Judiciário

Defesa pede que presos da Operação Hecatombe não sejam transferidos para presídios federais

A defesa dos envolvidos na chamada Operação Hecatombe moveu novo recurso, junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, por meio de um Habeas Corpus, cujo pedido de liminar foi julgado na sessão de hoje (29). A intenção do HC era a de que os acusados não fossem transferidos para uma penitenciária federal até julgamento definitivo do caso.

Os envolvidos estão distribuídos nos presídio federais de Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e alguns devem ser transferidos para Rondônia. A defesa argumentou, no atual recurso, sobre a existência de pré-julgamento, da não fixação do prazo da transferência, além de argumentar que não há necessidade do procedimento, já que os fatos descritos não foram comprovados, o que se tornaria um constrangimento ilegal.

“Não houve antecipação de pena, mas providências necessárias”, afirmou o desembargador Glauber Rêgo, relator do HC, acompanhado, à unanimidade dos votos, na sessão. A defesa continuará aguardando o julgamento definitivo do pleito.

Saiba Mais

A Operação Hecatombe ocorreu em 6 de agosto, com cerca de 220 policiais federais, que deram cumprimento a 21 mandados de prisão, nove mandados de condução coercitiva e 32 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro-Corá e desarticulou um suposto grupo de extermínio composto por integrantes de forças policiais, que agia, principalmente, na Zona Norte do município de Natal.

TJRN

Opinião dos leitores

  1. Esse presídio hoje é utilizado como forma de tortura política, nesse caso podemos bem ver isso, pois esses presos estão no presídio federal por puras suposições feitas pelo MP/RN e a PF, já que até o momento não se provou tais alegações que motivaram a transferência dos mesmos para o presídio federal, uma das suposições, foi a que um dos presos teria saído para ir aos correios sem escolta, o mesmo preso que é de extrema periculosidade e que no próprio processo seria ele também citado, aonde o mesmo seria resgatado por esses integrantes do presidio de alcaçuz, é muita contradição, imaginem que um homem, segundo a PF, seria resgatado do presídio de helicóptero, dias depois é visto em uma agencia dos correios pagando uma conta, e o pior é que ele não fugiu. claro que não, pois ele estava acompanhado da escolta, segundo o diretor do presidio militar, mas a PF só quis mostrar a imagem em que não aparece os policiais. Vamos ser honesto pessoal, Estão querendo tampar o sol com a peneira, todos os dias estão morrendo gente no Rio G. do Norte, e com a prisão desses suspeitos, em nada diminuiu esses homicídios, se essas pessoas são envolvidas com milícia, porque até o momento, depois de mais de um ano de investigação não se prendeu ninguém em flagrante. MAS Vamos deixar a Policia Federal trabalhar, Pois esse processo é longo e de acordo com os indiciados e citados no mesmo, pode-se ver que até o momento somente os pequenos foram presos, vamos ver se o pau mais uma vez vai quebrar nas costas deles, ou se realmente iremos ter mais novidades.

    1. É REALMENTE VC RONALDO FALOU TUDO, COMO É QUE SE TRANSFERE PESSOAS PARA UM PRESÍDIO FEDERAL, QUANDO O PROCESSO AINDA SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO, E SEM SE APURAR OS INCIDENTES QUE MOTIVARAM ESSA TRANSFERÊNCIA, SE ELES ERAM UMA MILÍCIA DEVE-SE INVESTIGAR E PRENDER OS MANDANTES, POIS SE ELES FAZIAM ISSO É PORQUÊ ALGUÉM MANDAVA. SEMPRE QUANDO SE VER ESSE TIPO DE OPERAÇÃO NO RN, NUNCA VEMOS CORONÉIS E OFICIAIS EM GERAL, DELEGADOS E MANDANTES SENDO PRESOS, REALMENTE O PAU SÓ QUEBRA NAS COSTAS DOS PEQUENOS.

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Diversos

Advogados de oito réus entram com novos recursos no processo do mensalão

Oito réus condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, entraram com novos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as condenações. O prazo para que 13 réus apresentem os segundos embargos de declaração, recursos para corrigir omissões ou contradições no acórdão (texto final do julgamento) terminou à meia-noite. A segunda fase de análise dos recursos não tem data para começar. A primeira fase começou no dia 14 de agosto e terminou em 18 de setembro.

Os recursos de cinco réus, que também têm direito aos segundos embargos de declaração, não constam no andamento da ação penal. Doze réus que têm direito aos embargos infringentes, outro tipo de recurso que prevê a revisão das penas, podem apresentá-los até 11 de novembro.

Ontem (15), em recurso apresentado ao STF, a defesa do ex-deputado federal Pedro Correa (PP-MT), condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, alega que houve erro no cálculo da pena do réu. Segundo o advogado, deve constar no acórdão que o ex-parlamentar confessou ter recebido o dinheiro, fato que deveria ter sido levado em conta como atenuante para redução da pena.

Os advogados do ex-diretor do Banco Rural, Vinícius Samarane, condenado a oito anos e nove meses de prisão por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, pedem que o STF garanta ao réu direito aos embargos infringentes, recurso para revisar a pena de condenados que obtiveram pelo menos quatro votos pela absolvição. No entanto, na votação da fixação da pena, o ex-diretor teve três votos.

Samarane reafirmou que não foi responsável pela concessão e renovação dos empréstimos entre o Banco Rural e as empresas de publicidade do empresário Marcos Valério. “A pena total aplicada a Vinícius Samarane é um nítido excesso, maior do que a sanção mínima prevista para o crime de homicídio ou mesmo para o hediondo de estupro de vulnerável”, diz a defesa.

Os advogados do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) e dos ex-deputados Bispo Rodrigues (extinto PL-RJ) e José Borba (PMDB-PR), também apresentaram recursos. No entanto, a íntegra das argumentações não foi divulgada.

A defesa do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas também recorreu contra a condenacão na primeira fase de julgamento. A defesa do deputado federal Pedro Henry (PP-MT) pediu redução de pena.

O primeiro réu a apresentar os embargos de declaração foi o presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson. Ele pediu ao STF perdão judicial ou prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. A imprensa questionando o direito de defesa dos réus do mensalão, cobra celeridade, fez campanha para que não houvesse aceitação dos embragos infrigentes…
    Enquanto isso a mesma imprensa se cala para o MENSALÃO MINEIRO que envolve o mesmo MArcus Valério e políticos do PSDB.
    O Mensalão Mineiro que é anterior ao mensalão e que o embrião do esquema montado por Marcus Valério, continua sem data para julgamento no STF e a imprensa não fala absolutamente nada.
    Apenas algumas notinhas para não dizer que a imprensa é parcial:
    "Mensalão mineiro se arrasta, e réus podem ser beneficiados com prescrições"
    "Processo investiga desvio de recursos públicos para a reeleição do tucano Eduardo Azeredo, em 1998. Com atrasos no julgamento, crimes atribuídos ao ex-tesoureiro da campanha devem caducar"
    http://oglobo.globo.com/pais/mensalao-mineiro-se-arrasta-reus-podem-ser-beneficiados-com-prescricoes-10378880
    Certo está a observação que Lula fez ontem na Universidade de Buenos Aires que concedeu títulos de doutor honoris ao ex-presidente "Mídia é partido sem coragem de dizer que é".

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Diversos

Deputado José Adécio defende venda de bebidas alcoólicas nos estádios

O deputado José Adécio (DEM) irá apresentar Projeto de Lei que dispõe sobre a autorização da venda de bebidas alcoólicas nas arenas e estádios desportivos. Em seu pronunciamento, na sessão plenária desta terça-feira (15), o parlamentar disse que a lei atual impede que os torcedores entrem nesses locais com bebidas alcoólicas ou comprem dentro, mas não impede que as pessoas consumam do lado de fora dos estádios. “Minha intenção é trazer ao RN o que já existe em outros Estados brasileiros. Em São Paulo e Na Bahia já existem proposições dessa natureza”, disse José Adécio.

Durante a sessão, o deputado lembrou o incidente ocorridos no último jogo entre ABC e Palmeiras, onde os torcedores tiveram problemas para entrar no estádio. “O que aconteceu não é culpa da direção do ABC. Não houve superlotação. Mas o que foi divulgado na imprensa acaba prejudicando o clube”, alegou o parlamentar.

O deputado Ezequiel Ferreira de Sousa (PTB) aparteou o colega e se posicionou a favor do Projeto de Lei que será apresentado. O deputado concordou que a lei em vigor não impede em nada que os torcedores entrem alcoolizados aos estádios. “Não adianta uma lei em que dentro dos estádios não pode comprar bebidas alcoólicas, mas do lado de fora pode”, disse.

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Esporte

Jurídico do ABC garante que clube não foi culpado por tumulto e junta provas para defesa

O departamento jurídico do ABC começou a se mobilizar para justificar o princípio de tumulto ocorrido antes do início da partida contra o Palmeiras, neste sábado (5), pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O clube pretende juntar provas para evitar perdas de mando de campo ou atuação de partidas sem torcedores.

Através do jurista José Wilson, o clube confirmou nesta segunda-feira (7), que vem juntando provas que eximem de culpa pelo incidente causando, descartando a possibilidade de superlotação, destacado, principalmente, pela imprensa de fora. Em nota publicada em seu site oficial, o alvinegro explicou a situação de desconforto ocorrido no portão C. “ A Diretoria do Clube  havia sido definido que o Portão de acesso para os sócios torcedores do ABC seria aberto as 13:30 e os demais Portões as 14:00hs. Entretanto, por razões alheias a Direção do ABC FC, o contingente da Polícia Militar somente chegou ao estádio por volta das 14:40, situação que, inevitavelmente, retardou a entrada do público e como consequência congestionou o portão de entrada da torcida do ABC”.

Segundo José Wilson, o ABC tem como provar que não houve superlotação do Frasqueirão, principalmente, partindo da tese que durante a partida até o seu fim, nenhum outro incidente foi registrado. Sobre a proibição da entrada de torcedores fora do estádio, o clube destacou que não foi ele que impediu.

Por fim, o jurídico alvinegro pretende apresentar os registros das catracas diante da provável citação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), diante de denúncias, a repercussão que teve e do interesse de clubes concorrentes da Série B. “Temos áudios e até matérias que comprovam que estávamos com problema para a liberação dos portões devido à falta de efetivo policial”, disse José Wilson.

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente a maior parte da imprensa potiguar é ridícula, bairrista, parcial e de péssima qualidade. Tem jornalista chegando ao ponto de dizer que NÃO HOUVE TUMULTO. Isso mesmo. Não houve tumulto!
    Pelo amor de Jesus Cristo!
    Como não houve superlotação se durante o jogo, após o tumulto, pessoas formavam três filas de espectadores ao nível do alambrado? Ou seja, eles não estavam sentadas!
    Como não houve superlotação se centenas ficaram do lado de fora com ingressos na mão?
    Não é a primeira vez que ocorre incidentes no Frasqueirão. Jogos contra o Vitória da Bahia, Sport e América/RN já tiveram problemas com segurança e confusão.
    Se analisarmos com frieza e sem paixonites exacerbadas vamos perceber que a arquitetura do Maria lamas é muito falha em termos de segurança. Ao contrário de muitos outros estádios, lá só existe uma rua para chegada e saída do público. Todo mundo entra pela frente do estádio. Existem 3 portões, o A, o B e o C. Não existe entrada funcionando e nem dispersão pela parte de trás, justamente onde fica o maior lance de arquibancadas e por certo, o maior contigente de pessoas.
    Ainda tem gente criticando a postura da ESPN Brasil, que é o canal mais imparcial e sério que trata sobre futebol no Brasil. Com os melhores repórteres e comentaristas.
    Lamentável e absurdo.
    O mínimo que podemos cobrar é punição severa aos responsáveis.

    1. Chora PAKITAS, quem joga em Goianinha não deve nem saber o que é segurança.
      Assistem o jogo em cima de arquibancada de circo.
      o CHORO É LIVRE!!

  2. caio fabio eu estava la, realmente ouve o tumulto
    mas, porque a policia não fez o dever de casa
    alem daqueles que ficam ao redos do estádio
    e so querem entrar em cima da hora,o problema
    so esta repercutindo porque o ABC ganhou do
    palmeiras,lemra do ano de 72? quando o ABC
    ganhou do botafogo? nos não podemos ganhar
    dos times dito grandes, essa é a verdade.

  3. É um inocente, não houve superlotação e como explicar as centenas de pessoas que compraram ingressos e não conseguiram entrar.
    Outra coisa, um dia desses o clube alardeava que tinha 10.000 sócios torcedores, daí como se coloca 16.000 ingressos a venda? e as gratuidades? e as crianças que não pagam?
    Resumindo, não morreu ninguém, tá tudo bem.

    1. O choro é LIVRE, quem quiser chora pode mas que só o ABC faz a festa kkkkkkkkkkkkkkk da UTI para o apartamento 15 e deixou um paciente muito mal lá na UTI apresentando uma vermelhidão sem diagnóstico kkkkkkkkk

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Geral

PGR defende extensão de gratificação a inativos e pensionistas do Executivo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) dessa quarta-feira, 25 de setembro, opinou pelo desprovimento do Recurso Extraordinário 631389, que trata da isonomia de gratificação aos inativos e pensionistas do Poder Executivo.

No recurso, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) questiona decisão da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Ceará que modificou sentença da primeira instância e decidiu pela extensão aos inativos e pensionistas da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE) prevista na Lei nº 11.357/06, no percentual de 80 pontos por servidor.

Para o PGR, a gratificação deve ser expandida no mesmo percentual de 80 pontos aos inativos, sob pena de inconstitucionalidade. Essa foi a primeira sustentação oral de Rodrigo Janot como procurador-geral da República no STF.

Entenda o caso – A Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Ceará modificou sentença anterior da primeira instância e estendeu o benefício e o mesmo percentual (80 pontos por servidor) aos inativos e pensionistas.

MPF-RN

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Diversos

‘Não podemos olhar de onde vem o diploma’, diz Dilma, defendendo o Mais Médicos

dilma-reproducaoA presidente Dilma Rousseff afirmou hoje, em Minas, que o governo só passou para a fase de chamamento de médicos estrangeiros porque os profissionais brasileiros que se inscreveram para o programa Mais Médicos não tiveram interesse nas vagas. Em entrevista a duas rádios locais — Educadora Jovem Pan e Globo Cultura AM — a presidente justificou a decisão do governo, bastante criticada pelo setor, dizendo que os médicos brasileiros foram respeitados e priorizados no programa antes de a segunda fase ser iniciada.

— Avaliamos o Brasil e vimos que não temos o número de médicos necessários para atender à população. Tem que ter o médico para atender. Daí porque o Mais médicos. Primeiro tentamos os médicos brasileiros, não tendo, ficou claro que os médicos na primeira fase não foram trabalhar, não todos, uma parte, estamos na segunda fase de solicitar os estrangeiros. Nós tornamos a chamar brasileiros. Não aparecendo, chamamos os estrangeiros — disse a presidente, apontando que 41 médicos foram solicitados pela prefeitura de Uberlândia.

O Globo

Opinião dos leitores

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Judiciário

Coordenador Estadual da Infância e Juventude do Judiciário defende extinção da Fundac

Trancados dentro de celas, sem direito a atividades educacionais, esportivas, culturais, de lazer e tampouco cursos profissionalizantes, os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas no Rio Grande do Norte enfrentam um cotidiano nas oito unidades existentes no Estado, que vai de mal a pior. A solução para este quadro pode ser a extinção da Fundação Estadual da Criança e do Adolecente (Fundac). A opinião é do coordenador da Justiça Estadual da Infância e da Juventude, juiz José Dantas de Paiva. Para ele, a situação é desalentadora. “Há mais de dois anos, temos trabalhado na tentativa de contribuir para a reestruturação da Fundac, hoje uma instituição inviável, e por isso chegamos ao ponto de propor esta solução”, observa o magistrado. O problema não se resume à falta de recursos financeiros, mas sobretudo a má gestão da instituição. A solução apontada pelo magistrado foi apresentada, esta semana, a vários setores do governo potiguar.

Uma nova formatação para o órgão pode ser a saída. Cerca de 70% do quadro funcional da entidade governamental está prestes a se aposentar. A Fundac, segundo ele, ainda atua nos moldes do antigo Código de Menores. O juiz defende uma estrutura enxuta, com cargos preenchidos por concurso público com capacidade para gerir o sistema, que possui unidades socioeducativas em Natal, Parnamirim, Caicó e Mossoró. “A realidade do Rio Grande do Norte tem tudo para melhorar, porque não temos os problemas de centros maiores como São Paulo, entre eles o da superlotação”, compara José Dantas de Paiva. No RN, onde deveriam estar internados 370 adolescentes, a Fundac só oferta 70 vagas. Em São Paulo, a população de internos varia entre 8,5 mil e 10 mil adolescentes.

Falta de política pedagógica

A estrutura proposta pelo magistrado com longa experiência na área deve ter o papel de gerir, de fato, o Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo e receber e atender de forma adequada, os socioeducandos infratores até que eles retornem ao convívio em sociedade. “O que falta hoje é uma política pedagógica e terapêutica”, adverte. O coordenador lembra que em recente visita a uma unidade de Mossoró, verificou que os adolescentes ficam trancados em um cela, fechada com parafusos. “Se um deles tiver um problema de saúde, daqui que alguém consiga abrí-la, algo de pior pode acontecer”. José Dantas de Paiva destaca que o governo estadual não repassa recursos para a Fundac mas mesmo que assim o fizesse não existe plano de ação que atenda às necessidades dos socioeducandos nem de suas famílias.

Esta semana, o coordenador esteve em Mossoró com representantes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), visitando estabelecimentos locais. “Da equipe desses dois órgãos, que veio ao Estado, ouvimos que a alternativa de extinção da Fundac é plausível, viável e merece reflexão”, reforça o juiz, que já recebeu apoio de colegas do Judiciário e de promotores estaduais.

TJRN

Opinião dos leitores

  1. A FUNDAC eh uma verdadeiro CABIDE DE EMPREGOS, sao 1.150 empregados para 45 menores infratores, alias nem os menores estao mais la, so os empregos.

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Judiciário

Osvaldo Cruz continua afastado do TJRN, determina STF

O desembargador Oswaldo Cruz, suspeito de envolvimento no esquema de desvio dos precatórios, permanecerá afastado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.  O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, no último dia 17, mais um mandado de segurança impetrado por sua defesa.

O relator do pocesso no STF, o ministro Dias Toffoli  argumenta na decisão que não há abuso de poder do Conselho Nacional do Justiça (CNJ) em manter o desembargador afastado como medida cautelar.

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Jornalismo

Advogados tentam barrar fatiamento “obscuro” do Mensalão no STF

Petição assinada pela defesa de vários réus contesta legalidade de modelo adotado pelo Supremo Tribunal Federal. O julgamento do mensalão deve sofrer mais atrasos. Hoje (20.ago.2012) os ministros do STF devem gastar algum tempo discutindo sobre a petição enviada à Corte pelos principais advogados dos 37 réus do mensalão.

Num documento educado, porém duríssimo, os advogados dizem que o rito do julgamento foi adotado sem consenso na última sexta-feira (17.ago.2012). E prosseguem: “Diante da obscura ordem estabelecida para o julgamento, e reiterando a perplexidade já registrada em Plenário quanto ao método adotado pelo Insigne Ministro Relator [Joaquim Barbosa] em que toma por princípio a versão acusatória afronta o postulado do devido processo legal”. Acesse a íntegra da petição publicada por este Blog.

O mensalão será julgado aos pedaços, com grupos de réus sendo analisados por Barbosa e depois pelos colegas. Os advogados de defesa preferiam que Joaquim lesse seu voto completo e que em seguida os outros ministros fizessem o mesmo.

No sistema proposto por Joaquim há também um outro detalhe que desagrada aos advogados: os votos são dados apenas com o veredito (se condenados ou absolve), mas não com as sentenças (no caso de condenação).

“Cumpre registrar que no processo penal brasileiro temos um único procedimento que difere da regra das decisões judiciais: o do Tribunal do Júri. Ali o julgamento é um ato complexo, que envolve a atuação de dois órgãos judicantes distintos, com atribuições diversas: o Conselho de Sentença profere o veredito e, ato contínuo, o Juiz Presidente prolata a sentença”, dizem os advogads em sua petição.

E prosseguem: “Ressalvada essa hipótese que, entre nós, só tem justificativa no fato de o jurado – ao contrário do Juiz togado – não fundamentar sua decisão, nenhum magistrado brasileiro diz “condeno” sem dizer a quê e a quanto. Nas Cortes da América do Norte – cujo sistema jurídico é o da common Law, bem distanciado do modelo romanístico da Europa continental e nosso – há casos em que, embora não decididos por um júri, mas pelo juiz singular, este anuncia numa audiência o veredito e marca data para a sessão em que tornará pública a sentença. Aqui no Brasil, não. A vingar a metodologia proposta pelo Eminente Relator, teremos mais um fato excepcional e inaudito em nossa história judiciária, em que juízes votam pela condenação, sem dizer a quê e a quanto”.

A petição assinada por mais de 20 defensores, entre eles José Luís Oliveira Lima, Luiz Fernando Pacheco , Arnaldo Malheiros Filho, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira e Marcio Thomaz Bastos. A peça será entregue hoje no gabinete do presidente da Corte, Min. Ayres Britto.

Márcio Thomaz Bastos é o autor das linhas gerais do documento.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

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Judiciário

Escritório de Advocacia deixa defesa de Osvaldo Cruz

O Escritório de Advocacia de Armando Holanda envia nota informando que já não responde mais pela defesa do Desembargador Osvaldo Cruz. A nota é assinada pelos quatro advogados que compõe o escritório. Armando Holanda, Charles Quadros, Hugo Helinski Holanda e Jules Michelet Pereira Queiroz. Segue parte da nota:

“Firmamos com o Desembargador OSVALDO SOARES DA CRUZ O Compromisso de defendê­- lo  até a apresentaçâo da DEFESA PRÉVIA, já  devidamente ofertada.

A partir de agora, O  Desembargador OSVALDO SOARES DA CRUZ Será defendido por Outros ilustres colegas.

Registramos o respeito, a  admiração e a afeiçâo pessoal que temos pelo  Desembargador OSVALDO SOARES DA CRUZ.”

O escritório de Armando Holanda defendia Osvaldo Cruz em parceria com o advogado Ademar Rigueira.

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Jornalismo

Advogado da funcionária de Valério garante: "Ela era empregada. O dinheiro não lhe pertencia"

Continua a série de sustentações orais das defesas dos réus do julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesse quarto dia de julgamento. O terceiro advogado a apresentar a defesa é Leonardo Isaac Yarochewski, que defende Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira das empresas de Marcos Valério.

Simone é acusada de participar do esquema movimentando a grana do mensalão que envolvia a SMP&B de Valério, mas Yarochewski, assim como os outros advogados que já fizeram a sustentação, manteve a linha de que nos autos não consta qualquer tipo de prova que incrimine sua cliente, afirmando que ela não era dona do dinheiro, e sim uma simples funcionária que sequer conhecia as pessoas a quem fazia os pagamentos. De acordo com o advogado, ela não tinha autonomia.

“Ela era empregada, o dinheiro não lhe pertencia. Muitas das pessoas para quem ela entregou o dinheiro ela identificava por roupa, na hora. Ela não conhecia, não sabia quem eram os parlamentares. Ela sabia que era um empréstimo que era para o PT. O que o patrão faz com o dinheiro não cabe ao funcionário questionar”, disse.

Ainda durante a leitura da defesa, Leonardo Yarichewski fez duras críticas contra a apresentação feita pelo procurador-Geral da República (PGR), Roberto Gurgel, em deixá-la no rol dos réus do processo.

“Isso remonta à idade medieval, em que o indivíduo era punido por aquilo que ele era, remonta ao Código de Hamurabi. O que mais se faz nesse processo é culpar pessoas pelo cargo que ocupava, ou porque ocupava cargo em determinado banco, ou em determinado partido, ou em determinada agência de publicidade”, alfinetou.

Já fizeram a sustentação oral neste quarto dia de julgamento os advogados Paulo Sérgio Abreu e Silva (que defende o advogado Rogério Tolentino, sócio de Marcos Valério) e  Castellar Guimarães Filho (que defende o empresário Cristiano Paz, outro sócio de Marcos Valério)

Confira a cobertura do BG para este quarto dia de julgamento do mensalão:

Advogado de sócio de Marcos Valério isenta cliente de culpa lembrando que ele trabalhava na criação

Advogado de outro sócio de Marcos Valério afirma: “Não há participação de Rogério Tolentino nessa representação”

AO VIVO: Acompanhe o quarto dia de julgamento do mensalão no BG; defesas continuam

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Jornalismo

Advogado de outro sócio de Marcos Valério afirma: "Não há participação de Rogério Tolentino nessa representação"

O advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, que defende o também advogado de Rogério Tolentino, outro sócio de Marcos Valério nas empresas de publicidade mineiras que teriam sido usadas para o Mensalão, é o segundo a fazer a sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) neste quarto dia de julgamento.

Paulo Sérgio sustentou a defesa alegando que não existem provas na acusação do Ministério Público que incriminem seu cliente. De acordo com o defensor, Tolentino nunca foi sócio ou sequer trabalhou nas agências de publicidade de Marcos Valério e que a denúncia apresentada pelo MP leva todos a cometer enganos precipitados.

“Não há participação de Rogério Tolentino nessa representação”, disse o advogado.

Essa linha de defesa, aliás, vem sendo usada por todos os advogados que tentam desconstruir a acusação e levantar a defesa com base na máxima de que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Mesmo assim, nenhum dos advogados se contrapôs. Até agora, todos seguem a mesma linha com defesas se completando.

Hoje já fez a leitura da defesa o advogado Castellar Guimarães Filho, que defende Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério na empresa SMP&B.

Confira a cobertura do BG para este quarto dia de julgamento do mensalão:

Advogado de sócio de Marcos Valério isenta cliente de culpa lembrando que ele trabalhava na criação

AO VIVO: Acompanhe o quarto dia de julgamento do mensalão no BG; defesas continuam

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Advogado de sócio de Marcos Valério isenta cliente de culpa lembrando que ele trabalhava na criação

Esta terça-feira (7) é o quarto dia de julgamento do Mensalão no STF. Hoje, são continuadas as sustentações orais dos advogados dos réus do processo. O primeiro a abrir as sustentações foi o advogado Castellar Guimarães Filho, que defende Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério na empresa SMP&B.

“Cristiano mantém inabalável o conceito de crebilidade que tem com os meios de comunicação, com o mercado, com o comércio. É reconhecido e aplaudido como publicitário e homem de criação, e mantém a confiança de seus clientes. Quem tem perfil de criação não cuida da parte administrativa e financeira das empresas”, disse o defensor.

Hoje ainda serão ouvidas as defesas de outros réus. Cada advogado dispõe de até uma hora para realizar a sustentação oral para os ministros.

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"A prova é pífia, é esgarçada, é rala", diz advogado de Delúbio sobre acusação

O terceiro advogado a fazer a sustentação oral nesse terceiro dia de julgamento do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) é Arnaldo Malheiros Filho, que defende  Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.

Arnaldo Malheiros Filhos disse que não existem provas que incriminem Delúbio no processo e negou todas as acusações feitas pelo Ministério Público feitas contra seu cliente alegando que ele apenas cumpria decisões na função a qual desempenhava.

“A prova é pífia, é esgarçada, é rala”, disse sobre o que foi apresentado contra Delúbio. O defensor ainda emendou: “A realidade nos autos é a seguinte: não dá pra condenar. Essa é uma quadrilha muito esquisita que quem cobre é quem paga. Isso não é quadrilha”

Já apresentaram as sustentações orais os advogados de José Dirceu, José Luís de Oliveira Lima, e de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco. Ainda são esperadas as defesas de Marcos Valério e Ramon Hollerbach Cardoso.

Acompanhe a cobertura exclusiva do BG, nesse terceiro dia de julgamento:

Advogado: “José Dirceu foi um dos mais investigados, teve sigilos quebrados e nada se provou”

Advogado de Genoino: “É o direito penal nazista. Se é judeu, mata. Foi presidente do PT, tem que ir pra cadeia”

AO VIVO: Acompanhe o julgamento do mensalão no BG

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Advogado de Genoino: "É o direito penal nazista. Se é judeu, mata. Foi presidente do PT, tem que ir pra cadeia"

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-presidente do PT, José Genoino no Mensalão, foi o segundo a apresentar a defesa nesse terceiro dia de julgamentos. Pacheco foca a defesa alegando que seu cliente é inocente e que nada fez.

Pacheco disse que todos no PT sabiam que o réu não cuidava das questões financeiras do partido e lembrou que o publicitário Marcos Valério disse, durante depoimento, que nunca tratou de assuntos do mensalão com Genoino.

“Ele não é réu pelo que fez ou deixou de fazer, mas é réu pelo que ele foi [presidente do PT]. A denúncia não faz individualização de conduta, redunda na responsabilidade objetiva. Se é bruxa, queima, se queima é bruxa. É o direito penal nazista. Se é judeu, mata. Foi presidente do PT, então tem que ir para a cadeia”, disse o jurista.

Quem abriu a defesa hoje foi o advogado de José Dirceu, José Luís de Oliveira Lima.

Acompanhe a cobertura exclusiva do BG, nesse terceiro dia de julgamento:

Advogado: “José Dirceu foi um dos mais investigados, teve sigilos quebrados e nada se provou”

AO VIVO: Acompanhe o julgamento do mensalão no BG

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