Educação

Professores cedidos ao SINTE-RN não se apresentam e tem o ponto cortado

A Secretaria de Estado da Educação anuncia o corte do ponto dos professores cedidos ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte, que deveriam ter retornado às suas atividades nas escolas e até o momento não se apresentaram. Mesmo notificado, o SINTE não prestou qualquer tipo de informação à SEEC sobre a apresentação desses profissionais.

No dia 28 de junho, seguindo recomendação do Ministério Público, a secretaria enviou notificação ao sindicato, convocando imediatamente para reassumir suas funções junto às escolas da rede estadual todos aqueles servidores e professores atualmente afastados para o exercício de funções junto ao SINTE/RN, bem como aqueles que estejam afastados por mais de dois mandatos consecutivos. Segundo a legislação estadual, somente três servidores podem ser cedidos.

A recomendação, assinada pelo promotor Paulo Batista Lopes Neto, foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 27 de junho de 2013 e tem como base jurídica a Lei Complementar Estadual Nº 122/94. A legislação diz que “somente podem ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas entidades, até o máximo de 03 (três) por entidade”; e que “a licença tem duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez”.

Segundo o Ministério Público, ficou evidenciada a existência de pelo menos 35 servidores da Secretaria de Estado da Educação afastados para exercerem funções junto ao sindicato, alguns deles por tempo superior a dois mandatos. Para o MP, além de afrontar diretamente as disposições da Lei Complementar Estadual 122/94, “o afastamento de um grande número de servidores da secretaria deixa lacunas nas escolas, salas de aula e outros setores administrativos da pasta, comprometendo a eficiência e a regularidade do serviço público de educação”.

Opinião dos leitores

  1. Não me espanta. Sempre foi assim: agora, conseguiram até colocar a Vereadora que não dava aula e o Vereador 'fantasma' do IFRN como 'representante do povo'. Sendo que a primeira, dizem, doa parte de seu salário ao sindicato.

    Mas para a tal da Fátima sei lá das quantas, este é um ato justo e fidedigno. Enquanto isso, há por aí uma 'revolta do busão'…

  2. Meu imposto nao é pra isso. Nao é pra pagar salario de sindicalista. Pensei que o 1 dia de trabalho dos otarios era para pagar a manutenção dos peleguistas. Agora o imposto estadual que era pra melhorar a educação, saude e segurança gasto com professores fantasmas? Quanto custa 35 servidores concursados por ano ao Estado? Tenho certeza que daria pra reformar uma escola.

  3. Tenho como certo que esses mesmos professores são os primeiros a reclamar dos salários. Agora alguém me diga como alguém pode ganhar para trabalhar como professor e ficar a disposição de um sindicato?
    E pode ir atrás que eles se acham a última reserva moral da humanidade.

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Educação

Professores que participam da parada do sindicato terão que repor dias letivos

Em virtude da paralisação de dois dias (13 e 14 de junho) anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE/RN, a Secretaria de Estado da Educação informa que os diretores das escolas não estão autorizados a fechar as unidades, mesmo que os professores não compareçam para dar suas aulas. A decisão pela participação na paralisação é única e exclusiva dos professores e não conta com o apoio da secretaria, que tem cumprido seu compromisso de valorizar os educadores, como nunca antes foi feito em outras gestões.

No dia 23 de abril de 2013, uma portaria assinada pela secretária Betania Ramalho foi publicada no Diário Oficial do Estado, determinando que os dias não trabalhados no primeiro semestre, incluídas as paradas motivadas pela Política Sindical, devem ser repostos durante o RECESSO previsto no Calendário Escolar, de 12 a 26 de julho de 2013. Segundo a portaria, o calendário deve ser refeito pela Escola e enviado a DIRED da circunscrição para análise, aprovação e acompanhamento da reposição dos dias letivos.

Em ofício circular enviado aos diretores das escolas no dia 25 de abril de 2013, o Ministério Público reforçou a determinação da Secretaria de Educação, recomendando que as unidades adotassem as providências estabelecidas pela portaria. Devido às paradas da Política Sindical, no ano letivo de 2013, as atividades docentes foram suspensas nos dias 14 e 15 de março; 26 de março; 24 e 25 de abril, além da parada prevista para os dias 13 e 14 de junho.

Sindicato busca confundir a população e a imprensa com informações distorcidas

No que diz respeito à justificativa utilizada pelo sindicato para a paralisação dessa semana, a Secretaria de Educação entende que o SINTE falta com a verdade, confundindo a população e a imprensa, quando diz que o Estado está descumprindo uma decisão judicial, vez que a Procuradoria Geral do Estado entrou com recurso no Tribunal de Justiça, e ainda não houve definição sobre a complexa questão da jornada de trabalho do professor, que requer bastante atenção dos interessados, para que possam compreendê-la.

Em nota publicada no dia 6 de junho de 2013, a secretaria já havia esclarecido a população e apresentado informações sobre a jornada dos professores no Rio Grande do Norte, que é de 30 horas semanais de trabalho, segundo legislação estadual. O sindicato cobra o pagamento de quatro horas extras na justiça, mas a Procuradoria Geral do Estado entende que não há justificativa para o pagamento dessas horas, vez que os professores trabalham trinta horas semanais e estão sendo pagos pelas trinta horas trabalhadas.

A Secretaria de Educação reforça: o que está sendo questionado na justiça pelo Estado é o pagamento das horas extras e não o cumprimento do terço da hora atividade. Nesse sentido, a SEEC reconhece a Lei Federal que trata do terço da hora atividade e realiza um reordenamento na rede, para que os professores exerçam dois terços (20 horas) de sua jornada de trabalho em sala de aula e um terço (10 horas) em atividades de planejamento das aulas e correção de provas.

Assim, como a Procuradoria Geral do Estado, a SEEC entende que foram respeitados os limites legais de jornada de trabalho dos profissionais do magistério público estadual, restando apenas ajustes para que a divisão das horas de docência e das horas de atividades extraclasse seja efetivada.

Opinião dos leitores

  1. Pois não é.. afinal professor trabalha só em sala de aula não é mesmo? Só que não… Tem prova para elaborar e corrigir, trabalhos para planejar e corrigir.. Queria eu que meu trabalho se resumisse a entrar dentro de uma sala de aula durante 30 horas e nada mais!

  2. PRIMEIRO ELES DEVEM REPOR OS DIAS QUE OS PARLAMENTARES FALTAM AO TRABALHO. NÃO TRABALHAM COMO DEVE, GANHAM MUITO BEM OBRIGADO e AGORA VEM QUERER PUNIR PROFESSOR QUE FEZ UMA GREVE LEGITIMA PELO DIREITO DE SAIR DE UMA SALÁRIO MESERÁVEL.
    SINCERAMENTE……..QUE ABSURDO.

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Política

AL aprova contratação temporária de professores e recursos para a Educação

O Governo do Estado está autorizado a contratar, em caráter temporário, professores para a rede estadual de Educação. Os deputados aprovaram hoje (06), por unanimidade, o Projeto de Lei de nº 139/2012 que recebeu uma emenda do deputado Fernando Mineiro (PT). A solicitação foi feita pela Secretaria Estadual de Educação, tendo em vista o grande número de profissionais que estão fora das salas de aula – 892 professores -, afastados entre os meses de janeiro e março deste ano. Segundo a secretária Betânia Ramalho, entre as principais razões das ausências estão licenças maternidade e tratamentos médicos.

O Projeto de Lei foi aprovado na Casa com algumas alterações. Uma delas foi a correção de um erro da proposta original, que previa contratação para vagas que não existiam no quadro do Estado. Outra mudança delimita o tempo das contratações. O deputado Fernando Mineiro também sugeriu que não contratem para disciplinas onde haja professores titulares. A outra modificação encartada prevê que seja publicada no Diário Oficial do Estado a relação dos professores temporários que serão contratados, assim como a escola onde irão ensinar e a disciplina ministrada.

Projetos

Outro Projeto aprovado por todos os deputados presentes na Casa foi o de nº 75/2013, que altera a Lei Estadual n.º 9.648/2012 com a finalidade de remanejar recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o Programa RN Sustentável.
Com essa aprovação, o Governo do Estado poderá abrir crédito suplementar de até R$ 60 milhões para viabilizar a adequação na proposta orçamentária da Secretária Educação e Cultura no tocante à alocação de despesas do Fundeb.

Para tal remanejamento, os deputados aprovaram outra matéria governamental, a de nº 78/2013, que detalha a distribuição dos recursos. Segundo o Projeto de Lei, os R$ 60 milhões serão repartidos da seguinte forma: R$ 24.400.000,00 para manutenção e funcionamento do Ensino Médio; R$ 27.900.000,00 para manutenção e funcionamento do Ensino Fundamental; R$ 900.000,00 para manutenção e funcionamento do Ensino Especial; R$ 2.800.000,00 para ampliação, reforma e reparação de prédios escolares, espaços esportivos, do órgão central da DIRED; R$ 2.000.000,00 para aparelhamento de Escolas da Educação Básica e Profissional do órgão central e da DIRED e R$ 2.000.000,00 para construção de prédios escolares e de Espaço Esportivo (COFIN).

Ao contrário do que foi divulgado (5), a mensagem 57, que cria  a Taxa de Defesa e Inspeção Animal e Vegetal (TDIAV), que será cobrada pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte (IDIARN), Idiarn, não foi a votação nesta quinta-feira. A matéria ainda vai passar pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Social antes de ir à plenária.

Discussão

Os deputados também aprovaram mais doze matérias. O trabalho das comissões foi enaltecido pelos parlamentares: “Gostaria de reforçar que as comissões cumpriram o seu papel e este projeto teria tramitado mais rápido se não tivessem sido necessárias as correções”, disse Larissa Rosado (PSB).

“Foi muito importante o papel das comissões técnicas por onde o projeto tramitou e da própria Assembleia Legislativa, que fez correções dialogando com o governo. Queremos frisar que esta contratação temporária não vai prejudicar os concursados”, disse Márcia Maia (PSB).

O líder governista, deputado Getúlio Rego (DEM) ressaltou a importância dos projetos para a Educação: “Este é o setor mais estratégico de qualquer gestão e está sendo cuidado com ética e seriedade. A educação no RN está sendo coordenada por uma equipe profissional, distante do apadrinhamento político partidário”, disse.

Opinião dos leitores

  1. Muito bonito! Vão continuar burlando a Lei dos Concursos Públicos, agora sob o beneplécito da Asembléia. Porque não adotam o mesmo mecanismo da Prefeitura de NATAL nas substituições de licenças médicas, maternidade, etc? Basta usar a inteligência para ver que as fraudes e precarização dos serviços na EDUCAÇÃO do Estado do RN vão continuar sob o SILÊNCIO do MP DA EDUCAÇÃO, que pra isso não tem olhos. Se fosse pra proibir os Professores de comer restos de Merenda…

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Educação

Sinte pede prisão de secretário por descumprimento de decisão judicial

O secretário estadual de Administração, Alber Nóbrega, está sendo alvo de um pedido de prisão por parte do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte). A entidade sindical alega que Nóbrega descumpriu uma decisão judicial de quase dois meses atrás (12 de abril).

Pela decisão da Justiça, o governo estadual deveria pagar quatro horas extras aos professores, mas até o momento isso não aconteceu, de acordo com o Sinte.

A análise do pedido de prisão está sendo feita pelo juiz Luiz Alberto Dantas Filho, que já determinou um prazo de três dias para que Alber Nóbrega se manifeste sobre o caso.

Opinião dos leitores

  1. Tem muitos secretários descumprindo decisões judiciais. Na Prefeitura é do mesmo jeito. Só vai com decretação de prisão.

  2. Omar, você tá precisando de uma namorada. Sai desse computador e vai dar uma volta. Poucas velhas doentes reclamam tanto quanto você.

  3. Prisão por descumprimento de decisão judicial não existe. Isso é balela, lenda urbana. E se ele for preso ? E daí ? No outro dia o Tribunal libera e o juiz fica desmoralizado:
    "HABEAS CORPUS. DESCUMPRIMENTO DE ORDEM DE JUDICIAL. DECRETO DE PRISÃO EXPEDIDO POR JUÍZO CÍVEL. INCOMPETÊNCIA. HABEAS CORPUS CONCEDIDO. 1. Salvo nas hipóteses de depositário infiel ou de devedor de alimentos, não é o Juízo Cível competente para, no curso de processo por ele conduzido, decretar a prisão de quem descumpre ordem judicial. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. 2. Ordem de habeas corpus concedida para cassar a ordem de prisão expedida em desfavor do ora Paciente." (STJ, HABEAS CORPUS – 214297, 30 de abril de 2012)

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Educação

Vereadores formam comissão para mediar greve de professores em Natal

 A Comissão Parlamentar de Educação da Câmara Municipal de Natal, presidida pela vereadora Eleika Bezerra (PSDC), formou um grupo na tarde desta segunda-feira (27) para promover a interlocução entre a Secretaria Municipal de Educação e os professores da rede pública de Natal.  Além da professora Eleika, os vereadores Amanda Gurgel (PSTU), Hugo Manso (PT) e Júlia Arruda (PSB) irão tentar intermediar o diálogo entre a categoria em greve e a instituição.

“Estamos preocupados com o aluno, o maior prejudicado com esse impasse”, explicou a vereadora Eleika Bezerra. Para o vereador Hugo Manso, este também é o papel da Câmara Municipal de Natal. “Também é nosso papel intermediar uma greve como essa. O nosso principal objetivo é que nossas crianças e jovens tenham mais educação”, disse o vereador petista.

Durante a reunião da Comissão de Educação, os vereadores analisaram a reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE) de reposição salarial em 34%. Na manhã desta segunda-feira (27), os professores decidiram manter a greve, após recusar a proposta da Prefeitura do Natal de reajustar os salários em 10 por cento.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso nossas crianças menos favorecidas economicamente são jogadas ao lixo do despreparo. Será que o Brasil vai precisar importar, também, professores cubanos????

    1. NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES CUBANOS…PRECISAMOS DE NOVOS GOVERNANTES E UMA SOCIEDADE QUE PRIORIZE A EDUCAÇÃO

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Educação

Professores não acatam proposta de Carlos Eduardo e continuam em greve

Em assembléia realizada na manhã de hoje , os professores da rede municipal de ensino decidiram que vão continuar em greve. A paralisação completa hoje uma semana.

Os profissionais do ensino ressaltaram que a propostas foi insuficiente e desrespeitosa. A proposta do município é  reajustar o salário em 10% a partir do mês de agosto. Já os professores pedem 34% de reajuste e melhorias estruturais no ambiente de trabalho.

Após a professores saíram em passeata em direção à  sede da Prefeitura, no Centro.

Opinião dos leitores

  1. Engraçado Senhor Caio Fábio, ou sei lá como vc se chama de verdade, não vi seus comentários depreciativos ou/e suas crícas construtivas/destrutivas quando os Procuradores, Juízes e Promotores tiveram seus aumentos homologados pelo governo…
    Nem tampouco percebi sua preocupação com tanta ignorância imperando e a grande e absurda recusa dos "mais estudiosos de cada geração" em serem professores dos seus e nossos irmãos de solo pátrio…
    Triste isso , não?
    Os funcionários do TJRN podem ganhar gratificações estratosféricas de 100% a título de GNTS…
    O s Promotores podem receber a parcela Autônoma de Remuneração, a chamada PAE, além de alguns receberem auxílio domicilio destinado a quem deveria morar no interior, sem estar nem ao menos lotado no interior…
    Os Iluminados da Assembléia podem ficar "a dispocisão sem dar expediente em lugar algum" e entrarem sem concurso para logo depois serem efetivados sorrateiramente por meios escusos e inconfessáveis, sem falar dos altos salários acima do teto e do nepotismo que corre solto…
    Os parentes, amigos e aliados do governo ganhando plantões, gratificações e cargos em lugares que nem sabem onde ficam, tendo seus salários acima de qualquer limite de racionalidade….
    Os ex-governadores recebem aposentadorias vitalícias e pensões para os seus até que a morte os leve….
    E vc acha tudo isso normal, não é mesmo?

  2. Taí,esta é uma classe que vem,ao longo do tempo,sendo massacrada financeiramente pelos governos com o objetivo de manter o povo ignorante e,é claro,submisso.Os governantes de plantão devem entender que a coisa está mudando e tais praticas não estão sendo mais aceitas.As diferenças salariais entre os professores da prefeitura e de outras classes privilegiadas é imoralmente gritante.

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Educação

Prefeitura de Natal apresenta proposta de reajuste de 10% para os professores

Nesta sexta-feira (24), o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, recebeu no Palácio Felipe Camarão a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) para negociar o fim da greve na rede municipal de ensino. Ficou estabelecido pela proposta apresentada pela Prefeitura um reajuste salarial de 10%, a partir do mês de agosto, como também a efetuação do pagamento dos atrasados referentes às promoções já implantadas que somam R$ 3,2 milhões de reais, nos meses de novembro e dezembro deste ano. O executivo municipal também se comprometeu a implementar a progressão funcional dos professores da rede municipal na folha de pagamento do mês de setembro, assim como irá encaminhar a Câmara Municipal dentro de até 60 dias um projeto de lei para restabelecer a data base anual de reajuste da categoria.

Carlos Eduardo entende que o magistério natalense precisa e merece ter uma remuneração melhor, mas a situação financeira da gestão não permite que a administração conceda um reajuste maior aos professores. O chefe do executivo natalense lembrou que o município compromete atualmente 54% de suas receitas com o pagamento do funcionalismo, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O prefeito pediu que o SINTE-RN tenha sensibilidade e aceite a proposta apresentada pela prefeitura para que as aulas da rede municipal de ensino retornem: “ Espero que a categoria analise bem o que foi proposto e encerre o movimento grevista que tem atrapalhado a vida dos estudantes e de suas famílias”, disse Carlos Eduardo.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) recebeu o termo de compromisso e vai levar a proposta para ser discutida em assembleia geral da categoria na próxima segunda-feira (27).    Participaram da reunião a secretária municipal de Educação, Justina Iva, o secretário municipal de Administração, Dionísio Gomes, o Procurador Geral do Município, Carlos Castim e a secretária adjunta de Planejamento e Finanças, Adamires França.

Opinião dos leitores

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Educação

Reunião de Carlos Eduardo com professores definirá situação da greve

Segundo a Tribuna do Norte, a paralisação das aulas do Município aprovada pela maioria dos professores na última segunda-feira (20), ainda não teve inicio em algumas escolas da cidade. No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Nossa Senhora de Lourdes em Mãe Luisa, os educadores ainda vão se reunir para decidir se entrarão ou não em greve. O caso é comum também em outras unidades de ensino. O Sinte, no entanto, acredita que a adesão à greve será de aproximadamente 90%.

Diante do cenário, está programada para a próxima sexta-feira (24) uma reunião entre os representantes dos professores e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, onde uma alternativa será discutida.

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Educação

Professores em Natal entram em greve a partir desta quarta-feira

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) anunciou na tarde desta segunda-feira(20), após reunião com os professores do Município, o início da greve a partir desta quarta-feira(22). Dentre as reivindicações pretendidas pela categoria estão o reajuste imediato dos salários em 34,56% para todos os níveis, por causa do não cumprimento da Lei nacional de correção do piso.

Opinião dos leitores

  1. APOIO A GREVE SIM. Os professores do Município de Natal ganham muito mal, é um absurdo. Justina Iva passou a ser do lado do Prefeito depois que se tornou secretária e isto tem sido decepcionante para a classe.
    Um Professor de Natal não pode em hipótese alguma ganhar menos de R$ 2.000,00 líquido.

  2. sem dúvida, essa será a primeira de muitas, o funcionalismo municipal está sem aumento salarial há anos.

    1. Entrei com um processo para a minha mudança de nível em 2011. Eles deram entrada no sistema em 2012. O mais decadente é que já estamos em 2013 e ainda não saiu minha publicação. Desvalorização e desrespeito total aos profissionais da categoria.

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Cidades

Comissão aprova contratação temporária de professores no RN

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa aprovou na sessão desta terça-feira (07) o projeto substitutivo encaminhado pelo Governo do Estado para contratação temporária de professores devido ao afastamento dos profissionais da rede pública de ensino. Participaram das discussões a presidente da Comissão de Educação, a deputada Larissa Rosado (PSB), a secretária de Educação, Betânia Ramalho, e o representante da consultoria geral do Estado, Vlademir França, além dos integrantes da comissão. O projeto deverá ser encaminhado para comissão de Finanças e Educação para depois passar pela votação em plenário.

O deputado Kelps Lima (PR), relator da matéria, reconheceu a constitucionalidade da proposta e apresentou emenda reduzindo o percentual de contratação de 20% para 10% do efetivo. A emenda foi rejeitada pela CCJ. O parlamentar declarou que irá apresentar novamente a emenda em plenário. “O projeto só não tramitou mais rápido porque o governo não teve a capacidade técnica de elaborar uma proposta constitucional. As categorias listadas não eram compatíveis com o quadro estadual. Estimo que o gasto mínimo do Governo seja de 40 milhões de reais numa leitura otimista. O projeto pode se transformar em desperdício caso não seja implementada uma política de gerenciamento de recursos humanos”, declarou o deputado Kelps Lima.

A secretária de Educação, Betânia Ramalho, defendeu o percentual de 20% devido às licenças médicas e afastamentos para atualizações, e apresentou a necessidade da discussão de um projeto focado nas juntas médicas que será elaborado pelo Governo do Estado, a exemplo do Governo de São Paulo, para acompanhar a ausência dos profissionais. “Estamos construindo uma política de gestão de pessoal, mas temos concretamente que garantir o direto do aluno ter 200 dias letivos. Basta abrir um concurso dos institutos federais que ficaremos sem muitos professores qualificados. É uma situação de desequilíbrio”, argumentou a secretária.

O deputado Agnelo Alves (PDT) cobrou do governo a convocação dos efetivos e a realização de concurso público. O deputado Getúlio Rêgo (DEM) vai defender a liberação da matéria para votação em plenário. “Temos que delimitar as discussões. Todos os assuntos foram esgotados nessa comissão. Precisamos oferecer ação para mudar o quadro das escolas que sofrem com a falta de professores. Temos obrigação que o assunto seja exaurido rapidamente”, disse Getúlio Rêgo.

“Todos sabemos da necessidade desse projeto para garantir o direito dos estudantes”, disse o presidente da comissão Hermano Morais (PMDB) que convocou para amanhã (08) às 10h uma reunião administrativa da comissão.

Projeto do TJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação aprovou ainda o projeto do Tribunal de Justiça que fixa valores gratificação de integrantes das comissões de licitação, orçamentista, disciplinares, dos pregoeiros e da equipe técnica de apoio aos pregões.

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Educação

STF decide que piso nacional dos professores é válido desde abril de 2011

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou na tarde desta quarta-feira (27) recursos (embargos de declaração) apresentados por quatro Unidades da Federação (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará) e pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) contra a decisão da Corte na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, que considerou constitucional o piso nacional dos professores da rede pública de ensino. Após o debate sobre os argumentos trazidos nos recursos, a maioria dos ministros declarou que o pagamento do novo piso instituído pela Lei 11.738/2008 passou a valer em 27 de abril de 2011, data do julgamento definitivo sobre a norma pelo Plenário do STF.

O Sindifort sustentou em seu recurso que a decisão do STF foi omissa por não declarar expressamente o caráter vinculante e amplo da declaração de constitucionalidade do artigo 2º, parágrafo 4º, da Lei 11.738/2008.

Já os estados pediam a modulação dos efeitos da decisão no sentido de aumentar o prazo de cumprimento da medida e, dessa forma, pretendiam que fossem concedidos mais 18 meses a partir da publicação do acórdão dos embargos de declaração. Os estados alegaram temer o desequilíbrio nas finanças públicas locais, uma vez que a declaração de constitucionalidade teria surpreendido os entes federados.

O relator da ADI, ministro Joaquim Barbosa, votou pelo não conhecimento do recurso do Sindifort porque, segundo ele, a orientação do STF é pacífica quanto à ilegitimidade do amicus curiae para apresentar recursos. Em relação aos embargos dos estados, o ministro rejeitou-os por considerar que eventual reforço financeiro proveniente dos recursos da União ou a dilação do prazo para o início da exigibilidade dos aumentos deve ser discutido entre os chefes do Poder Executivo com os Legislativos local e federal.

“A meu sentir, o pedido de modulação temporal dos efeitos da decisão tem o nítido propósito de deslocar uma típica discussão institucional de âmbito administrativo e legislativo para a esfera do Judiciário”, afirmou. Ele ainda lembrou que o Congresso Nacional, ao aprovar a lei, já analisou o prazo de adaptação para os entes federados. Segundo o ministro, o acolhimento da proposta quanto a um novo prazo de adaptação “colocaria por terra toda negociação política cuja legitimidade nunca fora posta em dúvida”.

Divergência (mais…)

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Educação

Professores de inglês da rede estadual irão participar de curso de aperfeiçoamento nos EUA

Blog do Marcos Dantas

Onze professores de Língua Inglesa da rede estadual de ensino foram selecionados para participar do Programa de aperfeiçoamento para professores nos Estados Unidos. O Programa é coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceira com a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil e com a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed). O curso será oferecido por 22 universidades dos EUA, para grupos de até 25 professores.

O curso acontece entre os dias 24 de janeiro e 22 de fevereiro. Os professores selecionados foram: Adriana Assis de Aquino, Emílio Augusto Ferreira da Silva, Hemilene Emília Soares Pereira, Ana Valéria Antunes Gondim dos Santos, Wallace Moura da Costa, Marta Joelma Bezerra, Vitória Maria Avelino da Silva Paiva, Leudson Sandecley Almeida de Souza, Márcio de Melo Lima, José Rosamilton de Lima e Francisca Rosineide da Silva.

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Educação

Overdose processa professores judicialmente por inverdades na internet

Primeira escola a se destacar nacionalmente na Olimpíada Brasileira de Biologia, o Overdose Colégio e Curso que foi escolhida para sediar a aplicação das provas em Natal, foi vítima de inverdades postadas por professores potiguares na internet e por isso acionou judicialmente os responsáveis. A ação foi levada à apreciação do Tribunal da Justiça do RN que deu ganho de causa ao Overdose no valor de R$ 60.000,00. Para ver a fração, basta acessar o link http://ge.tt/23B4pRM/v/0?c.

Esse ano, todos os alunos do estado foram desclassificados da Olimpíada. As provas foram enviadas pela coordenação local da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) à coordenação nacional fora do prazo, o que prejudicou 55 alunos norte rio-grandenses. Alguns professores potiguares passaram a utilizar as redes sociais, passando a culpa do incidente para o Overdose que, apenas cedeu sua estrutura física para a aplicação das provas. A escola, desde 2010, é responsável pelos melhores resultados locais. Em 2011 chegou a classificar um aluno para a Olimpíada internacional de Biologia.

Opinião dos leitores

  1. A noticia está um pouco deturbada, uma vez que o tribunal nao deu ganho de causa no valor de 60mil, apenas determinou que os réus não mais publiquem nada a respeito e que apaguem o que já fora escrito….o valor do dano moral só será determinada quando do julgamento no merito, 60mil apenas foi o valor determinado a causa, não implicando em qualquer tipo de condenação….Só esclarecendo, não tenho qualquer interesse nesta causa…

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Educação

Greve de professores de universidades e institutos federais segue sem perspectiva para fim

Em greve há 80 dias, os professores das universidades e dos institutos federais de ensino superior continuam sem perspectiva de volta às aulas. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) recusaram-se a firmar acordo com o governo e mantêm a paralisação.

Na sexta-feira (3), a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) aceitou a proposta do governo, que prevê reajustes de 25% a 40% até 2015 e diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13. O fechamento do acordo significou o fim das negociações por parte do governo.

Com a aceitação da oferta governamental pelo Proifes, ficou mais evidente o racha na base sindical. Para a presidenta da Andes-SN, Marinalva Oliveira, o governo não foi coerente. “Para nossa indignação, entre quatro entidades, só uma manifestou ter aceitado, e o governo anunciou que as negociações estavam encerradas, de maneira unilateral, suspendeu qualquer tentativa de acordo”, afirmou.

O coordenador-geral do Sinasefe, Gutemberg Almeida, também discorda da proposta apresentada e classificou de “intransigente” a atitude do governo ao encerrar as negociações. “O governo assinou o acordo com uma entidade que não representa a maioria dos docentes. O governo ignora a categoria. Não estamos de acordo com essa postura”, disse Almeida.

Dados do Andes-SN e do Sinasefe indicam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. O Proifes representa sete universidades federais e um instituto técnico. No entanto, cada entidade tem autonomia para decidir pela continuidade da greve, independentemente de acordo firmado. A expectativa da entidade é realizar assembleias na próxima semana, para decidir se os professores voltam ao trabalho.

Segundo a secretária adjunta de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Marcela Tapajós, ainda é cedo para falar em novas propostas, caso a greve continue. “Vamos monitorar os próximos dias muito atentamente. Qualquer avaliação é prematura agora, mas não queremos subestimar a situação”, disse Marcela.

Fonte: Agência Brasil

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Educação

Deputados aprovam negociação de dívidas do Estado e reajuste dos professores da UERN

Os deputados aprovaram hoje (27), a unanimidade, dois Projetos de Lei de autoria do Executivo estadual. O primeiro deles autoriza o Governo do Estado a contratar parcelamento e reparcelamento de créditos devidos à União e outras providências. O segundo Projeto altera a remuneração de servidores públicos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A aprovação das matérias garantirá que os salários reajustados dos professores da UERN passem a vigorar já a partir da próxima folha de pagamento. Compareceram à sessão 20 parlamentares.

O Projeto de Lei 69/2012 autoriza o parcelamento ou reparcelamento de compromissos financeiros devidos à União, sob administração da Receita Federal do Brasil ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A mensagem 42, enviada pelo Governo do Estado, foi convertida no PL 69/2012 após alguns ajustes no texto aprovados por todos os deputados presentes.

Com a aprovação, o Estado fica autorizado a oferecer as receitas próprias decorrentes do art. 159, I, “a”, da Constituição Federal, como garantia. As cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE), oferecidas em garantia do total das parcelas relativas aos ajustes referidos na lei, ficam limitadas ao montante de R$ 100 milhões. Como dever o Poder Executivo  vai incluir nos projetos de leis orçamentárias anuais, durante o prazo que vier a ser estabelecidso para o parcelamento.

Já a mensagem nº 43, encaminhada pelo Governo do Estado, pretende reestruturar a remuneração dos professores da UERN. De acordo com o texto do Projeto, as despesas decorrentes da conversão legal de tal Proposta Normativa correrão por conta de doações constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA), consignadas para a Universidade.

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Jornalismo

Deputados votam reajuste dos professores da UERN e reparcelamento de dívidas do Estado nesta sexta

As mensagens 42 e 43, encaminhadas pelo Governo do Estado a Assembleia Legislativa, serão votadas em sessão na próxima sexta-feira (27), após decisão tomada em reunião do colégio de Líderes, realizada na manhã de quarta-feira (25). A sessão ordinária realizada dentro de período extraordinário acontecerá em horário regimental, às 10h.

As mensagens tratam, respectivamente, do Projeto de Lei que autoriza o Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio do Poder Executivo, a contratar parcelamento e reparcelamento de créditos devidos à União e outras providências e do Projeto de Lei Complementar que altera a remuneração de servidores públicos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

“A votação das duas matérias na sexta-feira garantirá que os salários reajustados dos professores da UERN passem a vigorar já a partir da próxima folha de pagamento. O acordo dos líderes partidários, com a concordância de todas as senhoras e senhores deputados, demonstra a sensibilidade em relação a essas duas importantes matérias”, afirma o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta.

Mais

O PL que trata do reparcelamento de dívidas contraídas pelo Estado junto à União ao longo dos anos, além de autorizar a contratação de parcelamento e reparcelamento de créditos devidos à União, visa oferece recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), como garantia do adimplemento das prestações referentes  ao parcelamento citado anteriormente e, como medida necessária à implementação do disposto na futura Lei, determinar ao Poder Executivo a inserção nas Leis Orçamentárias Anuais, durante o prazo que vier a ser estabelecido para o parcelamento previsto, de dotações suficientes à amortização das respectivas prestações. Já o PL que diz respeito à concessão de alteração da remuneração aos servidores públicos da UERN, fixa o reajuste salarial em 27%.

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