Judiciário

Donos da JBS podem perder benefícios se comprovado que são líderes criminosos

O GLOBO

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira que os benefícios concedidos aos delatores do frigorífico JBS podem ser revistos se as apurações mostrarem que eles são os líderes da organização criminosa investigada pelo Ministério Público Federal (MPF). Mas ressalvou que esse não parece ser o caso, ou seja, as lideranças seriam outras. A lei proíbe que os líderes possam firmar um acordo para colaborar com a justiça.

— O que eu disse na minha sustentação é que esse quadro pode ser alterado. Se, durante a instrução do processo criminal que não os envolva mas que envolve outros réus, ficar demonstrado que eles eram líderes dessa organização criminosa, isso é cláusula contratual de revisão e de rescisão do contrato. Perdem todos os benefícios da colaboração premiada. Agora nesse juízo inicial, o que se vê, é que a liderança da organização criminosa aponta para o lado oposto – disse Janot em entrevista no Supremo Tribunal Federal (STF).

O procurador-geral da República concedeu entrevista após o julgamento do STF sobre as regras das delações premiadas. O tribunal decidiu que ilegalidades descobertas depois da homologação de um acordo de delação podem levar à sua rescisão. Isso ocorrerá nos termos do que é previsto num dispositivo do Código de Processo Civil (CPC), que permite rescindir decisões quando verificadas algumas hipóteses de ilegalidades. Além disso, caso o delator descumpra os termos do acordo, também poderá perder seu benefício.

Durante o julgamento, o ministro Marco Aurélio citou documento de uma unidade do Ministério Público Federal sediada em São Paulo apontando Joesley Batista como líder de organização criminosa. Como líder, ele não poderia firmar acordo. Janot, porém, disse que isso foi um equívoco registrado numa nota de rodapé do documento, e reiterou que é ele, o procurador-geral, que está conduzindo a investigação da organização criminosa, e não a unidade em São Paulo.

— A investigação da organização criminosa quanto a esse fato e outros é competência do Supremo Tribunal Federal e atribuição do procurador-geral da República. É nesse âmbito do Supremo que se apurará a existência, a extensão e liderança da organização criminosa. O que se fez lá em São Paulo foi uma nota de rodapé em que se afirmou indevidamente esse fato. O juízo que foi feito para que fizéssemos o acordo foi o justamente oposto: que eles não são líderes de organização criminosa — afirmou Janot.

Na última segunda-feira, o procurador-geral da República denunciou Temer e o ex-assessor Rocha Loures por corrupção passiva. As investigações por obstrução de justiça e organização criminosa estão numa fase menos adiantada.

 

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Jornalismo

Greve no país fica esvaziada sem adesão de metroviários e rodoviários

POR FOLHAPRESS

Divididas após atuação do governo Temer, as centrais sindicais farão paralisações parciais em todo o país, nesta sexta-feira (30).

Anteriormente anunciado como greve geral, o movimento foi esvaziado porque os trabalhadores do setor de transportes não aderiram em São Paulo.

Os ônibus não vão parar na cidade de São Paulo. Reunidos em assembleia na noite desta quinta-feira (29), os metroviários também decidiram não aderir à greve. Três centrais dividem a diretoria da entidade. Apenas a Conlutas insistiu na paralisação.

Secretário-geral da CTB, Wagner Gomes explica que a ideia é “guardar energia para as vésperas da votação das reformas trabalhista e previdenciária. A votação das mudanças na CLT deve ocorrer na próxima semana no Senado, já a discussão sobre as regras da Previdência está paralisada desde maio, depois da delação da JBS.

O secretário-geral da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Sérgio Nobre diz que “haverá paralisações em todo o país”. Mas admite que a mobilização foi esvaziada porque a previsão era de que as reformas estivessem em pauta neste momento. Por isso, seria melhor reservar os esforços.

A intervenção do governo federal também pesou. Na semana passada, dirigentes da Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB foram chamados para uma reunião com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Ficou acertada uma audiência com o presidente Michel Temer.

Segundo participantes, o ministro do Trabalho manifestou o temor de que o dia fosse marcado pelo “fora, Temer” e acenou com a possibilidade de manutenção da contribuição sindical (fonte de sobrevivência de algumas centrais) e a extinção gradativa do tributo.

A CUT admite a suspensão da contribuição. A Força Sindical reivindica sua permanência. Além disso, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, emplacou o novo secretário-executivo do Ministério do Trabalho.
O sindicalista Cícero da Silva, dos metalúrgicos de Santo André (SP), ocupará no dia 4 a cadeira que será deixada por Carlos Lacerda, ambos do Solidariedade, partido de Paulinho.

DIVISÃO

Em uma demonstração dessa divisão, haverá duas manifestações na cidade de São Paulo. A organizada pela Força Sindical acontecerá às 11h, na rua Martins Fontes, no centro da cidade.

Às 16h, CUT e movimentos de esquerda farão uma passeata na avenida Paulista rumo à sede da prefeitura. A Força Sindical não participará desse ato.

O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirma que o “governo sinalizou com o diálogo” ao admitir a hipótese de veto ou edição de uma medida provisória sobre a contribuição sindical. E acrescenta:
“A paralisação fortalece a negociação”, diz.

Embora afirme que o ato mais importante do dia acontecerá na avenida Paulista, Sérgio Nobre, da CUT, minimiza a ideia de racha nas centrais. “A Força Sindical tem autonomia. Mas haverá uma participação ampla dos trabalhadores.”

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Jornalismo

Silêncio de Rocha Loures está perto do fim

Por Ricardo Noblat

A notícia chegou aos ouvidos do presidente Michel Temer por meio de alguns dos seus ministros: o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, flagrado correndo por uma rua de São Paulo com uma mala de dinheiro, decidiu fazer um acordo de delação premiada e está à procura de um novo advogado. O atual continua jurando de pés juntos que ele não delatará.

Pesou na decisão de Loures a renovada pressão da família, principalmente da mulher grávida e do seu pai, e as condições em que ele vive há mais de duas semanas numa cela da carceragem da Polícia Federal, em Brasília. Além de pequena, a cela carece de banheiro, janela, ventilação adequada e aparelho de televisão. Loures não tem companhia. Queixa-se da comida.

Foi ele quem pediu para deixar a Penitenciária da Papuda, onde ficou preso durante poucos dias. Alegou que se sentia inseguro ali e que fora ameaçado. Arrependeu-se. Agora acha que vive “no inferno”. A pressão da família e o isolamento numa cela da Polícia Federal também foram decisivos para que o ex-senador Delcídio Amaral delatasse.

Uma eventual delação de Loures significaria o fim do mundo para Temer. Segundo a denúncia de Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, a mala de dinheiro que Loures recebeu do Grupo JBS se destinava a Temer. A mala acabou entregue por Loures à Polícia Federal. Dos R$ 500 mil que recebera, Loures ficou com R$ 35 mil. Devolveu-os mais tarde.

Se de fato delatar, o episódio de mala será só um detalhe de um copioso relato que Loures poderá fazer. Sua estreita ligação com Temer é antiga. Loures prestou relevantes serviços ao amigo. E, agora, está se sentindo abandonado por ele e pelos que o cercam.

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Diversos

Cansada de receber ‘nudes’, modelo envia print para mães dos autores

Uma modelo e fotógrafa do Reino Unido decidiu dar um basta nas fotos indesejadas que recebia diariamente de homens exibindo seus pênis. Como resposta ao comportamento invasivo, Rebecca Mcgregor abriu uma dessas imagens em seu perfil no Facebook, este mês, e levantou a seguinte campanha, convocando outras mulheres:

“Você está cansada de fotos de pênis não solicitadas enviadas por estranhos? Não quer conversas vulgares de estranhos com quem você nunca falou? Faça como eu, tire um print da tela e envie para a mãe deles”.

O texto já teve mais de 5 mil interações, sem contar os comentários e compartilhamentos.

Segundo a escocesa, que trabalha com o estilo boudoir – posando e também fotografando outras pessoas em ensaios sensuais, com trajes íntimos – ela recebia ao menos três fotos de órgãos genitais masculinos por dia, mesmo pedindo que não o fizessem, até que uma delas a fez tomar uma decisão.
“Não é porque meu estilo de fotografia é boudoir que eu esteja ‘pedindo’ para ser assediada sexualmente”, declarou.

Ao receber uma foto de um desses atrevidos, apresentado como Glenn, completamente nu, Rebecca procurou pela mãe do rapaz, na rede, e deixou um alerta sobre o comportamento do filho, compartilhando o histórico da conversa que teve com ele, assim como a imagem recebida.

“Eu acho que você precisa ter uma conversa com seu filho sobre como abordar mulheres. Veja o anexo”, escreveu.

Nesta quinta-feira, em um post no Facebook, a fotógrafa compartilhou a atitude de uma de suas seguidoras contra um cara abusado e comemorou o fato de sua campanha estar servindo de exemplo para outras mulheres.

 

EXTRA

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Política

Reprovação de brasileiros a Doria salta de 39% para 52% em um mês

O prefeito de São Paulo, João Doria

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), viu sua taxa de reprovação subir 13 pontos porcentuais – de 39% para 52% – entre os meses de maio e junho, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Ipsos. Como a aprovação ao tucano se manteve estável em 16%, os entrevistados que agora reprovam o prefeito vieram daqueles que não sabiam ou não tinham conhecimento suficiente para avaliá-lo – essa taxa caiu os mesmos 13 pontos porcentuais, de 45% para 32%.

A reprovação ao prefeito paulistano, apontado como um dos presidenciáveis do PSDB em 2018, vinha apresentando curva descendente desde que ele tomou posse, em janeiro – o índice caiu de 46%, em fevereiro, para 45%, em março, 40% em abril e os 39% de maio. O Ipsos entrevistou 1.200 pessoas em 72 municípios em todo o país entre os dias 1º e 13 de junho. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Foi justamente em maio que uma ação policial na Cracolândia, no centro de São Paulo, acabou tendo impacto negativo na imagem do prefeito, embora tenha sido conduzida pela Polícia Militar, controlada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Após a ação, que terminou com a prisão de 38 traficantes ligados à facção criminosa PCC e levou à dispersão de usuários de crack pela região central da cidade, Doria declarou: “A Cracolândia acabou”.

Os usuários de droga, contudo, migraram à região da Praça Princesa Isabel, também no centro, onde se instalou um novo “fluxo”, como é conhecida a aglomeração de viciados. Nos últimos dias, eles voltaram às imediações da antiga Cracolândia.

Dois dias depois da ação da PM, a demolição de um imóvel na Cracolândia pela prefeitura terminou com três feridos. Imagens de câmeras no interior do prédio, uma pensão, mostram que ele ainda estava ocupado quando as retroescavadeiras começaram a derrubada da fachada. A demolição de imóveis que eram usados pelos viciados faz parte do projeto Redenção, da gestão Doria, que visa a reurbanizar a área por meio de parceria com a iniciativa privada.

A prefeitura negou ter cometido erros no incidente, que atribuiu à “situação inusitada” de haver uma “entrada clandestina” no imóvel, como declarou o secretário de Obras da prefeitura, Marcos Penido.

 

VEJA

Opinião dos leitores

  1. É a mídia trabalhando para desconstruir os candidatos da direita e reencaminhar seu padrinho Lula….. canalhas, tudo farinha do mesmo saco….

    1. É verdade, são CANALHAS, continua em cima do MURO o PSDB, amanhã vai pagar seu preço.

    2. Vc acredita mesmo nessa tolice que acabou de escrever, ou é um sem noção desinformado?
      Acorde e pesquise o que os Jornais, Revistas e emissoras de televisão publicaram nos últimos 12 anos ou mais?
      O Preconceito, a Discriminação e a Seletividade de Classe Social está entranhado no DNA do Brasileiro. Afinal, foram anos e anos que o Brasil foi governado pelos Coronéis do Leite (Políticos de Minas Gerais) e os Barões do Café (Políticos de São Paulo), na conhecida fase chamada de "Política do Café com Leite", retratado pelas injustiças e perseguições dos mais pobres e Nordestinos, que geraram revolta nos Cangaceiros, conforme retratado na história.
      Vc deve ter faltado as aulas de História e está se inciando na carreira de comentarista sem estudo e fundamento. Pois só isso explica sua colocação completamente deslocada da realidade.

  2. Já? .a máscara do Prefake já tá caindo?
    Deixem o bichinho brincar de lixeiro omi…ligue não "do botox" ..vai melhorar. ..faça umas faxinas, varra umas ruas, brinque de bombeiro que tudo melhora…kkkk

  3. É uma piada. Como pessoas de cidades diversas, pelo Brasil a fora, vão avaliar o prefeito de São Paulo?? E outra, foi feita uma pesquisa sobre a limpeza feita na cracolandia, e a ação do prefeito foi aprovada por 70% da população.

    1. Se o ABC Paulista que é interior de SP consegue dar visibilidade e eleger um presidente, que nem trabalhava pq só tinha 19 dedos e era sindicalista.. acho que um prefeito de SP – capital, teria condições de ser um presidenciável sim. e olha que nem voto nele!

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Saúde

HUOL inaugura obra de modernização de UTI adulto

Nesta sexta-feira, 30, às 10h, o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) inaugura a obra de reforma da sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, que insere o serviço nos parâmetros mais modernos de assistência intensivista, contempla avançados mecanismos de controle de infecções e organiza a distribuição dos leitos por especialidades.

O HUOL conta atualmente com 19 leitos de UTI adulto credenciados pelo Ministério da Saúde, cuja modernização totaliza investimento de R$ 1,8 milhão em infraestrutura, equipamentos e mobiliário, sendo 1,5 mi proveniente do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e o restante custeado com recursos próprios.

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Política

STF: delação pode ser revista apenas se delator descumprir acordo

Sessão plenária do STF

Depois de quatro sessões, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira o julgamento que decidiu questões relacionadas às delações premiadas de executivos do Grupo J&F. Por unanimidade, o relator do acordo da empresa no STF, ministro Edson Fachin, foi mantido à frente do caso. O Supremo também ratificou a possibilidade de o magistrado responsável pela delação homologá-la (validá-la) monocraticamente (individualmente) e que a Corte só pode alterar cláusulas e benefícios previstos nos acordos firmados entre um delator e a Procuradoria-Geral da República (PGR) – e até anular o acordo – se ele descumprir o combinado ou forem encontradas ilegalidades na delação.

Todos os ministros consideraram que a relatoria de Fachin é legítima porque os fatos narrados pelos empresários do frigorífico têm relação com as investigações sobre políticos do PMDB e com casos do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) que já estavam sob sua responsabilidade.

A Corte também decidiu que apenas a homologação das delações é monocrática, fase em que o juiz deve fazer um “controle mínimo de legalidade” e detectar eventuais problemas nas cláusulas acordadas com a PGR. Quando os denunciados a partir de delações já estiverem sendo julgados, caberá ao juiz ou colegiado responsável pela sentença analisar se o colaborador “cumpriu de maneira satisfatória” o que se comprometeu a fazer – e não entrar na discussão sobre a validade dos benefícios concedidos a ele. Caso, no decorrer do processo, sejam constatadas eventuais ilegalidades na negociação da delação, contudo, o acordo pode até ser anulado, firmaram os ministros.

O placar a respeito da revisão das delações foi de 8 a 3, tendo discordado do voto do relator Edson Fachin apenas os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. Em relação à homologação monocrática de delações, o resultado foi 9 a 2, com votos vencidos de Gilmar e Marco Aurélio, que defenderam a tese de que a validação teria de ser feita pelo plenário do STF.

A decisão do Supremo se deu em um recurso movido pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), citado em um depoimento de Wesley Batista, um dos donos da JBS, como beneficiário de 10 milhões de reais de propina. No pedido, Azambuja questionava o fato de o relator ter sido necessariamente Edson Fachin, que já concentra os processos relacionados à Lava Jato. Para ele, as revelações feitas pelos executivos da empresa não têm relação direta com o esquema de corrupção instalado na Petrobras.

As outras duas questões, sobre o papel do juiz na homologação das delações premiadas e a respeito de possíveis revisões nos acordos de colaboração, foram levadas ao plenário por uma questão de ordem de Fachin.

O caso ganhou contornos peculiares pelo fato de os delatores da JBS, incluindo o empresário Joesley Batista, terem tido o direito de não ser denunciados à Justiça pelo Ministério Público Federal. Embora ministros tenham criticado, nos bastidores, o que consideravam delações “superpremiadas”, prevaleceu no julgamento o entendimento de que a lei que define organização criminosa estabelece que cabe o perdão ou a redução considerável da pena “daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal”. A legislação prevê que o juiz, e não o Ministério Público, é quem deve conceder o perdão, mas permite que o MP decida se pretende ou não denunciar o colaborador.

 

VEJA

Opinião dos leitores

  1. Gilmar recebe Serra, investigado no STF sob relatoria do próprio Gilmar?
    Mais uma transgressão moral envolvendo o ministro Gilmar Mandes, do Supremo Tribunal Federal. Depois de se encontrar com Michel Temer em reunião fora da agenda oficial, Gilmar se encontra com o senador José Serra (PSDB-SP); segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, Gilmar receberia José Serra hoje em seu gabinete, segundo agenda divulgada pelo TSE; "O ministro do STF, anteontem, foi sorteado para ser relatar do inquérito que investiga o tucano, citado pela Odebrecht", diz o blog de Lauro Jardim.
    Quem ainda acredita no Supremo?

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Cidades

Trabalhadores do RN ligadas as centrais sindicais programam paralisações e atos para esta sexta-feira

Contra as reformas do governo Temer, trabalhadores de diversas categorias irão parar suas atividades nesta sexta-feira (30). Além da paralisação de diversas categorias contra às Reformas Trabalhista e da Previdência, convocadas pelas Centrais Sindicais, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, a data terá uma série de atividades de rua em todo o Rio Grande do Norte.

Em Natal, um ato de rua marcará o dia de paralisação, com concentração às 15h, no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira. A manifestação seguirá em caminhada até a Praça da Árvore, em Mirassol.

No município de Mossoró, a concentração está marcada em frente à Igreja do Alto de São Manoel, às 15h. Na programação, o “Arraiá da Resistência”, com apresentação de artistas locais.

Já em Caicó, mais de 16 entidades e movimentos realizam um Ato Político-Cultural, com concentração às 8h, na Praça de Alimentação, e show de artistas locais. Às 9h, os manifestantes seguem em caminhada até o Centro Administrativo, encerrando com um ato político e apresentações culturais.

Em Curais Novos, a concentração está marcada para 7h30min, na Praça da Rodoviária.

O movimento

A Greve Geral do dia 30 de junho é um movimento de resistência e enfrentamento à ideia, amplamente disseminada pelo governo de Michel Temer, de que os direitos previstos na Constituição não cabem no orçamento e, portanto, precisam ser revistos.

A expectativa é de que a paralisação seja um contraponto ao conjunto de medidas e projetos em tramitação no Congresso Nacional que visam retirar direitos dos trabalhadores e pôr fim à Previdência Social.

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Polícia

PMs do RJ ‘assaltaram’ boca de fumo e venderam armas ao tráfico: ‘shoppings’ do crime, diz policial

No inquérito sobre o esquema criminoso no qual PMs de São Gonçalo (RJ) estavam envolvidos, informações sobre os crimes mostram a ousadia das ações. Investigadores se surpreenderam, por exemplo, com um episódio registrado em escutas que flagrou PMs “assaltando” uma boca de fumo numa das favelas de São Gonçalo.

Após render traficantes, os PMs, que prestavam serviço no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) do bairro Mutuá começaram eles mesmos a vender os entorpecentes a usuários de drogas na favela, de acordo com a investigação. O objetivo era fazer dinheiro rápido e, para isso, os militares deram início a um “saldão”, baixando os preços das drogas para vender rapidamente.

Além da negociação de entorpecentes, os policiais civis também identificaram conversas em que traficantes negociaram com os militares o aluguel e venda de fuzis da corporação. Em algumas situações, armas apreendidas em determinadas favelas eram revendidas em outras.

A variedade de crimes cometidos pelos PMs surpreendeu os agentes. Um deles classificou o esquema como uma “viagem pelo Código Penal”, devido à quantidade de artigos infringidos. “As comunidades de São Gonçalo viraram verdadeiros ‘shopping centers’ do crime para esses PMs”, asseverou o policial.

Ao todo, os agentes identificaram que os militares atuavam em 16 localidades de São Gonçalo: Salgueiro, Chumbada, Menino de Deus, Anaia, Jóquei, Alma Trindade, Jardim Catarina, Santa Luzia, Monjolos, Vista Alegre, Coruja, Martins, Feijão, Pereirinha, Mutuá e Mutuapira.

 

G1

Opinião dos leitores

  1. Tropa de Elite, pegou um pega geral…
    Quem ainda não compreendeu as entranhas do sistema que funciona e alimenta a criminalidade com participação de membros corruptos em todos os poderes da República, sugiro assistir todos os filmes da séria.
    Políticos, Empresários, Membros do Judiciário, Polícias e Sistema Penitenciário, todos tem uma parcela de participação nesse caos. E que não se resolverá se não for enfrentado como um problema que envolve a todos, atingindo mais os mais pobres e desprotegidos.
    Se não entender, paciência. Mas que tem muita gente se beneficiando dessa "crise de insegurança", isso tem. Basta ver como aumentam os faturamentos das empresas de segurança privada, seguro e de venda de equipamentos de segurança.
    E quem são os verdadeiros donos dessas empresas beneficiadas?

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Diversos

Estado Islâmico perdeu 60% de seu território e 80% de seus recursos

Estado Islâmico: a perda de territórios é o principal fator que explica a perda de recursos (Muhammad Hamed/Reuters)

O grupo Estado Islâmico (EI) perdeu em três anos 60% do território que havia conquistado e 80% de sua receita, de acordo com um estudo do escritório de análise IHS Markit divulgado nesta quinta-feira (29).

O território do “califado” autoproclamado em junho de 2014 em áreas no Iraque e na Síria passou de 90.000 km2 em janeiro de 2015 para 36.200 km2 em junho de 2017, aponta a empresa com sede em Londres.

Uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos diários contra os extremistas islâmicos desde o verão (no hemisfério norte) de 2014.

No terreno, a batalha no Iraque é conduzida pelo exército nacional, enquanto na Síria o EI é combatido principalmente pelas Forças Democráticas Síria (FDS), uma aliança de combatentes curdos e árabes. Nas duas frentes, as forças anti-jihadistas recebem o apoio da coalizão internacional.

“A ascensão e queda do EI se caracteriza por uma rápida expansão seguida por um declínio constante. Três anos após a sua proclamação, é evidente que o projeto de governança do califado fracassou”, observa Columb Strack, um especialista em Oriente Médio do IHS Markit.

“O resto do ‘califado’ deve desintegrar-se antes do final do ano e o seu projeto será reduzido a uma série de áreas urbanas isoladas que deverão ser reconquistadas ao longo do ano de 2018”, acrescenta.

Além disso, as finanças do EI também entraram em colapso.

A renda mensal do grupo terrorista passou de 81 milhões de dólares no segundo trimestre de 2015 para 16 milhões de dólares no segundo semestre de 2017, um decréscimo de 80%.

“Isso se explica pelo declínio contínuo de todas as suas fontes de financiamento – seja a produção de petróleo, a arrecadação de impostos e confiscos e outras atividades ilegais”, nota outro especialista do IHS, Ludovico Carlino.

Assim, o rendimento gerado pelo petróleo caiu 88% e os impostos e confiscos em 79% entre 2015 e 2017.

Para o especialista, a “perda de territórios é o principal fator que explica a perda de recursos”.

“A perda do controle de cidades densamente povoadas como Mossul no Iraque e das zonas petrolíferas nas províncias de Raqa e Homs na Síria teve um impacto significativo sobre a capacidade do grupo de gerar receita”, explica.

Em Mossul, o grupo extremista sunita controla apenas uma pequena parte da Cidade Antiga, mas as ruas estreitas e a presença de muitos civis fazem o avanço das forças iraquianas extremamente complicado, enquanto os combatentes do EI resistem fortemente.

Na vizinha Síria, as FDS conquistaram um quarto da cidade de Raqa, a capital de fato do EI em território sírio. Na quarta-feira, a ONU estimou que cerca de 100.000 civis ainda estavam “presos” na cidade.

Exame, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. O maior responsável pelo declínio do estado islâmico na Síria é a Russia. O que os EUA fazem lá é sabotar a atuação da Russia e seus aliados.

    Leiam Sputnik Brasil.

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Diversos

Lei Karol Álvares vai apoiar mães que perderam seus filhos para a violência em Natal

Nesta quarta-feira (28), a Câmara de Natal aprovou em segunda discussão o Projeto de Lei nº 40/2017, de autoria do presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa (PDT), que cria a Lei Karol Álvares, instituindo o dia 20 de janeiro como o Dia Municipal das Mães que sofrem da Síndrome dos Braços Vazios, em razão da violência urbana. A iniciativa recebeu parecer favorável de todos os parlamentares presentes no plenário.

Em sua fala, o presidente Raniere Barbosa destacou os crescimento dos índices de violência na capital potiguar. “As pesquisas apontam Natal como uma das cidades mais violentas do Brasil. Nas últimas décadas, as mortes não naturais e violentas de jovens cresceram aproximadamente 300%. Todavia, adolescentes e jovens tem o direito da ousadia, de pensar em horizontes”, observou.

Raniere lamentou que graves problemas sociais persistam no país, apesar de avanços realizados em diversas áreas. “Contudo, são avanços ainda insuficientes diante da magnitude do desafio que precisamos enfrentar. Dito isso, o projeto será um chamado à reflexão, uma forma de fazer o Poder Público e a comunidade se engajarem nesta luta em prol de uma sociedade mais justa e fraterna”, concluiu.

Por sua vez, a vereadora Eudiane Macedo (SD) disse que só sabe a dor de perder um filho quem passar pela terrível experiência. “Seja por motivo de doença, tragédia ou qualquer outro, enfrentar a morte de um filho não é fácil. A dor parece interminável e muitas vezes a vida perde o sentido. Estou comovida porque me coloco no lugar dessas grandes mulheres”, declarou emocionada a parlamentar, que subscreveu a matéria.

“Nos grandes centros urbanos e em todas as localidades, difunde-se a veiculação de notícias de atos violentos, reinando uma sensação de medo e insegurança. A taxa nacional de homicídios é de 23,7 casos por 100 mil habitantes, um índice alto considerado pelos padrões internacionais. Além disso, constatamos a cada ano o avanço da violência contra a mulher. Por isso, precisamos ampliar a discussão com a população e criar novos espaços para este debate”, avaliou a vereadora Júlia Arruda (PDT).

A Lei leva o nome da jovem Karol Álvares, de 19 anos, morta na tarde do dia 20 de janeiro em um assalto na Zona Norte da cidade. Ela caminhava com a irmã pela Avenida Itapetinga, no bairro Potengi, quando as duas foram abordadas pelos criminosos, que anunciaram o assalto.

“Vejo como uma resposta do Legislativo natalense ao sofrimento que as famílias, mutiladas pela perda dos seus filhos, passam todos os dias. Tristeza que muitas vezes é invisível, haja vista que para os governos somos apenas números em uma planilha”, afirmou Karla Álvares, mãe de Karol Álvares. “Trata-se de uma proposição motivada pelo amor. E creio que vai ajudar no processo de conscientização da população sobre a necessidade de cobrar ações dos seus representantes. Vamos transformar luto em luta!”, acrescentou.

Com informações da CMN

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Karla pela sua luta incansável, transformando, como bem falou, lágrimas em luta. Que outras mães nunca passem pelo q vc é toda a família tá passando e essas encontrem ao menos o conforto do reconhecimento público de sua dor…

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Diversos

Temer, Cunha e Aécio lideram lista de políticos mais reprovados; presidenciáveis, Alckmin e Lula, com rejeição entre 68% e 71%

Cunha, Temer e Aécio: os mais reprovados em junho entre os brasileiros (Montagem de EXAME.com com fotos da Reuters/Divulgação)

As delações dos executivos do grupo J&F, que controla a JBS, e o consequente agravamento da crise política colocaram o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio Neves no pódio das personalidades mais reprovadas pelos brasileiros.

Com isso, a impopularidade de ambos se iguala a de outra figura pouco quista frente a opinião pública: o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).

Os dados aparecem na pesquisa “Pulso Brasil” realizada pelo instituto Ipsos entre os dias 1º e 13 de junho com 1,2 mil pessoas de 72 municípios do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Segundo a sondagem, em junho, a taxa de desaprovação às ações do presidente Temer é de 93% frente aos 86% registrados na primeira quinzena de maio – antes, portanto, do início do escândalo da JBS, que implica diretamente o presidente e o senador tucano.

A taxa de desaprovação a Temer é superior, inclusive, à impopularidade de Dilma Rousseff nas vésperas de seu afastamento após abertura do processo de impeachment no Senado em maio de 2016. Naquela ocasião, 80% dos brasileiros desaprovavam sua atuação. Hoje o número é de 82%.

Presidenciáveis

No geral, a situação de quase todos eventuais pré-candidatos à presidência em 2018 piorou entre maio e junho frente a opinião pública.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, aparece com 68% de reprovação contra 28% de aprovação. Ele é a nona personalidade mais reprovada na pesquisa da Ipsos. Em junho, ele tinha 63% de reprovação.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparece com 71% de rejeição contra 64% obtidos em maio. A pré-candidata da Rede, Marina Silva, com 62% versus 52% do mês anterior. Já a reprovação a Jair Bolsonaro (PSC) subiu de 50% para 54%. Ciro Gomes (PDT), de 48% para 55%.

O aumento da reprovação ao prefeito de São Paulo, João Doria, é o que chama mais atenção. Em um mês, o número de entrevistados que o desaprovam subiu de 39% para 52%. Segundo a consultoria, o abalo na imagem do tucano pode ser explicada pela mudança de opinião dos antes indecisos após a ação da prefeitura na Cracolândia.

Mais aprovados

O extremo oposto do ranking, que mostra as personalidades cuja atuação é mais aprovada pelos brasileiros, é quase exclusivamente dominada por juristas. O juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, aparece em primeiro com 63% de aprovação. Mas até ele teve seu soluço este mês: em maio, 68% dos entrevistados aprovavam seu trabalho.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Cadê o pessoal do blog que costumava comentar que era impossível alguém governar com um índice tão baixo de aprovação? Ainda tinha aquela máxima: "se o síndico tá ruim, a gente troca"! kkkkkk

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Judiciário

Maioria do STF decide que delação pode ser revista em caso de ilegalidades

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (29) que o plenário da Corte pode rever a homologação de acordos de delação premiada que apresentarem ilegalidades. Por maioria de votos, a Corte também decidiu manter a decisão que homologou as delações da JBS e a permanência do ministro Edson Fachin como relator dos processos.

O STF julga a questão há quatro sessões, e tinha maioria de 9 votos a 1 pela permanência de Fachin e pela validade da homologação da JBS. Durante os debates, uma terceira corrente na votação foi aberta para deixar claro que o acordo de delação assinado por delatores com o Ministério Público não vincula o Judiciário a ratificar a delação. Faltava apenas o voto da presidente, Cármen Lúcia. Ao votar, a ministra acompanhou a maioria e entendeu que cabe ao plenário rever das delações em caso de ilegalidades.

Durante sua manifestação, Cármen Lúcia também esclareceu que a decisão sobre revisão não poderá ser aplicada ao caso da JBS porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu não propor denúncia contra o empresário Joesley Batista em troca da delação premiada.

O Supremo julgou os limites da atuação dos juízes, que são responsáveis pela homologação das delações premiadas. O julgamento foi motivado por uma questão de ordem apresentada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos que tiveram origem nas delações da JBS.

Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos com a JBS foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da empresa.

As delações premiadas assinadas com investigados na Operação Lava Jato e nas apurações envolvendo a JBS estão baseadas na Lei 12.850/2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas. De acordo com o Artigo 4º da norma, o acordo deve ser remetido ao juiz para homologação. Cabe ao magistrado verificar a regularidade, legalidade e voluntariedade da delação.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. A distribuição dos processos de Temer, Aécio e Serra, são um acinte ao povo que ainda acredita na Justiça Brasileira.
    E as conversas secretas (fora da agenda e em sua casa) de Gilmar Mendes com os três, uma imoralidade insuportável num país sério.
    "UM CINISMO QUE SE TORNA ESCÁRNIO!"

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Diversos

UERN oferta curso a distância em Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) está ofertando, gratuitamente, o curso a distância em Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida. A capacitação é ministrada pelo professor Túlio Varela, da Faculdade de Educação Física (FAEF).

O curso é realizado em dias e horários flexíveis. O objetivo é capacitar as pessoas para prestar um primeiro atendimento a alguém acidentado ou em alguns quadros mais graves de doenças comuns, como a parada cardiorrespiratória.

As inscrições estão abertas. Os interessados devem encaminhar a solicitação de inscrição para o e-mail [email protected], com o assunto “Inscrição para o curso de Primeiros Socorros”. A coordenação do curso entrará em contato com todos os candidatos que enviarem e-mail, para solicitar alguns dados dos participantes para finalizar a inscrição.

De acordo com o professor Túlio Varela, aqueles que desejam receber certificado devem comunicar no ato da inscrição. Para os certificados de 30h e 60h, o participante deverá pagar uma taxa de R$30,00 e R$ 50,00, respectivamente. “As taxas são apenas para a emissão dos certificados. Quem não quiser os certificados, não precisa pagar nada”, esclarece. O professor observa ainda que para o certificado de 60h, o curso exige que o participante assista aulas presenciais. Os certificados são digitais e serão enviados para o e-mail do participante.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns! Quanto mais pessoas treinadas poderemos ter mais chance com pleno e correto atendimento a vítimas que forem socorrer!

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Saúde

Será possível regenerar corações humanos, diz novo estudo

Um dia, poderemos desenvolver um processo para regenerar o tecido no coração humano, de acordo com uma nova pesquisa. A nova técnica será possível por meio de uma fonte improvável – uma anêmona marinha sem músculo e sem coração.

A criatura Nematostella vectensis tem a capacidade de se regenerar como vários organismos diferentes se cortada em pedaços, por isso, os cientistas acham que esse superpoder biológico pode nos ensinar a estimular a cura regenerativa nos corações humanos.

Pesquisadores da Universidade da Flórida encontraram a anêmona quando olhavam a origem evolutiva das células musculares, como as encontradas em nosso coração – e a criatura do mar tem genes conhecidos por ajudar a formar células cardíacas em seres humanos e outros animais.

“Nosso estudo mostra que se nós aprendermos mais sobre a lógica de como os genes que dão origem a células cardíacas conversam entre si, a regeneração muscular em seres humanos pode ser possível”, diz o pesquisador principal, Mark Martindale.

Em outras palavras, se entendemos mais sobre como esses genes funcionam juntos para programar células cardíacas, poderemos fazer nossa própria programação no futuro. Ao analisar os “genes do coração” na anêmona do mar, os cientistas descobriram a diferença na forma como eles interagem em comparação com os genes em outros animais.

Especificamente, não há “loop de bloqueio” – nenhuma instrução para os genes permanecerem ligados durante todo o tempo do animal, instruções que impedem que as células se tornem outros tipos de células ou sejam usadas para outras funções.

No coração humano, a regeneração natural é limitada a uma substituição muito lenta das células do músculo cardíaco, o que não é suficiente para combater o dano e a doença. No entanto, sem esse loop de bloqueio, as células da anêmona do mar são livres para se transformarem em outros tipos de células e regenerar as partes do corpo, se necessário.

A pesquisa também apoia uma hipótese existente de que as primeiras células musculares animais eram muito parecidas com as o coração, evoluindo do tecido intestinal de uma criatura como Nematostella vectensis.

Enquanto a anêmona não tem um coração, seu corpo se move de forma pulsante e ondulada, semelhante a batimentos cardíacos. “A ideia é que esses genes foram há muito tempo e precederam os músculos distorcidos que cobrem nosso esqueleto”, diz Martindale.

Então, se pudermos ajustar nossas próprias células musculares para seguir a liderança das células da anêmona do mar da estrela, a cura regenerativa no coração e outras partes do corpo podem ser possíveis. Ainda está muito distante, mas agora temos algumas pistas extras sobre como isso pode ser alcançado.

Em uma tentativa de vencer as doenças cardíacas e os danos causados ​​por ataques cardíacos, os cientistas estão explorando uma ampla gama de opções para reparar os órgãos mais importantes, incluindo o crescimento do tecido cardíaco dos espinafres.

Se pudéssemos desenvolver uma maneira de provocar células do coração para se regenerar, estima-se que milhões de pessoas possam ser ajudadas a cada ano, e qualquer progresso em direção a esse objetivo deve ser algo para se entusiasmar.

A pesquisa foi publicada no PNAS.

Jornal Ciência via Science Alert

 

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Judiciário

Temer é notificado pela Câmara sobre denúncia da PGR por corrupção passiva

Primeiro-secretário da Câmara, Giacobo, foi ao Planalto notificar o presidente Michel Temer da denúncia (Foto: Fernanda Calgaro/G1)

O presidente Michel Temer foi notificado oficialmente nesta quinta-feira (29) pela Câmara dos Deputados sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República pelo crime de corrupção passiva.

O documento foi levado pelo primeiro-secretário da Câmara, Giacobo (PR-PR), e entregue ao subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha.

A notificação foi entregue no Planalto após a denúncia ser lida no plenário da Câmara. O procedimento é necessário para que o processo tenha andamento na Casa.
Por se tratar do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal (STF) somente analisará a acusação do Ministério Público se a Câmara autorizar.

O presidente tem se defendido das acusações da PGR e afirmado não há provas concretas contra ele. Temer já disse, também, que a denúncia é uma “infâmia de natureza política” e uma “peça de ficção”.

Com a notificação desta quinta, a defesa de Temer terá o prazo de até 10 sessões do plenário da Câmara para se manifestar.

Depois, será aberto prazo para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) debater e votar um parecer recomendando o prosseguimento da denúncia ou a rejeição. O relator na CCJ ainda não foi definido.

Independentemente do resultado na CCJ, o parecer será votado pelo plenário da Câmara. O relatório será submetido a votação nominal e cada um dos deputados terá de anunciar o voto no microfone. Para a denúncia ser autorizada e enviada ao Supremo, é preciso o apoio mínimo de 342 dos 513 deputados.

Mais cedo, nesta quinta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que a análise da denúncia seja “o mais rápido possível”, mas sem “atropelos”. Aliado de Temer, o deputado se reuniu com o presidente no período da tarde.

G1

Opinião dos leitores

  1. Como um Congresso em sua maioria composto de Corruptos vai conseguir ter isenção para julgar o rei da Corrupção?

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