Diversos

Bolsonaro cria a primeira estatal de seu governo, a NAV Brasil

Foto: Marcos Corrêa/PR

Em uma vitória da ala militar do governo frente a uma equipe econômica de viés privatizante, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a criação da primeira estatal federal desde 2013: a NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea, responsável pelo controle do espaço aéreo do País. O texto sancionado está publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje.

É a primeira empresa pública criada pela União desde 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff criou a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).

A NAV resulta da cisão da Infraero, que administra aeroportos públicos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (SP), e ficará com as receitas das tarifas de navegação aérea. Ela será vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, e herdará cerca de 2 mil empregados da Infraero que já atuam na área de controle de tráfego aéreo.

Mas as transferências de empregados podem superar esse número. Apesar da recomendação do Ministério da Economia, Bolsonaro manteve o artigo 23 da lei, que permite a transferência de todos os empregados da Infraero em caso de “extinção, privatização, redução de quadro ou insuficiência financeira”. Para isso, bastará a solicitação de “qualquer órgão da administração pública direta, indireta ou autárquica, mantido o regime jurídico”.

Os empregados da Infraero entram por concurso público, mas no regime de CLT. Apesar disso, um acordo coletivo firmado em 2011, quando o governo começou a privatizar aeroportos, concedeu estabilidade aos empregados até o fim de 2020.

Com a intensificação das concessões de aeroportos à iniciativa privada nos últimos anos, os funcionários temiam ficar sem emprego e atuaram para emplacar uma emenda que protegesse a categoria, durante tramitação da proposta no Congresso.

Hoje, já são 22 aeroportos privados, entre eles Guarulhos, Campinas, Brasília, Galeão, Confins, Natal, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e Florianópolis. O governo Bolsonaro também leiloou 12 aeroportos neste ano, divididos em blocos regionais no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Os empreendimentos privados têm liberdade para contratar empregados que não sejam da Infraero, e o governo já havia sinalizado que esses funcionários poderiam ser dispensados ao fim do prazo do acordo coletivo.

A Medida Provisória que criava a NAV foi enviada ao Congresso pelo ex-presidente Michel Temer em 20 de dezembro. Em 22 de maio o governo Bolsonaro revogou a proposta que criava a NAV, por meio do envio de outra Medida Provisória, pois a matéria estava trancando a pauta de votações da Câmara.

Depois que o problema foi resolvido, a MP foi “ressuscitada” e aprovada numa tramitação relâmpago: como ela perdia validade em 27 de setembro, a Câmara aprovou a proposta no dia 25 de setembro, e o Senado, no dia 26. A MP da NAV foi relatada pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o filho 01.

Privatizações

Antes da sanção presidencial, o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, que trabalha para reduzir o número de estatais, criticou a criação da NAV. Disse que a empresa era “coisa do governo passado” e disse que sua criação não estava garantida. Deputados do Partido Novo ligaram para Mattar para se orientar. Eles tentaram obstruir a proposta, mas não tiveram sucesso.

De janeiro a setembro, o governo vendeu ativos estimados em US$ 23,5 bilhões, ou R$ 96,2 bilhões. A conta considera desinvestimentos – venda de subsidiárias vinculadas a empresas-mãe, como a TAG e a BR Distribuidora, da Petrobras -, concessões de aeroportos, terminais portuários e de um trecho ferroviário, além de campos de petróleo.

Até agora, nenhuma estatal federal de controle direto da União foi privatizada durante o governo Bolsonaro.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Realmente!
    O PT sempre dava satisfação aos contribuintes brasileiros! Aliás, respeito! Era essa a postura do PT, sempre prestando contas aos contribuintes, ATÉ MESMO das propinas, desvios de dinheiro, petrolão, mensalão, etc. etc…

    Oh PTrakhada honesta!

  2. DEPOIS DE CRIAR UM PARTIDO, O ANEL (Aliança Nacional) PARA PEGAR UM FUNDO PARTIDARIO, AGORA VEM O NAV PARA PROTEGER A TERRA PLANA E GARANTIR PAZ NO LARANJAL SOB AS BÊNÇÃOS DE JESUS NO OIO DA GOIABEIRA.

  3. Isso é solicitado a mais de 20 anos e ignorado pelo governo.
    Já provaram que existem vários ponto de navegação aérea no Brasil que são "cegos", os radares existentes perdem o avião e é uma situação temerária, exposta a muitos anos sem qualquer providência do governo.
    O texto tendencioso e que tenta difamar o governo que está tendo o compromisso de atender a solicitação e principalmente, acabar com o perigoso problema no controle do tráfego aéreo, recebe a taxação de ser privatizante , mas vai criar uma empresa estatal. Quanta distorção.
    Aí vem os cultos e conhecedores dos assuntos, dão seus palpites desconexos e ficam se achando senhor da razão. Esse país precisa ser passado a limpo, está invertido em valores, conceitos e começa a ser colocado de cabeça para baixo diante da insegurança jurídica produzida.

  4. "Em uma vitória da ala militar do governo frente a uma equipe econômica de viés privatizante,……"????? .
    Qualquer governo democrático daria, no mínimo, uma satisfação ao contribuinte que o sustenta.

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Economia

RETOMADA DO TRABALHO FORMAL: Maioria das capitais cria empregos com carteira assinada

Foto: Agência O Globo

Mais da metade das capitais brasileiras já vivencia a retomada do emprego formal. Levantamento feito pela consultoria Tendências, a pedido do GLOBO, mostra que, nos oito primeiros meses do ano, o saldo de vagas com carteira assinada foi positivo em 14 delas, considerando os 26 estados e o Distrito Federal.

A recuperação do mercado de trabalho tem seu maior entrave no Nordeste do país — onde oito das nove capitais registraram mais fechamentos do que criação de vagas no período — e em dois estados que enfrentam grave crise fiscal: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

No primeiro, a capital, Porto Alegre, teve um saldo de 2.385 postos formais fechados. Já a capital fluminense perdeu 8.072 empregos com carteira, ficando em último lugar no país.

Também registraram fechamento de vagas formais Florianópolis, em Santa Catarina, e duas capitais da Região Norte: Belém do Pará e Macapá, no Amapá.

Na outra ponta do ranking aparece São Paulo. A cidade gerou 58.889 empregos com carteira assinada. Em seguida vem Belo Horizonte, com a criação de 17.085 postos.

O economista e professor da UFRJ João Saboia destaca que a situação do Norte e Nordeste está atrelada ao nível de desenvolvimento dos mercados de trabalho locais:

— Nestas duas regiões, o mercado de trabalho tem muita informalidade. Os empregos formais, em sua maioria, estão ligados à administração pública. Ao passo que o Sudeste tem mercados mais desenvolvidos, uma maior participação de empresas privadas. Isso explica a geração de empregos formais.

No Rio, comércio fechou vagas

Uma exceção na Região Sudeste, o Rio sofre com a crise financeira, que afeta quase todos os setores da economia. A indústria, a construção civil, a agricultura e o comércio apresentaram nos oito primeiros meses do ano resultados negativos na contratação de profissionais com carteira assinada.

O caso que mais chama atenção é o do comércio: até agosto, a cidade teve um saldo de 8.645 postos formais fechados. O segundo setor com mais vagas encerradas foi a indústria: 2.031 postos. A construção ficou perto da estabilidade, com saldo negativo de 42 vagas, ao passo que as atividades ligadas à agricultura registraram fechamento de 128 postos. O único setor que teve resultado positivo foi o de serviços, que gerou 2.774 empregos.

— O setor de serviços responde mais facilmente a sinais de recuperação da economia. Além disso, é um setor muito influenciado pelo consumo das famílias, que, embora não esteja tão forte como em anos anteriores, ainda contribui para que a economia demonstre algum crescimento — destaca Rayne Santos, economista da Tendências. — A construção civil, entretanto, demanda um ambiente com sinais mais concretos de retomada da atividade econômica e de menos incertezas. Por isso, ainda leva um pouco mais de tempo para que os números sejam positivos.

Para especialistas, a geração de vagas formais no Rio, especialmente no comércio, foi prejudicada pela crise fiscal, mas também pelo encarecimento dos imóveis comerciais.

— Com o Estado endividado, os salários foram atrasados. A consequência deste cenário foi a redução da circulação de dinheiro na economia local, uma vez que as pessoas estavam consumindo menos. E o comércio, que é um dos motores do emprego formal, foi bastante afetado pela crise — ressalta Maria Andreia Lameiras, técnica de planejamento e pesquisa do Ipea.

Patricia de Araújo, de 48 anos, trabalhou durante 15 anos em uma empresa do ramo de transportes. Há dois anos, por conta de problemas financeiros da empresa, foi demitida. Desde então, não conseguiu voltar ao mercado formal e hoje trabalha por conta própria, fazendo consultoria:

— Quando fui demitida, procurei emprego com carteira assinada. Mas, como não encontrava e precisava me sustentar, comecei a trabalhar como freelancer.

Controle das contas

Bruno Ottoni, economista e pesquisador da consultoria IDados, destaca que as projeções para a economia em 2020 apontam para um crescimento mais consistente do que o visto em 2019. Diante deste cenário, ele pondera que o Rio pode ser beneficiado pelo crescimento do país como um todo.

— Com a economia do Brasil avançando, a tendência é que os estados também apresentem melhoras em seus indicadores, como o de geração de vagas formais.

Ele diz, porém, que a perspectiva de melhora do mercado de trabalho no Rio depende do controle das contas públicas e do recebimento de royalties do petróleo:

— Caso o Rio saia do Regime de Recuperação Fiscal ou perca royalties do petróleo, a situação financeira da região pode ficar complicada e, como consequência, a geração de empregos formais pode não ser retomada.

O economista e professor da FGV Mauro Rochlin lembra que, no período de fim de ano, o comércio costuma abrir vagas por causa das festas. Ele ressalta, porém, que uma melhora nos indicadores de emprego depende de sinais mais fortes e consistentes da economia.

— Para que o comércio volte a contratar de forma constante, é preciso melhorar o acesso ao crédito para os consumidores. Além disso, é necessário que empresários e consumidores tenham sinais mais concretos de uma melhora da economia para que, assim, as empresas façam investimentos e as famílias voltem a consumir mais.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui no Hell Grande Da Morte está tudo bem, o SINE anunciou " 8 vagas " de Empregos para todo Estado, é emprego que não acaba mais….KKkkkkk

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Diversos

VOCÊ NÃO LEU ERRADO: Advogada cria PTinder para namoro de pessoas de esquerda; serviço vai começar no Instagram e depois será lançado aplicativo

A advogada Maria Goretti Nagime, do grupo Prerrogativas, está criando o PTinder, uma página para promover namoros entre pessoas de esquerda.

Ela vai começar com uma página no Instagram e em seguida lançará um aplicativo.

DETALHE 

A ideia surgiu depois que um amigo ficou na fossa por ter levado um fora. Maria resolveu ajudá-lo divulgando uma foto dele em suas redes. Disse que era advogado, diretor de escola técnica, bom papo e “de esquerda”. “Por incrível que pareça, foi o que mais atraiu as mulheres”, diz ela.

É O AMOR

A página terá ainda um quadro que se chamará “Partidão de Esquerda”, com pequenas entrevistas com pessoas “solteiras ou em um relacionamento aberto ou confuso” que estejam buscando um novo amor.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é o mais puro preconceito e discriminação. Aí está um tipo de discriminação descarada, e que o MP poderia instaurar de imediato um processo criminal contra esses preconceituosos, inclusive os que ja estão no aplicativo.

  2. Tem que criar um novo hospício parar internar estas pessoas de esquerda…. fazem o mal coletivo e ainda acham graça… por que não vão logo pra China, Coréia do Norte, ou simplesmente pra Venezuela?

    1. Eles têm medo de dar a sorte de se relacionar com um gênio como a gente.

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Educação

“LIBERDADE”: Bolsonaro assina MP que cria carteira de estudante digital gratuita; entenda em 8 pontos

Cerimônia de assinatura da carteirinha de identificação estudantil — Foto: TV Globo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta sexta-feira (6) uma medida provisória que cria uma carteirinha estudantil digital. Chamado “ID Estudantil”, o documento valerá para alunos dos ensinos fundamental, médio ou superior.

Entenda em 8 pontos

Emissão será gratuita por meio de lojas de aplicativo no celular

Caixa Econômica vai oferecer o documento físico de graça

Emissão está prevista para começar em 90 dias para o ensino superior e até seis meses para alunos da educação básica

MP não prevê veto à emissão de carteirinhas por Une, Ubes e outras entidades

Estudante que emitir o “ID Estudantil” vai ter que fornecer dados para banco do MEC

Sem citar entidades, Bolsonaro diz que MP é “bomba” e evita que “certas pessoas” promovam o socialismo nas universidades

Em maio, polêmica sobre as carteirinhas levou a demissão do presidente do Inep

Documento permite que estudantes paguem meia entrada em shows, teatro, cinema e outros eventos culturais

Nas lojas em 90 dias

A carteirinha poderá ser baixada gratuitamente nas lojas Google Play e Apple Store. Elas serão usadas na tela do celular, sem necessidade de impressão. Quando for necessário, o documento físico será emitido em parceria com a Caixa Econômica Federal.

Assim como a carteirinha tradicional, o documento permite que estudantes paguem meia entrada em shows, teatro, cinema e outros eventos culturais. A emissão, no entanto, só começa 90 dias após a assinatura da MP e publicação no Diário Oficial.

Segundo o secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, o prazo de 90 dias descrito na MP deve valer apenas para o ensino superior. Para outras etapas (ensino fundamental, médio, técnico e profissional), o início da emissão pode levar até seis meses, em razão da demanda.

O projeto é conhecido desde a equipe de transição do governo Bolsonaro, que propôs a centralização dos documentos como forma de desidratar o orçamento do movimento estudantil.

Sem citar o nome de entidades, o presidente fez críticas aos representantes dos estudantes e disse que o atual modelo de emissão das carteirinhas colabora com a defesa do socialismo.

“Essa lei de hoje, apesar de ser uma bomba, é muito bem vinda, vem do coração. E vai evitar que certas pessoas, em nossas universidades, promovam o socialismo. Socialismo esse que não deu certo em lugar nenhum do mundo, e devemos nos afastar deles” – Jair Bolsonaro, presidente

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, citou diretamente as entidades estudantis.

“Instituições como a UNE e outras, impregnadas por uma esquerda… O que nós estamos fazendo hoje é libertar cada jovem, cada estudante. Não pagar dinheiro nem para UNE nem para Ubes, para quem quer que seja. Basta acessar a internet e fazer o cadastro”, afirmou o ministro.

Sem entidades

Atualmente, uma lei de 2013 prevê que a carteirinha seja emitida por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Ambas cobram R$ 35 pela carteira, além do frete.

Esse serviço é uma das principais fontes de recursos das entidades. A UNE fica com 20% do valor (R$ 7), e a Ubes, com 25% (R$ 10,50). A TV Globo aguarda retorno das duas organizações sobre o número de carteirinhas emitidas nos últimos anos.

Além de UNE e Ubes, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), as entidades estudantis municipais e os diretórios estudantis e acadêmicos das faculdades também podem emitir o documento.

‘Não estuda nem trabalha’

Bolsonaro afirmou que há “muitos estudantes pobres” para os quais o custo atual de R$ 30 para emissão das carteirinhas “faz diferença”. Na sequência, fez contas para mostrar o valor que seria arrecadado pelas entidades estudantis.

“Eu não sei quantos têm carteira no Brasil, vou chutar aqui uns 20 milhões. Se botaram aí R$ 20, vai dar quanto? R$ 400 milhões. Talvez seja um pouco menos, que seja R$ 100 milhões. São R$ 100 milhões que deixam de sair do bolso de quem trabalha, para ir para o bolso de quem não estuda, nem trabalha” – Jair Bolsonaro

O presidente ainda associou a medida à conquista da “liberdade estudantil”.

“Estou feliz também por poupar o trabalho de uma minoria que representa os estudantes. Eles nem vão trabalhar mais, afinal de contas, agora o seu tempo laboral será zero. Não teremos mais uma minoria para impor certas coisas em troca de uma carteirinha”, afirmou Bolsonaro.

O secretário de Ensino Superior, Arnaldo Barbosa de Lima, diz que não vão faltar recursos. “Foi um erro histórico se manter distante dos nossos estudantes, dos nossos clientes. Não faltarão recursos para os nossos estudantes, não contingenciamos recursos da assistência estudantil”, disse Lima, sem citar os bloqueios de recursos para universidades e livros didáticos.

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Cadastro unificado

No material divulgado à imprensa, o Ministério da Educação afirma que o estudante que fizer a carteirinha digital terá que concordar em ceder seus dados pessoais “para a composição do cadastro unificado e para utilização no ciclo das políticas públicas estudantis”.

Segundo o MEC, esses dados vão compor uma base unificada, junto com informações como o histórico escolar e a frequência do aluno em sala. O ministério pretende usar essas informações, tanto de modo agrupado quando de um aluno específico, para “formular políticas” e acompanhar o desempenho dos estudantes.

Demissão

Em maio, uma polêmica sobre as carteirinhas levou à demissão do então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Elmer Vicenzi.

O instituto é responsável pelas principais avaliações de grande porte do país, como o Enem e o Revalida. O MEC queria usar o banco de dados dessas inscrições para a emissão dos documentos estudantis.

O pedido de mudança nas regras de sigilo, para que esse acesso fosse liberado, chegou a ser feito por Vicenzi. Representantes de uma diretoria do Inep e da área jurídica emitiram pareceres contrários, e foram exonerados à época.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Eita porra, lascou as entidades estudantis que pegavam o dinheiro dos estudantes através da emissão da carteira de estudante para torrar com farras e badernas para beneficiar o PT. Medida aceleradíssima do Presidente Bolsonaro.

  2. Socialismo????PQP esse asno relincha e as ienas e papagaios replicam aqui nesse blog as imbecilidades que ele propaga…..PARABÉNS aos jumentos de plantão!

  3. Esse pr ausente é foda!!! Enquanto o PT dava esmola, Bolsonaro tá dando dignidade…..
    Daqui uns anos, vc vai procurar petistas como procura agulha no palheiro….

    1. Dignidade? Você é sao mentalmente? O Bozo tá destruindo o Brasil e um imbecil como você aplaudindo com as patas. Mas o bom é que durará pouco…

  4. Gostei, vamos acabar com o socialismo nas instituições privadas também. Carteira gratuita acima de tudo e dados pessoais de todos os estudantes para o governo.

    1. Os petistas de iPhone esquecem que já fornecem todos os dados para todo tipo de aplicativo!

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Turismo

Lei cria roteiro turístico-ecológico oficial da cidade do Natal

Contemplada com diversos recursos naturais, a capital potiguar se destaca pela beleza de suas áreas verdes e a preservação da natureza nas quatro zonas administrativas da cidade. Dona de cartões-postais como o Morro do Careca e unidades de conservação como o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, o Parque Estadual das Dunas e o Bosque das Mangueiras, está em tramitação no legislativo municipal o Projeto de Lei N° 119/2019, de autoria do vereador Fúlvio Saulo (SD), que cria o primeiro roteiro turístico-ecológico da cidade. Segundo o parlamentar, a Lei visa incentivar que as pessoas que visitam a cidade possam conhecer os recursos naturais existentes no município. “Vamos com essa lei agregar as potencialidades turísticas junto ao nosso meio-ambiente, garantindo novas formas de expansão do turismo na cidade e também garantindo a conscientização ambiental. Será a união do ecológico ao com geração de emprego e renda de forma consciente e sustentável”, destacou o vereador Fúlvio Saulo.

Localizado nos limites dos bairros Cidade Nova, Pitimbu e Candelária, o parque da Cidade Dom Nivaldo Monte recebeu recentemente da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Com cerca de 140 hectares de área total, o bioma é responsável pela manutenção e proteção de uma das principais fontes de recarga de água da cidade e destinado ao lazer ecológico, cultural e equipamento estratégico de promoção da educação ambiental.

Para Carlos da Hora que é o gestor do parque, incluir a unidade de conservação no roteiro turístico da cidade é mostrar nossas belezas para o mundo. “É um circuito que se percorre todas as Zonas de Proteção Ambiental da cidade e outros dois pontos, garantindo que a nossa cidade, que possui duas unidades de conservação ambiental, possa mostrar os espaços que garantem a nossa qualidade de vida. Aqui no Parque da Cidade, por exemplo, além das belezas naturais, existe todo um roteiro de trilhas e educação que poderão ser explorados, além de que será possível divulgar as outras Zonas de Proteção da cidade. Com certeza será mais um produto turístico, que vai garantir que os nossos visitantes possam ficar mais tempo na cidade”, ressaltou Carlos da Hora.

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Polícia

NIMAS: Polícia Civil cria Núcleo para investigar mortes de agentes de segurança pública

A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (02), a publicação de uma portaria no Diário Oficial desta quinta-feira (01), que criou o Núcleo de Investigação Policial de Mortes de Agentes de Segurança Pública (NIMAS), diretamente vinculado à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

O Núcleo objetiva apurar todas as mortes violentas de agentes de segurança pública e aquelas decorrentes de intervenção policial, ocorridas no município de Natal. O Nimas também irá fortalecer, padronizar e ampliar a coordenação destas investigações. Além da atuação em Natal, o Núcleo realizará controle, coordenação e orientações das investigações, em casos dessa natureza ,que ocorram em qualquer cidade do Estado.

“Pretendemos com a criação do Núcleo aprimorar as investigações sobre as mortes que foram efetivadas contra os agentes de segurança e com isso almejamos uma  redução deste tipo de crime. Nós iremos coordenar, controlar e monitorar todos estes casos e teremos a criação de um banco de dados”, detalhou o diretor da DHPP, Júlio Costa.

Opinião dos leitores

  1. Precisa criar "núcleo" coisa nenhuma, é só um gasto desnecessário a mais. O corporativismo ancestral das polícias já é ultrassuficiente para resolver todos os casos envolvendo os bichim.

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Diversos

VÍDEOS: Falha em piscina em parque aquático cria ‘tsunami’ e deixa 44 feridos

Uma falha técnica em piscina de parque aquático em Shuiyun, um popular destino turístico no verão chinês, acabou provocando uma “tsunami”, na última terça-feira (30/7). A enorme onda pegou banhistas – boa parte, crianças e adolescentes – de surpresa e deixou 44 deles feridos.

De acordo com a imprensa local, a onda chegou a 3 metros de altura. O South China Morning Post relatou que um corte de energia danificou o equipamento eletrônico que controla as ondas na piscina, frequentada por centenas de banhistas.

Muitos dos feridos tiveram fraturas e cortes. Alguns continuam internados. A piscina foiinterditada.

Assista abaixo à ‘tsunami’:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=37&v=ZqzrrrRPZ30

Extra

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Diversos

Termo de Cooperação cria rede de proteção para mães no RN que desejam entregar filho para a adoção em maternidade

Foto: via TJRN

Para dar mais segurança à decisão da mãe de entregar o filho para a adoção, no Rio Grande do Norte, diversas instituições assinaram Termo de Cooperação Técnica para consolidar uma rede de proteção às crianças recém-nascidas no estado. A solenidade ocorreu na Presidência do TJRN, reunindo órgãos de Justiça e as Secretarias de Saúde Estadual e a de Natal, na manhã desta terça-feira (21). O termo dispõe a respeito dos procedimentos corretos a serem seguidos pelos profissionais da área, nos casos da decisão da mãe em entregar a criança para a adoção, ainda na maternidade. A articulação foi coordenada pelo juiz José Dantas de Paiva, coordenador da Infância e Juventude do TJ potiguar.

Além do presidente do TJRN, desembargador João Rebouças, e do corregedor geral de Justiça, desembargador Amaury Moura, também estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, do Ministério Público Estadual e da Maternidade Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O presidente do Tribunal, destacou que “esse Termo de Cooperação Técnica representa para o Judiciário o encaminhamento da mãe que pretende entregar o seu filho, que ela tenha a consciência de que esse é um gesto legal, humano e que a equipe interprofissional vai orientá-la a encaminhar essa criança para a Justiça, para a Vara da Infância e Juventude”.

Segundo José Dantas de Paiva, “o convênio surgiu de uma demanda nossa, da Infância e Juventude, no que diz respeito à adoção de crianças e adolescentes, num passado, não muito distante. Chegava uma mãe numa maternidade dizendo que queria entregar o filho para adoção, dizendo que não tinha condições de criar, de imediato eles (profissionais da saúde) assumiam essa situação”.

Por vezes, o que no momento era considerado uma atitude bondosa, gerava problemas futuros, a criança era entregue a um lar que não havia passado por nenhum preparo (em termos de conhecer os processos que envolvem a adoção) e acabava devolvendo a criança ao Judiciário, por perceber que não estavam preparados para acolher a criança. Não apenas isto, a própria mãe que havia concordado em realizar a entrega por vezes se arrependia e desejava recuperar o filho.

Orientação

Buscando evitar situações como esta e tornar a decisão da mãe cada vez mais consciente, José Dantas de Paiva acrescenta que o convênio deseja orientar o “acolhimento de mães que querem entregar os filhos, para que seja um atendimento humanizado, para que ela tenha consciência de que o ato que ela cometeu não é criminoso, pelo contrário, é um ato de amor, porque ela não abandonou, ela entregou o filho para que outras pessoas pudessem adotar”. E também priorizar a adoção para pais que estão no Cadastro Nacional e receberam a preparação necessária e correta para garantir uma adoção de sucesso.

O secretário estadual adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, afirma que a importância de construir uma rede entre os poderes juntamente com a sociedade para tratar de um assunto tão sensível, “para nós é uma alegria muito forte perceber a sensibilidade da Justiça. Um país tão desigual, com tantas dificuldades e iniquidades, nós precisamos estar muito próximos da sociedade. Se a gente puder trabalhar em normas e convivências sociais, pactos, termos de cooperação como este, que minimizem esses problemas e façam um enfrentamento a luz da sensibilidade para humanizar o processo de adoção na sociedade será de extrema importância”.

TJRN

Opinião dos leitores

    1. Ahh sim… SÓ COM AS MULHERES porque elas se reproduzem sozinhas!

    2. Ora, Alice. Quem tem soberania sobre como e quando dispor da zona do agrião é a própria mulher.

    3. Sem semente não há plantio, se o homem não quer filho, que use capa.

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Diversos

Empresa israelense cria o primeiro bife feito em laboratório no mundo

(Foto: Shutterstock / nevodka)

Uma empresa israelense chamada Aleph Farms afirmou que conseguiu criar o primeiro bife desenvolvido em laboratório no mundo. E sem matar um único animal no processo.

Para chegar ao produto, a empresa afirma que descobriu como criar a estrutura da carne real a partir de células animais em uma placa de Petri – com isso, segundo, seus os cientistas da empresa, a sensação é que que você está, realmente, mordendo um pedaço de carne, em vez de apenas saboreá-la.

“Teoricamente, estamos falando que você pode estar comendo carne de boi sem matar bois. Você poderia estar comendo baleia sem prejudicar as baleias ”, disse Jan Dutkiewicz, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, em entrevista ao jornal Wall Street Journal.

A Aleph Farms está entre as várias empresas que disputam uma corrida para cultivar carne em um laboratório usando grupos de células de animais, sem realmente matá-las. Reguladores nos EUA ainda estão avaliando se esse tipo de produto é seguro para os consumidores, e se eles deveriam ser chamados, de fato, de carne.

As empresas envolvidas dizem que essas novas carnes podem ser produzidas por uma fração dos custos ambientais que vêm da agricultura tradicional de larga escala. No entanto, neste estágio inicial de desenvolvimento, produzir um quilo de carne a partir de células ainda é muito mais caro que o processo tradicional, envolvendo o abate dos animais.

Olhar Digital, via Wall Street Journal

 

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