Judiciário

HOSPITAIS DE CAMPANHA: RN não envia informações a PGR

Foto: Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro/via Agência Brasil

Um terço dos governadores deixou de responder a um pedido de informações da Procuradoria-Geral da República sobre a instalação dos hospitais de campanha para tratamento da Covid.

São eles:

Waldez Góes (PDT), do Amapá;

Camilo Santana (PT), do Ceará;

Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;

Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;

Wellington Dias (PT), do Piauí;

Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; e

Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul.

No último 12, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo enviou ofícios aos 27 govenadores questionando quantos hospitais foram instalados em cada local, quantos foram construídos e não entraram em funcionamento e as unidades ativas atualmente.

Eles também foram indagados sobre data e motivo do fechamento dos hospitais desativados, além de esclarecer a destinação de insumos e equipamentos que compunham essas estruturas.

O objetivo da PGR com as informações é verificar eventuais falhas no atendimento à saúde da população infectada, principalmente em função dos recursos aplicados.

Dependendo de cada caso, o órgão poderá recomendar aos procuradores que proponham ajustes ou, se houver indícios de irregularidades, a abertura de investigações sobre os gestores.

O prazo inicial para a resposta venceu no dia 19, mas vários governadores pediram uma prorrogação, que foi concedida. O órgão ainda fará a análise das informações enviadas pelos estados e também avaliar as providências em relação aos que não prestaram as informações.

O Antagonista

Acesso a matéria na íntegra abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Oxi…
    Deixou? Como se pediu pra estender o prazo e foi concedido?
    Criando situação.
    Tá soando desespero.
    A cobrança deve tá grande.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Espere o comentário.

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Tecnologia

Aplicativos deixam ler mensagens apagadas do WhatsApp; não só texto, mas mídia como áudios, fotos e vídeos

Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Mensagens apagadas no WhatsApp não podem ser recuperadas de forma nativa pelo mensageiro, mas existem apps que possibilitam resgatar e visualizar as mensagens deletadas na plataforma. Alguns deles, inclusive, permitem resgatar não só texto, mas conteúdo de mídia como áudios, fotos, vídeos e GIFs. Os aplicativos abaixo são opções disponíveis apenas para celulares Android, já que programas do tipo estão disponíveis apenas na loja do Google.

Se você tem um iPhone (iOS), pode recuperar conversas excluídas por meio de um truque simples: fazendo backup das mensagens e reinstalando o WhatsApp. É necessário que o backup automático esteja ativado para acessar as conversas salvas até a data da última cópia de segurança. Na lista abaixo, o TechTudo traz cinco opções para Android de aplicativos capazes de resgatar mensagens excluídas no WhatsApp. Confira as funcionalidades de cada app e veja quais mídias podem ser recuperadas com deles.

Matéria completa aqui no Techtudo.

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Política

MDB e DEM deixam o chamado ‘blocão’ na Câmara chefiado por Arthur Lira, do PP

O MDB e o DEM, dois dos principais partidos do Centrão, decidiram deixar o bloco partidário. A operação política será formalizada em breve.

Com essa tacada, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e seu grupo mais fiel sinalizam um afastamento das siglas de centro que aderiram ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido), abraçando cargos na Esplanada dos Ministérios.

A saída desses dois partidos do bloco também abre espaço para uma composição com siglas da oposição para fechar um nome que possa concorrer com o apoio de Maia à presidência da Câmara em fevereiro do ano que vem.

O líder do Centrão é o deputado Arthur Lira (PP-AL), que se movimenta para suceder Maia e é próximo a Bolsonaro.

Segundo o deputado Efraim Filho (DEM-PB), líder do DEM na Câmara, essa decisão é uma tentativa de reposicionamento da bancada em busca de autonomia, já que os parlamentares já não estavam totalmente alinhados ao que o Centrão vinha defendendo. O estopim teria sido a PEC do Fundeb e a tentativa desses partidos de obstruir e até postergar a votação.

O descompasso que culmina neste desembarque começou a ficar mais explícito a partir de maio, com a PEC da regularização fundiária, que deixou claro que MDB e DEM estavam de um lado e o restante do Centrão, de outro. O bloco formado por PP, PSD, PL e Republicanos, entre outras legendas, chegou a criar um grupo paralelo no WhatsApp para deliberação, deixando de lado DEM e MDB.

O movimento foi entendido como necessário, já vislumbrando a eleição para a presidência da Câmara no ano que vem. Maia pretende priorizar pautas que acenam à esquerda, para lançar um candidato independente do governo, sem o carimbo de base governista.

Lira não é unanimidade para a candidatura dentro de seu partido. Há também uma ala que estuda lançar Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Em seu perfil do Twitter, Lira escreveu que o Centrão tem como objetivo manter o diálogo e a votação das pautas importantes para o país. “O chamado bloco do Centrão foi criado para formar a comissão de orçamento. Não existe o bloco do Arthur Lira”, declarou.

Segundo Lira, essa fragmentação é “natural” e deveria ter começado em março, e foi postergada apenas pelo surgimento da pandemia de Covid-19.

Também pelo Twitter, o presidente do MDB, Baleia Rossi, disse: “O MDB independente foi aprovado na convenção que me elegeu presidente do partido em 2019. Apoiamos o que acreditamos ser bom para o País. A presença do MDB no bloco majoritário da Câmara se devia às cadeiras nas comissões. Manteremos diálogo com todos. Somos #PontoDeEquilíbrio”.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Será que o Centrão/Bolsonaro consegue aprovar alguma coisa sem o DEM e o MDB? Vai ter que liberar cargos pra eles também.

  2. Dessa forma vai perder a maioria e ficar na corda bamba. Será que o Bozo vai saber se equilibrar???

  3. Graças a Deus que os aparelhos eletroeletrônicos não exalam mau cheiro, só lendo o título da matéria desses bandidos chega uma sensação de mau estar.

  4. Vish Maria
    Agora vem o novo grupo, Centrão Esquerda.
    Composto por PMDB, PT, PSB, PDT, DEM, PSOL, REDE, PC do B e PSDB.
    Todos juntos, agora a esquerda não vai poder dizer que foi GOLPE, estão todos juntos.
    Michel Temer, Lula, Rodrigo Maia, Aécio Neves, Ciro Gomes, José Serra, Dória e MBL.

    1. MBL e Lula kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Comediante vossa senhoria.

    2. Comediante?
      O PT vai se unir com o PMDB e DEM, de Rodrigo Maia, que tem apoio do MBL. Esse vai ser o cenário na disputa da presidência da câmara. Estarão todos do mesmo lado
      É muito inocente… Vocês não engana mais ninguém

    1. MDB e Rodrigo Maia são víboras.
      Lula queria a destruição do DEM.
      O que diria ACM se soubesse que um presidente de direita foi eleito e agora o partido tenta se aliar à esquerda?

    2. O ACM diria: Tô nessa boquinha também, companheiros!

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Economia

Fábricas deixam a Argentina e migram para o Brasil

Alberto Fernandez, presidente da Argentina: debandada – Matias Baglietto/Reuters

Ao menos três empresas do setor automotivo anunciaram, nas últimas duas semanas, o fechamento de fábricas na Argentina e a migração das operações para o Brasil. Primeiramente foram a Basf e a Axalta, companhias que produziam tintas e resinas para automóveis, a anunciar a migração na semana passada. Agora, a Saint-Gobain Sekurit, de origem francesa, fechou um acordo de demissão para seus 150 funcionários. A planta, especializada na produção de vidros para para-brisa, será incorporada pela subsidiária brasileira.

As decisões colocam em xeque a política industrial do atual presidente do país, Alberto Fernandez. A Saint-Gobain montou a fábrica em 2016 ao custo de 200 milhões de dólares, num acordo com o ex-ocupante da Casa Rosada, Mauricio Macri.

A Argentina não vive o momento de crise que sofreu entre os anos 1990 e 2010. No entanto, a deterioração dos fundamentos econômicos locais permanece. Ao início desta década, era possível comprar 1 dólar com menos de 4 pesos. Dez anos depois, são necessários 71 pesos para adquirir um mísero dólar, perfazendo uma desvalorização de 1.675% no período.

Com  informações da Veja

Opinião dos leitores

  1. Presidente socialista dá nisso mesmo. É miséria por onde passa. Nossos hermanos votaram mal e agora vão colher os frutos. Daqui a pouco podem estar em nossas ruas, como os venezuelanos. Haja acolhida.

  2. Elegeram um de direita (Macri) q destruiu a Argentina.
    Felizmente agora temos um de esquerda que provavelmente ajudará na recuperação da Argentina.

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Saúde

“EMERGÊNCIAS DESAPARECERAM”: Assim como fora do país, pacientes com câncer e cardíacos deixam de buscar atendimento por medo da Covid-19, alertam médicos

Internações hospitalares com doença associada por país — Foto: Carolina Dantas/G1

O medo de ir ao hospital devido ao coronavírus Sars CoV-2 está afetando o tratamento de pacientes cardíacos e com câncer. A comunidade médica aponta números: houve alta no número de mortes por ataque cardíaco em casa em Nova York e, em São Paulo, uma queda de 45% nos atendimentos do Instituto do Coração (Incor).

Dados da da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, com base em registros próprios, apontam a mesma tendência: uma queda de 50% nos atendimentos a pacientes com infarto em comparação com o mesmo mês em 2019.

Os médicos alertam que é consenso científico que o isolamento social reduz a disseminação do coronavírus. Entretanto, o grupo mais vulnerável à Covid-19 (pacientes cardíacos, com câncer, diabéticos, imunodeprimidos, entre outros) não pode deixar de lado o cuidado com doenças já existentes.

Decisão compartilhada

O oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), não indica o relaxamento nas medidas de isolamento. Mas alerta que, dependendo do tipo e do estágio do câncer, há mais risco de morrer ao deixar o tratamento do que ao ser infectado pelo coronavírus.

Os pacientes com câncer, de acordo com o oncologista, geralmente se enquadram em mais de uma comorbidade com risco maior para o coronavírus. São frequentemente idosos, que podem ter câncer, problemas do coração e diabetes ao mesmo tempo.

“Além disso, 30% dos tumores estão associados ao uso prévio do tabaco e esses pacientes também costumam somar problemas pulmonares e cardíacos. É uma população com muitos fatores de risco”, explica Hoff.

Hoff, no entanto, disse que há uma resistência dos pacientes em continuar o tratamento contra o tumor por medo de sair de casa. Ele explica que, em tipos mais leves, é possível remarcar as consultas, cirurgias e a quimioterapia, mas existem situações e estágios em que a interrupção do tratamento tem um risco maior de vida do que pegar o coronavírus.

“Muitos tumores não esperam o final da pandemia para fazer a evolução”, disse. O médico diz que pacientes com tumores de progressão rápida e em processo de cura precisam continuar as consultas e o acompanhamento. É importante comparecer ao hospital com no máximo um acompanhante e, se possível, ir sozinho.

Quem já está na fase pós-tratamento ou tem um tumor com progressão mais lenta pode tentar remarcar as idas ao hospital ou médico. Então, qual é o primeiro passo para uma pessoa com câncer? De acordo com Hoff, consultar o médico para ver a solução para o caso individualmente.

“A recomendação é que o paciente não tome a decisão sozinho. Por isso, acho que as consultas por vídeo são extremamente importantes. Para o tratamento em si não é possível, mas para acompanhamento e aconselhamento, sim”. – Paulo Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Isolamento responsável

Em Nova York, o número de mortes em casa por infarto aumentou 8 vezes, de acordo com levantamento feito pela comunidade de cardiologistas “Anglioplast.org”. São pessoas que ligaram para o Corpo de Bombeiros, mas não puderam ser reanimadas. Uma das hipóteses é que os pacientes estão com medo de sair de casa quando começam a apresentar os sintomas no coração por medo do vírus, e assim a situação se agrava.

Em texto publicado no “The New York Times”, Harlan Krumholz, professor e diretor do Yale New Haven Hospital, diz que os “hospitais estão assustadoramente silenciosos, exceto pela Covid-19”.

“O que é surpreendente é que muitas emergências desapareceram. As equipes de ataque cardíaco e derrame, sempre preparadas para entrar em ação e salvar vidas, estão praticamente inativas. Isto não acontece apenas em meu hospital”, escreveu.

Diretor da divisão de Cardiologia Clínica do Instituto do Coração (InCor), o cardiologista Roberto Kalil afirma que os atendimentos em São Paulo também reduziram em comparação com o ano passado. Em levantamento feito a pedido do G1, ele mostra uma média de 25 pacientes por mês com infarto no instituto em 2019.

Média de atendimentos por infarto de pacientes/mês do Incor de infarto em 2019: 25

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2019: 31

Atendimentos de pacientes com infarto em março de 2020: 16

Redução de 45% na comparação entre os dois meses

De acordo com o diretor do instituto, o atendimento nas primeiras duas semanas de abril continua mais baixo: foram 8 pacientes.

“Tem que ficar em isolamento, mas é o que eu chamo de isolamento responsável. A pessoa que está infartando em casa tem muito mais risco de morrer”, disse Kalil.

Há 29 anos no Incor, Paulo Soares é diretor do pronto-socorro há 1 ano e meio, mas já passou em diversos outros momentos no setor de emergência de doenças cardíacas. Ele diz que nunca viu uma redução no atendimento como a vista durante esta pandemia.

“Não tenho nenhuma dúvida de que há uma redução nos atendimentos. Desde que começou o período de quarentena, tivemos uma redução de pacientes com diversos problemas cardíacos. Isso está descrito em vários lugares do mundo onde tem a pandemia. As pessoas têm medo e acabam segurando sem saber quando precisam sair”, disse Soares.

O médico é a favor de todas as políticas de combate ao coronavírus: isolamento social, uso da máscara, evitar tocar o rosto, lavar as mãos. Ele pontua, no entanto, que alguns sintomas são mais urgentes e os pacientes precisam correr para o hospital, mesmo com o risco de pegar o Sars-CoV-2.

Sinais de infarto: dor no peito, falta de ar, suor excessivo em repouso, desmaio e até perda de consciência

Sintomas das arritmias: palpitações, coração acelerado, dor no peito

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Diante desse quadro, um governo responsável e com dever social, deveria ter um esquema de atendimento domiciliar. Isso é justificável, haja vista os profissionais de saúde estarem em suas unidades relativamente ociosos, e nesse atípico emergencial, e de rico de contágio, poderiam montar um atendimento domiciliar a esses pacientes que precisam de atendimento continuado, dessa forma, diminuindo os riscos de evoluções dessas doenças.

    1. Boa Luis, como posso levar uma parelho de tomografia ou um aparelho de rádio terapia pra sua casa?

    2. Grande ideia pensador Luis, mas explica como poderia a classe hospitalar fazer exames em casa?
      Qual o problema de ir aos hospitais QUE ESTÃO VAZIOS?
      O Fato é que se fizerem tudo será pouco, se resolverem o caos, não será aceito, só existe um objetivo com essa situação, tirar o governo, o resto é consequência que o povo vai pagar, e será muito pior se o preço for o mesmo que os cubanos e venezuelanos estão pagando.

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Judiciário

Advogados de Carla Ubarana deixam o caso

Reportagem da Tribuna do Norde de hoje mostra que os advogados do Casal Leal/Ubarana deixaram o caso, segue reportagem:

A ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Carla Ubarana, e o marido dela, George Leal, estão oficialmente sem advogados. Marcos Aurélio Braga e José Maria Rodrigues Bezerra,  responsáveis pela defesa do casal, deixaram o caso. Os motivos para o rompimento foram divergências com relação à postura a ser adotada durante o andamento do processo.

Desde o início, os advogados  procuraram não dar detalhes sobre o caso à imprensa e foram raras as vezes em que falaram publicamente durante o curso processual. À imprensa, limitavam-se a dizer que não tinham a autorização para comentar os novos fatos sobre a investigação acerca das fraudes no setor de precatórios do TJRN. A orientação era a mesma para para Carla Ubarana e George Leal, que mantiveram o silêncio e só foram ouvidos através de depoimentos à Justiça e ao Ministério Público – alguns das oitivas, inclusive, chegaram a ser publicadas integralmente na imprensa.

O acordo para a delação premiada por parte de Carla Ubarana e George Leal junto ao Ministério Público foi assinado após a entrada de Marcos Aurélio Braga e José Maria Rodrigues no caso. Com a colaboração, o casal conseguiu o benefício da prisão domiciliar e, posteriormente, a liberdade até o julgamento. Ainda devido à delação premiada, os réus poderão receber da Justiça a redução da pena e até o perdão judicial. Contudo, Carla Ubarana e George Leal quebraram o silêncio.

Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, Carla Ubarana relatou em rede nacional o esquema dentro do TJRN. Depois disso, ela e George Leal chegaram a dar outras declarações à imprensa local, relatando problemas que vêm enfrentando e comentando o caso. Os advogados teriam sido contrários à postura, até que houve o que aparentou ser o estopim para o fim da relação.

Mais recentemente, ela falou sobre a possibilidade de solicitar asilo no exterior, especificamente em países ricos da Europa, por entender que seria uma espécie de perseguida política. Foi quando os advogados, que não acionaram a Justiça para pedir asilo em outro país, decidiram deixar o caso. Em contato telefônico, no entanto, Marcos Aurélio Braga e José Maria Rodrigues Bezerra voltaram a afirmar que não comentariam o caso.

Após a saída, o processo foi encaminhado para que um defensor público tome frente da defesa de Carla Ubarana e George Leal, mas a tendência é que a família do casal indique um novo advogado para acompanhar a defesa dos réus na fase final do julgamento em primeira instância.

Carla e o marido foram presos no dia 31 de janeiro deste ano, quando a polícia deflagrou a Operação Judas para desarticular um esquema de pagamento de precatórios no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O casal estava numa pousada na Avenida 17 de Agosto, no bairro de Casa Forte, no Recife. Com o casal, foram apreendidos dois veículos de luxo: uma Pajero e um Mercedes Benz.

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Jornalismo

Após 9 dias PMs grevistas deixam prédio da Assembleia Legislativa da Bahia

O primeiro grupo de grevistas sitiados na Assembleia Legislativa da Bahia começou a deixar o prédio por volta das 6h25 desta quinta-feira para se render, após nove dias de ocupação.

Os grevistas passam por uma triagem em um corredor formado por formado por policiais da Força Nacional de Segurança, Exército e Polícia Federal e são liberados, alguns deles carregando mochilas, colchonetes e roupas. Eles acenam negativamente com a cabeça sinalizando que não vão falar com a imprensa.

Os grevistas começaram a preparar sua rendição por volta das 5h desta quinta-feira. Um forte aparato de segurança foi montado em frente à assembleia com deslocamento de tropas, veículos militares e a colocação de grades de ferro para isolar os trechos onde os policiais deverão passar. Cerca de 1.500 homens do exército estão na assembleia.

Às 5h40, carros estacionados perto da entrada do prédio começaram a ser guinchados pelo exército para facilitar a operação.

Uma comissão –que inclui militares– seguiu às 5h50 em direção ao prédio para conversar com um grupo de grevistas na rampa da Assembleia.

Segundo o advogado, a decisão foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação do prédio, que teve a luz e a água cortadas. Os militares também bloquearam o acesso de mantimentos no local.

Ainda segundo o advogado, a desocupação não significa necessariamente o fim da greve que deverá ser decidida pela própria categoria.

Folha.com

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