Política

Governadores do Nordeste não terão moleza com falta de apoio na reforma da previdência e cobrança de fatia de recursos

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Os governadores do Nordeste que não decidiram não apoiar a reforma da Previdência não terão moleza.

Em conversa com jornalistas ontem, Rodrigo Maia deu a deixa: disse que esses governadores não sofreram o desgaste político de defender a reforma e, mesmo assim, cobram do governo federal uma fatia grande de recursos.

“Aqueles que mais querem o pacto federativo são aqueles que estão votando contra a reforma da Previdência. Ao mesmo tempo que eles querem exigir mais recursos do governo federal, que só pode dar mais recursos se tiver mais economia. É uma conta que não fecha.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Só descordou um pouco do comentário anterior, não só os marginais PTralhas vão se lascar, todos nós vamos juntos, o RN todo

  2. Muita gente avisou aqui mesmo no blog do BG.
    Não é novidade pra ninguém. Olhem ! Se Fátima Lula for eleita, o RN acaba de se lascar. Taí!
    É o que vai acontecer, quem for vivo virá.

  3. Eh goipi! Eu não acredito que ele esteja se referindo ao RN! O RN, segundo alguns, não precisa de reforma da previdência…

    1. Nem de dinheiro para escolas militares, eu acho é pouco esses ptRALHAS tem que se ferrarem.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

RN e mais 12 estados e DF divulgam carta aberta contra decreto de armas

Governadores de 13 estados divulgaram nesta terça-feira (21) uma carta aberta contra o decreto de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, no começo do mês.

Na avaliação do grupo, que conta também com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o decreto que amplia o direito do cidadão à arma vai aumentar a violência no país.

“Achamos que isso não vai ajudar, pelo contrário. O que aguardamos é sermos chamados pelo governo federal para debatermos a política de segurança pública do país”, afirmou ao blog o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), um dos signatários do documento.

Na carta (veja abaixo), as autoridades de 13 estados e mais o Distrito Federal afirmam que “as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias”.

Camila Santana disse que não há previsão de entrega direta ao presidente Bolsonaro, com quem os governadores do Nordeste estarão reunidos na sexta-feira, na primeira viagem do presidente à região.

Além de Santana, assinam a carta Ibaneis Rocha (DF), Rui Costa (BA), Flavio Dino (MA), Renato Casagrande (ES), Helder Barbalho (PA), entre outros.

Nesta segunda-feira (21), o Jornal Nacional revelou que o decreto de Bolsonaro que regulamenta o uso e porte de armas no país libera compra de fuzil por qualquer cidadão.

O documento permite que as pessoas consigam comprar arma produzida pela Taurus. O Fuzil T4 foi criado em 2017 e se enquadra em novas especificações.

O decreto das armas está em vigor desde o início de maio. Ainda não há um cronograma para regulamentação, mas, desde que foi anunciado, o decreto dividiu opiniões.

O Ministério Público Federal, em Brasília, pediu a suspensão do decreto. Atualmente, existem três ações contra o decreto na Justiça Federal e três no Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja a íntegra da carta dos governadores:

Carta dos Governadores sobre o Decreto Presidencial n. 9.785 (07 de maio de 2019) e a Regulação Responsável de Armas e Munições no País

Como governadores de diferentes estados do país, manifestamos nossa preocupação com a flexibilização da atual legislação de controle de armas e munições em razão do decreto presidencial n. 9.785 (07 de maio de 2019) e solicitamos aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União que atuem tanto para sua imediata revogação como para o avanço de uma efetiva política responsável de armas e munição no país.

Sabemos que a violência e a insegurança afetam grande parte da população de nossos estados e que representam um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Nesse contexto, a grande disponibilidade de armas de fogo e munições que são usadas de maneira ilícita representa um enorme desafio para a segurança pública do país e é preciso enfrentá-lo.

Por essa razão, é urgente a implementação de ações que melhorem a rastreabilidade das armas de fogo e munições durante toda a sua existência, desde sua produção. Também é fundamental aumentar os meios de controle e fiscalização para coibir os desvios, enfrentar o tráfico ilícito e evitar que as armas que nascem na legalidade caiam na ilegalidade e sejam utilizadas no crime. Reconhecemos que essas não são soluções mágicas, mas são condições necessárias para a melhoria de nossa segurança pública.

Diante deste cenário, e a partir das evidências disponíveis, julgamos que as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias.

As soluções para reverter o cenário de violência e insegurança no país serão fortalecidas com a coordenação de esforços da União, Estados e Municípios para fortalecer políticas públicas baseadas em evidências e para implementar o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, fortalecendo a prevenção focalizada nas populações e territórios mais afetados pela violência e a repressão qualificada da criminalidade.

Reforçamos nosso compromisso com o diálogo e com a melhoria da segurança pública do país. Juntos, podemos construir um Brasil seguro para as atuais e futuras gerações.

IBANEIS ROCHA

Governador do Distrito Federal

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

WELLINGTON DIAS

Governador do Estado do Piauí

PAULO CÂMARA

Governador do Estado de Pernambuco

CAMILO SANTANA

Governador do Estado do Ceará

JOÃO AZEVEDO

Governador do Estado da Paraíba

RENATO CASAGRANDE

Governador do Estado do Espírito Santo

RUI COSTA

Governador do Estado da Bahia

FÁTIMA BEZERRA

Governadora do Estado do Rio Grande do Norte

RENAN FILHO

Governador do Estado de Alagoas

BELIVALDO CHAGAS

Governador do Estado de Sergipe

WALDEZ GÓES

Governador do Estado do Amapá

MAURO CARLESSE

Governador do Estado do Tocantins

HELDER BARBALHO

Governador do Estado do Pará

Andréia Sadi – G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esses vagabundos não estão preocupados com a segurança das famílias nem do cidadão de bem, ai vem com esse "mimi" mal versado de carta ao presidente. Jogada certa Capitão, vamos a reforma agora!

    1. Chapéu de jumento é marretada. Além da idiotice de achar que vai fazer sua própria segurança armado ainda vai garantir sua aposentadoria quando tiver no caixão. Isso aí burro de carga!!

  2. Como será a segurança desses que são contra?
    Seus planos de saúde são "TOP"
    Suas famílias e parentela estão todos empregados e bem remunerados.
    E suas residencias são boas, chiques e em lugares privilegiados…
    E que tipo de condução usam para se locomover…
    E alimentação faltam em suas casas.
    Aí fora tem uma guerra e as armas são flores???????????????

  3. Desemprego atormentando o país há um bom tempo e dos cidadãos de bem preocupados em se armar. Deus permita que uma bala perdida nunca ache um filho deles pelo caminho.

  4. Só uma pergunta
    Então está bom do jeito que está?
    Os bandidos armados e o cidadão sem o direito de se proteger, eu até seria contra mas se estado protegesse o cidadão

  5. Falou o Brasil independente! rsrsrs. A lógica diz que o agressor quando percebe que a suposta vítima tem o mesmo potencial ofensivo dele, pensa 2 vezes para atacar, isso vale para nações, como EUA x Rússia, é óbvio…

  6. IBANEIS ROCHA (MDB)
    FLÁVIO DINO (PCB)
    WELLINGTON DIAS (PT)
    PAULO CÂMARA (PSB)
    CAMILO SANTANA (PT)
    JOÃO AZEVEDO (PSB)
    RENATO CASAGRANDE (PSB)
    RUI COSTA (PT)
    FÁTIMA BEZERRA (PT)
    RENAN FILHO (MDB)
    BELIVALDO CHAGAS (PSB)
    WALDEZ GÓES (PDT)
    MAURO CARLESSE (Ex PTB, atual PHS – nunca ouvi falar)
    HELDER BARBALHO (MDB)

    Praticamento só a galera que defende o direito dos "manos".

  7. Interessante que esses estados são contra o o governo central atual, e estão entre os estados que menos investem em segurança, por que será!? Baseado em que estudo!? Qual a proposta desses governos!? Acorda Brasil…

  8. TODOS eles são escoltados por vários policiais ou seguranças armados, a maioria, senão TODOS, quando se tornarem EX-governadores, também terão essa segurança paga pelo contribuinte. E VOCÊ? Quem escolta você? Quem faz sua segurança?

  9. Complemente e coloque o partido de cada governador, aí vai ver se são contra as armas ou contra tudo que vier do governo. Oposição por oposição não há um diálogo justo. Estes mesmos governadores não veem a hora a reforma da previdência passar mais pela demagogia oportunista não movem uma palha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governadores cobram de Bolsonaro medidas de socorro financeiro em troca de apoio à Previdência

Presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com parlamentares e governadores Foto: Jorge William / Agência O Globo

Governadores entregaram ao presidente Jair Bolsonaro , na manhã desta quarta-feira, uma carta com seis pautas consideradas prioritárias para os estados. Em café da manhã, na residência oficial do Senado, eles voltaram a manifestar apoio à reforma da Previdência, mas frisaram que precisam das outras medidas para equilibrar as contas dos estados.

Além de 21 governadores e quatro vices, o presidente foi recebido pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários. O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) também participou do encontro.

Nesta quarta-feira, o ministro de Economia, Paulo Guedes, vai à comissão especial da Câmara dos Deputados explicar a reforma para os parlamentares. O governo já articula uma estratégia para que deputados da base apresentem emendas que evitem a desidratação do projeto. Também nesta quarta-feira, pesquisa do Ibope/CNI mostrou que 59% dos brasileiros aprovam a reforma.

Os seis pontos defendidos pelos governadores são: o chamado Plano Mansueto; compensação por perdas com a Lei Kandir; manutenção do Fundeb; aprovação da securitização da dívida dos estados; extensão dos ganhos com a cessão onerosa aos estados; e apoio à PEC da redistribuição do fundo de participação dos estados.

Durante o café da manhã, Bolsonaro disse também ainda que investir no Brasil “é esporte de altíssimo risco” e promoteu desburocratizar os negócios no país. Com agenda no Rio, o presidente deixou o encontro uma hora e meia depois. Os governadores permanecem na residência oficial para “aprofundar a discussão dos pontos”, segundo Alcolumbre.

‘Tio que se casou com a moça’

Presente no encontro, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), contou que Bolsonaro fez uma analogia de “um tio que se casou com uma moça que tinha sete filhos”.

— Era apaixonado pela moça, mas junto com isso vieram bastante encargos em função das sete crianças. Ele disse que todos nós estamos apaixonados pela causa, mas aumentou demais a necessidade de recursos.

Ainda segundo o parlamentar, o presidente repetiu que fará o que puder para desburocratizar o ambiente de negócios através de decretos, para impulsionar a economia dos estados.

Em discurso, Maia defendeu que “é preciso organizar, através do Parlamento, claro, com a liderança do presidente da República e dos governadores, um grande acordo que reorganize as contas públicas de todos os entes da Federação”.

— Não adianta aprovarmos a reforma da Previdência da União porque o Brasil não é um país onde há uma separação entre municípios, estados e União. É um sistema. Se você resolve parte do sistema, não adianta porque a outra parte continua sofrendo, sangrando e servindo mal à sociedade brasileira.

Confira as seis reivindicações

Equilíbrio fiscal

Implementação “imediata” de um “plano abrangente e sustentável” para restabelecer o equilíbrio fiscal dos estados e do Distrito Federal

Fundo de participação estados

Avanço da Proposta de Emenda à Constituição no 51/2019 para aumentar para 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados destinada ao Fundo de Participação dos estados e do Distrito Federal

Cessão onerosa

Garantia de repasses federais dos recursos provenientes de cessão onerosa/bônus de assinatura aos estados ao Distrito Federal e aos municípios

Lei Kandir

Compensação de estados e do Distrito Federal pelas perdas na arrecadação decorrentes da Lei Kandir

Manutenção do Fundeb

Instituir um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e dotado de status constitucional

Dívidas estaduais

Regularizar a “securitização” de créditos dos estados e do Distrito Federal

O Globo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Jogo duplo de governadores irrita Paulo Guedes: reconhecem necessidade da reforma da Previdência, mas, atacam para a plateia

Paulo Guedes tem demonstrado irritação com governadores que, nos bastidores, reconhecem a urgência da reforma da Previdência para a saúde financeira de seus estados, mas, para a plateia, continuam atacando a proposta.

O clima esquenta cada vez que o ministro sinaliza condicionar a continuidade dos debates sobre, por exemplo, cessão onerosa e pacto federativo à aprovação da reforma.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A Reforma da Previdência é imperativa para todo o país. Os estados, inclusive, estão quebrados e o deficit previdenciário ocupa posição de destaque nessa crise generalizada. No RN, esse deficit é superior a 100 milhões MENSAIS. E o estado tem dificuldades para pagar os seus servidores. É óbvio que essa reforma será benéfica aos estados em geral e ao RN, em particular. Então, deixemos de hipocrisia e de joguetes políticos e vamos dizer a verdade e defender o que precisa ser feito. Sem agir, vai faltar dinheiro para tudo. É simples.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Nordeste consolida liderança do PT, que pode eleger 5 governadores neste ano na região

por Dinarte Assunção

Pela primeira vez, o Nordeste poderá terminar a eleição de 2018 com cinco governadores do PT.

O partido cresce no Nordeste no momento em que seu líder, o ex-presidente Lula, está encarcerado. A legenda tem amargado um processo anêmico em todo o Brasil. Na região onde Lula nasceu, no entanto, o PT se anaboliza.

O Nordeste detêm três dos nove governos atuais: Bahia (Rui Costa), Ceará (Camilo Santana) e Piauí (Wellington Dias).

Nas três unidades, a oposição patina e os governadores caminham para ser reeleitos, especialmente na Bahia, onde a oposição se viu implodida depois que ACM Neto se recusou a deixar a prefeitura de Salvador para disputar o governo.

Em outro viés, Rio Grande do Norte e Pernambuco, especialmente o RN, projetam petistas para governar seus estados.

No RN, a senadora Fátima Bezerra detém a liderança isolada das pesquisas. Em Pernambuco, a neta de Miguel Arraes e prima de Eduardo Campos, a vereadora Marília Arraes, está marcando 20% nas pesquisas e está apenas atrás do atual governador Paulo Câmara.

Racha

No momento de forte repulsa ao nome do PT e com o país dividido, a sinalização do Nordeste tende a aprofundar os preconceitos regionais que marcam as eleições, desta vez com o componente da centralização.

Se em 2014, a região foi alvejada pelos habitantes do Sul por ter sido decisiva para a reeleição de Dilma Rousseff, agora, em 2018, tenderá a ser fustigada por frustrar o plano de quem defende que um Brasil livre de corrupção passa por eliminar o PT.

São os falsos liberais, essa gente que defende a flexibilização das normas econômicas, mas que não porta o verdadeiro espírito da liberalidade, pois qualquer um que se autoproclame assim tem, por princípio, ideais de democracia.

Opinião dos leitores

  1. Deus tenha misericórdia deste bando de analfabetos que idolatram um ladrão como o Lula.

  2. Depois metem o pau nos nordestinos e nós mesmos achamos ruim…Tá ai…Mesmo esse marginal de quinta categoria preso, esse povo votaria nele e nos seus "Cumpanheiros"!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governadores do Nordeste articulam proposta conjunta sobre segurança na região para Michel Temer

Os governadores da região Nordeste pretendem definir uma proposta conjunta e vão levar ao presidente Michel Temer para que seja adotada na região como medida para a área de segurança pública, informou a Tribuna do Norte.

Os governadores pretendem apresentar ao presidente uma pauta comum de ações emergenciais, que precisam do apoio do governo federal, no combate à violência nos estados.

A partir do anúncio da criação do Ministério da Segurança Pública pelo presidente da República, Michel Temer, os governadores tomaram a iniciativa de articula essa proposta. Eles definiram que vão se reunir em João Pessoa (PB), em breve, a fim de debater a questão do  combate a criminalidade nos nove estados nordestinos.

A data ainda não está agendada, mas o governador do Rio Grande do Norte,
Robinson Faria (PSD) confirmou que “nos próximos dias” participará da reunião na capital da Paraíba, a fim de tirarem uma proposta conjunta para melhorar a questão da segurança pública nos estados do Nordeste, “que sempre se reúnem a cada dois meses” para uma discussão sobre a solução dos problema dos seus estados.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Segundo Aécio, Dilma constrange governadores ao tentar reunião

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta segunda-feira que a única responsável se, por alguma decisão institucional não conseguir concluir o mandato, é a própria presidente Dilma Rousseff, e não a oposição. Ao retornar a Brasília, ele criticou a tentativa do PT e da presidente de “dividir sua crise” com os governadores, ao constrangê-los a participar de uma “reunião desnecessária”, na próxima quinta-feira, para discutir o projeto de reforma do ICMS.

Na próxima semana o PSDB começa a veicular inserções de 30 segundos convocando “os indignados” com a crise, a participar da manifestação nacional marcada pelos movimentos de rua, para o dia 16 de agosto.

O tucano negou que haja divisão no PSDB sobre o destino da presidente, se deveria ser afastada por impeachment, cassação do diploma da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou se ela deve cumprir seu mandato até o fim. Aécio disse, entretanto, que o PSDB não pode desconhecer a realidade das ruas e a indignação da sociedade.

Segundo Aécio, apesar de se aproximar dos movimentos de rua para a manifestação que se anuncia gigantesca, o PT e o governo erram o alvo ao culpar a oposição por um eventual impedimento da presidente Dilma.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vocês da mídia dão muito cartaz para esse Playboy. Se querem realmente vencer as eleições, derrubando o PT e Lula, porque não escolhem um candidato mais decente?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governadores em perigo do "Oiapoque ao Chuí"

Em 2010, a eleição nos Estados apontou para a continuidade. Dos 27 governadores, 20 concorreram a um segundo mandato, e 13 deles foram reconduzidos ao cargo. Outros três elegeram seu candidato. Para 2014, a bússola virou de ponta-cabeça. Dos 15 governadores aptos à reeleição, só três podem confiar que estão no rumo certo para voltar ao palácio depois de passarem pelas urnas.

A pesquisa CNI/Ibope divulgada na sexta-feira forneceu o melhor mapa da sucessão estadual até agora. Pela primeira vez em três anos, todos os governadores foram avaliados simultaneamente. A sondagem não perguntou em quem o eleitor pretende votar, mas revelou o que os governados acham de seus governantes – e essa opinião é menos volátil que a intenção de voto.

A principal conclusão é que o ranking de 2013 é muito pior para a maioria dos governadores do que foi o de 2010:11 estão devendo, 9 estão numa zona que não pode ser chamada de conforto, e, dos 7 que estão realmente bem avaliados, 4 não são candidatos. A chave da pesquisa é o saldo de avaliação. Na eleição passada, ele mostrou-se o melhor fator para prever o resultado das urnas.

O saldo de avaliação é o que sobra, ou não, da popularidade do governador após levar-se em conta as opiniões negativas: é a taxa de ótimo e bom, descontada a de quem acha o governo ruim ou péssimo. Essa classificação é melhor do que a simples pontuação pela taxa de ótimo/bom porque considera também o tamanho e a intensidade da oposição ao governante avaliado. Carma pesa.

Em 2010, o saldo médio dos governadores era de 31 pontos positivos – uma festa. Agora, é de 4. Quase um velório.Na eleição passada, nove governadores tinham saldo igual ou superior a 45 pontos. Foi a nota de corte: todos se reelegeram (7) ou elegeram seus candidatos (2). Hoje, só três governadores estão nessa faixa de quase certeza.

Omar Aziz (PSD-Amazonas) tem 67 pontos de saldo de avaliação, mas não pode se candidatar, mesmo estando há apenas quatro anos no cargo: era vice de Eduardo Braga, e teve que assumir o governo em 2010. Concorreu e se elegeu para o segundo mandato. Divide-se, agora, entre apoiar seu vice ou seu antecessor.

Tião Viana tem o 2º maior saldo, 48 pontos, e deve concorrer à reeleição. Tenta uma façanha: o quinto mandato seguido do PT no governo do Acre. Eduardo Campos (Pernambuco) está em 3º lugar no ranking, com 45 pontos. É o candidato do PSB, mas a presidente.

A seguir aparecem quatro governadores com saldos entre 31 e 38 pontos. Dois deles não podem se recandidatar: André Puccinelli (PMDB), no Mato Grosso do Sul, e Antonio Anastasia (PSDB) em Minas Gerais. Os outros dois disputam a reeleição: Beto Richa (PSDB) no Paraná, e Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo.

Em 2010, havia sete governadores nessa situação: cinco se reelegeram, um perdeu e o terceiro não influiu. Ou seja, Richa e Casagrande têm boas chances de voltar ao governo, mas, como João Cahulla provou em 2010, imprevistos acontecem. Junto com Viana, são, hoje, os três governadores mais perto de se reelegerem.

A terceira faixa tem nove governadores com saldo de aprovação entre zero e 18 pontos. É uma zona arriscada. Na eleição passada, dos sete que estavam nesse patamar, só um se reelegeu. Estão nessa zona de perigo os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).

Abaixo deles no ranking há 11 governadores com saldo negativo – dos quais seis poderiam se candidatar à reeleição, pois estão no primeiro mandato. Mas eles correm alto risco de fracasso: nenhum governador devendo popularidade se reelegeu em 2010. Aos 11, só lhes resta mudar a imagem de seus governos em poucos meses. Para eles o tempo urge mais do que para os outros.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

CNI/Ibope testa popularidade de todos os 27 governadores de uma vez

Em levantamento inédito no Brasil, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) patrocinou uma pesquisa sobre a taxa de aprovação dos 27 governadores brasileiros.

Nunca houve um estudo (pelo menos, público), de uma vez só, que aferisse na mesma data a popularidade de todos os governantes nos 26 Estados e no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada pelo Ibope nos dias 21 a 28 e entrevistou 15.414 pessoas. Os dados estão sendo tabulados.

A informação sobre todos os governadores é vital para a montagem de palanques eleitorais no ano que vem. Com os números do levantamento em mãos, caciques partidários poderão calcular melhor quanto vale o apoio de cada legenda e a evolução de seus candidatos.

Em 25.jul.2013, a CNI divulgou uma pesquisa com a taxa de aprovação de 11 governadores. Na época, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, apareceu como o mais bem avaliado do país.

O novo levantamento será apresentado simultaneamente à pesquisa trimestral da CNI sobre a popularidade do governo Dilma Rousseff. O Blog apurou que o desejo da entidade é divulgar, se possível, tudo no dia 13 dezembro. Será uma sexta-feira, 13.

Fernando Rodrigues UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Rosalba entrega relatório sobre situação do RN à Dilma

Acompanhada dos secretários de Estado Betinho Rosado (SAPE) e Gilberto Jales (SEMARH), a governadora Rosalba Ciarlini participa na tarde desta segunda-feira (23), em Aracaju, da reunião da presidenta Dilma Rousseff com os governadores da região Nordeste. O encontro acontece no Palácio Olímpio Campos – importante espaço cultural de Sergipe. Em pauta, a seca que maltrata a região. A reunião acontece a portas fechadas, na presença exclusivamente dos governadores e da presidenta Dilma Rousseff.

“Queremos o apoio imediato para que a gente possa ampliar o atendimento à população”, falou Rosalba, lembrando que o Estado do RN já está com mais de 70 cidades sendo abastecidas com carros pipa, das 139 que tiveram decretado o estado de emergência. “Precisamos de agilidade para ampliar a oferta de água, precisamos de apoio, que pode ser o Bolsa Família, ou que o Governo Federal crie uma bolsa específica para que as pessoas tenham segurança alimentar. Precisamos de obras que sejam complementares a outras já existem para aumentar a oferta de água. As barragens que estão programadas, por exemplo, que os recursos sejam liberados o mais rápido possível”, expressou a Governadora.

Na oportunidade, Rosalba Ciarlini entregou à presidenta Dilma, um documento que relata a situação do Rio Grande do Norte e sugere várias ações urgentes para amenizar a situação, entre elas a emergência-cartão estiagem dos municípios e estado, as cisternas, os sistemas de abastecimento de água simplificado e aguadas (barreiros), dentro do Programa Água Para Todos; a construção de duas mil barragens subterrâneas, tecnologia milenar aperfeiçoada pela EMBRAPA, capaz de efetivamente diminuir o impacto da seca com custo de R$ 21 milhões.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Dilma convida Rosalba para reunião de governadores em Sergipe

A presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Militar, nesta quinta-feira (19), em Brasília, para convidar, pessoalmente, a governadora Rosalba Ciarlini para a reunião de Governadores em Sergipe. O encontro vai acontecer na próxima segunda-feira (23).

A presidente Dilma Rousseff quer conversar com os Governadores para colher sugestões ao plano emergencial para a estiagem no Nordeste. Na rápida conversa que tiveram, Dilma e Rosalba falaram sobre a necessidade de medidas urgentes para o enfrentamento da seca. “A presidente perguntou como estava o RN e respondi que já estamos com 139 municípios em emergência e em alguns deles, os efeitos da seca já ultrapassaram a zona rural”, adiantou a Governadora.

Dilma Rousseff esta se antecipando a reunião entre os Governadores marcada para terça-feira próxima, em Brasília. Eles iriam encaminhar as sugestões para o plano emergencial do Governo Federal, a partir dessa discussão conjunta. Como houve a convocação da Presidente da Republica, a reunião de Brasília poderá ser cancelada. Vai depender da avaliação dos Governadores, na segunda-feira.

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber  
    Gostaria de saber se o nosso outro governador foi à posse e falou também com a nossa presidente Dilma, já que ele tem mais prestigio  e voz de mando aqui com os secretários de estado!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Justiça pode derrubar essa semana 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010

Estadão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode definir nesta semana o futuro político do governador de Roraima, Anchieta Júnior (PSDB), acusado pelo adversário Neudo Campos de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação na eleição do ano passado. O tucano é um dos 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010 que já enfrentam o risco de perder o mandato na Justiça.

Nessa lista do TSE – corte que cassou três governadores nos últimos tempos -, estão: Tião Viana (PT, governador do Acre); Teotonio Vilela (PSDB, Alagoas); Omar Aziz (PSD, Amazonas); Cid Gomes (PSB, Ceará); Siqueira Campos (PSDB, Tocantins); Wilson Martins (PSB, Piauí); Antonio Anastasia (PSDB, Minas Gerais); Roseana Sarney (PMDB, Maranhão); André Puccinelli (PMDB, Mato Grosso do Sul); e Sérgio Cabral (PMDB, Rio de Janeiro).

Na maioria dos processos, as acusações são de abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. As defesas negam as supostas irregularidades. Se forem cassados, os políticos poderão se tornar inelegíveis e eventualmente poderão ser barrados em outras eleições com base na Lei da Ficha Limpa.

Abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação também foram as imputações feitas à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalva Ciarlini (DEM), absolvida em outubro pelo TSE por falta de provas. O processo contra Rosalva foi o primeiro julgado pelo tribunal relacionado à eleição de 2010.

Ficha Limpa. Recentemente, o TSE cassou os mandatos dos então governadores Cássio Cunha Lima (do PSDB da Paraíba), Marcelo Miranda (PMDB, Tocantins) e Jackson Lago (PDT, Maranhão), que morreu em abril. Apesar da Lei da Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos cassados, Cunha Lima e Miranda disputaram em 2010 uma cadeira no Senado e Lago concorreu ao governo maranhense.

O tucano obteve votos suficientes, mas somente conseguiu tomar posse no início deste mês, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir que a lei não poderia ter impedido candidaturas no ano passado. Miranda tenta até hoje no STF garantir a posse como senador.

A confusão em torno da validade da Lei da Ficha Limpa ocorreu porque, num primeiro momento, o Supremo manteve a norma, mas, após a eleição, decidiu que ela não poderia ter vigorado em 2010 porque não foi aprovada com pelo menos um ano de antecedência. Em breve, o STF definirá se a lei terá validade ampla ou não na eleição municipal de 2012.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *