Diversos

Coreia do Sul entra em alerta de 'ameaça real' diante de ameaças do Norte

A Coreia do Sul elevou nesta quarta-feira seu nível de alerta para “ameaça vital” – último nível antes da situação de guerra – perante indícios que o governo norte-coreano estaria se preparando para o lançamento de mísseis de médio alcance. Em meio ao aumento de tensões na Península Coreana, Pyongyang ameaçou, também hoje, atacar cidades japonesas. Como medida de precaução, o Japão instalou na terça-feira baterias antimísseis no centro de Tóquio para proteger a capital.

O Ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, confirmou que o Norte deslocou um projétil balístico à sua costa leste e que está pronto para ser disparado a qualquer momento. Ele pediu à China e à Rússia para interceder com o Norte em um esforço para aliviar a crise na Península Coreana desde que o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções a Pyongyang depois de um novo teste de armas nucleares no mês passado.

– De acordo com os dados obtidos por nossos serviços de inteligência e dos Estados Unidos, a possibilidade de lançamento de um míssil pela Coreia do Norte é muito alta – disse Yun Byung-se, segundo a agência Yonhap.

Apesar das ameaças, a capital da Coreia do Sul, Seul, mantinha um clima de tranquilidade. Os escritórios funcionaram normalmente e a população lotou os cafés da cidade.

Já a Coreia do Norte entra em um clima de festas. O país celebra, nos próximos dias, o primeiro ano de ascenção do presidente Kim Jong-un ao poder, o 20º aniversário do regime de seu pai, Kim Jong-il, morto em 2011, e o aniversário de seu avô Kim Il-Sung, que fundou o Estado, na próxima segunda. O momento poderia ser um pretexto para demonstração de força. (mais…)

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Jornalismo

Greve: Sindicatos dos funcionários da Receita Federal: "vamos fazer o governo sangrar"

O Sindifisco, entidade sindical da Receita Federal, deu um aviso ao Ministério do Planejamento. Se o governo levar adiante o plano de substituir na fiscalização aduaneira os auditores federais por servidores dos Estados e das prefeituras, a medida será entendida como uma “declaração de guerra.”

“E nessa guerra, vamos fazer o governo sangrar”, disse Pedro Delarue (foto), presidente do Sindifisco, em reunião com Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho da pasta do Planejamento. Ocorrido na noite de quarta (8), o encontro foi relatado por Delarue a delegados sindicais do fisco nesta quinta (9).

O linguajar bélico do líder do sindicato da Receita foi reproduzido em textos pendurados no site da entidade. Num, Delarue refere-se à audiência com o auxiliar da ministra Miriam Belchior (Planejamento) como evidência de que, emparedado pelas greves, o “governo já sente a necessidade de negociar.”

Noutro, declara ter aproveitado a reunião com Sérgio Mendonça para encaminhar os “recados” do Sindifisco. Fora recebido no Planejamento junto com sindicalistas de outras corporações em litígio salarial com o governo.

A hipótese de substituição de servidores federais por funcionários estaduais e municipais está prevista no decreto 7.777, editado por Dilma Rousseff em 24 de julho como resposta às greves.

“Não entendo como um partido com a história do PT, quando uma categoria faz uma mobilização, baixe um decreto em que coloca trabalhadores para furar greve de outros trabalhadores, numa atitude inconstitucional e com características ditatoriais. Isso é inaceitável”, disse Delarue.

Verbo engatilhado, o mandachuva do Sindifisco afirmou que, “se houver alguma tentativa de separar a Aduana [da Receita Federal], iremos para a guerra. E, com certeza, ambos os lados sairão muito feridos.”

Delarue contou aos seus pares que o auxiliar de Miriam Belchior prometeu levar à mesa, na semana que vem, as propostas do governo às diferentes corporações paralisadas. Trava-se uma corrida contra o relógio. Vence em 31 de agosto o prazo para que o Planalto envie ao Congresso a proposta de Orçamento da União para 2013.

“Não será aceito reajuste zero. Exigimos tratamento condizente com a importância das nossas atividades”, disse Pedro Delarue a Sérgio Mendonça segundo o relato feito por ele na reunião do Sindifisco. Como que decidido a provar ao governo que não está para brincadeira, o sindicato dos auditores aprovou um lote de providências radioativas.

Programou-se para a próxima quarta-feira (16) o ‘Dia Nacional de Entrega das Chefias’. Se funcionar como idealizado pelo sindicalismo do fisco, todos os ocupantes de postos de comando na Receita entregariam formalmente seus cargos em sinal de descontentamento.

Decidiu-se realizar duas paralisações de 48 horas –uma nos dias 22 e 23 de agosto; outra em 28 e 29 de agosto. Desatendido em suas pretensões salariais, o Sindifisco fará assembléia nacional em 4 de setembro. Vai a voto proposta de nova paralisação, dessa vez de 72 horas. Coisa para os dias 11, 12 e 13 do mês que vem.

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Jornalismo

Graças ao Encontro com Fátima Bernardes, SBT consegue liderança no Ibope

Com o fim do infantil TV Globinho e a estreia de Encontro com Fátima Bernardes, na Globo, o SBT, que exibe o Bom Dia e Cia. no horário, viu a audiência crescer 19% na semana passada, na faixa das 10h40 às 12h, e teve média de 7,1 pontos no Ibope. Fátima só alcançou a liderança na segunda (25). Nos outro dias, perdeu ou empatou com o SBT.

Fonte: Blog E+

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Tecnologia

Facebook contra todos

O Facebook nunca teve fama de santo. Já foi acusado incontáveis vezes de violar a privacidade de dados, de armazenar informações que não deveria, de rastrear seus usuários na rede. E depois de abrir seu capital na bolsa de valores, há duas semanas, a empresa criada e presidida por Mark Zuckerberg, conseguiu entrar em uma outra esfera de graves acusações.

Desta vez, o Facebook, o próprio Mark Zuckerberg e alguns bancos envolvidos na entrada da empresa na Nasdaq estão sendo processados por esconderem previsões de crescimento abaixo das registradas antes da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Três acionistas alegam que apenas grandes investidores foram informados da redução de estimativa de receita do Facebook antes de sua estreia na bolsa, o que teria causado um prejuízo de mais de mais de US$ 2,5 bilhões para eles.
Segundo eles, os documentos oficiais não davam conta da dimensão da dificuldade que a empresa enfrenta para gerar receita a partir de aplicativos móveis e do impacto que isso terá futuramente na lucratividade da rede social. São 901 milhões de usuários no total, e 500 milhões que acessam pelo celular.

Um dos bancos envolvidos, Morgan Stanley, disse que vai compensar quem pagou mais do que o devido por ações da maior rede social do mundo.

Agora o Facebook terá de provar não só que não beneficiou investidores de grande porte com informações privilegiadas – “esse processo não tem fundamentos, vamos nos defender vigorosamente”, disse um porta-voz da empresa –, mas também que conseguirá capitalizar sua plataforma, cada vez mais ampla, de dados e pessoas.

Mark Zuckerberg se casou em uma cerimônia simples com Priscila Chan, sua namorada há nove anos, um dia depois de sua empresa enfrentar um IPO pouco empolgante – as ações cresceram apenas 0,6% no primeiro dia de negociações e só vêm caindo desde então, chegando a valerem US$ 31,9, contra os US$ 38 propostos inicialmente.

Casado e US$ 10 bilhões mais rico (resultado da venda de papéis do Facebook), Zuckerberg tem muitos desafios pela frente. Sua rede social precisa continuar crescendo e, para isso, precisará enfrentar brigas judiciais, pressão de investidores, cobrança de usuários e concorrência em diversas frentes.

Em artigos nesta página, repórteres que cobrem a indústria da tecnologia para o jornal The New York Times destacam os desafios que o Facebook deve enfrentar nos próximos meses – e quem são seus principais rivais.

Facebook (e Microsoft) vs. Google

Por Nick Wingfield, do NYT 

Mesmo antes de o Facebook encher os bolsos, o Google já tinha sentido o efeito do concorrente mais jovem. As batalhas entre as duas empresas devem se intensificar conforme aumenta a disputa por profissionais talentosos e pelo dinheiro de anunciantes.

O Google já invadiu o território das redes sociais, origem do Facebook, com o Google Plus. Especula-se que, conforme for crescendo, o Facebook não poderá mais ignorar o imenso mercado de anúncios em buscas, sendo atraído para a criação de um buscador que concorra mais diretamente com o Google.
Enquanto aumenta a rivalidade entre Google e Facebook, a Microsoft decidiu se aproximar cada vez mais do Facebook. Ambos colaboram usando os dados de usuários da rede social para aprimorar os resultados feitas nas buscas do Bing, da Microsoft.

Facebook vs. Twitter

Por Nick Bilton, do NYT 

Para crescer rapidamente, o Facebook sugou uma quantidade interminável de dados dos usuários. Muitas vezes isto enfureceu pessoas preocupadas com as consequências de um acervo de dados pessoais. De novo e de novo, o Facebook testou as fronteiras da privacidade ao tornar públicas informações que antes eram definidas como privadas. A empresa expandiu o uso de dados pessoais de formas que violavam acordos originais.

Como resultado, os usuários passaram a usar o site com extrema cautela. Em uma pesquisa recente da CNBC, “59% dos entrevistados disseram ter poucos motivos para acreditar que o Facebook manteria em caráter privado as informações coletadas”. No fim, a Comissão Federal do Comércio interveio para deter o Facebook.

O Twitter, por outro lado, adotou uma abordagem oposta. Nunca tornou públicas as informações particulares dos usuários ao criar novos recursos, nem mudou repetidas vezes sua política de privacidade. Assim, os usuários confiam mais no Twitter, e isto pode ser importante conforme as empresas disputam o mesmo público para oferecê-lo aos anunciantes.

Facebook vs. startups

Jenna Wortham, do NYT

A oferta pública inicial do Facebook pode significar um boom no número de startups (empresas iniciantes): o farto dinheiro pode incentivar o surgimento de uma nova categoria de startups voltadas para a rede social. Muitos funcionários do Facebook vão se tornar milionários, provavelmente ansiosos para fazer decolar as próprias ideias, como já ocorreu com empresas relativamente de sucesso fundadas por ex-funcionários do Facebook.

Além disso, é muito provável que o Facebook acelere o ritmo de aquisições para captar talentos e também para diversificar seu serviço. Há especulações de que seus alvos seriam tão diversos quanto a Klout, empresa de reputação; o Pair, aplicativo para celulares voltado para casais; e a HTC, fabricante de smartphones e tablets. Não é um desfecho ruim para jovens empresas.

Facebook vs. operadoras

Por Brian X. Chen, do NYT 

Recentemente, o Facebook disse a investidores que a mobilidade seria uma das prioridades este ano. A empresa ainda não descobriu uma maneira de obter lucro expressivo a partir de anúncios em dispositivos móveis, mas já criou tanto oportunidades quanto dores de cabeça para as operadoras de telecomunicações.
Sem dúvida, o Facebook tem incentivado as pessoas a enviar menos mensagens de texto – parcela expressiva da renda das operadoras.

Mas a empresa também ajudou as operadoras. A popularidade do Facebook deu a muitos consumidores um motivo para comprar um smartphone. E neste mês o Facebook apresentou o App Center, uma loja de aplicativos semelhante às da Apple e do Google, que oferece aos usuários do Facebook apps voltados para a web.

O Facebook fica com 30% do valor de cada aplicativo vendido, deixando 70% para o desenvolvedor. Mas, ao contrário das lojas de aplicativos da Apple e do Google, a loja do Facebook dá às operadoras a oportunidade de ganhar algum dinheiro por meio de uma parceria que prevê a simplificação dos pagamentos online.

Facebook vs. Apple

Por Nick Wingfield, do NYT

Há motivos óbvios pelos quais Apple e Facebook não se detestam mutuamente. Na indústria da tecnologia, é difícil pensar em duas empresas de estatura semelhante que concorram tão pouco. Afinal, o Facebook não faz computadores, nem sistemas operacionais, nem tablets e, ao menos até agora, nem celulares.

A Apple tem a rede social Ping, mas o serviço é voltado para quem deseja compartilhar o gosto musical no iTunes e parece ter sido esquecido pelo público e pela própria Apple.

Ainda assim, houve momentos de tensão. A Apple não integrou diretamente o Facebook Connect, sistema de login da rede, ao iOS, sistema do iPhone e do iPad, embora isto pudesse trazer benefícios. As relações provavelmente azedariam se o Facebook lançasse seu próprio celular, como previsto por alguns analistas.

Fonte: Link Estadão

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Esporte

É grande a guerra entre a FIFA e a CBF

As relações entre a Fifa (leia-se Joseph Blatter) e a CBF (leia-se Ricardo Teixeira) nunca foram tão ruins. Na conversa que teve com Dilma Rousseff há três semanas em Bruxelas, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, detonou Ricardo Teixeira.

Mais: a Fifa está procurando um escritório de relações públicas para tentar melhorar sua imagem no Brasil — e, claro, junto ao governo Dilma.

A propósito, Ricardo Teixeira e Aldo Rebelo já foram adversários ferrenhos (na CPI da Nike) e depois viraram bons amigos durante o governo Lula. Mas o último movimento de Teixeira não foi pró-Aldo: trabalhou intensamente no mês passado para ajudar a eleger Ana Arraes ministra do TCU, derrotando justamente Aldo.

Por Lauro Jardim

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Jornalismo

Repórter em Trípoli descreve a situação tensa e o restinho do reinado de Gaddafi

MATTHEW PRICE
DA BBC BRASIL, EM TRÍPOLI

Quando chegaram, chegaram com uma velocidade impressionante.

Ninguém previa o quão rápido as forças rebeldes da Líbia avançariam pela capital sem oposição.

Mas 24 horas após o início do primeiro combate intenso em Trípoli, na noite de sábado, os sinais estavam lá para todos verem.

Primeiro, crianças e mulheres de aliados do coronel Muamar Gaddafi começaram a fazer as malas e deixar o hotel Rixos.

O hotel de cinco estrelas é o local onde o governo obrigou os jornalistas estrangeiros a ficar durante a cobertura do conflito na Líbia.

Durante meses, o Rixos se tornou um ponto de encontro do governo. Um lugar de refúgio e segurança para eles, onde o ministro da Informação do coronel Gaddafi concedia entrevistas coletivas frequentes.

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Política

Crise braba entre Robinson e Agripino. Rosalba vai ficar com quem?

A crise anunciada explodiu. O PSD do vice-governador Robinson Faria e o DEM do senador José Agripino Maia, pilares da base de apoio político da governadora Rosalba Ciarlini, estão em rota de colisão. E de forma tão acelerada que o rompimento é iminente, com repercussões politico-eleitorais imprevisíveis para o atual sistema governista.

Agripino Maia, como presidente nacional do DEM, anunciava a disposição do partido de denunciar o PSD por irregularidades na formação de comissões municipais e prática de crime de falsidade ideológica por clonagem de atas. Há suspeitas de distribuição de cestas básicas em troca de assinaturas para composição do partido nos municípios.  Tudo isso acontecendo e Agripino afirmando que as denúncias não são de ordem pessoal.

Mas o vice-governador Robinson Faria não entende assim. Hoje, ele ocupou o Twitter para mandar recados. No primeiro post, feito no final da manhã de ontem, ele anunciou que falará nesta sexta-feira, no programa diário de diário, sobre um tema diferente. “Vamos falar sobre gratidão. Isso mesmo, gratidão!”, escreveu Faria na rede social.

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Opinião dos leitores

  1. Soh quem tem a perder nessa história eh Rosalba se permanecer ao lado de Zé Agripino. Além de perder 6 deputados,1 vice governador,1 deputado federal, poderá perder o encanto da presidente Dilma. Abre o olho Rosalba!!!

  2. lógico que ela fica ocm robinson vai perder seis deputados, um federal fora varios prefeitos agripino é passado

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Social

Os Fakes manipulados

O Tópico é meu, o texto de Alex Medeiros:

Alguém já disse que a noção de tempo na era da informática é bem diferente daquela dos calendários. As constantes inovações tecnológicas, os avanços quase semanais na internet, dão ao espaço de três ou cinco anos uma sensação de décadas.

O advento das redes sociais e sua ágil e instantânea interatividade dão a impressão de que pertencem ao vácuo de um passado remoto as ferramentas do e-mail, do msn, do Orkut e até dos blogues. E com iphones, blackberrys, smartphones e tablets, então…

Mas, toda essa mudança gerou também uma usina de possibilidades para a alimentação de neuras, taras e crimes contra a honra de outrem. Surgiram em velocidade exponencial os falsos perfis, ou “fakes”, oriundos da primeira geração das redes, o Orkut.

Antes do Twitter e Facebook se tornarem também uma onda no Rio Grande do Norte, o universo da blogosfera provocou polêmica, principalmente em Natal, com blogues apócrifos como “Priziaka”, “Jesus Apócrifo” e “Xeleléu”, o mais famoso deles.

As agressões e acusações contra políticos e autoridades foram alvo de investigação, tendo os agentes policiais até identificado alguns IPs, os registros que revelam de onde teclam os falsos perfis. O “Xeleléu” gerou até ações contra o portal UOL.

Nos últimos meses, depois que a elevada rejeição ao governo da prefeita de Natal, Micarla de Sousa, segundo publicaram algumas pesquisas, provocou ações de protestos e críticas que culminaram no movimento “ForaMicarla”, os “fakes” voltaram.

E voltaram numa multiplicação quase incontável. São dezenas, alguns com irrisórios seguidores e outros com centenas, a travarem na “timeline” do Twitter uma guerra de desaforos sem fim, como leões de chácaras de ambos os lados da luta política.

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Opinião dos leitores

  1. Muito bom. Acho a onda fake tão covarde quanto o silêncio comprado com cargos públicos, assessorias fantasmas e patrocínios suspeitos.

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Finanças

STF decreta fim da guerra do ICMS entre os Estados

O Globo:

BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou ontem, quarta-feira, o fim da guerra fiscal. Por unanimidade, os ministros consideraram ilegal a prática de governos estaduais de conceder isenção ou alíquota menor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a empresas específicas. Também foi condenada a fixação do tributo de forma diferenciada em importações do exterior. No julgamento de 14 ações, foram derrubadas leis do Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pará, Espírito Santo e Distrito Federal que concediam benefícios na cobrança do ICMS. Foi um recado claro aos estados e à União, que negociam esses pontos na minirreforma tributária.

– Resta aos interessados saber se aceitam o recado. O Supremo estabeleceu hoje que não se pode conceder benefício fiscal contra as exigências da Constituição – disse o presidente da Corte, Cezar Peluso, após o julgamento.

A guerra fiscal consiste em um estado conceder incentivo tributário a uma empresa que, ao vender seu produto a outro estado, cobra o ressarcimento do imposto. O estado que compra a mercadoria se recusa a pagar, já que o ICMS não foi pago integralmente na origem. Outro aspecto dessa disputa ocorre quando um estado oferece incentivo a empresas para importarem por meio de seus portos. A legislação brasileira fixa a alíquota do ICMS em 12% ou 7%, de acordo com o estado de origem e o estado de destino do comércio.

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