Diversos

Com vagas no RN, IBGE lança concurso para 300 vagas de nível médio; salários até R$ 4.210,49

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou a abertura de concurso público para 300 vagas do cargo de técnico em informações geográficas e estatísticas A I, da carreira de suporte técnico em produção e análise de informações geográficas e estatísticas. A remuneração varia de R$ 2.813,10 a R$ 4.210,49, dependendo da gratificação. Para participar, o candidato deve ter nível médio completo e carteira nacional de habilitação. As inscrições poderão ser feitas no período de 1 a 24 de outubro, no site do Cesgranrio.

Entre as atribuições estão coletar dados em diversas fontes, organizar, criticar, corrigir, lançar, tratar e manter os dados garantindo a sua integridade, confidencialidade, disponibilidade, atualização e fidedignidade; realizar entrevistas em domicílios e estabelecimentos informantes para obtenção de dados conforme metodologia e plano de supervisão da pesquisa; realizar levantamentos topográficos/geográficos/cartográficos. Os profissionais atuarão em municípios do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

A prova objetiva com 60 questões de língua portuguesa, raciocínio lógico, geografia, conhecimentos gerais e específicos e noções de informática será em 1º de dezembro, das 13h às 17h. O resultado final está previsto para 16 de janeiro de 2014.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

IBGE deve lançar edital de concurso até o fim do mês

ibgePara quem está na expectativa do concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a assessoria de imprensa do órgão confirmou que o edital de abertura da seleção que terá 440 vagas de níveis médio e superior será lançado até o fim de setembro.

Desse total de vagas, 20 serão para o cargo de pesquisador em informações geográficas e estatísticas. Já 60 irão para o cargo de tecnologista em informações geográficas e estatísticas.

Outras 60 vagas serão para analista de planejamento, gestão e infra-estrutura em informações geográficas e estatísticas. E as 300 restantes serão para técnico em informações geográficas e estatísticas.

Atenção para os salários:

Pesquisadores – De R$ 6.557,47 a 8.328,97, de acordo com a titulação do candidato

Tecnologistas – Entre R$ 5.909,63 e R$ 7.409,29

Analistas – R$ 5.909,63 a R$ 7.409,29

Técnicos – até R$ 2.938,28

* Com informações do blog Papo de Concurseiro

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

RN tem o maior aumento no número de expectativa de vida no país, aponta IBGE

O Rio Grande do Norte foi o estado do país que registrou o maior índice de aumento no número de expectativa no país, segundo dados da “Tábua de Mortalidade por sexo e idade – Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2010, divulgados nesta sexta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, nos últimos 30 anos, a expectativa de vida no estado cresceu em média, 15,85 anos, saltando de 58 anos, em 1980, para 74 em 2010. O estudo mostrou também que as mulheres potiguares vivem mais que os homens. A média dos homens ficou sltou de 55 para 70 anos e das mulheres de 60 para 78.

Ainda de acordo com o estudo, o Rio Grande do Norte tem uma expectativa de vida acima da média nacional, que é de 73,7 anos. E, também, acima da média do Nordeste, que é de 71,2 anos. “Em 1980, o Rio Grande do Norte também era um dos estados em que a mortalidade era mais elevada, consequentemente com uma expectativa de vida mais baixa. Então de certa forma com ajuda de programas sociais houve aumento na qualidade de atendimento de pré-natal, transferência de renda propiciada pelo Bolsa Família e melhor instrução  aceleraram a diminuição da mortalidade e ganhos na expectativa de vida”, explicou Fernando Albuquerque, gerente de Componentes de Dinâmica Demográfica do IBGE.

Com informações da Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Inflação em maio é a menor em quase um ano, mas fica no teto da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,37% em maio, a menor taxa para um mês desde junho de 2012, quando tiveram início os reajustes mais intensos dos alimentos. Em abril, a inflação tinha ficado em 0,55%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os preços ficaram no teto da meta do governo (6,50% até maio). O objetivo do governo é que a inflação fique em 4,5%, mas tem uma tolerância de mais ou menos 2 pontos percentuais. Em abril, o indicador havia ficado em 6,49%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A inflação se manteve no teto da meta do governo em maio, deixando pouco espaço para o Banco Central permitir uma alta adicional do dólar. (mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

IBGE: Salário do natalense aumentou 13,4% em três anos

O salário médio mensal do brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações aumentou 8%. Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima (3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.

Em Natal, a taxa de crescimento real do salário médio mensal foi de 13,4%, entre 2008 e 2011. De acordo com os dados divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fazem parte das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre), em Natal, o número de pessoas assalariadas é de 305.395 e ganham em média, 3,2 salários mínimos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Estudo do Ipea aponta que déficit habitacional caiu 12% em cinco anos

O déficit habitacional no país caiu 12% em cinco anos, de acordo com a Nota Técnica Estimativas do Déficit Habitacional Brasileiro por Municípios, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-IBGE), os pesquisadores concluíram que a deficiência de 5,6 milhões de habitações, registrada em 2007, caiu para 5,4 milhões, em 2011.

A redução do problema foi identificada em quase todas as regiões do país. Apenas na Região Centro-Oeste o déficit habitacional aumentou. A região, assim como a Norte do país, é uma das responsáveis pelo forte crescimento populacional dos últimos dez anos. Na Norte, apesar do índice cair, o número absoluto de domicílios em situação caracterizada de déficit foi quase 600 mil domicílios.

A maior queda do problema foi registrada no Nordeste que, apesar da redução, ainda mantém números expressivos. Quando os pesquisadores avaliaram as situações de casas onde mais de três pessoas dividem o mesmo quarto, municípios do Maranhão apareceram destacados. O estado concentra mais de 30% dos seus domicílios incluídos no déficit habitacional por esse item. Amazonas e Pará também aparecem com mais de 20% dos domicílios em situação de déficit, considerando o mesmo tipo de análise.

Na lista geral, que considera todos os quesitos responsáveis pela deficiência habitacional do país, apenas as capitais aparecem no topo do ranking dos dez municípios com maiores déficits. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador ocupam as quatro primeiras posições. A escala muda quando a análise é sobre o número de domicílios precários. Nesse caso, São Paulo se mantém na liderança negativa, mas Manaus aparece como o segundo pior município neste quesito. (mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Número de pessoas com celular no RN mais que dobra em seis anos

Entre 2005 e 2011, o número de pessoas com celular próprio no Rio Grande do Norte mais do que dobrou. É o que aponta os dados colhidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2011, realizada pelo IBGE.

Em 2005, menos de um terço da população do estado, 31,6%, possuía um telefone móvel para uso pessoal, enquanto que em 2011 esse número atingiu 66,8% dos potiguares. Na região Nordeste, em porcentagem, o RN é o segundo estado com mais pessoas que possuem o aparelho, atrás apenas de Sergipe.

No Brasil, o Rio Grande do Norte ocupa a 15ª posição, bem próximo da média nacional, que é de 69,1%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Autorizado novo concurso do IBGE para 950 vagas

Depois de ter recebido sinal verde para abrir concurso para a contratação de 440 servidores efetivos em cargos dos níveis médio e superior, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi autorizado pelo Ministério do Planejamento a realizar seleção para preencher 950 vagas de agente de pesquisa de saúde, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. A Portaria nº150, que autoriza a seleção, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda, dia 6 de maio.

A escolaridade da função ainda não foi informada pelo IBGE, mas é provável que seja o nível médio, assim como ocorre em seleções similares. A remuneração ainda será informada. O próximo passo do IBGE será definir a organizadora e as regras da seleção. O prazo máximo de duração dos contratos, considerando todas as suas prorrogações, deverá ser de seis meses, segundo consta da portaria que autorizou o concurso.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Segundo IBGE, Nordeste é líder de expansão do faturamento dos serviços

Por Pedro Soares, Folha de São Paulo

Diante da alta da renda maior nas faixas mais baixas de rendimentos, a região Nordeste foi o destaque da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE, com expansão de 36,1% do faturamento do setor no acumulado de 2007 a 2010. O percentual ficou acima da média nacional no período (31,8%).

Em todos os Estados da região, o faturamento do setor subiu mais do que a média nacional. As empresas do Piauí registraram o maior crescimento do país, de 50,2%.

O emprego no setor de serviços no Nordeste também subiu acima da média — 34,8% no acumulado de 2007 a 2010, contra 27,3% em todo o país. Ainda assim, o salário médio da região era o mais baixo: 1,8 salário mínimo. A média nacional era de 2,4 salários.

Em termos de faturamento, o pior desempenho foi da região Norte: 21,5% no acumulado de 2007 a 2010. O Sudeste ficou praticamente na média (31,3%). Já Sul e Centro-Oeste superam o desempenho de todo o país, com altas de 33,5% e 32,4%.

Segundo o IBGE, a concentração do setor persistia, apesar do crescimento mais acelerado do faturamento das firmas nordestinas. Em 2010, a região Sudeste concentrava 66,9% da receita das empresas prestadores de serviços no Brasil (R$ 647,3 bilhões); 67,2% dos salários, retiradas e outras remunerações (R$ 115,9 bilhões) e 60,3% do pessoal ocupado (6,4 milhões). Só o Sudeste tinha uma remuneração média –de 2,7 salários mínimos– superior à do país.

Em segundo lugar, apareceu a região Sul, com 14,2% da receita (R$ 137,6 bilhões); 14,1% dos salários (R$ 24,4 bilhões); e 15,8% do pessoal ocupado (1,7 milhão).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

PNAD: RN tem a maior taxa de desempregados no Nordeste e a segunda mais elevada no país

A Tribuna do Norte traz na edição deste sábado, dados reveladores da economia potiguar. De acordo com o IBGE,  55,4% das famílias no RN vivem com uma renda de dois salários. A taxa de desemprego é a maior do nordeste e a segunda em nível nacional. Porém, apesar disso o RN apresenta um dado positivo, os potiguares apresentam  a maior renda média mensal (R$1.034,00), entre os nordestinos.

Confira na íntegra a reportagem:

“Uns com tantos e outros com tão pouco”. O ditado popular retrata  fielmente a realidade do Rio Grande do Norte, onde 258 mil (55,4%) das famílias  vivem com uma renda de dois salários mínimos, 258 mil (24,2%) com um salário e outras 18 mil (1,7%) possuem um rendimento mensal superior a 20 salários mínimos. Esses dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2011), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o estado tem uma das maiores concentrações de renda do Nordeste.

No quesito concentração de renda, a PNAD mostra que o RN vai na contramão do Brasil. No âmbito nacional, a desigualdade entre os mais ricos e mais pobres recuou. Isso porque o ganho dos 10% mais pobres cresceu 29,2% entre 2009 e 2011 enquanto a renda dos 10% mais ricos cresceu 4,43%.

“Nós ainda apresentamos uma grande concentração de renda e é preciso que isso mude. Os governantes devem investir mais em educação e emprego para diminuir essa desigualdade”, explica o analista do IBGE/RN, Ivanilton Passos.

A pesquisa mostra que houve um significativo aumento nos domicílios com rendimentos mais baixos do Estado. Em 2011, foram registrados 211 mil domicílios com rendimento médio mensal de até um salário mínimo – cujo valor do rendimento médio mensal foi de R$393,00. Já na PNAD de 2001, foi registrado na mesma classe de rendimento (até um salário mínimo) 155 mil domicílios, cujo valor do rendimento médio mensal foi de R$ 136,00.

“No comparativo 2011/2001, tivemos um acréscimo de 36,12% no número de domicílios de (56 mil domicílios) e no valor do rendimento – em reais – ficamos com R$ 257,00”, diz Ivanilton Passos.

Ele credita essa melhora na renda aos programas sociais criados pelo governo, mas alerta que é preciso investir também na educação para que a população possa continuar a melhorar de vida.

Outro dado positivo é que os potiguares apresentam  a maior  renda média mensal (R$1.034,00), entre os nordestinos. Todavia, ainda existe uma significativa diferença entre o rendimento dos homens e das mulheres.

Segundo os dados da PNAD,  os homens do RN tiveram um rendimento, em 2011, de R$ 1.088,00, contra R$ 951,00 das mulheres. Elas possuem um rendimento do trabalho que é cerca de 13% inferior ao rendimento masculino.

No RN, os setores da economia que concentram o maior número de pessoas são o funcionalismo público e a área de petróleo e gás. O IBGE não divulgou o percentual que esses setores representam, mas segundo Ivanilton Passos, esses dois setores são responsáveis por alavancar o rendimento médio mensal do Estado, principalmente nos municípios do interior, onde a maior parte da população vive da Administração Pública.

Taxa de desemprego no Estado é a maior do NE

A  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2011), divulgada ontem, apontou que o grande problema do Rio Grande do Norte está na taxa de desocupação (desemprego), que chega a 9,6%, se destacando como a maior do Nordeste e a segunda mais elevada do país, perdendo apenas para a registrada no Amapá (12,9%).

Outro dado também relevante é que a desocupação atinge principalmente a população jovem. O maior percentual de desocupados (27%) está na faixa de 10 a 17 anos. Entre 18 e 24 anos a taxa é de 18,8%, entre aqueles que têm entre 25 e 49 anos apenas 7,9% estão desocupados. A menor taxa de desemprego esta entre aqueles com 50 anos ou mais (2,5%).

Outra diferença considerável é a taxa de desocupação entre homens e mulheres. No RN, enquanto a desocupação atinge 7,1% da População Economicamente Ativa masculina, entre as mulheres a taxa é de 13,1%. No Brasil e no Nordeste a desocupação é maior entre as pessoas do sexo feminino.

Em 2011, a População Economicamente Ativa (PEA) no RN era de 1,538 milhão de pessoas, das quais 1,391 milhão estava ocupada e outras 147 mil desocupadas, de acordo com o IBGE.

A população masculina era maioria entre a PEA (907 mil homens contra 632 mil mulheres) e na população ocupada (842 mil homens e 549 mil mulheres).

A taxa de atividade é maior entre os homens (67,94%) do que entre as mulheres (43,29%). Isso significa dizer que entre a população masculina com 10 anos ou mais de idade aproximadamente 68% está no mercado de trabalho, enquanto entre as mulheres esse percentual é de apenas 43%.

A auxiliar de serviços gerais, Maria Socorro Silva, faz parte desse grupo de mulheres que estão no mercado de trabalho e entre aquele percentual que possui uma renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Na casa dela, na comunidade do Jacó, em Natal, moram quatro pessoas que juntas ganham algo em torno de R$1.800,00, já incluídos os trabalhos extras.

“Eu brinco que a gente aqui em casa não vive, sobrevive com esses salários que recebemos. E o que me deixa mais triste é que poucos ganham muito, enquanto a maioria recebe uma miséria de salário”, disse Maria Socorro.

Analfabetismo é outro destaque negativo no RN

Dentre os aspectos analisados pela PNAD 2011 está a alfabetização. No Rio Grande do Norte, 15,8% da população entre as pessoas com 15 anos ou mais é analfabeta. Esse percentual é quase duas vezes maior que a taxa nacional (8,6%). No Nordeste essa taxa é de  16,9%. A região também concentra a maior quantidade de analfabetos, 6,8 milhões (cerca de 52,7% do total de analfabetos).

Apesar de alto, na análise da séria histórica, percebe-se que, o RN vem apresentando um tendência de queda no percentual de analfabetos. Em 2001 esse número era 18,6% e em 2006 17,3%.

Em relação aos anos de estudo, no RN 14,1% das pessoas com 10 anos ou mais possuem menos de um ano de instrução. Nesse caso de defasagem de estudos, os homens são maioria, representando 58,9%.

Ainda com relação às pessoas com 10 anos ou mais, 19,6% delas possuem 11 anos de estudo e apenas 6% concluíram 15 anos ou mais. Destaque para as mulheres, que nas duas situações são maioria: 58,5% entre os que estudaram 11 anos e 57,5% entre os com 15 anos ou mais de instrução.

No estado, a pesquisa identificou cerca de 79 mil crianças na pré-escola, sendo 50 mil em creches e escolas públicas (63,2%). “Esse número significa uma redução de 11% em relação a 2009, quando foram registradas 89 mil crianças em sala de aula. Outra informação interessante é que no RN o percentual de crianças em escola pública é menor do que a média nacional e regional, 74,2% e 70,6%, respectivamente”, destacou Ivanilton Passos.

No ensino superior apenas 39,5% são graduandos de instituições do governo. Ainda em relação a educação superior, um indicador mostra-se bastante relevante: dos 96 mil estudantes, 60,4% eram mulheres. A participação feminina é ainda maior nas instituições privadas: cerca de 70%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comportamento

População do RN ultrapassa 3,2 milhões de habitantes

A população do Rio Grande do Norte superou a casa dos 3,2 milhões de habitantes, segundo estimativa populacional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são usados pelo Tribunal de Contas da União para fixar os coeficientes do Fundo de Participação dos Estados e Municípios de 2013.

No caso do RN, Doutor Severiano, Galinhos e Parnamirim foram os municípios que apresentaram as maiores taxas de crescimento nos últimos dois anos. Em Doutor Severiano, o crescimento foi de 7% e em Galinhos 6,23%. Parnamirim, cuja taxa de crescimento foi 5,82%, recebeu nestes dois anos 11.786 habitantes, o equivalente a população de Angicos ou a de Acari. O município tem agora 214.199 habitantes. Guamaré,cidade que abriga um polo petroquímico da Petrobras, o crescimento foi de 4,96%, e em Tibau do Sul, onde se localiza a praia da Pipa, 4,67%

O Rio Grande do Norte tem  3.228.198 habitantes, número suficiente para desencadear um movimento em defesa do aumento da representação parlamentar na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. Com 3,16 milhões, Alagoas tem hoje nove  deputados federais; o Piauí também com 3,16 milhões tem dez e o Rio Grande do Norte oito.

Dos dez mais populosos, seis são municípios da Grande Natal. Os outros são Mossoró, na região Oeste com 266.758, Caicó 63.571, Assu 54.031, Currais Novos 42.934. Por faixa populacional, o Rio Grande do Norte tem apenas três municípios com mais de 100 mil habitantes, treze entre 30 mil e 99.999, cinquenta e dois entre 10 mil e 29.999 e nove e nove abaixo de 10 mil.

A estimativa populacional divulgada ontem pelo IBGE traz algumas curiosidades. Carnaubais tem 10.000 habitantes. De 2000 a 2012, Parnamirim recebe 89.509 habitantes, ante 52.917 de Mossoró. Pelas estimativas dos técnicos do IBGE, a continuar nesse ritmo, Parnamirim ultrapassaria Mossoró antes do censo de 2020. Nos últimos anos, foram construídos mais de 10 mil imóveis em Parnamirim. Cajupiranga, uma área de granjas até o início da década passada, hoje tem mais de 4 mil habitantes e o número de casas não para de crescer. Há dois anos, era possível comprar uma casa de dois quartos, com subsídios do Minha Casa Minha Vida por R$ 70 mil. Hoje, a cotação está em torno de 110 mil.

Um outro fator para o aumento populacional na cidade foi a construção de 3.728 apartamentos do Minha Casa financiados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento para famílias de baixa renda. Com isso, o preço dos aluguéis caíram no município.

 

 

 

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

IBGE confirma que índios estão mais protegidos em terras reconhecidas

As etnias indígenas mais numerosas e a maior parte dos índios que ainda falam língua própria estão concentradas em terras indígenas reconhecidas pelo governo. É o que revelam os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, no Brasil, vivem nessas áreas 571 mil índios de 250 etnias, de um total de 896 mil.

Para a pesquisa, o IBGE contou com uma lista de mais de 500 nomes de etnias, catalogados por especialistas e pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Ao fazer as entrevistas, o IBGE descobriu povos que se supunham desaparecidos como os tamoios, tradicionais do Sudeste, e confirmou a prevalência de outros, como os Charruás, do Sul, possivelmente oriundos da Argentina.

Outro dado que reflete mais proteção aos índios nas terras indígenas é o número de indivíduos. Há grupos entre 251 e 500 índios em terras indígenas, com média de até 17,4 anos. Fora delas, prevalecia a concentração de etnias com até 50 pessoas e estava a maioria dos 16,4% dos índios que não sabiam sua etnia, com até 29,2 anos.

O IBGE destaca que, das 15 etnias com maior número de indígenas, a Tikúna, do Amazonas, de 46 mil indivíduos, “teve o resultado influenciado pelos 85,5% residentes nas terras indígenas”.

“Os dados apontam que, nessas áreas, eles têm mais condições de manter suas tradições culturais, costumes e sua própria condição de existência”, afirmou a responsável pela pesquisa, Nilza Pereira. “Existe uma maior preservação da organização social, com certeza.”

Em apenas seis terras das 505 consideradas nas pesquisas, tinham mais de 10 mil índios e 107 tinham entre mais de mil e 10 mil, e, em 291, havia entre 100 e mil índios.

O Censo 2010 revelou que 274 línguas indígenas são faladas nos país por 37,4% índios com mais de 5 anos de idade, sendo que 6 mil deles falam mais de duas. A fluência em pelo menos uma língua foi verificada em 57,3% dos índios dentro das terras indígenas. Já fora, caiu para 12,7% desses índios. O português não era hábito de 16,3% do total, cerca de 30 mil pessoas.

As regiões com maior percentual de línguas indígenas são a Norte – que tem o maior número de terras indígenas reconhecidas – e a Centro-Oeste. Já a Região Nordeste, com menor número de terras indígenas, apresentou a menor proporção de índios bilíngues.

Os dados da pesquisa revelam que há desafios a serem superados, como na área de educação. Dentro das terras indígenas, a taxa de alfabetização é 67,7% enquanto para os índios que deixaram as aldeias, o percentual é 85,5%. Entre a população não índia, 90,4% das pessoas são alfabetizadas. Ainda assim, o indicador melhorou nos últimos dez anos, acompanhando as taxas verificadas no total da população brasileira.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social

IBGE revela: existem 46 milhões de pessoas com deficiência no Brasil

Quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência: mental, motora, visual ou auditiva. Esse número corresponde a 24% da população total do país. Embora 95% das crianças com deficiência com idades entre 6 e 14 anos estejam na escola, patamar bem próximo ao verificado entre as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas (97%), outros indicadores, como grau de instrução e posição no mercado de trabalho, revelam uma situação menos favorável dos brasileiros que têm algum tipo de deficiência.

A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou cursaram apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais.

SALÁRIOS –

No que se refere ao rendimento, o estudo aponta que 46,4% das pessoas ocupadas, com 10 anos ou mais de idade, entre os que têm deficiência, ganhavam até um salário mínimo ou não tinham rendimento. Já entre a população sem qualquer deficiência, essa era a realidade de 37,1%, o que indica uma diferença de mais de 9 pontos percentuais entre os dois grupos.

Segundo a coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE, Andréa Borges, o levantamento aponta que para corrigir essas distorções são necessárias políticas públicas mais fortes que incentivem essa parcela da população a aumentar seu grau de instrução, o que interfere diretamente nos níveis de rendimento.

“Os dados revelam que a maioria das pessoas que têm deficiência está concentrada em níveis de instrução e de rendimento muito baixos. Já existem políticas públicas nesse sentido, mas elas podem ser melhoradas para que haja maior incentivo para que essa parcela de brasileiros não pare de estudar ao concluir o ensino fundamental, mas que vá adiante. Enquanto 10,4% dos que não têm deficiência tem [ensino] superior completo, apenas 6,7% das pessoas com deficiência estão nesse patamar”, ressaltou.

DESEMPREGO –

O levantamento aponta ainda que, em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total ocupado (86,3 milhões) no país. Além disso, mais da metade (53,8%) dos 44 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais) estava desocupada ou não era economicamente ativa.

Em relação ao total da população desocupada ou não economicamente ativa, que somava 75,6 milhões em 2010, as pessoas com deficiência representavam 31,3%.

O documento constatou também que a maioria das pessoas com deficiência ocupadas era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9 pontos percentuais em relação à população sem nenhuma das deficiências investigadas (49,2%).

Já os percentuais de trabalhadores com deficiência classificados nas categorias por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente). Na categoria empregador, há uma diferença de 0,3 ponto percentual entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência.Quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência: mental, motora, visual ou auditiva. Esse número corresponde a 24% da população total do país. Embora 95% das crianças com deficiência com idades entre 6 e 14 anos estejam na escola, patamar bem próximo ao verificado entre as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas (97%), outros indicadores, como grau de instrução e posição no mercado de trabalho, revelam uma situação menos favorável dos brasileiros que têm algum tipo de deficiência.

A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ESCOLARIDADE –

De acordo com o levantamento, enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou cursaram apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais.

No que se refere ao rendimento, o estudo aponta que 46,4% das pessoas ocupadas, com 10 anos ou mais de idade, entre os que têm deficiência, ganhavam até um salário mínimo ou não tinham rendimento. Já entre a população sem qualquer deficiência, essa era a realidade de 37,1%, o que indica uma diferença de mais de 9 pontos percentuais entre os dois grupos.

Segundo a coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE, Andréa Borges, o levantamento aponta que para corrigir essas distorções são necessárias políticas públicas mais fortes que incentivem essa parcela da população a aumentar seu grau de instrução, o que interfere diretamente nos níveis de rendimento.

“Os dados revelam que a maioria das pessoas que têm deficiência está concentrada em níveis de instrução e de rendimento muito baixos. Já existem políticas públicas nesse sentido, mas elas podem ser melhoradas para que haja maior incentivo para que essa parcela de brasileiros não pare de estudar ao concluir o ensino fundamental, mas que vá adiante. Enquanto 10,4% dos que não têm deficiência tem [ensino] superior completo, apenas 6,7% das pessoas com deficiência estão nesse patamar”, ressaltou.

O levantamento aponta ainda que, em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total ocupado (86,3 milhões) no país. Além disso, mais da metade (53,8%) dos 44 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais) estava desocupada ou não era economicamente ativa.

Em relação ao total da população desocupada ou não economicamente ativa, que somava 75,6 milhões em 2010, as pessoas com deficiência representavam 31,3%.

O documento constatou também que a maioria das pessoas com deficiência ocupadas era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9 pontos percentuais em relação à população sem nenhuma das deficiências investigadas (49,2%).

Já os percentuais de trabalhadores com deficiência classificados nas categorias por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente). Na categoria empregador, há uma diferença de 0,3 ponto percentual entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência.

Fonte: Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social

Emprego e salário da indústria recuam em abril, aponta IBGE

O emprego e a remuneração na indústria recuaram em abril, mas perderam a intensidade da queda, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (12) na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O recuo do emprego ocorre pelo segundo mês consecutivo ao variar -0,3% em abril, na relação com março, cuja queda havia sido de 0,4%. O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) também recuou, com variação de -0,5% ante queda de 0,7% em março –segunda taxa negativa consecutiva.

Na variação relativa ao emprego, houve queda mais acentuada na comparação com a abril de 2011, com variação de -1,4% –sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de relação e, segundo o IBGE, o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). O recuo no quadrimestre chega 0,9%.
Na taxa do acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de -0,1% –o primeiro resultado negativo desde julho de 2010 e prosseguiu com a redução no ritmo de crescimento iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).O índice da média móvel trimestral (três meses imediatamente anteriores) registrou variação de -0,2% na passagem dos trimestres encerrados em março e abril, permanecendo com o comportamento predominantemente negativo presente desde outubro do ano passado.

FOLHA DE PAGAMENTO

O valor da folha de pagamento recuou pelo segundo mês consecutivo, na série com ajuste sazonal, e acumulando nos últimos dois meses perda de -1,1%. O índice de média móvel trimestral apontou ligeira variação positiva (0,1%) entre os trimestres encerrados em março e abril, com clara redução no ritmo de crescimento frente aos resultados de janeiro (1,3%), fevereiro (1,5%) e março (1,8%).

Na relação com abril de 2011, o valor da folha de pagamento cresceu 4,2%, 28º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O índice acumulado no quadrimestre avançou 4,5%, acelerando o ritmo de crescimento frente ao observado no último quadrimestre do ano passado (2,8%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior.

No acumulado dos últimos 12 meses, a folha teve incremento de 3,8%, mas perde ritmo na relação com maio de 2011 (7,3%).

Os resultados positivos com mais destaque, aponta o IBGE, foram verificadas em Minas Gerais (9,7%) e no Rio de Janeiro (13%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de abril de 2012, o valor da folha de pagamento no total do país cresceu em 11 dos 18 setores investigados, com destaque para máquinas e equipamentos (9,4%), alimentos e bebidas (6,6%), meios de transporte (6,2%), papel e gráfica (11,6%) e indústrias extrativas (10,5%). Por outro lado, borracha e plástico (-3,2%), vestuário (-3,6%), produtos de metal (-1,9%) e calçados e couro (-3,8%) exerceram os maiores impactos negativos sobre o total da indústria.

O número de horas pagas recuou 0,8% na relação mensal e registrou queda de 2,1% na comparação com abril de 2011.

Fonte: Folha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Estudo mostra que 4,7% das ruas do país têm rampa para cadeirante

Apenas 4,7% das ruas do país têm rampa de acesso para cadeirantes, segundo a pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base nos dados do Censo 2010. Segundo o levantamento, nenhuma cidade do país tem todas as ruas com a benfeitoria para deficientes.

A cidade que mais se aproxima dessa condição é Jaguaribara (255 km de Fortaleza), no Ceará. De acordo com o IBGE, 75,5% dos logradouros da cidade têm os acessos para cadeirantes.

Entre os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, Porto Alegre lidera com 23,3% das ruas acessíveis.

Em São Paulo, só 9,2% das ruas têm o equipamento, enquanto que no Rio de Janeiro esse percentual é de 8,9%.

Editoria de Arte/Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Inflação oficial acelera e é a maior em 1 ano, diz IBGE

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, acelerou de 0,21% em março  para 0,64% em abril, segundo informou, nesta quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o maior índice mensal desde abril de 2011, quando o indicador havia ficado em 0,77%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,87% e, em 12 meses, de 5,10%.

Em abril, entre os grupos de gastos pesquisados pelo IBGE, os cigarros tiveram o maior destaque. Os preços subiram 15,04% – no início do mês, houve reajuste médio de 25%. “Com 0,12 ponto percentual, constituíram-se no principal impacto no mês.” O item cigarros e os salários dos empregados domésticos, que tiveram alta de 1,38% de março para 1,86% em abril, exerceram a maior influência na variação de preços do grupo de despesas pessoais, que foi a maior do mês entre os pesquisados, de 2,23%.

Para o cálculo do IPCA, os gastos dos brasileiros são dividos em grupos de despesas pessoais, alimentação e bebidas, habitação, atigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, educação e comunicação.

Os preços relativos a habitação também subiram, de 0,48% em março para 0,80% em abril. Dentro desse grupo, ficaram mais caros artigos de limpeza (alta de 0,59% para 1,38%) e  aluguéis (alta de 0,45% para 0,82%).

Já comunicação, outro grupo de gastos, passou de uma queda de 0,36% para uma alta de 0,46% devido ao reajuste das ligações da telefonia fixa para móvel. Também tiveram aumento de preços as contas de telefone celular (de 0,00% para 1,00%), por conta do reajuste médio de 6% nas tarifas de uma das operadoras a partir de 15 de abril.

Houve desaceleração na variação de preços de gastos com transportes (de 0,16% para 0,10%), com os maiores destaques partindo de automóvel novo (de  -0,06% para  0,55%) e da gasolina (de 0,11% para  – 0,27%).

A que de preços do grupo artigos de residência foi intensifica, de -0,40% para – 0,79%. A maior pressão para baixo partiu do item mobiliário, cuja variação de preços passou de uma alta de 0,31% para  uma queda de 0,49%, com influência da redução do IPI.

Na contramão da maioria, os alimentos ficaram mais caros, passando de 0,25% para 0,51%, o dobro da variação do mês anterior. O destaque ficou com o preço do feijão carioca, cujos preços subiram 12,66% devido ao período de menor oferta.

Fonte: Globo.com

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *