Economia

O que é o ‘cisne verde’, que pode causar a próxima crise financeira mundial

FOTO: BBC NEWS BRASIL

Diferente de outras crises ‘passageiras’, as mudanças climáticas trazem um comprometimento diferente para o futuro

Quando o dinheiro estava correndo fartamente nos corredores de Wall Street e a festa parecia nunca acabar, poucos viram que uma crise financeira brutal estava a caminho. Seus efeitos profundos pelo mundo contam esta história até hoje.

Após a crise de 2008, a urgência em tentar antecipar crises como essa cresceu tanto quanto o medo da reincidência.

Foi nessa época que os economistas começaram a usar o termo “cisne negro” para se referir a eventos fora da curva e que têm um forte impacto negativo ou até catastrófico.

Na semana passada, o Bank for International Settlements (BIS), conhecido como “o banco dos bancos centrais”, com sede na Suíça, publicou o livro The green swan (O cisne verde), um estudo de Patrick Bolton, Morgan Despres, Luiz Pereira da Silva, Frédéric Samama e Romain Svartzma.

A partir do cisne negro, os autores criaram a figura do “cisne verde” para se referir à perspectiva de uma crise financeira causada pelas mudanças climáticas.

“Os cisnes verdes são eventos com potencial extremamente perturbador do ponto de vista financeiro”, resumiu à BBC News Mundo o brasileiro Luiz Pereira da Silva, vice-diretor geral do BIS e co-autor do estudo.

Efeito cascata

O economista explica que eventos climáticos extremos, como os recentes incêndios na Austrália ou furacões no Caribe, aumentaram sua frequência e magnitude, o que traz grandes custos financeiros.

Explicam os prejuízos as interrupções na produção, destruição física de fábricas, aumentos repentinos de preços, entre outros. Pessoas, empresas, países e instituições financeiras podem ser afetados.

“Se houver um efeito cascata na economia, outros setores também sofrerão perdas. Tudo isso pode acabar em uma crise financeira”, diz Pereira da Silva.

A esse cenário são adicionados outros riscos que o especialista chama de “transição”, altamente perigosos.

Isso ocorre quando, por exemplo, há uma mudança abrupta nos regulamentos, como uma proibição repentina da extração de combustíveis fósseis.

Ou se houver uma mudança inesperada na percepção do mercado e, por exemplo, os proprietários de certos ativos financeiros decidirem repentinamente se livrar deles.

Nesse caso, se produz um efeito em cascata: o pânico afeta outros investidores, que acabam se desfazendo de ativos.

Todos esses riscos estão sendo estudados por bancos centrais e reguladores do sistema financeiro, que buscam uma maneira de antecipar ou se prevenir para a chegada de um cisne verde.

Como enfrentar um cisne verde?

A verdade é que, nos círculos financeiros, não há resposta para essa pergunta.

Os autores do livro explicam que os modelos de previsão do passado não foram projetados para incluir as mudanças climáticas.

É por isso que eles convidam outros pesquisadores a desenvolver novas fórmulas considerando isto.

Os autores também alertam que, se uma crise como a de 2008 acontecer de novo, os bancos centrais não terão mais como auxiliar no resgate mundial como naquele tempo — quando tiveram papel vital reduzindo as taxas de juros a níveis historicamente mínimos.

Acontece que, mais de uma década depois, as taxas continuam baixas, o que deixa pouco espaço de manobra para estimular as economias e impulsionar o crescimento.

(mais…)

Opinião dos leitores

    1. Ou será você que está com os neurônios em curto, e por isso está totalmente desconexo de racionalidade?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Como uma crise financeira abala o sexo no seu casamento

O motivo de muitas brigas entre os casais ocorre por dinheiro. Há alguns anos entrevistei a cantora Nana Caymmi que disse acreditar que tudo é por causa dos problemas financeiros. As brigas todas, bebedeiras, são porque as pessoas gastam mais do que podem. “Para mim a relação vai pra a cucuia, não é por falta de amor não. É por ter que pagar o aluguel e tudo mais. O dinheiro é primordial, é só ler o jornal e você não vê um barraco que não seja por dinheiro.”

De qualquer forma, é muito difícil saber por que um casal começa a brigar. Na maior parte das vezes nem as pessoas envolvidas conseguem perceber o motivo. Por qualquer razão o rancor que existe e que se tenta negar escapa, sem controle. Mas a falta de dinheiro pode desencadear mais brigas. Principalmente, porque no casamento, as pessoas imaginam que estarão de tal forma preenchidas, que nada mais vai lhes faltar.

A ideia de ter enfim encontrado ‘a pessoa certa’, ‘a alma gêmea’, ‘a outra metade’, faz com que a satisfação das necessidades e carências pessoais seja vista como dever do parceiro. Devido ao descompasso entre o que se esperava da vida a dois e a realidade, as frustrações vão se acumulando e, de forma inconsciente, gerando ódio.

No casamento as pessoas fazem inúmeras concessões, abrem mão de coisas importantes, acreditando que é necessário ceder. Como nem sempre isso traz satisfação, eles se cobram, se criticam e se acusam. As brigas se sucedem. Dependendo do casal, as acusações podem se renovar ou ser as mesmas, sempre repetidas.

O sexo no casamento é o maior problema enfrentado pelos casais. Agora, imagine com as constantes brigas, que até podem ser silenciosas — caras, olhares, gestos, tons de voz, ironias disfarçadas, tudo tornando bem desagradável o dia-a-dia do casal e constrangendo quem está por perto. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de se falar.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Regina Navarro Lins – UOL

Opinião dos leitores

  1. Casamento estritamente por interesses mutuo.
    Ela gostosinha ele veínho mas com muita grana
    Já diz o velho deitado "Com dinheiro no bolso jamais faltarão amores"
    Com amor é diferente é pra vida toda.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Jogadores do ABC decidem paralisar atividades

Jogadores do ABC estiveram presentes na tarde desta segunda-feira(23) na coletiva  na sede do Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional do RN, o SAFERN, onde o presidente da entidade, Felipe Augusto Leite mostrou a realidade dos profissionais, que além dos salários, direito de imagem e auxilio moradia, cobram também a premiações do Estadual e Copa do Brasil  que ainda não foram pagas.

Conforme noticiado pelo apresentador e radialista Marcos Lopes, na reunião que antecedeu a coletiva, os atletas decidiram parar de treinar, esperando a quitação dos salários, não descartando também a possibilidade de paralisação nos jogos restantes do Brasileiro. Até mesmo um pedido rescisão coletiva de contrato não foi descartado.

Diante do grave quadro, foi estabelecido um prazo de 48 horas para que o ABC solucione os problemas financeiros e regularize a situação do grupo.

Outra possibilidade real, é que o atraso salarial seja denunciado ao STJD.  31 jogadores estiveram na reunião.

Com acréscimo de informações do Blog Marcos Lopes

Opinião dos leitores

  1. Triste situação. Sou ABCdista, mas tbm sou justo. Os jogadores, assim como qq outro empregado, tem que receber em dia. Eles estão certos em fazer a paralização e se for o caso não jogar mais no clibe pedindo rescisão. Antes do clube, está o cidadão, o empregado.

  2. Vamos gastar a sola do sapato e sair por esse interior a fora caçando peladeiros para tornar atletas profissionais . É o único jeito de não deixar o mais querido se acabar. A coisa ta feia.

  3. Oa times do RN, com exceção do Globo que tem administração privada, o Abc e América em breve estarão fechando as portas como o pobre primo Alecrim.

  4. Engraçado, o time depois que começou a jogar com os pratas da casa não perdeu ainda, quando jogava com esses pernas de pau que só vieram passear em Natal, era derrota em cima de derrota. Judas deveria ter feito contratos com base em resultados, pois o prejuízo para o clube é incalculável com a queda.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Estados querem cobrar de planos de saúde por pacientes atendidos no SUS

Em meio à crise na área de saúde, que atinge o Rio de Janeiro e outros estados, os governadores fizeram pedidos para tentar aumentar seus recursos. Eles solicitaram um reajuste na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), para que a União repasse valores maiores por atendimento. Pediram ainda mudança na legislação para que passe para estados e municípios a possibilidade de cobrar os planos de saúde por atendimento de segurados na rede pública. Atualmente, só a União pode fazer essa cobrança.

— Cada vez mais as pessoas se socorrem à rede pública e isso sobrecarrega muito a gente, num momento de queda de receita, inclusive diminuindo repasses para a saúde. Podemos fazer essa cobrança dos planos de saúde, que hoje é feita pelo governo federal, mas não é feita fortemente, e passar essa cobrança para estados e municípios pode ser nova fonte de receita para estados — disse o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.

— Hoje, em média, em um hospital grande 20% dos pacientes têm seguro saúde. Quem está lucrando é a seguradora. Só a União pode cobrar e ela cobra mal — afirmou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, não se comprometeu com esses itens. Ele ficou de conversar com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, sobre o tema. Mas sinalizou concordância com a tese de se repassar a cobrança dos planos a estados e municípios.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. "Cara pálidas" não são vcs que irão pgar o atendimento médico, será o plano de saúde… não entendo o pq de tanta seleuma….concordo q não deveríamos ter uma assistência privada de saúde, já q pagamos uma carga exacerbada de impostos… mas se procurarmos uma unidade particular,o plano não vai ter q pagar??!!….pq não fazer o mesmo no atendimento público??!! Em não acontecendo isso ,só quem sai ganhando ,são as operadoras de plano e saúde…..

  2. Palhaçada isso. Afinal, quer queiram ou não os autores dessa insanidade, o SUS é bancado com o dinheiro advindo dos impostos de todos nós, inclusive, os que se vêem obrigados a arcar com os custos de um plano de saúde em razão da ineficácia do governo em prover uma assistência médica de boa qualidade. Então, no caso, quem paga plano de saúde será de forma indireta, bi-tributados, ou seja, pagamos impostos para manter o SUS, e se precisar eventualmente de atendimento na rede pública, terá que pagar de novo, por meio das operadoras que, com certeza, irão repassar o encargo para os clientes, aumentando as tarifas. Ou seja, não resolve nada e só piora.

  3. nada mais justo, então quem tem plano de saúde e não usa o grande SUS, terá uma redução em taxas de impostos. Nada mais justo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Robinson Faria cancela ida oficial a Milão para “tomar conta” dos problemas

robinson

O blog acabou de ser informado que o governador Robinson Faria cancelou sua ida para Milão para a inauguração do voo charter que trará passageiros direto para Natal para cuidar do projeto tributário que transcorre na Assembleia Legislativa e da crise hídrica que é grave, além de acompanhar a consultoria da reforma administrativa. Em seu lugar, irá o secretário de turismo, Ruy Gaspar.

Mesmo sem ter custo algum para os cofres públicos, se realmente abriu mão da viagem, Robinson acerta em ficar para resolver problemas do RN. Os problemas ocorridos em decorrência das crises hídrica e financeira e da reforma administrativa.

 

Opinião dos leitores

  1. Valeu Governador, bom senso e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, confio na sua gestão, mesmo com todas as dificuldades o RN vencerá.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Deputados cobram discussão constante sobre situação financeira do RN

audiencia alrnA Assembleia Legislativa realizou, na tarde e noite desta segunda-feira (5), uma discussão sobre o impacto do aumento de impostos proposto pelo Governo do Estado. A audiência pública foi realizada por proposição do deputado Kelps Lima (SDD) e reuniu parlamentares, representantes do Governo, empresários e a população, que debateram alternativas para amenizar os problemas financeiros do Rio Grande do Norte. Para os presentes, é preciso que ocorram debates constantes acerca do tema, e não somente nos momentos em que a crise se agrava.

O foco principal da audiência foi a necessidade de se melhorar os gastos públicos e viabilizar ações que devolvam ao estado o poder de investimento e que possa honrar os compromissos sem a necessidade de saques ao Fundo Previdenciário. Para o deputado Kelps Lima, o Governo deveria melhorar o direcionamento das verbas e aproveitar o momento para fazer uma transformação administrativa no estado.

“O Governo faz proselitismo político com a verba publicitária, quando o dinheiro poderia ser investido em campanhas de divulgação turística, incentivo de vendas e outras coisas mais urgentes. Esse é só um exemplo. A janela para se fazer a transformação administrativa ainda está aberta e tem que se aproveitar o momento, antes que se instale o caos e não haja outra alternativa”, disse Kelps Lima.

Também presente ao encontro, o secretário de Tributação do Estado, André Horta, falou sobre as dificuldades financeiras pelas quais passam os estados brasileiros e disse que, apesar de considerar a proposta de reordenamento fiscal urgente, respeita o posicionamento da Assebleia Legislativa em buscar o aprofundamento da matéria antes da votação em plenário.

“Sabemos que a discussão é salutar e o Legislativo é sábio quando a propõe e amplia. Como representante do Governo, sempre estarei à disposição para o debate e tirar dúvidas que porventura existam”, explicou André Horta.

Os representantes dos empresários admitiram que o momento é delicado e entenderam que são necessárias medidas drásticas. Porém, sem entrar no mérito sobre os projetos em si, o presidente da CDL Natal, Augusto Vaz, disse que os empresários precisam saber, além do conteúdo e justificativas para a proposta, das contrapartidas por parte do Governo para que o Estado não necessite de novos ajustes em um futuro próximo.

“As entidades entendem a situação do Governo e sabem que é necessário, muitas vezes, tomar medidas extremas, mas precisamos enxergar contrapartidas. E essas contrapartidas ficaram de ser debatidas. Se for necessário fazer o ajuste, que sejam feitas com essas contrapartidas e se enxergue um estado sadio amanhã”, disse Vaz.

Também presentes ao encontro, os deputados Márcia Maia (PSB), Fernando Mineiro (PT), George Soares (PR) e Ricardo Motta (PROS) participaram da discussão. Para os parlamentares, é preciso que a discussão sobre o tema seja ampla e transparente.

“Essa situação poderia ter sido evitada, mas não foi. É preciso que o Governo faça o dever de casa, que ainda não fez”, disse Márcia. “É fundamental se discutir continuamente as questões tributárias, antes que sejam necessárias medidas extremas”, disse Mineiro. “Com certeza, esse será o tema central deste Poder até a votação do orçamento do próximo ano”, finalizou George Soares.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

CRISE: Governo de Pernambuco quer aumentar o IPVA, o ICMS e o ICD

O governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (21) o envio à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de um pacote de medidas para enfrentamento da crise econômica. Entre as ações está o aumento de impostos, como o IPVA (sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ICD (sobre Causa Mortis e Doação) e ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Se for aprovado pelos deputados, as novas alíquotas entram em vigor em 2016. A expectativa do Executivo é incremento de R$ 487 milhões na economia do estado por ano.

De acordo com a proposta, o IPVA e o ICD terão a alíquota escalonada, com a cobrança de mais imposto sobre bens e veículos de maior valor. Carros com até 180 cavalos-vapor (CV) passam a ser tributados em 3% e, acima disso, a alíquota será de 4%. Aeronaves e embarcações pagarão 6% de IPVA.

Já o ICD passa dos atuais 2% ou 5% para uma escala de 0% a 8%, dependendo do valor do bem. A faixa de isenção do imposto aumenta de R$ 5 mil para R$ 50 mil e passam a ser tributados com a alíquota máxima os bens acima de R$ 400 mil.

Fonte: G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Crise financeira na administração municipal preocupa vereadores de Parnamirim

Crise financeira é discutida por vereadores  (1)As recentes declarações do prefeito Maurício Marques sobre a possibilidade de decretar novas demissões no Executivo devido à crise financeira gerada principalmente pela queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) repercutiu na Câmara Municipal de Parnamirim (CMP). Na sessão da última quarta-feira (16), o tema foi discutido por alguns vereadores.

O debate foi iniciado pelo vereador Gildásio Figueiredo (PSDB). Para ele, o discurso do prefeito mudou radicalmente ao longo deste ano. “Há um ano, na fala do prefeito, Parnamirim era uma cidade rica que tinha arrecadação própria e não precisava de governo do Estado ou Federal. Hoje, o prefeito vai para a televisão e diz que o Município caiu em desgraça”, contou.

Gildásio lembrou ainda que o prefeito fala da necessidade de redução do quadro de funcionários. O vereador mostrou-se preocupado porque acredita que a medida vai afetar os mais necessitados. “Normalmente, quem perde o emprego são aqueles que mais precisam”, disse. Para o vereador, o prefeito deve realizar mudanças no secretariado. “É inconcebível que haja secretarias com até três secretários quando apenas um é suficiente”, apontou.

O vereador Clênio José (PV) também demonstrou preocupação e propôs uma reunião entre o prefeito e os vereadores para discutir o tema. “Temos que nos reunir com o Executivo para planejar ações até o fim do ano. É preciso preservar os empregos de quem de fato trabalha”, colocou.

Em aparte, o vereador Valério Felipe (PDT) lembrou que a crise econômica atinge não apenas o município de Parnamirim, mas todos os Estados e municípios do país. Ele disse ainda que é necessário realizar um estudo para encontrar soluções. “É possível sentar com a equipe econômica da Prefeitura para fazer um estudo da situação e propor contenções de despesas que atinjam o mínimo possível o setor pessoal”, esclareceu.

O líder do Governo na Câmara, vereador Rosano Taveira (PRB), informou que o prefeito vai apresentar soluções. “Com certeza o prefeito irá apresentar providências. O que não podemos é torcer para que as coisas piorem”, disse.

Opinião dos leitores

  1. Caro BG.
    Isso é papo furado pois o prefeito faz diariamente pronunciamentos em cadeia de rádios de Natal e isto deve custar um bom dinheiro aos cofres da edilidade em detrimento de outras prioridades e essa historia de prestação de contas não cola mais, o povo não é besta não para saber de o prefeito esta trabalhando ou não pela cidade.

  2. Isso é papo furado, porque eles não abre mão do salário ou verba de gabinete? cargos comissionados que não dão expediente, se fizerem isso ai sim demonstra preocupação.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Câmara economizará R$ 800 mil com corte de horas extras por sessão noturna

A Câmara dos Deputados deve economizar, a partir de hoje (16), cerca de R$ 800 mil por dia com o corte de horas extras nas sessões noturnas. A decisão foi tomada nesta quarta-feira em reunião da Mesa Diretora da Casa, assim como o ato administrativo para colocar em prática o corte. A economia mensal, com sessões noturnas às terças e quartas-feiras, ficará em torno de R$ 6,4 milhões.

Segundo o 1° secretário da Mesa, Beto Mansur (PRB-SP), a economia será possível com a redução do número de servidores com direito ao pagamento adicional pelo trabalho noturno. Ele informou que, com a medida, os gastos com o pagamento de duas horas-extras por sessão noturna ficarão em torno de R$ 400 mil.

Mansur disse que, antes de decidir os cortes, foi feito um estudo minucioso sobre a necessidade de os servidores permanecerem na Câmara durante as sessões noturnas. Isso foi possível com a adoção do ponto eletrônico, em maio deste ano. Segundo o deputado, aqueles que farão hora extra vão ficar até o fim da sessão. As horas excedentes, além das duas extras, entrarão em um banco de horas.

Atualmente, a Câmara gasta em torno de R$ 1,2 milhão com o pagamento de horas extras a cerca de 2.500 servidores entre efetivos e ocupantes de cargos de natureza especial e a mais 2.500 secretários parlamentares (trabalhadores contratados e lotados nos gabinetes dos deputados em Brasília).

Pela decisão da Mesa, a partir de hoje só terão direito a receber duas horas extras nas sessões noturnas 700 servidores (efetivos e ocupantes de cargos em comissão) e 1.026 servidores dos gabinetes parlamentares, dois por cada gabinete. Antes eram cinco por gabinete. De acordo com Mansur, a partir de agora, caberá a cada diretoria, secretaria, departamento, liderança partidária ou comissão técnica estabelecer quais servidores serão escalados para o trabalho noturno. “Vai ser uma coisa positiva. Estamos fazendo a nossa parte na economia do país”, disse o deputado.

A Mesa decidiu também revogar o ato que proibia o depoimento de presos em comissões parlamentares de inquérito (CPIs). Antes, cabia à presidência da Câmara decidir, caso a caso, se o preso poderia comparecer à Casa para depor em uma CPI. “Agora, eles vão poder ser ouvidos sem eu dar uma decisão caso a caso”, disse o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Estas horas extras, por acaso, veio ao conhecimento público. UM ABSURDO. E o que não se sabe?????

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governo Federal pretende arrecadar R$ 1,769 bilhão com venda de imóveis e terrenos

O governo federal pretende arrecadar R$ 1,769 bilhão com a venda de imóveis e terrenos a partir do ano que vem, além dos R$ 94,8 milhões previstos em portaria publicada nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial da União. Além disso, visando a substituir gastos com aluguel, construirá seis anexos em prédios da Esplanada dos Ministérios em parceria com a iniciativa privada, a nova sede da Receita Federal e reformará dois prédios. As informações foram divulgadas hoje pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

As medidas fazem parte de um esforço de redução de despesas e racionalização de gastos da União. O Planejamento informou que vai autorizar a alienação de 119 imóveis, com valor estimado em R$ 522 milhões, em 2016. Também está prevista a venda de imóveis sem interesse para o serviço público no Distrito Federal, além da alienação de 30 terrenos com valor estimado em R$ 649 milhões. Por fim, serão vendidos 530 imóveis funcionais, com previsão de arrecadação de R$ 598 milhões.

Já a construção de seis anexos na Esplanada dos Ministérios prevê investimentos de R$ 876 milhões. Também será construída a segunda sede da Receita Federal, com custo estimado em R$ 495 milhões. A economia com alugueis, segundo o Planejamento, começará a partir do terceiro ano das obras. O custo total da construção dos anexos e do prédio da Receita, em 12 anos, será de R$ 1,371 bilhão, e a redução da despesa com aluguel, no mesmo período, ficará em R$ 1,363 bilhão.

Por fim, está prevista a reforma do Bloco O da Esplanada, onde funciona atualmente a Secretaria de Assuntos Estratégicos, por R$ 65 milhões, e do edifício da Siderúrgica Brasileira (Siderbras), com investimento estimado de R$ 27 milhões. De acordo com o Planejamento, as reformas também ajudarão na substituição de aluguel.

De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a venda dos imóveis e terrenos proporciona receita “substancial” para o governo em um momento de reestruturação fiscal. “[A venda] melhora a gestão pública e a utilização dos imóveis e terrenos urbanos. Além disso, há um novo sistema de reforma e construção de imóveis públicos através de contrato de aluguel a longo prazo, que se assemelha a uma parceria público-privada”, afirmou.

Opinião dos leitores

  1. A onde estão as autoridades para impedir isso?? Onde estão os petistas para impedirem isso?? Acabou os guardiões das privatarias?? Cadê a Senadora Fátima?? E o deputado Fernando Mineiro, dois críticos ferrenhos contra quem vende patrimônio públicos. Vão ficar calados, só assistindo é ??

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Álvaro cobra soluções para crise financeira das Casas do Estudante

fdd6cf5f-2239-4f05-9354-722a5dd56f54O deputado Álvaro Dias (PMDB) cobrou nesta terça-feira (2), em aparte feito na sessão plenária da Assembleia Legislativa, soluções para a crise financeira enfrentada pelas Casas do Estudante do Rio Grande do Norte. O parlamentar informou que irá protocolar requerimento na Casa legislativa solicitando ao Governo providências para solucionar os problemas.

“As Casas do Estudante do RN apresentam sérias dificuldades estruturais e financeiras. Os alunos estão sendo penalizados com essa situação. A instituição carece de recursos e reparos imediatos para que possam voltar a prestar os excelentes serviços que sempre prestaram ao Estado”, disse Álvaro.

De acordo com deputado, a instituição acumula uma grande dívida em contas atrasadas de água e luz. O parlamentar lamentou a crise e enalteceu o papel da instituição ao longo dos últimos anos.

“É importante ressaltar a importância e a tradição que a Casa do Estudante sempre teve nos movimentos populares e sociais do país e em nosso Estado. Por ela passaram inúmeras personalidades ilustres do Rio Grande do Norte”, declarou.

O deputado Gustavo Fernandes (PMDB) ressaltou a importância da Casa do Estudante para a formação dos jovens. “O processo de educação dos jovens, sobretudo os mais carentes, contribui para afastá-los das drogas”, comentou.

Na oportunidade, a deputada Cristiane Dantas (PCdoB) anunciou a realização de uma audiência pública, de sua iniciativa, para discutir soluções para a Casa do Estudante. O evento está agendado para o dia 19 de junho.

ALRN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Cerca de 130 prefeituras no RN "fecham as portas" nesta terça e quarta contra a crise

Cerca de 130 prefeituras do Rio Grande do Norte fecham as portas nesta terça(5) e quarta(6), em protesto coletivo e simbólico contra a crise financeira. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 29, em assembleia convocada pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).

No protesto, que faz parte do movimento SOS Municípios, lançado no 21 de outubro, as Prefeituras terão suas sedes administrativas sinalizadas com uma faixa preta e uma mensagem à população. Os serviços públicos essenciais serão preservados.

Nestes dias, uma comissão de prefeitos, liderada pelo presidente da FEMURN, Benes Leocádio, estará em Brasília onde pretende visitar todos os parlamentares federais do Estado. Os prefeitos pretendem solicitar que deputados e senadores se comprometam em votar de acordo com os interesses dos municípios.

As estratégias estabelecidas pela assembleia extraordinária da Femurn não param por aí. Todos os prefeitos se comprometeram em telefonar para os deputados e senadores para exigir que votem a favor de medidas de socorro às gestões municipais. Os gestores também pretendem procurar os veículos de comunicação locais para prestar esclarecimentos à população e conscientizar a respeito dos problemas decorrentes da falta de recursos financeiros.

Uma das medidas solicitadas ao Congresso Nacional é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 39 que aumenta em 2 por cento a destinação dos recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produção Industrial (IPI) para o Fundo de Participação dos Municípios.

O Movimento SOS Municípios vai continuar e ser ampliado. Nos dias 11 e 12 de novembro, a Confederação Nacional dos Municípios promoverá, conjuntamente com as Federações Estaduais, uma grande mobilização junto ao Congresso Nacional dos Municípios. “Temos de agir agora. A hora é essa. Se medidas não forem tomadas agora, os municípios não terão condições de governabilidade em 2014”, afirma o presidente da Femurn.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

"Tive que cortar na própria carne", diz prefeito de Touros sobre crise no município

O prefeito de Touros, Ney Leite, desde a última segunda-feira (28), vem realizando entrevistas aos meios de comunicação do estado para comentar sobre a exoneração de 499 cargos comissionados e contratados, e ainda falar da crise financeira enfrentada, não só em Touros, mas nas prefeituras de todo o país.

Em todas as entrevistas, o prefeito de Touros, apresentou números que comprovam a queda de recursos fundamentais para a administração dos municípios. “Tivemos reduções muito bruscas no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria e de Serviços), recursos fundamentais para o gerenciamento do município. Somos informados pelo Governo Federal sobre o recebimento de valor X, mas quando bate na conta, após todas as deduções, recebemos menos X. Por isso, infelizmente, tive que demitir e remanejar todos os efetivos para assumir as pastas que ficaram descobertas. Uma ação brusca, porém necessária”, enfatizou.

Sobre o enxugamento na folha administrativa, o prefeito Ney Leite resumiu a medida como responsável por uma economia de R$ 439.105,00. “Nossa expectativa é que esse valor chegue a R$ 800 mil, somando os outros gastos. Só não abro mão da Saúde, Educação e Assistência Social. As 15 equipes do PSF (Programa Saúde da Família) continuam, os programas de Assistência Social também e os professores irão continuar recebendo o Piso Nacional, um direito conquistado”, disse.

Ney Leite lembrou ainda que a ação tem recebido o apoio da Câmara Municipal de Touros e Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). “Conversei com o presidente da Femurn, Benes Leocádio, e ele me disse que outras prefeituras já sinalizam para fazer o mesmo. A classe política em Touros também está ao meu lado, eles sabem da dura realidade. Tive que cortar na própria carne”, declarou.

Prefeituras em Greve

Nos dias 5 e 6 de novembro, todas as prefeituras do Rio Grande do Norte fecharão suas portas, em protesto coletivo e simbólico contra a crise financeira. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 29, em assembleia convocada pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).  No protesto, que faz parte do movimento SOS Municípios, lançado no último dia 21, as Prefeituras terão suas sedes administrativas fechadas e sinalizadas com uma faixa preta e uma mensagem à população. Os serviços públicos essenciais serão preservados.

Também nos dias 5 e 6, uma comissão de prefeitos, liderada pelo presidente da FEMURN, Benes Leocádio, estará em Brasília onde pretende visitar todos os parlamentares federais do Estado. Os prefeitos pretendem solicitar que deputados e senadores se comprometam em votar de acordo com os interesses dos municípios.

Uma das medidas solicitadas ao Congresso Nacional é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 39 que aumenta em 2 por cento a destinação dos recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produção Industrial (IPI) para o Fundo de Participação dos Municípios.

Opinião dos leitores

  1. O interessante é um municipio como Touros, ter 500 cargos comissionados, com certeza deve ta sofrendo com os cortes, mas a maquina devia ta muito inchada(assim como deve ta a do Estado)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cidades

Crise financeira: Prefeito de Touros-RN decide exonerar cargos comissionados e secretários

O prefeito Ney Leite, do município de Touros, no litoral norte potiguar, vai exoneração todos os cargos comissionados e secretários, com objetivo de enxugar a máquina pública. A medida foi tomada devido a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB). A reforma administrativa nomeará cargos somente a partir da extrema necessidade, com objetivo de não decretar estado de calamidade pública.

“Infelizmente, esta realidade não é só em Touros, mas em muitos outros municípios do Estado que passam por graves situações financeiras. Ainda assim, em Touros, temos uma Saúde de qualidade, professores recebendo o Piso Nacional e todos os programas da Assistência Social funcionando, e aí eu faço questão que os setores não parem”, explicou Ney.

Diante da situação alarmante, o prefeito Ney Leite decidiu a exoneração de todos os cargos comissionados e outros, após ser realizado um estudo detalhado sobre a situação financeira do município de Touros e para evitar problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Se fizermos um comparativo dos valores que os municípios recebiam o ano passado e receberam, neste mesmo mês em 2013, conseguimos entender o que estou falando. Por isso, decidimos exonerar todos os cargos comissionados, e, após um estudo, e a situação for sendo estabilizada iremos chamando de volta”, disse o prefeito.

Aproveitando a reforma administrativa, o Secretário de Turismo, Habib Chalita pediu exoneração alegando falta de tempo para continuar exercendo o trabalho a frente da pasta.

 

Opinião dos leitores

  1. Isso era pra ser feito em todos os municípios e nos estados, para acabar com a vagabundagem e os cabides de emprego.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Governo confirma atraso nos salários de setembro de 8% dos servidores

Está confirmado. Na tarde desta quinta-feira (26), o Secretário de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, confirmou, alegando crise financeira, que mais de seis mil servidores do Estado, que recebem acima de R$ 3 mil líquido receberão seus salários de setembro somente no dia 10 de abril.

Cerca de 6.600 servidores do estado, 8% do funcionalismo estadual, que recebem acima de R$ 3.000,00 líquido, só receberão seus salários dia 10 de outubro.

Receberão no dia 30 deste mês os servidores do Detran, Defensoria, Educação, Idema, Ipern, Jucern, Saúde, Segurança e UERN. Vale destacar que os aposentados também estão inclusos nesta data.

Opinião dos leitores

  1. Só me resta chorar! meu líquido chega a exatos R$3001.59, ou seja por míseros um real e cinquenta e nove centavos atrasarei várias contas e depois os juros de mora e multas por atraso farão o resto. Cada mês ficarei mais endividado e um dia vou explodir, só espero que a divina providência não me faça cometer uma loucura.

  2. Muito vaga a informaçao no site do governo RN. Nao é possivel entender se receberão os funcionarios do Ipern e/ou todos os pensionistas. Ou se receberao apenas os pensionistas que foram ligados a essas secretarias citadas. Tem que preparar os hospitais porque vai ter gente infartada na segunda.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *