Polícia

Mulher passa por cirurgia em genitália após tentar entrar em presídio do RN com droga

Uma mulher foi parar na Urgência do Hospital Regional de Caicó, para retirar das partes íntimas certa quantidade de drogas. Tudo começou quando a jovem de 21 anos, residente em Carnaúba dos Dantas, tentou entrar na Penitenciária Estadual do Seridó, com drogas na vagina, mas, foi flagrada na entrada da Unidade.

Levada ao Itep, a droga não foi retirada porque era grande a quantidade, e teve que ser levada ao Hospital Regional. Somente com anestesia é que os enfermeiros conseguiram. Depois, a mulher foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil, onde passa por autuação em flagrante.

A mulher disse que foi ao presídio para visitar seu marido que cumpre pena na Unidade.

Com informações do blogueiro e radialista Sidney Silva

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Polícia

Polícia Civil faz a maior apreensão de drogas na cidade de Mossoró em 2013‏

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Policiais Civis da Delegacia Regional e da Denarc de Mossoró prenderam no início da tarde desta sexta-feira o casal identificado como João Paulo da Silva Bezerra, gesseiro, e Salezia Ernesto de Souza, dona de casa, ambos de 26 anos.  Eles são acusados de tráfico de drogas.

O casal vinha sendo investigado há algum tempo. A prisão aconteceu por volta do meio dia na residência em que moravam, localizada na Rua Chico Xavier, 161, Planalto 13 de Maio, em Mossoró. Na ocasião foram apreendidos 6 quilos de crack  e um quilo e meio de cocaína, além de 3 balanças de precisão: uma grande, uma média e uma pequena.

Os presos prestaram depoimento e já foram encaminhados para o sistema prisional.

 

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Polícia

Polícia de SP identifica droga com efeito alucinógeno de até 30 horas

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A Polícia Civil de São Paulo identificou uma droga que causa efeito alucinógeno de até 30 horas e que é pouco conhecida no Brasil, presente nas chamadas “cápsula de vento”, assim chamada por conter apenas uma quantidade mínima de droga dentro invólucro. Segundo a TV Globo, a droga foi apreendida em novembro do ano passado, na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, mas só agora ficou pronto o laudo da perícia no material.

A droga sintética, produzida em laboratório, foi encontrada no bairro Jardim São Camilo, em uma operação policial em que 73 pessoas foram presas. Com Alexandro Silva de Jesus, os policiais encontraram uma grande quantidade de maconha, cocaína, haxixe e comprimidos de ecstasy. Mas os policiais ficaram intrigados com uma outra droga achada e mandaram o material para análise.

Esta substância, normalmente encontrada na “cápsula do vento”, foi encontrada em Jundiaí no formato de selos. No Brasil, há poucos registros de apreensões desse tipo de droga, oriunda da Europa. Segundo a TV Globo, esta é a primeira vez que esta substância é achada em formato de selos.

— É preocupante porque trata-se de uma droga agressiva demais, abala o sistema nervoso central. Estamos nos preparando para tirar essa droga de circulação — disse Florisval Silva Santos, delegado da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) de São Paulo.

O Globo

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Diversos

Ex-ministros da Justiça defendem descriminalização do porte de droga para consumo próprio

Sete ex-ministros da Justiça dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva decidiram apoiar campanha a favor da descriminalização do porte de droga para consumo próprio. Os argumentos são apresentados em ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que receberá os ex-ministros em audiência hoje (16).

Assinam o documento Nelson Jobim, José Carlos Dias, José Gregori, Aloysio Nunes, Miguel Reale Junior, Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro. Eles apoiam movimento já iniciado por entidades da sociedade organizada como Viva Rio, Avaaz, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Nacional dos Defensores Públicos.

O ministro Gilmar Mendes foi procurado porque é o relator de um recurso que ganhou, em 2011, status de repercussão geral – ou seja, a decisão nesse caso será aplicada a todos os demais processos sobre o mesmo tema no próprio tribunal e em instâncias inferiores. (mais…)

Opinião dos leitores

  1. A FAVOR
    Permitir o acesso às drogas: esta hipótese assusta qualquer pessoa de bom senso. Melhor que não haja acesso. Melhor ainda seria que sequer houvesse drogas. Mas não é esta a realidade. A proibição prevista em lei não vigora. Drogas são vendidas em toda parte em que há demanda, independentemente da qualidade das polícias e dos gastos investidos na repressão. A guerra às drogas fracassou. Como os EUA demonstraram vencendo a guerra fria, nenhuma força detém o mercado. Pode-se apenas submetê-lo a regulamentações. É uma ironia que este mesmo país defenda a erradicação das drogas ilícitas.

    Eis o resultado do proibicionismo: crescem tráfico, corrupção e consumo. Estigmatizados, os usuários padecem da ignorância sobre as substâncias que ingerem, escondem-se em vez de buscar ajuda, e, mesmo quando não passam de consumidores recreativos eventuais, involuntariamente, alimentam a dinâmica da violência armada e do crime que se organiza, penetrando instituições públicas.

    Além disso, o Estado impõe aos escolhidos e classificados como “traficantes” -pelo filtro seletivo de nosso aparato de segurança e Justiça criminal- o futuro que pretende evitar: a carreira criminal. Digo “escolhidos” porque sabe-se que a mesma quantidade de drogas pode ser avaliada como provisão para consumo (quando o “réu” é branco de classe média) ou evidência de tráfico (quando o “preso” é pobre e negro).

    Retornemos à primeira evidência: o acesso às drogas –não o impedimento– é a realidade. Ora, se esta é a realidade e nenhum fator manejável, no campo da Justiça criminal, pode incidir sobre sua existência para alterá-la, a pergunta pertinente deixa de ser “deveríamos ou não proibir o acesso às drogas?”. Trata-se de indagar: em que ambiente institucional-legal o acesso provocaria menos danos? Que política de drogas e qual repertório normativo seriam mais efetivos para reduzir custos agregados, sofrimento humano e violência?

    Há ainda uma dimensão não-pragmática a considerar. Não considero legítimo que o Estado intervenha na liberdade individual e reprima o uso privado de substâncias, sejam elas álcool, tabaco ou maconha. A omissão do álcool no debate -droga cujos efeitos têm sido os mais devastadores- revela a artificialidade (alguns diriam, hipocrisia) das abordagens predominantes.

    Se o atual modelo foi derrotado pelos fatos, qual seria a alternativa? Proponho a legalização das drogas, e não apenas a flexibilização na abordagem do consumidor. O tráfico deveria passar a ser legal e regulado. Isso resolve o problema das drogas? Não, mas o situa no campo em que pode ser enfrentado com mais racionalidade e menos injustiças –e com menos violência, ainda que esse seja somente mais um argumento e não a única ou principal justificativa para a legalização.
    Há quem considere que uma eventual legalização não exerceria impacto sobre a violência, uma vez que os criminosos migrariam para outras práticas. Discordo. Acho que o efeito não seria desprezível: (1) sem drogas seria mais difícil financiar as armas;(2) mudaria a dinâmica de recrutamento para o crime, que perderia vigor, pois outros crimes envolvem outras modalidades organizativas e outras linguagens simbólicas, muito menos sedutoras e acessíveis aos pré-adolescentes; (3) entraria em colapso a maldição do crack e seus efeitos violentos; (4) se esgotaria a principal fonte de corrupção; (5) finalmente, como pesquisas demonstram, em cada processo de migração o crime perderia força e capacidade de reprodução.

    Opiniões respeitáveis aprovam esses argumentos, mas alertam: nada podemos fazer antes que o mundo se ponha de acordo e decida avançar rumo à legalização das drogas. Discordo. Se não nos movermos, não ajudaremos o mundo a mover-se. Com prudência, mas também com audácia, temos de nos rebelar contra esse perverso relicário de iniquidades.

    Luiz Eduardo Soares
    (Professor da UERJ e da Universidade Estácio de Sá, coautor de Espírito Santo [Objetiva, 2009] e ex-secretário nacional de segurança pública)

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Jornalismo

Maconha é consumida diariamente por 1,5 milhão de brasileiros

No Brasil, 1,5 milhão de pessoas usa maconha diariamente. O índice de dependentes deste tipo de droga chega a 37%. E os homens usam três vezes mais a maconha que as mulheres. Os dados constam do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas – Uso de Maconha no Brasil, realizado pelo Instituto Nacional de Políticas de Álcool e Outras Drogas (INPAD) da Unifesp, em 149 municípios em todo o país, apresentados nesta quarta-feira pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De acordo com Laranjeira, o consumo entre adolescentes cresceu 40%, principalmente no sexo masculino, entre 2006 e 2012. E eles experimentam a droga cada vez mais cedo, antes dos 18 anos. Isso pode levar a ter surtos psicóticos na vida adulta.

– O índice de dependência também nos chamou atenção, 37%. Eu achava que ficaria em torno de 20%. Algo muito sério em termo de saúde pública, já que faltam programas e centros de tratamentos para usuários de droga no país – explica o psiquiatra. Segundo ele, dos 1,5 milhão de usuários diários de maconha, cerca de 500 mil são adolescentes. No grupo de jovens, os índices de dependência alcançam 10%. – Destes 500 mil, estima-se que 50 mil podem ficar psicóticos e vão precisar de tratamento psiquiátrico. Uma grave questão de saúde pública. Qual o impacto desse aumento do ponto de vista da saúde mental dos adolescentes? – diz Laranjeira.

A pesquisa aponta que 62% revelaram ter usado a maconha pela primeira vez antes dos 18 anos. E ainda que 7% da população adulta (8 milhões de pessoas) já provaram a droga. E 3% (3 milhões de pessoas) admitiram o uso no último ano. – Quando a pessoa admitia ter usado no último ano, era entregue uma segunda parte do questionário dentro de um envelope, para abordar o uso diário. Desta forma aumenta a confiabilidade – explica Laranjeira.

As entrevistas foram realizadas em domicílios, com 4.607 pessoas com idade a partir de 14 anos. Os questionários foram respondidos de maneira sigilosa.

O índice de dependência – 37% – surpreendeu o especialista. – Eu achava que ficaria em torno de 20%. Claro que, no Brasil, o consumo não é algo estrondoso como nos Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus. Mas cada país tem que buscar a solução – avaliou o psiquiatra. Enquanto no Brasil 3% admitem ter usado a droga no último ano, nos EUA o percentual é de 10% e no Canadá, 14%. Na Itália, 11%.

Contra a legalização

A discussão em torno da legalização do uso da maconha também foi abordado na pesquisa da Unifesp. A maioria – 75% – não concorda. Já 11% concordam e 14% dizem ainda não ter uma opinião formada.

– Quem defende a legalização não nos dá a resposta sobre como tratar os dependentes – aponta Laranjeira.

Para ele, mais provável é que tenha havido um aumento do consumo de maconha nos últimos anos após o que ele chamou de “ frouxidão” legislativa. No Brasil, o porte de drogas, mesmo que para consumo próprio, é crime, mas o usuário é punido com penas restritivas de direitos, e não da liberdade.

– Os países com menor consumo de maconha, como Suécia e Japão, têm mais rigor e restrições. A solução não é colocar os usuários na prisão, mas nesses lugares há uma certa intolerância com o consumo. Que tipo de país queremos? – questiona o psiquiatra.

Fonte: O Globo

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Polícia

PF/RN incinerou hoje 1.100 kg de entorpecentes na Grande Natal

A Polícia Federal no RN, realizou às 10h desta quarta-feira, 17 de julho, no alto-forno de uma empresa de tratamento de resíduos situada no Distrito Industrial de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, com autorização da justiça, a incineração de aproximadamente 1,1 toneladas de substâncias entorpecentes que haviam sido apreendidas nos anos de 2010 a 2012, neste estado.

Naquela oportunidade, foram destruídos 953 quilos de maconha, 144 quilos de cocaína e 6 quilos de ecstasy, além de uma pequena quantidade de crack e haxixe.

O montante de droga queimada na manhã de hoje foi considerado um dos maiores realizados pela PF nos últimos anos e é resultante de apreensões realizadas nas cidades de Natal, Parnamirim, São José de Mipibú, Extremoz, Nísia Floresta e Caicó.

Além do Superintendente Regional da PF, se fizeram presentes ao acontecimento, o chefe da Delegacia de Repressão a Drogas(DRE); o chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR); autoridades do Judiciário; do Ministério Público Estadual e Federal e fiscais da Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde Pública-SESAP.

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Polícia

PF vai incinera 1,1 tonelada de drogas em Natal

Na manhã desta  terça-feira, 17 , a Superintendência Regional da PF no RN realizará a incineração de mais de 1,1 tonelada de drogas em Natal. Tudo será feito com a autorização da justiça.

Mais detalhes (tipo de entorpecente, comarcas onde foram apreendidos, peso individualizado, etc) serão divulgados somente amanhã.

 

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Cultura

Gilberto Gil revela: "Usei maconha até os 50 anos"

Momentos antes de se apresentar no evento da Rio+20 na última quinta-feira (21), o cantor Gilberto Gil afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que fumou maconha até os 50 anos de idade. “Usei muito, durante a vida toda. Aos 50 anos decidi que deveria me afastar do hábito”, disse.

De acordo com o artista, que completa 70 anos na terça-feira (26), a droga produzia um efeito que auxiliava em seu processo de criação. “Eu usava por causa da música. A maconha desencadeava liberdade auditiva. Eu até costumo brincar que a Bossa Nova e o Reggae se beneficiaram dela”, afirmou.

Além da maconha, Gilberto Gil afirmou ter usado também, por um curto período de sua juventude, LSD e mescalina (alucinógeno natural). “Esses foram na época do psicodelismo”, disse.

Do blog: É fácil acreditar nas revelações de Gilberto Gil. Afinal, a produção artística dele não tem sido a mesma nos últimos 20 anos

* Com informações do Blog E+


Opinião dos leitores

  1. A falta de Deus no coração do Homem, seja ele famoso ou não, faz este procurar alternativas para preencher muitas lacunas as quais sem Deus lhe falta sabedoria para preencher. Com todo respeito, no lugar da palavra Hábito ele poderia usar vicio mesmo. Ainda bem que ele abandounou o vicio e espero que Deus tenha espaço para se fazer presente na vida dele.

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Saúde

Relatório aponta que 5% da população mundial consumiram droga ilícita ao menos uma vez em 2010

Em todo o mundo, estima-se que cerca de 230 milhões de pessoas (5% da população adulta, com idade entre 15 e 64 anos) tenham usado alguma droga ilícita pelo menos uma vez em 2010. O problema da droga atinge cerca de 27 milhões de pessoas, o que representa 0,6% da população mundial. Praticamente uma em cada 100 mortes entre adultos é atribuída ao uso de drogas ilícitas.

Os dados fazem parte do Relatório Mundial sobre Drogas 2012, divulgado hoje (26) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc). Segundo a publicação, o consumo e a produção de drogas ilícitas, como a cocaína, a heroína e a maconha, têm ficado estável, apesar de mudanças nos fluxos e mercados de consumo dessas substâncias.

O relatório mostra ainda que 13% dos usuários de drogas têm problemas com a dependência, incluindo distúrbios e o aumento da incidência de contração do vírus HIV, de hepatite C e hepatite B – entre usuários de substâncias injetáveis.

De acordo com o Unodc, a maconha e os estimulantes do tipo anfetaminas são as drogas mais usadas no mundo. Globalmente, o consumo de cocaína ficou estável, com o número de usuários estimado em 2010 entre 13,3 milhões e 19,7 milhões, correspondendo a 0,4% da população adulta mundial.

Fonte: Agência Brasil

 

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Jornalismo

De dentro da prisão, traficantes proíbem venda de crack em favelas do Rio

O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela maior facção do tráfico no Rio, ocorre dois meses depois de lançado no Rio o programa “Crack, é possível vencer” — do governo federal.

A ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que estão presos. A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, “em breve”, ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já apreendeu 1.513 pedras.

— Gostaria que essa decisão se espalhasse por todas as favelas do Rio porque o crack é uma droga devastadora e tem produzido só dor e sofrimento —  diz o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, que desde 2009 faz trabalhos sociais na Mandela.

Durante muito tempo o crack era vendido apenas em São Paulo. Dizia a lenda que os traficantes do Rio não queriam produzir “zumbis”. Dependentes de crack vivem nas imediações das bocas de fumo, atraindo a atenção da mídia e de operações do poder público. O tráfico no Rio alegava que a clientela de crack — miserável — traria problemas à venda de maconha e cocaína, mas capitulou após supostas alianças com a facção paulista, e começaram a oferecer o entorpecente vendido junto com a cocaína.

O combate ao crack virou uma questão de honra para o governo Dilma, que anunciou investimentos da ordem de R$ 4 bilhões no programa lançado em dezembro do ano passado. A grande dificuldade, segundo o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, é a falta de pessoal capacitado para lidar com os dependentes de crack em todo o país. No Rio o programa foi implantado em abril, com a participação do governo do estado e da prefeitura. Só no Estado do Rio, a previsão de verbas da União é de R$ 240 milhões.

De alguma forma a prioridade dada pelo governo ao combate ao crack chegou ao conhecimento dos chefes da maior facção criminosa, que vende a droga nas favelas. Um sinal de que o governo federal vai combater com firmeza o problema pode estar no envio da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao Rio, apesar do desinteresse inicial manifestado pelo governo do estado. No domingo fez um mês que integrantes da Força Nacional de Segurança — a tropa de elite subordinada ao Ministério da Justiça — ocuparam a comunidade de Santo Amaro, que ainda não foi pacificada, na Zona Sul do Rio. Em um mês de ocupação, a Força Nacional realizou na favela 6.929 abordagens e apreendeu 650 papelotes de cocaína, 1513 pedras de crack, 840 gramas de maconha. Além disso, foram recolhidas munições, explosivos e armas.

Durante 180 dias, serão realizadas ações de polícia ostensiva, judiciária, bombeiros e perícia, em apoio às Secretarias de Saúde, Assistência Social e de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, nas áreas onde serão desenvolvidas as ações de implantação do Programa Crack, é Possível Vencer.

Nas favelas de Manguinhos, traficantes foram informados que a área poderia ser ocupada pela Força Nacional se o crack não fosse retirado de lá. Isso pode ter motivado a decisão dos traficantes. A decisão agradou muitos moradores da favela Mandela. Eles são testemunhas diárias do estrago causado pelo crack na comunidade. No Jacarezinho é possível ver usuários de crack na entrada da favela, mesmo por quem passa no asfalto. As operações policiais têm sido recorrentes, mas o problema está longe de ser resolvido.

Há três anos fazendo trabalhos sociais na favela Mandela, o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, afirma que tem visto a tragédia causada pelo crack na comunidade. Ele lembra que já teve que solicitar ajuda da Justiça para levar a um abrigo três crianças que eram abandonadas pelos pais, usuários de crack. A ONG Rio de Paz — que nasceu envolvida cm a redução de homicídios — tem um projeto social, que prevê a construção de uma padaria-escola e o apadrinhamento de crianças por famílias de classe média — até a universidade.

Assista ao vídeo em que Antônio Carlos entrevista dona Veruska, uma usuária de crack. Ela confessa que é “uma droga maldita”:

— Eu fumo para deitar e acordo para fumar — diz a moradora da favela Mandela.

Fonte: Blog Ancelmo.com

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Jornalismo

Viciado troca filhote de yorkshire da família por crack

 A filhote da raça yorkshire usada como pagamento na compra de crack, Meg, foi resgatada durante operação da Polícia Civil, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, 15. Duas pessoas foram presas e uma menor apreendida na ação.

Segundo o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia, Alencar Carraro, o animal avaliado em torno de R$ 800,00 foi furtado da mãe pelo usuário M.L.S, de 47 anos, e trocado por drogas em uma boca de fumo instalada em São Geraldo. Além da cachorra, o usuário também ofereceu a esposa, mãe de dois filhos, para a prostituição, segundo a polícia.

Durante as investigações, a polícia descobriu que Meg estava na casa do traficante Paulo Ricardo Pereira, de 41 anos, que foi preso na Operação. O cão teria sido presenteado por ele a uma filha, segundo a polícia.

Além do animal, os policiais apreenderam drogas (crack e maconha), dinheiro, balança de precisão e uma motocicleta. Além disso, foi preso e autuado em flagrante o traficante Rogério Alencar Machado Rodrigues, de 43 anos, que comercializava drogas em casa na presença de dois filhos menores, informou a polícia.

Durante a ação, realizada nos bairros São Geraldo e Feitoria, também foram presas três pessoas preventivamente pelos crimes de homicídio.

De acordo com o delegado, Meg será entregue à família na tarde desta segunda-feira, 18. O usuário M. foi preso por roubo.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

[VÍDEO] Detenta é flagrada escondendo drogas na vagina e fazendo trapalhada dentro de presídio

Essa é daquelas que é melhor rir do que escrever. Uma detenta foi flagrada escondendo drogas na vagina, mas o melhor é a trapalhada dela tentando dar um fim às drogas.

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Jornalismo

Rapaz é preso com 89 saquinhos de drogas escondidos no pênis

Uma parada de trânsito tomou um rumo inesperado na semana passada em Folcroft, no estado da Pensilvânia (EUA), depois que a polícia descobriu que o ocupante de um veículo escondia drogas em seu pênis, segundo o jornal “Daily Times”.

Ray Woods, de 23 anos, foi obrigado a baixar a calça depois que os policiais notaram uma protuberância na parte da frente de seu jeans.

A revista acabou revelando que Woods escondia 89 saquinhos de cocaína, heroína e outras drogas amarrados ao pênis.

Ele foi preso acusado de tráfico de drogas. Woods deixou a cadeia após pagar fiança de US$ 2,5 mil.

Fonte: G1

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Jornalismo

Menina bebe gasolina por vício. Essa sim é a verdadeira Maria Gasolina

Foto: Reprodução/Site Mail Online

 

Para a maior parte das pessoas, apenas o cheiro de gasolina já é suficiente para causar sensação de enjoo. Mas para uma americana chamada Shannon, o combustível tem outro efeito. Personagem do programa “My Strange Addiction” (meu estranho vício, em português), da TV TLC, a garota aparece diante das câmeras bebendo o líquido no gargalo de um galão. “Mesmo me machucando, queimando minha garganta, isso me faz bem”, disse ela, que afirma ingerir até 12 colheres de chá por dia do líquido. Segundo o “Mail Online”, Shannon também tem o hábito de lamber a tampa do reservatório e, no ano passado, ela teria consumido mais de cinco litros do combustível.

As informações são do “Mail Online”, que também ouviu o Departamento de Saúde de Nova York. Em nota, a organização afirmou que beber gasolina pode causar queimaduras, vômitos, diarreia e, em grandes quantidade, sonolência ou morte.

O episódio completo sobre o estranho caso de Shannon está previsto para ir ao ar neste domingo, nos Estados Unidos. O programa também mostrará outros vícios incomuns, como o de uma mulher que carrega uma cabeça de boneca para onde vai, e o de outra que cheira líquido de limpeza a cada 15 minutos.

A história de Shannon vem à tona dias depois de um homem da Carolina do Norte morrer após, acidentalmente, beber um frasco contendo gasolina e acender um cigarro, em seguida.

Fonte: Extra

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Cultura

Maconha ainda é principal droga usada na América do Sul

Por interino

Relatório divulgado nesta terça-feira, 28, pela Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes (Jife), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que a maconha continua sendo a principal droga usada na América do Sul. A prevalência anual de abuso de maconha atingiu 3% da população da região entre 15 e 64 anos, ou seja, cerca de 7,6 milhões de pessoas, em 2009.

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), cerca de 20% da maconha usada no Brasil têm origem doméstica e 80% entram no país pelo Paraguai. Em 2010, as autoridades brasileiras destruíram 2,8 milhões de plantas de cannabis, incluindo mudas, e apreenderam mais de 155 toneladas da erva.

A cocaína é a principal droga usada por pessoas que se submetem a tratamento por problemas com substâncias químicas na América do Sul. Segundo o relatório da Jife, em 2010, as apreensões de cocaína, tanto na forma de base quanto na de sal, diminuíram em vários países da região, incluindo a Argentina, Colômbia, o Equador, Uruguai e a Venezuela, se comparadas ao ano anterior.

A quantidade total de cocaína apreendida diminuiu de 253 para 211 toneladas na Colômbia, e de 65,1 para 15,5 toneladas no Equador. De 2009 a 2010, a quantidade total de cocaína apreendida  no Peru aumentou em quase 50%, indo de 20,7 para 30,8 toneladas. Em 2010, um aumento da quantidade de cocaína apreendida também foi relatado pela Bolívia (29,1 toneladas), pelo Brasil (27,1 toneladas), Chile (9,9 toneladas) e Paraguai (1,4 toneladas).

Em 2010, a área total de cultivo ilícito de arbusto de coca na América do Sul era 154,2 mil hectares,
6% menos do que em 2009. A área sob cultivo ilícito diminuiu significativamente na Colômbia e teve ligeiro aumento no Peru. No entanto, não houve mudança considerável no cultivo de coca na Bolívia.

De acordo com o relatório, a Interpol (organização internacional que ajuda na cooperação de polícias de vários países) e o Unodc estimam que o mercado ilícito global de cocaína valha mais de US$ 80 bilhões. Desde 1998, o mercado ilícito de cocaína na América do Norte, que corresponde a 40% do mercado, tem diminuído, enquanto a demanda por cocaína na Europa, responsável por 30% do mercado, tem aumentado.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Agentes apreendem bola recheada com 2kg de maconha no presídio de Parnamirim

Agentes penitenciários do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP) encontraram uma bola de futebol recheada com 2kg de maconha dentro da unidade.

A droga foi apreendida após uma revista de rotina realizada na manhã desta sexta-feira (27).

Uma sindicância foi instaurada para investigar a entrada da bola no Presídio, e a quantidade de tempo que o material estava na unidade prisional.

A bola com a droga vai ser encaminhada para a 1º Delegacia de Polícia de Parnamirim, comandada pelo delegado Graciliano Lordão, que iniciará uma investigação paralela do caso.

Fonte: Tribuna do Norte

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