Jornalismo

MP bate duro na ex-governadora Wilma e no seu filho

O Ministério Público Estadual (MPE) emitiu nota em tréplica às afirmações da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que insinuou má fé na atuação do parquet nas investigações de fraudes ao Detran.

Eis o texto:

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, em razão de notas à imprensa elaboradas pela ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, em que se faz adjetivações negativas a respeito da atuação desta Instituição e se lança um “desafio”, vem a público esclarecer o seguinte:

a)É comum que investigados, confrontados com fortes indícios e evidências de sua participação em ilícitos procurem desviar o “foco” do noticiário, por meio da desgastada estratégia de tentar acusar e desafiar o órgão investigador;

b)Quanto à acusação de má-fé por parte desta Instituição, muito provavelmente pelo fato de se ter dado publicidade a provas, indícios e evidências de que a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, tiveram participação na cadeia criminosa revelada na operação “Sinal Fechado”, esta deve ser prontamente repelida;

c)Não existiu qualquer razão metajurídica para tanto. Não houve “pirotecnia jurídica”, mormente diante de peças bem elaboradas, claras e tecnicamente precisas. Não existem “medos políticos inconfessáveis” por parte desta Instituição. Ao contrário, o Ministério Público tem se pautado pela investigação e acusação a quem quer que seja, como no caso presente, independentemente de sua suposta importância ou “lado” na cena política; Aliás, todas as menções a Srª Wilma Maria de Faria e ao advogado Lauro Maia constantes nas petições advém de informações obtidas a partir de diálogos mantidos entre os investigados, que de forma expressa registram tais pessoas como beneficiárias das ações da organização criminosa, tendo o Ministério Público, como é de seu dever, levado os fatos ao Poder Judiciário, que reconheceu a procedência dos pedidos e determinou a realização das diligências necessárias à continuação da apuração dos fatos. Não há uma única afirmação feita pelo Ministério Público que não esteja baseada em elementos de evidências e provas, notadamente as próprias palavras dos demais investigados e pessoas referenciadas em interceptações judicialmente autorizadas.

d)Não é verdade que um membro do MPRN teria afirmado inexistir provas contra a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, na coletiva de imprensa dada na tarde do dia 24 passado. O que se afirmou foi que não havia necessidade de busca e apreensão na residência destes investigados, dado que, muito provavelmente, não seriam ali encontradas provas a esse respeito, uma vez que os fatos ocorreram em meados de 2009;

e)Ora, as petições levadas a público com autorização judicial, que continuam à disposição no “site” da Instituição (www.mp.rn.gov.br), descreveram de forma minuciosa as diversas provas acerca da participação dos investigados em comento, colhidas ao longo de nove meses de apurações, como diálogos em que se afirma, categoricamente, que George Olímpio pagou vantagem indevida (“propina”) a Lauro Maia, bem como fez promessa de pagamento de vantagem indevida a este investigado, além de comunicações telemáticas em que George Olímpio revela que participou ativamente da elaboração de projeto de lei de autoria da investigada Wilma Maria de Faria, tendo recebido a própria mensagem por ela encaminhada à Assembléia Legislativa, com o projeto de lei que resultou na sanção da Lei n.º 9.270/09, o que representou indício de que as propostas a Lauro Maia se destinavam, em verdade, à sua mãe, então gestora máxima do Executivo Estadual;

f)O interrogatório do investigado José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), tomado no dia da operação, e, portanto, após a elaboração das referidas petições corrobora a prova e evidências até então conhecidas, reforçando ainda mais o que já havia sido apurado, principalmente quando o mesmo afirma que, de fato, George Olímpio lhe confidenciou que ofereceu promessa de vantagem indevida à investigada Wilma Maria de Faria, consistente em cota de 15% (quinze por cento) da sua parcela nos futuros lucros do Consórcio INSPAR, como forma de garantir a vitória deste consórcio na licitação para a inspeção veicular no RN;

g)Diversas provas já colhidas na investigação Ministerial, portanto, dão conta da implicação e envolvimento da Ex-Governadora Wilma de Faria e seu filho Lauro Maia no aludido esquema;

h)Importante repisar, apesar de ser de conhecimento público, que o Ministério Público Estadual contesta veementemente a constitucionalidade da Lei n. 9.270/09, que trata da Inspeção Veicular no Estado do Rio Grande do Norte, tanto que representou ao Procurador-Geral da República em face de tal vício, tendo sido ajuizada no Supremo Tribunal Federal a competente Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin n° 4.551). A Adin está sob a relatoria da Ministra Carmén Lúcia, em pauta para julgamento;

i)Por fim, é de se reconhecer que é absolutamente compreensível a insatisfação e, mesmo, a revolta, expressadas por pessoas que estão sendo investigadas por fatos tão graves quanto os descortinados com a operação “Sinal Fechado”. É, inclusive, uma reação humana natural e esperada a autodefesa diante da magnitude dos fatos. Todavia, o papel do Ministério Público sempre será regido pelo aspecto técnico, não se deixando envolver partidária e emocionalmente em qualquer caso, nem aceitando desafios pessoais. Afinal, no Estado Democrático de Direito cada instituição deve exercer as suas atribuições, sendo as ações do Ministério Público pautadas dentro da estrita ordem constitucional, da qual jamais se afastará;

j)O Ministério Público do Rio Grande do Norte reafirma o seu total compromisso com a verdade, não havendo qualquer interesse em imputar culpa a pessoas realmente inocentes. Por outro lado, com a mesma serenidade,afirma que jamais deixará de investigar quem quer que seja, inclusive aqueles que, não se sabe por qual motivo, parecem imaginar que estão acima da lei.


Natal/RN, 26 de novembro de 2011.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Opinião dos leitores

  1. O RN tbunca esteve tao famoso nacionalmente… Ate na folha.com ja saiu a cobertura da operecao sinal fechado… Oooo cidadezinha pra ter peca boa…

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Gilmar da Montana: Não posso, portanto, ficar calado diante das acusações sem provas"

O empresário Gilmar da Montana, divulgou uma nota a respeito da denúncia do Ministério Público que culminou na sua prisão.

Gilmar da Montana afirma que está sendo condenado sem julgamento e sem provas, e nega participação no suposto esquema de fraudes envolvendo a inspeção veicular.

Confira a íntegra da nota:

“·Do leito hospitalar onde me encontro, assisto com revolta, indignação e tristeza o meu nome ser jogado numa vala comum entre supostos corruptos e corruptores. Sempre pautei a minha vida pessoal e profissional sob os alicerces do trabalho, da família, do respeito e da honestidade. Não posso, portanto, ficar calado diante das acusações sem provas que fazem contra a minha pessoa.

· Desde o primeiro momento em que o meu nome foi envolvido nesse assunto, sempre procurei ser claro, positivo e transparente nos questionamentos que me foram feitos, até como forma de poder dar ao MPE a oportunidade e as condições de separar o joio do trigo.

· È preciso que se diga que o meu relacionamento com o grupo Inspar se deu tão somente no âmbito comercial. Sou construtor e a minha construtora – como poderia ter sido qualquer uma do nosso estado – foi a escolhida para erguer os prédios onde funcionaria as bases de prestação de serviço de inspeção veicular.

· Trabalhei, investi, fiz obras pelas quais não recebi um único centavo. Fiquei no mais completo e absoluto prejuízo.

· Tive a minha casa e escritório devassados, fui preso e hospitalizado, me vejo condenado sem julgamento, com o meu nome negativamente exposto perante a sociedade, envolto em um ‘mar de lama’.

· No entanto, os meus acusadores não apresentam – e não vão apresentar porque não existe – uma única prova, cabal, consistente e fulminante, que indique que eu me beneficiei de dinheiro público, que recebi ou ofereci propinas, que fui corrompido ou que sou agente corruptor.

· Mesmo sem ser protagonista de qualquer ato de corrupção passiva ou ativa, estou com meus bens seqüestrados, impossibilitado de movimentar os meus negócios.

· A decisão judicial que me veta o direito de exercer a minha vida empresarial, penaliza também  180 famílias de operários e trabalhadores sérios e honestos, privados agora de receber seus vencimentos e vantagens como o 13º salário.

· Continuo preso, sofrendo de uma privação de liberdade temporária, cuja legalidade é questionável, pois o Ministério Público já colheu os objetos que julgou necessário para subsidiar a ação investigativa.

·Confio na Justiça do meu estado e desafio a quem quer que seja que apresente as provas dos crimes que me acusam, ou me esqueçam.

· Não posso continuar a ser usado como ‘bode’ expiatório de um espetáculo midiático do qual eu sou vitima e não réu.

· Reafirmo a minha inocência e enfatizo que em nenhum momento cometi qualquer ilicitude, nem atos que possam envergonhar a minha família, meus amigos, parceiros comerciais, colaboradores e a sociedade potiguar como um todo.

José Gilmar de Carvalho Lopes”

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Sinal Fechado: da caminhada ao shopping, não se fala em outra coisa

Da calçada do restaurante à pista de caminhada do Parque das Dunas, da sessão de cinema às mesas de restaurante não se fala em outra coisa. O assunto mais comentado é a Operação Sinal Fechado, deflagrada quinta-feira pelo Ministério Público com o apoio intensivo da Polícia Militar.

E por que tanta repercussão, se a Sinal Fechado é igual a outras operações policiais já realizadas no Estado, com prisões e uso de provas como escutas telefônicas autorizadas pela Justiça?

A diferença é o quilate das pessoas envolvidas, o sobrenome e atuação de alguns dos principais implicados.

Não estamos falando de Bruno Giovanni, blogueiro. Estamos falando de um ex-deputado federal, suplente de senador por dois mandatos, candidato a governador e a prefeito de Natal. Um homem com a larga folha de serviços prestados ao Rio Grande do Norte como é o caso de João Faustino, que já ocupou cargos de relevância no Governo Federal e no Governo de São Paulo.

Estamos falando de um ex-governador do Estado, com uma extensa carreira que inclui dois mandatos de deputado estadual e seis de deputado federal, como é o caso de Iberê Ferreira. Um homem que já foi relator da Comissão Mista do Orçamento do Governo Federal no Congresso Nacional.

Estamos falando de pessoas de famílias tradicionais do Estado, com extensa participação na vida pública do Estado, como é o caso de Carlos Theodorico Bezerra, neto do lendário “majó” Theodorico.

Estamos falando de pessoas que alcançaram o sucesso profissional e pessoal e que têm belas histórias de vida pra contar como é o caso do empresário José Gilmar Lopes, o Gilmar da Montana.

Por causa de tudo isso, O Blog do BG está acompanhando atentamente cada episódio e cada desdobramento da Operação Sinal Fechado. Não fez e nem fará juízo de valor, atendo-se única e exclusivamente aos fatos e às denúncias feitas pelo Ministério Público

Também é fato que o Ministério Públicos já se excedeu algumas vezes. É possível que tenha cometido excessos na apresentação da petição que levou ao desencadeamento da Operação Sinal Fechado.

Mas também é fato que a petição é uma das peças acusatórias mais duras e mais bem elaboradas já produzidas pelo MP do Rio Grande do Norte.

É relevante destacar que juízes pautados pela coragem e a isenção acataram a petição do MP, decretaram prisão e bloqueio de bens e negaram os habeas corpus impetrados pelos acusados. Todos os habeas corpus impetrados até agora foram negados.

Os fatos  estão aí e agora cabe à Justiça desempenhar o seu papel, cobrando e julgando provas, realizando, dentros dos prazos estabelecidos pela legislação, o exame imparcial.

Quem encontrado em culpa deve pagar. Quem for inocente que seja isento de culpa.

A população do Rio Grande do Norte, cansada de tantos escândalos e operações policiais, espera que a Operação Sinal Fechado produza bons resultados em termos de moralização da administração pública.

A isso se chama expectativa de Justiça. Com J maiúsculo.

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente com  sua analise, Bruno. Acho sim, que o MP exagera em suas ações e não devemos fazer pré-julgamentos. Depois de um tapa levado, nada o tira da face de quem o levou. Parabén pelo blog.

  2. Caro Bruno, é preciso ter a compreensáo que vamos testemunhar mais escändalos na semana ainda. Tem pessoas que se abrirem a boca, uma parte de Natal cai! Vamos aguardar as novas fontes surgirem!

  3. Senti falta apenas da citação a Ex-Governadora Wilma de Farias!

    Mas realmente estou em extase com a operação Sinal Fechado!

    Um dia a casa cai e quem deve tem que pagar!!!

  4. parabenizo a coragem dos Membros do MP, por tudo!! Ao promotor Manoel Onofre a quem admiro muitíssimo, que está sempre do lado da Justiça, no propósito da moralização desse poder público corrupto!! que todos sejam punidos é o desejo de todos os cidadãos do nosso estado!

  5. Não tenhos mais dúvidas, deverá ser aberto processo para canonização de todos
    os envolvidos na operação “SINAL FECHADO”.

  6. com todo respeito, o MP não comete "excessos", mas, sim, deixa de cometer excessos em algumas ocasiões…A nova geração de promotores é bem mais comprometida com a coisa pública, a quem eles devem total obediência. A Justiça, essa se busca nos tribunais, e lá, ainda falta muito por fazer. Torçamos para que uma nova geração de juízes venha a surgir, sem compromissos com velhas e corruptas práticas

  7. Parabéns pela excelente análise, caro blogueiro. Você cresce a cada dia. Está ficando muito mais jornalista, do que blogueiro, e muito mais jornalista do que muitos "diplomados" que não exercem o sagrado direito-dever da imparcialidade no trato com a notícia. Quanto a excessos do MP, isso é o de menos. Assim como a imprensa não tem que ser justa, tem que ser livre, como já disse um renomado juiz norte-americano, o MP não tem que ser justo (isso fica para a Justiça), tem que ser acusador, ele é órgão acusatório, é nosso defensor contra o pior tipo de assassino: o de crianças inocentes. E todo corrupto, todo ele, sem exceção, que rouba qualquer verba pública, é um assassino de crianças inocentes, pois cada centavo desviado do nosso dinheiro, que segue para carros importados, viagens nababescas, demonstrações ridículas de novoriquismo,  noitadas de carteado, lavagem dos pés com old parr, e outras bizarrices, é um centavo a menos na compra frustrada de uma UTI infantil. Agora é aguardar que o TJRN não desmanche essa operação.

    1. PUTAKIWPARIW MARCÃO SARMENTO, FALOU TUDO ME FEZ LEMBRAR O  GRANDE MEXICANO SUBCOMANDANTE MARCOS 

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Jornalismo

Ex-governador Iberê Ferreira emite nota sobre a operação Sinal Fechado

Nota – Ex-governador Iberê Ferreira de Souza

Fui surpreendido em minha residência, nesta quinta-feira (24), às 5h da manhã, por uma equipe composta pelo Ministério Público Estadual, juntamente com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Portando mandado de busca e apreensão, a equipe revistou todas as dependências de minha residência e reteve algumas agendas pessoais (2006 a 2011), 1 telefone celular e 1 tablet de uso pessoal.

Sobre a operação intitulada pelo Ministério Público Estadual como “Sinal Fechado”, e exposta na mídia local e nacional, tendo, inclusive, reproduzido o inteiro teor da denúncia, numa flagrante tentativa de macular minha imagem enquanto político com mais de 40 anos de dedicação à vida pública, sem qualquer tipo de envolvimento com atos que pudessem desabonar minha conduta, venho por meio desta nota esclarecer:

Sobre a celebração de convênio entre o Detran/RN e o Instituto de Registradores de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas do Rio Grande do Norte – IRTDPJ/RN, declaro:

Segundo o próprio documento do Ministério Público, divulgado amplamente pela imprensa, o convênio foi firmado em 2008, dois anos antes da minha posse como Governador do Estado.

Sobre o contrato emergencial firmado entre o Detran/RN e a empresa Planet Business LTDA para a realização do serviço de registro de contratos:

O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran) tem autonomia administrativa e financeira sobre os processos licitatórios e contratuais realizados naquela autarquia;

O referido contrato foi encaminhado ao Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), órgão colegiado composto por diversas secretarias e órgãos jurídicos governamentais, e assinado por mim dentre inúmeros outros processos, após análise e aprovação do citado colegiado;

Não tive qualquer interferência sobre o contrato mencionado com a empresa Planet LTDA e, sequer, conheço seus sócios.

Sobre a concessão do serviço de inspeção ambiental veicular:

Ainda segundo o próprio documento do Ministério Público, divulgado amplamente pela imprensa, a lei estadual 9.270/2009, que obriga a realização de inspeção veicular no Estado do Rio Grande do Norte, foi aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada em datas anteriores a minha posse como governador;

A licitação 001/2010 para a contratação do serviço de inspeção ambiental veicular foi iniciada nos primeiros meses de 2010, quando eu ainda não era o governador do Estado do Rio Grande do Norte. Coube ao meu governo tão somente homologar a concorrência e assinar o contrato com o Consórcio Inspar, vencedor do certame;

Não tive qualquer participação ou ingerência no processo licitatório para a contratação do serviço de inspeção veicular. A contratação do serviço pelo meu governo se deu depois da conclusão da concorrência pública e obedeceu à lei estadual 9.270/2009 e à resolução 418/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que obriga os estados realizarem inspeção ambiental veicular, dando inclusive um prazo de 18 meses para que eles se adequem.

Dito isto, repudio qualquer tentativa de envolvimento do meu nome em acusações de recebimento de propina, baseadas em escutas telefônicas entre dois senhores que desconheço completamente.

Espero que os fatos expostos na denúncia sejam rigorosamente apurados com presteza e celeridade, e que os eventuais culpados sejam devidamente punidos, mas repilo veementemente qualquer insinuação e ilações que levem a um pré-julgamento sobre a minha conduta por parte do Ministério Público Estadual.

Coloco-me à disposição para mais esclarecimentos perante a sociedade, a imprensa e os órgãos ministerial e judicial, tendo a plena convicção e consciência de que, ao final, manterei minha reputação ilibada, jamais desapontando aqueles que sempre depositaram confiança em mim.

 

Iberê Ferreira de Souza

Ex-governador do RN

Opinião dos leitores

  1. Essa nota me fez recordar as de Maluf. Complicado tendo um dos acusados já afirmado ao MP a participação do Ex-governados como da ex-governadora.

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Jornalismo

MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP

Estadão

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas – entre elas a CCR e a Controlar – e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.

Ação contra o prefeito é por improbidade pela forma como inspeção veicular foi executada

A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.

O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.

O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.

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Denúncia

MP considera o ex-governador Iberê Ferreira como o "poderoso" do esquema da Inspeção Veicular

Fred Carvalho/Tribuna do Norte

O ex-governador Iberê Ferreira de Souza, de acordo com o Ministério Público, seria o maior mentor e articulador do esquema suposto fraudulento para pôr em funcionamento a inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Os promotores de Justiça que assinam a petição taxaram o ex-governador de “eminência parda” por trás de George Olímpio, que aparece como líder da Inspar.

De acordo com o Wikipedia, “Eminência parda”, em política, é o nome que se dá quando determinado sujeito não é o governante supremo de tal reino ou país mas é o verdadeiro poderoso, agindo muitas vezes por trás do soberano legítimo, o qual é uma marionete dele, e pode muito bem ser deposto pela eminência parda caso este não o agrade. A eminência parda ainda pode se utilizar de qualquer tipo de poder para exercer seu poder, seja ele militar, econômico, religioso e/ou político.

Ainda na petição, o Ministério Público diz que há provas de que Iberê Ferreira “teria recebido, pelo menos, R$ 1 milhão do esquema, além de ter sido agraciado com cotas de participação nos futuros lucros do Consórcio Inspar”.

O MP alega ainda que Iberê “teria contribuído decisivamente para a contratação irregular do Consórcio Inspar e para a contratação fraudulenta da Planet Business LTDA. Além disso, presidiu a reunião do CDE que aprovou a minuta de contrato da Planet Business LTDA sem que sequer existisse o órgão para o qual esta empresa prestaria serviço. Enfim, foi quem assinou o contrato de terceirização de serviço do CDE/Detran/RN e o termo de consessão do serviço de inspeção veicular ambiental”.

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Jornalismo

Vejam na íntegra a petição do MP na operação Sinal Fechado

O MP divulgou a petição com detalhes sobre a operação Sinal Fechado, deflagrada na manhã desta quinta-feira. O documento traz os nomes dos envolvidos e informações da investigação realizada pelo MP.

Confira a íntegra da petição

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MP investiga dano ambiental causado pelo despejo de entulhos em APA de Jenipabu

A  Promotoria de Justiça da Comarca de Extremoz e a 12ª Promotoria de Natal instauraram, em atuação conjunta, Inquérito Civil Público para investigar a denúncia de despejo de entulho em área de Proteção Ambiental de Genipabú, no município de Extremoz.

A Área de Proteção afetada, segundo a denúncia, é de responsabilidade de uma empresa de mineração que retira  piçarro (barro) daquela unidade de conservação para a construção do Arena das Dunas, e ainda despeja os  entulhos da construção na mesma área, causando danos ambientais significativos ao local.

A Promotora de Justiça da Comarca de Extremoz, Emília Matilde Araújo de Vasconcelos, notificou a empresa envolvida para que esta apresente os devidos esclarecimentos sobre o fato. O 12º Promotor de Justiça de Natal, Márcio Diógenes, requisitou ao IDEMA o envio, no prazo de 10 dias, de cópias integrais de procedimentos licenciatórios relacionados à extração de piçarra (barro) e despejo de entulho naquele local

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Jornalismo

Ministério Público investigará condições de salubridade em Alcaçuz

O Ministério Público Estadual, através da promotoria de Justiça de Nísia Floresta instaurou inquérito civil com o objetivo de verificar a real situação de salubridade do presídio Estadual de Alcaçuz. A regulamentação do trabalho realizado pelos apenados também será alvo de investigações por parte do MP.

A informação foi publicada na edição desta quarta-feira, 23, no Diário Oficial do Estado (DOE). O documento é assinado pela promotora Maria Zélia Henriques Pimentel. De acordo com as informações do DOE, a situação já vinha sendo analisada através do procedimento preparatório nº 38/2010 – tendo sido convertido hoje em inquérito civil.

O diretor na unidade prisional Major PM Marcos Antônio de Oliveira Lisboa foi convidado a comparecer a uma reunião na próxima semana na sede da promotoria, onde será notificado da decisão.

Para o Ministério Público, o trabalho realizado pelos presos de Alcaçuz pode não possuir a devida regulamentação. Além disso, em visitas anteriores os promotores de Justiça já haviam constatado a situação de insalubridade do local.

Fonte: Tribuna do Norte

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Judiciário

MP pede liquidação e dissolução do MEIOS

O Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS) pode estar com os dias contados. Abandonado pelas sócias fundadoras e sob intervenção judicial, o MEIOS é alvo de pedido de dissolução e liquidação por parte do MP. Os promotores pedem que a Justiça, além de ampliar o período de intervenção, determine ações no sentido de sanar as dívidas da instituição, que durante anos prestou serviços terceirizados ao poder público do estado. Caso a ação civil pública seja deferida pela Justiça, as pessoas que compõem a sociedade poderão arcar com o pagamento de encargos trabalhistas que, juntos, superam os R$ 13 milhões.

Criada no fim dos anos 70 e início dos anos 80, o MEIOS foi financiado por recursos públicos quase que durante toda a existência. A instituição teve 30 sócias-fundadoras, mas sete já faleceram. Entre as atuais sócias estão a mulher do senador José Agripino, Anita Catalão Maia, a mulher do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo, Edinólia Melo, e a ex-governadora Wilma de Faria, primeira presidente da instituição e que ocupou o cargo antes de ingressar na carreira política.

Recentemente, o MEIOS foi marcado mais por disputas judiciais do que por serviços prestados. Funcionários que trabalharam na instituição cobraram na Justiça pagamento de salários atrasados e o próprio Governo do Estado, que era o responsável por repasses à instituição, chegou a ser alvo das ações onde houve a cobrança do pagamento dos atrasados. De acordo com o Ministério Público, há 1.800 causas trabalhistas e 20 ações de fornecedores contra o MEIOS que, juntas, chegam a R$ 13 milhões. Apesar dos problemas, o MP afirma que os sócios estão totalmente desinteressados no órgão.

Na justificativa para a dissolução e liquidação, os promotores apontam fatos que evidenciam queo órgão deixou de desempenhar as atividades assistenciais a que se destina “em virtude da escassez de recursos, motivada pela ausência de renovação dos convênios firmados com o Estado, no exercício de 2011, e pela inexistência de outras fontes significativas de custeio da entidade”.

Na ação, o MP pede que, ampliado o período de intervenção do órgão, o administrador faça o inventário dos bens e balanço da sociedade, nos 15 dias seguintes à nomeação. Depois, o interventor deverá promover a cobrança das dívidas ativas e pagar as passivas, certas e exigíveis, cobrando das sócias os fundos necessários para o pagamento das dívidas proporcionalmente às quotas que cada tem no MEIOS, quando não houver recursos suficientes no caixa da instituição e com a venda dos bens.

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Jornalismo

MP pede o relatório da Controladoria sobre convênio da Prefeitura de R$ 1 milhão

O Ministério Público solicitará à Controladoria Geral do Município cópia do relatório no qual estão apontadas as ilegalidades no convênio de R$ 1 milhão firmado entre a Secretaria de Esporte e Lazer e a Organização de Sociedade Civil de Interesse Público De Peito Aberto.

A negociação feita pelo Executivo com a instituição mineira está sendo alvo de investigação na Promotoria do Patrimônio Público e agora ganha um novo desdobramento com a revelação de que a Controladoria considerou ilegal o convênio. Através da assessoria de imprensa,  o Ministério Público confirmou que há uma investigação em curso sobre o convênio e que agora será solicitada cópia do relatório da Controladoria Geral do Município.

O inquérito civil público foi instaurado pelo Ministério Público há cerca de cinco meses, logo após a publicação do extrato do convênio no Diário Oficial e a divulgação de reportagens sobre o assunto na imprensa.

O relatório da Controladoria, embora emitido ainda em agosto, só se tornou público com a comunicação feita pela controladora geral do município, Edmara Gadelha, à  Comissão Especial de Inquérito que investiga os contratos da Prefeitura Municipal de Natal.

No ofício, assinado no dia 9 de novembro, a controladora Edmara Gadelha destaca à CEI dos Contratos que as falhas encontradas no convênio são referentes a “instrução técnica”.

Um dos pontos críticos apontados no relatório é a ausência de competição para escolher a De Peito Aberto. A Controladoria identificou que não houve competitividade e justificativa plausível para a Secretaria de Esporte ter escolhido a referida entidade. Outra falha do convênio está na previsão de pagamento. Embora o contrato tenha previsão de 12 meses, os termos da negociação previa pagamento antecipado dos serviços e a quitação completa dos valores ainda no ano de 2011.

Cancelamento

A Prefeitura do Natal informou à TRIBUNA DO NORTE que o convênio com a organização De Peito Aberto não será executado. No entanto, não divulgou até agora quando será publicado o cancelamento no Diário Oficial do Município. Segundo a assessoria da Prefeitura, a determinação do Gabinete da Prefeita para cancelar o convênio ocorreu desde a emissão do relatório da Controladoria.

Mesmo assim, em depoimento à CEI dos Contratos, o secretário municipal de Esporte, Rodrigo Cintra, defendeu o convênio. Na ocasião, ele negou que já tenha feito algum pagamento antecipado para a instituição. E rebateu as informações, apontadas como indício de irregularidade pela CGM, segundo as quais a entidade receberia valores antes de realizar os serviços.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

MP, Decon e Procon apreendem 2 toneladas de produtos impróprios para consumo no Carrefour da Zona Norte

Quatro funcionários do supermercado Carrefour estão neste momento prestando depoimento ao delegado Sílvio Fernando, da Delegacia do Consumidor (Decon). Eles estão sendo questionados sobre a apreensão feita pelo Ministério Público, Decon e Procons Municipal e Estadual de 2 toneladas de produtos impróprios para o consumo no Carrefour da zona Norte. Para se ter ideia do problema, produtos perecíveis que deveriam estar a 12ºC negativos foram encontrados armazenados a 5.9ºC

A ação conjunta foi realizada na tarde desta sexta-feira (4). Entre os produtos apreendidos estão carnes bovinas, carnes suínas, frangos, cortes de frango, produtos prontos congelados e pizzas.

A Decon quer ouvir ainda os depoimentos do gerente e do coordenador do setor de carnes do estabelecimento. O delegado tem em mãos três dvds com gravações sobre as condições do local. O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) fará a perícia no local. Os funcionários da empresa estão acompanhados de um advogado e não quiseram falar com a imprensa.

Mais detalhes em instantes

Opinião dos leitores

  1. eu sabia que isso ia acontecer!!! não falo nada sobre os produtos industrializados, mas as carnes de lá é horrível!!! qdo chega em casa com a carne parece que esta podre o cheiro é horrível!!!! nunca mais comprei carne do carrefour!!

  2. Colocam os preços dos combustiveis do posto deles lá em baixo e a qualidade dos produtos do supermercado é essa.  Não tem formula magica, eles perdem de um lado e querem ganhar de outro.

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Social

Operação Impacto: MP pede condenação de 21 pessoas; seis são vereadores

O Ministério Público do Rio Grande do Norte apresentou à Justiça nesta sexta-feira (dia 21/10/2011) suas alegações finais no processo que investigou o esquema de pagamento de propina a vereadores para garantir a derrubada de vetos do então prefeito Carlos Eduardo a emendas do Plano Diretor de Natal, durante votação na Câmara Municipal, em julho de 2007, deflagrada com a Operação Impacto.

Os Promotores de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal denunciaram e pediram a condenação de 21 envolvidos no esquema que funcionava através da compra de vereadores por empresários para modificar o Plano Diretor da Capital.

Conforme exposto, os vereadores denunciados, no curso do processo legislativo de elaboração do novo Plano Diretor do Município de Natal, durante o primeiro semestre e início do segundo semestre do ano de 2007, aceitaram, para si, promessa de vantagem indevida, para que, no exercício dos mandatos de vereador do município de Natal, votassem conforme os interesses de um grupo de empresários do ramo imobiliário e da construção civil, que se formou para corromper, mediante pagamento de dinheiro, as consciências dos representantes do povo natalense.

O Ministério Público requer a condenação dos réus na forma discriminada adiante:

1)EMILSON MEDEIROS DOS SANTOS (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal, observando-se a aplicação da agravante prevista no art. 62, inciso I, do Código Penal);

2)DICKSON RICARDO NASSER DOS SANTOS (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal, observando-se a aplicação da agravante prevista no art. 62, inciso I, do Código Penal);

3)ADÃO ERIDAN DE ANDRADE (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

4)GERALDO RAMOS DOS SANTOS NETO (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

5)TIRSO RENATO DANTAS (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

6)ADENÚBIO DE MELO GONZAGA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

7)EDSON SIQUEIRA DE LIMA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

8)ALUISIO MACHADO CUNHA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

9)JÚLIO HENRIQUE NUNES PROTÁSIO DA SILVA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

10)FRANCISCO SALES DE AQUINO NETO (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

11)EDIVAN MARTINS TEIXEIRA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

12)SALATIEL MACIEL DE SOUZA (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

13)ANTÔNIO CARLOS JESUS DOS SANTOS (art. 317, caput e § 1º, do Código Penal);

14) KLAUS CHARLIE NOGUEIRA SERAFIM DE MELO (art. 317, caput e § 1º , do Código Penal c/c art. 29 do Código Penal, observando-se a causa de aumento de pena prevista no art. 327, § 2º do Código Penal);

15) FRANCISCO DE ASSIS JORGE SOUSA (art. 317, caput e § 1º , do Código Penal c/c art. 29 do Código Penal, observando-se a causa de aumento de pena prevista no art. 327, § 2º do Código Penal);

16) HERMES SOARES FONSECA (art. 317, caput e § 1º , do Código Penal c/c art. 29 do Código Penal, observando-se a causa de aumento de pena prevista no art. 327, § 2º do Código Penal);

17) SID MARQUES FONSECA (art. 317, caput, do Código Penal c/c art. 29 do Código Penal);

18) RICARDO CABRAL ABREU (Art. 333, caput e parágrafo único, do Código Penal e art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/98);

19) JOSÉ CABRAL PEREIRA FAGUNDES (art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/98);

20) JOÃO FRANCISCO GARCIA HERNANDES (art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/98);

21) JOSEILTON FONSECA DA SILVA (art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.613/98);

Baseados no Código Penal, e considerando que as condutas narradas na denúncia implicam em violação de dever para com a Administração Pública, o Ministério Público Estadual requereu a decretação da perda do cargo, função pública ou mandato eletivo dos que atualmente exercem.

O Ministério Público pediu, ainda, e com fundamento no artigo 91, inciso II, alínea “b” do Código Penal, a perda em favor do Estado, do dinheiro apreendido em poder de Emilson Medeiros, Geraldo Neto e “Sargento Siqueira”, como bem auferido pelos agentes com a prática do fato criminoso.

Caso sejam condenados podem pegar penas de 2 a 12 anos de prisão pelo crime de corrupção ativa e passiva, e de 3 a 10 anos por lavagem de dinheiro, com a possibilidade de acumularem as penas pelos dois crimes. O Processo segue sob segredo de justiça, e receberá as alegações finais dos réus para posterior sentença pelo Poder Judiciário.

Fonte: assessoria de imprensa MP/RN

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Polícia

MP oferece denúncia contra 17 policiais envolvidos em esquema de corrupção em Assú

O Ministério Público Estadual ofereceu hoje denúncia contra 17 policiais militares envolvidos em esquema de corrupção no 10º Batalhão de Polícia de Assú, através da captação irregular de recursos junto a empresários locais, supostamente para custear despesas de manutenção do Batalhão, tendo como contrapartida a realização de serviços particularizados, notadamente escolta de empregados das empresas que eram encarregados de efetuar depósitos bancários, atividade tipicamente de segurança privada.

Os Promotores de Justiça que apuraram o caso identificaram a prática delituosa em bancos, correspondentes bancários e postos de combustível. De acordo com os Promotores, os policiais incorreram em crimes quando receberam para si, direta e reiteradamente, em razão da função, vantagens indevidas oferecidas pelos administradores dos estabelecimentos, praticando, em consequência, atos de ofício, inclusive infringindo do dever funcional, consistentes na determinação de escoltas e vigilância privilegiada em favor dos corruptores.
A denúncia foi encaminhada ao Juiz-Auditor Militar do Estado, a fim de que seja instaurado o devido processo legal, com a citação dos denunciados e produção de provas em Juízo, e, ao final, a condenação de todos os denunciados, inclusive com a decretação da perda de posto e patente, na forma do art. 125, §4º, da Constituição Federal, e dos arts. 98, inciso I, e 99 do CPM
Fonte: MPRN

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Jornalismo

Renovação do contrato da AME de Nova Natal depende de aprovação do MP e Judiciário

A situação da AME de Nova Natal será definida amanhã.

Por lá, os funcionários estão aflitos porque estão todos de sobreaviso. É que o contrato com a Organização Social (OS) Marca, que vence no próximo dia 26 não foi renovado, e isso tem atingido até parte do funcionamento do centro clínico, já que novas marcações de consultas não estão sendo realizadas.

A renovação do contrato, contudo, não depende apenas da Prefeitura do Natal, explicou ao blog Tobias Taves, do departamento jurídico da Secretaria Municipal de Saúde, mas também da Marca – que deseja a renovação – e do Ministério Público e do Judiciário. Os quatro se reunirão amanhã em audiência, de onde deverá sair uma solução definitiva.

O imbróglio remonta há tempos passados. A lei instituída no âmbito do município que permitia a contratação de OS para geria compartilhadamente a saúde de Natal foi declara inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

Foi aí que a Procuradoria Geral do Município corrigiu as falhas apontadas pelo Judiciário e reapresentou o projeto de lei à Câmara de Vereadores, que votou pela aprovação há cerca de um mês.

Mas no entendimento do Ministério Público, esse modelo de gestão não é aconselhável.

A Prefeitura propõe o seguinte: renovar o contrato com a Marca, corrigindo as falhas apontadas, até que um processo seletivo posterior seja realizado. Caso o Judiciário e o MP não acatem esse proposta, o dispositivo será encerrado, e, nesse cenário, a AME de Nova Natal vai parar.

O contrato de gestão compartilhada entre a Prefeitura do Natal e a Associação Marca é de R$ 24 milhões anuais. Atualmente, três AMEs estão em operação: Brasília Teimosa (Zona Leste), Nova Natal (Norte) e Planalto (Oeste). Juntas, realizam até 32.500 atendimentos mensais em 12 especialidades médicas.

Hoje pela manhã, este blog recebeu mensagens de aflição dos funcionários, que temem pelos seus empregos. Não há o que fazer senão esperar.

 

Opinião dos leitores

  1. o bom seria que essa marca não ficase pois humilha os fucionarios e ame de nova natal tem a pior direção de natal.

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Jornalismo

Empresa que participou de esquema do Ipem foi contratada pela Câmara de Vereadores; MP vai investigar

O Ministério Público Estadual lança suas lupas sobre contratos feitos entre a Câmara Municipal de Vereadores e a empresa FF Construções e Empreendimentos, de propriedade de Aécio Fernandes, e utilizada, de acordo com investigação do MP, para servir para contratação de funcionários fantasmas no Ipem.

De acordo com o jornal Tribuna do Norte o primeiro contrato foi firmado  no dia três de março de 2009, para “locação de tendas”, num total de R$ 65.996.

O dispositivo foi renovado em maio de 2010, com vigência até o final do ano passado, por R$ 64.638.

Para “locação de veículos”, a Câmara Municipal contratou a FF Construções e Empreendimentos por R$ 33.750, no dia três de agosto de 2009.

Em julho do mesmo ano, a empresa de Aécio Fernandes ficou responsável pela modernização do acesso à Câmara. O contrato ficou orçado em R$ 145.800 com vigência até outubro daquele ano.

Aécio foi assessor direto de Rychardson Macedo, ex-diretor do Ipem. Ele saiu do órgão, fundou a empresa e voltou para o grupo ao ter a FF Construções e Empreendimentos contratada pelo Ipem.

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