Polícia

Advogado Antônio Carlos foi morto por causa de terreno

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte elucidou o assassinato do advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, assassinado com seis tiros no último dia 09 de maio, no Bino’s Bar, no bairro de Nazaré, zona Oeste de Natal. O executor do crime identificado como Lucas Daniel André da Silva, vulgo “Lukinha”, foi preso por força de um mandado de prisão na manhã desta quarta-feira (05) num lava-jato localizado no bairro de Barro Vermelho, em Natal.

Os delegados Raimundo Rolim, Roberto Andrade e Karla Viviane da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) concederam uma coletiva de imprensa nessa quinta-feira (06), na Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), para dar detalhes sobre a investigação do caso, que culminou na prisão do “Lukinha”, de Expedito José dos Santos, conhecido como “Irmão Sérgio”, e da companheira dele Francine Andrade de Souza, casal suspeito de serem os mandantes do crime, presos pela Polícia Civil no dia 29 de maio, na cidade de Fortaleza-CE.

Também estavam presentes na coletiva o Delegado Geral da Polícia Civil, Ricardo Sérgio Oliveira, o Presidente da OAB-RN, Sérgio Eduardo da Costa Freire, e o Promotor Luiz Eduardo Marinho.

Segundo o delegado Roberto Andrade, que presidiu o inquérito, a motivação do crime se deu pela disputa de um terreno localizado no Loteamento Santa Luzia, em São Gonçalo do Amarante. O advogado descobriu que havia outras pessoas se dizendo proprietárias dos terrenos comprados por ele em fevereiro desse ano e compareceu ao local, onde passou a se desentender com pessoas que tomavam conta dos terrenos.

“A partir disso, começou uma disputa com o Expedito José, o qual passou a bater boca por telefone com o advogado e a fazer ameaças”, explicou Roberto Andrade.

Numa dessa ameaças o advogado teria chegado a dizer “Pode vir que eu não tenho medo de você” para o Expedito. De acordo com as investigações da Polícia Civil, no dia 13 de abril o advogado Antônio Carlos foi até o terreno e derrubou um muro que teria sido construído por Expedito José, que segundo o acusado teria lhe custado 40 mil reais. A partir disso Expedito José teria ameaçado novamente o advogado por telefone dizendo “Você vai pagar caro tijolo por tijolo”. O crime aconteceu 26 dias depois da derrubada do muro.

A Polícia Civil havia encontrado na cidade de Jaguaribe-CE o carro utilizado na fuga do assassino, um Doblô cinza, de placas NNW- 6343, de propriedade de Expedito José, que foi incendiado e parcialmente destruído. O casal foi preso em seguida, por força de mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Natal, após várias denúncias anônimas indicando o paradeiro deles. Expedito confessou que incendiou o carro por medo de ser incriminado, mas nega que tenha mandado matar Antônio Carlos. Ele alega que apenas emprestou o veículo a “Irmão Marcos”, mas não sabia que era para matar o advogado.

À Polícia Civil, o “Lukinha”, apontado como executor do crime, confessou o assassinato, disse que cometeu a mando de Expedito, mas alega que não sabia que se tratava de um advogado. “Não sabia que ele era advogado, o Sérgio (Expedito) me falou que ele era um vagabundo que tinha derrubado o muro dele, se soubesse que era advogado não teria matado, fui enganado por ele”, relatou o acusado. Lukinha disse ainda que não recebeu dinheiro para executar Antônio Carlos, que “fez por amizade”.

Lukinha afirmou ainda que Expedito deu a ele a arma do crime, um revólver calibre 38, a roupa e o capuz. Em cumprimento a mandados de busca e apreensão na casa de Luzinha, a Polícia Civil apreendeu uma bermuda, um camisa e um tênis que teriam sido utilizados pelo assassino, além de dez cartuchos de munições calibre 28.

O motorista do Doblô cinza utilizado na fuga do assassino, identificado pelo apelido de “Irmão Marcos” está foragido e contra ele já foi expedido um mandado de prisão. Ele é pedreiro e teria construído o muro no terreno.

Para o delegado Raimundo Rolim, o advogado já vinha sendo monitorado há algum tempo pelos acusados e que o crime ainda pode não estar totalmente esclarecido. “Estamos numa fase embrionária das investigações e possivelmente vão surgir outros elementos que podem nos surpreender, é provável que outras pessoas também estejam envolvidas no crime”, concluiu.

Degepol

Opinião dos leitores

  1. Muitos médicos pensam que são deuses, ao passo que a maioria dos advogados têm essa certeza. Daí porque arrisco opinar que o advogado Antonio Carlos poderia estar vivíssimo caso fosse menos intempestivo e precipitado. É de se lamentar pela perda humana irreparável, mas fica o seu exemplo de como um operador do direito não deve se comportar, seja qual for a circunstância da vida.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Preso por morte de advogado delata assassino, mas diz que não tem relação com o crime

Em entrevista ao G1 nessa terça-feira (04), o comerciante Expedito José dos Santos revelou que sabe quem matou o advogado Antônio Carlos, morto a tiros há quase um mês em um bar do bairro Nazaré, zona Oeste de Natal, mas negou ter qualquer participação no crime. “Meu erro foi ter fugido e ter queimado o carro. Eu não sabia que meu carro seria usado em uma morte. Só soube quando me devolveram o automóvel. Sou inocente”, afirmou.

Expedito foi preso, junto de sua esposa, em Fortaleza na semana passada acusado de ter dado fuga ao autor do crime em seu carro. Mas, segundo Expedito, o veículo estava emprestado a um pedreiro que trabalhava para ele. “Ele tinha o costume de usar meu carro. Porque ele trabalhava pra mim como pedreiro, para carregar material”, explicou.

O comerciante acredita que o crime pode ter sido motivado por um desentendimento entre o pedreiro e o advogado por conta de um terreno em São Gonçalo do Amarante: “Ele [Antônio Carlos] ameaçou o pedreiro. Esta pode ter sido a motivação”.

Apesar desse desentendimento, Expedito disse que o autor dos disparos não foi o pedreiro. “Quem matou o advogado, pelo que sei, foi um homem gordo. Foi ele quem matou. O pedreiro dirigiu o carro. Eu só fiquei sabendo disso quando ele me devolveu o carro”. Em seguida, o comerciante revelou o nome do assassino, mas a reportagem do G1 suprimiu a informação para não atrapalhar nas investigações da polícia. O nome do pedreiro também não foi revelado.

O delegado do caso, Roberto Andrade, por sua vez, afirmou que a polícia não acredita nessa versão contada por Expedito dos Santos. “Ele está tentando se safar dessa. É claro que ele tem participação no crime”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Polícia apura se morte de advogado foi planejada dentro de presídio

A Polícia Civil está apurando se a morte do advogado Antônio Carlos, assassinado com vários tiros em um bar no dia 9 de maio, foi planejada de dentro de um presídio do Rio Grande do Norte. Em entrevista publicada na Tribuna do Norte neste sábado, o delegado Roberto Andrade, que está à frente das investigações, afirmou que há indícios de que isso aconteceu, mas ainda faltam mais evidências.

De acordo com o que foi apurado até o momento, o advogado criminalista pode ter sido morto por divergências entre ele e um de seus clientes que está preso. O cliente teria se irritado após pagar honorários ao advogado e o resultado da audiência contra ele ter sido insatisfatório. As desavenças podem ter sido ocasionadas também por uma suposta relação entre Antônio Carlos e uma parente desse cliente.

Até o momento, a polícia deteve apenas um casal acusado de dar fuga ao assassino do advogado. Segundo o delegado Roberto Andrade, não há outros mandados de prisão contra suspeitos do crime.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Casal preso nesta quarta-feira confessa participação na morte de advogado

O casal preso na manhã desta quarta-feira, suspeito de participar do assassinato do advogado Antônio Carlos no último dia 9 de maio em um bar de Natal, confessou o envolvimento no crime. Eles confirmaram que deram fuga ao homem que atirou no advogado. Assim, a polícia dá o caso como solucionado.

As duas pessoas, que ainda não tiveram as identidades reveladas, foram detidas na cidade de Fortaleza, em operação conjunta com a polícia do Ceará. No momento da prisão, o homem e a mulher estavam em posse do carro, um Fiat Dobló, utilizado na ação criminosa.

O casal, que está detido no centro de triagem da Secretaria de Justiça e Cidadania, pode ser ouvido novamente nesta quinta-feira (30), apesar do feriado de Corpus Christi. A polícia trabalha agora para prender outros dois acusados de participarem do crime que já tiveram o mandado de prisão expedidos pela Justiça, e investiga o envolvimento de outra pessoa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Linha de investigação de morte de advogado apura causa perdida de cliente

A Delegacia de Homicídios (Dehom) segue investigando o assassinato do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira, de 41 anos, e a OAB acompanhando todos os passos do processo na busca pela autoria do crime e a sua motivação. Nesta segunda-feira (13), o advogado Daniel Pessoa, integrante da Comissão da OAB confirmou que o homicídio pode estar ligado a uma causa perdida, e sendo um das linhas de investigação da polícia.

O integrante da OAB conta ao jornal Tribuna do Norte que o criminalista teria recebido os honorários de um cliente, mas o resultado da audiência não teria sido a esperada, por isso, após a perda de dinheiro e insucesso judicial, o cliente teria se irritado com o advogado .

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Morte de advogado será apurada pela Dehom

O assassinato do advogado Antônio Carlos Souza de Oliveira será investigado pela Delegacia de Homicídios. O crime aconteceu na noite de ontem um bar da Zona Oeste. Quem vai ficar à frente dos trabalhos é o delegado Roberto Andrade.

Carlos foi morto enquanto estava no banheiro do bar que frequentava há oito anos. O criminoso efetuou sete disparos e fugiu em um Doblô, de placas NMW-6343, segundo informações dos populares. O velório está acontecendo no cemitério Morada da Paz, em Emaús. O sepultamento está marcado para às 17h.

A OAB no RN também criou uma comissão liderada pelo advogado Hallrison Dantas para acompanhar de perto a investigação. Este já é segundo caso assassinato de um advogado criminalista só neste ano. No último 9 de janeiro, Marcelo Roverlando foi executado na cidade de Apodi.

Opinião dos leitores

  1. Anderson Miguel, Antonio Carlos… E a PC que bem poderia mostrar serviço, nada na sua incompetência.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

AAdvogado é executado dentro de um bar na Av. Lima e Silva

Por volta das 20:30h, o advogado criminalista Antônio Carlos foi assassinado com 4 tiros a queima roupa dentro do banheiro do Binos Bar no cruzamento da Av. 9 com Lima e Silva no Bairro de Nazaré.

Todos os tiros foram na cabeça e o assassino fugiu num Doblô cinza.

Antônio Carlos, contemporâneo da época do Salesiano tinha toda sua atuação na área policial e criminal.

Nesse momento a movimentação no local é intensa de policiais e do samu.

Em instantes mais informações

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Denúncia

Câmara paga advogado que defende Feliciano em inquérito por homofobia

O GLOBO

O advogado que protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) a defesa do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) em inquérito por homofobia tem emprego e salário pago pela Câmara. Feliciano é defendido por Rafael Novaes da Silva, seu secretário parlamentar desde fevereiro de 2011. O advogado respondeu à denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no último dia 21, por meio de um documento com várias citações bíblicas.

Rafael também deve acompanhar Feliciano em interrogatório nas dependências do STF, no próximo dia 5, às 14h30m. O presidente da Comissão de Direitos Humanos será questionado sobre outro processo, no qual é acusado de estelionato, por um juiz federal designado pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação. Nesse processo, Feliciano já é réu e tem como advogado o mesmo secretário parlamentar. (mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Eleições da OAB: Idálio Campos mantém candidatura; confira os resultados dos recursos

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio Grande do Norte (OAB/RN) realizou nesta sexta-feira (24) uma sessão extraordinária para analisar os recursos dos postulantes a desembargador pelo Quinto Constitucional que tiveram as candidaturas indeferidas.

Durante a manhã foram analisados quatro recursos, agora a tarde mais quatro. O último advogado a ter o recurso julgado foi Idálio Campos e conseguiu o deferimento da candidatura. O Conselho da Ordem definiu, por maioria, pelo deferimento de inscrição do candidato. O conselheiro Djamiro Acipreste foi o relator do processo.

Confira o resultado das inscrições após os recursos:

Verlâno de Queiroz: DEFERIDO
Felipe Cortez: DEFERIDO
Daniel Pessoa: DEFERIDO
Luis Marcelo: INDEFERIDO
Waldenir Xavier: DEFERIDO
Carlos Sérvulo: DEFERIDO
Sérgio Rosado: INDEFERIDO
Idálio Campos: DEFERIDO

Opinião dos leitores

  1. ridiculo..quer dizer que os indeferimentos estavam todos ou quase todos equivocados…negociata para apoio a candidatura de sergio freire na oab.
    os medalhoes passaram todos ficaram so os miudos..vergonha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Eleições do Quinto: Advogado Sérgio Rosado tem candidatura indeferida

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio Grande do Norte (OAB/RN) está realizando hoje uma sessão extraordinária para analisar os recursos dos postulantes a desembargador pelo Quinto Constitucional que tiveram as candidaturas indeferidas.

Durante a manhã foram analisados os recursos de Verlânio Medeiros, Felipe Cortez, Daniel Pessoa e Luis Marcelo. De todos os quatro processos, apenas o advogado Luis Marcelo continuou com o registro indeferido. Os demais conseguiram manter a candidatura. Agora a tarde, o advogado Carlos Sérvulo também conseguiu manter a candidatura.

O último recurso julgado foi o do advogado Carlos Sérvulo. Ele fez a sustentação oral há poucos instantes e teve a candidatura impugnada. O Conselho da Ordem definiu, por maioria, pelo indeferimento de inscrição do candidato Sérgio Rosado.

Faltam apenas dois recursos serem julgados.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Advogados tentam barrar fatiamento “obscuro” do Mensalão no STF

Petição assinada pela defesa de vários réus contesta legalidade de modelo adotado pelo Supremo Tribunal Federal. O julgamento do mensalão deve sofrer mais atrasos. Hoje (20.ago.2012) os ministros do STF devem gastar algum tempo discutindo sobre a petição enviada à Corte pelos principais advogados dos 37 réus do mensalão.

Num documento educado, porém duríssimo, os advogados dizem que o rito do julgamento foi adotado sem consenso na última sexta-feira (17.ago.2012). E prosseguem: “Diante da obscura ordem estabelecida para o julgamento, e reiterando a perplexidade já registrada em Plenário quanto ao método adotado pelo Insigne Ministro Relator [Joaquim Barbosa] em que toma por princípio a versão acusatória afronta o postulado do devido processo legal”. Acesse a íntegra da petição publicada por este Blog.

O mensalão será julgado aos pedaços, com grupos de réus sendo analisados por Barbosa e depois pelos colegas. Os advogados de defesa preferiam que Joaquim lesse seu voto completo e que em seguida os outros ministros fizessem o mesmo.

No sistema proposto por Joaquim há também um outro detalhe que desagrada aos advogados: os votos são dados apenas com o veredito (se condenados ou absolve), mas não com as sentenças (no caso de condenação).

“Cumpre registrar que no processo penal brasileiro temos um único procedimento que difere da regra das decisões judiciais: o do Tribunal do Júri. Ali o julgamento é um ato complexo, que envolve a atuação de dois órgãos judicantes distintos, com atribuições diversas: o Conselho de Sentença profere o veredito e, ato contínuo, o Juiz Presidente prolata a sentença”, dizem os advogads em sua petição.

E prosseguem: “Ressalvada essa hipótese que, entre nós, só tem justificativa no fato de o jurado – ao contrário do Juiz togado – não fundamentar sua decisão, nenhum magistrado brasileiro diz “condeno” sem dizer a quê e a quanto. Nas Cortes da América do Norte – cujo sistema jurídico é o da common Law, bem distanciado do modelo romanístico da Europa continental e nosso – há casos em que, embora não decididos por um júri, mas pelo juiz singular, este anuncia numa audiência o veredito e marca data para a sessão em que tornará pública a sentença. Aqui no Brasil, não. A vingar a metodologia proposta pelo Eminente Relator, teremos mais um fato excepcional e inaudito em nossa história judiciária, em que juízes votam pela condenação, sem dizer a quê e a quanto”.

A petição assinada por mais de 20 defensores, entre eles José Luís Oliveira Lima, Luiz Fernando Pacheco , Arnaldo Malheiros Filho, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira e Marcio Thomaz Bastos. A peça será entregue hoje no gabinete do presidente da Corte, Min. Ayres Britto.

Márcio Thomaz Bastos é o autor das linhas gerais do documento.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Advogado "grátis" consegue a única vitória de um réu até agora no Mensalão

 

Em meio a advogados de honorários milionários, um defensor público obteve a primeira vitória no julgamento do mensalão. Chama-se Haman Córdova. Custeado pelo contribuinte, respondeu pela defesa do réu Carlos Alberto Quaglia. Alegou cerceamento de defesa. E pediu a anulação do processo. Prevaleceu por unanimidade. O STF anulou o pedaço dos autos que se referia a Quaglia. E enviou essa parte do processo para a primeira instância do Judiciário, em Santa Catarina, onde o réu será julgado.

Acionado para advogar em favor de Quaglia, Córdova ocupou a tribuna do STF há dois dias. Alegou que seu cliente involuntário tivera o sacrossanto direito de defesa cerceado. Por quê? Fora vítima de um erro processual. Trocara de advogado em janeiro de 2008. Embora informado, o STF continuou endereçando as intimações para o defensor antigo. Com isso, o acusado viu-se privado de acompanhar lances importantes do processo –da inquirição de testemunhas à apresentação das alegações finais de defesa.

Dono da empresa catarinense Natimar, Quaglia frequentava os autos do mensalão como acusado de “lavar dinheiro” sujo de Marcos Valério no mercado de ouro e dólar. Higienizada, a grana era repassada à brigada do PP, um dos partidos enrolados no escândalo.

Mercê dos bons préstimos do doutor Córdova, que não lhe custaram um mísero níquel, o doleiro Quaglia foi excluído do banco de réus do Supremo. Obteve o que muitos réus tentaram sem sucesso: em vez de submeter-0se ao crivo do Supremo, será julgado no primeiro grau -com direito a todos os recursos e com o benefício da perspectiva de prescrição dos crimes. A solução foi defendida pelo ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação penal do mensalão. Seguiram-no todos os outros dez ministros, inclusive o relator Joaquim Barbosa, que inicialmente enxergara “manobra” na linha adotada pelo defensor público.

Com a exclusão de Quaglia, permanecem sob julgamento no Supremo 37 dos 38 acusados pela Procuradoria da República. A deliberação foi tomada numa das “questões preliminares” submetidas ao plenário por Joaquim Barbosa antes de desfiar o seu voto. Afora o êxito de Quaglia, todas as outras preliminares, esgrimidas por advogados de grife, foram rejeitadas.

A defesa de Delúbio Soares, por exemplo, também alegara cerceamento de defesa. Não colou. O defensor de Marcos Valério requerera, pela enésima vez, o desmembramento do processo, com o consequente envio do caso à primeira instância. Nada. O advogado de Roberto Jefferson pedira, pela quinta vez, a inclusão de Lula no pólo passivo da ação penal. Nada feito.

Moral: o dinheiro paga bons advogados, mas às vezes é o defensor gratuito quem traz a felicidade.

Fonte: Josias de Souza

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

[MENSALÃO] Advogado de Valdemar afirma que PL 'levou' o dinheiro do acordo

O advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, que defende o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), confirmou nesta sexta-feira (10) que o cliente recebeu dinheiro do PT, mas disse que os recursos foram repassados ao presidente do extinto PL (atual PR) e não ao parlamentar. Segundo o defensor, não houve compra de votos, mas sim um “acordo eleitoral”.

Bessa foi o terceiro advogado a falar no púlpito do Supremo Tribunal Federal (STF) no sétimo dia do julgamento do processo do mensalão.

De acordo com a denúncia, Valdemar Costa Neto, então presidente do PL na época do escândalo, recebeu R$ 8,8 milhões das empresas de Marcos Valério, utilizando a Guaranhuns Empreendimentos, citada pela PGR como “especialista em lavagem de dinheiro”, para ocultar sua origem. Costa Neto foi, na visão do PGR, o responsável do partido por negociar com o PT a compra de votos.

Para o advogado Marcelo Bessa, o “acordo” entre PT e PL foi para viabilizar a campanha presidencial de 2002, na qual José Alencar, então no PL e morto em março de 2011, era o candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Houve um acordo político. Mas no caso especifico, houve um acordo de Valdemar, não por ser deputado, e não porque seria deputado, mas sim porque era presidente de partido, para viabilizar na campanha presidencial a candidatura de José de Alencar como vice. […] Foi um acordo eleitoral”, afirmou o advogado, que citou uma entrevista dada por Alencar que confirmava o acordo para a campanha presidencial.

Segundo Bessa, houve uma reunião no apartamento do então deputado Paulo Rocha (PT-PA), da qual participaram Lula, Alencar, representantes do PT, Valdemar e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Na sustentação oral, a defesa de Delúbio admitiu ter distribuído recursos de caixa dois aos partidos aliados.

“Foi discutido [o acordo] como uma forma de realizar a campanha, como motivação única e exclusivamente, como causa, a coligação entre PT e PL com o partilhamento do caixa de campanha”, afirmou o advogado aos ministros do Supremo. Segundo Bessa, um quarto do caixa seria destinado ao PL, em razão da proporção do número de deputados.

Ainda conforme o defensor, o acordo de repassar R$ 40 milhões ao PL não foi cumprido e, por conta disso, foi determinado pelo PT que se fizesse um empréstimo para pagar o partido.

Ato de ofício e Caso Collor
Para o advogado, não há comprovação de ato de ofício no esquema, ou seja, não há provas de que houve a compra de votos por parte de Valdemar.

“Não estava ele exercendo cargo de deputado, e sim, por ser presidente de partido, e partido é pessoa jurídica de direito privado, consequentemente ele não pode ser sujeito passivo de corrupção. O acordo e os pagamentos aconteceriam fosse Valdemar deputado ou não.”

Marcelo Bessa afirmou que o Ministério Público fez uma “acusação genérica”, como no processo contra o ex-presidente Fernando Collor.

“O MP fez a mesma tática que usou no caso Collor, fez uma acusação genérica buscando uma interpretação que linkasse pagamento e o exercício da função pública que se torna impossível. Não se demonstrou em nenhum momento que aqueles valores tivessem como causa determinando o exercício do cargo de deputado federal.”

Em 1994, Collor foi inocentado no processo por corrupção passiva porque não foi comprovado que ele se beneficiou com o desvio de recursos. “O mensalão pode ou não ter ocorrido, mas, com certeza, em relação ao PL, não ocorreu.”

Fonte: G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Advogado de outro sócio de Marcos Valério afirma: "Não há participação de Rogério Tolentino nessa representação"

O advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, que defende o também advogado de Rogério Tolentino, outro sócio de Marcos Valério nas empresas de publicidade mineiras que teriam sido usadas para o Mensalão, é o segundo a fazer a sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) neste quarto dia de julgamento.

Paulo Sérgio sustentou a defesa alegando que não existem provas na acusação do Ministério Público que incriminem seu cliente. De acordo com o defensor, Tolentino nunca foi sócio ou sequer trabalhou nas agências de publicidade de Marcos Valério e que a denúncia apresentada pelo MP leva todos a cometer enganos precipitados.

“Não há participação de Rogério Tolentino nessa representação”, disse o advogado.

Essa linha de defesa, aliás, vem sendo usada por todos os advogados que tentam desconstruir a acusação e levantar a defesa com base na máxima de que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Mesmo assim, nenhum dos advogados se contrapôs. Até agora, todos seguem a mesma linha com defesas se completando.

Hoje já fez a leitura da defesa o advogado Castellar Guimarães Filho, que defende Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério na empresa SMP&B.

Confira a cobertura do BG para este quarto dia de julgamento do mensalão:

Advogado de sócio de Marcos Valério isenta cliente de culpa lembrando que ele trabalhava na criação

AO VIVO: Acompanhe o quarto dia de julgamento do mensalão no BG; defesas continuam

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Eleições da OAB: Conselheiro Adilson Gurgel declara apoio a Sérgio Freire

O advogado Adilson Gurgel, conselheiro federal da OAB e membro do Conselho Nacional do Ministério Público, declarou apoio ao pré-candidato Sérgio Freire na disputa pela presidência da OAB/RN. Em entrevista, no final de semana, Adilson falou da militância e da experiência dele nas últimas 10  eleições a frente da instituição e declarou que, em 2012 vai continuar defendendo as mesmas idéias do grupo.

“Pertenço a um grupo amigo e coeso, que sempre lutou pelo melhor para os colegas advogados, em todo o Estado e no Brasil, também, e que hoje é liderado pelo nosso Pres. Paulo Teixeira”. disse.

Ao fazer a afirmação, Adilson Gurgel declarou, de público, o apoio a candidatura de Sérgio Freire. “Assim com todo respeito aos muito dignos e honrados colegas que estão disputando o cargo, já declinei publicamente o meu apoio ao ilustre colega Sérgio Freire e todos seus colegas de chapa, o que agora reitero.

Opinião dos leitores

  1. isso nao é novidade nenhuma…claro que dr adilson vai apoiar sergio freire. ele come do filé da "panelinha"…foi indicado pro conselho do ministerio publico pela OAB…os outros ficam só lambendo os dedos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Confira resultado preliminar da 2ª fase do VII Exame de Ordem

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulga o resultado preliminar da prova prático-profissional (segunda fase) do VII Exame de Ordem Unificado. Fizeram as provas desta etapa, no dia 8 de julho deste ano, os candidatos que foram aprovados na primeira fase (prova objetiva) do VII Exame, aplicada no dia 27 de maio último pela Fundação Getúlio Vargas. O prazo recursal acerca do resultado preliminar da segunda fase se inicia neste sábado (dia 28), às 12h (horário oficial de Brasília), e termina às 12h do próximo dia 31 (terça-feira), conforme o edital.

Estão aprovados nesta segunda e última etapa os candidatos que tiraram a nota mínima 6 na prova, que foi composta de uma peça profissional valendo cinco (5) pontos e quatro questões (valendo 1,25 ponto cada) sob a forma de situações-problema, nas seguintes áreas de opção do examinando: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário e do seu correspondente direito processual.

Resultado no RN:

20.1. Mossoró/RN
168119808, Amirtiany De Moura Sobrinho / 168035698, Antonio Padre Da Silva / 168065875, Augusto Jose De Sousa Araujo / 168042418, Brunna
Clarissa Chaves Fernandes / 168039893, Camila Dias De Medeiros Dantas / 168044886, Carla Ligiane De Oliveira Silva / 168087109, Carlos César De
Oliveira Duarte / 168072470, Clarissa De Lourdes Silva Dos Santos / 168069503, Danyelle Terciane Medeiros / 168094288, Diego Franco Santana De
Assis / 168061176, Elisandra Vanessa Da Costa Rodrigues / 168043190, Emerson Azevedo Neto / 168040036, Érika Georgia Dantas Ferreira /
168084650, Erivelton Nunes De Almeida / 168048133, Esaú Castro De Albuquerque Melo / 168003224, Fernando Flavio Gomes Ferreira Junior /
168017957, Francisco De Assis Lima / 168000589, Francisco Galdino De Andrade Neto / 168007431, Francisco Rodrigues Ventura Neto / 168043028,
Hugo Stênio Fernandes Costa / 168043526, Italo Christiani Do Monte Rebouças / 168117234, Jane Kely Ferreira Mulatinho / 168064102, Kenneth
Kalafange Ferreira Matias / 168118207, Layana Jamilla Ferreira Figueiredo De Sá / 168120149, Louise Camila Paiva / 168002095, Lucas Moreira Rosado
/ 168000924, Luiz Antonio Pereira De Lira / 168106031, Luiz Guilherme Soares Cruz / 168034315, Marcelo Whicliff Lima De Medeiros / 168003393,
Márcio Raniere De Oliveira Pinheiro / 168003606, Maria Daniele Ribeiro / 168053567, Maria Denise De Brito Mendonça Bezerra / 168039337, Maria
Isabel De Mendonça Ferreira E Silva / 168102485, Maria Isabel Fernandes Costa / 168050484, Pablo Ramos Gomes / 168001760, Pamela Sartori
Medeiros / 168081624, Rommel Costa Furtado / 168092288, Savana Dayann Raulino Tomaz / 168006101, Selumiel Ericlênede Dantas Costa /
168042296, Sérgio Rafael Nascimento E Bouças / 168049796, Thaynara Danyelle De Oliveira / 168068968, Tuyra Do Vale Maximino Mota.
20.2. Natal/RN
168015470, Alan Marcos Da Silva Vital / 168045935, Alcineide Justo Siqueira / 168116730, Alcione Sumai Da Silva / 168055093, Alexandre Leocadio Da
Silva / 168056947, Álisson De Sousa Lima / 168083213, Ana Catarina Pereira Da Silva / 168082787, Ana Cecília Lopes De Medeiros / 168078651, Ana
Cristina Diógenes Rêgo / 168000796, Ana Cristina Sousa Camara / 168080587, Ana Elise Lima Matoso / 168080760, Ana Flávia Viana Madruga /
168042570, Ana Karolina Oliveira De Araujo / 168084355, Anderson Ursulino De Souza / 168120388, André Ramon Moreira Lopes / 168035656,
Andreia Coelho Teles Toneli / 168000048, Andressa Flávia Matoso Lettieri Germano Costa Andr / 168092438, Andreza Gomes De Gois / 168054484,
Anne Beatriz Marques Alves De Lima / 168117631, Anne Heloise Bezerra Da Silva / 168112294, Antonio Alves De Souza Sucar / 168001338, Antonio
Marcus De Oliveira Sobrinho / 168118198, Antonio Rodrigues De Carvalho Neto / 168113831, Arinalva Carla Mauricio Pereira Do Nascimento /
168061680, Aron Abrahão Moreira / 168056992, Arthur Luini Damasceno Alexandre / 168023254, Artur De Paiva Marques Carvalho / 168006368,
Aryella Tanara Cesário De Pontes / 168012424, Atlas Gomes Trindade / 168089942, Avner Alexander Costa Da Câmara / 168033348, Barbara Dantas
Neri / 168095586, Bárbara Pessoa Rego De Oliveira / 168102823, Bruno Cavalcanti Teixeira / 168054979, Bruno Furtado Alves / 168005469, Cadja
Pereira De Melo / 168118522, Camilla Nagle Araújo Bezerra / 168087250, Carlos Guedes Pinheiro / 168010952, Carolina De Freitas Sindeaux /
168088876, Chalana Cunha Mota / 168049164, Charllis Alexandre Faustino Limeira Da Silva / 168050305, Cristiano Salustino Dutra Montenegro /
168060068, Cynthia Barreto Fernandes Dias / 168000337, Daniel Cavalcanti Magalhaes / 168061046, Daniele Mozane Cortez Ferreira / 168042655,
David Izac Pereira / 168010225, Diego Mendes De Freitas / 168104890, Dirceu Lopes Da Costa / 168000725, Edcarlos Moisés Lopes Oliveira /
168067780, Eduardo De Medeiros Carlos Ferreira / 168023627, Eduardo Henrique Rodrigues Peixoto / 168110100, Edyanne Alyne Araujo Da Silva /
168111484, Eleazar Cavalcante De Brito / 168025992, Elvira Lins Dos Santos / 168115251, Erasmo Machado Da Silva / 168119631, Érida Cecy Martins
Venâncio Varela / 168049160, Érika Laryssa Das Neves Silva / 168105354, Eugênia Viviane De Araújo Rêgo / 168005814, Everton Mizael Cortez Silva /
168069517, Fabrícia Kécia Dantas De Medeiros Costa / 168045741, Felipe Bezerril Marques / 168008571, Felipe Fagner Barros Araujo / 168074454,
Felipe Lopes Da Silveira Junior / 168083591, Felipe Yves Barreto Gurgel / 168087759, Fernanda Rafael Chrisóstomo / 168108748, Fernanda Tavares
Barreto / 168054740, Flaviana Medeiros Lopes / 168010324, Francicleide Palmeira Silva / 168018102, Francisca Das Chagas Bezerra Dantas /
168125642, Francisco André Diogo Júnior / 168013822, Francisco Petrônio Fernandes Vieira / 168059455, Gabriella Dantas Barros / 168099140,
Genibaldo Gonzaga De Medeiros Filho / 168110380, Gibson Galvão Cantídio / 168117334, Giovanna Bezerra Campos / 168120122, Glauco José Borja
Sena / 168041896, Gleyce Adreane Venceslau Campos / 168052636, Glicério Edwiges Da Silva Júnior / 168091864, Guiomara Laryssa Rodrigues Da
Rocha / 168002885, Gustavo Luiz Tavares / 168084117, Haroldo Wágner Ribeiro Da Cruz Teixeira / 168094269, Hygor Servulo Gurgel De Andrade /
168048366, Iara Maia Da Costa / 168070837, Ibsen Medeiros De Araújo / 168069997, Ilany Maciel Morais Da Silva / 168022862, Irajanne De Souza
Costa / 168000355, Israel Diógenes Dumaresq De Souza / 168009919, Izabel Maria Caldas Xavier / 168032741, Izabele Ariane Iduino Vieira /
168121544, Jaderson Leonardo Da Rocha / 168046352, Jaline De Melo Pessoa Cavalcante / 168008693, Janilson Ribeiro Da Silva / 168017018, Jáxia
Pinto Monte De Souza / 168008754, Jerfferson Brenno Bezerra Bay / 168110227, Joelma De Souza Castro / 168042125, Jonathan Targino Dantas /
168040076, José Cândido Neto / 168086978, José Erivan Dos Santos / 168114047, Jose Felipe De Oliveira Neto / 168005106, Jose Jurandir Pereira
Junior / 168084686, José Marcílio Furtado Jucá / 168002580, José Murilo De Araújo Cruz / 168125205, Kilber Adryan De Medeiros Silva / 168048046,
Kleber Fernandes Da Silva / 168000565, Kleiber Herbethy Silva De Almeida / 168033891, Laíse Pontes De Oliveira / 168058750, Larissa Araujo Portela /
168049576, Larissa Soares França De Sousa / 168025629, Leandro De Macêdo Ferreira / 168011841, Lissandra Nair De Medeiros Queiróz / 168088340,
Luana Cavalcanti De Santana Cruz / 168110694, Luana Karla De Araújo Dantas / 168025312, Luanda Flora Bezerra De Azevedo Almeida / 168069377,
Lucas Rocha De Macedo / 168046867, Lucia Maria De Souza Sena / 168072621, Luciene Nery Ferraz De Magalhães / 168073080, Ludmila Ferreira
Rosso Nelson / 168046152, Luísa Medeiros Brito / 168029505, Luzemberg De Medeiros Brito / 168064811, Magaly Dantas De Medeiros / 168117225,
Magna Lima De Souza / 168035589, Maíra Da Silva Sales / 168068372, Maíra Lopes De Medeiros / 168041299, Marcel Fernandes De Oliveira Rocha /
168060374, Marcel Soares Abdon / 168011743, Marcos Phillip Araújo De Macedo / 168044910, Maria Da Glória Pessoa Ferreira / 168062442, Maria
Emilia Azevedo De Santana / 168010571, Maria Esther Fernandes De Melo / 168019779, Mariana Bezerra De Araújo / 168031154, Marina De Aquino
Dantas / 168110930, Mateus Soares Coelho / 168102435, Max Fontes Varela / 168008566, Michael Andrews De Souza Silva / 168081285, Michaell
César De Araújo Câmara / 168035230, Millena Yane Alves Dos Santos / 168049028, Mirley Silva Azevedo De Medeiros / 168091860, Moises Santos Da
Silva / 168044736, Nathalia Maria Ariston Trindade / 168074008, Nicolly Karoliny Lima Dantas / 168055565, Ohana Galvão De Góes Bezerra /
168079237, Olga Gabriela Gadelha Gonçalves / 168033206, Olinda Joyce De Sousa Barros / 168037507, Orlando Lopes Neto / 168079956, Pâmela Kelly
De Azevedo Lima / 168074168, Patrícia Mayara Souza Cruz / 168077585, Paulo Eneas Rolim Bezerra / 168049067, Paulo Jose De Lima Filho /
168017928, Paulo Márcio Maia De Macedo Costa / 168125504, Paulo Victor Coutinho Pereira / 168010672, Pedro Henrique Dantas De Araújo Motta /
168073484, Pedro Henrique Ferreira Rangel Torres / 168068621, Pedro Henrique Gonçalves Maros / 168080749, Pedro Miguel De Lima Junior /
168003341, Priscila Aparecida Ferrando Marti Lutfi / 168118996, Rachel Faeli Da Justa Ribeiro Stemer / 168020594, Rafaella Maria Grilo Diógenes /
168088663, Raíssa Karoliny Marques Medeiros / 168069471, Ranieri Duarte Maia / 168089126, Raquel Andreia De Souza / 168088127, Rayana
Kareniny Lima Da Silva / 168050081, Rebeca Nunes Torquato Nogueira / 168033381, Renan Leitão Espíndola Borges / 168007840, Renata Barros
Gomes Netto / 168007257, Renata Rosália Dias Cordeiro / 168093061, Ricardo Valério Calazans De Menezes / 168012797, Richard Barros Casacchi /
168085441, Rodolfo Azevedo Do Nascimento / 168114646, Rodolfo Romano Rodrigues De Araújo Pereira / 168052889, Rodrigo Oliveira Aguiar /
168036801, Rubens Elisio Ferreira De Castro / 168103032, Samuel Germano De Aguiar Júnior / 168098368, Sávio Da Rocha Filgueiras / 168096902,
Shirley Morais Bezerra / 168039859, Shisley Glauciene Alencar Bezerra / 168030436, Silvana Pignataro Delgado / 168082743, Silvia Barros De Almeida
/ 168084517, Stphanie Marcelly Macedo Brito Dos Santos / 168081034, Taisa Pinto Nascimento / 168062789, Tâmara Silva De Medeiros / 168093053,
Thalita De Fátima Mendonça Bento / 168124259, Thiago Filipe Da Silva Batista / 168015957, Thiago Pignataro Emerenciano De Araújo / 168017286, Thomas Magnus Da Câmara Medeiros / 168000763, Tiago Dantas Queiroga / 168099662, Ulianderson Dayan Marques De Paiva / 168065858, Vanessa
Maria Ferreira Da Silva / 168019500, Vanessa Padilha Caricio Lambert / 168104224, Victor Hackradt Dias / 168028259, Vitor Chagas Pacheco /
168113404, Vivian Isabela Carvalho Medeiros Brito / 168035312, Wendell Brito Dantas / 168040563, Wenedy Kécio Ferreira Da Silva / 168109457,
Werton José Cabral Rodrigues Filho.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *