de 25% dos desempregados no país procuram emprego há mais de dois anos

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Cerca de 25% dos desempregados no Brasil estão à procura de emprego há dois anos ou mais. Esse contingente chega a 2,9 milhões de pessoas segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (Pnad-C), referentes ao último trimestre de 2019 e divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, 39,2% dos brasileiros desempregados estão procurando de trabalho há um ano ou mais e 84% há um mês ou mais.

A Pnad-C também mostrou dados sobre o mercado de trabalho no último trimestre do ano para homens e mulheres. A taxa de desemprego entre os homens (9,2%) é menor do que a observada entre as mulheres (13,1%).

A disparidade pode ser observada também entre brancos, que tiveram uma taxa de desemprego de 8,7%, e pretos (13,5%) e pardos (12,6%).

A taxa de contribuição previdenciária média de trabalhadores com mais de 14 anos em 2019 ficou em 62,9% no país. Santa Catarina foi o estado com maior percentual (81,2%), enquanto o Pará teve a menor taxa (38,2%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. "Retomada econômica" não passou de um voo de galinha
    Começou a temporada de revisões para baixo…

  2. Não surpreende a superficialidade dessa matéria, falam em desemprego, tempo desempregado mas não tem 01 linha sobre a qualificação profissional dessas pessoas, como se isso fosse um mero e descartável detalhe. Garanto que 90% dessas que estão fora do mercado a mais de 01 ano, não tem qualificação profissional. A maioria talvez nem tenha terminado o ensino básico.
    O mercado tem espaço aos qualificados, aos preparados, aos experientes, enquanto aqueles que não se qualificam, realmente sofrem na fila do desemprego.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF: estados devem repassar a municípios 25% dos royalties do petróleo

Foto: Reprodução

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (9), por 8 a 1, manter a obrigatoriedade de estados produtores de petróleo repassarem 25% dos royalties a que têm direito para todos os municípios de seu território.

A norma, prevista na Lei 7.990/1989, era questionada no Supremo desde 2012 pelo estado do Espírito Santo, que argumentava não caber a uma lei federal estabelecer os critérios para a distribuição dos royalties entre os municípios.

Para o relator da matéria, ministro Edson Fachin, no entanto, a legislação pertinente à distribuição de royalties do petróleo é sim de competência federal, motivo pelo qual “é constitucional a imposição por este instrumento legal [Lei 7.990/1989] de repasse de parcela das receitas transferidas aos estados para os municípios”.

Fachin foi seguido por Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello divergiu, por considerar que caberia aos estados definirem os critérios para o repasse dos royalties a municípios. Os ministros Luiz Fux e Celso de Melo não participaram.

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

 

Opinião dos leitores

  1. Gostaria que BG fizesse uma matéria informando aqui quantos cada município do RN vai receber mensalmente depois dessa decisão do STF

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Blitz da Lei Seca autua 25 motoristas na Avenida Ayrton Senna em Natal; outros 20 por infrações diversas

Foto: Divulgação/PM

Uma blitz montada nessa quarta-feira (18) pela Polícia Militar na Avenida Ayrton Senna, em Neópolis, Zona Sul de Natal autuou vinte e cinco motoristas por embriaguez ao volante.

Segundo a PM,  642 pessoas foram abordadas durante a fiscalização, e ainda foram feitos outros 20 autos por infrações diversas e seis remoções de veículos irregulares.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Brasil registra queda de 25% nos assassinatos nos dois primeiros meses de 2019, e RN surge em 2º em redução

Brasil registra redução no número de mortes violentas no 1º bimestre — Foto: Rodrigo Sanches/G1

O Brasil teve uma queda de 25% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano.

De acordo com a ferramenta, houve 6.856 mortes violentas no primeiro bimestre de 2019. O dado só não comporta o Paraná. O governo do estado informa que os números de janeiro e fevereiro ainda estão sendo tabulados para posterior divulgação. Tirando o Paraná, houve 9.094 assassinatos no mesmo período de 2018. Ou seja, uma queda de 25%.

A queda é puxada principalmente pelos estados do Nordeste, que, juntos, registram a redução mais significativa do número de mortes (34%) – somente no Ceará o índice diminuiu 58%.

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento revela que:

houve uma redução de 2.238 vítimas no período
quatro estados apresentaram uma redução superior a 30%
o Ceará teve a maior queda no país: 58%
apenas dois estados (Amazonas e Rondônia) tiveram aumento no número de mortes violentas

A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.

Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é dezembro de 2018.

Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço ainda será realizado dentro do Monitor da Violência, separadamente, como em 2018.

Tendência de queda

Nem todos os estados possuem os dados de março. Até agora, só 16 têm a estatística. Com a exceção do DF, todos registraram queda em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 2.190 mortes violentas, ante 2.969 de 2018, se forem contabilizadas apenas essas unidades da federação – uma queda de 26%.

Levando em conta esses dados, a queda no trimestre continua sendo de 25% no Brasil.

Os números mostram um declínio dos assassinatos. Em 2018, a queda foi a maior em 11 anos se for levada em conta a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, apesar da tendência de queda, “os dados estão longe de apontarem para um quadro de redução ao longo do ano e apenas aumentam a responsabilidade dos novos governos estaduais e federal para a manutenção ou melhoria dos resultados”.

Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, dizem que o país está diante de um “bom enigma”. “É preciso identificar com precisão o que provocou esta inflexão para que políticas públicas possam ser mais bem efetivas. E isso só será possível com o investimento contínuo em monitoramento e avaliação de programas e ações.”

Causas da redução

Bruno Paes Manso diz que é preciso lembrar que 2017 foi um ano atípico, em que o Brasil atingiu o ápice de mortes.

“A crise nos presídios acabou se desdobrando do lado de fora, criando problemas em vários estados. E ela produziu um tipo de intervenção mais concentrada e urgente, no centro nevrálgico desses conflitos. Uma intervenção decorrente de dez anos de discussões de uma rede de instituições criminais e da sociedade civil. Ou seja, não era necessário tirar medidas da cartola. Esse debate vinha sendo feito há muito tempo. E essas medidas acabaram cessando de algum modo a febre, fazendo com que a temperatura voltasse gradualmente a um patamar mais baixo”, afirma Bruno Paes Manso.

Samira Bueno acredita que alguns fatores, como a criação do Ministério da Segurança Pública na gestão passada, ajudam a explicar essa queda. “Por mais que dinâmicas do crime organizado ajudem a explicar parte da redução, há outros fatores que precisam ser levados em conta. Pode existir, claro, uma relação com o Susp (Sistema Único de Segurança Pública), já que sua implementação ocorreu num contexto de muita mobilização dos estados, pressionados pelos índices de criminalidade e pelo período eleitoral”, diz.

“Também houve a aplicação de mais dinheiro federal, apesar da crise fiscal. Houve o descontingenciamento de R$ 2,8 bilhões do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional) e uma mudança na lei pra que parte do recurso do fundo fosse utilizado em ações na área segurança. Foi criado também na gestão Temer o Ministério da Segurança Pública, que teve um papel muito importante nisso tudo. Ou seja, houve uma tentativa do governo federal de liderar o processo e coordená-lo minimamente”, diz Samira Bueno.

‘Regime de não conflito’ no Ceará

O Ceará teve a maior queda no número de mortes violentas do país: 58%. O estado, que teve 844 assassinatos no primeiro bimestre de 2018, registrou 355 nos primeiros dois meses deste ano. A redução é significativa. Em janeiro, o Ceará teve centenas de ataques coordenados por facções criminosas por conta de medidas anunciadas no governo para tornar a fiscalização nos presídios mais rígidas.

Para o pesquisador Luiz Fábio Paiva, do Laboratório de Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que houve no Ceará foi o estabelecimento de “um regime de não conflito” entre as facções criminosas.

“Os eventos de janeiro, quando Fortaleza ficou sob ataques de grupos armados, demonstram que esses grupos continuam existindo e atuando, e exercendo o domínio territorial nas periferias urbanas. O que nós estamos experimentando agora é a reacomodação das forças”, diz Luiz Fábio Paiva, da Universidade Federal do Ceará.

Por isso, Paiva não considera a situação como “uma pacificação, mas sim uma acomodação”.

“Quando o Ceará estava sob forte ataque, era observado que havia situações que demonstravam um certo nível de cooperação desses grupos, sobretudo permitindo que determinados membros de uma facção passassem pelo território do outro sem sofrer alguma ação violenta”, diz Paiva.

Ainda segundo o especialista, “dizer isso não é desqualificar os serviços de segurança pública, as forças policiais e o sistema de Justiça, mas reconhecer que eles não têm como serem os responsáveis por um processo que é muito maior”.

De acordo com o secretário da Segurança Pública do estado, André Costa, a redução do número de homicídios ocorre desde o ano passado devido a um “conjunto de ações” elaboradas em 2017. Entre as estratégias, segundo Costa, estão o combate à “mobilidade do crime”, evitando furto e roubo de veículos e recuperando automóveis roubados; investimento em ciência e tecnologia para estudar a atuação de criminosos; e ações da Secretaria da Administração Penitenciária, que dificultam a comunicação de presidiários que comandam facções criminosos e ordenam crimes de dentro das prisões.

“Os resultados vão acontecendo porque, à medida que o tempo passa, [com] as inovações que a gente trouxe, os policiais passam a confiar, acreditar, e leva tempo também para ter todo o aprendizado cultural de trabalhar com novas ferramentas”, afirma.

Embora os números deste ano sejam menores que os de 2018, ainda há casos de repercussão no estado. A vendedora Lidiane Gomes da Silva, de 22 anos, por exemplo, foi assassinada pelo ex-companheiro dentro de um shopping em Maracanaú. Antes do assassinato, ela relatou a um amigo, em conversa pelo WhatsApp, que sofria ameaças após a separação. O homem se matou após o crime.

Nordeste em queda

Assim como o Ceará, todos os outros estados do Nordeste registraram uma queda no período analisado. Rio Grande do Norte e Pernambuco também tiveram quedas expressivas, de 42% e de 33%, respectivamente.

Segundo o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, secretário de Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte, uma maior integração entre os órgãos públicos é um dos fatores por trás da queda.

“A redução dos índices de criminalidade (…) deve-se a um melhor planejamento das ações das instituições de segurança pública, uma maior integração – tanto das instituições do estado, como das instituições federais que estão aqui no Rio Grande do Norte, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as próprias Forças Armadas –, o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário, a abnegação dos policiais nessas ações, um maior controle do sistema prisional e, também, o apoio inconteste do governo do estado a todas essas ações de nossas instituições”.

Em Pernambuco, segundo o secretário de Defesa Social do Estado, Antônio de Pádua, uma série de investimentos foi feita no estado nos últimos anos, principalmente na área de pessoal. Segundo ele, novas contratações possibilitaram aumentar a presença da polícia no interior e criar cinco novas unidades da Polícia Científica.

“[O investimento em pessoal] também possibilitou uma melhora na qualidade de resolução do inquérito policial. Tivemos um índice de mais de 50% de resolução em 2018. No primeiro bimestre de 2019, estamos chegando a quase 60% dos inquéritos. (…) Isso significa que a polícia está encontrando os autores dos crimes e representando pela prisão”, diz Antônio de Pádua, do governo de Pernambuco.

José Nóbrega, doutor em ciência política pela UFPE e coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade Federal de Campina Grande, destaca que os dados do primeiro bimestre deste ano ainda são provisórios e podem ser ajustados, mas que há uma tendência de queda desde 2018. Determinar o que está por trás dos números e da queda, porém, é difícil por conta da falta de informações.

“Não temos informação de qualidade para atribuir a redução a algum fator, seja ele referente às tomadas de decisão do estado ou a fatores socioeconômicos. Precisamos analisar o nível do impacto do governo na redução de crimes e, por exemplo, o quanto o Produto Interno Bruto influenciou nisso, qual a taxa de desocupação das pessoas. Sem isso, fica tudo muito lacunar”, diz.

Já no Amapá, que também teve uma queda superior a 30% no número de mortes, a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública atribui o fato a políticas de segurança pública implementadas pelo governo, “como a contratação de novos policiais, aquisição de novas viaturas, operações policiais rotineiras, treinamento das forças de segurança e o serviço de inteligência das polícias”.

Leve aumento

Apenas dois estados tiveram aumento no número de mortes violentas nos primeiros dois meses deste ano: Rondônia (3,9%) e Amazonas (3,3%). Os aumentos foram leves e não chegaram a dois dígitos em nenhum dos casos, mas, mesmo assim, mostram um movimento contrário ao resto do país.

Apesar de estar entre os estados que apresentaram alta, o governo do Amazonas destaca que, considerando os dados do trimestre e não do bimestre, os números de morte violenta caíram em comparação com o mesmo período do ano passado.

“O número de homicídios registrado em janeiro, período de transição, quando a nova administração estava começando a implantar as novas diretrizes de segurança, influenciaram nesse resultado [de queda no bimestre]. Contudo, a partir de fevereiro, houve redução da criminalidade, tanto em casos de homicídio, latrocínio, como nos casos de roubos”, afirma a Secretaria de Segurança Pública do estado. “Vale destacar que, somente em março, o número de homicídios na capital amazonense (58) foi o menor desde 2011.”

Entre as medidas adotadas pela gestão, a secretaria destaca a realização de nove operações policiais. Em fevereiro, também foi feita uma operação específica para combater homicídios, chamada de “Pronta Resposta”. Na ocasião, foram presos 52 suspeitos de envolvimento em homicídios, latrocínios, roubos e tráfico de drogas.

Os dados

Quatro estados registraram uma redução superior a 30% no número de mortes violentas. Veja a relação completa (a ordem está da maior redução para a menor; os dois estados com alta, assim como o Paraná, que não enviou os dados, estão no fim da tabela):

Colaboraram G1 AM, G1 AP, G1 CE, G1 PE, G1 RN e G1 RO

G1

Opinião dos leitores

  1. Nao vao admitir jamais que já é efeito Bilsonaro. Imagina quando aprovarem o pacote anticrime. Só isso já valew a eleição.

  2. Mas a queda na taxa de homicídios eh mérito somente do governo Fátima do PT… No mínimo, foi por causa do governo dela que o Brasil está reduzindo essa taxa, certeza! (Ironia)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Seis cidades do país concentram 25% da riqueza

Quase metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2016 ficou concentrado em apenas 66 dos 5.570 municípios do país. Isso significa que apenas 1,2% das cidades, que representavam 1/3 da população, responderam por cerca de 50% de toda a economia brasileira naquele ano. É o que aponta um levantamento divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2016, o PIB recuou 3,3%, segundos dados revisados e divulgados pelo IBGE no mês passado. Em valores correntes, ele chegou a R$ 6,266 trilhões naquele ano, e o PIB per capita ficou em R$ 30.407.

Segundo o novo levantamento, apenas 6 municípios, que representavam 12,9% da população em 2016, concentraram cerca de 25% do PIB do país. São eles:

São Paulo, com 11% do total;
Rio de Janeiro, com 5,3%;
Brasília, com 3,8%;
Belo Horizonte, com 1,4%;
Curitiba, com 1,3%;
Osasco, com 1,2%.

Segundo o IBGE, destes seis municípios com os maiores PIBs, apenas Osasco alterou sua posição no ranking ao longo da série histórica do levantamento. Em 2012, o município paulista ocupava a 16ª colocação. A ascensão para a 6ª posição, segundo o instituto, se deu “muito em virtude do ganho de participação das atividades de comércio, serviços de informação e atividades financeiras no período”.

O instituto destacou, também, que em 2002, os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro somavam 19,0% do PIB do Brasil e, essa participação caiu para 16,2%. Tal queda distribuiu-se entre as atividades da indústria e dos serviços.

Economia de 55% das cidades é sustentada por governos

Segundo o IBGE, a principal atividade econômica em 55,0% dos municípios brasileiros era composta pelo conjunto dos serviços da administração pública, o que mostra o tamanho da dependência de governos das cidades.

Mais de 90,0% dos municípios de Roraima, Paraíba, Piauí, Sergipe, Amapá e Rio Grande do Norte tinham esse perfil. No outro extremo, os estados da Região Sul tinham cerca de 11,0% com essa característica.

Sudeste lidera ranking dos 100 maiores PIB

O levantamento apresentado nesta sexta-feira pelo IBGE mostrou também que 56% do PIB brasileiro em 2016 estava concentrado em 100 municípios. A região Sudeste liderava esse grupo, com 56 municípios entre os mais ricos do país.

A Região Norte ficou na lanterna deste ranking, com apenas quatro municípios. O IBGE destacou que apenas as capitais de três estados desta região não estavam entre o grupo dos 100 municíos mais ricos: Rio Branco (AC), Boa Vista (RR) e Palmas (TO).

Cidade-Região de São Paulo

De acordo com o IBGE, a capital paulista compõe, junto a outros 139 municípios “fortemente interligados e polarizados por ele”, a chamada Cidade-Região de São Paulo — região de urbanização quase contínua que se estende desde Santos até Piracicaba, e desde Sorocaba até Pindamonhangaba. Em 2016, essa região concentrava 26% do PIB do país, tendo perdido participação ao longo dos anos – em 2002 ela respondia por 28,2% da economia.

“Em média, um quilômetro quadrado de território da Cidade-Região de São Paulo produzia, em 2016, o equivalente a 68 vezes a produção de um quilômetro quadrado do restante do território nacional – isto é, da área do país sem a Cidade-Região”, destacou a publicação.

Ganho de participação da Amazônia Legal

Entre 2002 e 2016, aumentou de 6,9% para 8,6% a participação da Amazônia Legal no PIB do Brasil. A região é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de parte do Maranhão.

Heterogênea, a região da Amazônio Legal inclui áreas tanto de cultivo, mineração e produção industrial quanto reservas indígenas e de preservação ambiental. Em 2002, ela respondia por 14,8% da agropecuária nacional, passando para 21% em 2016.

Maiores avanços e maiores recuos

O levantamento mostrou que Brasília foi o município com maior ganho de participação no PIB nacional – uma alta de 0,2 pontos percentuais na comparação com o ano anterior. Este avanço ocorreu devido à atividade de Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. Em seguida, aparecem, todas com ganho de 0,1 p.p, as cidades paulistas de Osasco, Paulínia e São Paulo, além do município baiano de São Francisco do Conde.

Já as cinco maiores quedas absolutas foram influenciadas pela atividade de extração de petróleo e gás natural. A principal queda ocorreu para o município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, que perdeu 0,3 p.p. de participação na comparação com 2015. Outras duas cidades fluminenses, Cabo Frio e Maricá, juntamente com a cidade paulista de Ilhabela e a capixaba de Presidente Kennedy respondem pelas outras quatro principais quedas, todas de 0,1 p.p.

O IBGE destacou ainda que estes cinco municípios que tiveram as maiores quedas respondiam por 1,1% do PIB nacional em 2015, percentual que recuou para 0,6% em 2016.

A Bahia teve dois destaques positivos quando analisado o ranking de participação no PIB nacional. O município de Gentio do Ouro avançou 2.005 posições, beneficiado pela indústria de máquinas e equipamentos demandados para a construção de um complexo eólico. O segundo colocado em termos de avanço no ranking foi Tabocas do Brejo Velho, que viu aumentar sua arrecadação tributária com a importação de equipamentos para geração de solar.

Destaques por atividade econômica

Agropecuária: Segundo o IBGE, 170 municípios concentravam, em 2016, ¼ do valor adicionado da Agropecuária brasileira. A maior parte destes municípios (67) se encontra na Região Centro-Oeste do país, que lidera a produção de soja em grão e do algodão herbáceo.

“Da primeira até a 12ª posição da Agropecuária, em 2016 todos os municípios estão no Centro-Oeste, em 2002, apenas os dois primeiros pertenciam a essa região”, ressaltou o instituto.

Indústria: Na atividade industrial, em 2016, apenas 18 munícipios concentravam ¼ do valor adicionado bruto ao PIB. “Com 86 municípios chega-se a ½ da indústria. No outro extremo, nota-se que 2.708 municípios responderam por 1% da indústria”, destacou a publicação.

Dentre os 20 municípios de maior participação na indústria, 11 pertencem à Região Sudeste. São Paulo (5,5%), Rio de Janeiro (3,2%) e Manaus (2,2%) lideravam este grupo. Também integravam o grupo as capitais de Minas Gerais, Brasília, Fortaleza e Salvador.

Serviços: Desconsiderando os serviços da administração pública, São Paulo (15,4%), Rio de Janeiro (5,9%), Brasília (3,4%) e Belo Horizonte (1,8%) concentravam pouco mais de ¼ do PIB do setor de serviços do país. Juntamente a outros 31 municípios, sendo 19 capitais entre eles, a participação chegava à metade de todo valor adicionado pelos serviços.

Ainda segundo o IBGE, Osasco, no interior paulista, ficou em 5º lugar no ranking de serviços, sendo a cidade mais bem colocada neste ranking sem ser capital.

G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *