Judiciário

Lula ainda pode se tornar inelegível antes de 2022, diz advogado eleitoral

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A incerteza jurídica criada pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de anular as condenações do ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato de Curitiba tem reflexos na eleição de 2022, que pode ter o petista como forte candidato com a ação desta segunda-feira (8).

Para o advogado especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, a sentença neste momento ainda não encerra a discussão sobre a legalidade de uma eventual candidatura do ex-presidente. ASSISTA AQUI vídeo com entrevista.

O especialista afirma que, com 1 ano e 7 meses até o pleito, os casos ainda não podem ser reavaliados, agora na Justiça Federal de Brasília.

“Hoje Lula é ficha limpa, daqui há uma semana ou um mês a gente não sabe. A decisão sendo hoje é melhor do que em março de 2022. Ainda dá tempo para que a justiça se acalme e busque o melhor caminho uma vez que o novo juiz do caso pode se utilizar das provas já coletadas em Curitiba.”

A respeito da decisão tomada por Edson Fachin, Alberto Rollo afirmou que não estava prevista a possibilidade de que o ministro interferisse na competência do caso, citando apenas os julgamentos a respeito da possível suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

“Falávamos de eventual suspeição de Moro e outras questões processuais, mas nunca se imaginou que Fachin soltasse uma decisão de incompetência da 13ª vara de Curitiba,” disse Rollo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Deixem esse traste ser candidato.
    O eleitor sabe o que fazer com ele.
    Não precisa se preocuparem.
    O que tá feito, não está por fazer.
    Todo mundo já consciente, a essa altura do campeonato.

  2. Conversa pra acalmar o gado. Bozó e Lula são parceiros nessa parada. Desilusão para petistas e minions. Os dois juntos contra a decência.

  3. Conversa mole para enrolar os bestas.
    Vários outros processos criminais contra Lula foram retirados de Curitiba a mais de 02 anos.
    Quantos andaram? Nenhum! E agora nenhum juiz vai perder tempo, sabendo que no uso da lei e pelas provas existentes, vão condená-lo, mas que depois o STF inocenta.

  4. Quero ele livre pra tomar uma pisa de voto dos brasileiros de bem . Chega logo 2022Mito na cabeça e no coração.

  5. Fachin manteve válidos os atos q instruiram as investigações. Por este e outros motivos é imperativo q se enfrente a questão da parcialidade de Moro.
    Para isso, acredito q Gilmar Mendes irá pautar tal questão nesses dias.

  6. Taí ZeGado concordo com vc, objetivamente já votei e não votaria a votar em nove dedos, dele quero distância segura, quero um mundo mais fraterno, igual, solidário, porém, se usar as armas que ele usou e todos sabemos. Mais acredito na democracia como método de escolha, deixar vir, de toda forma nós pagamos o pato.

  7. Quem é que tem medo desse ladrão, o que está em questão é a justiça ou injustiça desse país que uma hora condena e outra absorve, quanto a ele ser candidato é melhor que seja pq acaba logo essa besteira de ser o bicho papão e todo mundo ter medo dele ganhar a eleição, o povo tá cansado de tanto ladrão e Lula não ganha nem pra conselheiro tutelar. Assim veremos, tchau querido.

  8. É um medo da porra de enfrentar Lula nas eleições.
    Se tem tanta certeza que ganham no voto, esperem as eleições e pronto.
    Direita frouxa.

    1. Ahhh esquerdopatia sem medicação… Bando de doentes vermelhos. Lula morre e num se elege nem pra síndico do seu barraco, infeliz.

    2. Né isso homi! A boiada sabe que o homi é bom! Tem medinho! KD o tal do caligula, ali sabe falar bosta viu! É profissional!

    3. Bolsonaro tá é rindo kkk
      Com o cachaceiro na disputa fica bem mais fácil. Aliás, já tava fácil.

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Judiciário

Por 4 votos a 3, TRE torna Robinson Faria inelegível por 8 anos

Por 4 votos a 3, o Tribunal Regional Eleitoral(TRE-RN) tornou nesta terça-feira(09) o ex-governador Robinson Faria(PSD) inelegível por oito anos.

O TRE-RN julgou a ação por abuso de poder econômico referente as eleições de 2018. O presidente da Corte, desembargador Gilson Barbosa, foi responsável pelo voto de desempate. O relator do processo era o desembargador Ibanez Monteiro. Leia todos os detalhes AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Angicos: a pedido do MP Eleitoral, Justiça declara inelegível vereadora do PSDB investigada na operação Combustão II

A pedido do Ministério Público Eleitoral, a vereadora de Angicos Nataly da Cunha Felipe de Souza (PSDB) teve o registro de candidatura à reeleição indeferido, bem como foi declarada inelegível para as Eleições 2020. Ela foi presa em flagrante no dia 1º de setembro passado durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da operação Combustão II, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A decisão da impugnação é do Juízo da 18ª Zona Eleitoral de Angicos.

Na impugnação, o MP Eleitoral demonstrou que a vereadora nunca deixou de exercer o cargo de secretária municipal de Saúde. Prova disso é que, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão da operação Combustão II, foram localizados, na residência dela, papéis que revelam ordens e anotações relacionadas ao cargo, bem como o controle dos atos da secretária nomeada em seu lugar e das ações de combate à atual pandemia. A vereadora, ainda, continuou controlando o fornecimento de combustíveis à Prefeitura.

A sentença poderá ser alvo de recurso, caso a impugnada assim deseje. No entanto, os votos a ela destinados, nessa situação, só terão validade se a sentença for reformada ao final do processo.

Combustão II

O MPRN deflagrou a operação Combustão II com o objetivo de combater um esquema de desvios de combustíveis no âmbito da Prefeitura Municipal de Angicos. Há evidências de venda de combustível pela Prefeitura a particulares e de abastecimento de carros particulares de agentes públicos às custas do Município. A operação teve o apoio da Polícia Militar.

A investigação que resultou na operação Combustão II foi iniciada em 2018. Paralelamente à instauração do procedimento, surgiu notícia anônima de esquema já conhecido na cidade de Angicos, de desvio de combustíveis, por frentistas e agentes públicos.

Esse mesmo esquema fraudulento foi alvo da operação Combustão, deflagrada pelo MPRN em outubro de 2018. A suspeita à época era de que um posto de combustíveis era palco de crimes cometidos por agentes públicos locais, no que se refere ao fornecimento de combustível por parte Prefeitura de Angicos.

MPRN

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Política

Para parlamentares, projeto de Bolsonaro é tornar Moro inelegível

Parlamentares que acompanham o duelo entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro avaliaram nesta quarta-feira (3) ao blog que o projeto do governo é inviabilizar a carreira política do ex-ministro da Justiça, com foco na eleição presidencial de 2022.

Moro, diferentemente de um adversário de esquerda, racha a base de Bolsonaro — por isso, o presidente prefere antagonizar com Lula, por exemplo.

Porém, desde que saiu do governo e passou para o lado de inimigos de Bolsonaro, Moro virou pré-candidato à Presidência em 2022. O Planalto tem certeza de que o ex-ministro quer suceder Bolsonaro no Planalto e, por isso, quer desidratar o adversário.

O próprio entorno de Moro acredita que há uma “vingança” de Bolsonaro.

Chamou atenção de aliados de Moro a retomada de negociação pela procuradoria-geral da República (PGR) de delação premiada de Tecla Duran, como publicou o jornal “O Globo” nesta quarta. A PGR é órgão autônomo, mas a coincidência, para os aliados de Moro, não é gratuita. A delação havia sido arquivada em 2018. Segundo o jornal, no início de maio, após a saída de Moro do governo, foi assinado um termo de confidencialidade para formalizar a fase preliminar das tratativas de acordo.

Em nota divulgada nesta quarta, após a reportagem de “O Globo”, Moro disse que os relatos de Duran sobre a “suposta extorsão que teria sofrido” na Lava Jato, com envolvimento de um amigo pessoal seu, Carlos Zucolotto Jr., já foram investigados na PGR e arquivados. Moro afirma que o relato “não verdadeiro” prestado por acusado foragido teve destino “apropriado”: o arquivamento.

O ex-ministro da Justiça diz na nota que lhe causou “perplexidade e indignação” que a investigação arquivada tenha sido retomada pela gestão atual da PGR, que é comandada por Augusto Aras.

Segundo o blog apurou junto a fontes da PGR, há 90 dias as conversas entre a PGR e Duran foram retomadas. Nos bastidores, Aras rechaça insinuações de que o Ministério Público estaria à disposição de Bolsonaro para se vingar de Moro — e que jamais permitiria o uso político da instituição.

Já interlocutores de Moro não descartam, inclusive, que ele vire alvo de buscas, o que classificam como uma operação para desconstruir a sua imagem de símbolo de combate à corrupção.

Por isso, senadores que acompanham os lances e avanços da guerra entre Bolsonaro e Moro avaliam que o projeto Bolsonaro é tornar Moro inelegível em 2022.

Para isso, por exemplo, Moro precisaria ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ou seja, condenado por órgão colegiado.

Andréia Sadi – G1

Opinião dos leitores

  1. Duelo ? Kkkkkkkk, que ironia. Hoje no país não tem político para enfrentar Jair Bolsonaro para Presidente em 2022. A ficha limpa do nosso Presidente está garantida até 2026, no mínimo , se Deus quiser será renovada para 2030

  2. Ninguém se engane: Moro não elege ninguém, mas é ótimo para deseleger que é uma beleza.

  3. O país numa situação dessa e o estúpido só pensarem eleição. E o pior é que os ignorantes acham certo.
    É muito atraso.

  4. Pelo que o presidente está provocando durante a pandemia qdo reiteradamente icentiva as pessoas a descumprirem as medidas de distanciamento social, quem está correndo o risco de ficar inelegível é ele.

  5. Moro tem meu voto e tenho visto muitas pessoas defendendo o nome dele para presidente em 2022. É notório que a direita e a esquerda estão trabalhando para fragilizar o nome de Moro.

  6. Ahhhhhhhhh, agora eu entendi porque é que os bolsominions e os petralhas se amam tanto, kkkkkkkk…..

    1. Toim, onde será o proximo show de humor? Suas piadas são excelentes.

    2. Se ele não tivesse voto pra concorrer pra presidência, o MITOmaníaco não teria medo de Moro…

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Política

Rosalba não teme ficar inelegível

Acusada pelo Ministério Público de utilizar a máquina para favorecer a candidatura da prefeita cassada de Mossoró Cláudia Regina (DEM), no pleito de 2012, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) disse à imprensa que não teme ficar inelegível. O TRE julgará o processo de Rosalba nesta semana.

“Já passei por muitas campanhas e processos eleitorais, considero normal este tipo de ato, mas nunca fui condenada. Tenho minha consciência tranquila sobre estes fatos e espero que as coisas sejam esclarecidas”, declarou.

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Política

Inelegível? Larissa Rosado rebate jornal mossoroense

larissaApós publicação do Jornal De Fato sobre uma suposta condenação do TSE de que a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) estaria inelegível e com direitos políticos suspensos até 2020, a parlamentar divulgou nota nesta quinta-feira (5), e rebateu a matéria classificando as informações como distorcidas.

Segundo a deputada, no processo em que corre, “nem de longe se fala em direitos políticos ou em cassação, sendo a única consequência da condenação – se mantida após regular recurso ainda cabível – a aplicação de uma multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)”.

Larissa ainda diz que o jornal noticia fato “sabidamente inexistente”, tanto que somente no corpo da notícia da página interna vai dizer que o Colegiado superior eleitoral manteve condenação por propaganda eleitoral antecipada. “Se o próprio jornal admite que a condenação foi por propaganda eleitoral antecipada, a penalidade aplicada é multa, não havendo sequer discussão sobre cassação de direitos políticos. Mas, confundindo o leitor, adiante o texto me condena por algo que não fui julgada, dizendo que sigo com direitos políticos cassados até 2020”.

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Política

TSE decide que fica inelegível o candidato que cometeu ilícito eleitoral em 2004

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por 4 votos a 3, que o candidato condenado por abuso de poder econômico ou político (alínea d do artigo 1º da Lei Complementar 64/90, alterada pela Lei da Ficha Limpa) fica inelegível para todas as eleições que ocorrerem nos 8 anos seguintes à eleição na qual o ilícito eleitoral foi praticado.

Com esse entendimento, a Corte manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) que negou o registro de candidatura de Décio Gomes Goes para a disputa do cargo de prefeito do município de Balneário Rincão, na eleição 2012.

No caso em questão, Décio Gomes Goes teve o mandato de prefeito de Criciúma cassado por abuso de poder político e prática de conduta vedada na eleição de 2004. No TSE, sua defesa sustentou que como a eleição foi realizada em 3 de outubro de 2004, a inelegibilidade de oito anos terminaria em 3 de outubro de 2012, portanto, antes das eleições deste ano, marcadas para 7 de outubro de 2012, o que o tornaria elegível.

Acompanhando o voto do relator, ministro Arnaldo Versiani, a Corte decidiu que para efeito de inelegibilidade os anos são contados integralmente. Segundo o relator, se a alínea “d” faz referência aos oito anos seguintes, “esses anos englobam os anos cheios de todos os oito anos seguinte, ou seja, de 2005 até 2012, inclusive”.

O Ministério Público Eleitoral também se manifestou ressaltando que o dia da realização da eleição não tem a menor importância, já que o dispositivo legal é muito claro ao definir as eleições que se realizarem nos oito seguintes, não importando em que dia vai ocorrer a eleição.

Ao acompanhar o relator, a ministra e presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha, enfatizou em seu voto que a utilização do calendário civil com data da eleição pode gerar situações de desigualdade de alguns candidatos em relação a outros: “o que certamente não é o que a lei pretende”. Para a ministra devem ser considerados os anos em sua integralidade, abrangendo a totalidade do prazo que foi estabelecido pela lei.

O entendimento foi seguido pelas ministras Nancy Andrighi e Laurita Vaz. Vencidos os ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli e Luciana Lóssio.

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Jornalismo

Justiça retira Justina Iva da lista de inelegíveis do TRE

A juíza do Juizado Especial da Fazenda Pública de Natal, Valéria Maria Lacerda Rocha, determinou a suspensão imediata do ato administrativo que incluiu a ex-diretora do Detran/RN,Justina Iva de Araújo Silva, no rol de pessoas inelegíveis, encaminhada pelo Tribunal de Contas do Estado ao Tribunal Regional Eleitoral. A magistrada tornou sem efeito a aplicação da multa no valor de R$ 300,00 e do ressarcimento no valor de R$ 6.409,06.

De acordo com os autos do processo, Justina Iva teve as contas rejeitadas após uma inspeção especial feita pelo Tribunal de Contas do Estado no Detran, referentes ao exercício de 2000 quando ela foi Diretora Geral. Segundo a inspeção foram detectadas duas irregularidades: pagamento de juros e multas decorrentes de atraso no pagamento de faturas de prestadores de serviços (como telefonia, luz e água) e pagamento de contas em nome de terceiros.

A ex-diretora alegou que foi apresentada sua defesa junto ao órgão administrativo, este aceitou em parte sua manifestação, eximindo-lhe, apenas, com relação ao pagamento de contas em nome de terceiros, mas mantendo a condenação da autora a ressarcir ao Erário as multas e juros cobrados por pagamento em atraso dos prestadores de serviços.

O Estado por sua vez se defende alegando que o Tribunal de Contas tem autonomia e competência para julgar as contas dos administradores públicos, e que dentro desse processo administrativo foram garantidos todos os direitos a ampla defesa e ao contraditório, não havendo que se falar em nulidade da decisão.

Para a magistrada, a ex-diretora do Detran/RN foi responsabilizada por atos que independiam de sua vontade, já que as contas somente poderiam ser pagas com o repasse em tempo hábil da verba destinada ao órgão que geria. Ainda segundo ela, a requerente não tinha qualquer ingerência no repasse, o qual ficava única e exclusivamente a cargo da Secretaria de Planejamento.

Pelos documentos juntados aos autos (fls.89/95), e pelos depoimentos testemunhais colhidos em audiência, os repasses do Detran, algumas vezes, não vieram em tempo hábil, e algumas contas, consequentemente, eram pagas com atraso. Essa realidade está presente até hoje, segundo os próprios funcionários do órgão.

“No presente caso, o acórdão questionado está eivado de ilegalidade porqueatribuiu culpa a requerente, por fatos que eram alheios a sua vontade. Ora, se segundo o Decreto n.º 14.279/99, as receitas arrecadas pelos órgãos e fundos da administração pública direta e indireta do Poder Executivo deveriam ser recolhidos à conta única do Estado, e era a Secretaria de Planejamento responsável pelo repasse da verba para o cumprimento das obrigações dos demais órgãos. É claro e evidente que a responsabilidade inicial para se apurar é se o responsável pelo repasse o fez em tempo hábil, para que o gestor pudesse cumprir com suas obrigações”, destacou a juíza Valéria Maria Lacerda Rocha.

Ela entendeu ainda que não restou configurado o dano moral requerido, pois a condenação e a inelegibilidade é uma consequência da rejeição de contas e qualquer administrador público está sujeito a isso.

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Jornalismo

Ex-ministro do TSE afirma que Carlos Eduardo está inelegível por oito anos

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Augusto Delgado disse hoje que se a decisão da Câmara Municipal de Natal que desaprovou as contas da Prefeitura relativas ao exercício financeiro de 2008 não for modificada pelo Poder Judiciário, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está inelegível por oito anos, conforme revelaram ontem cinco especialistas consultados por o Jornal de Hoje.

“No presente momento, se a decisão da Câmara não for modificada pelo Poder Judiciário, ele está inelegível por oito anos”, afirmou no início da tarde José Augusto Delgado, que permaneceu na condição de ministro do TSE por quatro anos, tendo trabalhado também como corregedor do TSE, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente, vice e corregedor do Tribunal Federal da 5ª Região.

A respeito da defesa de Carlos Eduardo Alves, de que o processo na Câmara foi ilegal e será questionado, José Augusto Delgado afirmou o questionamento é possível ser feito. “Mas o êxito vai depender da análise completa de todo o processo, para se verificar se os princípios informativos do devido processo legal foram observados ou não. Bem como para se definir se as irregularidades são sanáveis ou insanáveis”, observou.

Fonte: Visor Político

Opinião dos leitores

  1.  tenho certeza que agora o nosso politicos vao tomar vergonha na cara com essa lei   ficha limpa, parabens vereadores que votaram a favor da justiça e o poder judiciario tem que compror com essa decisao pois esta na lei

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Jornalismo

Doze políticos com contas reprovadas ainda podem ter decisão reformada

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou uma nota na tarde desta quarta-feira (7) informando que houve um erro na divulgação do nome do deputado estadual George Soares como sendo um dos que tiveram suas contas reprovadas. Além disso, a Corte disse que alguns dos políticos que não tiveram as contas referentes ao pleito de 2010 aprovadas,  ainda podem ter a decisão reformada.

Nota na íntegra

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte – TRE/RN, a exemplo de outros tribunais do país, disponibilizou nesta segunda-feira, dia 5, para alguns veículos de comunicação, a pedido deles, uma relação contendo nomes de candidatos que disputaram o pleito de 2010 e tiveram suas contas desaprovadas pela Corte.

O TRE/RN, no entanto, em nenhum momento, afirmou que estes candidatos estariam inelegíveis ou impedidos de se candidatarem ao pleito de 2012, até porque cada caso precisa ser examinado de forma concreta, além da eventual possibilidade de a decisão do TSE ser posteriormente modificada.

Quanto à lista de candidatos com contas desaprovadas, divulgada pela imprensa, faz-se necessário tecer as seguintes observações:

1) O nome de George Montenegro Soares não deveria ter constado da lista, pois suas contas de campanha foram aprovadas com ressalvas pelo TSE em grau de recurso;

2) Alguns nomes da lista ainda podem reverter o status do julgamento das suas contas no TSE, pois interpuseram recursos que se encontram em tramitação naquele Tribunal. São eles: Flaviano Moreira Monteiro, Francisco Dantas da Rocha, Jocsã Cerqueira Cunha, Lucélia Ribeiro Dantas, Maria do Socorro de Queiroz Silva, Maria Tereza de Oliveira e Rosano Taveira da Cunha.

3) O candidato Genivan de Freitas Vale também poderá ser beneficiado, porque interpôs embargos de declaração ao próprio TRE/RN, impedindo, portanto, o trânsito em julgado da decisão, podendo, ainda, recorrer ao TSE.

4) A decisão de desaprovação das contas ainda não transitou em julgado para as seguintes pessoas, em razão de ainda se estar na fase de intimação das respectivas decisões: Gilberto Medeiros de Melo, Hélcio de Castro Guimarães, Lourival Ribeiro da Silva e Luiz Carlos de Mendonça Martins.

Assessoria de Comunicação Social

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