Esporte

Meia Alex diz que a Globo manda no futebol brasileiro

Aos 35 anos, ele é artilheiro do Coritiba no Brasileirão com seis gols e tido por muitos como o craque da competição nacional até agora. Alex, indiscutivelmente, vive grande fase em 2013. E grande também é a sede dele por mudanças dentro e fora de campo no futebol brasileiro.

Foto: Felipe Gabriel

alex

Em entrevista exclusiva ao LANCE!Net, realizada no CT da Graciosa, em Curitiba, o camisa 10 do Coxa não fez média com ninguém, declarou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se submete à Globo, alertou que grandes jogadores não são suficientes para lotar estádios no Brasil, criticou a profissionalização de jogadores aos 16 anos – fruto da Lei Pelé – e também destacou que no Brasil há mais preocupação com a parte física que técnica.

– Acho que a CBF não tem uma interferência dentro do futebol tão grande. A CBF cuida apenas da Seleção Brasileira. Quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo. A gente sabe que a Globo trabalha na dependência da novela. A gente brinca aqui no Coritiba que os jogos de quarta-feira só rolam depois do último beijo da novela – desabafou o jogador, ao ser abordado se o jogador no Brasil se preocupa com a política do futebol.

– Pô, a gente joga bola dez horas da noite. Eu, que vou jogar, vejo uma situação ruim, preciso ficar no hotel o dia inteiro esperando um jogo dez horas da noite. Isso é ruim. Mas estou dentro de um hotel, confortável, tranquilão, vou jogar 90 minutos, tomar banho e vou embora para casa. E o torcedor? O cara sai de casa ou do trabalho, precisa ir para o estádio dez horas da noite, assistir ao jogo, voltar para casa, e ainda precisa acordar sete horas da manhã no outro dia. Poxa, isso é desumano. Por isso que os estádios estão vazios. A CBF é apenas uma sala de reuniões – complementou.

Mais do que criticar duramente os cartolas do principal esporte do país, Alex ainda demonstrou enorme preocupação com a formação dos jovens jogadores. Mas, segundo ele, o Brasil ainda pode reencontrar o caminho do sucesso.

– A Lei Pelé bagunçou um pouquinho a coisa. Não sei se a culpa é do Pelé, mas a lei leva o nome dele. Quando você oferece o nome, você também oferece responsabilidade. Você ter um contrato profissional aos 16 anos, isso aí mudou muita coisa. A molecada hoje em dia chega para treinar com empresário, assessor, quatro ou cinco celulares. Para piorar, hoje é assim: “Pô, esse garoto aí é baixo”. Poxa, nem olham para ver se ele tem qualidade, tiram a conclusão somente pela altura. A nossa escola na parte técnica está perdida. Mas ainda dá tempo de recuperar. Trazendo a discussão para dentro dos clubes, local onde se formam os jogadores, deixamos de lado a parte de técnica e priorizamos a parte física – finalizou.

Em quase duas horas de bate-papo, o craque também criticou o atual momento político do Brasil, analisou o futebol paranaense, exaltou a boa fase no Coxa, deu sugestões para que o futebol brasileiro melhore no contexto geral, falou de Seleção Brasileira e Copa do Mundo e, por fim, relembrou momentos marcantes na carreira.

LANCE!Net

Opinião dos leitores

  1. Não conhecia esse lado esclarecido e diligente do Alex. Fiquei muito feliz em ver que existem jogadores politizados e bastante conscientes da realidade brasileira!!

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Esporte

Dilma exige que Marin não se sente ao seu lado na abertura da Copa das Confederações

Um país unido, todos de mãos dadas para mostrar ao mundo o que o Brasil é capaz de fazer, dentro e fora de campo. Hoje, começa a Copa das Confederações. Não são poucos os que nos querem fazer passar essa idéia de que, a partir de agora, o que conta é bola, o bem da seleção, como se os jogadores fossem soldados em uma guerra e que nós, como bons patriotas, deveríamos apoiá-los e até mandar cartas para que se inspirem antes de entrar em campo.

Mas, hoje, bastará olhar para a ala VIP do estádio em Brasília para entender que, por mais que a imagem tenha sido lustrada, o mal-estar entre o governo e a CBF é uma realidade.

Por exigência do Palácio do Planalto, o presidente da CBF, José Maria Marin, não será autorizado a sentar ao lado da presidente Dilma Rousseff. A presidente terá a companhia de Aldo Rebelo, ministro de Esportes, e de Joseph Blatter, presidente da Fifa.

O afastamento de Marin não se limita ao evento de hoje e, nos dias que antecederam a Copa das Confederações, o Palácio do Planalto e a Fifa deixaram a CBF na geladeira e excluíram o cartola de reuniões.

Ontem, numa base militar no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff se reuniu por uma hora com Joseph Blatter, além do secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, Aldo Rebelo, e o governador do Rio, Sérgio Cabral. Na agenda, os últimos detalhes para o que será o ensaio geral para a Copa do Mundo de 2014. E, nem assim, Marin foi convidado.

Marin ocupa tanto a presidência da CBF quanto do Comitê Organizador da Copa, teoricamente a entidade que deveria conduzir as obras. Em outras edições da Copa, em 2010 e 2006, a presença do organizador local era obrigatória nas reuniões, principalmente envolvendo chefes-de-estado.

Mas Marin não tem tido as portas abertas nem no Palácio do Planalto, que nunca o recebeu, e nem pela Fifa, que quer o cartola longe das atividades oficiais. As polêmicas em relação à ditadura militar e seu envolvimento com Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, seriam os principais motivos da geladeira. Fontes dentro da Fifa e do governo ainda insistem que o evento que começa hoje apenas conseguiu ser organizado depois que uma relação direta foi estabelecida entre governo e Zurique, marginalizando a CBF e a herança deixada por Ricardo Teixeira.

A posição de Marin se transformou nos últimos meses em uma espécie de rainha da Inglaterra. O governo chegou a fazer um trabalho de bastidor para gerar a queda do cartola da CBF. Mas, diante do risco de se abrir um período de incertezas ou ver subir ao trono alguém da mesma dinastia, a opção foi a de esvaziá-lo totalmente de poder de decisão.

Jamil Chade – Do Estadão

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Esporte

Jean Carioca renova com o ABC, mas não enfrenta o Ceará

O meia Jean Carioca acertou todos os detalhes para renovação de contrato com o ABC. O clube terá direito a 70% em uma possível futura venda e o atleta, 30%. Mesmo assim, o jogador não poderá atuar nesta sexta-feira contra o Ceará, pela terceira rodada da Série B. Isso porque a CBF não terá expediente nem hoje nem amanhã devido ao feriado.

Segundo a diretoria alvinegra, a situação do jogador é a seguinte: ele pertence ao Tombense-MG até esta quinta-feira (30) e ficará sem contrato a partir de amanhã. Como já tem tudo acertado com o ABC, a partir de agora o jogador será do alvinegro em definitivo, mas só na segunda-feira, quando a CBF reabrir para expediente.

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Esporte

Presidente da CBF banca Mano e diz que é hora de calma. "Não quero mudanças"

O presidente da CBF, José Maria Marin, bancou Mano Menezes como técnico da seleção brasileira. “Não quero mudanças, é hora de serenidade”, disse o cartola neste domingo, em Estocolmo.

A seleção brasileira está na capital sueca para disputar um amistoso na quarta-feira, contra a Suécia. O jogo não vai ter o clima de festa que a CBF planejava ao marcar o amistoso.

No último sábado, a seleção brasileira perdeu a disputa da medalha de ouro na Olimpíada de Londres, ao ser derrotada pelo México por 2 a 1.

Marin também confirmou a permanência de Andres Sanchez no cargo de diretor de seleções.

“Temos que pensar na Copa das Confederações [em 2013] e na Copa do Mundo [2014]”, disse o presidente da CBF.

Folha.com

Opinião dos leitores

  1. Minha opinião é bem contrária a de muitos. Essa mania feia de trocar de técnico após uma decepção é coisa de brasileiro. Seria como desmerecer o México que trabalhou melhor no jogo da final, principalmente após um erro. Talvez o único erro de Mano Menezes foi segurar por todo o jogo a permanência de Rafael em campo. Depois do erro nos 30 segundos, o lateral direito ficou visivelmente abalado durante todo o jogo. Manter o técnico e a filosofia de jogo que tem sido trabalhada é o melhor caminho. Antes de encerrar deixo minha crítica a Rede Record, que logo após o jogo já estava querendo assinar a carteira de trabalho de Felipão como novo técnico da seleção brasileira. Seria muito injusto para Mano desenvolver todo um trabalho para outros assumir faltando apenas um ano para a Copa das Confederações.

    1. O time do Brasil nao convenceu em nenhum jogo. Vai aguardar perder mais o que pra tirar esse técnico por demais limitado.

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Esporte

Ricardo Teixeira e João Havelange receberam milhões em propina

A Fifa divulgou nesta quarta-feira (11) documentos que confirmam que o ex-presidente da entidade João Havelange e o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira receberam subornos milionários da ISL, empresa suíça que comercializou os direitos audiovisuais das competições do organismo até falir, em 2001.

A entidade divulgou documentos do processo contra a empresa em tribunal na Suíça. Os documentos revelam que que Teixeira recebeu da ISL pelo menos 12,74 milhões de francos suíços (R$ 26,4 milhões na cotação atual) entre 1992 e 1997, e Havelange, 1,5 milhão de francos suíços (R$ 3,1 milhões) em 1997. Os diferentes pagamentos contabilizados pela investigação e descobertos em contas pessoais dos dois ex-dirigentes ou de empresas vinculadas a eles chegaram a 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,4 milhões) entre 1992 e 2000.

A Fifa divulgou o documento horas depois que a Corte Suprema suíça sentenciou que a imprensa tem direito a acessar detalhes do caso ISL. O material não podia ser divulgado desde junho de 2010, quando o Tribunal, a Fifa e dois dos homens mais poderosos do futebol mundial chegaram a um acordo para arquivar a investigação.

Correndo o risco de ser expulso devido ao caso, Havelange, de 95 anos, renunciou ao posto de integrante do Comitê Olímpico Internacional em dezembro do ano passado. Por sua vez, Teixeira deixou a presidência da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL) em 12 de março deste ano. Três dias depois, deixou o Comitê Executivo da Fifa.

Nenhum dos dois, de acordo com os documentos, informou à Fifa as comissões que receberam relacionadas às atividades dentro da entidade, o que configura infração, já que houve dano ao organismo e enriquecimento dos subornados.

Em comunicado, a Fifa demonstrou satisfação pela sentença da Corte Suprema suíça. Para a entidade, a decisão confirma que seu atual presidente, Joseph Blatter, “não está envolvido no caso”. O organismo disse que a divulgação vai ao encontro da postura adotada por Blatter e por seu Comitê Executivo, que vinham, segundo a nota, pedindo a publicação desde o ano passado.

O dirigente suíço disse em 6 de dezembro de 2011 que tornaria públicos detalhes do caso, mas Havelange e Teixeira apelaram junto ao tribunal federal para evitar a publicação dos documentos.

Fundada em 1982, a ISL quebrou em maio de 2001. A empresa de marketing esportivo chegou a ter um número de negócios com a Fifa de 2,2 bilhões de francos suíços (R$ 4,5 bilhões na cotação atual). A falência causou o cancelamento de um Mundial de Clubes e criou uma crise interna na Fifa, colocando em risco a realização da Copa de 2002.

O caso voltou à tona em novembro de 2010, quando a rede de televisão britânica “BBC” divulgou detalhes de um documento confidencial da ISL que incluía uma lista de 175 pagamentos recebidos por funcionários de altos cargos da Fifa em troca da concessão de contratos de televisão e direitos de patrocínios durante os Mundiais disputados na década de 90.

Fonte: Época

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Esporte

Natal será a primeira sede da Copa a receber o novo presidente da CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, aceitou convite da governadora Rosalba Ciarlini para ir ao Rio Grande do Norte.  “A governadora fez o convite para acompanharmos as obras da Copa e iremos com muito prazer”, anunciou o presidente em entrevista coletiva, nesta terça-feira, em Brasília.

Natal abrirá o cronograma de visitas oficiais que o novo presidente da CBF fará às capitais que serão sede da Copa do Mundo. A data ainda não está marcada, mas deve acontecer nos próximos dias.

Rosalba teve encontro com Marin no gabinete do senador José Agripino. E na rápida conversa falou sobre construção do estádio Arena das Dunas, as obras de mobilidade urbana e da rede de saúde que está montada especialmente para o mundial. “O governo está trabalhando intensamente para fazer de Natal uma das maiores sedes da Copa. Rosalba conta com o apoio de toda a bancada do Estado no Congresso”, assegurou Agripino.

Questionado sobre o apoio dos parlamentares para a Lei Geral da Copa, Marin preferiu não entrar em detalhes, convidando a governadora potiguar a falar aos jornalistas sobre os preparativos de Natal para a Copa.  A votação da Lei Geral da Copa prevista para ontem (20) foi adiada em função da não definição da data de votação do novo Código Florestal.

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Esporte

Reveja o vídeo do novo presidente da CBF em evento oficial

Como todos já sabem, o futebol brasileiro começa a ter novos rumos. Depois de 23 anos a frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o cartola Ricardo Teixeira pediu pra sair. Na visão do blog, nada vai mudar, afinal ele deve continuar mandando nos bastidores co a vantagem de não ter mais os holofotes e câmeras na sua cara. Quem assume a vaga do cargo máximo da CBF é o vice José Maria Marín, ex-governador de São Paulo. Aquele mesmo que ficou conhecido por ter uma mão leve, mas que agora também será usado para externar os mandos de Teixeira. Pra quem não se lembra de como é o comportamento de Marín em uma cerimônia oficial da CBF, fica o vídeo:

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Esporte

Confira a reação de cartola, dirigentes, políticos e boleiros sobre a saída de Teixeira da CBF

Bebetoatacante da Seleção na Copa de 94 e membro do COL

Fui pego de surpresa. No dia que recebi o convite do COL, ele (Ricardo Teixeira) me parecia bem contente, brincando comigo e com o Ronaldo, contando histórias. Mas, é um problema pessoal, só ele mesmo para explicar. Acho que não podemos esquecer o trabalho que ele fez na Seleção. Por mim, foi o homem forte que trouxe a Copa para o Brasil

Parreira, treinador da Seleção Brasileira nas Copas de 94 e 2006

Foi o homem que me levou para a CBF. Com eles fomos campeões do mundo, bancou minha permanência num momento difícil, de muita pressão. Acho que ele deixa um legado muito positivo, muitas vitórias. Claro que também vai ficar marcado por algumas coisas conturbadas, coisas contra ele. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. A pressão é desumana. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Romário, atacante da Seleção Brasileira na Copa de 94

Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João Maria Marin, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Se não, teremos que exterminar a AIDS também.

Desejo boa sorte ao novo presidente e espero que a partir de hoje (acho muito difícil e quase impossível) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol. Estou muito feliz em saber que participei deste momento de vitória e de mudança para o futebol brasileiro. Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos

Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol

Isso ainda vai render muito assunto. Ninguém sabe direito como aconteceu esse acordo entre Federação Paulista de Futebol (FPF), José Maria Marin e CBF. Vamos ouvir do Marin por que esse tempo todo eles disseram que o Teixeira não renunciaria. Eles tiveram a oportunidades de avisar a todos na Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 29. Todos foram até o Rio de Janeiro para saber o que estava acontecendo. Agora, doze dias depois, o Marin convoca uma coletiva para ler a carta de renúncia do Ricardo Teixeira? É lógico que mentiram. Na Assembleia Geral disseram individualmente a cada um dos presidente que o Ricardo Teixeira entraria de licença médica.

Parreira

A notícia não chegou com tanta surpresa, porque já se esperava pelo noticiário que este fato acabaria ocorrendo em qualquer momento. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, em comunicado oficial

O Dr. Marin é um advogado ilustre, com uma trajetória importante no futebol. Inclusive com experiência dentro do campo. Temos plena confiança de que ele vai trazer um novo momento para o futebol brasileiro. Desejamos a ele toda sorte e apoio neste momento.

Paulo André, zagueiro do Corinthians

Não adianta mudar a presidência e não alterar a mentalidade e o modelo de gestão aplicado pela CBF. Novas idéias são bem vindas, espero que sejam boas. Eu me coloco à disposição para ajudar!

José Rocha, deputado federal (PR-BA)

Ricardo (Teixeira) acumulou muito desgaste à frente da CBF, principalmente nos últimos anos. Isso inviabilizou a permanência dele à frente da entidade. Ele se incompatibilizou com o presidente da Fifa, com o governo brasileiro, no Congresso Nacional. Ele perdeu as condições de continuar presidindo essa organização importante, principalmente nessa fase da preparação para a Copa.

Álvaro Dias, senador (PSDB-PR)

Foram mais de 10 anos de impunidade e de cumplicidade de autoridades do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e principalmente de dirigentes de federações.

Aldo Rebelo em comunicado oficial

Diante do anúncio da nova liderança do Comitê Organizador Local (COL) para a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Esporte reafirma sua determinação de continuar cooperando com a entidade responsável pela organização do Mundial. Seguiremos trabalhando em harmonia para o êxito das tarefas comuns necessárias ao sucesso do evento.

Fonte: Globoesporte.com

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Esporte

Romário comemora saída de Ricardo Teixeira chamando-o de câncer do futebol brasileiro

O deputado federal Romário comemorou a saída de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e não poupou palavras na sua página do Facebook. O Baixinho, como é mais conhecido, alfinetou Teixeira de todas as formas batizando-o como “câncer do futebol brasileiro”.

Opinião dos leitores

  1. Todos comemoraram a saída dele. Tínhamos um presidente corrupto e que pensava em dinheiro e nao no futebol.

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Esporte

Ricardo Teixeira renuncia à CBF e também deixa comitê da Copa-2014

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 64, está fora da confederação que controla o futebol nacional.

Além disso, também deixou o COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014).

Em carta, lida na manhã desta segunda-feira no Rio pelo seu sucessor, José Maria Marin, ele diz que vai cuidar da saúde e ficar com sua família, mas se coloca a disposição para continuar colaborando com o futebol brasileiro

A saída do cartola, mineiro de Carlos Chagas e desde 1989 no cargo, quando chegou ao poder amparado pelo então sogro e presidente da Fifa, João Havelange, já era dada como certa por presidentes de federações estaduais.

Em crise não só dentro de campo –com a seleção brasileira eliminada das últimas Copa do Mundo e Copa América logo nas quartas de final– como também e principalmente fora dele –em meio a novas denúncias de corrupção–, Teixeira já vinha dando sinais de que poderia sair.

No início do mês, demitiu o tio, Marco Antônio Teixeira, da secretaria-geral da entidade. Ele estava na função praticamente desde o começo do mandato do sobrinho no final da década de 1980.

No final do ano passado, já havia nomeado o então presidente do Corinthians, Andres Sanchez, para diretor de seleções.

Além disso, o ex-jogador Ronaldo foi colocado dentro do COL.

Em 29 de setembro, foi internado em um hospital no Rio apresentando dores abdominais. O boletim médico disse que Teixeira tinha uma diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso) não complicada. Assim, faria tratamento apenas com anti-inflamatório, analgésico e uma alimentação regulada, sem necessidade de cirurgia. Recebeu alta dois dias depois.

Enquanto esteve em observação, deu brindes para as pessoas que cuidavam dele, como bonés e camisetas da seleção brasileira.
Além disso, enfrenta acusação de estar envolvido no maior escândalo da história da Fifa.

Um mês antes, foi alvo de protestos em várias cidades do país contra a sua administração.

O chamado dossiê da ISL, ex-agência de marketing da entidade, falida em 2001, será avaliado pela Corte Federal da Suíça e tem documentos considerados comprometedores para Teixeira.

O processo, que tramita desde 2008, possui os nomes de dirigentes que supostamente receberam propina em negociação pelos direitos de transmissão de Copas do Mundo.

Pressionado, Teixeira perdeu força para virar o sucessor de Joseph Blatter na presidência da Fifa após a Copa de 2014, no Brasil.

Em 2000, chegou a enfrentar duas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), no Congresso Nacional, porém o título da seleção no Mundial de 2002, segundo ele próprio, serviu para lhe dar força e terminar se mantendo à frente da CBF.

Seu mandato iria até 2015 graças a uma manobra no estatuto da confederação.

Em 2008, ele conseguiu convencer os presidentes das federações estaduais a estender a gestão, de quatro para sete anos, para “não interferir” nos preparativos do país para a Copa-2014.

Sem ele, o estatuto da CBF diz que assumirá o vice-presidente mais idoso. Ao todo, eles são cinco, um para cada região do país, e esse status ficaria com José Maria Marin, 79.

Representante do Sudeste e ex-governador de São Paulo, o dirigente recentemente foi flagrado por câmeras de TV colocando no próprio bolso uma das medalhas da premiação do título da Copa São Paulo de juniores conquistado no último dia 25 pelo Corinthians.

Na ocasião, Marin disse que se tratava de “uma cortesia” da Federação Paulista.

Fonte: Uol

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Esporte

Ricardo Teixeira se afasta da presidência da CBF

Foram 23 anos e 2 meses. O mandato mais longo de um presidente na história da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Uma era que pode ter chegado ao fim nesta quinta-feira, 8 de março de 2012. Ricardo Terra Teixeira pediu afastamento do cargo por licença médica.

A informação foi confirmada ao ESPN.com.br pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero. “A notícia da licença é natural. Já se tinha falado sobre isso muitas vezes. Não é nada de anormal. Não estipularam para mim o tempo de ausência”, disse Del Nero.

Segundo o estatuto da CBF, o prazo máximo para o afastamento do presidente é de 60 dias e ele pode tirar três licenças, totalizando seis meses longe do cargo.

Del Nero confirmou, também, que José Maria Marín – o vice-presidente mais velho da entidade – assumirá o cargo. E, nas palavras do mandatário da FPF, pouca coisa deve mudar no comando da entidade máxima do futebol brasileiro.

“Se ele é presidente, ele tem autonomia, de acordo com programação do presidente anterior. Ele vai seguir a mesma linha do presidente anterior, até por lealdade”, disse Del Nero ao ESPN.com.br.

Ricardo Teixeira comandava a CBF desde 1989

23 anos no poder – O presidente da mais importante organização esportiva do país trocará a sede da Barra da Tijuca pela nova residência da família em Miami, onde pretende dedicar mais tempo à esposa, Ana Carolina Wingand, à filha Antônia.

Os rumores sobre a saída de Ricardo Teixeira do cargo que ele exerceu com mão de ferro por mais de duas décadas começaram em fevereiro. À medida que novas informações surgiram, a saída parecia mais próxima. Até que, nesta quinta-feira, a notícia tornou-se oficial.

A gestão de Ricardo Teixeira foi marcada pela oposição entre conquistas dentro dos gramados e denúncias fora dele. Nos últimos 23 anos, a seleção brasileira conquistou duas Copas, o país ganhou o direito de sediar um Mundial, e a CBF tornou-se uma instituição rentabilíssima, de contratos multimilionários. E Teixeira viu seu nome envolvido em polêmicas e denúncias.

Depois de sobreviver ao chamado “voo da muamba”, após a Copa de 1994, e a duas CPIs, Teixeira conseguiu se reeleger em 2003 e 2007. A escolha do Brasil para sede do Mundial de 2014 ampliou o mandato do dirigente para até 2015.

A partir de 2010, entretanto, o nome do presidente da CBF voltou a estar ligado às páginas policiais. O jornalista escocês Andrew Jennings, da BBC, afirmou que dirigentes fecharam um acordo com a corte de Zug, na Suíça, para não terem seus nomes revelados no caso Fifa-ISL.

Segundo Jennings, o acerto foi feito por Ricardo Teixeira e João Havelange, que teriam recebido propina da ISL, antiga empresa de marketing esportivo parceira da Fifa. Ambos teriam devolvido parte do dinheiro recebido à Justiça, com a condição de não terem seus nomes revelados.

No dia 27 de dezembro de 2011, a Justiça ordenou que a Fifa abrisse em até 30 dias os documentos do caso ISL, o que ainda não aconteceu, mas deve ocorrer nas próximas semanas.

Pesa contra Teixeira, também, a descoberta das relações tortuosas com a empresa Ailanto, investigada por superfaturamento no amistoso entre a seleção brasileira e a de Portugal, em novembro de 2008. O caso foi revelado pela Revista ESPN de setembro de 2011 – na quarta-feira, a Folha de S.Paulo divulgou documentos que comprovam a ligação do dirigente com a empresa.

Mudança de planos – A saída de Ricardo Teixeira no início de 2012, a dois anos da Copa do Mundo no Brasil, representa uma mudança de planos com relação ao discurso do dirigente. Em entrevista à revista piaui, de julho de 2011, o presidente havia deixado bem claras suas intenções.

“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou”, disse Teixeira à repórter Daniela Pinheiro.

No fim daquele mesmo mês de julho, o Rio de Janeiro recebeu o sorteio dos grupos das Eliminatórias da Copa do Mundo. Antes e durante a cerimônia, a presidenta da república, Dilma Rousseff, evitou o mandatário da CBF – ela preferiu associar sua imagem à de Pelé, uma das principais atrações da festa.

Desde então, as tentativas de reaproximação entre Ricardo Teixeira e Dilma Rousseff foram frustradas.

Em dezembro de 2011, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou que Ricardo Teixeira havia pedido desligamento da entidade máxima do futebol e também do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. A movimentação do brasileiro foi interpretada como a desistência definitiva de qualquer pretensão de se candidatar à presidência da Fifa – Michael Platini, atual mandatário da Uefa, é o favorito nas próximas eleições.

Em seus 23 anos de CBF, Teixeira não criou um discípulo que pudesse ser apontado como seu substituto natural. De acordo com o estatuto da entidade, assumirá o cargo o vice-presidente mais velho – José Maria Marin. Dirigente da velha guarda e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Marin voltou ao noticiário recentemente por colocar no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians na premiação da Copa São Paulo.

Fonte: Espn Brasil

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Esporte

Foi Lula que convenceu Ricardo Teixeira a ficar na CBF

(Por Interino)

A permanência de Ricardo Teixeira a frente da Confederação Brasileira de Futebol tem um fiador: o ex-presidente Lula.

Foi um um telefonema do ex-presidente Lula foi a última que convenceu o cartola  a não renunciar.

Os argumentos de Lula foram os mesmos que estavam sendo utilizados pelos que defendia a permanência de Teixeira no órgão: renúncia seria como uma confissão de culpa. Lula foi mais bem sucedido que Ronaldo e Andrés juntos. E Ricardo Teixeira desistiu da renúncia.

 

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Esporte

CBF tem R$ 230 milhões em caixa, Ricardo Teixeira não renuncia e sai fortalecido da crise

A boa saúde financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode ser um dos motivos que levaram dirigentes de federações a brigar pela sucessão de Ricardo Teixeira, nessa semana de turbulência no futebol.

O balanço da CBF, a ser publicado nos próximos dias, indica que a entidade tem em caixa R$ 230 milhões para livre uso. O faturamento anual chega a R$ 173 milhões. Entre os bens, constam um avião, um helicóptero e um terreno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 44 milhões.

Toda essa fartura, segundo alta fonte do futebol, teria provocado a cobiça de alguns dirigentes de federações estaduais que não estão alinhados com Teixeira.

O presidente da CBF, antes de anunciar a sua permanência no comando da entidade, teria detectado um movimento dos cartolas para a sua queda. E até por isso resolveu fazer mistério sobre o seu futuro. Quis ter a certeza de quem estava do seu lado e quem remava contra.

Quando se sentiu fortalecido, com apoio explícito de alguns governadores, deputados, dirigentes de algumas federações e de empresários ligados ao futebol, Teixeira voou para Miami para passar alguns dias com a família.

Diante das denúncias publicadas na imprensa nos últimos dias, que apontam problemas com suas empresas, Teixeira se defendeu com um lacônico comunicado no site oficial da entidade que diz: “O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante as repartições competentes.”

Apesar do comunicado, segundo fontes do futebol, a Polícia Federal estaria acompanhando os passos do presidente da CBF. Nos próximos dias, os que apoiam Teixeira deverão se manifestar publicamente. Na avaliação de seus aliados, o cartola ganhou força.

Fonte: Estadão

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Esporte

Ricardo Teixeira pode sair da CBF e José Marín, o "boa mão", assumir

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, deverá se licenciar ou até renunciar o cargo a qualquer momento, por causa das denúncias e escândalos envolvendo seu nome e uma série de esquemas de corrupção no Brasil e no exterior. Os colunistas Cláudio Humberto e Ancelmo Góis, inclusive, já dão a renúncia como certa, mas oficialmente ninguém confirma. Pelo menos, até agora.

O substituto direto de Teixeira na cadeira de poderoso chefão do futebol brasileiro é o ex-governador de São Paulo José Maria Marín, que ganhou notoriedade nacional e as capas de vários jornais depois de ser flagrado colocando uma das medalhas de campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior no bolso. É amigo leitor, como sempre, o nosso futebol está em boas mãos e que mãos. Bastante discretas, por sinal.

Não se lembra do vice-presidente da CBF?

Ex-governador é flagrado “furtando” medalha da Copa São Paulo de Futebol Júnior (Vídeo)

Nova denúncia

Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente Ricardo Teixeira,  em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.

 

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Esporte

Ricardo Teixeira pode ter que se afastar definitivamente da CBF

Voltou a circular com força no fim da semana a informação de que Ricardo Teixeira pode deixar definitivamente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Faria isso na esteira da decisão da Justiça suíça de suspender o sigilo do dossiê do caso ISL, o maior escândalo de corrupção da história da Fifa.

A informação está na coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta segunda-feira.

O dossiê revelaria que Teixeira e João Havelange devolveram dinheiro de propinas após fazerem, junto com a entidade, acordo para encerrar sob sigilo investigação criminal, em 2010.

A CBF não se pronuncia oficialmente desde que o caso explodiu. Interlocutores de Teixeira afirmam, no entanto, que ele não pretende se afastar da entidade.

Na semana passada, o jornal suíço “Handelszeitung” publicou que um tribunal do país rejeitou a ação que bloqueava os documentos. E que, com isso, eles serão abertos em até 30 dias, caso nenhum dos dois cartolas envolvidos recorra da ação.

Os papéis tratam da falência da ISL, ex-parceira de marketing da Fifa, e mostraria que os dirigentes receberam US$ 100 milhões (R$ 186 mi) em subornos.

Segundo a BBC, Teixeira e Havelange estão envolvidos no caso, que permanece sob sigilo judicial na Suíça. Por causa de seu teor, poderiam até ser expulsos.

O processo judicial de falência da ISL constatou o pagamento de subornos a dirigentes nos anos 1990. Tais informações são mantidas em sigilo por conta de um acordo judicial. Dois cartolas da Fifa admitiram ter recebido suborno, pagaram multas e foram mantidos anônimos.

Após lutar por esse sigilo, Blatter mudou de ideia e prometeu divulgar o processo em meados de dezembro para limpar sua imagem e a da Fifa. Mas recuou sob o argumento de que uma liminar foi obtida para impedir a publicação do dossiê. Extraoficialmente, a Fifa atribui essa medida a Havelange e Teixeira.

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Esporte

É grande a guerra entre a FIFA e a CBF

As relações entre a Fifa (leia-se Joseph Blatter) e a CBF (leia-se Ricardo Teixeira) nunca foram tão ruins. Na conversa que teve com Dilma Rousseff há três semanas em Bruxelas, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, detonou Ricardo Teixeira.

Mais: a Fifa está procurando um escritório de relações públicas para tentar melhorar sua imagem no Brasil — e, claro, junto ao governo Dilma.

A propósito, Ricardo Teixeira e Aldo Rebelo já foram adversários ferrenhos (na CPI da Nike) e depois viraram bons amigos durante o governo Lula. Mas o último movimento de Teixeira não foi pró-Aldo: trabalhou intensamente no mês passado para ajudar a eleger Ana Arraes ministra do TCU, derrotando justamente Aldo.

Por Lauro Jardim

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