Diversos

Comissão da Câmara Federal discute fechamento de agências do Banco do Brasil no RN

Foto: Reprodução/site Câmara dos deputados

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública nesta sexta-feira (25) para discutir o fechamento de agências do Banco do Brasil no estado do Rio Grande no Norte.

O debate foi uma iniciativa do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) e ocorreu na Avenida João 23, Santos Reis, em Parnamirim (RN).

O parlamentar criticou a intenção de bancos públicos, como o Banco do Brasil, de fechar unidades físicas. “Estamos falando de beneficiários de Previdência e assistência social e de pequenos produtores rurais dependentes de serviços prestados em unidades de atendimento do BB e que serão prejudicados”, diz Hildo Rocha.

Ele acrescentou que milhões de brasileiros não têm computadores, celulares ou planos de internet ilimitada. “Para esses cidadãos, as unidades de atendimento são o caminho disponível para acesso ao sistema financeiro.”

Foram convidados para a reunião:

a superintendente do Banco do Brasil Priscila Requejo;

o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parnamirim, Elisiel Ubirajara Marques;

o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz;

o prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira; e

dirigente do Sindicato dos Bancários no Rio Grande do Norte.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Opinião dos leitores

  1. Como tem gente idiota e cega por ideologia, quem realmente quase acabou com os fundos de investimentos dos bancos públicos, quem saqueou o BB, o bn , o bnds, a caixa, acorda Brasil, se voltar a corrupção no Brasil, se ferramos, vj Argentina, não tiveram paciência , mudaram, vj o quanto está parecido com a Venezuela, e isso q nós queremos pra os nossos netos , trabalhar pra enriquecer corruptos , acorda meu Brasil verde e amarelo

    1. Isso se chama tecnologia dona Maria. Com o tempo ficará cada vez menor o número de agências. Pq simplesmente estamos deixando de frequenta las

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Política

Girão quer investigação de recursos federais recebidos pelo Governo Fátima na AL e na Câmara Federal

Foto: Divulgação

O Governo do Estado recebeu mais de R$ 1 bilhão do Governo Federal para investimento no combate e enfrentamento ao Covid-19. No entanto, faltou efetividade nas ações e transparência com a utilização destes recursos. Diante disso, o deputado federal General Girão, que tem constantemente utilizado os meios de comunicação e as suas redes sociais para cobrar esclarecimentos sobre o uso deste montante, decidiu protocolar um pedido de investigação das contas públicas do Rio Grande do Norte na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal.

Na tarde desta segunda-feira (24), General Girão apresentou o requerimento aos deputados estaduais do RN, enfatizando a necessidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em âmbito estadual e se colocando a disposição para contribuir com o processo de abertura desta CPI na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O documento foi entregue nas mãos dos deputados estaduais Coronel Azevedo e Tomba Farias durante evento promovido pelo Ministério das Comunicações em Natal.

De acordo com o texto, é necessário apurar se houve negligência do governo local, em especial ao mau uso do vultoso volume de recursos federais, e se tais atitudes fomentaram a crise sanitária grave com o aumento descontrolado do número de infectados, mesmo com as medidas de contenção, fechamento do comércio e demais ações no sentido de “impedir a contaminação”.

Para o deputado General Girão, a investigação é urgente e necessária. “Sabemos que o Governo do Estado recebeu mais de R$ 1,1 bi em transferências extraordinárias em 2020. No entanto, nunca ficou claro para onde este montante todo foi. Não tivemos nem um hospital de campanha estadual. O que tivemos foram contratações suspeitas e equipamentos pagos e não entregues. Para onde foram os R$ 5 milhões aplicados no Consórcio Nordeste para a compra de respiradores? São muitos questionamentos relevantes e indispensáveis que devem ser feitos a fim de esclarecer eventuais irregularidades. Existem dados, que se verídicos, tendem a demonstrar a malversação desses recursos recebidos pelo Estado. A população precisa saber para onde foi o dinheiro que deveria ter sido gasto no enfrentamento à pandemia. A AL tem todo o meu apoio em busca da verdade e da transparência”, afirmou o deputado federal General Girão.

Opinião dos leitores

  1. Tem que investigar mesmo, governo federal, estadual e municipal, realmente foi muito dinheiro que veio.

  2. E a CPI da Arena da Dunnas? quando é para investigar a turminha dele digo Rosalba,Robinson,Agripino e Garibaldi é um silêncio total, que investigue tudo de Fatão a Bolsonaro.

  3. Até que enfim, um parlamentar da bancada federal atuando contra esse desgoverno de Fátima. Aliás, do Estado todo, só Girão bate em cima. E agora, concretizou sua fala com essa ação. Está de parabéns. Enquanto os demais se calam, Girão atua em Brasília e no RN. FORA FATIMA!

  4. Todos os Estados deveriam ter a CPI. Isso, todos os Estados. Agora a CPI que está acontecendo, é do governo federal. Por que essas mortes todas?
    poderíamos ter evitado? por que fornecer remédios que não dão resultados? E em Manaus? a falta de oxigênio? Quem negligenciou? Quem é ou são os responsáveis? E o dinheiro gasto com Cloroquina e Ivermectina? Por que srá que os governos tomaram a dianteira das vacinas? foi por política? foi por vida? ou pelos dois? E a negação da vacina? e a retaliação e o desdém com a China? e a vacina Pfizer, por que o Brasil
    recusou um acordo de 70 milhões em dezembro?? Por que não compramos vacina em 2020? Se não fosse o Butantan e a Fiocruz, não teríamos vacina? Por que o presidente rejeitou o acordo com Butantan para importar vacina CononaVac, 45 milões até dezembro de 2020 e outras 15 milhões no primeiro trimestre de 2021?Por que o Brasil está tão atrasado na aplicação das vacinas?Será que o Brasil teria condições de imunizar mais de 50 milhões em um mês, se tudo que poderia ter feito, acontecesse? E em Manaus, o colapso em hospitais por falta de oxigênio. Quem falhou? o que o governo federal fez? porque, particularmente, ví muitas doações sendo efetivadas e o governo nem nem.. Bom então que tenhamos tambem CPI em cada Estado. O que não pode é misturar a CPI do que o governo federal fez, com os Estados. Cada um no seu quadrado, afinal temos autonomia para isso. Ou não?

    1. Você não viu o senador saltitante querendo dá medalhas pra médicos que receitaram cloriquina? Se oriente!

  5. Esses caras já estão aposentados há mais de 10 anos pqp. E todos com salários de mais de 20 mil, mito acima do teto da previdência. Deus salve o Brasil!!!

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Judiciário

Servidores da Câmara Federal ganham na Justiça liminar para não terem os salários divulgados

A Justiça Federal em Brasília concedeu nesta segunda-feira, 30, liminar para proibir a divulgação dos nomes dos servidores da Câmara dos Deputados com os respectivos salários no site da Casa. A decisão do juiz Hamilton de Sá Dantas, titular da 21ª Vara Federal, atendeu a um pedido feito pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e ocorre na véspera do prazo estabelecido pela Câmara para revelar os vencimentos dos servidores, em cumprimento à Lei de Acesso à Informação (12.527/2011).

No despacho de oito páginas, o juiz entendeu que a divulgação dos nomes dos trabalhadores fere o princípio constitucional da “inviolabilidade da intimidade, da honra e da vida privada das pessoas”. Sá Dantas argumenta na decisão que a própria Lei de Acesso à Informação em seu artigo 31 prevê que as informações pessoais também devem ter acesso restrito e só poderiam ser acessadas com o prévio conhecimento da pessoa.

O magistrado determinou à Câmara que adote outro critério para se individualizar as informações de salários que não o nome, como matrícula, cargo e função. O critério de apresentação nominal constava do ato da Mesa Diretora da Câmara número 45, de 16 de julho.

“A divulgação individualizada com a utilização de outro elemento particularizador que não os nomes, como, por exemplo, os números das matrículas dos servidores, como quer o autor, não prejudica a finalidade da norma que, grosso modo, visa oferecer informações gerais sobre a gestão e o gasto do dinheiro público, inexistindo, assim, real interesse público que justifique a exposição dos nomes dos servidores”, destacou.

O presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, comemorou a decisão. “Está sendo feita uma interpretação equivocada da lei”, disse. “O que é importante salientar é que os sindicatos não são contra a lei, o que nós queremos é preservar a nossa segurança e a nossa privacidade”, completou.

O sindicato tenta ainda na noite desta segunda-feira obter uma liminar para barrar a divulgação, nesta terça-feira, 31, dos salários do Senado, também previsto para esta terça. Só nesta segunda o primeiro-secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB), publicou o ato que prevê, assim como na Câmara, a divulgação individualizada dos nomes dos servidores e respectivos salários. Há suspeitas de que as duas Casas Legislativas continuem pagando vencimentos acima do teto constitucional, de R$ 26,7 mil, a seus servidores.

A entidade também tenta anular no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) a liberação dos vencimentos dos servidores do TCU, que já está no ar.

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Jornalismo

Gravações mostram vendas de emendas na Câmara dos Deputados

A semana começa sob os ruídos de um novo velho escândalo. O caso é novo porque ainda não havia chegado às manchetes. É velho porque é feito de uma matéria prima muito comum no noticiário sobre corrupção: as famigeradas emendas parlamentares.

Deve-se a revelação da encrenca ao repórter Paulo Celso Pereira. Ele obteve um par de gravações. Soam nos áudios as vozes de duas pessoas ligadas a um deputado chamado João Bacelar (PR-BA). Uma, Isabela Suarez, é ex-mulher do parlamentar. A outra, Lílian Bacelar, é irmã dele.

Lílian mede forças com o irmão deputado um litígio judicial pela partilha da herança do pai. Gravou conversas mantidas com Isabela. Sem saber que estava sob escuta, a ex-mulher relata detalhes de um esquema operado por João Bacelar. O deputado compra emendas de colegas, ela contou.

Isabela detalhou para Lílian os negócios atribuídos a Bacelar. Num trecho da conversa, declarou: “Desse cara do PT, com certeza ele compra emenda. O nome dele é Geraldo alguma coisa. Federal da Bahia. Se procurar, na hora você vai achar: Geraldo. Com certeza, com certeza. Eles operavam com o filho dele.”

Na bancada do PT baiano há um único deputado chamado Geraldo. O nome completo é Geraldo Simões. A prosa de Isabela orna com o teor de uma planilha apalpada pelo repórter junto com um lote de e-mails trocados pelo deputado João Bacelar.

Nesse tabela, aparecem os nomes de sete municípios baianos que receberam verbas da Codevasf (Cia. de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba). Dinheiro provido por meio de emendas empurradas para dentro do Orçamento da União.

Cada município aparece no documento associado a uma cifra e às iniciais de cinco autores de emendas: GS, FS, JB, MM e FF. Dessas siglas, apenas FS não foi identificada. Quanto às demais, um cruzamento feito com as emendas direcionadas à Codefasf permitiu descobrir os rostos escondidos atrás das letras.

GS é Geraldo Simões (PT-BA), JB é o próprio João Bacelar (PR-BA), MM é Marcos Medrado (PDT-BA) e FF é o ex-deputado Fernando Fabinho. Os parlamentares negam que tenham cometido irregularidades.

Está no Blog de Josias de Souza. O que se comenta há muitos anos agora aparece com provas:

Normalmente, deputados costumam direcionar verbas do Orçamento para cidades onde colecionam votos. Por mal dos pecados, a planilha baiana revela um fenômeno inusitado.

O dinheiro foi mandado para redutos eleitorais de João Bacelar, não dos autores das emendas. Em cinco dos sete municípios mencionados Bacelar foi o primeiro ou o segundo deputado mais votado na eleição de 2010.

Por exemplo: Defronte da sigla GS, lê-se o nome da cidade de Casa Nova e o montante de R$ 3 milhões. Ouvida, a Codevasf confirmou a existência da emenda, o nome do autor (Geraldo Simões), o valor e o município. Em Casa Nova, Bacelar amealhou 7.599 votos. Simões, o signatário da emenda, apenas quatro.

João Bacelar é herdeiro de uma construtora, a Embratec. Suspeita-se que as verbas são direcionadas para prefeituras que, na sequência, contratam a empresa da família Bacelar para a realização das obras. Numa das conversas gravadas pela irmã Lílian, a ex-mulher Isabela Suarez explica o porquê do comércio de emendas:

“Época de campanha política, neguinho está sem dinheiro. Aí pega um deputado que esteja mais capitalizado. Como ele [Bacelar] tem construtora, aí vende as emendas para ele antecipadamente com o compromisso. Aí, ele vai lá e aporta dinheiro na campanha do cara. Aí, quando ele entrar no mandato, vai lá e paga as emendas. […] Quem negocia emenda, todo mundo sabe. Ele deve negociar emenda com todos os deputados. Porque o cara precisa disso para poder financiar sua campanha.”

O caso de Bacelar não é original. No ano passado, os ministérios do Turismo, do Trabalho e dos Esportes revezaram-se nas manchetes em escândalos envolvendo desvios de emendas parlamentares que destinaram verbas públicas para ONGs.

Nem toda emenda de parlamentar resulta em corrupção. Mas quase toda a corrupção de Brasília carrega as emendas no DNA. Algo como 80% dos 513 deputados e dos 81 senadores resumem os seus mandatos a duas tarefas.

A primeira é atender aos interesses dos grupos políticos e econômicos que os elegeram. A segunda, preparar a caixa da próxima reeleição. Essas duas prioridades terminam por conduzir os deputados para o balcão.

Em troca de apoio congressual ao governo, exige-se a liberação das emendas e a acomodação de apadrinhados em cargos com poder para virar a chave do cofre. O primeiro grande escândalo, o caso dos “Anões do Orçamento”, é de 1993.

O país vinha do impeachment de Fernando Collor. Itamar Franco mal assumira a Presidência quando se descobriu que também o Legislativo caminhava sobre o pântano.

Deputados cobravam propinas de empreteiras e prefeituras para injetar no Orçamento da União recursos destinados a obras públicas. Criou-se uma CPI. Seis deputados tiveram os mandatos passados na lâmina. Outros quatro renunciaram. Alteraram-se as regras de elaboração do Orçamento.

Há cinco anos, em 2007, no alvorecer do segundo reinado de Lula, a “Operação Navalha” demonstrou que a mudança de normas não deteve os malfeitos. Sob supervisão do Ministério Público, a Polícia Federal gravou 585 diálogos telefônicos. Conversas vadias, que desnudaram um esquema similar ao dos anões.

A transcrição das fitas recheia um processo de 52 mil folhas. Descrevem o modo como o empreiteiro Zuleido Veras e a sua Gautama beliscavam verbas públicas. Numa ponta, compravam-se os políticos com poder para destinar verbas às obras. Noutra, subornavam-se servidores públicos responsáveis pelas liberações.

A navalha correu em quatro ministérios, seis governos de Estados nordestinos, e dezenas de prefeituras. A vítima mais vistosa foi Silas Rondeau. Acomodado por Lula na pasta de Minas e Energia a pedido de José Sarney (PMDB-AP), Rondeau foi acusado de receber propina de R$ 100 mil.

Entre os anões e a navalha, houve o caso das “Sanguessugas”. Nasceu em 2001, sob Fernando Henrique Cardoso, e explodiu em 2006, no final do primeiro reinado de Lula. Envolvia a pasta da Saúde.

Na origem do roubo, de novo, as emendas. Destinavam-se à compra de ambulâncias para prefeituras. A propina aos parlamentares era provida pela empresa Planan, que superfaturava os veículos em até 250%. Uma CPI apontou o envolvimento de 71 congressistas. Nenhum foi cassado. Mas poucos se reelegeram.

Além da origem parlamentar, os escândalos têm muito em comum: produzem operações espalhafatosas da PF, dezenas de prisões e quantidade idêntica de habeas corpus. Passado o estrondo, as cadeias se esvaziam e os escaninhos do Judiciário ficam apinhados. Não há vestígio de condenação definitiva. Grassa a impunidade. Daí a reiteração dos desvios.

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Jornalismo

Deputados aprovam lei que proíbe pais darem palmadas nos filhos

Foi provada ontem na Comissão Especial da Câmara dos Deputados a Lei da Palmada. O projeto quer reforçar o controle da Justiça sobre casos de violência contra crianças e adolescentes. Se aprovada em definitivo, a lei proibirá os pais de submeter seus filhos a qualquer tipo de castigo físico, incluindo as tradicionais palmadas.

Se não houver recurso, o projeto seguirá para votação no Senado.

Nosso congresso tem que se preocupar em trabalhar, diminuir os recessos e as mamatas. Isso sim é o que eles deveriam fazer, não bato nos meu filhos e sou contra “maus-tratos”, agora só sabe a educação que tem que dar aos filhos quem convive com eles, antes de se preocuparem com isso, o congresso deveria se preocupar era com ensino e educação dos mais humildes e menos favorecidos, que é onde está a maior parte do problema.

A lei atual

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fala atualmente sobre “maus-tratos”. A definição é considerada vaga, pois não especifica quais castigos não podem ser aplicados pelos pais e responsáveis.

A Lei da Palmada deixa a definição mais clara, condenando qualquer tipo de castigo corporal (definido no texto como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em sofrimento ou lesão”).

Modificações

O texto do projeto de lei 7.672/2010 foi modificado ontem pela relatora Teresa Surita (PMDB-RR). O termo “castigo corporal” foi substituído por “agressão física”. A mudança não agradou os representantes dos direitos da criança e do adolescente, adiando a votação para hoje. Depois dos debates desta tarde, chegou-se ao consenso de manter a expressão “castigo corporal”.

A mudança teria sido feita após uma reunião de Teresa com a bancada evangélica da casa, que acreditou que o uso do termo “castigo” levaria a uma intervenção demasiada no âmbito familiar. A relatora negou que tenha havido discordância, dizendo que membros da bancada queriam apenas “conhecer o projeto”.

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Política

Tiririca diz que no Circo é muito mais organizado que na Câmara Federal

Mais de dez meses depois da posse, o deputado federal mais votado do Brasil, Tiririca (PR-SP), convocou para esta quinta-feira a primeira audiência pública na Câmara que será comandada por ele. Mesmo sendo um dos integrantes mais assíduos da Comissão de Educação e Cultura da Casa, ele ainda não presidiu nenhuma sessão do colegiado neste primeiro ano de mandato.

A estreia no comando de uma comissão acontecerá na audiência para debater a questão dos alvarás de instalação de circos nas cidades brasileiras e o alto custo dos impostos cobrados pelas prefeituras, o que, segundo Tiririca, tem inviabilizado a prática circense no país. Mas, se por um lado Tiririca vai fazer sua estreia no comando de uma audiência pública, o mesmo não se pode dizer sobre a ida do deputado à tribuna. O parlamentar deve terminar seu primeiro ano de mandato sem fazer um discurso sequer no plenário para os colegas.

– Eu sou artista circense. O que me motiva mais é saber que posso fazer alguma coisa não só pelo pessoal de circo, mas também pela cultura popular. Eu já tenho visto na grande mídia pessoas de cargos fantásticos e que nunca tinham falado que eram de circo. Isso me surpreendeu. Então, isso é legal, saber que posso ajudar, botando a boca no trombone e a galera se manifestando – disse Tiririca.

Apesar de já estar acostumado com os holofotes, agora ele vai falar como deputado e defensor de uma causa, o que para muitos, inclusive no Congresso, é um fato novo. Sempre muito calado – porém, atento -, Tiririca mais observou que falou neste primeiro ano. Uma das coisas que mais lhe chamaram atenção nos discursos dos parlamentares foi justamente “a falta de atenção” dispensada a quem discursa. Bem diferente da plateia do circo, compara ele.

– No circo é mais organizado. No circo, o pessoal presta atenção, aplaude. Aqui é cada um por si, é uma loucura! Aqui, você fala para você mesmo, você mesmo se aplaude. Ninguém está nem aí, uns ficam vendo a internet, outros estão ao telefone, lendo jornal, ninguém presta atenção – afirma o deputado, emendando que ainda está aprendendo:

– Eu me ligo porque para mim é um aprendizado, estou aprendendo como funciona a coisa e como a coisa é. Mas nem por isso vou ser igual a alguns deles. Não são todos, são alguns deles.

Se pudesse chamar de abestado, de filho de uma égua, eu chamaria, mas não pode porque é quebra de decoro. Se não fosse, eu falava: “Ô abestado presta atenção aqui”.

Sobre sua primeira vez comandando uma sessão na Casa, ele diz estar muito tranquilo, afirma que a ansiedade é normal e enfatiza que quem estará na comissão é o comediante eleito pelo povo:

– Acontece o seguinte: não vou deixar de ser eu. Os meus eleitores elegeram não o político Tiririca. Eles elegeram o palhaço, o comediante, e, não vou mudar por isso. Não vou fugir das regras da Casa, lógico. Não estou aqui para bagunçar. Mas não vou deixar de ser eu, pelo que os outros acham ou vão deixar de achar. Se falar errado, se falar certo, sou eu. Não vou fugir das regras deles, você tem que chamar de vossa excelência e essas coisas todas, mas não vou também deixar de ser eu. Se pudesse chamar de abestado, de filho de uma égua, eu chamaria, mas não pode porque é quebra de decoro. Se não fosse, eu falava: “Ô abestado, presta atenção aqui”.

Contudo, ele não se diz intimidado.

– No circo, as pessoas vão para assistir, e aqui é um outro público. Aqui eles vêm para ver o cara se lascar mesmo. A realidade é essa. Eles vêm ver o que é que esse doidinho vai falar, o que é que ele vai dizer. Então, ansioso a gente fica. Não tem como não ficar.

O Globo

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Política

Ministro do Trabalho foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por 6 anos

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos. Ele ficou pendurado na folha de pagamento da Casa, com lotação na liderança do PDT, de dezembro de 2000 a junho de 2006, informa reportagem de Andreza Matais e Fernando Melo, publicada na Folha deste sábado.

No período, ele exercia atividades partidárias, como vice e presidente da sigla.

A Folha ouviu assessores, deputados e ex-deputados do PDT. Os funcionários do partido em Brasília, que pediram para não ser identificados, confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.

OUTRO LADO

Questionado sobre sua passagem pelo Legislativo, Lupi afirmou apenas que de 1995 a 2000 exerceu, “em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT”, omitindo a maior parte de sua posterior passagem pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006.

Entre 1997 e 1999, Lupi foi assessor da liderança do PDT no Senado Federal. Mas, em 2002, segundo registros da Câmara ele era assessor da Casa e não teria se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação.

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Finanças

Aviso Prévio terá até 90 dias

Os deputados aprovaram na noite desta quarta (21) projeto de lei que amplia o prazo do aviso prévio a que têm direito os trabalhadores em caso de demissão.

Hoje, o empregador concede aos demitidos aviso prévio de 30 dias. Não importa o tempo dedicado pelo trabalhador à empresa.

O texto aprovado mantém os 30 dias apenas para trabalhadores com até um ano de serviços prestados a uma mesma empresa.

A partir daí, o trabalhador ganha o direito a três dias adicionais de aviso prévio para cada ano de trabalho.

Limitou-se o acréscimo a 60 dias. Assim, conquistará o aviso de três meses o trabalhador que for demitido após 20 anos de carteira assinada.

O texto já havia sido aprovado pelos senadores. Teria de voltar ao Senado se fossem consideradas modificações feitas nas comissões da Câmara.

Para atalhar o processo, os líderes partidários decidiram suprimir as alterações. Restabelecido o texto do Senado, o projeto vai à sanção de Dilma Rousseff.

Deve-se o ritmo de toque de caixa adotado pelos deputados à movimentação do STF. Debruçado sobre a matéria, o Supremo adiou para junho uma decisão sobre o tema.

Diante da perspectiva de ser substituída pelo Supremo em suas atribuições legislativas, a Câmara viu-se compelida a agir. Alvíssaras!

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Política

O ato indecoroso da Câmara livrando Jaqueline Roriz

– O Estado de S.Paulo

Primeiro, a boa notícia: a banda limpa da Câmara dos Deputados congrega 1/3 dos seus 513 membros. São os 166 deputados que, embora protegidos pelo escrutínio secreto, tiveram a decência de votar pela cassação da colega – no sentido puramente formal do termo – Jaqueline Roriz, do PMN do Distrito Federal(DF), filha do notório capo político local Joaquim Roriz. A notícia é boa porque até experientes observadores dos modos e costumes do Legislativo brasileiro calculavam que a bancada da decência seria muito mais rarefeita. Nada, nada, é um consolo.

Agora, a constatação devastadora: Lula talvez tenha sido até generoso quando disse, em 1993, que havia no Congresso “uns 300 picaretas que defendem apenas seus próprios interesses”. A julgar pelo desfecho da votação de anteontem, pode-se presumir que só na Câmara eles sejam ainda mais numerosos. São, antes de tudo, os 265 que absolveram a parlamentar filmada em 2006 recebendo dinheiro do pivô (e depois delator) do chamado mensalão do DEM, Durval Barbosa. A bolada se destinava ao caixa 2 da campanha de Jaqueline a um segundo mandato na Câmara Legislativa do DF. A cena foi divulgada em março último pelo portal do Estado.

Aos 265 que não perderam mais essa oportunidade de induzir a opinião pública a perder as migalhas de respeito que ainda pudesse ter por seus representantes, somem-se os 20 que se abstiveram e os 62 que nem sequer compareceram à sessão. Dá um total de 347 deputados. Mesmo que um punhado deles possa oferecer desculpas aceitáveis para a abstenção ou a omissão, o número é acachapante. Não custa lembrar que, em decisão aberta, o Conselho de Ética havia aprovado por 11 a 3 o pedido do PSOL de abertura de processo contra Jaqueline por quebra de decoro, para a sua subsequente expulsão da Casa.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Essa imprensa é engraçada mesmo. Cobre com o maior estardalhaço o caso do cara do FMI vítima de uma armação. O ministério público dos estados unidos retirou a denúncia por falta de credibilidade da denunciante. Certamente aqui o tal Durval (condenado já mais de uma vez, réu em cerca de 40 processos e pedófilo) deve ter muta "credibilidade". E os procuradores denunciados como autores de tentativa de extorsão contra Arruda e expulsos do Ministério Público devem merecer muita fé. É isso?

  2. Infelizmente, estima-se que, no Brasil, a cada dia, 165 crianças ou adolescentes sejam vítimas de abuso sexual por parte de adultos. A esmagadora maioria destes casos, acontece dentro de seus próprios lares, onde deveria habitar o amor, impera a dor e a impunidade. Há mais de uma semana Durval Barbosa, o delator procurado pela polícia porque teve a prisão decretada por ser processado por pedofilia, continua em liberdade. Por que?

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Esporte

Marcelinho Carioca assume como Deputado Federal

UOL Esportes

Marcelinho Carioca começará efetivamente sua carreira política. Nesta quinta-feira, ele toma posse como deputado federal pelo PSB. O ídolo do Corinthians é primeiro suplente do partido e assumirá a função devido à licença de seis meses pedida pelo deputado Abelardo Camarinha.

“Fiquei feliz demais quando soube que terei essa oportunidade de retribuir ao meu país tudo de bom que recebi dele”, comemorou o ex-meio-campista. “Vou pautar meu mandato na busca por fazer do esporte um meio efetivo de inclusão social para as crianças que mais precisam”, emendou.

A cerimônia de posse acontecerá às 10h de quinta-feira, 19 de maio. A data, inclusive, é bastante marcante para Marcelinho. “O dia 19 de maio é muito marcante na minha vida, pois é o aniversário do meu pai [Adílson], o falecimento de minha mãe [Sueli] e agora será o início de uma trajetória que eu espero que seja tão ou mais vitoriosa do que a que tive como jogador de futebol”, projetou.

Marcelinho recebeu 62.399 mil votos nas eleições realizadas no início de outubro do ano passado. Essa foi sua primeira tentativa na política nacional. No mesmo pleito, Vampeta e Dinei, também muito identificados com o Corinthians, não conseguiram votação suficiente.

Opinião dos leitores

  1. Danrley, Marcelinho, Romário, Popó… Aposentados do esporte mas "representantes do povo" em Brasília. Vamos ver o que fizeram ao final dessa legislatura.

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