Economia

Após reajuste, Petrobras ganha R$ 8,8 bi em valor de mercado

O reajuste no preço da gasolina e do diesel fez com que as ações da Petrobras disparassem nesta quarta-feira, aumentando assim o seu tamanho na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O preço dos títulos negociados no mercado externo também apresentou uma recuperação. Em apenas um pregão, o valor de mercado da companhia cresceu 9,2%, o equivalente a R$ 8,8 bilhões, chegando a R$ 104,11 bilhões. Neste pregão, os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da empresa subiram 9,68%, chegando a R$ 7,24, e os ordinários avançaram 9,78%, a R$ 8,54%, as duas maiores altas dentro do Ibovespa.

— O aumento no preço dos combustíveis dá um certo alívio para a estatal. E como ela está muito barata, teve essa alta. Mas ainda assim acumula uma queda de 27,6% no ano, já que a empresa enfrenta uma situação complicada — avaliou Lauro Vilela, analista técnico da Guide Investimentos. No final de 2014, o valor de mercado da Petrobras era de R$ 127,5 bilhões.

O reajuste de 6% para a gasolina e de 4% diesel anunciado pela Petrobras também teve efeito positivo no mercado de títulos de dívida da estatal negociados no exterior. Os papéis com vencimento em março de 2024 subiram 3%. Já os papéis que vencem em maio de 2023 avançaram 3,1%.

Mas, apesar do desempenho positivo dessa quarta-feira, em especial no mercado de ações, a Petrobras ainda está bem longe do seu maior valor de mercado, alcançado em março de 2011, quando chegou a R$ 413,34 bilhões. Nessa época, lava jato era apenas o local para lavar automóveis e o barril de petróleo era negociado acima dos US$ 110 – atualmente está em torno de US$ 48.

E se a Petrobras ganhou R$ 8,8 bilhões em um único dia, também já registrou nesta semana o seu valor menor valor de mercado em onze anos, quando, na terça-feira, era avaliada em R$ 93,2 bilhões.

Fonte: O Globo

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Economia

CRISE: Governo de Pernambuco quer aumentar o IPVA, o ICMS e o ICD

O governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (21) o envio à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de um pacote de medidas para enfrentamento da crise econômica. Entre as ações está o aumento de impostos, como o IPVA (sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ICD (sobre Causa Mortis e Doação) e ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Se for aprovado pelos deputados, as novas alíquotas entram em vigor em 2016. A expectativa do Executivo é incremento de R$ 487 milhões na economia do estado por ano.

De acordo com a proposta, o IPVA e o ICD terão a alíquota escalonada, com a cobrança de mais imposto sobre bens e veículos de maior valor. Carros com até 180 cavalos-vapor (CV) passam a ser tributados em 3% e, acima disso, a alíquota será de 4%. Aeronaves e embarcações pagarão 6% de IPVA.

Já o ICD passa dos atuais 2% ou 5% para uma escala de 0% a 8%, dependendo do valor do bem. A faixa de isenção do imposto aumenta de R$ 5 mil para R$ 50 mil e passam a ser tributados com a alíquota máxima os bens acima de R$ 400 mil.

Fonte: G1

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Diversos

Passagens de ônibus intermunicipais aumentam a partir desta segunda-feira

Mais uma notícia nada agradável para o usuário do transporte coletivo no Rio Grande do Norte. As passagens de ônibus intermunicipais aumentaram a partir desta segunda-feira(27). Veja alguns valores abaixo em cidades na região metropolitana de Natal:

São Gonçalo do Amarante: R$  2,50, para R$ 2,80(valor reajustado já na semana passada);

Ceará-Mirim: R$ 4,0 para R$ 4,50.

Parnamirim linhas: C e D: R$ 2,50 para R$ 2,75; A e J: R$ 2,90 para R$ 3,26; B: R$ 3,10 para R$ 3,49.

Macaíba linhas: G: R$ 2,90 para R$ 3,25 e M: R$ 3,10 para R$ 3,49.

Extremoz: R$ 2,90 para R$ 3,26.

Opinião dos leitores

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Diversos

FIES: Conselho Monetário Nacional regulamenta reajuste das taxas de juros dos novos contratos de 3,4% para 6,5% ao ano

Os estudantes que fecharem novos financiamentos pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) pagarão parcelas mais altas. O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou o reajuste das taxas de juros dos novos contratos de 3,4% para 6,5% ao ano.

O reajuste havia sido anunciado no fim do mês passado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. As novas taxas haviam sido publicadas no edital com as novas regras do Fies, no início do mês, mas precisavam ser regulamentadas pelo CMN para entrar em vigor.

O aumento vale apenas para os 61,5 mil contratos previstos para o segundo semestre deste ano. Quem já é beneficiado pelo programa e precisa renovar os financiamentos continuará pagando as taxas atuais, porque os contratos em vigor não podem ser alterados por apenas uma das partes.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o aumento da taxa é necessário para garantir a viabilidade do programa, ao reduzir os gastos com subsídios. A pasta ressaltou que os juros continuam atrativos e abaixo dos de financiamentos de mercado. “A medida contribuirá para a sustentabilidade do programa, possibilitando sua continuidade como política pública perene [permanente] de inclusão social e de democratização do ensino superior”, destacou o ministério.

O Fies financia cursos de ensino superior em instituições privadas. Os estudantes só precisam começar a pagar o valor financiado dois anos após a conclusão do curso. O reajuste dos juros havia sido recomendado pelo grupo interministerial montado no início do ano para analisar os gastos públicos federais, com representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil, mais a Controladoria-Geral da União.

Além do aumento de juros, o grupo fez recomendações para a manutenção do Fies, como oferta de vagas pelas mantenedoras, de acordo com a disponibilidade de verba do governo, e exigência de nota mínima no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para ingresso no programa. As conclusões do grupo foram publicadas em portaria no Diário Oficial da União de 2 de julho.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Gataram irresponsavelmente, criaram o populismo sem limites, não tiverem compromisso com os recursos do Brasil, distribuíram nossas reservas com bolsas e programas que alimentam a improdutividade e a falta de qualidade. Criaram vagas nas faculdades e universidades sem dar qualidade ao ensino e estão formando pessoas incompetentes, que não terão condições e conhecimento para elevar o padrão profissional no Brasil. Triste realidade essa criada, somos um país do faz de conta.

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Cidades

Servidores da saúde em greve invadem reunião e protestam contra reajuste da passagem

DSC03796Cerca de 30 servidores da saúde do estado e do município protestaram mais cedo contra o reajuste da passagem de ônibus em Natal. Um grupo de trabalhadores, convocado pelo Sindsaúde, interrompeu a reunião do Conselho Municipal de Transporte, que discutia o reajuste da passagem. O protesto suspendeu a sessão e servidores usaram a palavra para criticar o reajuste e pedir que a sessão fosse adiada.

“Vocês não podem aprovar um aumento desses. O Walfredo está cheio de pacientes que sofreram acidentes de moto. Eles estão lá porque não existe transporte público. Se a passagem aumentar, mais gente vai parar naquele corredor”, afirmou Ângela Maria Ramos, técnica de enfermagem do Walfredo Gurgel e diretora do Sindsaúde.

Após o protesto, os servidores permaneceram com um ato do lado de fora, enquanto uma comissão acompanhou a reunião. A proposta de reajuste de R$ 2,65 recebeu 13 votos, contra 7 votos pelo adiamento da discussão e 1 voto a favor da proposta do Seturn, de R$ 2,90. A maior parte dos votos veio de representantes de secretarias da Prefeitura.

Os servidores cobraram do prefeito que não assine o reajuste. “O prefeito congelou os salários e não cumpriu a data-base até agora. E agora o nosso salário ainda vai diminuir com esse aumento, pois pagamos passagem de ônibus todos os dias”, criticou Célia Dantas, do Sindsaúde.

Durante o dia de hoje, os servidores em greve estão realizando a atividade “Saúde na Praça’, no Calçadão da Rua João Pessoa, com atendimento para a população e orientações de saúde.

Opinião dos leitores

  1. Esse povo é louco. Então os irresponsáveis motociclistas estão no HWG porque a passagem de ônibus aumenta?
    Vamos então decretar a gratuidade na passagem e todos eles vão vender suas motos e o o hospital ficará livre dessas internações?
    Nunca vi um sindicalista com argumentações razoáveis, mas os de hoje estão exagerando.

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Diversos

Alíquotas do IPI de automóveis devem subir a partir de amanhã

Por interino

não houver mudanças na última hora, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros vão subir a partir de amanhã. A alíquota dos modelos 1.0 deverá subir de 3% para 7%. Automóveis com motor entre 1.0 e 2.0 passarão a pagar 11%, em vez dos atuais 9%. Nessa faixa de maior potência, com motor só a gasolina, o imposto subirá de 10% para 13%.

A reversão da desoneração dos automóveis será mais um sinal da presidente Dilma Rousseff de adesão a uma nova política econômica. Os descontos nos impostos foram, durante seu primeiro governo, um importante instrumento de estímulo econômico. Como as consequências foram negativas para as contas públicas, a nova equipe econômica busca agora corrigir esse rumo.

Na mesma linha, Dilma também deve vetar a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) a partir de 2015, aprovada pelo Congresso. Nesse caso, deve ser editada uma medida provisória com reajuste menor, de 4,5%.

Embora politicamente importante, a reversão do benefício do IPI terá pouco efeito sobre o resultado da arrecadação federal em 2015. De acordo com a Receita, o total das desonerações do IPI (carros, eletrodomésticos, móveis, materiais de construção e outros), chegou a R$ 10 bilhões de janeiro a novembro deste ano. É pouco, perto do objetivo de fechar o ano com um saldo positivo de R$ 66 bilhões nas contas públicas.

Além disso, nem todos os descontos serão eliminados. O IPI zero para materiais de construção foi tornado definitivo em lei. O imposto dos eletrodomésticos também ficou para ser discutido no próximo ano.

Os estímulos tributários que mais pesaram contra o desempenho da arrecadação em 2014 não serão revertidos. É o caso da desoneração sobre a folha salarial, que reduziu em R$ 17,5 bilhões a arrecadação de janeiro a novembro. A ampliação do Simples para mais setores custou R$ 6,4 bilhões neste ano.

Há dúvidas também sobre o efeito, no caixa, da volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, hoje zerada. Em 2011, último ano em que foi cobrado integralmente, esse tributo rendeu R$ 9,7 bilhões. Ocorre que a principal recolhedora desse tributo, a Petrobrás, detém créditos tributários contra a União. E a lei permite à empresa uma compensação entre o que tem a pagar e o que tem a receber – o que vem ocorrendo.

Problema – Há, segundo informações dos bastidores, um problema adicional. A atual equipe de governo estaria colaborando pouco com a nova turma, de forma que não há braços para construir novas medidas. Aumentos de impostos precisam ser definidos em um ano para serem cobrados no seguinte, como manda a Constituição. O que significa que medidas desse tipo precisariam ser adotadas até hoje para vigorar já em 2015. E isso não deve ocorrer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Preço da gasolina vai subir até o fim do ano, diz ministro da Fazenda, Guido Mantega

A gasolina vai ficar mais cara ainda este ano, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em entrevista ao G1, Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse também que o governo decidiu “sacrificar” o chamado “superávit primário” – que é a economia feita para pagar juros da dívida pública – em prol de gastos com investimentos, saúde e educação.

“Quem resolve o preço da gasolina é a Petrobras. Temos uma certa regularidade. Nos últimos anos, sempre teve aumento. Um ou dois. É um setor privilegiado. A maioria dos segmentos teve reajuste de preços uma vez por ano, e não duas vezes por ano. Ano passado [a gasolina] teve dois aumentos. Então, esse ano não será diferente. Vai ter aumento. Ano passado teve aumento em novembro. Quando houver a decisão, haverá um aumento. Não cabe a mim decidir isso”, disse Mantega ao G1.

No ano passado, houve dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último reajuste aconteceu no fim de novembro de 2013 – momento no qual a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias, sendo que a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

Com informações do G1
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/gasolina-vai-subir-ainda-neste-ano-diz-ministro-da-fazenda.html

Opinião dos leitores

  1. Esses coxinhas precisam se decidir se são contra ou a favor do governo interferir nos preço dos combustíveis.

    BASTA COMPARAR!

    PREÇO DO COMBUSTÍVEL
    Em 1998 = R$ 0,85
    Em 2002 = R$ 2,25
    PSDB = AUMENTO DE 170% em 5 anos (Média de 34% de aumento ao ano)

    Gasolina tem 3° reajuste em 35 dias (Folha, 4 de abril de 2002) http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u45090.shtml

    Em 2003 = R$ 2,25
    Em 2013 = R$ 2,90
    PT = AUMENTO DE 29% em 10 anos (Média de 2,9% de aumento ao ano)

  2. Esses PTralhas estão só deixando a eleição acabar , vai subir muitooo gasolina , ´luz e água , aguardem …… fora PT

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Economia

Preços de medicamentos poderão ser reajustados em 31 de março

Os preços de medicamentos poderão ser reajustados a partir de 31 de março, segundo autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), conselho de governo formado por vários ministérios, sob a liderança do Ministério da Saúde. A decisão está em resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços dos produtos.

De acordo com o documento, os novos valores devem ter como referência o Preço Fabricante (PF) cobrado a partir de 31 de março de 2013. O texto também fixa em 4,66% o fator de produtividade para 2014, mecanismo que permite repassar ao consumidor, por meio dos preços dos medicamentos, projeções de ganhos de produtividade das empresas fabricantes de remédios.

A resolução explica que “o ajuste de preços de medicamentos será baseado em um modelo de teto de preços calculado com base em um índice, um fator de produtividade, uma parcela de fator de ajuste de preços relativos intrassetor e uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores”. “O índice a ser utilizado será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulado no período de março de 2013 até fevereiro de 2014”, cita o texto.

Depois da publicação oficial da inflação medida pelo IPCA de fevereiro deste ano, a Cmed editará resolução específica para definir o Preço Fabricante e o Preço Máximo ao Consumidor dos medicamentos e também a forma de apresentação de Relatório de Comercialização pelas empresas produtoras e outras providências necessárias à execução do ajuste dos preços.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Reajuste de remédio pela enésima vez.
    Reajuste combustíveis.
    Reajuste da energia elétrica.
    Serviço de telefonia móvel deplorável.
    Educação. saúde e segurança pública não existem.
    Apagão elétrico por todo lado.
    Porto de CUBA financiado com recurso público.
    Estádios da COPA financiados com os recursos públicos.
    MST devidamente patrocinados pelas instituições financeiras públicas.
    Médicos cubanos submetidos a um regime de "escravidão"
    Custo de vida subindo, os preços nos supermercados nas alturas…
    Se isso fosse um Governo de qualquer outro partido, as centrais sindicais, diretórios estudantis, partidos de oposição estariam nas ruas pedindo mudança URGENTE, ou não?

    1. A muito tempo amigo, o primeiro era o PT e as centrais sindicais, como diz Boris" isso é uma vergonha"

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Educação

Prefeito anuncia aumento de 8,32% para os professores em Parnamirim

Na abertura da Semana Pedagógica, nesta segunda-feira, 17, o prefeito Maurício Marques anunciou reajuste de 8,32% para os professores da rede municipal de ensino. O aumento será pago a partir de abril. Além disso, os docentes vão receber em março os 2% referentes ao reajuste concedido em 2013.

A Semana Pedagógica começou hoje e segue até a próxima sexta, 21. Aproximadamente 1.600 professores estão participando do evento. A abertura aconteceu às 7h30 no auditório do LEAN, no bairro de Liberdade, com palestra do professor-doutor em Educação, Celso Vasconcelos. O tema desta edição é “Planejamento Escolar: uma ação norteadora na busca da organização do trabalho docente”.

Opinião dos leitores

  1. Ele não faz mais do que cumprir a lei, esse ano, pois o ano passado ele descumpriu com os 4% dividido em duas vezes já que o reajuste era de 7,9%. Ou melhor esse ano ele cumpre uma parte da lei já que a mesma determina que a data base para o reajuste é 1º de janeiro de cada ano, se ele vai pagar só em abril tem que ser com retroativo. ELE NÃO MERECE ELOGIOS, NEM MUITO MENOS OBRIGADO.

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Economia

Conta de luz pode subir 4,6%, prevê a Aneel

A diferença entre receitas e despesas do fundo que banca da redução da conta de luz será de R$ 5,6 bilhões neste ano, o que deve resultar em reajuste com impacto médio de 4,6% nas faturas pagas pelo consumidor. A previsão foi feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que colocou nesta terça-feira, 11, os valores em audiência pública.

Em maio do ano passado, foi publicado decreto que assegurava desconto médio de 20% nas contas de luz aos consumidores do Brasil. Portanto, caso o reajuste de 4,6% seja de fato realizado, o corte das tarifas de energia, uma das principais bandeiras do atual governo, será comprometido.

A proposta da Aneel prevê um orçamento de R$ 17,9 bilhões em despesas para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial responsável pelo pagamento de vários gastos. Alguns deles são a tarifa social paga pelos consumidores de baixa renda, o programa Luz para Todos, as indenizações às empresas que aceitaram renovar suas concessões antecipadamente e o combustível utilizado por usinas térmicas na Região Norte do País, entre outros.

As receitas previstas para a CDE pela Aneel chegam a R$ 12,3 bilhões, em multas, cotas e o pagamento, pelas empresas, de financiamentos obtidos com fundos setoriais.

A maior projeção de entrada de recursos, porém, vem do Tesouro Nacional, que destinou R$ 9 bilhões no orçamento para a CDE. Com a previsão de receitas e despesas da Aneel, faltariam R$ 5,6 bilhões para bancar todas as despesas da CDE.

Essa diferença, propõe o órgão regulador, seria paga, em 12 parcelas mensais, pelas distribuidoras e permissionárias de energia elétrica, que atendem diretamente o consumidor. O repasse dessa conta teria um impacto de 4,6% nas tarifas, sem incluir todas as outras despesas que as distribuidoras têm direito a repassar para conta do consumidor.

A Aneel não prevê, por exemplo, que o consumidor comece a pagar neste ano, por meio da tarifa, as despesas com a compra de energia no mercado de curto prazo e com as usinas térmicas no ano passado. Essa conta, que resultou em aportes de R$ 9,8 bilhões do Tesouro às distribuidoras em 2013, conforme decisão do governo, será paga em até cinco anos, em reajustes parcelados na conta do consumidor.

Assim, esse outro reajuste, que segundo fontes do setor chegaria a 10% divididos em cinco anos, fica adiado por mais um ano. Como os valores ficarão em audiência pública aberta pela Aneel, eles poderão sofrer mudanças ou ajustes.

Estadão

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Economia

Dívida Pública Federal aumenta 5,7% em 2013 e bate recorde

A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui o endividamento externo e interno, teve aumento de R$ 114,823 bilhões em 2013. O total alcançado em dezembro foi recorde: R$ 2,122 trilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Tesouro Nacional. O estoque no último ano subiu 5,72%. De novembro para dezembro, 2,58%

Apesar de a DPF do Brasil ter alcançado o maior patamar histórico, seu avanço foi menor em números absolutos do que a elevação de 2012. Naquele ano, a DPF subiu R$ 142 bilhões.

A apropriação dos juros na DPF em 2013 somou R$ 218,021 bilhões. O impacto da correção dos juros no estoque da dívida só não foi maior porque o Tesouro fez um resgate líquido expressivo de títulos de R$ 103,197 bilhões. Essa retirada de papéis do mercado foi influenciada pelas dificuldades de venda de títulos ao longo do ano por conta das turbulências do mercado financeiro.

A parcela da DPF atrelada a papéis prefixados (que têm taxa de juros definida no leilão de venda) subiu de 40% no final de 2012 para 42,02% e a participação de títulos vinculados à variação da inflação passou de 33,87% para R$ 34,53%. Juntos esses dois tipos de papéis – que são considerados melhores para a gestão da dívida – passaram de 73,87% em 2012 para 76,5% do total da dívida no final de 2013.

Essa melhora é destacada pelo Tesouro. Esses dois tipos de papéis ficaram dentro da banda definida no Plano Anual de Financiamento (PAF), documento que traz as metas para a gestão da dívida. Já a participação de títulos vinculados à taxa Selic, as LFTs, que o governo quer diminuir do estoque para reduzir o risco de financiamento da dívida, caiu de 21,73% no fim de 2012 para 19,11% em 2013, ficando levemente acima da banda definida pelo PAF, que era de um intervalo de 14% (mínimo) a 19% (máximo).

Os papéis atrelados ao câmbio passaram de 4,4% para 4,35% ao final de 2013 e também permaneceram dentro da meta definida pelo PAF, de 3% a 5% do total da dívida. De acordo com os dados do Tesouro, a dívida interna fechou o ano passado em R$ 2,028 trilhões com alta de 2,83% ante novembro de 2013 e 5,55% acima de 2012.

A dívida externa teve queda de 2,61% em relação a novembro mas subiu 0,17% em relação a 2012, chegando a R$ 94,68 bilhões em dezembro. O prazo médio da DPF subiu de 3,97 anos no final de 2012 para 4,18 anos em 2013, ficando dentro da banda do PAF, de 4,1 anos e 4,3 anos. A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 24,4% em 2012 para 24,82% no ano passado – também dentro da banda de 21% a 25%. O custo médio da DPF fechou o ano passado em 11,32% ao ano.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. É mais uma pronta que o estilo de governar do PT está falido! Dificil vai ser convercer os clientes de Dilma (bolsa família, vale gás, bolsa bucho, bolsa escola) a aprenderem a votar.

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Diversos

Acordo entre governo e Petrobras prevê aumento de combustíveis em junho

O governo e a Petrobras estimam para junho um novo aumento da gasolina e do diesel. O calendário, que não foi divulgado ao mercado, integra um dos pontos do mecanismo aprovado em dezembro pelo conselho de administração da empresa, presidido pelo Ministério da Fazenda.

Na reunião de dezembro, o conselho iniciou uma nova política de preços com o reajuste de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

À época, a estatal afirmou que o mecanismo fora adotado para garantir a “convergência dos preços internacionais ao mercado doméstico”, há tempos defasado, e “assegurar a redução do nível de endividamento da estatal no prazo de 24 meses”.

INFLAÇÃO

Segundo a Folha apurou junto a integrantes da equipe econômica, o calendário passou a preocupar mais a cúpula do Executivo após o reajuste do mês passado ter sido um dos vilões do aumento da inflação em 2013.

Uma saída, segundo setores do governo, seria antecipar o aumento, talvez para março, diluindo assim o impacto do reajuste sobre a campanha de reeleição de Dilma Rousseff.

Evitar a pressão inflacionária em ano de sucessão é uma das obsessões da presidente da República.

Nas avaliações internas, a principal força eleitoral da campanha pela reeleição vem do baixo índice de desemprego e do estável nível de renda da população, variável sempre impactada quando há pressão nos preços.

SIGILO

Em dezembro, após aprovar a política de recuperação, a Petrobras deixou claro por meio de comunicado que os critérios de reajuste não seriam divulgados. Nem a empresa nem o Executivo federal detalharam qual seria o mecanismo.

O efeito colateral do sigilo é blindar o governo de cobranças no caso do não cumprimento dos parâmetros para tentar sanar o deficit no caixa da empresa.

No comunicado divulgado à época, a estatal afirmava que, para recuperar o caixa, combinaria a política de reajuste com o crescimento da produção de petróleo.

Tanto o aumento de dezembro quanto a definição de um método de reajuste ocorreram após intenso embate entre a companhia e o governo federal, sócio majoritário e resistente à elevação por medo de provocar mais inflação.

FÓRMULA

Ano passado, para pressionar a Fazenda, a diretoria da empresa havia aprovado, de surpresa, uma fórmula de reajuste automático, mas a alternativa acabou sendo descartada por ordem de Dilma. O argumento é de que a fórmula criaria um gatilho inflacionário na economia.

Sem novos reajustes, a empresa pode ser rebaixada pelas agências de classificação de risco; ou, no jargão de mercado, perder o chamado grau de investimento em plena corrida eleitoral. Esse rebaixamento encareceria empréstimos e financiamentos tomados no exterior, por exemplo.

Nos últimos anos, o Brasil passou de exportador a importador de gasolina para dar conta do aumento da frota de veículos.

As importações acabaram afetando os resultados da estatal, já que ela não repassa para os consumidores o custo total das aquisições.

Analistas de mercado e economistas ligados à oposição atribuem ao governo o controle de preço da gasolina e seu impacto sobre a saúde financeira da empresa.

Durante a eleição, o controle sobre os aumentos da Petrobras tendem a ser um dos temas da campanha.

Procurado, o ministério da Fazenda não comentou o assunto e informou que o titular da pasta, Guido Mantega, presidente do conselho de administração da Petrobras, está em férias. A assessoria da estatal também não quis comentar.

Folha

Opinião dos leitores

  1. O povo precisa saber que no Brasil so quem produz GASOLINA eh a PETROBRAS, que vende para as outras distribuidoras como a ESSO, IPIRANGA, TEXACO, etc, e por isso que nao temos a livre concorrencia como muitos gostariam e que eh justo, sem contar que nossa gasolina eh RECHEIADA DE TRIBUTOS, como so de ICMS o nosso pobre (quebrado??) Rio G do Norte, fica com R$ 0,80 por litro, valor pago antecipadamente na fonte, ou seja antes da gasolina ser vendida nos postos.

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Diversos

Preço do material em Natal sobe 34% em relação ao ano passado

O material escolar subiu em média 34% em relação ao ano passado de acordo com pesquisa realizada entre 04 e 11 de janeiro pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal). A pesquisa do material escola, exceto livros, foi realizada em 13 papelarias da cidade, selecionadas entre as maiores e mais tradicionais no mercado em todas as regiões da cidade, (Alecrim, Centro, Tirol, Capim Macio, Zona Norte, Ponta Negra, Cid. da Esperança e Mirassol).

O Procon Natal constatou também a grande diferença de preços entre produtos da mesma marca e modelo, que em alguns casos chega 636,84%, como é o caso de uma simples borracha comum pequena da marca Faber Castell, que apresenta diversos preços, dentre os quais os extremos são: R$ 2,80 (maior preço) e R$ 0,38 (menor preço). Por isso, o Procon Natal recomenda aos pais que pesquisem antes de comprar, pois a economia pode ser significativa. Além disso, devem procurar as melhores condições de pagamento, os descontos, observando a qualidade dos produtos, e procurando comprar produtos com selo de garantia do INMETRO. Além disso, nunca deixar de pedir a nota fiscal.

Para o diretor Geral do órgão, Kleber Fernandes, a saúde e segurança do consumidor devem ser observadas pelos pais e escolas. “muitas crianças utilizam produtos como massa de modelar, objetos pequenos ou pontiagudos e os pais devem optar por aqueles que garantam a segurança dos seus filhos.”

A pesquisa coletou preços de vinte e seis (26) itens de papelaria, tai como: apontador, borracha, caneta esferográfica, cola plástica, canetas hidrográficas, lápis cera, gizão de cera, lápis de cor pequeno, lápis de cor grande, lápis preto nº. 2, massa para modelar, pasta de cartolina, pincel atômico, pincel nº. 12, tinta guache, esquadro plástico, régua plástica, cadernos – de seis tipos, papel almaço e papel tamanho ofício A4 (resma e cento).

Os aumentos mais significativos foram observados na massa para modelar (cx. c/12) (está 69,13% mais cara), e no esquadro plástico 16 cm (está 48,58% mais caro). As maiores reduções foram constatadas no caderno escolar pequeno brochura (48 folhas) (está 36,38% mais barato) e no caderno universal, 10 matérias, capa dura, sem desenho de famosos (está 25,79% mais barato).

Um dos principais objetivos da pesquisa é verificar a diferença de preços existente entre os estabelecimentos, de forma a demonstrar ao consumidor a necessidade de se pesquisar antes de comprar. O Procon Natal constatou diferenças de até 706,6% entre produtos de marcas iguais, como é o caso da tinta guache, pote de 15 ml, da marca Faber Castell, cujo menor preço é R$ 0,33 e o maior, R$ 2,66. O caderno escolar pequeno brochura de 96 folhas tem preço que varia entre R$ 0,48 e R$ 3,99 (diferença de 731,25%). Um apontador plástico com um furo, da marca Faber-Castell pode custar entre R$ 0,54 e R$ 3,85, representando uma diferença de 612,96%.

Mesmo considerando a variedade enorme existente, cada qual com características próprias (capas com fotos de artistas, adesivos, etc.) – a diferença chega a mais de 700% para cadernos com características semelhantes (nº de folhas, tipo de encadernação e de capa) das mesmas marcas.

Cabe ao consumidor avaliar a qualidade dos produtos, tendo o cuidado de conferir se o mesmo tem o selo de segurança do INMETRO, pois alguns produtos, embora baratos, deixam a desejar no quesito qualidade e segurança (produtos tóxicos, por exemplo).
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ALERTA AOS ESTUDANTES E PAIS OU RESPONSÁVEIS

Todo início de ano letivo, muitas dúvidas e questionamentos são feitos com relação às relações de materiais que as escolas pedem aos alunos/pais. Sobre o assunto, o Procon Natal lembra a lei municipal nº. 6.044, de janeiro de 2010, que disciplina a questão e alerta:

• Analisem criteriosamente as listas de material escolar solicitado pelos colégios, tendo em mente que os materiais solicitados constituem instrumentos de trabalho para o aprendizado do aluno (devem ter finalidade didática). Qualquer material para uso da escola deve ser de responsabilidade do próprio estabelecimento.

• A escola não pode exigir que a agenda do aluno seja comprada no próprio estabelecimento, exceção feita è educação infantil. Ela, a escola, pode oferecer isso como opção; mas se o aluno quiser adquirir outra agenda em outro local, ele tem toda a liberdade para fazê-lo.

• A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou determinar o local para a compra (alguma livraria ou na própria escola). Isso contraria a lei citada e o Código de Defesa do Consumidor, e deve ser denunciado aos órgãos de defesa do consumidor.

• A escola não pode exigir que os pais comprem o material escolar na própria escola; esse pode ser um serviço opcional, nunca obrigatório. A escola deve disponibilizar lista de material para os pais, para que estes comprem onde quiserem.

• Informe-se com a escola sobre a possibilidade de adquirir, de imediato, somente a quantidade de material a ser utilizada no primeiro semestre. Tal procedimento é amparado pela lei 6.044/2010. Isso, além de reduzir a despesa, possibilita planejar com mais tranqüilidade a aquisição do material referente ao segundo semestre.
• Em caso de dúvidas, procure o Procon Natal.

As tabelas completas com preços por produto e estabelecimento podem ser consultadas na página do Procon Natal na internet: www.natal.rn.gov.br/procon2.

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Diversos

BOLSO: Água Mineral ficará mais cara no Rio Grande do Norte

A partir desta semana a água mineral sofrerá um reajuste de cerca de 10% em todo o Rio Grande do Norte. O galão de 20 litros, que hoje é vendido em média entre R$ 4,50 e R$ 5,50 para o consumidor final, deverá ficar entre R$ 5,00 e R$ 6,00.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas e Águas Minerais do RN, Djalma Barbosa Júnior, explica que o reajuste foi inevitável. “O aumento foi motivado principalmente pela subida do salário mínimo e dos insumos como rótulos, tampas, lacres e vasilhames”. Nos estados vizinhos os valores são bem mais elevados, a exemplo do Ceará e da Bahia, onde o garrafão custa em torno de R$ 8,00, e no Sudeste fica acima de R$ 11,00.

Cerca de 65% da população potiguar atualmente consome água mineral em suas residências, são 18 fontes beneficiadoras em todo o Estado que fornecem a água engarrafada e geram 12 mil empregos diretos e indiretos. Em 2013 foram produzidos e comercializados uma média de 228 milhões de litros de água mineral no RN.

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Finanças

Custo para tirar CNH vai subir até 20% com aulas em simulador de direção

simulador292280Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer nesta quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.

Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).

As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.

As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. “O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco”, diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino da Autoescola Veja, uma das que já têm o equipamento.

A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

“É bem parecido com a realidade, a estrutura é idêntica à do carro. Acho que ajuda o aluno a ter mais noção antes de ir para o trânsito real”, diz a aluna Joyce Lemos, de 27 anos.

Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. “Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso.”

Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. “Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas”, diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto.

Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.

O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas. A manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a R$ 1.750 ou taxas de R$ 4 a R$ 15 por aula.

Com esse custo, as autoescolas preveem que o preço médio da aula simulada seja de R$ 40, acima do que é pago pela prática, entre R$ 30 e R$ 35.

Estadão

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Diversos

Diário Oficial publica aumento das alíquotas do IPI sobre automóveis

O Diário Oficial da União publica hoje decreto que estabelece o aumento das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia antecipado que o IPI para os veículos voltaria a subir em 2014, apesar dos pedidos das montadoras e do impacto sobre os preços.

O reajuste gradual foi publicado sem o abatimento do Programa Inovar Auto, criado pelo governo para estimular a produção doméstica de automóveis. A empresa que aderir poderá reduzir em 30 pontos percentuais a alíquota conforme o programa, que tem prazo de encerramento em 2017.

Com a redução de 30 pontos, para os veículos populares flex (1.000 cilindradas) o decreto determina, por exemplo, que a alíquota passará, em 1º de janeiro, para 3%, com incidência até 30 de junho. Entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2017, o IPI será 7%.

Os veículos com alíquota de 7% passarão para 9% em 1º de janeiro. Os que estão com 4% e 7% sobem, respectivamente, para 6% e 9% em janeiro e, em julho, passam para 8% e 11%.

Agência Brasil

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