Economia

[OPORTUNIDADE] Sine-RN oferece mais 16 vagas de emprego nesta nesta terça-feira (19)

CarteiraTrabalhoEvelsondeFreitasFolha1O Serviço Nacional do Emprego (Sine) oferece nesta terça-feira (19), mais de 16 oportunidades de emprego em Natal e Mossoró.

Para concorrer às vagas, os candidatos devem se cadastrar via Internet no Portal Mais Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego no endereço maisemprego.mte.gov.br ou na unidade do Sine Matriz Cidade da Esperança, localizada na Rua Adolfo Gordo, s/n, Cidade da Esperança – Natal-RN no prédio da Central do Trabalhador no horário de 8h ás 16h ou em qualquer agência do Sine nas centrais do cidadão de Natal e no interior.

Os interessados  que não tem cadastro e acesso ao Portal Mais Emprego, podem comparecer as Agências do SINE, com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Número do PIS, cédula de identidade (RG),Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência. O atendimento é de acordo com os horários das centrais do cidadão e no SINE Matriz Cidade da Esperança no prédio da Central do Trabalhador, das 8h às 16h.

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Política

Senado aprova ampliação da licença para gestantes de prematuros

senado-federalPor unanimidade (58 votos favoráveis em 1º turno e 61 em 2º turno), o Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira (9) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 99/2015, que amplia a licença à gestante em caso de parto prematuro. Ela permite que a licença maternidade comece a contar a partir da saída do bebê prematuro do hospital. Para contar com o apoio do governo à proposta, o autor, senador Aécio Neves, e a relatora, senadora Simone Tebet, concordaram em limitar o tempo de internação em no máximo oito meses.

O senador Garibaldi Filho foi um dos que apoiaram a medida. “É uma proposta de grande sensibilidade que trouxe à tona o problema vivido pelas mães de filhos prematuros. Não podemos deixar de reconhecer que esta Emenda é altamente meritória. Quero aplaudir a emenda do senador Aécio Neves pelo que ela representa para milhares de famílias que hoje enfrentam o desafio que é o nascimento de filhos prematuros. Também quero parabenizar à senadora Simone Tebet, por seu trabalho como relatora”, afirmou.

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Polícia

Assessor do Ministério do Trabalho é flagrado cobrando propina no RS

A Polícia Federal prendeu em flagrante nesta segunda-feira (23) o assessor parlamentar do Ministério do Trabalho em Caxias do Sul (135 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul), Fábio Batistello, acusado de cobrar propina para liberar a carta sindical do Sindicato dos Promotores de Vendas da região. Ex-vereador do PDT na cidade de Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, Batistello é acusado de cobrar R$ 7.000 para liberar o registro.

A operação foi realizada em conjunto com a Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego. A prisão ocorreu no momento em que o assessor recebia a propina, paga em cheque, para liberar o procedimento de registro do sindicato. A denúncia foi encaminhada à PF pelos próprios sindicalistas.

A polícia não descarta que a ação de Batistello faça parte de um esquema para facilitar a regularização de entidades sindicais à revelia da legislação. O delegado Claudino de Oliveira disse que o assessor era lotado em Brasília e se deslocou a Caxias do Sul apenas para fechar o negócio.

As negociações se estenderam por quase três meses. O valor da propina teria começado em R$ 10 mil e baixou até chegar no valor acertado entre as partes. Na sexta-feira (20), segundo uma testemunha ouvida pela PF, Batistello teria oferecido “uma última chance” à instituição. O pedido de registro tramitava há cerca de um ano em Brasília.

O flagrante foi armado na sede do sindicato, no centro da cidade. A secretária da entidade recebeu o suspeito e informou que não tinha dinheiro para o pagamento, oferecendo um cheque. O acusado aceitou e foi preso quando deixava o prédio.

Batistello, que já tinha registro policial quando foi vereador em Esteio, se apresentava como assessor direto do ex-ministro Manoel Dias, indicado pelo PDT, que foi substituído em outubro pelo petista Miguel Rossetto.

O suspeito, que também estava vinculado ao gabinete do deputado federal Giovani Cherrini (PDT-RS), viajava todos os finais de semana para o Rio Grande do Sul utilizando cotas parlamentares.

Em 2007, o então vereador foi preso após ficar 13 dias foragido da Justiça acusado de agredir a ex-mulher e ameaçar a família. Batistello foi detido ao se encaminhar ao Fórum de Esteio para uma audiência de conciliação, mas foi absolvido pela Justiça das acusações.

Oliveira informou que o suspeito negou as acusações e alegou que prestava consultoria para entidades sindicais de todo o país. O advogado de Batistello, Agostinho Iarito Sato, confirmou a versão e disse que seu cliente se deslocou a Caxias “apenas para explicar como seria a consultoria”.

Sato informou que já ingressou com pedido de relaxamento de flagrante e de liberdade provisória para Batistello. O suspeito foi encaminhado para a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul e, segundo a PF, responderá por corrupção passiva (artigo 317 do Código Penal), cuja pena é de dois a 12 anos de reclusão e multa.

Fonte: UOL

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Política

Aprovada no Senado, MP do Programa de Proteção ao Emprego vai para sanção

O Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei de conversão (PLV) 18/2015, oriundo da Medida Provisória 680/2015, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%, contanto que não sejam demitidos sem justa causa. A mudança faz parte do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo para evitar demissões em razão da crise. O texto segue para a sanção presidencial.

Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91).

Durante a tramitação no Congresso, o texto sofreu mudanças e foi aprovado como o projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2015. A versão aprovada estabelece que as empresas habilitadas podem participar do programa por até 24 meses (seis meses iniciais com renovações sucessivas desse mesmo período). Na MP original, o tempo era de 12 meses. Também foi ampliado o prazo final de adesão, que passa de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro de 2016. A data de extinção do programa é 31 de dezembro de 2017.

Ma Câmara, os deputados retiraram o item mais polêmico da MP. A regra determinava que a convenção ou o acordo coletivo de trabalho prevaleceriam sobre a lei, desde que não contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituição federal, nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho.

Cálculo

Com o programa criado pela MP 680/2015, um trabalhador que receba R$ 5.000 por mês de uma empresa participante receberá R$ 4.250 com a redução de 30% da jornada de trabalho e do salário. Desse total, R$ 3.500 serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos do FAT.

Já um trabalhador com salário de R$ 10.000, com a compensação máxima do governo (R$ 900,85), vai receber R$ 7.900,85 ao reduzir o tempo de trabalho (R$ 7.000 do empregador e o restante do FAT). A estimativa é que o programa use R$ 97,6 milhões de recursos do FAT, dos quais R$ 29,7 milhões em 2015 e R$ 67,9 milhões em 2016.

A redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788. Entre as vantagens apontadas pelo governo para a participação das empresas no programa estão o ajuste do fluxo de produção à demanda e a manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação. Para os trabalhadores, o programa procura preservar empregos e a maior parte do salário. No caso do governo, há economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha.

Categorias

Também na Câmara, os deputados alteraram o texto para incluir a definição de categoria profissional estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), para garantir que as chamadas categorias diferenciadas possam participar do acordo coletivo previsto no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela MP.

A chamada categoria diferenciada é aquela de trabalhadores que exercem profissões ou funções específicas por força de estatuto especial ou por condições de vida singulares e têm direito a alguns benefícios trabalhistas, como estabilidade do trabalhador eleito dirigente sindical.

Acordo coletivo

A MP prevê a necessidade de acordo coletivo de trabalho entre a empresa e o sindicato da categoria predominante para ser possível a diminuição salarial e de jornada. A redução poderá abranger um setor específico ou todos os empregados da companhia. O acordo precisa ser aprovado em assembleia dos trabalhadores.

O empregado que tiver o salário reduzido não poderá ser demitido sem justa causa durante o período da adesão e até depois de um terço desse tempo total. Assim, o trabalhador com salário e jornada reduzidos manterá o vínculo trabalhista por oito meses, em casos de adesão ao programa por seis meses; e por 16 meses, em adesões por 12 meses.

No caso das microempresas, a MP permite a celebração, com o sindicato, de um acordo coletivo múltiplo, envolvendo várias empresas, mas cada uma delas terá de comprovar individualmente os requisitos exigidos para adesão ao PPE.

A empresa que fraudar o programa ou descumprir o acordo coletivo sobre a redução da jornada de trabalho será excluída do programa e não poderá mais se inscrever.

Contribuições

O texto estabelece, ainda, que a incidência tributária da contribuição previdenciária e do FGTS seja calculada sobre o total do salário do trabalhador após a redução salarial fruto da adesão ao PPE. Ou seja, o recurso da compensação dada pelo governo fará parte da base de cálculo da contribuição patronal. Essa parte da medida provisória entra em vigor a partir de 1º de novembro.

Na avaliação do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), a MP atende as necessidades por que passa a economia mundial e o Brasil, ao permitir a ampliação de políticas ativas que busquem aumentar a duração do vínculo trabalhista, com proteção dos empregos em um momento de retração econômica, e apoio à saúde financeira das empresas.

Com informações da Agência Câmara

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Cidades

TRT-RN: Juiz analisa mudanças nas leis do trabalho doméstico

Com a entrada em vigor, nesta quinta-feira (7), da Lei 12.964/2014, que institui a cobrança de multa para o empregador doméstico que não assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seu empregado, a expectativa do juiz Cácio de Oliveira Manoel, do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), é a de que a formalização dos empregados domésticos no país aumentará.

A partir de agora, o empregador doméstico que não cumprir essa lei pagará uma multa de R$ 805,06.

O juiz Cácio Manoel alerta que essa medida não faz parte da Proposta de Emenda Constitucional Nº 72 (PEC das Domésticas),  promulgada no ano passado pelo Congresso Nacional.

“Essa é uma lei específica, que regulamenta a Lei 5.859, de 1972”, observa Cácio. “A grande novidade que ela traz é a inclusão da multa para quem não assinar a carteira do empregado doméstico”, esclarece o juiz.

A PEC das Domésticas garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria, mas apenas sete desses direitos ainda não entraram em vigor, porque precisam de regulamentação.

São eles, a indenização em demissão sem justa causa, conta no FGTS, salário-família, adicional noturno, auxílio-creche, seguro-desemprego e seguro contra acidente de trabalho.

Os empregados domésticos já têm garantidos em lei o direito ao registro em Carteira de Trabalho, o recebimento do salário mínimo, aposentadoria, férias, 13º salário, aviso prévio, jornada de trabalho de 44 horas semanais, pagamento por horas extras e intervalo entre turnos de jornada.

O juiz Cácio Oliveira alerta que “a competência para fiscalizar o cumprimento da lei nº 12.964/14, que entra em vigor hoje, não é da Justiça do Trabalho, que só age quando provocada pelo empregado ou pelo empregador”.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é quem tem a competência de fiscalizar o cumprimento da nova lei e de aplicar as multas, mas “pode esbarrar no direito constitucional de inviolabilidade do lar, que cria obstáculo à ação fiscal”, reconhece o juiz.

Apesar dessa dificuldade, Cácio Oliveira acha que “a cultura do brasileiro é a de temer a aplicação da multa, e isso será importante para a eficácia da lei”, frisa.

Estima-se que existam no Brasil cerca de 7 milhões de empregados domésticos e que 2/3 deles ainda não têm a carteira de trabalho assinada.

domestica

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Diversos

FOTO(Brasil): Proibido de trabalhar de bermuda, homem vai de saia

desaiaQuem trabalha em ambiente sem ar condicionado, no Rio de Janeiro, está sofrendo nos últimos dias. É o caso do ilustrador André Amaral Silva, de 41 anos, que trabalha no prédio do Centro Administrativo do Estado do Rio, no Centro, onde homens são proibidos de entrar de bermudas. A proibição, no entanto, não vale para mulheres, que podem também usar saias. Inconformado com a limitação, André achou uma alternativa inusitada: foi trabalhar de saia.

A atitude ousada foi parar na internet e rendeu milhares de compartilhamentos e curtidas em uma rede social (em quatro horas de postagem, foram mais de 5 mil curtidas e quase 3 mil compartilhamentos). Em seu post, André conta que, na chegada ao prédio, foi alertado pelo porteiro de que não poderia entrar:

“O rapaz da portaria quis me barrar, entre surpreso e constrangido, e pediu que eu me dirigisse ao administrador do prédio, que é policial militar. Expliquei para ele a situação e o mesmo, muito gentil e cordato e, sem a mínima surpresa, orientou o porteiro dizendo a ele: De saia pode deixar entrar.”

Recentemente, uma campanha na internet pediu que as empresas permitissem a entrada de funcionários de bermuda. A prefeitura adotou a prática, mas a medida não vale para prédios do estado, como o que André trabalha.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Depois do sucesso do beijo de Felix, o que tem de neguinho saindo do armário não está em nenhum gibi, papiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

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Diversos

Condenado no mensalão começa a trabalhar em empresa de outro condenado na ação

 

13dez2013---condenado-no-processo-do-mensalao-por-corrupcao-ativa-e-lavagem-de-dinheiro--rogerio-tolentino-no-centro-ex-advogado-de-marcos-valerio-deixa-oO advogado Rogério Lanza Tolentino, condenado no processo do mensalão, foi autorizado a trabalhar a partir desta quinta-feira (30) no setor jurídico da empresa RQ Participações S/A, do ex-deputado federal Romeu Queiroz, também condenado no processo, cuja sede fica em Belo Horizonte.  As informações foram repassadas pela Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (Seds-MG).

Tolentino, ex-sócio e ex-advogado de Marcos Valério, foi condenado a seis anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. Ele cumpre a pena em regime semiaberto desde dezembro do ano passado na penitenciária José Maria Alkmim, localizada na cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na nova função, ele irá cumprir carga horária de trabalho de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e no sábado, das 8h às 12h. De acordo com a secretaria, Tolentino vai receber um salário mínimo mensal, do qual 25% são destinados a um pecúlio, outros 25% são para ressarcimento do Estado. O restante será repassado a Tolentino.

Conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a defesa de Tolentino solicitou o trabalho para o cliente, cujo deferimento se deu em 22 de janeiro deste ano pela juíza da Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves.

Ex-deputado

O ex-deputado federal Romeu Queiroz já havia sido autorizado pela Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves a trabalhar na própria empresa desde o dia 23 deste mês. Condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele cumpre pena de seis anos e meio em regime semiaberto.

Na decisão, a magistrada da cidade determinou que o Estado firmasse um convênio com a empresa de Queiroz, já que os trabalhos autorizados a presos são para instituições que mantêm convênio com o governo estadual, que ainda não havia apresentado uma vaga em entidades parceiras. O convênio permitiu, assim, a ida de Tolentino para a empresa do ex-deputado.

Na proposta enviada à Justiça, a defesa de Queiroz apontou o cargo de gerente administrativo e financeiro para o cliente, com salário mensal de R$ 4 mil. O horário de trabalho é semelhante ao de Tolentino.
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UOL

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Diversos

Trabalhar à noite provoca 'caos' na atividade dos genes

trabalho-noturno-20142101-size-598Sabe-se que trabalhar em turnos – ou seja, à noite, em horários irregulares ou fazer plantões de madrugada — impacta de forma negativa o sono e altera o relógio biológico. Estudos científicos já associaram esses trabalhos a diversos problemas de saúde, como a um risco aumentado de doenças cardíacas, ganho de peso e até problemas de fertilidade feminina.

Agora, uma nova pesquisa da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, descobriu que os efeitos de uma jornada de trabalho noturna no organismo são muito mais complexos do que se imaginava. De acordo com o estudo, trabalhar à noite e adiar o sono altera a atividade de grande parte dos genes responsáveis por regular o relógio biológico e provocam um verdadeiro “caos” nas atividades do corpo. Essas conclusões foram publicadas no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

As células do corpo humano funcionam 24 horas por dia. Esse trabalho, no entanto, é dividido em duas fases, noite e dia, e é conhecido como ciclo circadiano. Comandado pelo cérebro, esse ciclo é o responsável por gerenciar o funcionamento do corpo — regulando, por exemplo, o apetite, os horários de sono, o humor e os hormônios.

No estudo, os pesquisadores selecionaram 22 pessoas que trabalhavam e dormiam em horários comuns e fizeram com que elas os invertessem, passando a dormir de dia e a ficar acordadas no período noturno. Para isso, os voluntários adiaram o sono em quatro horas durante três dias, até que passassem a dormir 12 horas mais tarde do que o de costume. Os autores do estudo recolheram, no início e no final da pesquisa, amostras de sangue dos participantes para estudar a atividade de seus genes.

Os exames de sangue mostraram que, em horários normais de sono, cerca de 6% dos genes de uma pessoa são precisamente cronometrados para serem mais ou menos ativos em determinadas horas do dia. No entanto, quando os participantes passaram a dormir de dia e trabalhar à noite, esse ajuste preciso foi observado em apenas 1% dos genes. Segundo os autores, tanto genes que costumam se expressar de dia quanto os que têm o pico de atividade à noite foram desregulados.

“É como viver em uma casa onde há relógios em todos os cômodos, mas todos desregulados – o que provoca um caos no ambiente”, disse Derk-Jan Dijk, pesquisador do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Surrey e coordenador do estudo. “Essa pesquisa nos ajuda a entender as consequências negativas associadas aos trabalhos em turnos e outras condições em que nossos genes são desregulados.”

VEJA

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Diversos

Enquanto cumpre pena, Dirceu quer trabalhar em hotel que pertencia a Sérgio Naya, do Palace 2

 O hotel que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu escolheu para trabalhar enquanto cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária da Papuda, em Brasília, já foi do ex-deputado e empresário Sérgio Naya.

Em uma área privilegiada de Brasília, a poucos metros da Esplanada dos Ministérios, o Saint Peter foi leiloado em 2005, e o dinheiro arrecadado no leilão foi entregue às famílias das vítimas do desabamento do Edifício Palace 2.

Construído pela Sersan, do ex-deputado, o Palace 2 ruiu em 1998, matando oito pessoas e deixando centenas de famílias sem os apartamentos adquiridos. Naya morreu em fevereiro de 2009, em Ilhéus (BA).

Em 2006, o hotel Saint Peter, já sob administração do Grupo Fenícia, foi totalmente reformado. Hoje, o prédio tem 423 apartamentos com sacada e padrão quatro estrelas de atendimento. Na reforma, o Saint Peter ganhou andar vip, com suítes presidenciais, centro de eventos e uma cobertura panorâmica. As diárias no hotel custam entre R$ 510 e R$ 630, na tarifa de balcão anunciada no site do hotel.

No possível futuro endereço de trabalho de José Dirceu — a Justiça ainda tem que acatar o pedido do condenado no mensalão —, discrição é a palavra de ordem entre os funcionários. Perguntados se sabiam da chegada do colega ilustre, os seguranças da portaria negaram que soubessem de qualquer informação ou comentário. Segundo eles, nem internamente os funcionários foram avisados da possível entrada de Dirceu na equipe.

Na recepção, o funcionário que recebe os hóspedes também não passou nenhuma informação. Segundo ele, o hotel não tem departamento de comunicação. Outro funcionário, que não quis se identificar, demonstrou surpresa ao saber do novo possível colega.

— Mas ele viria trabalhar aqui? Não estou sabendo.

A movimentação de hóspedes também é tranquila, pouca gente entra e sai do hotel, que se diz “o maior da área central de Brasília”. Por enquanto, os únicos hóspedes ilustres no hotel são atletas búlgaros que vieram disputar os jogos escolares mundiais em Brasília.

Dirceu e os hotéis

Esta não é a primeira vez que a história de José Dirceu se cruza com a de hotéis em Brasília. Em agosto de 2011, um ano antes do início do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), a revista Veja publicou reportagem de capa com imagens do circuito interno do Hotel Naoum, também localizado na área central de Brasília.

As imagens mostravam a movimentação de Dirceu e interlocutores no corredor que levava à suíte que o ex-ministro da Casa Civil mantinha no hotel. A partir das fotos, a reportagem apurou que Dirceu, que declarava trabalhar como consultor em São Paulo, recebia ministros, deputados, senadores e o presidente da Petrobras na época em Brasília.

R7

Opinião dos leitores

  1. Esse deve ter muita experiencia como gerente de hotel. De cara com um salario desses…
    Vai abrir muitas portas para clientes especiais… ou vai ficar dormindo de dia e acordado a noite.

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Diversos

Profissionais que jogam videogame rendem mais no trabalho, diz estudo

 Um estudo realizado pela Universidade de Denver, no Colorado, mostra que profissionais que jogam videogame trabalham melhor, tem habilidades mais elevadas e retém mais informações.

O estudo foi feito com 6.476 estagiários e mostrou que aqueles que jogam videogame possuem habilidades 14% maior em relação aos que não tinham essa prática. Além disso, o grau de conhecimento factual foi 11% superior e o de retenção 9%.

De acordo com Eline Kullock, presidente do Grupo Foco e especialista em recursos humanos e geração Y, os games são uma rica fonte de estímulo para a criatividade e inovação dos profissionais, já que nos jogos é preciso raciocinar estrategicamente.

“Os jogos ajudam os profissionais a aumentar a capacidade de tomar decisões rapidamente. As corporações estão exigindo cada vez mais essa habilidade, em especial, daqueles que trabalham sob pressão”, diz.

Para ela, os videogames vão além da diversão e influenciam diretamente no comportamento dos colaboradores. “Quando você joga, desenvolve a organização de ações que precisa realizar para conquistar seus objetivos, além de elaborar facilmente as estratégias e a visão sobre a melhor maneira de resolver uma situação-problema.”

Problemas não são resolvidos com um simples “restart”

Apesar das vantagens proporcionadas pelo videogame, Kullock explica que o método de tentativa e erro adotado nos jogos é comumente usado no cotidiano profissional.

“A geração Y, que é o maior público jogador, tem o costume de achar que em todas as situações, inclusive nas empresas, é possível dar um “restart” em alguma atividade que não tenha saído como esperado”, diz.

Para a especialista, existe um risco de que esses profissionais passem a acreditar, mesmo que superficialmente, que a experiência de erro pode não trazer consequências graves porque a solução seria simplesmente recomeçar.

Games também podem selecionar profissional

Os jogos de videogame também podem ser usados como ferramenta de recrutamento e seleção de candidatos para vagas de emprego.

A PromonLogicallis, empresa que atua na área de TI que está com inscrições abertas para programa de estágio, utiliza no processo seletivo um jogo social para atrair jovens talentos. Trata-se de um simulador de ambiente de negócios que funciona como uma etapa paralela.

De acordo com Tânia Casa, diretora de relações humanas, o candidato é estimulado a decidir os rumos de um projeto, com situações que avaliam habilidades comportamentais, capacidade de alocação de recursos, disposição para assumir riscos, trabalho em equipe, inovação e espírito empreendedor.

“Uma vez que compreendemos que a geração Y é o perfil de profissional e consumidor do mercado de hoje, decidimos mudar o nosso protocolo de comunicação para atrair e reter as pessoas com as competências que procuramos”, diz a diretora.

UOL

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Esporte

Cresce número de detentos que trabalham no Arena das Dunas

De oito para 30, no período de outubro de 2011 a março de 2012, e de 30 para 52: essa é a quantidade de detentos atualmente empregados nas obras do estádio Arena das Dunas, que receberá, em Natal (RN), jogos da Copa do Mundo de Futebol. Esses dados mostram o avanço do Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em solo potiguar. O Programa utiliza a inclusão produtiva para prevenir a reincidência criminal.

Aqui no Rio Grande do Norte o Começar de Novo é executado por meio do Programa Novos Rumos na Execução Penal, que, desde 2001 já encaminhou 171 colaboradores para trabalharem na obras do Arena das Dunas. As contratações são articuladas por três parceiros do CNJ no estado: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania e a Construtora OAS, encarregada da execução das obras de construção.

TJRN

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Diversos

Denúncias ligam mulher de ministro do Trabalho a irregularidades em convênios

Após a divulgação de mais uma denúncia envolvendo o Ministério do Trabalho, a pasta anunciou nesta segunda-feira a criação de uma força-tarefa para investigar convênios irregulares. O Tribunal de Contas de Santa Catarina pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) investigação de denúncias que ligam a mulher e o chefe de gabinete do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT-SC), a irregularidades em convênios abastecidos por verba da pasta em Santa Catarina. A informação é do jornal “O Estado de S. Paulo”. O ministério afirmou, em nota divulgada após a publicação da reportagem, que as acusações expostas na reportagem são “infundadas” e “distorcidas”.

Relatórios do órgão apontam suposto dano e favorecimento de três entidades, uma delas ligada ao PDT, em parcerias de R$ 2,1 milhões, firmadas nas gestões de Dalva Maria de Luca Dias, como secretária estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação do Estado, e Rodrigo Minotto, então coordenador do Sistema Nacional do Emprego (Sine) no Estado.

Na semana passada, o TCE-SC determinou o envio das auditorias e da documentação dos convênios ao TCU. Segundo a reportagem, dos R$ 2,1 milhões previstos, 83% vinham do Ministério do Trabalho, na época comandado por Carlos Lupi (PDT-RJ).

As entidades contratadas deveriam dar cursos profissionalizantes variados a trabalhadores, como de vigia e costureiro, através do Programa Estadual de Qualificação Profissional, mantido pela secretaria e executado pelo Sine. A secretaria autorizou ou fez gastos de quase R$ 400 mil indevidamente, segundo o Tribunal de Contas.

Ao “O Estado de S. Paulo”, Dalva disse que “ não há no Brasil um gestor público que não tenha um processo”. Ela afirmou ainda: “estão querendo pegar coisas minhas por causa dessa história toda do ministério. Você pode fuçar minha vida quanto quiser. Foi tudo feito com a maior lisura. Eu tenho, por princípio, zelar pela coisa pública”.

Na nota, o MTE afirma que em decisão de 11 de dezembro de 2009, o TCU considerou improcedente a representação que tratou desse caso e teria emitido certidão negativa para o servidor Rodrigo Minotto e para Dalva Maria de Luca Dias. “É de se estranhar que não conste da matéria qualquer manifestação formal de integrante do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Santa Catarina sobre a conclusão da ação. O jornal faz referência a um parecer da área técnica, que não foi objeto de deliberação do plenário do TCE. Não há decisão de mérito do TCE/SC”, afirma a pasta.

Segundo o MTE, análises internas do ministério também apontaram, em 2008, que os procedimentos realizados pela secretaria de Santa Catarina em relação ao convênio citado estavam de acordo com as regras. “A prestação de contas do convênio em questão será objeto ainda de análise de força-tarefa do Ministério do Trabalho que irá apreciar eventuais pendências existentes em todos os convênios celebrados, conforme já anunciado pelo ministro no último sábado. Caso seja apontado algum erro de execução, as entidades conveniadas serão notificadas para os devidos esclarecimentos e responsabilização”, afirmou o órgão.

Força-tarefa

Hoje, em reunião na Casa Civil, ficou decidido será antecipado concurso público para recompor o quadro de servidores do Ministério do Trabalho e que a Corregedoria Geral da União (CGU) realizará treinamento dos técnicos que farão avaliação dos convênios. Integrantes da força-tarefa irão analisar convênios desde a década de 90. Na reunião do ministro Manoel Dias na Casa Civil, de acordo com a assessoria, participaram as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Miriam Belchior (Planejamento) e secretários dos dois ministérios.

O ministério instaurou uma sindicância investigativa para apurar denúncias da Operação Esopo, da Polícia Federal, envolvendo irregularidades em convênios da pasta. Dois auditores fiscais do ministério foram designados: Ana Cristina Belfort de Carvalho vai presidir a comissão, com a ajuda de Fernando Antônio de Araújo Lima Júnior. Eles terão 30 dias para concluir os trabalhos. A portaria instaurando a comissão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

O Globo

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Diversos

Levar marmita para o trabalho traz economia de R$ 270 mil durante a vida

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha resolveu medir a economia feita por aqueles que levam uma marmita de casa em vez de almoçar fora durante o expediente. Segundo os cálculos do site ThisIsMoney.co.uk, a economia pode chegar a £90 mil (cerca de R$ 270 mil).

O valor foi obtido usando o gasto médio de um trabalhador britânico na hora de almoçar. De acordo com o site de notícias econômicas, o trabalhador da terra da rainha Elizabeth II gasta R$ 21 para comer durante o expediente. Durante toda a vida profissional, o gasto equivale a mais de 3 anos de salário (10% da carreira).

Para os trabalhadores, o almoço é o ponto alto de uma rotina marcada pelo estresse e pela monotonia. Mas também pode ser um momento caro. Por conta da correria, as pessoas tendem a escolher o restaurante sem pesquisar o preço. O gasto é maior por causa dos cafés para viagem e dos sanduíches, diz a publicação.

Vi Na Internet

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Diversos

Alunos do Senac realizam Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

Durante os dias 23 a 25 de janeiro, alunos do curso de Técnico de Segurança do Trabalho do Senac Zona Sul irão realizar a 9a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) do Supermercado Rede Mais em Parnamirim. Este evento tem como objetivo a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores, através da realização de eventos e palestras para a força de trabalho.

Sob a orientação e supervisão do Professor MSc. Marcel Amorim, os alunos ministrarão palestras e práticas sobre Ergonomia, Segurança Alimentar e Riscos biológicos, Prevenção Combate a princípios de incêndio e Primeiros Socorros.

O evento terá ainda a participação do fisioterapeuta e professor da UFRN, Geraldo de Almeida Pimentel Filho ministrando a palestra: “Postura e alívio das tensões do corpo no trabalho e na vida”. A SIPAT acontece no Supermercado RedeMais Parnamirim, do dia 21 a 25 de janeiro, das 15h às 17h.

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Saúde

Chefes sofrem menos stress que subordinados, aponta pesquisa

Para autores, há duas formas de interpretar o resultado: ou os cargos de chefia proporcionam menos stress, ou pessoas que sabem controlar as emoções são mais propensas a se tornar líderes. Confira :

Uma pesquisa americana realizada com militares chegou à conclusão de que, no ambiente de trabalho, são os subordinados, e não os chefes, que apresentam os maiores níveis de stress. Segundo o estudo, desenvolvido por uma equipe formada por especialistas das universidades Stanford e de Harvard, ambas nos Estados Unidos, isso ocorre, entre outros motivos, porque os indivíduos que ocupam os cargos de liderança em uma empresa se sentem mais confortáveis no trabalho e controlam melhor suas emoções do que outros profissionais.

Os resultados foram publicados nesta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A pesquisa usou como base um grupo de militares oficiais que participaram de um programa de liderança executiva em Harvard. Foram medidos os níveis de cortisol — hormônio relacionado ao stress — de cada um, bem como analisados os relatos dos voluntários sobre episódios de ansiedade. De acordo os resultados, quanto maior o cargo ocupado pelo voluntário, menor os nível tanto do hormônio como de ansiedade.

Controle emocional — No artigo, os autores afirmam que, de maneira geral, o controle é uma das principais características que um profissional que ocupa um cargo de liderança precisa apresentar. Ou seja, para o pesquisador, saber controlar as emoções e mostrar tranquilidade, além de garantir um bom desempenho no trabalho, reduz os níveis de stress. Por isso, há duas formas de interpretar os resultados do estudo: os cargos ocupados pelos chefes proporcionam menos situações de stress ou, então, pessoas que sabem controlar suas emoções são mais propensas a se tornar líderes.

As conclusões desse estudo vão ao encontro de outros trabalhos que verificaram a relação entre stress e trabalho. Uma pesquisa britânica, por exemplo, concluiu que, quanto maior o cargo ocupado por profissionais do serviço público da Grã-Bretanha, menores as taxas de mortalidade.

Fonte: Veja Online

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Economia

Domésticas deixam de ser o maior grupo entre as trabalhadoras

O aquecimento do mercado de trabalho, com queda nas taxas de desemprego, também está provocando mudanças no tipo de ocupação das brasileiras. Com mais ofertas de emprego em atividades variadas e melhores níveis de qualificação, elas vão assumindo, aos poucos, novas funções e, pela primeira vez, o trabalho doméstico deixou de ser a primeira opção para garantir o sustento próprio e da família entre as mulheres no país.

Um levantamento realizado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, revela que o contingente de faxineiras, babás, cozinheiras e responsáveis por serviços gerais nos domicílios perdeu espaço para outras ocupações.

A pesquisa foi apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada e demonstrou que as comerciárias assumiram a liderança do ranking das atividades desempenhadas pelas mulheres, empregando 7 milhões de brasileiras (17,6%). Em segundo lugar estão as trabalhadoras em educação, saúde e serviço social.

As empregadas domésticas, que sempre vinham no topo da lista como categoria que mais emprega mulheres no Brasil, apareceram em terceiro lugar. Essa categoria caiu de 6,7 milhões, há três anos, para 6,2 milhões no ano passado, correspondendo a 15,7% do total das trabalhadoras. Em 2009, o percentual de domésticas entre as trabalhadoras era 17%.

A coordenadora dos programas de educação e cultura da SPM, Hildete Pereira, explicou que esse movimento já poderia ter ocorrido na Pnad 2009, principalmente em função da maior qualificação das mulheres e da diversificação do mercado de trabalho. Porém, com a crise financeira internacional em 2008, o comércio se viu obrigado a enxugar as contratações. Ela acredita que a migração para outras atividades representa um ganho importante em termos de condições de trabalho para essas mulheres.

“A sociedade não vê o trabalho doméstico como vê o de uma comerciária, por exemplo. Embora a categoria tenha registrado conquistas importantes, muitas trabalhadoras domésticas ainda sofrem jornadas de trabalho extremamente altas e não têm carteira assinada”, avaliou.

Com informações da Agência Brasil

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