Economia

NEM-NEM: Quase 1/4 dos jovens brasileiros não estuda nem trabalha, revela IBGE

Quase um quarto dos jovens brasileiros (23%) nem estuda nem trabalha, segundo os novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua) sobre educação, divulgados na manhã desta quarta-feira, 19. O porcentual é ainda mais alto na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos, idade em que, teoricamente, deveriam estar na universidade, chegando a 27,7%.

“Mas não chamem esses jovens de ‘nem, nem'”, pediu a pesquisadora Marina Águas, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, responsável pela apresentação da pesquisa. “O fato de nem estarem estudando, nem trabalhando não significa que sejam inúteis. Uma grande parte das mulheres, por exemplo, está ocupada com o trabalho doméstico, com o cuidado de idosos e crianças. Há questões de gênero importantes por trás dessa estatística.”

A família Santos conhece bem essa realidade. Naturais do Recife, os gêmeos Maurício e Maurílio dos Santos, de 29 anos, já tiveram três filhos cada um. Por isso, suas mulheres tiveram que largar os estudos e os trabalhos para cuidar dos filhos e da casa. Elas ainda aceitaram morar em cima da casa da sogra, no bairro do Pina, zona sul da capital pernambucana, para se livrar do aluguel e fazer com que o pequeno rendimento dos maridos dure o mês inteiro.

“Moro aqui porque as contas são apertadas”, explicou Karla Campos da Silva, de 29 anos, admitindo que o que queria mesmo era trabalhar como enfermeira e ter uma casa própria. Esse sonho, no entanto, ficou pelo caminho quando engravidou de Maurício, sem planejar, aos 18 anos. “Eu estava no segundo ano do colégio, mas desisti porque não tinha com quem deixar a bebê”, conta a dona de casa, que, depois da gravidez, até chegou a concluir o ensino médio, mas nunca teve condições de começar o curso de enfermagem que tanto queria.

Com a primeira filha pequena, ela partiu, então, para outras ocupações. Não demorou muito para sair do trabalho, pois engravidou novamente. “Com três filhos, fica impossível arrumar um emprego. Não dá para pagar creche para três. E também não sobra tempo para estudar”, argumenta Karla, que hoje é cuida dos filhos de 11, 7 e 4 anos e da casa.

Ela depende do salário do marido, que é balconista de um supermercado, para pagar as contas. A cunhada Jéssica Cândido de Souza, de 28 anos, por sua vez, não tem a mesma sorte, pois o marido não tem um emprego fixo. Maurílio vive de bicos. Por isso, nem sempre consegue pagar as contas de casa, onde Jéssica passa o dia cuidando dos três filhos, de 11, 4 e 1 ano de idade, e dos afazeres domésticos.

“Queria trabalhar para ajudar. Faria qualquer coisa. Mas não consigo. Minha vida é cuidar dos meninos e limpar a casa”, diz Jéssica, admitindo que já teve que pedir ajuda à família e aos amigos nos dias mais críticos, quando chegou a faltar até comida dentro de casa. “Não voltei para a escola, porque não tinha com quem deixar o bebê.”

Jovens

A Pnad revela que o Brasil tem 47,3 milhões de jovens, de 15 a 29 anos de idade. Desse total, 13,5% estavam ocupados e estudando; 28,6% não estavam ocupados, porém estudavam; 34,9% estavam ocupados e não estudavam. Finalmente, 23% não estavam ocupados nem estudando. Os percentuais aferidos em 2018, segundo os pesquisadores, são similares aos de 2017.

“É importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do País”, sustenta a pesquisa. “Além disso, especialmente em um contexto econômico desfavorável, elevar a escolaridade dos jovens e ampliar sua qualificação pode facilitar a inserção no mercado de trabalho, reduzir empregos de baixa qualidade e a alta rotatividade.”

A desigualdade se revela ainda mais acentuada quando aplicado o recorte por raça e gênero. Entre as pessoas brancas, 16,1% trabalhavam e estudavam – mais do que entre as pessoas autodeclaradas de cor preta ou parda (11,9%). Os percentuais de pessoas brancas apenas trabalhando (36,1%) e apenas estudando (29,3%) também superou o de pessoas pretas e pardas, 34,2% e 28,1%, respectivamente. Consequentemente, o porcentual de pessoas pretas ou pardas que não trabalhavam nem investiam em educação é de 25,8%, 7 pontos percentuais mais elevado que o de brancos.

Comparando homens e mulheres, o problema se repete de forma ainda mais grave. Entre as mulheres, a pesquisa mostrou que o porcentual das que não trabalhavam nem estudavam era de 28,4%. O de homens é bem menor: 17,6%.

De acordo com a pesquisadora, parte da explicação para este fenômeno está nos trabalhos domésticos. A realização de afazeres domésticos ou o cuidado com outras pessoas foram os motivos alegados por 23,3% das mulheres para não estarem estudando nem trabalhando. Entre os homens, esse porcentual é de meros 0,8%. Os números se mantêm estáveis desde 2017.

Águas cita como exemplo um outro indicador levantado pela pesquisa. A Pnad contínua divulgada nesta quarta aferiu pela primeira vez a frequência a creches, entre crianças de até um ano de idade (a educação é obrigatória no Brasil a partir dos 4 anos). No total, somente 12,5% frequentavam a creche. E os piores índices estavam, justamente, no Norte (3,0%) e no Nordeste (4,6%) – lugares onde a participação das mulheres no mercado de trabalho também é mais baixa.

Analfabetismo

Segundo a Pnad contínua, o Brasil tem 11,3 milhões de pessoas (com 15 anos ou mais) que são analfabetas – uma taxa de analfabetismo de 6,8%. Em relação a 2017, houve uma queda de 0,1 ponto porcentual, o que corresponde a uma redução de 121 mil analfabetos. Mais uma vez, os negros são mais afetados que os brancos: são 9,1% contra 3,9%.

O analfabetismo no País está diretamente associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos; refletindo uma melhora da alfabetização ao longo dos anos. Segundo os números de 2018, eram quase 6 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 18,6% para este grupo etário.

“A taxa de analfabetismo em geral vem caindo, a situação melhorou para o Brasil todo”, afirmou Marina Águas. “O que a gente observa é uma questão de idade importante, um componente demográfico. Com esse grupo mais velho falecendo, a tendência é cair ainda mais.”

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, manteve uma trajetória de crescimento e alcançou 47% da população. O estudo chama atenção para o porcentual de pessoas com o ensino superior completo, que passou de 15,7% em 2017 para 16,5% em 2018.

A média de anos de estudos dos brasileiros é de 9,3 anos – um número que vem crescendo, em média, 0,2 ao ano. A diferença em relação à raça permanece. Os brancos têm 10,3 anos de estudo, contra 8,4 dos negros. As diferenças regionais também acentuam a desigualdade. O número mais baixo é no Nordeste, 7,9, e o mais alto, no Sudeste, 10,0.

Rede Pública

A rede pública de ensino formou 74,3% dos alunos na creche e na pré-escola. O porcentual aumenta no ensino fundamental, chegando a 82,3%. No ensino superior, no entanto, a situação se inverte. A maior parte dos alunos é formada por escolas privadas, 74,2%.

“É natural que tendo cada vez mais gente com o ensino médio completo haja uma pressão para a expansão do ensino superior”, constata a pesquisadora. “E quem tem a maior capacidade de resposta é a rede privada.”

Opinião dos leitores

  1. É normal que a mulher que casa jovem e já tem varios filhos, não tenha mais tempo pra trabalhar nem estudar. Quem tem obrigação de sustentar o lar é o HOMEM. As mulheres do Recife citadas acima já deveriam estar realizadas. Casa, marido e filhos. Reclamar do que? Não era o sonho delas?

  2. mira rato não ne coelho e mais delicado mais voçe queria o que esse povo não tem o que fazer nao tem lazer ai vai foderrr!!! eo que e pior não se previne!!!

    1. O PT saiu distribuindo diploma a rodo enquanto enriquecia as elites das mantenedoras com crédito subsidiado ( dinheiro de pobre) e ainda fazia discurso vagabundo de que a elite não quer pobre estudando.

  3. Esse povo pobre procria igual a rato. Eu tenho 28 anos, sou pobre, porém tenho outra mentalidade e se for para colocar outro fudido no mundo estou fora.

    1. Mira, deixe de canalhismo e atribua sua "inteligenstia" somente aos anticoncepcionais. E para efeito de comparação, o Brasil está gerando menos de 2,1 filhos por casal, o que se mostra insustentável para previdência.

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Economia

VIAGENS – JULHO: Com planejamento, a economia pode chegar até 35% em passagens de avião; levantamento mostra melhores datas

Pelourinho, em Salvador, é um dos destinos mais procurados por turistas Foto: Eduardo Maia

Um dos períodos do ano mais procurados para viagens é julho , por causa de férias escolares . Como consequência, por ser alta temporada, os pacotes e as passagens nesta época ficam bem mais caros. No entanto, com planejamento, é possível passear com a família sem pagar tanto.

De acordo com um levantamento feito pelo Skyscanner, buscador global de viagens, o dia mais barato para comprar passagens de avião foi domingo (dia 9 de junho), quando a economia chegava a 29% em relação a compras que vierem a ser feitas no próximo dia 28. Se não foi possível efetivar a compra no fim de semana, o consumidor também conseguirá encontrar bons preços na terceira semana deste mês, mais precisamente entre os dias 16 a 23. Para garantir economia, o ideal é fechar a compra dos bilhetes com até 15 dias de antecedência.

Entre os destinos nacionais mais buscados estão: São Paulo, Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA). O estudo ainda mostra que voar no dia 26 de julho pode ser até 35% mais barato do que embarcar no dia 14. A gerente de Comunicação e Marketing do Skyscanner, Tahiana Rodrigues, aconselha o consumidor a criar um alerta de preços em sites de passagens, que notificam por e-mail ou celular, para pagar menos.

Pesquisar o local mais em conta para viajar é importante mas, ao chegar no destino, é preciso manter o mesmo foco. Em clima de férias e relaxamento, é fácil acabar gastando mais do que deveria durante os passeios, principalmente no cartão de crédito .

— É importante analisar as finanças antes de sair de casa e ver o quanto é possível gastar sem se enrolar na volta. Estipule um limite de despesas e não o extrapole. As férias acabam, e os boletos recorrentes somados às despesas da folga chegam – disse Paula Sauer, economista e especialista em finanças comportamentais.

A alimentação em restaurantes também pode elevar consideravelmente o custo da viagem. Por isso, a economista sugere, como alternativa, escolher hospedagens que tenham algum tipo de estrutura para preparo de refeições, a exemplo de hostels ou casas de aluguel por temporada:

– É bem gostoso se sentar num restaurante com vista bonita e experimentar um prato típico. Mas, se o dinheiro está curto, não faça isso em todas as refeições. Comprar produtos no supermercado local sairá bem mais barato.

O Globo

 

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Política

Senador Jean Paul Prates (PT-RN) vota favorável para o COAF sair das mãos de Moro

Painel de votação – transferência do Coaf da Justiça para a Economia — Foto: Fernanda Calgaro/G1

Quatorze parlamentares de comissão no Congresso votaram, nesta quarta-feira (9), pela transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia. Os outros 11 membros da comissão votaram contra a mudança.

A transferência faz parte da medida provisória que reestruturou o governo. O texto da ainda precisa passar por votação no plenário da Câmara e do Senado, e pode sofrer novas alterações. Esse era um dos pontos que enfrentavam maior divergência entre os parlamentares.

Saiba como votaram os deputados:

A FAVOR DA TRANSFERÊNCIA PARA O MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Ciro Nogueira, senador (PP-PI)

Nelsinho Trad, senador (PSD-MS)

Jean Paul Prates, senador (PT-RN)

Rogério Carvalho, senador (PT-SE)

Jayme Campos, senador (DEM-MT)

Valtenir Pereira, deputado (MDB-MT)

Elmar Nascimento, deputado (DEM-BA)

Celio Silveira, deputado (PSDB-GO)

Arthur Lira, deputado (PP-AL)

Marx Beltrão, deputado (PSDB-AL)

Subtenente Gonzaga, deputado federal (PDT-MG)

Alexandre Padilha, deputado federal (PT-SP)

Luiz Carlos Motta, deputado federal (PR-SP)

Camilo Capiberibe, deputado federal (PSB-AP)

CONTRA A TRANSFERÊNCIA PARA O MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Fernando Bezerra Coelho, senador (MDB-PE)

Simone Tebet, senadora (MDB-MS)

Antonio Anastasia, senadora (PSDB-MG)

Rose de Freitas, senadora (PODE-ES)

Juíza Selma, senadora (PSL-MT)

Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

Alessandro Vieira, senador (Cidadania-SE)

Otto Alencar, senador (PSD-BA)

Filipe Barros, deputado federal (PSL-PR)

Diego Garcia, deputado federal (PODE-PR)

Daniel Coelho, deputado federal (Cidadania-PE)

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Fiquem atentos a esses nomes, Moro querendo moralizar e esses caras, desmoralizando, o crime organizado e a lavagem de dinheiro agradece, entre eles está o nosso Francês Carioca sem votos, dono de um só mandato, Jean Paul Prates.

  2. Sempre que o PT escolher uma posição, o certo está do lado oposto. É incrível como esse partido só escolhe o errado, o ilícito o que for na contramão da honestidade.

  3. Vocês venceram petralhas, eram isso que queriam, contribuição enorme pra a continuidade da corrupção desenfreada, os bandidos estão rindo a toa.

  4. Quando que um PeTralha votou a favor do povo, isso não é novidade, a corrupção agradece. Vergonha.

  5. Será que é pecado achar que esses que votaram para tirar do MJ estão morrendo de medo da caneta do Moro?
    Ficou feio, Ciro Nogueira, Padilha….

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Política

Senadora Zenaide Maia discute temas importantes da economia com indicados para diretoria do Banco Central

Na manhã desta quarta-feira (20), a senadora Zenaide Maia recebeu os indicados para o Banco Central. A visita dos indicados, que serão sabatinados na próxima semana na CAE – Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, aconteceu no anexo IV da Câmara dos Deputados.

Entre os assuntos conversados com Roberto Campos Neto, indicado ao cargo de Presidente do Banco Central do Brasil; João Manuel Pinho de Mello e Bruno Serra Fernandes, indicados para diretores do Banco Central do Brasil, estavam: geração de emprego, educação financeira e realização de poupança. Durante a conversa, a senadora também explanou sua preocupação sobre os altos juros cobrados no cartão de crédito, já que quando deputada apresentou a PEC 160/15).

A reunião teve como acompanhante o Chefe de Departamento de Relacionamento Institucional e Assuntos Parlamentares, David Facão.

Opinião dos leitores

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Diversos

Ministério do Trabalho será dividido entre Justiça, Economia e Cidadania, diz Onyx

O ministro da transição e futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou nesta segunda-feira (3) que o Ministério do Trabalho deixará de existir no governo de Jair Bolsonaro. A atual estrutura da pasta, segundo ele, será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia.

Lorenzoni explicou o destino do Ministério do Trabalho durante entrevista à Rádio Gaúcha. Ele foi indagado se a pasta no formato atual desparecerá e confirmou a informação, mas ressaltou que as “funções” do Trabalho permanecerão em outros ministérios.

“O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.

Lorenzoni explicou a divisão do Ministério do Trabalho. A pasta da Justiça, comanda por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais. É possível que a fiscalização do trabalho escravo também fique com Moro, disse.

De acordo com Lorenzoni, a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de ministro.

Trabalho

O destino do Ministério do Trabalho teve idas e vindas desde a vitória de Bolsonaro na eleição presidencial. O presidente eleito afirmou que a pasta seria incorporada por outro ministério e, depois, voltou atrás ao declarar, no dia 13 de novembro, que a pasta manteria o status de ministério.

“O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria, não. … Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”, afirmou naquela data.

Com a posição apresentada por Lorenzoni, prevaleceu a primeira opção. Até o momento, Bolsonaro anunciou 20 ministros e deve definir nos próximos dias os titulares das pastas do Meio-Ambiente e dos Direitos Humanos.

Direitos Humanos

Lorenzoni ainda comentou que a pastora evangélica Damares Alves é o nome “mais provável” para assumir o Ministério dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

“Mais provável que ela seja confirmada ao longo da semana. Quem confirma sempre, e essa disciplina mantenho, é o presidente”, ponderou o ministro.

Damares é assessora parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), que figurou entre os cotados para assumir um ministério no governo de Bolsonaro. Apoiador antigo do presidente eleito, Malta não foi indicado para nenhuma pasta até o momento.

Articulação política

Nesta semana, o presidente eleito Jair Bolsonaro receberá mais de 100 parlamentares de quatro partidos para reuniões no gabinete do governo de transição, em Brasília.

As conversas com integrantes das bancadas de MDB, PRB, PR e PSDB foram intermediadas por Onyx. Até então, a prioridade do presidente eleito era negociar com bancadas temáticas no Congresso.

O futuro ministro da Casa Civil disse à colunista do G1 Andréia Sadi que nas conversas que os dois terão com as bancadas nesta semana, o governo eleito mostrará que “está se criando uma nova fórmula de relacionamento”, “sem distribuição de cargos”.

G1

 

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Economia

RN deixou de arrecadar quase R$ 3 bilhões por conta da crise financeira

A crise financeira que se abateu sobre o país e afetou fortemente alguns estados foi finalmente mensurada no Rio Grande do Norte.

De acordo com estudo do economista Raul Velloso, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Estado de S.Paulo, o RN deixou de arrecadar R$ 2,9 bilhões entre 2015 e 2017, valor suficiente para bancar cerca de 50% dos salários e aposentadorias do Estado em 2016, descreve a reportagem.

O valor se refere a todas as receitas que estavam previstas para chegar aos cofres do Estado mas não se cumpriram, especialmente aquelas receitas originárias de tributos.

O impacto nacional é de R$ 278 bilhões, de acordo com o estudo do economista.

Os R$ 278 bilhões equivalem à quantia extra que os Estados teriam tido de receita tributária se tivessem mantido, dura também inclui episódios de crise.

“Muitos (dos futuros governadores) vão encontrar caixas quebrados e fila de pessoas com quantias a receber. Mesmo que haja melhora na arrecadação neste ano, será difícil, pois há um acúmulo de outros três anos de crise”, afirmou ao Estadão Raul Velloso.

Opinião dos leitores

  1. Fruto de um Desgoverno total, onde não ocorreu um planejamento e plano para enfrentar a crise, ao contrário, contraiu mais despesas, principalmente com pessoal – cargos comissionados que sequer comparecem ao trabalho.
    Buscar alternativas de atrair investidores e dar incentivos fiscais, o governo fez o caminho inverso e deixou que empresas já consolidadas aqui deixassem o RN.
    Caberá ao novo gestor ter essa visão de empreendedor e fazer melhor funcionar a máquina, atrair novas empresas e gerar empregos para aquecer a economia.
    O cenário é desolador e mesmo assim tem muita gente querendo, alguma coisa de atrativa existe, pq as promessas de campanha são muitas e depois de 4 anos ainda continuam mentindo e querendo fazer a população e o funcionalismo público de palhaços.
    Outubro de espera Robinho.

    1. O problema foi a matriz economica da era petista de uma decada.. acabou com a produtividade e a industria com os juros altos. Ou vc acredita que servico publico produz riqueza? Pra manter a maquina publica e sua realeza de servidores (a Corte); o dinheiro saiu dos empresarios e dos trabalhadores. Sao os impostos sindicais (usado em politica), IPI, ICMS (imposto que atinge diretamente o pobre), ISS, IPTU, e outras mazelas que nao retornam pra sociedade diretamente. Saude é uma consequencia da educacao e segurança. Investindo nesses pilares, se gasta menos com saude. O resto é superfluo… o emprego vem com a educacao de verdade… nao essa que tem aí.

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Economia

RN entre os estados onde recuperação dos efeitos da crise mais vai demorar; Pará crescerá neste ano 11,3%

 

Com a economia brasileira voltando aos níveis pré-crise, um levantamento da consultoria Tendências identificou o desempenho nos estados.

Apenas oito das 27 unidades federativas vão crescer neste ano. Eles se concentram nas regiões Norte e Centro-Oeste, regiões impulsionadas principalmente pelo agronegócio e mineração, além da forte exposição ao mercado externo.

Nessa lista em que os PIBs vão crescer estão Pará (11,3%), Roraima (6,9%), Mato Grosso (5,5%), Mato Grosso do Sul (2,1%), Santa Catarina (1,9%), Rondônia (1,2%), Tocatins (0,9%) e Amazonas (0,4%).

Na outra ponta, Alagoas (-8,4%), Sergipe (-7,8%) e Pernambuco (-7,5%) aparecem como as unidades com os maiores impactos negativos.

Nenhum estado do Nordeste vai ter crescimento neste ano. Depois dos três priores, a sequência segue com Espírito Santo (6,9%), Bahia (-6,1%) e Rio Grande do Norte (-5,9%).

Opinião dos leitores

  1. Crise financeira que se arrasta já faz tempo, prioridades mal definidas, atrasos nos salários do servidor e péssima perspectivas quanto ao futuro governador. Imaginem se a senadora do "gópi" for a eleita. Será que tem competência administrativa para administrar as dificuldades do RN? E, caso alguém ache que tenha, ela terá a vontade política para fazer o certo? Ou continuará apenas preocupada em fazer política e berrar por ai sobre o tal "gópi"? Ou usará a máquina do estado para arrumar "boquinhas" para seus "cumpanhero", via de regra não muito afeitos ao trabalho e que adoram se locupletar nos recursos públicos, como vem sendo provado desde o chamado Mensalão? Usará seu tempo para bradar por ai pela liberdade do seu corrupto favorito ao invés de lutar pelo bem do RN? Terá força política para conseguir ajuda financeira para um estado em sérias dificuldades? Foram perguntas meramente retóricas pois todos nós, até os petistas, sabem as respostas. Mas o nosso problema sempre foi o nosso próprio povo. Senão, como justificar tantos corruptos e incompetentes seguidamente reeleitos? Não será fácil.

    1. O atual governador foi eleito junto com o seu PT. Vocês parecem ter a memória muito fraca. Ou muito seletiva. Esquecem muito rápido as m… que fazem. O Temer também foi cria de vocês. E vocês todos se locupletaram juntos por muito tempo. Crie juízo.

    1. Claro, desgoverno dessa natureza ordenando despesas, inclusive, anos ELEITORAL, ñ espere o DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO .
      Ficará para o próximo GOVERNADOR!
      Prestem atenção!!!

  2. Um estado vocacionado ao turismo, com tanta violência e péssima estrutura, não tem como sair da crise!

    1. Como é importante TURISMO no ESTADO, deixa bastante RECEITA para ESTADO , mas há violência está alta escala no RN, que o turista sumiu; ou seja , o destino para os outros ESTADOS.

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Diversos

Governo injeta R$ 215 milhões na economia

O Governo do RN injeta, no final do mês, R$ 215 milhões na economia do Estado. Os servidores ativos da Educação e da Administração Indireta que possuem recursos próprios recebem o pagamento nesta sexta-feira (28), abrindo a folha de julho, um montante de R$ 65 milhões.

O complemento dos salários dos servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem acima de R$ 4 mil, encerrando a folha de junho, será depositado no próximo sábado (29), soma equivalente a R$ 65,1 milhões. Mais de 80% da folha já havia sido paga desde o início do mês.

É importante destacar que o pagamento da parcela linear de R$ 4 mil para os servidores que recebem acima de R$ 4 mil será depositada nesta sexta-feira, após às 12h.

Opinião dos leitores

  1. É importante destacar que o pagamento da parcela linear de R$ 4 mil REFERENTE AO MÊS DE JUNHO para os servidores que recebem acima de R$ 4 mil será depositada. Corrija aí camarada, vamos ser justos.

  2. Que adianta, dois meses de atraso, juros dos cartões é quem dá conta, num país onde as taxas de juros é uma extorsão, que adianta?

  3. Inclusive olhei o saldo da minha conta agora e nada de parte do pagamento! Viva o governador da segurança ???

  4. Injeta dinheiro não ! Ele não está fazendo mais do que a obrigação dele! Inclusive estou recebendo hoje uma parte do salário de junho com dois meses de atraso ! Fora Robson Farias !!

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Diversos

Economia: multinacional gera mais de 450 empregos no RN

IMG000000000129010O governador Robinson Faria participou, na manhã dessa quinta-feira (29), da inauguração da loja Leroy Merlin, em Parnamirim, região Metropolitana de Natal. A marca francesa, especializada em material de construção e produtos para o lar, investiu cerca de R$ 100 milhões na implantação da filial e abriu mais de 200 vagas de empregos para os potiguares. A multinacional possui 9 mil m² de área e mais de 80 mil itens, divididos em 15 setores.

Robinson Faria parabenizou a empresa pela abertura e destacou as principais ações do Estado para atrair novos investidores. “Em tempos de recessão econômica, é uma vitória receber uma empresa de atuação mundial. O Estado oferece um ambiente favorável para a instalação de novos investidores. Prova disso é uma pesquisa do IBGE, que aponta que o Rio Grande do Norte é o estado do país que mais cresceu no setor de comércio e serviços. Ficamos muito felizes por a empresa ter apostado no nosso mercado e ter aberto novas oportunidades de emprego e renda para os potiguares”, declarou o governador.

O diretor geral da Leroy Merlin no Brasil, Alaín Ryckeboer, explicou que o investimento no RN era uma das prioridades da empresa e uma das principais apostas de mercado da região Nordeste. “Dentro do nosso planejamento de expansão, escolhemos os estados que ofereciam oportunidades de crescimento para a Leroy. Essa é a terceira loja do Nordeste e acreditamos no potencial do Rio Grande do Norte. O mercado é dinâmico e visualizamos grandes consumidores na região”, ressaltou o diretor geral.

A empresa também abriu oportunidades para fornecedores locais. Segundo a diretoria, pequenos e médios empresários foram cadastrados para oferecer produtos regionais e trazer à loja, as características e identidade do Estado.

O evento de apresentação da multinacional também contou a presença dos secretários estaduais de Comunicação, Juliska Azevedo e do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Flávio Azevedo, além de representantes da empresa, autoridades políticas e funcionários. A loja será aberta oficialmente ao público nesta sexta-feira (30).

Leroy Merlin

A Leroy Merlin chegou ao Brasil em 1998. Esta é a 39ª loja da marca no país, em 11 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O home center oferece centenas de opções em jardinagem, ferragens, organização, pintura, decoração, iluminação e cozinhas, entre outros itens para casa.

A multinacional é líder, pelo sétimo ano consecutivo, no setor de Varejo da Construção Civil, conforme um Ranking Nacional das Lojas de Material de Construção da Revista Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).

Opinião dos leitores

  1. Vamos ver como vai se comportar os concorrentes apartir de agora….
    A briga com certeza não vai ser fácil….
    Conheço o mix ofertado pela Leroy de lojas da rede em Brasília,
    é muito amplo e variado…. No mercado local, guardadas as devidas proporções, quem mais se aproxima do padrão da rede francesa é o Armazém Pará….

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Economia

Consumo deve ter retração de até 5% em 2016, diz especialista

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A economia brasileira tende a registrar neste ano os mesmos níveis de retração verificados em 2015 devido à desconfiança do mercado em relação à situação política do país. A opinião é do professor da Universidade de São Paulo (USP) Fabiano Caxito, que atua nas áreas de gestão comercial, varejo e economia. Segundo o especialista, a retração do consumo deve atingir níveis entre 3% e 5%, com a retração do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos consumos do governo, pessoas e empresas.

De acordo com Fabiano Caxito, esse cenário econômico, inevitavelmente, levará a aumentos do índice de desemprego – que, na visão dele, vai girar em torno de 9,5% -, redução na renda e poder de compra, aumento da inflação e queda da confiança. Esses quatro pilares abalados sugerem a propensão dos consumidores a consumir menos. Para as empresas, a consequência direta disso é a queda no rendimento. “Se o faturamento cai e a inflação aumenta, a lucratividade das empresas vai ser menor”, diz.

Ele também acredita que, de todos esses fatores, o mais negativo é o desemprego. Isso porque as empresas reduzem o número de funcionários e os que ficam acabam mantendo a produtividade. Mesmo que a situação econômica melhores, as empresas demorariam em média dois anos para voltar a recontratar. “Imagine quase 10% da população desempregada por dois anos!”.

O especialista veio à capital potiguar ministrar a palestra ‘O Mercado de Consumo e as Oportunidades para 2016’, nesta terça-feira (23), a convite do Sebrae no Rio Grande do Norte, Federação das Associações Comerciais do RN (Facern) e Federação do Comércio Varejista do Estado (Fecomercio-RN). Além de atuar como consultor em empresas, como Ambev e Casas Bahia, ele é autor do livro ‘Não Deixo a Vida me Levar, a Vida Levo Eu!’ (Ed. Saraiva, 2009) e coautor do ‘Manual do Varejo Brasileiro’ (Ed. Saint Paulo, 2013).

A ideia da iniciativa foi apresentar aos empresários potiguares alternativas para driblar a crise e apontar as principais tendências e oportunidades de negócios ao longo do ano. Realizada no auditório do Sebrae, em Natal, a palestra foi transmitida simultaneamente para empreendedores do interior nas cidades de Assu, Caicó, Nova Cruz e Pau dos Ferros, presentes nos escritórios regionais.

Fabiano Caxito recomenda que os empresários passem a pensar em estratégias de curto e longo prazos para minimizar os possíveis efeitos da retração do consumo. Podem ser desde medidas simples de gestão até mais complexas com a compreensão das tendências do mercado. “Não existe mágica, existe trabalho”, resume.

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Economia

Shell compra a BG por US$ 53 bi; Brasil será país-chave para a nova empresa

shell-bgA Shell anunciou nesta segunda-feira que chegou a um acordo para comprar a rival BG por 53 bilhões de dólares. A empresa resultante da união deverá quadruplicar a produção de óleo e gás no Brasil até o fim da década, transformando o país no principal mercado de exploração e produção da companhia, afirmou nesta segunda-feira o presidente global da Shell, Ben van Beurden.
Atualmente, as duas empresas produzem juntas cerca de 240.000 barris de óleo-equivalente por dia no país, segundo os últimos dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A BG produziu 205.572 barris de óleo-equivalente em dezembro no Brasil e a Shell, 34.471.
“O Brasil será um dos três principais países para a Shell e, em uma perspectiva de upstream (exploração e produção), provavelmente será o país mais valioso em nosso portfólio”, disse Beurden, em conferência de imprensa sobre a fusão, que passa a vigorar nesta segunda. “As duas companhias juntas deverão quadruplicar (a produção) até o fim desta década”, disse o executivo, em visita ao Rio de Janeiro.
Um dos projetos que deverá ajudar a Shell a ampliar sua produção no país é a área de Libra, no pré-sal, na qual a empresa é sócia da Petrobras e de outras companhias. O primeiro fluxo de óleo da área é esperado para 2017.
Devido às parcerias anteriores da BG com a Petrobras, a Shell passa a ser a principal sócia da estatal no pré-sal. A área de exploração está no foco principal da Petrobras, que vive um dos momentos de crise financeira mais difíceis de sua história, lutando para equacionar uma dívida bilionária.
O executivo destacou que as áreas do pré-sal no Brasil deverão ter equilíbrio financeiro mesmo com os preços do petróleo previstos para o ano. Segundo Beurden, os valores da commodity podem se estabilizar no fim deste ano, possivelmente motivando alta das cotações.

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. Mandou bem! Próximo passo vai ser o Sultão do Seridó que vai comprar todo esse conglomerado…

    1. Não nos abandone BG sei que agora está bilionário .Kkkkkkkkk¤¤¤¤¤

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Economia

Crise já rebaixou quase 4 milhões às classes D e E

Pelo menos 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C e voltaram para as classes D e E entre janeiro e novembro do ano passado, apontou estudo da economista Ana Maria Barufi, do Bradesco, publicado pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira. A pesquisa foi feita com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo período, a participação da classe C na pirâmide social do país caiu dois pontos porcentuais, de 56,6% para 54,6%. Uma parcela dessa queda alimentou as classes D e E, cuja participação avançou de 16,1% para 18,9% e de 15,5% para 16,1%, respectivamente. O aumento do desemprego e a queda da renda são alguns dos principais fatores que afetam a mobilidade social no país.

Na classe C, que concentra o maior contingente de brasileiros, estão 103,6 milhões de pessoas , com renda mensal entre 1.646 e 6.585 reais. Na classe D estão famílias com renda de 995 a 1.646 e na E, de até 995 reais.

“O problema é que não se vê reversão dessa tendência [no curto prazo]”, disse ao jornal a economista responsável pelo estudo, tendo em conta o cenário de aprofundamento do desemprego.

Ana Maria acrescenta que as recessões afetaram mais rapidamente e de forma mais intensa as classes mais baixas, já que as vagas que demandam menor qualificação são as primeiras a serem cortadas em períodos de ajuste.

A inflação, que acumulou 10,67% em 2015, é um agravante, pois compromete o orçamento doméstico com gastos básicos dessa parcela da população, como alimentação e transporte.

Com isso, a economista prevê que a desigualdade de renda aumente no país nos próximos meses, o que pode levar a classe C a voltar a responder por menos de 50% do total da população do país.

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. Se continuar essa política recessiva do Governo Dilma/PT…o povo vai parar na classe "Z" ou seja,na bst….

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Economia

Robinson destaca ações para alavancar economia na 17ª Convenção do Comércio

Robinson Faria - CDL
Foto: Ivanizio Ramos

O governador Robinson Faria ressaltou as ações de sua gestão para incrementar a economia, durante a abertura da 17ª Convenção do Comércio e Serviços do RN, realizada na tarde desta segunda-feira (30), pela Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL/RN) em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal).

Só na redução dos gastos públicos, somam-se cerca de 300 milhões. “Mas não foram só corte de gastos que fizemos. Além disso, tomamos medidas arrojadas, inéditas, inclusive para o incentivo do Turismo, como a redução do ICMS sobre o querosene de aviação que teve um impacto muito positivo no setor”, ressaltou o governador, apontando que foram ações como estas que incluíram o estado na disputa do RN para receber o hub da Latam no Nordeste.

Durante o discurso, o governador destacou trecho no hino da nação lojista, executado no início do evento. “O futuro é a gente quem faz. Esta é a razão deste encontro. Estou aqui com muita franqueza e transparência, passados dez meses como governador do estado, e num momento em que no Brasil só se fala de crise. Mas é nos nestes momentos que se encontraram oportunidades, e crise não é para esperar passar, é para ser enfrentada como estamos fazendo aqui no Rio Grande do Norte.”

Robinson ainda realçou que toda a equipe convidada para conduzir o governo foi escolhida por critérios técnicos. Ao final, o governador fez um pedido público ao empresário Flavio Rocha, presidente do grupo Riachuelo e um dos palestrantes do evento, para que trouxesse a sede geral de sua loja para o Rio Grande do Norte, o que impulsionaria a economia potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Flávio Rocha, presidente da cadeia de lojas Riachuelo, afirma que o Rio Grande do Norte é hoje o pior estado para quem quer empreender. “A hostilidade do ambiente de negócios no Rio Grande do Norte parece ter incorporado ainda mais uma cultura-modelo de dificultar o empreendedorismo do que no restante do país que já é bastante difícil”. Como se vê, Robinson ampara-se na retórica falaciosa, que por sua vez está escudada na propaganda milionária de um governo que vai mal das pernas.

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Política

CRISE: Mais da metade dos municípios potiguares podem atrasar salários em dezembro

dinheirojpg13061022842pmDiante do cenário da crise, vem a redução na arrecadação e, consequentemente, a redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). E por causa disso, mais da metade dos municípios potiguares, cuja principal renda é o FPM, devem atrasar os salários em dezembro.

A redução nos repasses já atinge a marca de 19%. Pelos levantamentos da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), em praticamente todos os meses desse ano, o repasse foi inferior aos repasses de 2014. O FPM é a principal fonte de vários municípios do interior do RN.

Vale lembrar que a falta o atual momento econômico financeiro retrai o consumo, ou seja, faz com que as indústrias produzam menos, reduzindo a arrecadação de Imposto de Produção Industrial (IPI), e aumenta o desemprego e reduz a renda, reduzindo a arrecadação de Imposto de Renda (IRPF), dois dos principais impostos do FPM. Como a previsão é de retração para o primeiro semestre de 2016, a situação dos municípios potiguares pode piorar nos primeiros meses do próximo ano.

Opinião dos leitores

  1. Mas tenho certeza que para bandas e farra com o dinheiro público não faltará ,POVO BURRO NÃO SABE VOTAR,merecemos os políticos que temos

  2. As propinas de obras e os desvios de dinheiro do transporte e da merenda que os prefeitos embolsam não atrasa e nem diminui….Crise só para os da base da pirâmide.

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Economia

Após reajuste, Petrobras ganha R$ 8,8 bi em valor de mercado

O reajuste no preço da gasolina e do diesel fez com que as ações da Petrobras disparassem nesta quarta-feira, aumentando assim o seu tamanho na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O preço dos títulos negociados no mercado externo também apresentou uma recuperação. Em apenas um pregão, o valor de mercado da companhia cresceu 9,2%, o equivalente a R$ 8,8 bilhões, chegando a R$ 104,11 bilhões. Neste pregão, os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da empresa subiram 9,68%, chegando a R$ 7,24, e os ordinários avançaram 9,78%, a R$ 8,54%, as duas maiores altas dentro do Ibovespa.

— O aumento no preço dos combustíveis dá um certo alívio para a estatal. E como ela está muito barata, teve essa alta. Mas ainda assim acumula uma queda de 27,6% no ano, já que a empresa enfrenta uma situação complicada — avaliou Lauro Vilela, analista técnico da Guide Investimentos. No final de 2014, o valor de mercado da Petrobras era de R$ 127,5 bilhões.

O reajuste de 6% para a gasolina e de 4% diesel anunciado pela Petrobras também teve efeito positivo no mercado de títulos de dívida da estatal negociados no exterior. Os papéis com vencimento em março de 2024 subiram 3%. Já os papéis que vencem em maio de 2023 avançaram 3,1%.

Mas, apesar do desempenho positivo dessa quarta-feira, em especial no mercado de ações, a Petrobras ainda está bem longe do seu maior valor de mercado, alcançado em março de 2011, quando chegou a R$ 413,34 bilhões. Nessa época, lava jato era apenas o local para lavar automóveis e o barril de petróleo era negociado acima dos US$ 110 – atualmente está em torno de US$ 48.

E se a Petrobras ganhou R$ 8,8 bilhões em um único dia, também já registrou nesta semana o seu valor menor valor de mercado em onze anos, quando, na terça-feira, era avaliada em R$ 93,2 bilhões.

Fonte: O Globo

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Economia

Pagamento dos servidores municipais injeta mais de R$ 61 milhões de reais na economia

A Prefeitura do Natal encerrou nesta terça-feira (30) o pagamento do funcionalismo municipal referente ao mês de setembro. Ao todo, 21.497 servidores, entre ativos e inativos, receberam o pagamento de acordo com o calendário estipulado e divulgado pela secretaria municipal de Administração (Semad) desde o início do ano. Com a medida, foram injetados mais de R$ 61 milhões de reais na economia da cidade.

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