Educação

Vestibular da UFRN pode ter mudanças; novidade preocupa estudantes e professores

O ingresso na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pode ter mudanças. A proposta da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) para o concurso deste ano é que as vagas oferecidas sejam divididas 50% para o vestibular e 50% para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A novidade preocupa os estudantes que estão se preparando para as provas aplicadas no fim do ano.

“O Enem é uma prova muito cansativa, exige muito do aluno, mistura conteúdo. O vestibular é mais especifico. É um estilo de prova totalmente diferente”, explica Matheus Carvalho, aluno do Overdose Colégio e Curso que conhece os dois modelos. Já para a estudante Maria das Graças, a mudança não é favorável quando se avalia a credibilidade do Enem. “Se for avaliar pela credibilidade do Enem no Brasil vai ser ruim, há muitos problemas com erros”.

A medida, que para vigorar no concurso precisa ser aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN, já é realizada em outras universidades do país e para os professores potiguares acarreta uma mudança no programa de estudos. “Os alunos terão que interagir entre as disciplinas. Uma mudança radical no modo de estudar dos alunos”, afirma Evandro Brandão, professor de Biologia do Overdose.

Segundo Magda Pinheiro, presidente da Comperve, a proposta foi apresentada desde o resultado do vestibular 2012 e a definição deve sair entre os meses de abril e maio. “A UFRN está aderindo ao Enem gradativamente, até chegar a totalidade como na maioria das universidades do país. É uma tentativa de democratização do acesso à universidade federal”.

A mudança, além de interferir na preparação dos alunos, pode facilitar o acesso de estudantes de outros estados, como vêm acontecendo em outras regiões e preocupa os professores potiguares. No Acre, por exemplo, uma universidade já realizou 5 chamadas e não consegue fechar a turma porque os aprovados são de outras cidades.

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Educação

Sindicato e Secretaria de Educação negociam proposta salarial para evitar greve

Por interino

O início das aulas da rede de Educação de Natal está previsto para o dia 1º de março. Porém, já com um indicativo de greve aprovado, os professores aguardam nova proposta da Secretaria Municipal de Educação (SME) para iniciarem os trabalhos nesta semana. Membros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) terão reunião com o titular da SME, Walter Fonseca, nesta segunda-feira (27) para tentar um acordo.

Durante a assembleia no dia 10 de fevereiro, os professores aprovaram um indicativo de greve para o dia 2 de março, um dia após a data prevista para o início do ano letivo. O motivo principal para o indicativo, de acordo com a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, foi a proposta de reajuste para os professores oferecida pela Prefeitura, considerada insuficiente pelo sindicato. Enquanto os professores pedem 22,22%, a Prefeitura ofereceu 6,08%.

Sem um acordo até o momento, Walter Fonseca e Sinte terão encontro para definir quais as possibilidades de uma proposta que convença os professores a não entrarem em greve.

Fonte: Tribuna do Norte

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Educação

Ano letivo começa com incertezas na rede pública

Por interino

A três dias do início do ano letivo, próxima quinta-feira, 1º de março, ainda pairam muitas incertezas nas escolas das redes  municipal, de Natal, e estadual de Educação. Há riscos que ainda não foram dissipados, como o indicativo de greve dos professores da rede municipal, que têm assembleia geral na quarta-feira, 29, e ameaçam não entrar em sala de aula, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas. Há promessas não cumpridas, como a contratação de professores para suprir o déficit nas duas redes e as reformas e preparação dos prédios para receber os alunos, e há dúvida se elas virão ainda no primeiro semestre. Para os pais a preocupação é a de garantir vagas para matricular seus filhos.

Embora baseado apenas em dados preliminares, o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, arrisca dizer que “quase não haverá excedente” na rede municipal. No entanto, as demandas registradas pelos Conselhos Tutelares dão conta de que a realidade não é bem essa. Até ontem, 579 pais já haviam procurado os Conselhos Tutelares das zonas Oeste e Norte, na esperança de garantir escola para os filhos. A maior parte procura vaga na rede municipal.

Fontes da TRIBUNA DO NORTE na SME revelam que somente no bairro do Planalto, zona Oeste de Natal, onde não há escolas, nem municipal, nem estadual, a demanda reprimida – ou seja, de crianças fora da sala de aula – chega a, pelo menos, 1.000 – a maioria necessitando de vaga nas séries inciais da educação infantil e do ensino fundamental. Em 2011, a Prefeitura de Natal foi obrigada, por não suprir toda a demanda, a contratar, na rede privada, 4.862 vagas por meio do Programa Escolas para Todos (PPET).

Este ano, segundo Valter Fonseca, os dados computados, até a quinta-feira, 23, quando concedeu entrevista à TRIBUNA DO NORTE, apontam apenas 142 excedentes, na educação infantil. Já no ensino fundamental, segundo Fonseca, quase duas mil vagas ainda não foram preenchidas.

Ao mesmo tempo, que revela a possível inexistência de “déficit”, o titular da Educação mostrou números que sinalizam para o encolhimento da rede municipal, de 55 mil alunos, em 2011, para 49 mil alunos, agora em 2012 – 6 mil matrículas a menos. Ele não soube explicar as razões da retração. “Certamente”, disse ele, “foi por motivos vários”.

A mudança de nível do 9º ano para o 1º ano do ensino médio é uma das razões, segundo ele. “Mas outros alunos”, disse ele, “podem ter procurado a rede estadual e privada ou outra opção, que não sei qual poderia ser”. A redução, disse ele “é uma coisa significativa” e “mostra o compromisso que a prefeitura está tendo com a Educação”. Ele disse que, em 2011, na educação infantil houve uma absorção bastante acentuada, com a contratação do PPET.

Fonseca reconheceu que os números podem mudar. “Esses dados que estou apresentando é o que está registrado hoje [até a quinta-feira, 23], mas podemos ainda ter alteração”. As informações, segundo o secretário, ainda estão sendo checadas, e serão divulgadas nos próximos dias, mas “pelos dados preliminares é provável que não precise contratar o PPET, mas se for necessário é para muito pouco”.

O titular da Educação disse que, apesar da ‘inexistência de excedente’, a prefeitura vai abrir matrículas no PPET e que elas devem ser finalizadas até 15 de março. Em janeiro, o secretário chegou a anunciar que a demanda reprimida ficaria em torno de 5 mil crianças, baseado no número de matriculas no PPET. Na entrevista a TN ele não soube explicar para onde migrou esse contingente de crianças.

A última escola inaugurada pela Prefeitura de Natal foi a Noilde Ramalho, em maio de 2011, na comunidade da África, na Redinha. A escola tem capacidade para 360 alunos entre 6 e 14 anos de idade, do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano. Na educação infantil, o mais novo prédio é o do CMEI Fernanda Jales, no bairro Pitimbu, com 240 vagas, nos quatro níveis e berçário. Nas regiões Oeste e Norte da cidade, a SME está construindo mais cinco CMEIs, sendo dois do tipo “B”, que oferta 240 vagas e três do tipo “C”, para 120 alunos.

Fechamento de creches é problema

O Conselho Tutelar da zona Oeste cita como os bairros mais problemáticos os do Planalto, Cidade Nova e Felipe Camarão, onde a demanda reprimida é muito alta. Mas há problemas também no Bom Pastor. “Este ano, o bairro perdeu quatro creches municipais, e isso significa menos crianças sendo atendidas”, afirmou o conselheiro Luís Carlos de Melo. Estão fechadas as creches Criança Feliz, ‘Rosas e Orquídeas’, Santa Esmeralda e Arco-íris. Esta última foi uma das unidades recebidas do Meios. A única que funciona é o CMEI Frei Damião.

No bairro, mais de 400 crianças estão ameaçadas de ficar sem escola, segundo a Associação dos Moradores e Amigos do Bom Pastor. Segundo Luís Carlos a demanda que chega aos conselhos é apenas daqueles pais mais esclarecidos. “Com certeza”, disse ele, “o número de crianças fora da escola é três, quatro vezes maior”.

No início de março, as demandas, segundo informou, serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual. O Conselho também fará a notificação do secretário municipal de Educação. Nesse região, 79 pessoas já procuraram o Conselho Tutelar para reivindicar vaga, a maioria na rede municipal. Em 2011, o conselho registrou 457 demandas. O relatório foi encaminhado ontem ao Comdica [Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente], Prefeitura de Natal, Vara da infância e MPE.

Na zona Norte, segundo a conselheira tutelar Meire Aquino Motta, a demanda por escola é muito alta. A maioria das escolas, segundo ela, tem uma lista de excedente, que é enviada para as secretarias estadual e municipal de educação. “Acredito que tem mais criança fora que dentro da sala de aula”. De janeiro até a última sexta-feia, o Conselho havia encaminhado, à pedido de pais, perto de 500 requisições para as escolas  municipais e estaduais.

A prevalência maior, segundo a conselheira, é para a rede municipal. Segundo Meire, assim que o relatório for finalizados eja encaminhado para a promotoria da Educação, relatando os casos que não tiveram resposta da SME.

Para a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte), Fátima Cardoso, soa, no mínimo, estranho os dados da SME de que “quase não há excedente”. Fátima Cardoso lembrou que esses números são reflexos de apenas uma realidade: as escolas fixam em suas portas cartazes de que “não há mais vagas” e os pais vão embora, voltam pra casa sem fazer o registro da necessidade de vaga”. Por isso, disse ele, se tem dados altamente subestimados.

“De certa maneira”, disse a sindicalista, “a secretaria está escondendo, maquiando essa demanda reprimida”. São poucas as escolas, segundo ela, que fazem a relação de excedentes. Uma fonte da TN na Secretaria confirmou que a quantidade de pais que fazem registro de falta de vaga, seja na SME ou nas escolas.

Fátima Cardoso disse ainda que “não conhece essas duas mil vagas que o secretário anuncia”. “É, no mínimo, estranho porque até ano passado o município estava com excesso de alunos em sala de aula”, afirmou. Em salas que deveriam ter 30, tinham até 37 alunos, na maioria das escolas. “Acredito que esse encolhimento da rede é fruto da desconfiança e do descrédito dos pais quanto a educação municipal, pela precariedade que se encontra”.

Proposta do município não agrada ao Sinte/RN

Em assembleias na última quarta-feira os professores das redes municipal de Natal e da rede estadual decidem se levam adiante o indicativo de greve para o dia 1º de março. Na rede municipal, onde há mais probabilidade de greve, o Sinte/RN briga pelo pagamento de 1/3 de férias, de forma integral, em folha suplementar ainda, este mês, e por um reajuste de 22,22%, baseada na lei Federal de nº 11.738/08, a lei do piso nacional.

A proposta da SME, segundo o titular da pasta, Walter Fonseca, é de pagar em duas etapas, primeiro ao professores de educação infantil, em abril; e do ensino fundamental, em maio. Já a correção salarial seria de 6%, mais 4% de aumento real, aplicado em três parcelas [março, abril e maio].

“Estamos dialogando intensamente com o Sinte”, disse Fonseca, adiantando que, na última reunião, após o carnaval, a proposta foi atualizada “no limite do que o município hoje pode oferecer”. O titular da educação disse que espera dos professores “bom senso, responsabilidade e, sobretudo, o compromisso com a educação para termos um ano letivo de qualidade”.

A coordenadora do Sinte-RN, Fátima Cardoso, disse que falta ao município e ao Estado um projeto de Educação e cobrou respostas às reivindicações. Ela lamentou a falta de diálogo com a secretaria estadual de Educação, Betânia Ramalho. A última audiência com o Sinte foi em agosto do ano passado. “No caso do município, o Plano Municipal de Educação deveria ter sido revisado em 2010, e não foi. No caso do Estado, não temos sequer um plano estadual de Educação”, analisou”.

No âmbito estadual, a maior luta será pela implantação do piso nacional e convocação dos 3.500 novos professores, aprovados no concurso de 2011. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou falar com a secretária Betânia Ramalho, mas ela não atendeu ao pedido de entrevista.

Professores reclamam das más condições

Ao passo que participam da Jornada Pedagógica, encerrada na última sexta-feira, os professores municipais reclamam da desvalorização e da falta de condições nas escolas. Em muitas, as pequenas reformas sequer começaram, em outras estão sendo iniciadas, mas não devem ser finalizadas até 1º de março. “As escolas, do Estado e do município”, criticou Fátima Cardoso, “estão sucateadas. Nenhuma passou por reforma e as condições são insalubres, as piores possíveis, na maioria delas”.

No município, a exceção fica para os prédios novos dos CMEIs. Na rede estadual a promessa é de reformar, pelo menos, 84 escolas da rede, e enviar 100 novos ônibus, que já estão estacionados no pátio do Centro Administrativo para os municípios. Mas a previsão é de as obras e a entrega dos veículos só aconteçam a partir de março. Os ônibus escolares só serão entregues em solenidade no dia 8 de março, na presença do ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Na rede municipal, o secretário Walter Fonseca garantiu que em parte das escolas, as obras estão sendo intensificadas e em outras a equipe de engenharia está verificando a necessidade de reparos. Nas 146 unidades em funcionamento, 35 funcionam em prédios alugados. Ele reconheceu que, em muitas, as condições são precárias. O tempo de férias, segundo ele, “ficou muito curto”, mas os reparos estão sendo feitos “em ritmo mais acelerado”.

“Estamos trabalhando”, adiantou Fonseca, “para oferecer um ano letivo com o mínimo de problemas”. Segundo ele, os processos de licitação para e aquisição de merenda, equipamentos, fardamento escolar, material de expediente e de limpeza e kit escolar já estão praticamente fechados. Mas ainda não há previsão de quando esses materiais começam a ser fornecidos às escolas.

Em 2011, o município abriu licitação de R$ 1,2 milhão, para manutenção das 72 escolas em funcionamento e está, segundo o secretário, providenciando um aditivo, que abrirá – ainda sem data prevista – mais R$ 750 mil em crédito. No caso dos CMEIs, o gasto em 2011 foi de R$ 400 mil e um aditivo deve ser aberto “no mês de março ou abril”.

Na rede estadual, as obras ainda não foram iniciadas e só devem começar em março, com a abertura do Orçamento Geral do Estado (OGE). Os diretores já estão desanimados. “O que ouvimos sempre, desde o ano passado, é que estão preparando o processo, que está em licitação, e nunca sai disso”, reclama a diretora da Escola Estadual Winston Churchill, Maria Eliane Silva de Carvalho. A escola está na lista da SEEC das quatro maiores que serão reformadas, ao lado do Atheneu, Anísio Teixeira e Varela Barca. Em nenhum dos casos o processo saiu da fase licitatória. A previsão é de investir R$ 1,5 milhão em cada escola.

Fonte: Tribuna do Norte

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Educação

Incentivo salarial à titulação dos professores do RN sai em fevereiro, promete Governo

Quase um ano depois daquela que foi uma das mais longas greves da educação no RN e alongou em quase dois meses o ano letivo dos usuários da rede pública de ensino, o Governo do Estado anunciou, durante o Encerramento da 1º Jornada de pedagógica do RN, que ocorreu no Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, a implantação, a partir desse mês, do processo de promoções verticais dos professores da Educação.

As promoções horizontais são um acréscimo nos salários base dos professores de acordo com sua titulação (graduado, especialista, mestre ou doutor). A medida vai atingir mais de 3.000 professores e era uma das reivindicações da greve do ano passado.

Segundo o Sinte, está marcada para hoje às 18h uma audiência com a secretária de educação do RN, Bethânia Ramalho, para formalizar a decisão e acertar os detalhes da implementação do benefício.

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Educação

Professores de Natal aprovam indicativo de greve para o dia 2 de março

Os professores da rede municipal de ensino de Natal aprovaram na manhã desta sexta-feira (10), em assembleia, um indicativo de greve geral para o dia 2 de março. A categoria volta a reunir-se nesta data e, se até lá, a Prefeitura de Natal não atender às reivindicações haverá greve.

O início do ano letivo da rede municipal de ensino, que até ontem estava previsto para a próxima segunda-feira (13) foi adiado pela Secretaria Municipal de Ensino (SME) para o dia 1º de março. A assessoria de imprensa da SME deve enviar na tarde de hoje (10) as razões porque decidiram modificar o calendário.

Cerca de 55 mil alunos – educação infantil e ensino fundamental – deveriam retornar às aulas na próxima semana.
Algumas escolas, no entanto, carecem de reformas e adaptações que a Secretaria ainda está viabilizando, conforma constam algumas providências publicadas na edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Município.

Uma outra providência ainda aguardada, inclusive pela Promotoria da Educação, é quanto às vagas necessárias para atender uma demanda reprimida de quase cinco mil vagas não contempladas durante o calendário regular de matrículas.

Fonte: Tribuna do Norte

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Judiciário

Tribunal de Contas vai investigar contratações irregulares na Secretaria de Educação

O Tribunal de Contas do Estado vai abrir um processo para identificar os responsáveis pela admissão de servidores de forma irregular na Secretaria Estadual de Educação.

Em mais uma sessão temática realizada no Pleno, dentro da proposta de mutirão que vem sendo efetivada desde o final do ano passado, foram relatados em conjunto 557 processos, todos relacionados a admissão de pessoal.

“A Diretoria de Atos de Pessoal e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas detectaram várias irregularidades que ferem a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Foi acatada a aprovação excepcional dos registros dos atos de nomeação, mas é preciso apurar as responsabilidades pelo não cumprimento dos requisitos legais para a efetivação desses registros”, relataram os conselheiros.

Com informações do TCERN

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Política

Prefeito de Currais Novos vira protagonista dos “desfiles” da independência

Algo inusitado ocorreu na cidade de Currais Novos-RN, aonde a administração do Prefeito Geraldo Gomes (DEM) já vem sendo alvo de protestos, sobretudo, na educação.

Eis que no tradicional desfile da independência, ao ocupar a tribuna de autoridades, o Prefeito que esperava ser expectador do desfile cívico, foi surpreendido ao se tornar protagonista de mais uma serie de protesto. O fato ocorreu, quando os desfiles das escolas municipais começaram a apresentar professores vestidos de palhaços e faixas defendendo causas da categoria.

Geraldo Gomes, que comanda a administração municipal pela quarta vez, teve que assistir todo o desfile, e consequentemente todos os protestos, e ali mesmo da tribuna, foi obrigado a ver e ouvir as palmas que a população cumprimentava os educadores que desfilavam protestando.

(Fotos: SINTSERPUM-CN)

 

Opinião dos leitores

  1. E tem uma coisa, se alguém ali perguntasse: quem proclamou a independência do Brasil, receberia a resposta chapa: Dom Geraldo Gomes de Oliveira!

  2. Vamos ver se a população acorda dessa vez…Só Deus para olhar pra essa classe tão sofrida que são os professores.Tem que lidar com os filhos dos outros e quando chegam em casa ainda cuidam dos seus.E quando chega ao final do mês uma micharia…coitados!

  3. Isto já está se tornando um fato corriqueiro, pois o prefeito Geraldo Gomes não corresponde no momentos as expectativas de quando estava em seu processe de reeleição. Acredito que os eleitores amigos já deviam se tocar disso, mas porém a sociedade curraisnovense ainda respira a velha política.

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Educação

A Grave crise nas Escolas técnicas e nos Cefets

Editorial do Estado de S.Paulo

Há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais 208 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) – 88 com término de construção previsto para o segundo semestre do próximo ano e as unidades restantes com a promessa de serem inauguradas até o final de seu mandato, em 2014. Somando os novos estabelecimentos aos 354 já inaugurados, a rede federal de ensino técnico deverá atender cerca de 600 mil alunos, quando todas as unidades estiverem entregues.

Ao fazer esse anúncio, Dilma reafirmou a promessa feita na campanha eleitoral de 2010, de expandir o ensino técnico federal, por meio do lançamento de novas escolas e pela ampliação do número de estudantes nos cursos técnicos a distância. As metas são ambiciosas, mas nada garante que o governo conseguirá cumpri-las, principalmente se levados em conta os problemas que os IFs e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) vêm enfrentando ao longo deste ano.

Como esses estabelecimentos não dispõem de docentes em número suficiente, cerca de 20 mil alunos ficaram sem aula durante mais de dois meses, no primeiro semestre. A falta de professores concursados de matemática, física, química e eletricidade comprometeu o cronograma do ano letivo e vem afetando a qualidade do ensino.

E, desde o término das férias de julho, mais da metade dos IFs e dos Cefets não retomou, total ou parcialmente, as atividades didáticas previstas para o segundo semestre, por causa de uma greve de professores e servidores deflagrada por razões salariais e melhoria das condições de trabalho. Em alguns Estados, como a Paraíba, todos os IFs e Cefets estão parados. Pelo balanço do comando nacional de greve, em São Paulo, Goiás e Alagoas, 90% das atividades estariam suspensas.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Sou aluno do IF-ba Santo Amaro e estou indignado com essa situação de greve, que ocorre e tenho certeza que é uma imensa vergonha o que esta acontecendo com os IFs do Brasil a fora. A presidenta Dilma dizia na sua campanha, que iria priorizar a EDUCAÇÃO, mas o que adianta extender sem ter qualidade. Não consigo perceber qual será o meu prossímo passo, sair do IF e ir pra uma escola qualquer e concluir o ensino médio ou paro de estudar e começar a trabalhar sem ensino médio como um trabalhador que só faz apertar o parafuso, para ganhar um subsalário ,com uma visão de que meu PAÍS em vez de crescer está a degringolar , nem eu e muitos outros não queremos vivenciar essa situação que poderá se desencader, se nada fo resolvido . Apoio a greve dos professores, técnico e servidores mas sei quem serão realmente prejudicados, "seremos nós, os alunos". Temos que ajudar a mudar esse quadro de indiferença que o Governo virgente trata "o nosso IF ", juntos lutaremos, alunos e corpo docente para garantir o futuro de uma melhoris na qualidade de ensino, pois , nós somos o futuro da nação e queremos garantir o nosso, também!

  2. Sou aluno do IFS Sergipe Campus Lagarto, e já estou terminando meu curso. Porém, no início do semestre letivo, foi deflagarada a greve e nós alunos não temos se quer informações se e quando esta terminará. Entendo que os professores mereçam aumento, mas não podem castigar os alunos que estão sendo os únicos prejudicados; temos que saber, pelo menos se as negociações estão em andamento ou se temos que procuarar outros meios de teminar, precisamos do diploma, afinal.

  3. O grande problema da expansão dos Centos de educação tecnológica é a carência de professores em todo Brasil, a qualidade do ensino ponto forte dos Cefet's ficará comprometida.

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Educação

Acredite se quiser. Professores não vão mais poder comer merenda nas escolas. Se comer, poderá ser preso…

Se já não bastassem as péssimas condições de trabalho, baixos salários, alunos desmotivados, falta de estrutura e recursos para serem usados em salas de aulas, agora os professores da rede estadual de ensino têm outra preocupação: a alimentação. Os educadores estão sendo orientados a não comer a merenda escolar que é destinada aos alunos.

A Recomendação Conjunta Nº 001/2011 é do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MP/RN), por meio da 78ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, e o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN).

Os órgãos recomendam aos gestores das escolas estaduais do RN que, atendendo aos Princípios da Legalidade e da Eficiência do Serviço Público (Constituição Federal, art. 37, caput), apliquem estritamente os recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a aquisição de gêneros alimentícios destinados à alimentação escolar dos alunos da educação básica pública, em atendimento aos ditames da Lei nº 11.947/2009, devendo-se tomar todas as medidas de gestão necessárias para evitar o indesejado desperdício de alimentos, proibindo-se, em qualquer caso, o uso destes em prol de terceiros não abrangidos pelo PNAE.

Quem descumprir a recomendação está sujeito a pena de responsabilização criminal e administrativa.

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Opinião dos leitores

  1. existem tantas profissoes maravilhosas e respeitadas como engenheiro, arquiteto e medico 
    porque alguem se tornaria um professor??????????
    hoje esta tao facil cursar direito e engenharia por ex
    existem financiamentos e prouni e etc
    so nao estuda quem nao quer
    quem nao quer estudar vai ser professor mesmo porque é um curso facil
    um curso de engenharia civil por ex exige muito estudo, muitas noites em claro, bem diferente de um cursinho de professor

  2. só queria saber o seguinte qual direito o professor tem sobre os impostos q ele paga?pq com certeza este impostos também são aplicados na merenda. Se o professor come o q sobra da merenda não tá comendo de graça. È bom refletir

  3. Que descaso com os educadores!
    Isso é mais um estimulo para os educadores,
    senhores governantes?

  4. que lei é essa meu deus ! não pelo cuscuz alegado.mas pelo a humilhação e constrangimento que esta nos causando.os estudantes não estão aprovando isso . é bom que o nosso sindicato veja isso pq acho que se apurar direitinhho talvez tenhamos direito de questionar perante a justiça ,não pela comida mas pelo grande DESCONFORTO E VERGONHA QUE ESTAMOS PASSANDO.QUE JUSTIÇA E QUE GOVERNO É ESSE!!!.

  5. Sou Promotor e não concordo com essa recomendação. No entanto, é necessário lembrar que a promotoria somente está cumprindo a lei que disciplina a distribuição da merenda escolar. Em síntese, é um absurdo esta norma não contemplar com merenda todas as pessoas que convivem nas escolas, sejam professores, funcionários, vigias etc. Esse equívoco é da lavra do Governo Federal e do nosso "querido" Congresso Nacional.

  6. Qualquer dona de casa ,cozinheira ou nutricionista elabora seu cardapio baseado no número de pessoas que iram comer. É comum nas escolas alunos faltarem,numa escola que pela manhã atende 600 alunos podem,podem faltar 10! Esse lanche destinaado a eles deve ir p o lixo? Que exemplo é este de desperdício de comida e dinheiro público?Ou a solução é contar primeiro o número de alunos p depois fazer o lanche? Coisa inviavél visto a questão tempo para o preparo dos alimentos.
    Ficou parecendo uma retaliação pela greve, apesar de compreender que existe uma lei que rege a questão da merenda escolar. Não digo que seja fácil o trabalho da promotoria junto aos diretores das escolas mas não deveriam ter começado pela instância maior a SEEC/RN que afinal é a gestora dos professores e para tanto deveriam ser exemplo?

  7. Era só o que faltava,não é pela merenda em sí ,mas sim pela falta de respeito para com os mestres . O que realmente deveriam fazer é fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à merenda que são muitas vezes desviados e não isso que estão fazendo. Coisa de gente que pensa pequeno mesmo,mas,como este país está ando pra trás mesmo,pois a cada dia aparecem decisões idiotas como essa, deixa estar.

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Educação

Barraram Fátima, Mineiro e Paulo Davim na Secretária de Educação

Independente de razões e emoções, passou de todos os limites barrar uma Deputada Federal e um Senador da República numa mesa de negociação parar ajudar a por fim a maior greve de Educação do RN, segue post do Blog do Oliveira:
Além da deputada federal Fátima Bezerra, do deputado estadual Fernando mineiro e da assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, quem também foi impedido de participar da audiência entre o Governo e o Sinte foi o senador Paulo Davim.

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Educação

Greve dos Professores chega ao fim após 80 dias

Os professores da rede estadual de Educação vão encerraram, nesta quarta-feira (20), a greve da categoria que já duvara 80 dias. Em assembleia, a categoria decidiu pelo retorno devido às sanções que poderiam sofrer caso mantivessem a paralisação. Apesar da volta às aulas, os professores garantem que vão continuar na luta por melhores salários e mais atenção à educação público.

Informações da TN Online

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Educação

Prefeitura do Natal abre concurso para contração de professores

Nominuto.com

A Prefeitura do Natal abriu concurso público para contratação temporária de professores para a rede pública de ensino.

O edital do certame foi publicado hoje no Diário Oficial do Município. As inscrições estão abertas e se encerram amanhã. Elas podem ser feitas no site da fundação João do Vale (www.fundacaojoaodovale.com.br). A taxa é de R$ 60,00.

As inscrições também podem ser feitas ainda na Microlins, no bairro de Lagoa Nova. As vagas são para professor de história, geografia, português, matemática, ensino religioso, ciências, educação física, artes, inglês, educação infantil. Até 274 professores para diversas áreas de ensino devem contratados
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Educação

Greve dos Professores considerada ilegal pelo TJ

Por Assecom-RN

Em sessão realizada na manhã desta quarta-feira (13), o Pleno de Desembargadores do Tribunal de Justiça do RN, julgou ilegal a greve dos professores e decretou o imediato retorno à sala de aula. A decisão foi tomada por unanimidade.

O relator da Ação foi o desembargador Virgílio Macedo, que apresentou o argumento para decretar a ilegalidade da greve, levando em consideração o prejuízo que os 73 dias de paralisação da categoria vêm causando aos 300 mil alunos da rede estadual de ensino.

Durante a sessão, o Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino, esclareceu que o Estado não pretende descontar os dias parados em função da exigência da reposição total dos dias pedidos. “As aulas serão repostas durante o mês de julho e todos os sábados, para que seja cumprido o calendário letivo, que prevê 200 dias de aula”, explicou o Procurador.

Miguel Josino solicitou que a intimação com a decisão do Pleno fosse enviada ainda na manhã desta quarta-feira, para que as aulas sejam reiniciadas o mais rápido possível.

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Educação

Professores de Faculdade que tiraram zero no exame da OAB falsificaram diplomas

Durma com um barulho desses, segue reportagem do Globo:

RIO – Professores de Direito vivem de ensinar o que a legislação do país considera certo ou errado e de fazer entender, nos casos adequados, como os infratores devem ser punidos. Dois desses professores, que atuavam até o início de junho na Faculdade Paraíso (FAP), em São Gonçalo, se veem agora num papel inverso, como alvos da lei. Depois de denúncias que apontam a falsificação de seus diplomas de mestrado e doutorado em Direito, Francis Wagner de Queiroz Ribeiro e Tathiana Lisboa Ribeiro enfrentarão um inquérito policial, instaurado a pedido do procurador da República José Maurício Gonçalves. A Faculdade Paraíso foi uma das três que recebeu nota zero no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), também encaminhou a denúncia à Polícia Federal para apuração do delito de falsidade ideológica. Os dois professores são avaliadores do Inep para autorizar, reconhecer e avaliar cursos de Direito em todo o país e, para tal, precisam ter, ao menos, o título de mestre, o que deve ser comprovado com diploma na candidatura à função.

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Opinião dos leitores

  1. Pelo visto isto virou moda na educação; aqui em Porto Alegre um reitor de três faculdades já foi punido por falsificar diplomas de doutorado, mba, etc.., denunciei o mesmo ao MEC, e continua na frente das faculdades.
    Fui pró-reitor de uma das faculdades, o INEPE, por isto tomei ciência de problemas graves lá dentro.
    E muitos alunos, advogados, médicos, etc.. continuam sendo enganados.

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Educação

A deseducação no RN

O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SINTE) deliberou, em assembleia, que a greve dos professores que são funcionários do Estado do Rio Grande do Norte vai continuar. Péssima notícia para as centenas de milhares de alunos das escolas públicas estaduais.

Alunos que estão sem aulas há mais de 60 dias. E correm sério risco de perder o ano letivo. E alguns milhares deles são concluintes do ensino médio e estão prestes a encarar os exames vestibulares.

Os professores o cumprimento do Plano de Cargos e Salários. O Governo alega não ter condições financeiras de cumprir de imediato. Propostas foram apresentadas e recusadas.

E os estudantes há muito viraram joguete neste jogo de empurra em que transformou a Educação Pública no Rio Grande do Norte.

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Opinião dos leitores

  1. Desalentador o post.

    Quem escreveu, vá para a sala de aula e passe um ano lecionando. Depois, posso dizer que terá direito de escrever.

    Os professores são tão reféns da "deseducação" quanto os alunos. O que dizer de um Piso Nacional que tem previsão na Constituição (art. 206, inciso VIII) e não é cumprido?

    Ainda que os professores voltem, a educação continuará paralisada. Afinal de contas, quem vai se motivar a voltar às aulas sabendo que um direito líquido e certo seu é alvitrado escancaradamente pelo governo?

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Educação

Professores da Prefeitura do Natal trabalham menos e ganham mais do que no Estado

A Professora coqueluche Amanda Gurgel em entrevista domingo ao NovoJornal disse um fato que não vi ninguém levar em consideração ou comentar na imprensa. Mas, acho muito importantes esses dados. Disse a professora: “recebo do Estado lotada na Escola Estadual Miriam Coeli R$ 930,00 (Novecentos e trinta reais) para trabalhar 30 horas. Em Natal, recebo R$ 1.217,00 lotada na Escola Municipal Amadeu Araújo para trabalhar 20 horas”

Portanto, a Prefeitura do Natal tão criticada pelo funcionalismo, paga melhor do que o Estado. Um professor do estado do mesmo nível trabalha 50% mais do que o de Natal e recebe menos 23% de salários.

Opinião dos leitores

  1. O funcionalismo municipal não tem o que reclamar de Micarla. Desde 1992 que o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos estava dependendo da vontade política, só agora foi implementado. O salário-base do funcionários da Prefeitura de Natal é bem melhor que os do Governo do Estado. No Estado o grosso da remuneração vem das gratificações, quando das aposentadorias o funcionalismo entende o que isso significa, Rosalba ainda conseguiu fazer pior, cortou as gratificações e não quer pagar os PCCV's, a realidade dá prova disso, as greves pipocam em todas as categorias que trabalham na rede pública estadual. Parabéns dona Rosalba!

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