Política

Renan Calheiros diz que vai enviar relatório da CPI para PGR, TCU e Tribunal Penal Internacional, e propor mudanças na lei do impeachment

Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse nesta terça-feira que deverá apresentar seu relatório na semana que vem e que vai enviar um cópia à Procuradoria-Geral da República (PGR), a outras unidades do Ministério Público Federal, ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e ao Tribunal de Contas da União. Afirmou ainda que vai propor alterações na lei do impeachment do presidente da República, mas não deu muitos detalhes de que mudanças vai defender. Essa parte do relatório também será enviada para a Câmara dos Deputados.

— A comissão parlamentar de inquérito tem um desfecho constitucional, sempre produto de encaminhamentos contidos na própria legislação. Nós vamos enviar o relatório para a Procuradoria-Geral da República, para o Ministério Público Federal para aqueles que não têm prerrogativa de foro. Nós vamos certamente enviar para o Tribunal Penal Internacional, para o Tribunal de Contas e vamos mandar também para as entidades que tenham evidentemente interesse — disse Renan.

Em seguida, ele defendeu mudanças na lei do impeachment, dizendo que tais propostas serão encaminhadas para a PGR e para a Câmara. Afirmou também que serão várias sugestões de alteração, mas não deu um número.

— É uma lei de 1950, muitos artigos já foram revogados. Portanto ela precisa ser atualizada na linha de estender a garantia jurídica e deixar absolutamente clara sua tramitação — disse Renan, concluindo: — Vamos propor várias. Não temos ainda a quantificação de nada, porque estamos desenhando o relatório, tratando isoladamente de cada questão. Então só no final do trabalho é que vamos ter uma clara ideia sobre tudo isso.

Ele disse não ver necessidade para o adiamento da apresentação do relatório, o que deverá ocorrer em 23 ou 24 de setembro. Segundo Renan, a data será definida nesta semana. No dia da apresentação do relatório, haverá uma cerimônia em homenagem às vítimas da Covid-19, de cerca de meia hora.

— Eu não vejo necessidade [de adiamento] a não ser que surjam fatos relevantes que justifiquem postergar um pouco mais, mas o fundamental é que, a partir de tudo que se investigou, se faça até o final de setembro a conclusão dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito, aprovando o relatório — disse Renan.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Como já era previsto essa CPI iniciada vai para frente e para trás e para os lados e sua papelada vai terminar arquivada em uma gaveta de armario fisico e também será arquivada eletrônicamente em uma pasta do computador do setor de arquivo do senado federal.

  2. Um calhorda mandando a tribunais internacionais, ele pensa que algum vai apoiar suas barbáries. Bandido salafrario, deveria estar era preso, se tivéssemos uma justiça que funcionasse.

    1. A mesma moral que vc, de despejar bosta todo santo dia por aqui.

  3. Caralho,onde estamos meu Deus,assistir um bandido desse,ladrãozinho da pior extirpe querendo ditar leis,só no Brasil mesmo,mas tb não é de se estranhar,assistimos tb um STF fazendo a festa em meio a bandidagem.

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Judiciário

HOSPITAIS DE CAMPANHA: RN não envia informações a PGR

Foto: Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro/via Agência Brasil

Um terço dos governadores deixou de responder a um pedido de informações da Procuradoria-Geral da República sobre a instalação dos hospitais de campanha para tratamento da Covid.

São eles:

Waldez Góes (PDT), do Amapá;

Camilo Santana (PT), do Ceará;

Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;

Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;

Wellington Dias (PT), do Piauí;

Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; e

Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul.

No último 12, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo enviou ofícios aos 27 govenadores questionando quantos hospitais foram instalados em cada local, quantos foram construídos e não entraram em funcionamento e as unidades ativas atualmente.

Eles também foram indagados sobre data e motivo do fechamento dos hospitais desativados, além de esclarecer a destinação de insumos e equipamentos que compunham essas estruturas.

O objetivo da PGR com as informações é verificar eventuais falhas no atendimento à saúde da população infectada, principalmente em função dos recursos aplicados.

Dependendo de cada caso, o órgão poderá recomendar aos procuradores que proponham ajustes ou, se houver indícios de irregularidades, a abertura de investigações sobre os gestores.

O prazo inicial para a resposta venceu no dia 19, mas vários governadores pediram uma prorrogação, que foi concedida. O órgão ainda fará a análise das informações enviadas pelos estados e também avaliar as providências em relação aos que não prestaram as informações.

O Antagonista

Acesso a matéria na íntegra abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Oxi…
    Deixou? Como se pediu pra estender o prazo e foi concedido?
    Criando situação.
    Tá soando desespero.
    A cobrança deve tá grande.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Espere o comentário.

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Diversos

Portugal cogita enviar pacientes com Covid-19 para outros países

Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP

Perto do limite depois de semanas de crescimento constante no número de hospitalizados pela Covid-19, o governo de Portugal agora cogita pedir ajuda internacional e enviar pacientes infectados a hospitais de outros países. A revelação foi feita pela ministra da Saúde, Marta Temido, em uma entrevista à rede pública RTP na noite de segunda-feira 26.

Segundo Temido, “o governo português está acionando todos os mecanismos que dispõe, principalmente no quadro internacional, para garantir que dê a melhor assistência”.

Questionada pela entrevistadora se o Executivo planeja pedir “ajuda internacional, ajuda europeia, para enviar pacientes” a outros países, a ministra respondeu que Portugal, por sua posição no extremo ocidente da Europa, possui dificuldades geográficas. Mesmo assim, a possibilidade está sendo estudada.

“Estamos em um extremo da península e, assim, com maiores dificuldades geográficas. Mas, de qualquer forma, há mecanismos e formas de obter auxílio e de ajustar formas de colaboração, e naturalmente estamos as cogitando”, disse.

A ministra também destacou que é preciso levar em consideração que “toda a situação europeia é preocupante”.

A última semana foi a pior no país desde o começo da pandemia, com o recorde diário de 275 óbitos mortos registrados no último domingo. O número de casos registrados girou em torno de 14.000 por dia.

Antes mesmo de superar a marca , Portugal já apresentava mais de 80 mil infecções na última semana, o que o coloca em primeiro lugar no mundo em número de novos casos em relação à sua população, superado apenas pelo enclave britânico de Gibraltar, de acordo com os dados coletados pela AFP das autoridades nacionais.

O crescimento rápido no número de infecções colocou os hospitais à beira de um colapso. Com cerca de dez milhões de habitantes, Portugal soma, ao todo, 643.113 casos positivos, incluindo 10.721 mortes.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Na época da copa do mundo o nosso querido Ronaldo, fenômeno disse a célebre frase: " não se faz copa do mundo com hospitais " se essa frase fosse dita por Bolsonaro, imagina !!!!

  2. O Brasil é gigante! Se o presidente tivesse feito o mínimo, acreditado na ciência, talvez seria nós que estivéssemos ajudando o mundo, como foi feito com os remédios para tratar pacientes com HIV. Somos referência neste tratamento. Temos o SUS, com todas suas falhas funcionando.
    A culpa, de fato é do presidente da república, ele escolheu um general sem experiência para juntos administrarem a maior crise do nosso século. Que sirva de lição. Vamos escolher melhor nossos políticos. Chega de aventureiros.
    Nesse momento de crise o que nos resta é o mínimo, seguir com processo de impedimento e pedir a Deus que ilumine nossos profissionais de saúde no combate a Covid-19.

    1. Calma, Brasil. Tome um Rivotril.
      Parece que está rolando um trauma na sua cabecinha inocente.

    2. Amigo todo brasileiro sabe que a culpa disso tudo aqui não é do Bolsonaro. Inclusive, se o PT ainda tivesse no poder já tinha morrido o triplo de pessoas. Basta ver o caso dos cinco milhões dos respiradores. Agora, sem argumentos pra desestabilizar o governo, a petralhada doida pra voltar ao poder, fica inventando narrativas. Mas todos sabem que têm países muito piores do que o Brasil. E se o Brasil fosse governado pela esquerda, já tinha afundado de vez.

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Polícia

Mulher suspeita de enviar carta envenenada para Trump é detida

Foto: Patrick Semansky/AP

Uma mulher suspeita de enviar uma carta envenenada para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi detida ao tentar entrar em território americano. A correspondência foi interceptada pelo serviço postal da Casa Branca na semana passada, mas o incidente só foi divulgado no sábado (19).

A detenção aconteceu na ponte Peace, que liga o Canadá ao estado de Nova York, de acordo com uma declaração à AFP de Aaron Bowker, oficial do serviço de proteção de alfândega e fronteiras.

De acordo com relatos da imprensa americana, a suspeita portava uma arma no momento em que foi abordada pelas autoridades.

Envelope

A correspondência com a sustância tóxica, enviada de um endereço no Canadá, foi recolhida antes de chegar ao centro de distribuição que fica dentro da sede do governo norte-americano, em Washington, na semana passada.

Fontes do FBI confirmaram a presença no envelope de ricina, substância letal extraída da mamona e que pode matar uma pessoa apenas com uma pequena quantidade.

Todas as correspondências endereçadas para a Casa Branca passam por uma triagem em busca de produtos tóxicos ou perigosos, como medida de segurança. Em 2013, uma carta com ricina foi enviada para o então presidente Barack Obama e interceptada pelo Serviço Secreto.

G1

Opinião dos leitores

  1. Essa esquerdopatia continua cegando as pessoas e destruindo cérebros. O sujeito sequer se dá ao trabalho deler o artigo porque lá está escrito que essa prática também foi tentada contra o Obama, "queridinho" da esquerda americana. E já foi pega uma suspeita pelo atentado.

    1. O sujeito que diz que a esquerda "destrói cérebros" é o mesmo que escreve "deler". Seria perdoável, mas em seguida ele sugere que Obama é de "esquerda", aí já não dá mais. Mas ainda piora. Ele também sugere que, pelo fato de um presidente ter sofrido um atentado, jamais uma farsa poderá ser montada nesse sentido. O que é ridículo já que um dos maiores baluartes da direita, o ex-presidente criminoso dos EUA, Ronald Reagan, sofreu um atentado a bala em 1981. O outro criminoso de guerra, John Kennedy foi abatido em um atentado. Na pela lógica desse "inteligente", nunca haverá uma farsa nos EUA exclusivamente por esse motivo. Um típico exemplo da "burrice ostentação" que tomou conta do país.

    2. O sujeito se denomina Direita Honesta, por ser um raro exemplar.

    3. Sr. Nono, até aplaudo sua tentativa infantil de "assassinato de reputação". Mas, seu pífio conhecimento de alguns fatos históricos não basta. Até um mero erro de "dedada" (faltou um "espaço") se presta a seu devaneio. O Partido Democrata abriga sim a esquerda americana (e vc deve saber disso). No mais, vc mistura alhos com bugalhos e tenta me imputar coisas que não escrevi. A propósito, nenhum dos atentados que vc mencionou foi uma farsa. E a prisão da suspeita nos EUA atenta contra essa sua mentira (chamam hoje de "fake news", não é?). Ou ela se voluntariou para mártir? Lá a coisa é séria e vai pesar prá ela. A propósito, quem planejou e financiou o Adélio? E quem pagou seus caros advogados, vc sabe?

    4. A esquerda dos Estados Unidos está alojada no Partido Democrata. Os democratas se apropriaram do termo "liberal", mas são "progressistas", estatistas. Barack Obama é sim de esquerda, assim como Hillary Clinton e Bernie Sanders.

  2. Operação "Adélio Bispo II". A carta "envenenada" é versão da "fakeada" no bozoró. Coincidentemente tudo acontece no período eleitoral. Só otário para acreditar nisso. Como aqui no Brasil temos uma legião, talvez cole.

    1. Você está assistindo muito filme americano nessa pandemia….
      Quer dizer que Bolsonaro contratou o Adélio Bispo para esfaqueá-lo e se dar bem nas eleições… seria o cúmulo da burrice e do masoquismo…
      Quanto ao caso americano, deveria-se provar que é como Vc imagina…
      Você apontou que nosso colega comentarista escreveu errado, mas no seu texto, onde critica a escrita, cometeu erro semelhante ou ainda pior quando redige: "Na pela lógica"…
      Aprendeu aonde escrever errado? Teria sido na Escola Municipal Fidel Castro ou na Escola Municipal Tche Guevara???

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Finanças

WhatsApp vai permitir enviar e receber dinheiro pelo aplicativo; Brasil será primeiro país com a novidade

WhatsApp vai permitir fazer pagamentos a amigos e lojas pelo aplicativo. — Foto: Divulgação/WhatsApp

O WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (15) que o Brasil será o primeiro país a receber uma atualização do aplicativo que vai permitir que usuários enviem e recebam dinheiro, usando cartões cadastrados. A novidade também vai permitir que contas do WhatsApp Business recebam pagamentos por produtos e serviços.

A função chega ao Brasil já nas próximas semanas, de acordo com o WhatsApp. Será preciso cadastrar um cartão com a função débito para fazer as transferências.

Os pagamentos acontecem dentro de uma função chamada Facebook Pay. A rede social também é dona do Instagram, além do Whatsapp. Em nota, o WhatsApp afirma que o recurso tem esse nome para que, no futuro, os mesmos dados de cartão possam ser utilizados em toda a família de aplicativos da empresa — sinalizando que o Facebook planeja expandir funções de pagamento para outros apps.

O WhatsApp não é o primeiro a expandir um aplicativo de mensagens em sistema de transferências eletrônicas. Na China, o WeChat foi responsável por uma revolução na maneira de pagar no país e atualmente é também rede social e uma plataforma de vendas.

Como vai funcionar?

Para que usuários possam enviar e receber dinheiro pelo WhatsApp será preciso cadastrar um cartão na função Facebook Pay. Veja como vai funcionar:

Haverá uma função, no mesmo menu do envio de imagens, chamada “Pagamento”;

Quando o usuário clicar nela, o aplicativo vai pedir um valor e redirecionar para a criação de uma conta;

Será preciso aceitar os termos de uso da plataforma e criar uma senha numérica de 6 dígitos;

Depois, o usuário vai precisar incluir nome, CPF e um cartão emitido por um dos bancos parceiros;

Será preciso verificar o cartão junto ao banco, recebendo um código por SMS, e-mail ou aplicativo do banco.

De acordo com o WhatsApp, o uso da senha (ou reconhecimento biométrico do celular) vai ser necessário toda vez que o usuário for enviar dinheiro. As informações de cartão são encriptadas.

Quem vai poder usar?

Inicialmente será possível usar cartões de débito, ou que têm função de débito e de crédito, Visa e Mastercard dos bancos Nubank, Sicredi e Banco do Brasil. A transferência vai ser intermediada pela Cielo e será sem taxas para os usuários. Segundo o WhatsApp, o modelo é aberto e está disponível para receber outros parceiros no futuro.

As transações só podem ser feitas em real e dentro do Brasil. Há um limite de R$ 1 mil por transação e R$ 5 mil por mês. Será possível fazer até 20 transações por dia.

Para as contas comerciais, usando o WhatsApp Business, será preciso ter uma conta Cielo para solicitar e receber pagamentos ilimitados, tanto de crédito quanto de débito, oferecer reembolsos e ter suporte técnico. Os comerciantes, diferentemente dos usuários, pagam uma taxa fixa de 3,99% por transação.

“Pequenas empresas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptarem à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira”, disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp em nota.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Avisa aí na Noruega que o "mito" tá mandando umas toneladas de hidroxicloroquina pra ocêis se curarem da Covid-19, talkey?

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Comportamento

Estudo explica o que leva uma pessoa a enviar nudes sem ninguém ter pedido

Foto: Ilustrativa

Quem constrói os limites de um relacionamento, a rigor, são as pessoas envolvidas nele. Alguns fetiches podem ser extremamente prazerosos para uns, mas acabar causando constrangimento em outros. E não estamos falando só de práticas incomuns: os famosos “nudes” podem ser extremamente invasivos. Ainda mais quando não são solicitados.

Mas o que leva uma pessoa a enviar fotos da própria genitália sem ninguém ter pedido? Considerando que as “dick pics” (literalmente “fotos de pênis”, em inglês) nunca estiveram tão na moda, pesquisadores do Canadá e Estados Unidos resolveram investigar as razões que levam homens a compartilhá-las.

O experimento fez parte de um estudo científico, e foi publicado na revista The Journal of Sex Research. Participaram, ao todo, 1.087 homens héteros, que forneceram respostas em um questionário online. As perguntas avaliavam quais eram suas motivações para o envio de nudes – bem como as reações que eles esperavam obter da pessoa que estava do outro lado da tela. O questionário envolvia também perguntas sobre personalidade, para medir os níveis de narcisismo e machismo dos voluntários.

De acordo com os resultados, 48% dos marmanjos afirmaram já ter mandado nudes sem a parceira ter pedido. E a principal razão para isso, apontada por 43,6% dos que já enviaram, era simples: eles esperavam receber fotos de volta. A segunda razão mais citada (em 32,5% dos casos) justificava que “essa é uma maneira normal de flertar”. Quanto a reação que eles esperavam enviando as imagens, 22% achavam que elas se sentiriam “valorizadas” ao receber as fotos.

Todos essas respostas, segundo o estudo, consideravam que a mulher poderia responder positivamente à atitude. Mas também apareceram motivações explicitamente negativas para o envio das fotos picantes: 15% dos voluntários afirmaram que enviaram nudes para provocar medo nas destinatárias, e 8% esperava evocar nelas uma sensação de vergonha – o que, convenhamos, é uma péssima forma de se aproximar de alguém.

Alguns participantes mostraram misoginia (6%) e necessidade de estar no controle (9%) como suas principais motivações. No questionário, esses resultados estavam associados a frases como “eu sinto uma sensação de desconforto em relação às mulheres e enviar fotos de pênis é algo que me satisfaz”, ou “enviar fotos de pênis me dá um sentimento de controle sobre a pessoa para quem eu enviei”.

Os resultados da análise das personalidades não surpreenderam ninguém: homens que mandaram nudes gratuitos se mostraram mais narcisistas e machistas do que aqueles que não mandaram. A pesquisa destaca que experimentos sobre o tema se revelam cada vez mais necessários na sociedade atual, “dadas as atuais ansiedades culturais em torno de sexting, pornografia de vingança e outras formas de sexualidade mediada por tecnologia”.

Resumo da ópera? Tenha em mente que a grande maioria das mulheres não acha legal uma foto de pênis recebida de surpresa. Como o estudo concluiu que a maioria dos homens que faz isso espera imagens sensuais de volta, vale a máxima: se quer um nude, peça. Queimar a largada e mandar de sopetão um retrato de seu instrumento não é uma boa forma de quebrar o gelo.

Super Interessante

 

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Tecnologia

WhatsApp vai processar usuário que enviar mensagens em massa pelo aplicativo

A partir de dezembro de 2019, a plataforma deverá tomar medidas legais contra divulgação de mensagens automáticas ou em massa

Na seção de perguntas e respostas do site do WhatsApp, agora consta a informação de que o aplicativo não foi projetado para enviar mensagens automáticas ou em massa, e que atitudes como essas violam os Termos de serviço da plataforma. Usuários e empresas que não respeitarem tal normativa, poderão ser processadas pela empresa a partir de 7 de dezembro de 2019.

Como parte de um extensivo trabalho na luta contra a disseminação de informações falsas, o WhatsApp optou por tomar atitudes mais efetivas contra o envio de mensagens em massa através do aplicativo.

Em fevereiro, executivos da empresa já haviam informado que estavam desenvolvendo um sistema de detecção e expulsão de usuários cujo comportamento fosse considerado inadequado. Isso permite barrar pessoas mal-intencionadas em várias situações: no momento de cadastro, enquanto enviam mensagens e quando são denunciados por outros usuários do serviço de mensagens. Logo, processar quem fizer uso indevido da plataforma, violando os termos de uso do WhatsApp é mais um instrumento da plataforma na luta contra as fake news.

Na seção “Uso não autorizado do WhatsApp” temos a seguinte informação:

Este é um desafio que requer uma abordagem holística. O WhatsApp está comprometido a utilizar todos os recursos à disposição dele, incluindo processar, se necessário for, para evitar abusos contra nossos Termos de serviço, como o envio de mensagens em massa ou utilização comercial. É por isso que, além das iniciativas tecnológicas, utilizamos uma abordagem jurídica contra indivíduos ou empresas que ligamos a evidências dentro da plataforma WhatsApp de abusos contra ela. O WhatsApp se reserva ao direito de continuar a tomar as medidas jurídicas cabíveis nesses casos.

Além disso, a partir de 7 de dezembro de 2019, o WhatsApp tomará medidas legais contra quem auxiliar a terceiros a violarem nossos Termos de serviços com práticas abusivas, como envio de mensagens em massa ou automatizadas, ou com a utilização comercial, mesmo que essas informações sejam disponibilizadas para nós fora da plataforma. As informações fora da plataforma, por exemplo, incluem declarações de empresas sobre a habilidade em utilizar o WhatsApp de forma que viola nossos Termos de Serviço. Este texto serve como aviso de que tomaremos medidas jurídicas contra as empresas que abusarem da nossa plataforma se tivermos evidências fora dela desses abusos se eles continuarem após 7 de dezembro de 2019, ou antes dessa data se essas empresas estiverem ligadas a evidências dentro da plataforma que evidenciem tais práticas.

O WhatsApp se esforça para conter usos inadequados, uma vez que sofre pressão em massa de governos – como acontece na Índia. Além de problemas com a justiça eleitoral, a distribuição de notícias falsas no país pelo WhatsApp incita comportamentos agressivos, que já causaram a morte de dezenas de pessoas, e aspectos semelhantes contribuem para violência étnica em Mianmar.

Mas a Índia não é o único país em que o WhatsApp vem enfrentando tais problemas. Durante as eleições no Brasil, depois da denúncia do jornal Folha de São Paulo sobre o disparo de mensagens em massa pela equipe do então candidato à presidência da república, Jair Bolsonaro, a empresa que pertence hoje ao Facebook desativou centenas de contas usadas para tal prática.

Como parte de uma ação mais rigorosa neste sentido, desde janeiro deste ano, o reenvio de mensagens está limitado a apenas cinco destinatários.

Logo, se você costuma compartilhar mensagens em massa, violando os Termos de uso do WhatsApp, saiba que a partir de 7 de dezembro deste ano poderá responder judicialmente por tal prática.

Olhar Digital, via WhatsApp

 

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