Polícia

Corretor de imóveis e mais 2 comparsas assaltam posto de gasolina e são presos

O corretor de imóveis Paulo Camelo, o pintor Jackson Souza e o desempregado Glauciano Ferreira foram presos na noite dessa quinta-feira (22) após roubarem um posto de combustíveis na Ribeira, Zona Leste de Natal.

De acordo com policiais do 1° BPM, o trio havia roubado funcionários e clientes do posto de combustíveis e na fuga se depararam com os militares. O trio pretendia fugir em um Corsa Sedan, mas ao serem abordados pelos policiais abandonaram o veículo e tentaram escapar correndo pelas ruas do bairro.

Os acusados foram perseguidos e capturados. E com eles, os policiais militares apreenderam todo o material que havia sido roubado. Durante a fuga, Jackson jogou a arma usada no roubo em um terreno baldio, e ela não foi encontrada.

Na Delegacia de Plantão Zona Sul, os três jovens revelaram que esta não seria a primeira vez que roubavam, nem tão pouco a que haviam sido presos.

Fonte: Nominuto.com

Atualizado às 17:20 para correção

O Creci/RN em contato com esse blog informou que o senhor Paulo Camelo não se trata de um corretor profissional, nem muito menos cadastrado no conselho. Portanto a informação que o senhor Paulo Camelo prestou a polícia é falsa.

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Jornalismo

Mensalão da Vila: Presos entram com pedido de habeas corpus no STJ

O prefeito da cidade de Vila Flor, Grinaldo Joaquim, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Francisco da Silva, e cinco vereadores entraram com pedido de Habeas cCrpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira (22). Eles são investigados na Operação Mensalão da Vila, deflagrada na última segunda-feira (19) pelo Ministério Público Estadual (MPE). Também entraram com o pedido o secretário João Felipe e o ex-secretário de Administração Pública, Antônio Ivanaldo de Oliveira.

O MPE investiga o esquema de pagamento de mensalão entre a prefeitura e a Câmara de Vereadores de Vila Flor. Nesta semana, o procurador geral de Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto, disse em entrevista coletiva que, conforme apurado nas investigações, o prefeito Grinaldo Joaquim da Silva (PHS) oferecia dinheiro ou vantagens para que os vereadores aprovassem projetos de lei ou fizessem “vista grossa” a atos do chefe do executivo. Grinaldo, seis vereadores e o secretário de obras do município, João Felipe de Oliveira, foram detidos.

Manoel Onofre conta que o MPE investigava os denuncidos há cerca de cinco meses, após denúncia feita pelo vereador Floriano Felinto sobre como funcionava o esquema. “Ele foi procurado para participar do mensalão, mas se recusou e resolveu denunciar”. A partir de interceptação telefônica e gravação de vídeos durante as negociações de apuração, o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPE reuniu provas para pedir nove mandados de prisão e 19 de busca de apreensão, cumpridos ontem em Vila Flor, Canguaretama e Natal.

Fonte: DN Online

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Judiciário

Operação do MP prende Prefeito e 5 Vereadores em Vila Flor

O Ministério Público Estadual realiza na manhã desta segunda-feira (19) uma operação para combater um suposto esquema de fraudes no município de Vila Flor, distante 81 quilômetros de Natal. O prefeito da cidade, Grinaldo Joaquim de Souza, e pelo menos cinco vereadores foram presos sob força de mandados.

De acordo com informações iniciais, as investigações que resultaram nas prisões foram feitas pela equipe da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Natal. A suspeita é de que os detitos estavam envolvidos em uma rede de corrupção envolvendo os Poderes Executivo e Legislativo municipal.

Cerca de 120 policiais militares participam da operação acompanhando os promotores de Justiça.

Os presos estão sendo trazidos para Natal, onde passarão por exames de corpo de delito no Itep.

Tribuna do Norte

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Jornalismo

Sinal Fechado: Saibam porque 4 envolvidos ainda continuam preso

A juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes definiu, em sua decisão, que Marcus Vinícius Furtado da Cunha está preso desde o início da operação por estar, supostamente, entre os líderes da organização. Emanuella Cristina disse que, “segundos as provas até agora colhidas, a sua atuação como procurador jurídico do órgão estadual de trânsito foi fundamental para o sucesso da empreitada criminosa”.

Em relação ao empresário Edson César Cavalcante Silva, ela o cita como quem “estava orquestrando a implementação do crime há tempos, a ponto de financiar um estudo junto à Fundação vinculada à UFRN que depois, mesmo incompleto e sem autorização de seu autor, foi colocado como plano a dar lastro técnico à licitação do serviço de inspeção veicular, que, portanto, só a sua empresa poderia vencer, sem contar os fortes investimentos para pagamento de vantagens a agentes públicos, de modo que também é uma figura central no grupo”.

Emanuella Cristina considera que Marcus Vinícius Furtado da Cunha e Edson César Cavalcante Silva estão lado a lado com George Olímpio e Alcides Fernandes Barbosa no quadrante superior do esquema criminoso. Por esta razão, merecem tratamento diferenciado em relação aos demais acusados. Ela concluiu a decisão afirmando que “ante o exposto, indefiro os pedidos de Marcus Vinícius Furtado da Cunha e Edson César Cavalcante Silva para a aplicação das medidas cautelares substitutivas, e mantenho as suas prisões preventivas pela subsistência dos motivos que levaram à sua decretação”.

Informações Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Mais de 120 presos de Natal vão tirar "férias" das grades até janeiro

A saída temporária é um direito garantido aos presos  de boa conduta, que  cumprem pena em regime semi-aberto ou aberto e que já cumpriram um sexto da pena. E em Natal, esse benefício, vai deixar 127 presos passarem o Natal e o Ano Novo em casa, com os familiares, pelo menos em tese, já que muitos aproveitam o tempo de liberdade ou de férias da cadeia para praticar crimes e para fugir.

O benefício foi autorizado pelo juiz Henrique Baltazar Villar dos Santos, da Vara de Execuções Penais da Comarca de Natal, que fez toda a análise do histórico dos presos. A gente torce para que aqueles que estão pagando pelos crimes que cometeram que aproveitem bem a estadia, de fato, com a família e que aproveitem esses momentos de reflexão e amor do Natal e do Ano Novo. E que retornem também até o dia 2 de janeiro, como previsto.

Em anos anteriores, vários presos de Alcaçuz também eram beneficiados, mas esse ano eles não terão. A decisão do magistrado foi explicado pelo fato de em Alcaçuz estarem presos apenas do regime fechado, ou seja, sem direito às saídas temporárias que são concedidas também no Dia das Mães, Dia dos Pais, Finados e Páscoa.

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Judiciário

Sinal Fechado: juíza manda soltar mais três acusados

A juíza da 6ª vara Criminal de Natal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes, expediu alvarás de soltura para mais três acusados de integrar um suposto esquema para fraudar a implementação da inspeção veicular no Rio Grande do Norte. A decisão foi assinada na tarde desta terça-feira (13) e beneficia Caio Biagio Zuliane, Nilton José Meira e Flávio Ganen Rillo.

Emanuella Cristina Pereira resolveu substituir as prisões preventivas desses três por medidas cautelares alternativas.

O advogado Caio Biagio, que mora em Natal, terá que comparecer em juízo a cada três meses para justificar as suas atividades. Além disso, a juíza determinou: “a proibição de que frequente cartórios, o Detran/RN, as empresas “Planet Business”, G.O. Desenvolvimento de Negócios, “George Olímpio” Advogados, Inspetrans, Neel Brasil Tecnologia Ltda., MBMO Locação de Softwares e Equipamentos Ltda., DJLG Serviços de Administração e Gerenciamento Ltda., Montana Construções, Instituto de Registradores de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas do Rio Grande do Norte, e todas as demais relacionadas na denúncia; a suspensão do exercício da advocacia pelo prazo mínimo de 01 (um) ano, dado o justo receio de que pode usar da função para a prática de novos crimes, prazo a ser reavaliado por este juízo quando de seu término; e por fim a proibição de entrar em contato com qualquer dos outros denunciados durante o transcurso da ação penal principal”.

Os empresário Nilton José de Meira e Flávio Ganen Rillo, que residem em Curitiba, terão que cumprir as mesmas medidas cautelares. A diferença é que, como eles mantêm residências em Curitiba, terão que comparecer “em juízo a cada três meses para justificar as suas atividades, devendo ser expedida carta precatória para o juízo de suas residências para esse acompanhamento”.

Na decisão, a juíza lembra que “acaso sejam descumpridas [as medidas cautelares], darão ensejo imediato à expedição de novo decreto segregacional”.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Sinal Fechado: Justiça transfere dois acusados para presídio comum

A juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, titular da 6ª Vara Criminal, responsável pelas decisões judiciais da operação Sinal Fechado não para de trabalhar. Na manhã de hoje, ela determinou a transferência do empresário Edson Cézar Cavalcante Silva e do contador Fabiano Lindemberg Santos Romeiro do Quartel Geral da PM para um presídio comum.

A decisão da magistrada se baseia no fato dos dois presos, acusados de participação no esquema de fraudes instalados no Detran, serem os únicos a não terem diploma de nível superior, atendendo a uma solicitação do Ministério Público. Por outro lado, quem tem está tendo certa, digamos, regalias em celas especiais.

Ao todo, e até agora, 34 pessoas, entre políticos e empresários, já foram denunciadas pelo esquema de fraudes.

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Jornalismo

Comando da PM separa envolvidos nas operações Sinal Fechado e Pecado Capital

Os presos oriundos das operações Sinal Fechado e Pecado Capital, que dividiam a mesa cela dentro do Quartel de Comando Geral da Policia Militar foram separados no início da manhã desta terça-feira (29).

A decisão foi tomada pelo Comando Geral para poder facilitar o controle no acesso às visitas.

A própria PM já havia se queixado de que as prisões estavam causando transtornos administrativos e operacionais para o Comando, por causa das mudanças de rotina de funcionamento do prédio, que, vale lembrar, não é presídio estadual ou federal.

O que é que a descoberta de um IPAD não faz!!!

Opinião dos leitores

  1. Simplificando: os presos da Sinal Fechado recebem muitas visitas chiques, já o boy que lavava os pés com uísque não tem modos nem pedigree(!) para conviver com gente tão bem nascida.

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Jornalismo

Sinal Fechado: PM incomodada pelo transtornos causados pelos detidos no QG da Polícia

Desde a quinta-feira da semana passada, o quartel do Comando Geral da Polícia Militar assistiu à sua rotina ser alterada. Sem carceragem para abrigar os presos da operação Sinal Fechado, os policiais tiveram que desocupar os alojamentos para que os acusados pudessem ser custodiados pelo Estado. O privilégio advém do curso superior dos envolvidos na operação do Ministério Público Estadual e da graduação como advogado, que também prevê regime diferenciado em caso de detenção.

Além da desocupação dos alojamentos do Comando de Policiamento Interiorano (CPI) e do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), há outros problemas. Mais policiais militares tiveram que deixar o serviço da rua para prestar escolta dos envolvidos.

“Nossa rotina foi alterada, sem dúvidas. Há transtornos administrativos e operacionais em decorrência da custódia dos presos”, declarou ontem o comandante geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. Ele ressalta que é uma situação extraordinária, mas o quartel da PM não é local adequado para a situação.

“Aqui não é presídio, é uma situação extraordinária. Estamos dispostos a colaborar com a Justiça e com o Ministério Público, mas os problemas acabam ocorrendo para a gente”, reiterou o coronel.

Araújo ressaltou, no entanto, que o esforço está sendo feito para que seja destinado o tratamento adequado para os custodiados da operação Sinal Fechado e também da operação Pecado Capital.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Sinal Fechado: Em meio a confusão, presos dão novos depoimentos ao MP

Todos os presos na Operação Sinal Fechado deram entrada no Ministério Público há poucos minutos para prestar depoimentos sobre o esquema fraudulento, com excessão do suplente de senador João Faustino.

Inclusive, os presos foram levados pelo Ministério Público e sem autorização prévia da Justiça. Inclusive, fontes revelaram houve confusão entre os advogados exatamente pela falta da liberação judicial.

Foram presos na operação: Carlos Alberto Zafred Marcelino, Nilton José Meira, Flávio Ganen Rillo, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, Gilmar de Carvalho Lopes (da Montana), Edson Cézar Cavalcante Silva, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, Caio Biagio Zuliani, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro e Marcus Vinícius Saldanha Procópio.

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Jornalismo

Sinal Fechado: Familiares não puderam visitar presos durante o dia

A Justiça do RN acatou, no final da tarde deste domingo (27), mandado de segurança garantindo a visita dos parentes e familiares dos presos da Operação Sinal Fechado, que estão custodiados no Quartel da PM, no Tirol.

Segundo advogado Duvaldo Varandas, que representou o ex-diretor do Detran-RN, Carlos Theodorico de Carvalho e representa o ex-presidente do IPEM, Rychardson Macedo,  durante todo domingo os familiares dos presos foram impedidos realizar a visitar social, que é garantida por lei. A medida não afetou os representantes da defesa dos acusados.

À proibição, que seguiu recomendação verbal do Ministério Público, foi acatada pelo Comando Geral da PM e confirmada pelo oficial de plantão do quartel.

O mandado de segurança foi acatado pelo juiz de plantão Eduardo Pinheiro, e estende o horário de visitas até ás 23h59 deste domingo. A ação vale para a todos os presos até o fim da custódia na sede da PM.

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Jornalismo

Confira lista de todos os presos na operação Sinal Fechado

O Ministério Público divulgou no final da manhã desta quinta-feira (24) a lista com os nomes dos 14 presos na operação Sinal Fechado. Dos 14, três foram detidos preventivamente. Os demais cumprem prisão temporária.

Os mandados de prisões preventivas são para: George Anderson Olímpio da Silveira, Marcus Vinícius Furtado da Cunha e Alcides Fernandes Barbosa.

As prisões temporárias são para: João Faustino Ferreira Neto, Carlos Alberto Zafred Marcelino, Nilton José Meira, Flávio Ganen Rillo, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, José Gilmar de Carvalho Lopes, Edson Cézar Cavalcante Silva, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, Caio Biagio Zuliani, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro e Marcus Vinícius Saldanha Procópio.

Todos os 14 mandados de prisão foram expedidos pela juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, da 6ª vara Criminal de Natal. Além desses mandados de prisão, a magistrada assinou outros 25 de busca e apreensão.

Tribuna do Norte / Fred Carvalho

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Judiciário

MPF quer que irmão e mãe de Rychardson voltem a ficar presos

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) recorreu contra decisão que libertou dois envolvidos na Operação Pecado Capital, Rhandson Rosário de Macedo e Maria das Graças de Macedo Bernardo, irmão e mãe do ex-diretor geral do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem), Rychardson de Macedo, que permanece preso. Para o MPF/RN, “a liberdade dos dois significa o mesmo que, em uma organização criminosa, entender necessária a prisão do chefe da organização para proteger testemunhas e soltar o seu ‘braço direito’, o que entendemos inconcebível”,  destaca o recurso.

A decisão que revogou a prisão preventiva dos acusados considerou que Rhandson e Maria das Graças tiveram participação meramente secundária, mantendo apenas a prisão de Rychardson de Macedo por conveniência da instrução criminal. Na decisão que manteve a prisão de Rychardson, a Justiça Federal entendeu “que a sua soltura, na atual fase, representa perigo ao bom andamento e à própria eficácia da investigação e possível instrução criminal, estando a reclamar a manutenção da sua prisão preventiva”.

No entanto, o recurso pretende demonstrar que os mesmos fundamentos que, segundo o juízo, sustentaram a manutenção da prisão preventiva de Rychardson de Macedo, aplicam-se a Rhandson e Maria das Graças. O recurso esclarece que a decisão de libertá-los não se deu por ausência de prova da materialidade do crime, nem por falta de indícios suficientes da autoria. Além do forte vínculo familiar, os recorridos, mãe e irmão do chefe da suposta organização criminosa, participaram efetivamente do esquema, conforme esclarecido nas denúncias, sendo a toda a evidência ‘braço direito’ de Rychardson.

O MPF/RN utiliza, ainda, o seguinte argumento: “se para o juízo a quo ainda se mantém incólumes os fundamentos da prisão preventiva de Rychardson de Macedo, haja vista a sua denotada predisposição e desenvoltura para obstaculizar a investigação criminal, decorrente de fatos concretos reconhecidos pelo juízo, evidente que tais fundamentos igualmente são suficientes para sustentar a prisão preventiva da mãe e do irmão de Rychardson de Macedo, conclui a peça”.

O recurso será analisado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, podendo, antes, ser objeto de reconsideração por parte do juiz de primeira instância.

Fonte: MPF/RN

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Jornalismo

Presos dormem até em ‘canil’, constata o CNJ

O Conselho Nacional de Justiça concluiu o “mutirão carcerário” no Estado de Pernambuco. Constatou-se um cenário medieval.

O trabalho incluiu inspeções nos presidios pernambucanos. Em todos eles, os presos são submetidos a condições degradantes.

O juiz Sidinei Bruzska, um dos coordenadores do mutirão, anotou no relatório:

“Em todos os locais, existem presos sem camas, dormindo no chão, em banheiros, corredores, calçadas, pátios, barracos improvisados e até em um canil.”

Fechado em 4 de novembro, o documento que resume o descalabro foi destrinchado em exposição realizada nesta terça (22).

Deu-se na capital pernambucana, no Fórum Rodolfo Aureliano. Coube ao juiz Luciano Losekann expor os achados.

Losekann é coordenador do Departamento de Monitiramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ. Eis alguns dos dados que ele trouxe à luz:

1. Há em Pernambuco 23.925 presos. Repete-se ali um flagelo comum a todos os Estados: a superlotação. O déficit de vagas é estimado em 14.042.

2. No presídio Aníbal Bruno, o principal de Recife, constatou-se que 177 presos dividem um pavilhão onde há apenas dois banheiros.

3. Na cadeia da cidade de Palmares, 540 presos foram trancafiados num ambiente em que não caberiam mais do que 74 pessoas.

“Os presos mal conseguem se mexer. Boa parte fica em pé, pois aparentemente sequer há espaço para todos sentarem no chão”, diz o relatório do CNJ.

4. No município de Igarassu, encontraram-se 2.363 detentos num espaço projetado para 426. O coordenador Losekann declarou:

“Os pátios, outrora usados para recreação, estão sendo utilizados para cumprimento de penas. Mal dá para caminhar por entre os detentos esparramados no piso das quadras.”

O relatório do CNJ sugere um leque de providências. Por exemplo: recomenda-se à Corregedoria Geral de Justiça que controle o tempo do julgamento dos processos.

À Defensoria Pública, fez-se uma ponderação óbvia: que atenda regularmente às demandas que chegam dos presídios.

Como assim? “A Corregedoria tem de criar mecanismo informatizado que informe aos magistrados sobre o término das penas”, disse Losekann.

Vários Estados já dispõem de sistemas computadorizados de acompanhamento das penas (SE, PB, RS e SP, por exemplo). Em Pernambuco, não há.

Cópias do relatório do CNJ serão remetidas ao tribunal de Justiça de Pernambuco e ao governo chefiado por Eduardo Campos (PSB).

Campos jacta-se de comandar uma gestão adepta de modernas práticas, aferidas por meio da fixação de metas. Nos presídios, a modernidade não chegou.

Parece absurdo que o CNJ recomende às autoridades a adoção de procedimentos tão triviais quanto o controle do tempo de execução das penas. Não é.

Desde que foi criado, em 2008, o mutirão carcerário do CNJ já levou ao meio-fio 34,5 mil presos que estavam em cana mesmo depois de já terem cumprido suas sentenças.

Noutros 65,7 casos, verificou-se nos processos que os detentos faziam jus a direitos e benefícios que lhes eram sonegados –a progressão de regime, por exemplo.

O desrespeito aos direitos dos presos exibe a face truculenta do sistema prisional brasileiro.

A população carcerária recebe tratamento de sub-bicho. Muitos presos viram feras.

Como não há no país pena de morte nem prisão perpétua, cedo ou tarde as feras serão devolvidas às ruas. Daí as taxas de reincidência no crime, superiores a 70%.

Josias de Souza

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Jornalismo

Presos chegam a custar nove vezes mais que estudantes no Brasil

O Globo de hoje alerta que enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil.

Para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.

Apenas considerando as matrículas atuais, o chamado investimento público direto por aluno no país deveria ser hoje, no mínimo, de 40% a 50% maior, aponta a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que desenvolveu um cálculo, chamado custo aluno-qualidade, considerando gastos (de salário do magistério a equipamentos) para uma oferta de ensino de qualidade.

— Para garantir a realização de todas as metas do Plano Nacional de Educação que está tramitando no Congresso, seriam necessários R$ 327 bilhões por ano, o que dobra o investimento em educação — afirma Daniel Cara, coordenador da campanha.

Verbas minguadas para educação

Para Cara, não seria o caso de falar em sobreinvestimento no preso, “até porque vemos como é precária a situação das penitenciárias brasileiras”, e porque, lembra ele, a prisão é uma “instituição total, o preso vive lá”:

— Mas há, sem dúvida, subinvestimento em educação. O que é mais grave se considerarmos que, nos direitos sociais, a educação é o que abre as portas para os outros direitos. A violência não vem pela pobreza, vem pela desigualdade. Por isso, um investimento maior no conjunto dos direitos sociais, e aí se inclui a educação, poderia diminuir a despesa com segurança.

O gasto com educação poderia melhorar com maior foco na aprendizagem, destaca Mozart Neves Ramos, do Todos pela Educação e do Conselho Nacional de Educação (CNE):

— É verdade que o Brasil ainda investe pouco na educação básica, e mais dinheiro é fundamental. No entanto, é necessário que a verba chegue à escola e que seja mais bem aplicada. Melhorar a eficiência da gestão dos recursos é importantíssimo. Uma boa gestão pode criar uma escola motivadora. E um aluno que tem sucesso escolar raramente abandona a escola e está mais longe de ser preso.

— Minha mãe, que está presa há três meses, estudou só até a 2 série. Eu acredito que ela está presa também por conta do pouco conhecimento que tem. Nunca soube que carreira seguir, nunca teve um ensino que a fizesse ter alguma perspectiva — diz Debora Magalhães, filha de Vitânia, presa por tráfico de drogas em Bangu.

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Social

No RN cada Preso custa 15 vezes mais que cada aluno na Sala de Aula

Roberto Lucena para Tribuna do Norte

O contribuinte potiguar paga, por mês, R$ 3,5 mil para manter atrás das grades cada preso do sistema carcerário do Rio Grande do Norte. O valor é alto quando comparado com o que é gasto para manter, por igual período, um aluno dentro da sala de aula. Mensalmente, a Secretaria Estadual de Educação e da Cultura (Seec) gasta quinze vezes menos do que custa um detento. São apenas R$ 233,88 por aluno. A disparidade entre os valores gera revolta especialmente entre os educadores, que questionam a importância dada à pasta.

Emanuel AmaralGenilson Vicente da Silva está preso em Alcaçuz, mas não tem ideia de quanto custa ao Estado. Mas não deve ser muito barato, diz

A Seec não faz um acompanhamento mais aprofundado sobre quais os custos gerados por cada um dos 310 mil alunos. As informações estão disponíveis no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) e não descrevem, por exemplo, o custo per capita da merenda escolar. “Colocamos no sistema apenas o total das nossas receitas e despesas. O cálculo é gerado automaticamente, mas não sei como é feito”, disse uma funcionária da secretaria que preferiu não revelar a identidade.

(mais…)

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