Tecnologia

Banda larga: saiba como fazer valer seus direitos

Na semana passada Dilma Rousseff prometeu rigor na fiscalização da banda larga brasileira. De acordo com a presidenta, a partir de outubro as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar ao menos 60% da velocidade prometida nos contratos.

O que a declaração não explica, no entanto, é que os 60% da velocidade correspondem a uma média mensal para um mínimo de 20% de entrega. Com a nova regra, em 2013 a exigência sobe para garantia de ao menos 30% e, na média, 70%. No ano seguinte, os números devem alcançar 40% e 80%, respectivamente. Quem não cumprir a regra pode ser penalizado.

De acordo com Veridiana Alimonti, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a entrega mínima do serviço é permitida porque as operadoras informam – em pequenas letras em meio a grandes contratos – que pode haver variação de velocidade na internet, o que abre brecha para que elas ofereçam até 10% da taxa contratada.

“O Idec abriu uma ação pública em 2010 contra essa prática das empresas de não informar claramente a variação de velocidade contratada”, comenta Veridiana. “As operadoras fazem ofertas com base em estatísticas de quanto e quando as pessoas estão usando da internet. Elas (as operadoras) não têm capacidade para atender a todos os clientes ao mesmo tempo, mas o faz mesmo assim”, completou.

Para a advogada, o maior problema é que a variação de velocidade nas bandas larga móvel e fixa acontece constantemente, não é um evento raro. Por isso, as informações sobre a velocidade a que o consumidor tem direito, pois pagou por aquilo, devem ser transparentes. “A ação pública resultou em uma liminar que decidiu que as empresas eram obrigadas a colocar em seu site informações claras e, se houvesse muita variação, o consumidor poderia rescindir o contrato sem multa. Mas ainda não soube de nenhum caso como esse “, explicou.

Apesar de a ação pública não ter ido a julgamento final, Veridiana ressalta que o consumidor pode fazer sua própria aferição da velocidade por meio de um software disponibilizado pela Anatel (clique aqui para acessá-lo) e pedir indenização. Segundo ela, é preciso verificar todas as condições que o site determina como uma boa medição, fazer vários testes, e então acionar a empresa, o Procon e, por fim, a Anatel. Se as velocidades estiverem abaixo do mínimo, exija seu ressarcimento.

É comum as operadoras argumentarem que este tipo de software pode sofrer influências externas e até marcar velocidades erradas. Por conta disso, a Anatel decidiu que no processo de medição serão utilizados aparelhos (whitebox) semelhantes a um roteador.

O “Brasil Banda Larga”, nome do programa de medição, será administrado pela Entidade Aferidora de Qualidade de Banda Larga (EAQ), criada em outubro do ano passado, e 12 mil usuários serão selecionados por meio de sorteio para participar dos testes. Os consumidores receberão o aparelho em suas casas e a Anatel vai divulgar os resultados mensalmente.

“Com isso, as pessoas que forem sorteadas terão mais facilidade para exigir mais das operadoras e a Anatel vai poder divulgar a todos quais empresas estão cumprindo seu dever”, disse. “Esta medida pode exigir mais investimento por parte das operadoras, além de dar força para o consumidor ir atrás de seus direitos”, acrescentou.

Para Veridiana, a carência de qualidade da banda larga no país vem de duas fontes: pouco investimento das operadoras –  que poderiam oferecer serviços melhores caso investissem em redes de fibra ótica – e falta de direcionamento dos fundos de telecom.

De janeiro a abril de 2012, os fundos setoriais de telecomunicações – Fust, Funttel e Fistel – arrecadaram R$ 3,7 bilhões, mas pouco foi feito com esta quantia. Por outro lado, o setor de telecom fechou 2011 com R$ 200 bilhões de receita bruta e, somente depois de retaliações impostas pela Anatel, algumas operadoras apresentaram planos de investimentos para os próximos anos.

Se você quer fazer valer o seu direito de consumidor, experimente o teste da sua banda larga fixa pelo site ou baixe o aplicativo Simet (criado pelo NIC.br) para iOS e Android. Aproveite para inscrever-se nos testes do Brasil Banda Larga. O cadastramento acontece até o dia 29 de outubro e pode ser feito neste site.

Com informações do Olhar Digital

Opinião dos leitores

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Tecnologia

Superexposição no Twitter, Facebook e Instagram estimula a ação de perseguidores virtuais

Folha de São Paulo:

Se você tem um ou uma ex, então você tem um “stalker”. Se o seu ou a sua ex tem uma nova companhia, então já são dois stalkers em potencial. Some a eles paqueras, gente que não gostava de você na escola ou que gostava até demais. Todas essas pessoas e outras que você nem imagina podem estar acompanhando seus passos de maneira sistemática.

O termo “stalking” (do inglês “espreitar”) passou a ser usado nos anos 1980 para se referir a fãs que perseguiam celebridades, invadindo suas casas e forçando contato.

A chamada web 3.0 –definida por Reid Hoffman, fundador do Linkedin, como uma rede com presença maciça de dados pessoais– fez com que muita gente se transformasse em pequena celebridade de nicho só por ter um site conhecido ou muitos seguidores no Twitter.

Fabio Braga/Folhapress
"['A ex do meu noivo faz da minha vida um inferno', diz a fotógrafa Olivian Moioli, 32]":http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1151130-a-ex-do-meu-noivo-faz-da-minha-vida-um-inferno-afirma-fotografa.shtml
‘A ex do meu noivo faz da minha vida um inferno’, diz a fotógrafa Olivian Moioli, 32

Resultado: a preocupação com a perseguição migrou para a realidade de gente anônima, que anda pelas ruas sem segurança e é conhecida só por um grupo.

Mas, se o “cyberstalking” é definido como o hábito de buscar informações sobre determinada pessoa na internet, fica bem difícil separar as pessoas entre perseguidores e alvos de perseguição.

“A forma como assediamos a vida uns dos outros hoje tem tudo a ver com o processo de celebrização da sociedade. Há um impulso de consumir a vida do outro, de usá-la como entretenimento, semelhante a um filme”, explica Eugênio Trivinho, professor do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC-SP.

“Se as pessoas não fossem todas stalkers, o Facebook não seria tão acessado”, provoca a estudante de direito Gabriela Assis, 23.

Ela conta que, na adolescência, desenvolveu o hábito de conferir a vida dos colegas pelo Orkut. “Se gostava de um menino, queria saber se tinha namorada, o que fazia. Para isso, acompanhava as conversas do ‘scrapbook’ dele.”

Gabriela não vê nada de errado em seu comportamento: “Apenas faço uma análise detida do que as pessoas escolheram publicar, não roubo dados de ninguém”.

Há perseguidores e perseguidores. Alguns se limitam a investigar a vida de pessoas que já conhecem, outros se encantam por desconhecidos e procuram meios de se aproximar deles.

Uns mantêm suas atividades apenas no campo virtual, outros passam a frequentar os mesmos lugares de seus objetos de atenção, montando um cerco presencial.

SEM LEI

O Brasil não tem leis específicas para regular a vigilância virtual, mas há casos em que cabe uma ação civil, afirma Victor Haikal, especialista em direito digital.

“Não é porque escolhi compartilhar minhas informações que as pessoas podem fazer o que quiser com elas. Há abusos de direito que fogem do uso regular das redes sociais”, explica Haikal.

Para o advogado, seria abuso, por exemplo, enviar fotos constrangedoras que a pessoa postou em sua rede social para seus chefes ou colegas de trabalho, tentar contatos insistentes por e-mail ou usar informações do geolocalizador dela para persegui-la pela cidade.

“Os danos da vigilância nem sempre são mensuráveis. Mesmo que a pessoa não lhe faça mal, não é saudável se sentir vigiado por alguém”, defende Breno Rosostolato.

Para Heloisa Pereira, docente do curso sobre redes sociais e “novos paradigmas do ciberespaço”, da PUC-SP, a vigilância é uma consequência natural da aura de importância que as pessoas criam em torno de si mesmas.

“Cada um se vende como alguém muito especial. O stalker é um ingênuo que comprou essa história e se obcecou por ela.”

No Orkut, a busca de dados era ativa: era preciso entrar na página da pessoa, vasculhar fotos e mensagens. No Facebook, essas informações são atiradas na cara do usuário: uma barra lateral que avisa o tempo todo quem ficou amigo de quem, quem curtiu a foto de quem.

“A nova estrutura dos sites é feita para estimular essa curiosidade pela vida alheia. Progressivamente, as redes sociais tiraram nossa opção entre ser ou não ser stalker”, diz Vinícius Andrade Pereira, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura.

CAÇADA DIGITAL

A designer Lorena Dias, 31, manteve, dois anos trás, um blog sobre beleza onde compartilhava fotos das roupas que usava. Recebia cerca de 50 visitas diárias. Segundo ela, eram amigos reais e virtuais e suas irmãs.

Quando terminou um namoro longo, o blog ganhou uma nova leitora: a namorada de seu ex. “A garota ia todos os dias na minha caixa de comentários para me chamar de gorda. Usava coisas que ficava sabendo pelo meu Facebook para me atacar”, diz. Os comentários eram anônimos, mas Lorena descobriu a autora pelo IP (número de identificação de computadores).

“Ela escrevia coisas horrorosas do computador do trabalho dela, aparecia lá o nome da empresa. Um dia liguei para a chefe dela. Não foi demitida, mas levou bronca.”

“Somos todos ‘stalkers’ de fases, o problema é quando desenvolvemos técnicas apuradas e perdemos muito tempo nisso”, explica Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática, da PUC-SP.

Para ela, fases como o começo ou fim de um relacionamento são propícias a acessos de curiosidade, mas é preciso ficar atento. “As pessoas ao redor são um termômetro de quando o interesse no outro excede a normalidade. Quando seus amigos disserem ‘você ainda está nessa?’ é hora de parar.”

“O stalker é o maior prejudicado da história. É ele quem dedica seu tempo numa busca inútil”, opina Loraine Pivatto, analista de sistemas e autora de “Perseguição Digital” (Novos Peregrinos, 202 págs., R$ 29). “A internet nos dá um poder muito grande sobre os outros, mas nem todos estão dispostos a abusar desse poder”, conclui.

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Tecnologia

Google compra empresa de segurança virtual VirusTotal

O Google comprou a start-up VirusTotal, escolhendo uma inexperiente mas muito popular representante do segmento de segurança virtual, em um movimento que pode reforçar a proteção para seus serviços na internet.

A aquisição da VirusTotal, que agrega a arquivos enviados e sites alertas da maioria dos antivírus – incluindo os da Intel Corp, McAfee e Symantec Corp -, pode fortalecer ainda mais a possibilidade da companhia eliminar conteúdos infectados do Gmail, da rede social Google+ e até de páginas que apresentam resultados de busca aos usuários.

A VirusTotal aceita solicitações de checagem de vírus, aplicando todos os softwares de proteção disponíveis no documento ou nas páginas questionadas, e depois envia os resultados aos fornecedores de segurança.

Uma vez que esses resultados incluem os documentos e sites submetidos, o serviço é considerado fonte valiosa de informação pela indústria de segurança sobre novas ameaças e alvos em potencial.

“A VirusTotal vai continuar operando independentemente, mantendo as parcerias com outras empresas antivírus e especialistas em segurança”, afirmou a companhia em seu blog, ao anunciar a aquisição. “Trabalhamos duro para garantir que os serviços que oferecemos continue melhorando. Porém, como uma companhia pequena e com recursos restritos isso pode às vezes ser um desafio”, acrescentou.

O Google, que possui uma das maiores reservas de caixa e títulos de curto prazo na indústria de tecnologia, investe em dezenas de aquisições a cada ano, desde a Motorola Mobility, por US$ 12,5 bilhões, até operações menores destinadas a agregar tecnologia ou talentos ao grupo.

O valor da compra da VirusTotal não foi informado.

“A segurança é incrivelmente importante para nossos usuários e nós investimos muitos milhões de dólares para mantê-los seguros online”, disse o Google em comunicado.

 

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Tecnologia

Cresce quantidade de crianças na internet no Brasil

Enquanto toda a internet domiciliar cresceu apenas 7% no Brasil nos últimos seis meses, a quantidade de internautas entre 2 e 11 anos registrou alta de 15%.

Segundo o Ibope Nielsen Online, as crianças nessa faixa etária já representam 14.1% de toda a comunidade conectada do país, tendo chegado aos 5,9 milhões em maio.

Nos últimos 24 meses, a taxa de crescimento dos pequenos na rede foi de 1 milhão ao ano.

Fonte: Olhar Digital

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Segurança

Brasil é o país mais atacado por vírus bancários na América Latina; saiba se proteger

“O Brasil é o país mais atacado por pishing bancário na América Latina”, alerta o coordenador de Ameaças e Pesquisa da empresa de segurança Eset, Raphael Labaca. Nesta semana, mais um golpe que rouba dados de internet banking no País foi identificado pela Eset: o trojan Win32/Spy.Banker.YJS, que começa seu ataque ao usuário através de um falso e-mail de instituição bancária.

Para se defender deste tipo de fraude, Labaca diz que é essencial que se tome algumas precauções ao acessar conteúdos relacionados a bancos, e desconfiar de algumas práticas que não são comuns às instituições financeiras no Brasil.

No caso do Spy.Banker, o malware é instalado a partir de um arquivo, que parece ser um plugin, e que tem certificação de segurança legítima, emitida por uma reconhecida entidade certificante – que já divulgou que o arquivo é malicioso, e que a certificação foi emitida porque os criminosos recorreram à falsificação de dados para obtê-la.

Segundo Labaca, o caso se refere a um pishing muito bem elaborado. “É um trojan muito particular, pois conseguiu abusar de certificados digitais e também usa uma ferramenta para clonar páginas de internet banking”, aponta. Ele diz que é possível identificar se uma página de banco é clonada acessando os links de “Ajuda”, geralmente representados por pontos de interrogação – se a página for um clone, o link não funcionará devidamente. Desta forma, é recomendável sempre observar e testar formulários de sites bancários.

Outra dica é ficar atento às URLs no navegador: páginas certificadas sempre contém um ícone em forma de cadeado ao lado da barra de navegação e incluem o prefixo “https”. O coordenador também orienta os usuários a não baixar plugins de navegadores por meio de links enviados por e-mail. “Busque sempre a fonte original para fazer o download”, reforça ele.

O Spy.Banker tem uma outra particularidade: uma vez que o arquivo malicioso está instalado no PC da vítima, ela é direcionada ao Internet Explorer se tentar acessar um internet banking de qualquer outro navegador. Porém, a maioria dos sistemas bancários online roda em outros navegadores também, como Chrome e Firefox – então não se deve confiar neste redirecionamento para o IE.

Labaca destaca que os bancos brasileiros seguem um padrão de segurança de não enviar links de acesso a contas por e-mail, portanto, é preciso sempre desconfiar deste tipo de mensagem, por mais que o endereço do remetente pareça legítimo.

“Este tipo de golpe pode vitimar clientes de qualquer instituição bancária”, avisa Labaca, que lembra que a fraude não atinge os sistemas de segurança digital dos bancos, mas ataca diretamente o usuário, ao fazê-lo pensar que está baixando plugins certificados (que na verdade são programas maléficos) e acessar páginas clonadas, onde seus dados de conta são roubados.

Para verificar se o computador está infectado com este tipo de trojan e remover o arquivo malicioso, Labaca recomenda a utilização de softwares antivírus atualizados, que irão identificar o Spy.Banker ao escanear um PC contaminado.

Fonte: Terra

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Economia

Preços de produtos pela internet crescem 2,5% em agosto

Os preços cobrados pelas lojas virtuais no Brasil subiram 2,52% em agosto, depois de terem caído 1,39% em julho. Os dados são do índice e-Flation, calculado pela pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração).

Os preços que subiram foram os de produtos de informática (alta de 0,86%), eletrodomésticos (0,63%), perfumes e cosméticos (0,32%), eletroeletrônicos (0,24%), cine e foto, (0,21%), medicamentos (0,16%), livros (0,13%) e brinquedos (0,06%). As únicas categorias que registraram deflação foram telefonia e celulares (queda de 0,01%) e CDs e DVDs (-0,09%).

Entretanto, no acumulado do ano, há uma queda de 3,81% nos preços. Nos últimos 12 meses, a baixa foi de 4,82%.

Claudio Felisoni, presidente do conselho do Provar, diz que não há uma tendência clara de aumento de preços, mas sim uma instabilidade nos valores. “O e-Flation começou a variar mais nos últimos meses. Isso demonstra uma instabilidade maior por parte do consumidor, aliada à redução da capacidade de previsão por parte dos varejistas”, diz, em nota.

Com informações da Folha de S. Paulo

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Jornalismo

Jovem holandês é condenado por assassinato 'encomendado no Facebook'

Um holandês de 15 anos foi condenado a um ano de detenção juvenil nesta segunda-feira por um assassinato que teria sido motivado por comentários no Facebook e planejado na rede social.

O jovem, identificado como Jinhua K., foi condenado pela morte de Joyce Winsei Hau, também de 15 anos, a pedido de um casal também adolescente, por causa de mensagens publicadas na rede social sobre o comportamento sexual dos dois.

O assassinato, que vem sendo chamado de “crime do Facebook” no país, aconteceu em janeiro  na cidade de Arnhem. A pena de um ano de detenção em um centro para jovens foi a pedida pela acusação e é a máxima prevista nas leis do país para um garoto de até 16 anos.

“Não estou feliz com (a pena de) um ano pela vida da minha filha”, disse o pai da vítima, do lado de fora do tribunal. “Mas isso é o que diz a lei.”

O crime

Polly W., de 16 anos, e Wesley C., de 18, estavam furiosos com Joyce, de 15 anos. As duas meninas eram amigas até a mais nova publicar comentários sobre a outra.

A acusação diz que eles decidiram então contratar o menor Jinhua K., então com 14 anos, para matar a amiga. O pagamento teria sido de menos de 100 euros (equivalente a R$ 250).

O garoto foi à casa de Joyce no dia 14 de janeiro, apunhalando-a. Ela foi hospitalizada, mas morreu dias depois. Seu pai, Chun Nam Hau, ficou ferido no ataque ao tentar defender a filha.

Fonte: IG/BBC/Reuter

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Comportamento

No Brasil, Facebook continua soberano e Orkut apresenta maior queda da sua história

Um levantamento estatístico realizado pela Experian Hitwise mostrou que o Facebook continua sendo a rede social mais usada no Brasil e ainda revelou a maior queda do Orkut no país. Segundo publicação da Serasa Experian, o estudo, que considerou os acessos às redes sociais e aos fóruns durante o mês de julho de 2012, apontou que 54,99% dos internautas brasileiros usam o site de relacionamento criado por Mark Zuckerberg.

No mesmo período do ano passado, o Facebook atingia apenas 18,24%. Isso significa que em um ano a rede social cresceu 36,75 pontos percentuais. A segunda posição está sendo ocupada pelo YouTube, com participação de 17,92% e uma breve oscilação negativa, conforme pode ser observado no gráfico abaixo.

Na contramão, o Orkut não caiu – ele despencou. Com uma queda de 33,69 pontos percentuais, a rede social (praticamente abandonada pela Google) tombou da primeira para a terceira posição com singelos 12,42% do total de acessos levantados.

Fonte: Serasa Experian

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Tecnologia

TSE alerta sobre falso e-mail da Justiça Eleitoral

Um falso e-mail utiliza o nome do Tribunal Superior Eleitoral para distribuir arquivos maliciosos e roubar senhas dos usuários. O email informa ao internauta que o seu título de eleitor está suspenso e que para regularizar a sua situação com a Justiça Eleitoral é preciso baixar um documento em PDF. O link do arquivo direciona o usuário para o site “5puntos.co”.

A prática é conhecida como phishing, como o nome sugere (“phishing” em inglês corresponde a “pescaria”), tem o objetivo de “pescar” informações e dados pessoais importantes através de mensagens falsas. Com isso, os criminosos podem conseguir nomes de usuários e senhas de um site qualquer, como também são capazes obter dados de contas bancárias e cartões de crédito.

O TSE ressalta que não autoriza qualquer outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens dessa natureza devem ser apagadas, de imediato, já que podem conter vírus de computador ou qualquer outro software malicioso.

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Humor

‘Gina Indelicada’ do Facebook é aprovada por empresa que faz palitos Gina

 

Foi um furacão. Em 10 dias, uma página criada no Facebook passou de 1 milhão de seguidores. Ela utiliza o famoso personagem dos palitos de dente Gina para dar respostas atravessadas aos leitores. Embora tenha sido criada por um fã, a página “Gina Indelicada” e não seja necessariamente uma forma tradicional de relação com clientes, foi aprovada pela empresa, que avisa: ‘Queremos nos encontrar com Ricck Lopes (o fã) para ouvi-lo, sem qualquer retaliação”, afirmou Alfredo Rela Neto, presidente do conselho de administração à Info.

Rick, um estudante, estabeleceu uma relação interessante com os leitores. Os internautas fazem perguntas e eles respondem. Por exemplo:  “Gina, me disseram que você está falida, porque ninguém mais compra palitos, porque todos preferem fio dental”, manda ver um fã da página. “É?  Você come petiscos com fio dental? Deve ser legal brincar de laçar as fritas, né?”, retruca a personagem.

Segundo ele, já houve até fãs que afirmaram ter comprado palitos após serem “zoados” na página. “Já recebi  um e-mail de um fã da página contando que depois de conhecer a ‘Gina Indelicada’, passou em frente à gôndola dos palitos Gina no supermercado, deu uma risadinha e comprou o produto.

A empresa, por sua vez, vê na sátira uma possibilidade de entrar na internet. “Não somos uma empresa digital. Somos analógicos. É evidente que essa pode ser uma oportunidade de darmos um passo a mais”, afirma Rela Neto.  “É interessantíssimo. Ele tem 19 anos, a Gina tem 65. É a vovozinha de um lado e um garoto de outro”.

 

Fonte: Estadão

 

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Diversos

Gato de internet: Wi-Fi compartilhado entre vizinhos pode render multa de até R$ 10 mil

Compartilhamento de internet em locais que ultrapassam os limites do imóvel do assinante é ilegal

A internet banda larga vem ficando cada vez mais acessível com o aumento da concorrência entre provedores – a partir de R$ 30 mensais, já é possível contratar o serviço. Mesmo com o barateamento, há casos de assinantes que acabam dividindo o sinal com o vizinho para receber uma ajuda de custo no pagamento do plano. No entanto, essa prática, que é ilegal, pode fazer o assinante pagar uma multa de até R$ 10 mil.

O estudante M.M, 21, mora em um condomínio habitacional popular em São Paulo e usa a internet de seu vizinho há quase três anos. “Ele tem um pacote de uma operadora e usa muito pouco a internet. Ele instalou um roteador, me deu uma senha e passou a dividir o sinal dele de 10 Mbps [Megabits por segundo] comigo por R$ 45 mensais”, explica. Caso o estudante optasse por fazer uma assinatura individual com a mesma velocidade, pagaria cerca de R$ 130.

De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), quando um assinante monta uma rede Wi-Fi, ela não pode exceder o perímetro da residência. Além disso, o contratante do serviço não pode comercializá-lo com ninguém, independente de ter lucro ou não.

A fiscalização da Anatel para esse tipo de infração só ocorre mediante denúncia — geralmente feita por uma das partes prejudicadas (a operadora, quando sente que está sendo lesada, ou vizinhos achem injusta a operação de compartilhamento). Em um dos raríssimos casos envolvendo pessoas físicas, um homem do Piauí, que compartilhava e cobrava o link de internet para três vizinhos, foi condenado a pagar uma multa de R$ 3 mil e teve seu roteador confiscado pela Anatel.

Guilherme Tagiaroli
Do UOL, em São Paulo

Opinião dos leitores

  1. o problema é que voc~e acaba compartilhando a Wi-Fi sem querer, pois os roteadores convencionais são potentes e acaba levando o sinal da Wi-Fi longe… Na minha casa, se não tivesse senha, os meus vizinhos usariam minha wi-fi tranquilamente… Num apartamento, essa situação é inevitável pois o alcance do sinal alcança todos os vizinhos de cima e de baixo sem querer

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Tecnologia

Ibope: 84% dos usuários móveis com smartphones acessam a internet enquanto esperam atendimento

Pesquisa Ibope Nielsen com 4.600 entrevistas (25 de abril a 2 de maio de 2012) sobre hábitos relacionados à comunicação móvel mostra que pelo menos 14% dos entrevistados disseram ter mais de um smartphone. Quanto à forma de conexão, quase 80% acessam via rede Wi-fi, seguida da 3G. Sobre o tipo de plano, 53% dizem ser pré-pago e 47% pós-pago. No total, 49% dizem que a internet é para uso exclusivamente pessoal, 6% exclusivamente profissional e 45% para ambos.

O levantamento também apurou em quais situações os entrevistados acessam a internet no celular. Um grupo crescente da população, que tem necessidade de estar conectado a qualquer hora e em qualquer lugar, faz uso deste serviço tanto para “ganhar tempo” como para “ocupar o tempo”. A maioria – 84% dos pesquisados – declarou acessar enquanto espera para ser atendida.

Já em relação aos conteúdos acessados, além do email, os sites de busca, notícias e as redes sociais são os preferidos pelos entrevistados.

A partir desses dados, o Ibope elaborou estudo estimando que a participação de smartphones entre os usuários de celular vem crescendo e a tendência é de que o acesso à internet via mobile se torne presente no cotidiano de mais consumidores brasileiros, representando uma grande oportunidade para empresas. Vão se diferenciar aquelas que definirem uma estratégia digital e mobile, com sites m. e aplicativos que ofereçam conteúdos de acordo com o perfil do seu público-alvo.

Segundo Fabia Juliasz, diretora de novos negócios e relações societárias do IBOPE, ainda existem inúmeros desafios para o aumento da base de usuários, como a qualidade no serviço e custo do acesso para o consumidor final. “A medição é fundamental para a inclusão de mobile no planejamento de mídia e, consequentemente, para o crescimento deste mercado baseado em métricas transparentes e de qualidade”, complementa.

Fonte: Blog TeleSíntese

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Economia

Preços mais baixos na internet atraem Classe C

Preços invariavelmente mais baratos do que os encontrados nas lojas físicas, em função de impostos e concorrência, é o que leva a Classe C, considerada a nova classe média brasileira, a comprar pela internet – saiba até quanto pagar a menos nas compras online no quadro abaixo.

Descontos, maior poder de escolha e o aumento da segurança nas transações também são outros fatores que seduziram esses novos consumidores virtuais, que têm renda familiar entre R$ 1.064 e R$ 4.591, segundo classificação da FGV (Fundação Getúlio Vargas). As lojas virtuais estão brigando por eles, o que impacta diretamente no preço dos produtos.

Na comparação com as lojas físicas, os descontos médios oferecidos na web chegam a 18% nas categorias mais compradas pela Classe C – grupo consumidor que representa mais de 60% dos novos compradores do setor. Porém, de produto a produto, a diferença pode passar dos 100%, alertam especialistas.

Gasto

Após uma fase favorável ao consumo com redução de IPI (Imposto sobre o Produto Industrializado) e formas de pagamento facilitadas, o gasto médio dos internautas com renda em torno dos R$ 3.000 para compras pela internet caiu 15% no primeiro semestre de 2012, de R$ 335 para R$ 285.

Segundo a diretora de unidade da empresa de informações do comércio eletrônico e-bit, Cristina Rother, é característico da classe C comprar eletrodomésticos, eletrônicos, computadores e celulares na internet.

– Em 2007, por exemplo, estes itens não estavam entre os mais comprados. Hoje, as vendas de eletrodomésticos vêm aumentando nos últimos anos.

A tática dos sites de compras coletivas, leilão de centavo e lojas virtuais está na adaptação à menor proporção do endividamento em relação à renda por meio dos descontos nos produtos de alto valor agregado.

Mais baratos

Televisores são vendidos pelas lojas virtuais com diferença de preço de até 20%, mas sites de compras coletivas, como o Groupon, chegam a fazer ofertas especiais com 98% do preço.

O garimpo nos sites de comparação de preços pode render economia de quase 15% em geladeiras e congeladores, 6% em lavadoras, 7% em fogões, 10% em notebooks e mais de 18% em celulares. Mas, na média, a diferença de preços é de 10% no comércio eletrônico, segundo dados do Índice Fipe-Buscapé. Veja a tabela abaixo.

Porém, o comércio eletrônico brasileiro deve revisar seus números e fazer novas previsões para 2012 mesmo com uma estratégia de descontos mais pesada. Rother revela que o crescimento do mercado on line para 2012 pode ser revisto para baixo.

– Ainda mantemos o crescimento de 25% [previstos], mas acreditamos que haverá uma queda nesse número devido ao comportamento nos primeiros meses de 2012, mas ainda não fechamos qual será.

Fonte: R7

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Social

Orelhões brasileiros terão internet, GPS e lista telefônica

Em meio à crise com as operadoras, a Anatel aparece com um projeto paralelo que, pelo menos no papel, é uma boa notícia. A agência apresentou planos de revitalização dos orelhões brasileiros, incluindo o acréscimo de novos recursos, como internet.

A ideia é disponibilizar Wifi nos telefones públicos, que podem ser utilizados por smartphones, tablets ou qualquer aparelho que funcione com internet sem cabo. Além disso os orelhões também deverão ter GPS e listas telefônicas.

Em entrevista à Veja, a conselheira da Anatel Emília Maria Silva Ribeiro Curi revela que o objetivo é ter mais de 900 mil pontos com acesso à internet no país.

Outro passo deverá ser a revitalização dos orelhões, constantes vítimas de vandalismo e falta de manutenção. Segundo Emília, o movimento deverá acontecer por meio de obras de arte ou ainda abrindo espaço para publicidade.

“Hoje em dia, usa-se menos os telefones públicos, mas ainda se usa. Não podemos esquecer que essa é a forma de comunicação mais barata que existe. Mas claro que, com a popularização do celular, deixou de ser prático usar um orelhão, principalmente pela falta de manutenção e pelo vandalismo constante”, diz a conselheira à revista.

No Rio de Janeiro a experiência já começou. A Oi, dona de aproximadamente 75% dos orelhões do país, tem sido a responsável pela implantação da tecnologia na capital carioca.

A cobrança do sistema poderá ser feita por meio de senha e paga por cartões de crédito ou até mesmo moedas comuns. Esse modelo ainda está em estudo sob consulta pública.

Em Nova York é gratuito

Paralelamente à notícia da Anatel, na última semana as cabines telefônicas de Nova York passaram a oferecer Wifi gratuitamente. O projeto já está funcionando em 13 orelhões, mas, daqui a dois anos, quando as companhias tiverem que renovar suas licitações pelos telefones públicos, o número deve aumentar.

No Brasil, quando começar a funcionar plenamente, o sistema só dará internet paga.

Com informações de Olhar Digital

 

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Social

Postos de combustíveis poderão ser obrigados a informar preços na internet

Os postos de combustíveis podem ter de informar os preços dos combustíveis que comercializam na página eletrônica da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Projeto de lei neste sentido pode ser votado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) na próxima terça-feira (7).

Do senador (PP-RO), o texto (PLS 353/11) foi aprovado pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), na forma de substitutivo, e receberá da CMA decisão terminativa, o que o levará à Câmara.

O PLS 353/11 altera a lei que trata da política energética nacional (Lei 9.478/97) e estabelece que a ANP poderá exigir que os estabelecimentos revendedores varejistas informem, por meio do site da agência reguladora, o preço dos combustíveis automotivos ofertados – líquido ou gasoso derivado de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis renováveis.

Segundo Ivo Cassol, as informações serão úteis para orientar o consumidor a encontrar preços mais baixos e para estimular a concorrência. O senador ainda destacou que as informações vão permitir a elaboração de índices de preços dos combustíveis, úteis para a orientação da política energética.

Fonte: Agência Senado

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Saúde

Ministério disponibiliza dados sobre segurança alimentar e nutricional pela internet

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) desenvolveu dois sistemas para permitir o acesso a informações sobre segurança alimentar e nutricional por meio da internet. Os gestores poderão acompanhar com detalhes os dados sobre produção, gastos, acesso e disponibilidade de alimentos no país, facilitando, assim, a implantação de projetos e ações.

O primeiro sistema, chamado PAA Data, é uma ferramenta que apresenta dados referentes ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido com recursos dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) e executado em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), governos estaduais e municipais.

O objetivo é dar suporte para o monitoramento, gestão e planejamento do Programa de Aquisição de Alimentos. No PAA Data, estão disponibilizadas informações como os fornecedores, tipos de produtos, entidades beneficiadas, recursos e volume de produtos comercializados.

O segundo é o Data SAN, que faz parte do portal Data Social. O sistema foi criado a partir de dados e indicadores divulgados pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), baseados no relatório A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito à Alimentação Adequada no Brasil: indicadores e monitoramento da Constituição de 1988 aos dias atuais, publicado em 2010.

O sistema Data SAN permite analisar a produção de alimentos, renda e despesas, acesso à alimentação saudável e adequada, saúde, nutrição, educação, programas e políticas públicas.

As informações que integram as 121 variáveis do Data SAN são fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

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