Comportamento

Anitta defende exposição do corpo nas redes sociais

Foto: Reprodução/Instagram/Anitta

A cantora Anitta fez um post no Instagram nesta terça-feira, 9, e muitos seguidores estão dizendo que é uma indireta ao cantor e compositor americano Arcángel, que publicou nos stories do Instagram que muitas mulheres querem respeito, mas ficam exibindo seus corpos nas redes sociais para conseguirem curtidas. Segundo ele, as mulheres que se “comportam” se distinguem das outras. Também no Instagram, a poderosa fez um post em espanhol falando que as mulheres merecem respeito em qualquer circunstância: “Esta sou eu, mostrando minha bunda no meu Instagram. Agora uma pergunta especial considerando que o Dia Internacional da Mulher foi celebrado ontem… você pode usar bundas femininas nos seus clipes e cantar letras explícitas para obter visualizações e ao mesmo tempo dizer que as mulheres que mostram seus próprios corpos em suas redes sociais não merecem respeito? Estou confusa”.

Anitta não parou por aí e escreveu que procurou o significado das palavras “lady” e “gentleman” no Google e chegou à conclusão de que muitos homens querem mulheres “ladies”, mas não têm nada de cavalheiro. “Feliz dia das mulheres, que merecem respeito mostrando ou não suas bundas. Seja no seu Instagram ou em videoclipes de homens que acreditam que deve haver mulheres de um tipo para explorá-las quando convém e mulheres de outro tipo para chamarem de suas. Paz, amor e coerência”, finalizou a artista brasileira. O post de Anitta está sendo muito elogiado por suas seguidoras.

Jovem Pan

Opinião dos leitores

  1. Ela não precisa de ninguém querer não, cara. Você parece que não entendeu o que ela disse. E que qualquer mulher, mostrando ou não a bunda, com qualquer aparência, é ela mesma, a bunda estando caída ou não.

  2. Anita véia da pá virada.
    Ah se eu te pego!!!
    Baixava esse fogo, na eficiência dos meus 32 anos.

  3. Mostra tudo enquanto pode… pode pagar um esteticista, um bundocista, cirurgião plástico, etc…. Mas daqui a pouco fica velha, engelhada, cheia de pés de galhinha… aí quem vai querer ver isso????
    Ainda mais com a fama de não ladie???? Né?

  4. Também sou a favor Anita, pode contar comigo. Mas zero roupas mesmo…com esse biquine aí sou contra.

  5. o mundo com tantos problemas e milhares de pessoas morrendo e essa imbecil e fútil pensando em corpo.
    Um dia irá virar pó ou apodrecer, atente para os problemas da humanidade alienada.

    1. Aí tu mataria tua tara não é ZeGado? Sai mais barato comprar leite condensado em casa, mais vc não tem jeito, sempre atrás do errado, lamentável para um cara que se diz sério, como essa b……tem milhares no Brasil, inclusive com algo na cabeça, tu só gosta de baranga.

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Política

Bolsonaro diz que vazamento de dados é “intimidação” e que “medidas legais estão em andamento para que tais crimes não passem impunes”

Foto: Adriano Machado / REUTERS

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que o vazamento de dados pessoais seus é uma “medida de intimidação” e afirmou que “medidas legais estão em andamento para que tais crimes não passem impunes”. O Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para investigar o vazamento.

“Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista ‘Anonymous Brasil’ divulgou, em conta do Twitter, dados do Presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Facebook.

Na noite de segunda-feira, hackers do grupo Anonymous Brasil publicaram endereços, CPFs, telefones e informações sobre imóveis de Bolsonaro e familiares. Também foram alvos da divulgação, feita pelo Twitter, os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). O deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (PSL), que teve computadores do gabinete apreendidos pela PF na operação relativa ao inquérito das fake news, também teve informações pessoais expostas.

Parte do que foi divulgado, como os dados imobiliários de Bolsonaro e dos filhos, já estava disponível publicamente nos sistemas da Justiça Eleitoral, que reúne informações de candidatos a cargos eletivos. Outras informações, como números de telefones, por exemplo, eram privadas.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. DE INTIMIDAÇÃO BOLSONARO E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS ENTENDEM. POIS FAZEM ISSO O TEMPO TODO COM QUEM ENTRAR NO CAMINHO DELES.
    VEJAM O EXEMPLO DA SARA WINTER E O EMPRESÁRIO QUE ATACOU O JORNALISTA.

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Diversos

Nordestão realiza na próxima semana exposição Rosas do Deserto na loja Ponta Negra

A rede de supermercados Nordestão realiza na próxima semana, a exposição “Rosas do Deserto”, de 08 a 10 de agosto, no horário das 8h às 21h e, no dia 11, das 8h às 15h, na loja de Ponta Negra. O evento acontecerá no estacionamento, próximo à entrada do piso térreo.

O festival, que já é conhecido pelo público natalense por sua qualidade, traz uma seleção especial das plantas da espécie rosas-do-deserto: arabicum, obesum e somalense. No local haverá também vasos, adubos, substratos e acessórios para sair de lá com a rosa-do-deserto ‘prontinha’ para o ambiente escolhido.

Para os que desejam algo além, como se aprofundar nos conhecimentos sobre adubação, cultivo, plantio e outros cuidados com a planta, a Exposição oferece oficina gratuita no sábado, 11. Não é necessária a inscrição antecipada. É só se dirigir ao local do evento.

Solidariedade

A exposição abraça a causa do Lar do Ancião Evangélico e estará, durante todo o evento, arrecadando doações de produtos de higiene pessoal para o estabelecimento.

Serviço:

Exposição “Rosas do Deserto

Quando: 08 a 11 de agosto de 2019

Onde: Nordestão Ponta Negra – nova loja (Av. Roberto Freire, em Natal-RN)

Horário: 08h às 21h (de 08 a 10 de agosto); no domingo (11), das 8h às 15h

Oficina gratuita

Quando: 11 de agosto

Horário: 15h

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Diversos

Público do Startup Day em Natal vai contar pela primeira vez com uma exposição de videogames raros

Fotos: Divulgação

É destaque no portal JOL RN – por Lúcio Amaral.  O Museu do Videogame Potiguar irá dispor de uma grande parte do seu acervo para apresentar ao público do Startup Day a história viva do videogame, dando uma oportunidade para conhecer como começou todo esse andar tecnológico dos consoles caseiros.

Entre as raridades o Museu irá apresentar o Magnavox Odyssey, o primeiro videogame do mundo que foi lançado em 1972, como também muitos consoles das décadas de 1970, 1980, 1990 como o clássico Atari 2600, o Intellivision e o raríssimo Vectrex. Além de consoles históricos como o Nintendo Virtual Boy (maior fracasso da Nintendo), todos os PlayStations e, logicamente, o Mega Drive e o Super Nintendo representando o auge da guerra dos consoles.

A exposição promete mostrar toda a história dos videogames através dos consoles em exposição, além de deixar um pequeno espaço para degustar, de forma gratuita, a jogatina de alguns desses videogames clássicos.

O evento vais ser neste sábado (18), no SEBRAE (próximo ao Arena das Dunas), e começa pontualmente às 8h com término às 18h.

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Diversos

Exposição da Galeria Sesc encerra no próximo dia 16

Por interino

A ligação do homem e sua fragilidade em relação à natureza é o tema da última exposição do ano na Galeria Sesc. O público poderá conferir até o dia 16/12 (sexta-feira), de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. A exposição é mais uma iniciativa do Sistema Fecomércio, por meio do Sesc RN.

A artista Viviani Fujiwara apresenta ao público “Entomofagia”, com obras marcadas pela influência do movimento surrealista, onde o papel do inconsciente reflete na atividade criativa. As obras foram feitas em tintas acrílicas e spray e apresentam uma estética que equilibra o estilo mangá kitsch (desenho japonês) e das bonecas punk.

Sobre a Galeria

Em sua segunda edição, o projeto Galeria Sesc selecionou seis trabalhos de artistas potiguares para exposições no Sesc Cidade Alta, unidade localizada em Natal. Cada selecionado recebeu um prêmio no valor de R$ 2.300 brutos, totalizando R$ 13.800 investidos.

Além de fomentar o talento dos artistas locais, a iniciativa também democratiza o acesso a exposições artísticas e suscita no público o interesse pelas artes.

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Cultura

FOTO: Exposição, debate e lançamento de livro na programação de reabertura do Memorial de Natal

19165Foto: Argemiro Lima/Arquivo Secom

Exposição, debate, exposições fotográficas e lançamento de livro integram a programação elaborada pela Prefeitura do Natal, por meio da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) para a reabertura do Memorial de Natal, nesta quinta-feira (5). O memorial que funciona no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte será reaberto às 8h30.

Para debater a “Poesia das Águas”, a Funcarte convidou o artista plástico, jornalista, editor, escritor, poeta e compositor Bené Fonteles. Ele vai lançar o livro “Prata, São Francisco, Amazonas-União das águas: imaginário das grandes bacias fluviais brasileiras”. A obra foi realizada em parceria com Marcelo Delduque e foi recentemente lançado pela Câmara Federal, em Brasília (DF).

Depois da participação de Bené acontece um debate com o tema “Parque da Cidade: Eco museologia em processo”, com a arte-educadora Sânzia Pinheiro (curadora e crítica de arte), com as participações de Hélio Oliveira (Diretor do Departamento de Patrimônio Cultural da Funcarte, Historiador, restaurador e museólogo), Flávio Freitas (Diretor do Departamento de Artes Integradas da Funcarte, artista plástico e arquiteto) e Felipe Bezerra (arquiteto, urbanista, design premiado em salões na Itália e Paris).

Está previsto o lançamento do livro de João Maurício Fernandes de Miranda (Natal Foto-Gráfico do passado ao presente) e também as exposições fotográficas “Poética das Águas”, de Candinha Bezerra e “O Poeta da Natureza” (em homenagem ao patrono do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte) de autoria do fotógrafo Henrique José.

A Zoon Galeria Móvel (contêiner adaptado como Galeria de Arte com exposições fotográficas e mostras de filmes) também estará na manhã de reabertura do Memorial Natal.

Nesta manhã de quinta-feira também acontece a reabertura da Biblioteca do Parque e a reativação do Núcleo de Educação Ambiental além de programações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) em parceria com a Funcarte com Mostra Sustentável, Jogos Educativos e outras apresentações culturais em diversos pontos da cidade dentro da Semana do Meio Ambiente 2014).

Programação Cultural Reabertura Memorial Natal (Parque da Cidade)

8h30 – Café da manhã
Fala do Prefeito Carlos Eduardo Alves

10h30: Mesa 1 – Poesia das Águas
Bené Fonteles – artista plástico, jornalista, editor, escritor, poeta e compositor, entre seus livros publicados destaca-se “O Livro do Ser”. Na ocasião lançará o livro “Prata, São Francisco, Amazonas- União das águas: imaginário das grandes bacias fluviais brasileiras em parceria Marcelo Delduque, recentemente lançado pela Câmara Federal em Brasília. Haverá Sessão de autógrafos.
Sânzia Pinheiro – Arte educadora, curadora e crítica de arte.

11h20: Mesa 2 – Parque da Cidade: Eco museologia em processo
Hélio Oliveira – Diretor do Departamento de Patrimônio Cultural da Funcarte. Historiador, restaurador e museólogo.
Flávio Freitas- Diretor do Departamento de Artes Integradas da Funcarte, artista plástico e arquiteto. Recentemente expôs na Galeria da Câmara Federal – Brasília.
Felipe Bezerra – arquiteto, urbanista, design premiado em salões na Itália e Paris.
Lançamento do livro de João Maurício Fernandes de Miranda (Natal Foto-Gráfico do passado ao presente)
Exposição Fotográfica “Poética das Águas”
Fotografias: Candinha Bezerra
Exposição Fotográfica: O Poeta da Natureza
Homenagem ao patrono do parque da cidade Dom Nivaldo Monte.
Fotos de Henrique José
Zoon Galeria Móvel – Contêiner adaptado como Galeria de Arte com exposições fotográficas e mostras de filmes.

Opinião dos leitores

  1. E a SEGURANÇA DO PARQUE DA CIDADE RANIERE???? MANDAR UMA VIATURA DA GUARDA MUNICIPAL NÃO É SUFICIENTE E DEPOIS OS MESMOS VÃO EMBORA E QUEM TIVER DENTRO DO PARQUE QUE SE CUIDE!!!!! NÃO RARO O PARQUE FICA A DERIVA O DIA TODO SEM GUARDA E COM OS PORTÕES ABERTOS SERVINDO DE REFÚGIO PARA BANDIDOS À NOITE!!!! RANIERE E A SEGURANÇA???? BG POR FAVOR QUESTIONE O SR. RANIERE QUANTO A SEGURANÇA??? POR QUÊ NÃO INSTALAR UM BATALHÃO LÁ DENTRO???

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Esporte

FOTOS: Tour da Taça da Copa do Mundo em Natal com a presença de Rivaldo

1517556_525991694179452_3647793946461222417_n 10312384_525992574179364_7575859076890859559_n 10363863_525991634179458_1869449157140913009_nFotos: Frankie Marcone

Tour da Taça da Copa do Mundo de 2014, em exposição nesta quinta-feira(22), no Norte Shopping, com presença do pentacampeão Mundial Rivaldo. Na última foto, outra exposição interessante, com as bolas confeccionadas para os mundiais.

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Esporte

FOTOS: Inauguração da Arena das Dunas será marcada por solenidade e exposição

- Ivanise- IMG_0887_1 _- _--1Palco do maior espetáculo do futebol mundial em 2014, a Arena das Dunas tem grande potencial para tornar-se também palco da cultura no Rio Grande do Norte. A abertura oficial da Arena está marcada para o dia 22 de janeiro, às 17h, em solenidade restrita a convidados, com presença da presidenta Dilma Rousseff, que fará o tradicional corte da fita. Secretário-Geral da FIFA, entidade máxima do futebol, Jeróme Valcke confirmou presença, além da governadora do RN, Rosalba Ciarlini, e secretários.

Na ocasião, os convidados poderão prestigiar a Exposição Copa RN, no hall de entrada do estádio, uma mostra de obras promovidas pela Secretaria Extraordinária de Cultura, produzidas em meio ao canteiro de obras do estádio, que retratam a copa do mundo tupiniquim, sob o olhar de artistas plásticos potiguares. A presidenta Dilma Rouseff ainda receberá homenagem da Secretária Extraordinária Estadual de Cultura, Isaura Rosado, que a presenteará com um quadro da exposição pintado pelo artista Iaperi Araújo.

No dia 23 de janeiro, às 19h, acontecerá o descerramento da placa com todos os nomes dos trabalhadores que construíram o estádio. Homenagem será feita durante a confraternização dos operários.

Já no dia 26, a Arena das Dunas, com seus 42 mil lugares, receberá os primeiros jogos de futebol da história e ainda show da cantora potiguar Roberta Sá. Pela Copa do Nordeste, o América-RN enfrenta o Confiança-SE às 17h. Em seguida, às 20h, será a vez de o clássico natalense ABC x Alecrim marcarem o início de uma nova era para o esporte, cultura e lazer no RN.

Durante a Copa do Mundo, a Arena das Dunas sediará quatro partidas. Camarões e México, no dia 13 de junho às 13h, Gana e Estados Unidos no dia 16 às 19h, Japão e Grécia às 19h do dia 19 de junho, e no dia 24, a Arena se despede da Copa com clássico entre Itália e Uruguai às 13h.

Exposição Copa RN

O dia 8 de maio de 2013 foi bem inusitado para um grupo de artistas convidados a expressar seus sentimentos pelo mundial de futebol, como um recado da cidade-sede através de telas, tintas e pinceis. O fruto dessa ação é a exposição Natal Pintando a Copa de 2014, inaugurada na Pinacoteca do Estado em dezembro.

A ideia de levar os artistas para a Arena das Dunas partiu do professor Antônio Marques e adesão imediata pela secretária extraordinária de cultura, Isaura Rosado. Com apoio do Governo do Estado, através da Secopa, e da Arena das Dunas, que disponibilizou ajuda de custo para os artistas, além do Sebrae-RN e Sesc-RN, foi possível realizar a ação.

“A exposição está muito bela e além de representar a arte potiguar de maneira  expressiva, também revela o deslumbramento, os sentimentos e as expectativas dos artistas em relação ao mundial de futebol”, declara Isaura Rosado. Os artistas participantes produziram pinturas, instalações, esculturas e grafite como produtos desse dia singular de criação.

Integram a exposição os artistas Assis Costa, Bia Rocha, Carlos Sérgio Borges, Clarissa Torres, Cristina Jácome, Dione Caldas, Djalma Paixão, Dorian Gray, Etelânio, Fernando Gurgel, Flavio Freitas,  Francisco Iran,  Guaraci Gabriel Campos, Isaias Ribeiro da Silva, Ivanize Lima do Vale, Lourdinete Albuquerque, Marcellus Bob, Marcelo Amarelo, Miguel Carcará, Nôra, Pedro Ivo, Ricardo Veriano, Rosa MC, Vatenor, Vicente Vitoriano,  Wagner di Oliveira,  Iaperi Araújo,  Sayonara Pinheiro,  Novenil Barros e Eri Medeiros.

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Diversos

EXPOSIÇÃO VIRTUAL: Revista Época e uma excelente reportagem sobre sexo, chantagem e internet

As estudantes Giana Laura, de 16 anos, e Júlia Rebeca, de 17 anos, nunca se conheceram. Separadas pela extensão geográfica do país – Giana em Veranópolis, Rio Grande do Sul, e Júlia em Parnaíba, litoral do Piauí –, suas histórias se cruzaram nas manchetes da imprensa, por causa de um desfecho trágico. Com apenas quatro dias de diferença, as duas jovens se mataram, pela mesmíssima razão. Elas haviam descoberto que imagens íntimas delas, compartilhadas com pessoas em quem confiavam, se multiplicavam pela internet. Envergonhadas e desesperadas, totalmente inexperientes, decidiram fugir de uma situação que lhes parecia intolerável. Ao escolher o suicídio, tornaram-se vítimas, mais um par de vítimas, de um perigo assustadoramente próximo da nova geração: a exposição excessiva na internet, e suas terríveis consequências.

As circunstâncias em que as imagens foram divulgadas ainda estão sob investigação. A polícia de Parnaíba apura como um vídeo de poucos segundos, em que Júlia aparece numa relação sexual com uma jovem e um rapaz, se difundiu num aplicativo de bate-papo usado em celulares, o WhatsApp. “É provável que ela mesma tenha compartilhado com alguns amigos num grupo do aplicativo”, afirma o delegado Rodrigo Moreira Rodrigues, da Delegacia Regional da Polícia Civil de Parnaíba. Em Veranópolis, a polícia suspeita que um amigo de 17 anos de Giana enviou a alguns colegas uma imagem da garota com os seios desnudos, capturada por webcam numa conversa entre eles, há seis meses.

As mortes de Giana e Júlia soam como tragédias repetidas. Casos semelhantes se sucedem em outros países. Nos Estados Unidos, Jesse Logan, de 18 anos, se suicidou, em 2008, depois que seu ex-namorado divulgou fotos nuas feitas por ela. No ano seguinte, Hope Witsell, de apenas 13 anos, tomou a mesma decisão quando fotos dela seminua foram divulgadas em sua escola, e ela virou alvo de bullying. Com o acesso quase universal a celulares e tablets, divulgar flagrantes de momentos privados é uma questão de poucos – e irresistíveis – cliques. Fotos que revelam o corpo e vídeos de momentos a dois são capturados por câmeras cada vez mais poderosas e enviados ao parceiro ou pretendente, como parte do jogo de sedução. Ou como prova de confiança. A prática, comum entre adolescentes no mundo inteiro, ganhou até nome: “sexting”, um neologismo formado pela mistura das palavras sexo e texting (o ato de mandar mensagens de texto pelo celular).

O sexting seria inofensivo não fosse por uma fatalidade estatística: muitas dessas imagens acabam divulgadas publicamente e viram motivo para linchamento moral. Algumas vítimas não suportam a humilhação e fazem o que fizeram Júlia e Giana. Quem resiste à brutal exposição e à torrente de piadas descreve a experiência como devastadora. “Ele tirou minha vida, não tenho mais vida. Não consigo sair, não consigo estudar, trabalhar”, disse ao programa Fantástico, da TV Globo, uma jovem de 19 anos de Goiânia conhecida como Fran. Ela acusa um ex-parceiro (ele nega) de ter divulgado no WhatsApp vídeos e fotos em que ela se expõe nua para ele, fazendo gestos alusivos a sexo. As imagens se espalharam pela internet e começaram a ser imitadas de forma jocosa até por pessoas famosas, sempre associadas ao nome da jovem. Fran disse que teve de deixar o emprego como vendedora de loja, afastou-se da faculdade e mudou de aparência, na tentativa de não ser mais reconhecida nas ruas.

O potencial de que novos casos se repitam é enorme. Parece quase impossível manter imagens íntimas a salvo do olhar público, uma vez que elas sejam feitas. Uma análise da Internet Watch Foundation sugere que, de todo o material feito de forma amadora e encontrado em sites, 88% fora distribuído sem o consentimento de seus autores. O vazamento pode ser até obra de hackers, que invadem arquivos digitais e espalham imagens por sites na internet. As celebridades costumam estar entre as principais vítimas. Em muitos casos, o perigo está onde menos se espera: os responsáveis pela divulgação têm a confiança da própria vítima. É o paquera cuja conquista decide exibir para amigos. Um ex-namorado ou ex-marido magoado, que torna públicas as lembranças de tempos mais felizes – e íntimos. As vítimas quase sempre são mulheres. Além de imagens, costumam ser divulgados o perfil em redes sociais, números de telefone e outras informações que permitem identificar onde a vítima mora. “É um desejo de onipotência do agressor”, diz o psicólogo José Leon Crochík, da Universidade de São Paulo. “Ao divulgar essas imagens, ele quer mostrar que domina o outro, que pode destruí-lo pela ridicularização.”

O vazamento de imagens é proporcional ao tamanho do fenômeno. Um levantamento da consultoria de tecnologia eCGlobal Solutions, com quase 2 mil brasileiros de mais de 18 anos, revela que 32% dos homens já enviaram fotos em que aparecem nus e 17% já mandaram vídeos. Entre as mulheres, 29% compartilharam imagens em que aparecem sem roupa, e 9% vídeos. Em 2012, o Portal Educacional entrevistou quase 4 mil estudantes com idades entre 14 e 17 anos. Entre eles, 6% afirmaram já ter mostrado partes íntimas do corpo para desconhecidos por meio da webcam ou ter aparecido nus ou seminus em fotos na rede. Apesar de a incidência entre jovens ser menor, ela é mais preocupante. “Eles têm mais dificuldades de medir consequências e são mais impulsivos”, afirma o psiquiatra Jairo Bouer, colunista de ÉPOCA. Por isso, há chances maiores de que o conteúdo do que fazem se torne público. Quem fez não teme divulgar, e quem recebe não mede as consequências destrutivas de distribuir. Ao mesmo tempo, as implicações de um escândalo desse tipo podem ser críticas para os jovens. O repertório emocional deles é limitado para lidar com a crueldade pública e a censura social, como as mortes de Júlia e Giana tristemente demonstram.

A popularização do sexting sugere uma mudança de comportamento. Em parte, ela é causada pela onipresença da tecnologia. Os jovens têm nas mãos, em tempo integral, um dispositivo que permite fazer registros e compartilhá-los imediatamente: o celular. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, jovens entre 10 e 17 anos lideram o aumento do uso de celulares no Brasil.  Na faixa entre 15 e 17 anos, 67,5% dos adolescentes têm um aparelho. Esses celulares têm programas (chamados de aplicativos) como o WhatsApp, que permitem transmitir imagens instantaneamente e sem custo para grupos ou pessoas determinadas. A popularidade desses aplicativos cresce entre os adolescentes. Eles fogem das redes sociais, cujo conteúdo fica explícito para centenas de amigos e para os pais. A maior rede social do mundo, o Facebook, já sentiu os efeitos dessa mudança demográfica. No começo do mês, executivos da empresa admitiram estar perdendo usuários jovens. Os aplicativos de bate-papo para onde os jovens migram, porém, dão a eles uma falsa sensação de segurança. De grupo em grupo, as imagens íntimas se espalham pela rede e se tornam dolorosamente públicas. Não é por acaso que os últimos escândalos de sexting começaram pelo WhatsApp. Quando tecnologias como o Google Glass, óculos-computador do Google, chegarem ao mercado, o impacto sobre a privacidade será ainda maior. Esse tipo de aparelho permite capturar imagens sem que quem seja filmado se dê conta da invasão. É muito mais difícil se proteger de um vídeo ou de uma foto indesejada.

Diante de um cenário tão alarmante, é de perguntar por que os jovens ainda se permitem fotografar e filmar em situações de intimidade. A resposta, terrivelmente simples, é que mostrar aspectos da vida cotidiana é parte da rotina diária deles. Em parte, isso é influenciado por celebridades como Pamela Anderson e Paris Hilton, cujos vídeos em cenas de sexo doméstico circularam na internet no início dos anos 2000. Eles glamorizaram uma situação que era, essencialmente, uma brutal exposição de intimidade. Desde então, as fronteiras entre o público e o privado se tornaram ainda mais borradas. “A nova geração entende a privacidade de uma maneira diferente”, diz a psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Hoje você conhece o banheiro da casa deles pelas fotos que tiram no espelho. Seria uma exibição impensável décadas atrás.” Os autorretratos que dominam as redes sociais são conhecidos como “selfies”, palavra de origem inglesa que significa “próprio”. São tão populares que o termo foi incorporado em agosto à versão digital do dicionário Oxford – e, há duas semanas, escolhido pelos editores do dicionário como a palavra do ano.
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O fato de que muitos façam não significa que a sociedade seja compreensiva com quem cai na rede. A paulista G.N., de 28 anos, não pôde contar nem com o apoio da família quando o ex-namorado publicou fotos dela nua num perfil falso no Orkut, em 2006. “Eu passava o dia inteiro procurando minhas fotos e meus perfis falsos na internet”, diz G.N. As imagens haviam sido enviadas por ela durante o relacionamento à distância com um primo que morava na Itália e pedia provas de amor. Terminado o namoro, ele ainda mandou as fotos aos pais de G.N. pelo correio. Ela diz que eles não apoiaram sequer que ela denunciasse a violência e a culparam pelo vazamento das fotos. O problema nunca foi resolvido. Até hoje, G.N. esconde o rosto em redes sociais, para evitar ser identificada. Usa pseudônimo no crachá da empresa.

Vítimas de crimes, as mulheres expostas na internet não conseguem ver seus agressores punidos com rigor. “É difícil conseguir penas severas. Por isso, paira uma sensação de impunidade”, afirma Wanderson Castilho, presidente da E-NetSecurity, empresa de segurança da informação. São poucas as vítimas que aceitam passar por um processo judicial desgastante e levam a denúncia inicial adiante. Quando o fazem, esbarram na dificuldade de provar quem vazou as imagens. Foi o que aconteceu com a carioca M., hoje com 22 anos. Ela tinha 15 anos quando vídeos seus com conteúdo sexual foram parar na internet. M. foi vítima do ciúme da namorada de um ex-parceiro. A garota descobriu os vídeos íntimos que M. mandara a ele durante o relacionamento e a chantageou. M. não cedeu à pressão, e o vídeo foi parar nas mãos dos colegas de escola. Até hoje, sete anos depois, pode ser encontrado na internet, com direito à identificação, com nome e o bairro onde ela morava. M. chegou a registrar queixa na polícia. A denúncia não avançou porque ela não conseguiu provar que a garota era a responsável pelo vazamento. M. teve de se conformar em viver escondida sob um codinome. “Sinto falta de poder falar meu nome. Ele era lindo”, diz.
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Quatro projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados tentam desfazer as ambiguidades das leis atuais que encobrem os agressores. Os projetos de autoria do deputado João Arruda (PMDB/PR) e da deputada Rosane Ferreira (PV/PR) pretendem alterar a Lei Maria da Penha, para incluir explicitamente como violência psicológica a divulgação não autorizada pela internet de imagens, dados, vídeos ou áudios íntimos. Os projetos de lei apresentados pelos deputados Eliene Lima (PSD/MT) e Romário (PSB/RJ) sugerem criar uma nova lei no Código Penal, para tornar crime específico a divulgação desse tipo de material. “Minha proposta prevê detenção e indenização por despesas decorrentes dos problemas causados, como a necessidade de troca de domicílio, escola, faculdade, emprego, tratamentos médicos”, diz Romário. Os projetos de lei aguardam parecer na Comissão de Seguridade Social e Família. Não há previsão de quando serão votados.
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Se, de um lado, é preciso punir com maior rigor os agressores, de outro é preciso aumentar a vigilância sobre o que cai na rede. Quem pode ajudar nessa tarefa são as empresas por trás dos grandes mecanismos de busca, das redes sociais e dos programas de bate-papo. No Brasil, não há uma lei específica sobre a responsabilidade de companhias como Facebook e Google pelos conteúdos criminosos que circulam em suas páginas. Mas elas podem responder na Justiça pelo conteúdo ilícito publicado por seus usuários – desde que sejam informadas desse conteúdo. Basta uma notificação extrajudicial ou um e-mail mandado por um canal de comunicação do site. A partir daí, o prazo para a remoção de imagens e textos é de 24 horas. Se a empresa não o fizer, pode virar ré em processo civil. Um dia, porém, é tempo mais que suficiente para causar um estrago irreversível na vida de gente normal. A velocidade com que as imagens e vídeos são compartilhados garante isso. A situação poderá piorar ainda mais para as vítimas se o Marco Civil da internet, em discussão no Congresso, submeter a retirada dos conteúdos a decisão judicial, como consta da última versão do texto. Isso transformaria a vida da vítima num inferno.

Ela teria de contratar um advogado e ir até um juiz para pedir a retirada. Demoraria ainda mais para que as imagens fossem bloqueadas. O texto também desobriga as empresas de guardar as informações de acesso dos usuários. Elas são fundamentais para localizar aqueles que, protegidos pelo anonimato, publicam fotos e imagens ilícitas. Os provedores conhecem o computador de origem, dia e hora de todas as postagens. Se as informações não forem armazenadas, a identificação dos criminosos e as provas do crime desaparecerão.

As empresas se dizem atentas aos crimes cometidos em suas redes e afirmam ter criado, nos últimos anos, campanhas e recursos técnicos para combater pornografia infantil, crimes de racismo e ameaças de morte. Afora esses casos, elas se recusam a controlar o que pode ou não pode ser publicado. “Lidar com conteúdo controverso é um dos maiores desafios que enfrentamos como empresa. Temos uma proibição clara relacionada à pornografia infantil e em outras áreas, mas determinar o que é ofensivo ou deixa de ser é mais complicado. O Google sempre tenderá a favorecer a liberdade de expressão”, afirma o Google por e-mail. O Facebook diz coisa semelhante: “Temos controles rígidos para remoção de conteúdos que violem nossas políticas, como nudez ou outro conteúdo de sugestão sexual, discurso de ódio, ameaças reais ou ataques diretos a um indivíduo ou grupo. O melhor caminho para que um conteúdo seja analisado e possivelmente removido é a denúncia pelos canais do Facebook. Toda denúncia submetida é analisada por nossa equipe”.

Para uma adolescente desesperada, pode não ser o suficiente. As redes sociais, que parecem aos jovens tão amigáveis, podem se converter, repentinamente, num ambiente hostil e insensível. Quando estranhos começam a marcar suas fotos no Facebook e a divulgá-las com insultos, os mecanismos de reprodução da internet demonstram sua enorme crueldade. Para lidar com uma situação desse tipo, pode-se ligar ou escrever para a empresa, mas provavelmente será tarde demais. Algum dano estará feito. É possível recorrer à lei para identificar e punir os agressores, mas talvez seja demorado, ou mesmo inútil. No fundo, a maneira mais segura de lidar com o risco de exposição na internet é evitar se expor em imagens potencialmente constrangedoras. No mundo ideal, não haveria problema em que um casal de namorados trocasse fotos nus ou se filmasse na intimidade. No mundo real, é possível que essas imagens sejam vistas pelos outros e acabem circulando nas redes, onde se transformarão em piada para estranhos sem escrúpulos. O lado seguro da calçada nem sempre é o mais divertido. Mas nele, com sorte, adolescentes como Giana e Júlia ainda estariam vivas.
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Revista Época (MARCELA BUSCATO E JÚLIA KORTE, COM CAMILA GUIMARÃES E ANA LUIZA CARDOSO)

Opinião dos leitores

  1. Não posso entender,muito menos aceitar ver em todas as páginas da Internet, vídeos e fotos de sexo explícito. Peço ajuda, para que isso seja retirado o mais rápido possível. Além de não querer ver isso,pois é podre,tenho crianças que usam esse computador. Tentei várias vezes excluir essa pouca vergonha,mas não consegui, Mais uma vez,solicito ajuda. Grata.

  2. As mulheres adoram exposição do corpo, querem mostrar as outras que são melhores.
    É da cabeça feminina. Adoram se expor de tudo que é jeito, depois ficam reclamando e morrendo.
    Veja bem ninguem vê fotos de homens nus na Internet, mais de mulheres tem aos milhares. E na natureza o corpo do macho é mais bonito.
    A mulher sabe que o seu grande e unico capital para consguir um parceiro e provedor é um rosto bonito e um corpo escultural que provoque desejo e atenção.

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Cultura

Natal sedia XXl Exposição Nacional de Pintura sobre Porcelana e XVl salão de arte

A Associação de Pintores de Porcelana do Rio Grande do Norte promove, no salão nobre da AABB, a XXl Exposição Nacional de Pintura sobre Porcelana e do XVl salão de arte, nos dias 5, 6, 7 e 8 deste mês. Participarão do evento 36 expositoras, além de 12 crianças. Na ocasião da abertura, dia 05, às 20 hs, haverá  coquetel aos presentes e homenagem à artista plástica Valdeci Gomes Alcoforado de Lucena e outra póstuma ao mestre Mário Watanabe, incentivador da arte do fogo no Rio Grande do Norte.

Opinião dos leitores

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Cultura

Natalense Gabriel Novaes faz exposição em São Paulo

Não é de hoje que o café inspira e faz parte do processo criativo de artistas, mas poucos são tão apaixonados por ele quanto o natalense Gabriel Novaes – em exposição no Café Suplicy. Com traços minimalistas e contornos suaves, ele registra as nuances do café em uma série de ilustrações que parecem ter cheiro e sabor. Sempre em primeira pessoa, as ilustrações trazem o ponto de vista exato do artista quando enxerga o café e os prazeres à sua volta com um olhar contemplativo, intimista e poético.

Novaes desenha desde sempre, mas foi somente em 2009, quando foi estudar em Lisboa que ele passou a desenvolver o seu tema por mero acaso: como tinha esquecido a sua câmera fotográfica no Brasil, decidiu registrar com desenhos aquilo o que via – dando início a um estilo fortemente influenciado pelo modo de vida europeu. Passou a desenhar nas breves pausas do dia; e, desde então, tem o costume de desenhar nas cafeterias por onde passa, como na Suíça, França, Alemanha, Itália, Portugal e Brasil.

A exposição no Café Suplicy tem como tema blends especiais, tanto os que são apreciados na cafeteria como aqueles que são preparados em casa. São instantes fotográficos de momentos particulares, como aquela pausa para ler um livro, ouvir música ou refletir sobre a vida. E claro, tudo isso acompanhado de um bom café.

Serviço:

O que: Exposição Café Novaes
Onde: Café Suplicy (Alameda Lorena, 1430 – Jardim Paulistano)
Quando: 20 de maio a 20 de junho de 2013
Sobre o artista: facebook.com/novaes.art – Instagram: @novaes_gabriel

Opinião dos leitores

  1. É lindo e ainda desenha bem!
    Vale a pena conferir a exposição de Gabriel e o café expresso do Suplicy.

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Tecnologia

Superexposição no Twitter, Facebook e Instagram estimula a ação de perseguidores virtuais

Folha de São Paulo:

Se você tem um ou uma ex, então você tem um “stalker”. Se o seu ou a sua ex tem uma nova companhia, então já são dois stalkers em potencial. Some a eles paqueras, gente que não gostava de você na escola ou que gostava até demais. Todas essas pessoas e outras que você nem imagina podem estar acompanhando seus passos de maneira sistemática.

O termo “stalking” (do inglês “espreitar”) passou a ser usado nos anos 1980 para se referir a fãs que perseguiam celebridades, invadindo suas casas e forçando contato.

A chamada web 3.0 –definida por Reid Hoffman, fundador do Linkedin, como uma rede com presença maciça de dados pessoais– fez com que muita gente se transformasse em pequena celebridade de nicho só por ter um site conhecido ou muitos seguidores no Twitter.

Fabio Braga/Folhapress
"['A ex do meu noivo faz da minha vida um inferno', diz a fotógrafa Olivian Moioli, 32]":http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1151130-a-ex-do-meu-noivo-faz-da-minha-vida-um-inferno-afirma-fotografa.shtml
‘A ex do meu noivo faz da minha vida um inferno’, diz a fotógrafa Olivian Moioli, 32

Resultado: a preocupação com a perseguição migrou para a realidade de gente anônima, que anda pelas ruas sem segurança e é conhecida só por um grupo.

Mas, se o “cyberstalking” é definido como o hábito de buscar informações sobre determinada pessoa na internet, fica bem difícil separar as pessoas entre perseguidores e alvos de perseguição.

“A forma como assediamos a vida uns dos outros hoje tem tudo a ver com o processo de celebrização da sociedade. Há um impulso de consumir a vida do outro, de usá-la como entretenimento, semelhante a um filme”, explica Eugênio Trivinho, professor do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC-SP.

“Se as pessoas não fossem todas stalkers, o Facebook não seria tão acessado”, provoca a estudante de direito Gabriela Assis, 23.

Ela conta que, na adolescência, desenvolveu o hábito de conferir a vida dos colegas pelo Orkut. “Se gostava de um menino, queria saber se tinha namorada, o que fazia. Para isso, acompanhava as conversas do ‘scrapbook’ dele.”

Gabriela não vê nada de errado em seu comportamento: “Apenas faço uma análise detida do que as pessoas escolheram publicar, não roubo dados de ninguém”.

Há perseguidores e perseguidores. Alguns se limitam a investigar a vida de pessoas que já conhecem, outros se encantam por desconhecidos e procuram meios de se aproximar deles.

Uns mantêm suas atividades apenas no campo virtual, outros passam a frequentar os mesmos lugares de seus objetos de atenção, montando um cerco presencial.

SEM LEI

O Brasil não tem leis específicas para regular a vigilância virtual, mas há casos em que cabe uma ação civil, afirma Victor Haikal, especialista em direito digital.

“Não é porque escolhi compartilhar minhas informações que as pessoas podem fazer o que quiser com elas. Há abusos de direito que fogem do uso regular das redes sociais”, explica Haikal.

Para o advogado, seria abuso, por exemplo, enviar fotos constrangedoras que a pessoa postou em sua rede social para seus chefes ou colegas de trabalho, tentar contatos insistentes por e-mail ou usar informações do geolocalizador dela para persegui-la pela cidade.

“Os danos da vigilância nem sempre são mensuráveis. Mesmo que a pessoa não lhe faça mal, não é saudável se sentir vigiado por alguém”, defende Breno Rosostolato.

Para Heloisa Pereira, docente do curso sobre redes sociais e “novos paradigmas do ciberespaço”, da PUC-SP, a vigilância é uma consequência natural da aura de importância que as pessoas criam em torno de si mesmas.

“Cada um se vende como alguém muito especial. O stalker é um ingênuo que comprou essa história e se obcecou por ela.”

No Orkut, a busca de dados era ativa: era preciso entrar na página da pessoa, vasculhar fotos e mensagens. No Facebook, essas informações são atiradas na cara do usuário: uma barra lateral que avisa o tempo todo quem ficou amigo de quem, quem curtiu a foto de quem.

“A nova estrutura dos sites é feita para estimular essa curiosidade pela vida alheia. Progressivamente, as redes sociais tiraram nossa opção entre ser ou não ser stalker”, diz Vinícius Andrade Pereira, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura.

CAÇADA DIGITAL

A designer Lorena Dias, 31, manteve, dois anos trás, um blog sobre beleza onde compartilhava fotos das roupas que usava. Recebia cerca de 50 visitas diárias. Segundo ela, eram amigos reais e virtuais e suas irmãs.

Quando terminou um namoro longo, o blog ganhou uma nova leitora: a namorada de seu ex. “A garota ia todos os dias na minha caixa de comentários para me chamar de gorda. Usava coisas que ficava sabendo pelo meu Facebook para me atacar”, diz. Os comentários eram anônimos, mas Lorena descobriu a autora pelo IP (número de identificação de computadores).

“Ela escrevia coisas horrorosas do computador do trabalho dela, aparecia lá o nome da empresa. Um dia liguei para a chefe dela. Não foi demitida, mas levou bronca.”

“Somos todos ‘stalkers’ de fases, o problema é quando desenvolvemos técnicas apuradas e perdemos muito tempo nisso”, explica Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática, da PUC-SP.

Para ela, fases como o começo ou fim de um relacionamento são propícias a acessos de curiosidade, mas é preciso ficar atento. “As pessoas ao redor são um termômetro de quando o interesse no outro excede a normalidade. Quando seus amigos disserem ‘você ainda está nessa?’ é hora de parar.”

“O stalker é o maior prejudicado da história. É ele quem dedica seu tempo numa busca inútil”, opina Loraine Pivatto, analista de sistemas e autora de “Perseguição Digital” (Novos Peregrinos, 202 págs., R$ 29). “A internet nos dá um poder muito grande sobre os outros, mas nem todos estão dispostos a abusar desse poder”, conclui.

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Economia

Produtos da China começam a chegar ao RN

O Rio Grande do Norte já tem redes de supermercado recebendo produtos diretamente da China. Os primeiros conteiners, vindos de navio, estão carregados de produtos diversos de bazar – utilidades para o lar. E já há prospecção para, em um segundo momento, avançarem para o setor alimentício, com a importação de congelados. Diante dessa realidade, os organizadores da Exponor-RN 2012 e 24ª Convenção Nordeste de Supermercados,Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços, que acontecerá de 20 a 22 de agosto no Centro de Convenções de Natal, elegeram o tema “O Futuro do Varejo e a Influência da China”.

A ideia é deixar os empresários locais, mesmo os menores, preparados para esta realidade. Desta maneira, o evento convidou o economista Cláudio Meirelles, professor de Comércio Exterior na Universidade Paulista e um dos sócios da Baumann Consultancy Network, que possui matriz em São Paulo e escritórios em Pequim (China) e Padova (Itália), que palestrará sobre o tema central. Com a experiência de quem morou por um ano na China, ele mantém há cinco a empresa que foca o comércio internacional, engenharia, serviços técnicos e consultoria internacional, e também realiza missões internacionais para entidades e governo.

Negócios

O evento terá uma feira com a exposição de mais de 10 mil itens, incluindo produtos, sistemas e soluções para o atacado e varejo, que podem gerar e prospectar negócios, ampliando as expectativas já existentes para este setor, que deve gerar R$ 1 bilhão e 800 milhões neste ano no RN. Serão liberadas linhas de financiamento especiais.

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Cultura

Os Beatles vão invadir o Praia Shopping!

Em homenagem ao Dia dos Pais, o Praia Shopping vai receber, de 30 de julho a 12 de agosto, a exposição “50 anos Beatles”. Um evento cultural e musical que mostrará ao público todo o acervo do Fã-Clube Revolution, o único reconhecido oficialmente pelos Beatles na América Latina.

São itens raros, adquiridos desde 1963, como o contrabaixo Hofner autografado por Paul McCartney, o disco de ouro da música “She Loves You”, ofertado ao fã-clube pelo próprio John Lennon em 1980 e duas guitarras Gretsch, modelo Traveling Wilburys.

Durante a exposição, os visitantes ainda poderão conversar com o presidente do fã-clube Marco Antonio Mallagoli, um dos poucos brasileiros que teve o privilégio de estar pessoalmente com os quatro Beatles, além de conferir fotos, objetos, curiosidades, filmes e shows em DVDs raros.

Em todos os dias de evento, a partir das 19h, Mallagoli vai apresentar um show acústico com repertório exclusivo dos sucessos da banda que fez e faz a cabeça de jovens, adultos e crianças.

Opinião dos leitores

  1. Mallagoli é uma figura, simpático, talentoso e generoso por compartilhar seu acervo com o público. Fui a uma exposição parecida há mais de 10 anos atrás no Natal Shopping. Muito bom, recomendo.

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Economia

II Expo Condominial acontece de 5 a 7 de julho em Natal

Gerir um condomínio não é tarefa fácil, mas há uma série de alternativas que podem administrados e moradores nesta “luta”. E boa parte desta ferramentas estarão no II Expo Condominial, realizado no Centro de Convenções de Natal, na Via Costeira, de 5 a 7 de julho.

E o melhor: a entrada é gratuita!

Opinião dos leitores

  1. Parquinhos & Artefatos estarà na II Expocondominial, boa oportunidade de conhecer nossos produtos. Visite-nos.

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Cultura

Exposição no Metrô de São Paulo lembra 18 anos da morte de Ayrton Senna

A morte de Ayrton Senna completa nesta terça-feira, 1º, 18 anos. E será lembrada com a abertura da exposição Senna Emotions, na Estação República do Metrô. De caráter multimídia, a mostra se vale de tecnologia e interatividade para falar da vida e da carreira do tricampeão mundial de Fórmula 1.

Considerada pelo Instituto Ayrton Senna uma das exibições mais importantes já feitas sobre o piloto, a instalação ocupa um espaço de 200 metros quadrados e pode ser vista gratuitamente pelos usuários do Metrô – depois das roletas, com acesso pela plataforma de embarque.

São seis áreas temáticas, mostrando os episódios mais marcantes da trajetória de Senna, seu estilo de dirigir, os bastidores da Fórmula1, suas principais corridas e sua contribuição para o esporte. A divisão dos setores alude às varias etapas de uma prova de automobilismo: Pole Position, Largada, Circuito, Pit Stop, GP Brasil e Podium e Legado.

O gerente de marketing do Instituto Ayrton Senna, Irineu Villanueva, garante que nunca uma mostra sobre o corredor empregou tanta tecnologia. “Já fizemos exposições maiores sobre ele, mas esta é a primeira totalmente interativa”, diz. “É uma forma de promover o legado que o Ayrton deixou para o País.”

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