Política

Dilma: governo não desorganizou a economia durante crise internacional; presidente faz críticas ao PSDB

2014-738070383-2014073068007.jpg_20140730Foto: André Coelho / Agência O Globo

Em exposição inicial na sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a presidente Dilma Rousseff afirmou que, diferentemente do que se fazia no passado, seu governo não desorganizou a economia durante a crise internacional.

— Não só nos protegemos da crise como também formamos a base para a retomada do crescimento. Não desorganizamos a economia como se fazia no passado, não só recorrendo ao FMI, de maneira alguma deixando que nossa economia tivesse um comprometimento grave por conta da crise – declarou Dilma.

A presidente fez ainda críticas veladas ao PSDB:

— Muitos conspiram aberta ou envergonhadamente contra o financiamento público. Tais posições ecoam o passado, quando o governo brasileiro virou as costas para a indústria nacional.

Dilma disse ainda que num eventual segundo governo dará prioridade a uma reforma tributária, ainda que a conjuntura política no Congresso não apoie a medida.

— Nós daremos prioridade como sempre demos a agenda da reforma tributaria, tentaremos sempre uma reforma abrangente. Iremos perseguir essa reforma mesmo quando a conjuntura não for a mais favorável: tendo como base a simplificação a desburocratização – afirmou a presidente.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. kkkkkkkkkkkk Vai fazer no segundo mandato? porque não fez no primeiro. Nenhuma grande obra realizada. Somente promessas e corrupção. Basta. O brasileiro está cansado de ladrões e incompetentes. Se o PT realmente ganhasse as próximas eleições, o governo acabaria se mudando para a PAPUDA.

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Diversos

Horário de verão propiciou ao país economia de R$ 405 milhões

Com o final do horário de verão à meia-noite deste sábado (15), quando os relógios terão que ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o país terá economizado R$ 405 milhões nos 120 dias da vigência da medida, instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932.

A medida começou a valer no dia 20 de outubro do ano passado e propiciou uma redução de aproximadamente 4,1% da demanda por energia de ponta dos dois sistemas. Desse percentual, 4,3% foi economizado no Subsistema Sul, e 4,1% no Sudeste/Centro-Oeste.

Os dados sobre o comportamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), no período de vigência do horário de verão, foram divulgados na tarde de hoje (14) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e apontam para uma redução da demanda por energia elétrica no horário de ponta da ordem de 2.565 megawatts (MW), sendo 1.915 MW no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no Subsistema Sul.

O Operador Nacional do Sistema informou que, no caso do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a, aproximadamente, 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes).

Para o ONS, no entanto, o principal benefício do horário de verão “foi o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, que proporcionou maior flexibilidade operativa para realização de manutenção em equipamentos”.

Do total de R$ 405 milhões economizados, os ganhos referentes ao custo evitado com geração térmica para se preservar os padrões de segurança do sistema resultaram em benefícios econômicos de R$ 125 milhões, somente com a redução de geração térmica, no período outubro/2013 a fevereiro/2014.

Mais R$ 280 milhões economizados foram referentes ao custo evitado pela redução do  valor da carga esperada para a ponta do Sistema Interligado Nacional, de 2.565 MW, que teria que ter sido atendido por geração térmica.

Os números indicam, ainda, que a redução de energia de 295 MW médio representa 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 220 MW correspondem ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 75 MW ao Subsistema Sul, equivalendo a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro e 14% do consumo mensal de Curitiba, respectivamente.

Agência Brasil

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Diversos

Paraguai descola do Brasil e tem 3º maior crescimento do mundo em 2013

Num ano definido pelos especialistas como “atípico” para o Paraguai, em 2013, a economia do país se “descolou” da brasileira, à qual tradicionalmente é ligada, e registrou um crescimento muito maior do que o do Brasil.

Segundo relatório do Banco Mundial, o Paraguai teve, no ano passado, o terceiro maior crescimento econômico do mundo: 14,1%. O Brasil, no mesmo período, cresceu 2,2%.

A disparidade chama a atenção, já que o Brasil tem participação estimada entre 19% e 30% no PIB paraguaio, de cerca de US$ 30 bilhões. Gráficos das economias dos dois países mostram que elas costumam ter oscilações semelhantes.

Segundo apurou a BBC Brasil, o “descolamento” está ligado a uma série de fatores, entre os quais a recuperação da economia paraguaia, após um ano de dificuldades, a maior diversificação de suas exportações (tentando diminuir sua dependência do Brasil) e uma maior abertura econômica, que inclui uma legislação tributária definida como “simples” em relação a outros países –incluindo o Brasil.

Mudança de perfil

Com 7 milhões de habitantes, cuja maioria é jovem e fala guarani, além do espanhol e muitas vezes o português, o Paraguai é o sétimo maior exportador de carne e o quarto maior exportador de soja do planeta.

Em 2012, o país teve problemas ao enfrentar a seca, que afetou a produção de soja, e também a febre aftosa. No ano passado, porém, com a recuperação da produção do país, o desempenho foi bem melhor.

“O Paraguai tem uma economia infinitamente menor que a brasileira, e, por isso, os efeitos das commodities são maiores nos seus resultados”, disse um negociador brasileiro que acompanha a economia vizinha.

Mas, além disso, 2013 registrou também uma maior diversificação das exportações do país, que está dando um novo perfil ao vizinho brasileiro.

“Já são exportados produtos com valor agregado, como azeites, para diferentes mercados”, afirmou o economista paraguaio Fernando Masi, do Centro de Análise e Difusão da Energia Paraguaia (Cadep). “Falta muito, mas já temos hoje sinais evidentes de um novo perfil econômico.”

Além disso, o Paraguai tem conseguido exportar para países que, até alguns anos atrás, não tinham tanto destaque na balança comercial.

“Mesmo integrado ao Mercosul, o Paraguai fez a sua parte buscando outros mercados e hoje enviamos soja, carne e produtos industrializados, como plásticos, para a Rússia, o Oriente Médio e a Ásia”, disse o ministro da Fazenda paraguaio, Germán Rojas, falando em português.

Barreiras e legislação

O Paraguai também estaria sendo beneficiado por sua legislação, que permite, como destacou o ministro, a livre circulação de bens e de divisas –em um momento em que barreiras comerciais afetam a circulação de bens e a movimentação financeira em outros países da América Latina.

Além disso, a legislação tributária, apontada como “simples” (no sentido de descomplicada) para os investidores nacionais e estrangeiros, estaria contando a favor.

“O Paraguai tem, neste sentido, maior abertura econômica que os outros países da região. Mas essa maior abertura também significa que ele fica mais vulnerável ao que ocorre no mercado mundial”, diz um estudo do Cadep.

A BBC Brasil apurou que, nos últimos anos, entre setores empresariais e diplomáticos brasileiros e argentinos, existe um reconhecimento de que o Paraguai passou a ser um país mais atraente para investimentos.

“Estamos aplicando leis que atraem os investidores e eles percebem que aqui não há mudanças de regras, além de muita gente querendo emprego e de os salários e os custos de produção serem muito mais baixos que em outros países. E este ano entra em vigor a lei de aliança público-privada (concessão de estradas, portos, entre outros) para o setor privado”, disse Germán Rojas.

‘Dependência’ em queda

Apesar dessas mudanças, a economia paraguaia ainda é vista como bastante atrelada à brasileira.

“Aqui falamos que o Brasil é nosso irmão mais velho. E, claro que sim, que seguimos sendo dependentes da economia brasileira”, disse um assessor do governo paraguaio.

Essa dependência ocorre especialmente pelas chamadas “reexportações”: quando produtos, principalmente eletrônicos, que chegam de países asiáticos ao Paraguai são enviados, legalmente, como se fossem paraguaios, para Ciudad del Este e vendidos, sobretudo, para turistas brasileiros.

Recente estudo do Cadep aponta que as reexportações representam cerca de 40% do que o Paraguai importa e elas terminam se destinando, em grande parte, ao mercado brasileiro.

As reexportações representam quase o mesmo valor que as exportações globais do Paraguai, incluindo carne e soja e excluindo a energia gerada por Itaipu, segundo dados do Banco Central do Paraguai (BCP).

Mas de acordo com o Cadep, as reexportações estão em queda. “Nos anos 1990, as reexportações de produtos estrangeiros chegaram a representar três vezes mais o valor total das exportações de bens originais (soja e carne) do país”, disse Masi. “Hoje, essa proporção representa somente 40%.”

Pobreza

Além disso, apesar dos indícios do surgimento de um novo ambiente empresarial, que tem atraído empresas brasileiras e multinacionais ao Paraguai, a expansão da economia não amenizou problemas que o país enfrenta há anos, como a pobreza e a corrupção.

De acordo com o Índice de Percepção de Corrupção 2013 da Transparência Internacional, o Paraguai é visto como um dos mais corruptos do continente.

No caso da pobreza, o ministro paraguaio reconheceu que é uma luta difícil.

“Ela se mantém igual há anos e queremos intensificar planos de inclusão social e gerar mais empregos a partir da lei de aliança público-privada porque a informalidade é altíssima”, disse.

Em 2011, segundo dados da ONU, 49% da população paraguaia vivia em situação de pobreza.

UOL

Opinião dos leitores

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Economia

Ministro da Fazenda: "A economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas"

 “A economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas”. Quem afirma é o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele fez a comparação ao analisar a redução do crédito para o consumo e os efeitos da crise no crescimento do País.

“De um lado, financiamento ao consumo escasso e, de outra, a crise internacional que rouba parte da capacidade de crescimento”, disse o Ministro. “Acredito que hoje qualquer empresário consegue financiamento pra aquisição de máquina e equipamento”, disse. “Isso significa que economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas”, avaliou.

O ministro da Fazenda afirmou também que as concessões de infraestrutura estão despertando o “espírito animal” dos empresários, retomando uma expressão que já havia usado no ano passado, para instigar empresários a investir. “Esse conjunto de concessões é um grande programa, que vai mudar a vida dos brasileiros, aumentar a produtividade, reduzir custos, reduzir gargalos e melhorar os serviços”, disse.

Segundo Mantega, os investimentos, que já vêm crescendo, serão impulsionados pelas concessões a partir de 2014. “São projetos que estão se mostrando atraentes para investidores nacionais e estrangeiros”, disse.

Ele reforçou a fala da presidente Dilma Rousseff, de que o governo fez leilões importantes e continuará fazendo. Em 2014, ocorrerão principalmente concessões de ferrovias e de portos.

Mantega também citou o leilão do campo de Libra. Segundo ele, cada R$ 1 milhão investido em Libra tem efeito multiplicador de R$ 3,3 milhões de produção na economia.

Além dos investimentos, que, de acordo com Mantega, estão capitaneando o crescimento da economia brasileira, haverá aumento do mercado consumidor. Ele citou que a expansão do consumo, que cresce a um ritmo de 5%, não é tão grande quanto no passado, mas é suficiente para movimentar a economia. “Devemos terminar o trimestre com boas vendas”, disse. O ministro destacou que a inadimplência do setor varejista está caindo. “É um fenômeno que já ocorre nos últimos dois anos. Vai facilitar aumento do crédito para o setor”, disse.

Mantega afirmou que, dessa forma, o Brasil cresce com o vento contrário da economia internacional. “Se o vento contrário se tornar a favor, de popa, e o crédito ao consumidor possa aumentar, teremos duas novas formas dinamizadoras para estimular.” O ministro disse ainda que “a agricultura vai bem” e que este ano deve registrar safra recorde de 187 milhões de grãos. O ministro participou do Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.

Estadão

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Economia

Dilma diz que saúde econômica do país está "bastante robusta"

A saúde fiscal do Brasil está “bastante robusta”, disse hoje (20) a presidenta Dilma Rousseff em entrevista a rádios de Campinas (SP). Ela defendeu as desonerações fiscais para alguns setores da economia que, a seu ver, melhora a vida das pessoas e estimula a produtividade e a competitividade.

A presidenta destacou que a “eliminação” da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens de capital e materiais de construção viabilizaram investimentos e a construção de moradias. “Reduzimos em R$ 44,5 bilhões o que o Brasil pagava de imposto em 2012”, destacou Dilma ao comentar a saúde financeira do Estado.

Nas entrevistas, Dilma também comentou sua expectativa quanto ao Portal Empresa Simples, lançado ontem em Campinas. Ela ressaltou que o objetivo é desburocratizar a relação do Estado com as micro e pequenas empresas, reduzindo as exigências tornando-as “mais racionais”.

Ela ressaltou que o governo quer reduzir para cinco dias o prazo total que o dono do negócio terá para abrir sua empresa. “[É] importante que se diga que 95% das empresas que abrem seu pequeno negócio podemos perfeitamente fazer essa abertura de empresa em cinco dias”.

Agência Brasil

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Diversos

Economia brasileira tem mesmo crescimento do PIB norte-americano

No primeiro trimestre deste ano,  em relação ao trimestre anterior, o crescimento de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi o mesmo registrado pela economia norte-americana. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no entanto, a economia do Brasil cresceu menos que a japonesa e a coreana (ambas com alta de 0,9%).

O Brasil cresceu mais que países como México (0,5%), Reino Unido (0,3%) e Alemanha (0,1%). Outros países tiveram queda no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior: Portugal (-0,3%), Itália (-0,5%) e Espanha (-0,5%). A economia da União Europeia caiu 0,1%.

Na comparação com o Brics, o crescimento de 1,9% do Brasil no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado foi o mesmo observado pela África do Sul e superior ao registrado pela Rússia (1,6%). A China teve crescimento econômico de 7,7%. A Índia ainda não divulgou seu PIB.

Da Agência Brasil

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Diversos

Confira lista dos carros mais difíceis e caros de consertar

Todo mês, o Centro de Experimentação e Segurança Viária divulga a lista dos carros mais caros e difíceis de consertar. Abaixo, você pode conferir o ranking referente a março deste ano.

Com um custo de compra mais baixo, os carros compactos costumam atrair a maioria dos consumidores. Entretanto, se por um lado eles possuem preços que não pesam tanto no bolso, por outro, alguns modelos deixam a desejar quando o assunto é conserto.

Isso porque eles apresentam um alto custo de manutenção se comparados com outros veículos da mesma categoria. Esta discrepância está registrada no Índice Car Group, divulgado mensalmente pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária. Todo mês, a entidade faz um levantamento sobre a rapidez e o custo de reparo de cada modelo após uma batida.

Quanto maior é o índice, mais caro e complicado é o conserto, o que também agrega um custo maior ao preço do seguro. Esse índice é calculado com base em comparações de automóveis de uma mesma categoria em testes de impacto de baixa velocidade. Depois da batida, o veículo é levado a uma oficina modelo, onde as consequênciias do acidente são analisadas.

Abaixo, separamos a lista dos carros mais caros de consertar para você ficar por dentro do assunto. Confira!

Na categoria hatch compacto, os modelos que apresentaram os melhores resultados foram: novo Citroën C3 hatch, Toyota Etios hatch, Volkswagen Fox e Chevrolet Onix. Na parte de baixo da lista dos carros mais difíceis de consertar, estão:

• Fiat Novo Palio – Índice Car Group: 46
• Fiat Palio Fire – Índice Car Group: 43
• Fiat novo Uno – Índice Car Group: 38
• Peugeot 207 hatch – Índice Car Group: 37
• Fiat Mille – Índice Car Group: 35
• Nissan March – Índice Car Group: 33
• Jac J3 – Índice Car Group: 27

Na categoria sedan compacto, os modelos que menos apresentam problemas de reparos com relação ao índice do CESV referente ao mês de março são: Toyota Etios Sedan, Volkswagen Polo Sedan e novo Chevrolet Prisma. Abaixo, estão os carros com os piores rendimentos nesta categoria:

• Peugeot 207 Passion – Índice Car Group: 51
• Renault Symbol – Índice Car Group: 44
• Fiat Grand Siena – Índice Car Group: 37
• Novo Ford Fiesta Sedan – Índice Car Group: 36
• Chevrolet Cobalt – Índice Car Group: 36
• Renault Logan – Índice Car Group: 32
• Nissan Versa – Índice Car Group: 29

(FONTE: R7)

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Economia

Termina hoje o prazo para a entrega da declaração do IR 2013

Termina hoje, às 23h59min59s (horário de Brasília), o prazo para que os contribuintes entreguem à Receita Federal, pela internet, as declarações do Imposto de Renda deste ano.

Quem entregar em CD ou em pen drive (as chamadas mídias removíveis) terá de ir a uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Mas a entrega precisará ser feita durante o horário de atendimento ao público –em geral, até as 16h.

A multa para quem não entregar a declaração até hoje é de 1% ao mês sobre o IR devido. A multa mínima é de R$ 165,74; a máxima, de 20%. Se não houver imposto devido, a multa é de R$ 165,74.

Cerca de 3,5 milhões de contribuintes deixaram a entrega para hoje. A Receita prevê receber 26 milhões de declarações neste ano –em 2012, foram 25,244 milhões.

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Economia

Sinal amarelo: A volta da inflação ameaça economia brasileira

O pisca-pisca do sinal amarelo anunciando o ameaçador retorno do descontrole inflacionário à economia brasileira é por demais preocupante.

Boa parte da população brasileira não sabe o que é isso. Refiro-me à parcela da população nascida neste milênio e que, até pouco tempo, desfrutava da situação de estabilidade econômica resultante da bem sucedida execução do chamado Plano Real, adotado em 1994.

Antes dele, sobreviver numa economia incapaz de se organizar e, menos ainda, de se planejar, era um desafio bem maior do que este que começamos a enfrentar e que, para o bem de todos, torço para que o governo consiga debelar.

A minha geração sobreviveu ao “império da inflação descontrolada”, Deus sabe como. A classe pobre viveu momentos de aperto sem precedentes. Houve um momento em que o dinheirinho suado que conseguíamos ter no bolso se desvalorizava à razão de 80% ao mês. Ufa.

Por mais de uma vez, vi com os meus próprios olhos, senti no próprio bolso, investidas governamentais tentando, sem êxito, domar o monstro. Não foi só uma nem duas vezes que vi a população brasileira ir dormir com uma moeda de mil e acordava com essa mesma moeda valendo 1. Por que isso acontecia?

Na linguagem dos economistas, não sei como explicar. Mas, na prática, o que acontecia era o seguinte: Na tentativa de conter a explosão dos preços, por decreto, com uma simples canetada, o governo cortava três zeros da moeda vigente, congelava salários e só alguns dias depois a gente percebia que tudo tinha sido em vão. A inflação ressurgia vitoriosa e, cada vez mais ameaçadora.

Até hoje – como não entendo as teorias que embasam a economia – na verdade não sei como, nem de que forma, foi construído o milagre do tal Plano Real. Só sei que, na realidade, dele resultou o milagre de fortalecer a nossa moeda e de controlar o processo inflacionário. Foi prazeiroso sentir o gosto de estar num pais, mais do que estar, de ser de um país – o Brasil – com moeda forte, valorizada e respeitada.

Ver, agora, menos de 20 anos depois, que a ameaça da inflação ressurge sem dó nem piedade é, portanto, por demais preocupante. Por várias razões. Mas, principalmente, porque, para enfrenta-la, torna-se indispensável, um absoluto controle dos gastos públicos em todas as áreas, num momento em que, grande parte da riqueza nacional está sendo direcionada para a construção de obras voltadas para a Copa do Mundo de 2014.

Então, já viu. O custo maior vai ser pra todos nós.

Novo Jornal 

Opinião dos leitores

  1. Ai como está fazendo falta a dinheirama desviada pela quadrilha do governo. Não sabemos ainda porque é culpa da governadora Rosalba pelo aumento do preço do tomate lá no Rio Grande do Sul governado pelo PT. O tomate lá deveria está a preço de banana, mas infelizmente, o governador de lá, defensor de terrorista, não tem do que falar, afinal, os petralhas estão pode de ricos e com medo de perderem a boquinha nas tetas do Poder, vem com essa discurseira de sempre, como dizem: "A culpa é da ZELITES". Torcemos para que os pobres tenham vez e voz e deixem de ser manipulados pelo Bolsa Família e não só tenham acesso a água e pão que não sustentam ninguém, mas que tenham acesso a melhores aliemtnos, saúde, educação e moradia gignas, além de terem a seu favor um governo menos ladrão, que devolva o povo os bilhões que lhe foram roubados, onde contatata-se hoje que tal cambada de ladrão e toda sorte de safados que aboletou-se no Poder, nunca se viu antes como dizem eles, na História "DESTEPAIZ".

  2. A oposição não consegue se erguer porque só aposta em proposta vazia, como a da última semana onde colocou o tomate nas alturas, e hoje já se encontra abaixo da metade do preço da semana passada. O PIG são aqueles que estamparam o tomate no peito, junto com alguns comentários aqui de plantão, que torcem para que os pobres não tenham acesso fácil à água e pão. Falar de quem trabalha é fácil, de quem não faz nada o povo não quer nem saber. FORA ROSALBAAAA….

  3. E AINDA A SRA. DILMA OSTENTA ALTÍSSIMOS ÍNDICES DE APROVAÇÃO. VÁ ENTENDER… NA REALIDADE O BRASILEIRO MERECE MESMO, ENQUANTO O PT ASSALTA O PAÍS OS BRASILEIROS ACHAM ÓTIMO E CONTINUAM COLOCANDO-OS NO PODER.

  4. PIG = Partido da Imprensa Golpista. 80% da Imprensa no Brasil está comprada pelo PT, ou seja, essa Imprensa agora pertence ao PIC = Partido da Imprensa Comprada. É louvável que se dê nome aos órgão de Imprensa pertencentes ao PIG, pois precisamos combater esse tipo de Imprensa que na surdina dos porões repletos de imundície e imoralidade, tramam contra o povo e a Pátria brasileira. O governo que comprou todo mundo e está com todo mundo ao seu favor não tem mais em que colocar a culpa pela sua falta de competência e está sempre colocando a culpa no PIG. Fora Golpistas!

  5. esse asistencialismo do PT e toda essa corrupção que vemos no Brasil uma dia vai estourar e quem vai pagar somos nós contribuinte…….. o PT e o PMDB vão destruir nosso país.

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Diversos

Levar marmita para o trabalho traz economia de R$ 270 mil durante a vida

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha resolveu medir a economia feita por aqueles que levam uma marmita de casa em vez de almoçar fora durante o expediente. Segundo os cálculos do site ThisIsMoney.co.uk, a economia pode chegar a £90 mil (cerca de R$ 270 mil).

O valor foi obtido usando o gasto médio de um trabalhador britânico na hora de almoçar. De acordo com o site de notícias econômicas, o trabalhador da terra da rainha Elizabeth II gasta R$ 21 para comer durante o expediente. Durante toda a vida profissional, o gasto equivale a mais de 3 anos de salário (10% da carreira).

Para os trabalhadores, o almoço é o ponto alto de uma rotina marcada pelo estresse e pela monotonia. Mas também pode ser um momento caro. Por conta da correria, as pessoas tendem a escolher o restaurante sem pesquisar o preço. O gasto é maior por causa dos cafés para viagem e dos sanduíches, diz a publicação.

Vi Na Internet

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Diversos

Casamento te faz economizar 5 mil reais por ano

casamento-araceliSer solteiro dá prejuízo. Você pode até gastar menos com cinema, presentes e jantares. Em compensação, os casais costumam passar mais tempo em casa, de conchinha, sem torrar tanto dinheiro em festas e baladas. E quando juntam os chinelos ainda gastam menos grana do que os solteiros. No fim das contas, esses casais economizam quase 5 mil reais por ano.

E eles nem precisam se esforçar. Apesar das economias, os casais têm mais privilégios que os solteiros – como viajar todo mês, conhecer outros países, contratar uma empregada ou trocar de carro a cada três anos. Pelo menos foi assim com mais de 2 mil pessoas, entre 16 e 55 anos, entrevistadas por uma empresa britânica de serviços bancários online.

Com a mudança no estilo de vida e a divisão das contas, os entrevistados que viviam junto com o namorado (ou marido) economizavam mais do que os solteiros: no fim do mês, tinham, em média, 400 reais a mais. Ou seja, por ano, os solteirões gastavam quase 5 mil reais a mais. Se for somar a economia dos dois membros do casal, a grana sobe para quase 10 mil reais. Dá pra fazer uma viagem e tanto…

Mas e aí será que vale a pena? Liberdade total ou vida tranquila com economia?

(Via Daily Mail)

 

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Economia

Menos famílias com dívidas em setembro segundo pesquisa

Depois de três meses consecutivos em alta, o endividamento dos brasileiros apresentou pequena queda em setembro. O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros atingiu 58,9%, contra 59,8% no mês anterior – o nível mais elevado de 2012. Em setembro de 2011, o endividamento afetava 61,6% das famílias.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta quinta-feira (27), também recuou o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso.

O percentual de famílias inadimplentes alcançou 19,1% do total em setembro, ante 21,3% em agosto e 24,3% em setembro do ano passado.

“As políticas de estímulos ao crédito e à aquisição de bens duráveis continuam exercendo impacto moderado sobre o número de famílias endividadas, que continua inferior ao observado em 2011”, disse, em nota, Marianne Hanson, economista da CNC.

Tipos de dívida

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,3% das famílias endividadas, seguido por financiamento de carro, para 17,4%, e, em terceiro, por carnês, para 16,5%.

A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC a partir de janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

Fonte: G1, São Paulo

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Economia

Taxa de ocupação em Natal é uma das menores do Brasil

Deu no Jornal de Hoje. Natal vive um momento de baixa ocupação nos hotéis, sinal de pouco divulgação e enfraquecimento do turismo local. Ambientes mal zelados e uma falta de política de investimento no turismo fazem a cidade perder espaço em comparação a outros destinos. A economia não escapa dessa maré baixa de turistas

Confira a reportagem na íntegra:

Os itens serviços, hospedagem e alimentação, que em 2010 foram responsáveis por 9% da geração de emprego no setor hoteleiro de Natal, respondem este ano por apenas 2%. Essa queda de 7% é um reflexo de outra baixa, a da ocupação média da hotelaria, que no ano passado registrou uma média de 70,33% e este ano, até o dia 1º de setembro, era de 63,58%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira no RN, que iniciaram pesquisas a partir do segundo semestre de 2010, um ano considerado excelente para a hotelaria.

Em relação ao ano passado, a ocupação média da hotelaria de Natal, que está entre as melhores do País, já acumula uma queda de 11%. “Se compararmos a nossa posição atual em relação aos demais estados nordestinos, como Bahia, Pernambuco e Ceará, vamos constatar que enquanto os demais estados avançam, o RN recua, anda para trás, retrocede”, critica o vice-presidente da ABIH local, George Gosson. Segundo ele, se o Estado conseguisse reduzir em apenas 10% a ociosidade atual da hotelaria, que é de 40%, isso representaria uma injeção de R$ 130 milhões na economia potiguar.

George Gosson considera os números da realidade econômica do RN extremamente graves, mas não gostaria que as vissem como uma mera crítica ao governo num ano eleitoral. “Os números que amargamos hoje é a constatação da falta de foco com que historicamente tratamos nossas prioridades econômicas no Rio Grande do Norte e esta é uma miopia que não vem de hoje”, acrescenta.

Para ele, cada setor econômico tem a sua importância, mas a vocação que poderia tornar o Estado mais forte e pujante está no turismo. “É ele que impulsiona o varejo e os serviços, pois a hotelaria só fica com 15% do que a captação turística oferece, o resto irrigará toda uma cadeia produtiva que hoje encolhe ao invés de se expandir”, afirma.

O vice-presidente local da ABIH estranhou o recente alarde feito em torno de uma prospecção feita pelo Grupo MGM para instalação de hotéis na cidade, como se a maior prioridade fosse a instalação de novos hotéis, quando o que falta é uma política de fortalecimento dos equipamentos turísticos, aliado a uma promoção forte do destino. Ele citou o investimento que o Ceará fez sem seu Centro de Convenções e nos cenários locais.

“Dizem que o Ceará é um estado muito maior que o nosso e que não cabe esse tipo de comparação, mas do ponto de vista do turismo trata-se de um concorrente”, lembrou Gosson. “Para o turista, não existe destino maior ou menor, existe mais interessante e menos interessante”.

Ele ironizou a divulgação oficial de que se dá a instalações de eólicas no estado, que ele ressalva como importantes, mas que depois de concluídas deixarão como legado pouquíssimos empregos diretos. “Acho que todo o investimento é importante e todo o setor tem sua contribuição, mas o que não dá para entender é porque nossa grande vocação para o turismo continua sendo relegada”, acentuou.

Gosson citou ainda as últimas pesquisas que dão conta da diminuição dos postos de trabalho no RN, que registrou 32,27% abaixo do alcançado em agosto de 2010. Uma queda de 70%, sobre o mesmo período do ano anterior com o fechamento da fábrica da Coteminas.

“Vamos sediar uma Copa do Mundo, estamos construindo um grande estádio, temos a hotelaria mais forte do Nordeste e das mais vigorosas do país, mas parece que nada disso influenciou as nossas prioridades quando o assunto é desenvolvimento econômico”, desabafou Gosson.

 

 

Opinião dos leitores

  1. É o reflexo da cidade suja, esburacada, mal cuidada, com serviços caros e deficientes e sem estrutura de lazer.

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Economia

PNAD: RN tem a maior taxa de desempregados no Nordeste e a segunda mais elevada no país

A Tribuna do Norte traz na edição deste sábado, dados reveladores da economia potiguar. De acordo com o IBGE,  55,4% das famílias no RN vivem com uma renda de dois salários. A taxa de desemprego é a maior do nordeste e a segunda em nível nacional. Porém, apesar disso o RN apresenta um dado positivo, os potiguares apresentam  a maior renda média mensal (R$1.034,00), entre os nordestinos.

Confira na íntegra a reportagem:

“Uns com tantos e outros com tão pouco”. O ditado popular retrata  fielmente a realidade do Rio Grande do Norte, onde 258 mil (55,4%) das famílias  vivem com uma renda de dois salários mínimos, 258 mil (24,2%) com um salário e outras 18 mil (1,7%) possuem um rendimento mensal superior a 20 salários mínimos. Esses dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2011), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o estado tem uma das maiores concentrações de renda do Nordeste.

No quesito concentração de renda, a PNAD mostra que o RN vai na contramão do Brasil. No âmbito nacional, a desigualdade entre os mais ricos e mais pobres recuou. Isso porque o ganho dos 10% mais pobres cresceu 29,2% entre 2009 e 2011 enquanto a renda dos 10% mais ricos cresceu 4,43%.

“Nós ainda apresentamos uma grande concentração de renda e é preciso que isso mude. Os governantes devem investir mais em educação e emprego para diminuir essa desigualdade”, explica o analista do IBGE/RN, Ivanilton Passos.

A pesquisa mostra que houve um significativo aumento nos domicílios com rendimentos mais baixos do Estado. Em 2011, foram registrados 211 mil domicílios com rendimento médio mensal de até um salário mínimo – cujo valor do rendimento médio mensal foi de R$393,00. Já na PNAD de 2001, foi registrado na mesma classe de rendimento (até um salário mínimo) 155 mil domicílios, cujo valor do rendimento médio mensal foi de R$ 136,00.

“No comparativo 2011/2001, tivemos um acréscimo de 36,12% no número de domicílios de (56 mil domicílios) e no valor do rendimento – em reais – ficamos com R$ 257,00”, diz Ivanilton Passos.

Ele credita essa melhora na renda aos programas sociais criados pelo governo, mas alerta que é preciso investir também na educação para que a população possa continuar a melhorar de vida.

Outro dado positivo é que os potiguares apresentam  a maior  renda média mensal (R$1.034,00), entre os nordestinos. Todavia, ainda existe uma significativa diferença entre o rendimento dos homens e das mulheres.

Segundo os dados da PNAD,  os homens do RN tiveram um rendimento, em 2011, de R$ 1.088,00, contra R$ 951,00 das mulheres. Elas possuem um rendimento do trabalho que é cerca de 13% inferior ao rendimento masculino.

No RN, os setores da economia que concentram o maior número de pessoas são o funcionalismo público e a área de petróleo e gás. O IBGE não divulgou o percentual que esses setores representam, mas segundo Ivanilton Passos, esses dois setores são responsáveis por alavancar o rendimento médio mensal do Estado, principalmente nos municípios do interior, onde a maior parte da população vive da Administração Pública.

Taxa de desemprego no Estado é a maior do NE

A  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2011), divulgada ontem, apontou que o grande problema do Rio Grande do Norte está na taxa de desocupação (desemprego), que chega a 9,6%, se destacando como a maior do Nordeste e a segunda mais elevada do país, perdendo apenas para a registrada no Amapá (12,9%).

Outro dado também relevante é que a desocupação atinge principalmente a população jovem. O maior percentual de desocupados (27%) está na faixa de 10 a 17 anos. Entre 18 e 24 anos a taxa é de 18,8%, entre aqueles que têm entre 25 e 49 anos apenas 7,9% estão desocupados. A menor taxa de desemprego esta entre aqueles com 50 anos ou mais (2,5%).

Outra diferença considerável é a taxa de desocupação entre homens e mulheres. No RN, enquanto a desocupação atinge 7,1% da População Economicamente Ativa masculina, entre as mulheres a taxa é de 13,1%. No Brasil e no Nordeste a desocupação é maior entre as pessoas do sexo feminino.

Em 2011, a População Economicamente Ativa (PEA) no RN era de 1,538 milhão de pessoas, das quais 1,391 milhão estava ocupada e outras 147 mil desocupadas, de acordo com o IBGE.

A população masculina era maioria entre a PEA (907 mil homens contra 632 mil mulheres) e na população ocupada (842 mil homens e 549 mil mulheres).

A taxa de atividade é maior entre os homens (67,94%) do que entre as mulheres (43,29%). Isso significa dizer que entre a população masculina com 10 anos ou mais de idade aproximadamente 68% está no mercado de trabalho, enquanto entre as mulheres esse percentual é de apenas 43%.

A auxiliar de serviços gerais, Maria Socorro Silva, faz parte desse grupo de mulheres que estão no mercado de trabalho e entre aquele percentual que possui uma renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Na casa dela, na comunidade do Jacó, em Natal, moram quatro pessoas que juntas ganham algo em torno de R$1.800,00, já incluídos os trabalhos extras.

“Eu brinco que a gente aqui em casa não vive, sobrevive com esses salários que recebemos. E o que me deixa mais triste é que poucos ganham muito, enquanto a maioria recebe uma miséria de salário”, disse Maria Socorro.

Analfabetismo é outro destaque negativo no RN

Dentre os aspectos analisados pela PNAD 2011 está a alfabetização. No Rio Grande do Norte, 15,8% da população entre as pessoas com 15 anos ou mais é analfabeta. Esse percentual é quase duas vezes maior que a taxa nacional (8,6%). No Nordeste essa taxa é de  16,9%. A região também concentra a maior quantidade de analfabetos, 6,8 milhões (cerca de 52,7% do total de analfabetos).

Apesar de alto, na análise da séria histórica, percebe-se que, o RN vem apresentando um tendência de queda no percentual de analfabetos. Em 2001 esse número era 18,6% e em 2006 17,3%.

Em relação aos anos de estudo, no RN 14,1% das pessoas com 10 anos ou mais possuem menos de um ano de instrução. Nesse caso de defasagem de estudos, os homens são maioria, representando 58,9%.

Ainda com relação às pessoas com 10 anos ou mais, 19,6% delas possuem 11 anos de estudo e apenas 6% concluíram 15 anos ou mais. Destaque para as mulheres, que nas duas situações são maioria: 58,5% entre os que estudaram 11 anos e 57,5% entre os com 15 anos ou mais de instrução.

No estado, a pesquisa identificou cerca de 79 mil crianças na pré-escola, sendo 50 mil em creches e escolas públicas (63,2%). “Esse número significa uma redução de 11% em relação a 2009, quando foram registradas 89 mil crianças em sala de aula. Outra informação interessante é que no RN o percentual de crianças em escola pública é menor do que a média nacional e regional, 74,2% e 70,6%, respectivamente”, destacou Ivanilton Passos.

No ensino superior apenas 39,5% são graduandos de instituições do governo. Ainda em relação a educação superior, um indicador mostra-se bastante relevante: dos 96 mil estudantes, 60,4% eram mulheres. A participação feminina é ainda maior nas instituições privadas: cerca de 70%.

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Economia

Há oito trimestres consecutivos Brasil cresce menos de 1%

A despeito da série de medidas de estímulo fiscal adotada pelo governo, a economia mostra reação débil, sem superar os efeitos da crise internacional sobre a indústria e os investimentos.

Divulgados ontem pelo IBGE, os resultados da produção e da renda no segundo trimestre mostram que, embora longe de recessões e turbulências do passado, o país vive o mais longo ciclo de crescimento baixo ou medíocre desde o Plano Real.

São oito trimestres consecutivos -dois anos inteiros- em que a expansão do Produto Interno Bruto não supera 1%, o mínimo necessário para as desejadas taxas anuais acima de 4%.
Entre abril e junho, a alta foi de 0,4% sobre os três meses anteriores, numa modesta melhora sobre o 0,1% medido de janeiro a março.A aceleração era esperada, mas sua intensidade deu razão às apostas menos otimistas por parte de analistas e de investidores.

Torna-se cada vez mais consensual a estimativa feita inicialmente pelo banco Credit Suisse de crescimento de apenas 1,5% neste ano, chamada há apenas dois meses de “piada” pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda.
Diante de números tão fracos, também há poucas dúvidas de que as perspectivas são de melhora a partir deste segundo semestre.

No entanto, não está no horizonte visível o retorno a taxas capazes de recolocar o Brasil entre os líderes do crescimento mundial, como as do segundo governo Lula.

DESEMPENHO FRACO
Depois da recuperação fulminante após a recessão de 2009, o desempenho atual do país está entre os piores fora da Europa em crise.

Em especial, é muito inferior aos dos gigantes Rússia, Índia e China, seus companheiros no acrônimo Bric-cunhado na década passada para designar novos motores da economia global.

Com juros em níveis historicamente baixos, gastos públicos em alta e desonerações tributárias, o máximo que o governo Dilma Rousseff ambiciona é crescimento de 4,5% em 2013, bem abaixo dos 6,5% projetados para o período no início do mandato da presidente. O potencial de expansão foi afetado pela sequência de quatro trimestres seguidos de queda dos investimentos necessários para ampliar a capacidade produtiva.

E o consumo das famílias, embora se mantenha em alta devido aos baixos patamares do desemprego, não exibe mais o ritmo impulsionado pela multiplicação do crédito no período pré-crise.

Fonte: Folha de São Paulo

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Economia

Receita abre amanhã consulta ao terceiro lote do Imposto de Renda 2012

A Receita Federal libera amanhã (8), às 9h, a consulta terceiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2012. No lote, também há restituições que caíram na malha fina em 2011, 2010, 2009 e 2008. O dinheiro será depositado no banco no próximo dia 15. No total, serão depositados R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 2,134 bilhões se referem ao exercício de 2012.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet(http://www.receita.fazenda.gov.br/) ou ligar para o Receitafone (146).

Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para 2.286.395 contribuintes, com correção de 3,06%. Para o exercício de 2011, serão creditadas restituições para 16.051, com correção de 13,81%.

Do lote de 2010, serão creditadas restituições para 7.664 contribuintes, corrigidas em 23,96%. Em relação ao lote residual de 2009, serão creditadas restituições para um total de 5.427 contribuintes, corrigidas em 32,42%. No caso do de 2008, serão creditadas restituições para 2.582 contribuintes, com correção de 44,49%.

Caso a restituição não seja creditada no banco, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento da instituição por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (pessoas com deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

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