Saúde

Novo contrato com Butantan depende de registro definitivo da CoronaVac

Foto: © Breno Esaki/Agência Saúde DF

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (5) que um novo contrato do governo federal com o Instituto Butantan, para aquisição de vacinas contra a covid-19, dependendo de registro definitivo do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Queiroga retornou ao trabalho na sede do Ministério da Saúde nesta terça-feira, após retornar de Nova York, nos Estados Unidos, onde cumpria isolamento por ter contraído covid-19.

Atualmente, quatro vacinas são oferecidas à população pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI): a Pfizer/BioNTech e a Oxford/AstraZeneca, que já têm registro definitivo na Anvisa; e a Janssen/Johnson&Johnson e a CoronaVac, que têm autorização apenas para uso emergencial.

Em janeiro, o governo federal assinou contrato com o Instituto Butantan para aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac, que foi finalizado no mês passado.

“Tínhamos uma emergência sanitária, essas vacinas foram feitas em tempo recorde e a Anvisa deu registro emergencial, não só à CoronaVac, à Janssen também. Se quer entrar no calendário nacional vai ter que solicitar o registro definitivo”, disse. “Uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Minsitério da Saúde considera essa ou qualquer outra vacina para fazer parte do PNI”, disse em entrevista a jornalistas na entrada do ministério.

Para Queiroga, quanto mais oferta de imunizantes, melhor para estimular a queda dos preços. “Se o preço cai é melhor porque consigo usar esse recursos, por exemplo, para atender pessoas que têm síndrome pós-covid. Também preciso manter leitos de UTI habilitados para 2022. Temos dificuldades orçamentárias, não é surpresa para ninguém, e temos que vencer juntos”, disse, destacando a interlocução do governo com o Congresso Nacional.

Campanha 2022

De acordo com o ministro, o corpo técnico do Ministério da Saúde já está em fase de planejamento da campanha de vacinação contra a covid-19 em 2022, mas ainda sem posições definidas. Segundo ele, até o final do ano, o Brasil ainda deve receber 100 milhões de doses da Pfizer, cerca de 30 milhões da Janssen, além de doses do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para Queiroga, não há dúvida que a campanha de vacinação contribui para um cenário epidemiológico mais tranquilo, com redução de internações hospitalares e de óbitos por covid-19. “Temos queda no número de óbitos de maneira sustentada, apesar de aumento de casos, que se deve à maior abertura que tem da economia, mas isso não tem correspondido em aumento expressivo de internações”, disse.

Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 301 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Dessas, 242,7 milhões foram aplicadas, sendo 147,9 milhões em primeira dose e 94,7 milhões em segunda dose ou dose única. Mais de 1,3 milhão foram doses de reforço para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

Agência Brasil

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Saúde

Butantan entrega 5,1 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O Instituto Butantan enviou nesta quarta-feira (15), ao Ministério da Saúde, mais 5,1 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Com isso, o governo paulista informa ter cumprido o contrato com o Ministério da Saúde para a entrega de 100 milhões de doses desse imunizante, com uma antecedência de 15 dias.

Pelo contrato, o Ministério da Saúde deve receber 100 milhões de doses da CoronaVac até o dia 30 de setembro. Há meses, o governo paulista informava nas coletivas à imprensa que iria entregar o montante até o final de agosto. Mas não conseguiu cumprir esse prazo de adiantamento.

O problema nessa totalização informada pelo Butantan é que 8 milhões de doses da vacina foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por terem sido produzidas em uma nova fábrica da Sinovac, que ainda não havia sido inspecionada pelo órgão.

Como essas doses ainda não podem ser aplicadas até que a Sinovac comprove à Anvisa a segurança da produção, o governo de São Paulo decidiu ontem (14) substituir as vacinas. Hoje, o Butantan encaminhou também 1,8 milhão de doses extras para substituir as vacinas que foram interditadas, produzidas a partir de insumo farmacêutico ativo (IFA) enviado pela Sinovac.

Na semana que vem, segundo o instituto, chegará um novo lote de 5 milhões de doses prontas produzidas na fabrica da Sinovac que já foi vistoriada pela Anvisa.

A previsão do Butantan é conseguir substituir todas essas doses interditadas até o dia 29 de setembro.

Meta de vacinação

Em entrevista hoje (15) à imprensa, o governador de São Paulo, João Doria, informou que o estado paulista ultrapassou a meta de vacinação contra a covid-19 em idosos acima de 60 anos, com o esquema de imunização completo. Segundo o governo, mais de 7,3 milhões de pessoas nessa faixa etária estão protegidos contra a doença.

No público acima de 65 anos, foi atingido 100% de cobertura vacinal em todas as estratificações. Já na faixa de 60 a 64 o percentual foi de 93,5%, também acima da meta definida da campanha, que é de ao menos 90% do público-alvo. Agora, o estado começa a vacinar os idosos que concluíram seu esquema vacinal há seis meses com uma dose adicional, já que a proteção tende a cair após esse período.

No decorrer de toda a campanha, iniciada em janeiro de 2021, São Paulo aplicou mais de 57,9 milhões de doses. O número soma 35,92 milhões de aplicações de primeira dose, 20,79 milhões de segunda e 1,15 milhão de dose única, além de 111,6 mil de doses de reforço. O total de pessoas que completou o esquema vacinal no estado é hoje de 47,4%.

Redução de mortes com CoronaVac

O governo de São Paulo apresentou hoje dados, informando que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a Sinovac, reduziu em 88% as mortes de pessoas com mais de 70 anos no Brasil.

Os dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) do Ministério da Saúde indicam que a média semanal de mortes por covid-19 entre as pessoas com 70 anos ou mais caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. A queda de 88% considera todo o território nacional.

Se consideradas apenas as estatísticas de São Paulo, o resultado é semelhante, com redução de 86% no número de óbitos. A média semanal de mortes por covid-19, entre pessoas com mais de 70 anos no estado, caiu de 353 por dia em 28 de março, para 51 em 20 de agosto.

Agência Brasil

 

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  1. Esse calça cravada é um mal caráter, para dizer que houve redução de 88% no número de óbitos em idosos, nós vimos que essa Ching ling é um placebo, morreram após tomar a 2ª dose deste placebo ,Agnaldo Timóteo, Nelson sargento e Tarcísio meira, estes os conhecidos e aqueles que só familiares sabem, e que o público em geral não fica sabendo.

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Saúde

Butantan entrega mais 2 milhões de doses da CoronaVac

Foto: © REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O Instituto Butantan entregou nesta sexta-feira (3) mais 2 milhões de doses da vacina CoronVac contra a covid-19. Com esse lote, o instituto chegou às 94,8 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações.

O Butantan deve finalizar ainda este mês as entregas previstas no segundo contrato com o Ministério da Saúde, que totalizam 100 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Foram assinados dois termos com o governo federal, um que previa o fornecimento de 46 milhões de doses, finalizado em maio, e o segundo, em andamento, que contratou mais 54 milhões de doses.

Agência Brasil

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Saúde

Butantan entrega 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19

Foto: © REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (30) mais 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa foi a maior entrega do instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Desde janeiro, o Butantan disponibilizou 92,8 milhões de doses da vacina para serem distribuídas a todo o país pelo Ministério da Saúde. O instituto se aproxima agora de cumprir os contratos com o governo federal para o fornecimento total de 100 milhões de doses do imunizante.

O primeiro contrato, que previa a entrega de 46 milhões de doses, foi concluído em maio. Desde então, o Butantan trabalha para fornecer as 54 milhões de doses estipuladas no segundo termo.

A estimativa era que a entrega fosse finalizada amanhã (31). Porém, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o instituto está “reprogramando as entregas”. Segundo ele, a conclusão do contrato vai ocorrer em meados de setembro, dentro do prazo acordado.

A mudança no cronograma do instituto acontece, de acordo com Covas, porque foram feitos contratos para fornecimento a outros países e o Ministério da Saúde sinalizou que não pretende incluir a CoronaVac na vacinação com terceira dose no país.

Terceira dose

O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses.

Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Sem falar que o eleitorado de Lula sumiu, evaporou, desapareceu.
    Está restrito a enorme minoria da esquerda, MST, CUT, CGT e os puxadinhos do PT. Não chega a 8% do eleitorado brasileiro.
    Tem 10% de isentões, que falam numa terceira via e o restante com Bolsonaro, caso tenha dúvida é só ver como ele é recebido nas cidades e motociatas. Todos vão de graça, ninguém é pago ou transportado como acontecia no o ex popular e ex presidente que faliu eleitoralmente. Deve ser por isso que são contra o voto impresso para auditar as urnas eletrônicas.

    1. Amigo, qual o presidente da República numa visita seja lá onde for ou em qualquer ano, não era recebido por caravanas, carreatas, multidões? Todos em todos os tempos, principalmente em campanha de reeleição. Pra ter uma idéia, se comparar o que Bolsonaro junta desse povo, é infinitamente inferior a todos os presidentes anteriores, o gatos pingado que ele junta é de passar vergonha. Pior é que as pesquisas corrobora com o que escrevi a pouco. Um presidente que não conseguiu desempenhar um ponto positivo em pelo menos um setor de seu governo, todos são verdadeiros desastre, o da infraestrutura que tanto festejam é só acabando obra deixada por outros, não tem um projeto estruturante que tenha sido iniciado nesse governo, verdadeiro tapa buraco, aqui no RN, parece Até que nunca passou, muito menos tem um projeto dessa pasta. Pior, as principais bandeiras da campanha, combate a corrupção e a economia, ocorreram e está ocorrendo retrocesso inimagináveis, onde a Impunidade está decretada, e o estado gastador virou as principais toadas de governo, com inflação galopante e apagões se tornando realidades. Um desastre, fico temeroso de ficarmos novamente na mão da quadrilha do pt pra terminar de afundar, mas espero que o povo reflita melhor e opte por uma alternativa que tenha pelo menos o objetivo basilar de um país promissor, que é o de combate a corrupção, e ao mesmo tempo retomada da economia, e que dessa próxima mais vez, não nos engane como fizeram Bolsonaro e luladrão.

  2. O bozo perdeu 3 votos só aqui na minha rua. 2 porque se recusaram a vacinar e morreram do covid. O terceiro se matou. Coitados.

    1. E lula perdeu o eleitorado no Nordeste.
      Só porque a grande maioria perceu que ele é ladrão.

    2. Ele não perdeu esses votos, nunca foram dele. São esquerdistas menos radicais.
      O Brasil precisa de brasileiros do bem, que representem o melhor para o país acima da ideologia política. Não é por Bolsonaro, é pelo Brasil, Bolsonaro está apenas como o representante de 85% dos brasileiros que querem ordem, democracia real, liberdade e progresso.

    3. KKKKKKKKKKK. Como é Liberdade (haja perfil falso pago para defender o MINTO das rachadinhas): quer dizer que o MINTO das rachadinhas que vive comprando mansões milionárias pros filhinhos dele (com nosso dinheiro claro) representa 85% do povo brasileiro? O presidente inepto só representa a ele e a família das rachadinhas omi! Só!

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Saúde

Butantan entrega mais 4 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde

 Foto: Geovana Alburquerque/Agência Saúde

O Instituto Butantan entregou mais 4 milhões de doses da Coronavac ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (23).

A entrega desta segunda faz parte da leva de vacinas fabricadas com o lote recorde de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) entregue pela farmacêutica chinesa Sinovac ao Butantan em 13 de julho. Na ocasião, o Butantan recebeu 12 mil litros da matéria-prima usada para a fabricação dos imunizantes.

A matéria-prima foi envasada no complexo fabril do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.

As vacinas liberadas nesta manhã fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de doses.

O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. As entregas foram iniciadas em 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tomo Coronavac ou qualquer uma, uma duas, três, quantas vezes forem necessárias. Ela não tem efeito 100% e todo mundo sabe disso. Isso é prevenção mais distanciamento social, máscara e alcool gel. Se vcs não querem, problema de vcs. Mas 90% da população quer. Então fica na tua e deixem as pessoas resolverem o que é melhor e mais correto. Se pra vc não é, problema exclusivamente seu.

  2. Água pura kkkk .
    Eu tomo coronavac sim e estou morrendo,tem gente que nao toma e está vivendo. Kkk
    MITO TEM RAZÃO

    1. Cala a tua também excremento de gente, fdp adorador de corruptos criminosos. Vocês 2 são vetores nocivos a sociedade brasileira

    2. É bem por aí Calígula. A mídia comprometida com os corruptos não divulgam quem tomou a coronavac (coronadoria), vacina defendida pela esquerda e está morrendo de covid, mesmo depois de tomar as duas doses. Se Bolsonaro tivesse defendido esse placebo, já existiam jornais divulgando diariamente quantas pessoas morreram depois de tomar a coronachina. Mas como é a vacina queridinha da esquerdalha, essa criminosa omissão é cometida.

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Saúde

Vacinação e variante Gama podem estar barrando a Delta no país, diz Butantan

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O avanço da vacinação e própria variante Gama (P.1.) podem estar barrando a disseminação da Delta no país. A avaliação é da diretora do Centro de Desenvolvimento Científico (CDC) do Instituto Butantan, Sandra Coccuzzo Vessoni. (VÍDEO AQUI em matéria na íntegra).

“Alguns municípios chegam a ter 100% dos casos positivos relacionados a P.1, o que faz a Delta encontrar essa primeira barreira”, explicou Vessoni, em entrevista à CNN, sobre essa disseminação mais lenta.

“Uma segunda barreira extremamente importante é a própria vacinação.”

Apesar disso, a diretora do CDC afirmou que o Butantan segue monitorando a situação no estado de São Paulo, justamente para confirmar essa hipótese que estaria freando a disseminação da cepa identificada pela primeira vez na Índia.

Opas

O novo relatório epidemiológico da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) revelou que a variante Delta já é a dominante em todo o mundo, sendo identificada em quase 90% das amostras sequenciadas.

O documento alerta para o aumento de casos e internações por Covid-19, fato também já apontado no Brasil por instituições como a Fiocruz, por conta da alta transmissibilidade da cepa.

Atualmente, a Delta está presente em 135 países, 22 deles nas Américas. Devido ao rápido avanço da cepa originária da Índia, a Opas recomendou a revisão dos planos de combate ao Sars-Cov-2 e a preparação dos governos para uma possível alta no número de hospitalizações, incluindo necessidade de terapia intensiva com suporte, como hemodiálise.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Trocando em miúdos para os leigos, atingimos uma imunidade de rebanho devido a uma grande parcela da comunidade tem tido contato ou se contaminado com a variante P.1, adquirimos imunidade cruzada.
    A vacinação é extremamente importante, mas principalmente neste caso foi devido a casuística anterior.

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Saúde

Butantan recebe matéria-prima para 8 milhões de doses de vacina CoronaVac

Foto: © REUTERS/Carla Carniel/Direitos reservados

O Instituto Butantan recebeu, hoje (5), mais 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), o suficiente para produzir cerca de 8 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. A carga chegou no início da manhã vinda de Pequim, na China, enviada pelo laboratório Sinovac.

No domingo (1º), o instituto recebeu 2 mil litros de matéria-prima, que possibilita a produção de 4 milhões de doses. A expectativa é que no próximo domingo (8) cheguem mais 2 milhões de doses prontas da vacina.

O Butantan já entregou para o Programa Nacional de Imunizações 64,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O instituto assinou dois contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de um total de 100 milhões de doses.

Agência Brasil

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Saúde

Butantan entrega lote de 1,2 milhão de vacinas da Coronavac ao Ministério da Saúde

FOTO: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O Instituto Butantan entrega na manhã desta sexta-feira (30) uma remessa de 1,2 milhão de doses da CoronaVac, imunizante contra covid-19 produzido em parceria com laboratório chinês Sinovac, ao PNI (Plano Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde.

Com a remessa, são 62.850 milhões de doses da vacina do Butantan entregues ao PNI. A meta é completar 100 milhões de doses até o dia 30 de agosto. O prazo inicial era que a entrega ocorresse até 30 de setemebro. O término previsto para imunização de primeira dose para a população adulta de São Paulo é dia 16 de agosto.

Na quarta-feira (28) foi entregue mais 1,5 milhão de doses da CoronaVac, completando 61,649 milhões enviadas ao PNI. Desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues um total de 8,5 milhões de doses da vacina. Essas entregas são referentes à produção do lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos no dia 26 de junho.

As entregas ao Ministério da Saúde começaram em 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A matéria-prima foi envasada no complexo fabril do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses. Na madrugada do último dia 13 de julho, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar as 20 milhões de doses.

As vacinas liberadas nesta quarta-feira fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.

R7

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Saúde

Covid-19: Butantan entrega ao Ministério da Saúde mais 1,5 milhão de doses de CoronaVac

Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil

O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira (28) mais 1,5 milhão de doses de CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Os imunizantes serão disponibilizados para todo o país pelo Programa Nacional de Imunizações.

Até o momento, o Butantan já entregou 61,6 milhões de doses da vacina encomendada por dois contratos assinados com o Ministério da Saúde. A previsão é que até o final de agosto o instituto forneça as 100 milhões de doses contratadas.

A entrega de hoje faz parte das 8,5 milhões de doses que estão sendo processadas a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 26 de junho. A matéria-prima é suficiente para a produção de 10 milhões de doses.

No último dia 13 de julho foram recebidos mais 12 mil litros de IFa que vão permitir o envase de 20 milhões de doses de vacina.

Agência Brasil

 

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Saúde

Butantan libera mais 1,5 milhão de doses de CoronaVac para Ministério da Saúde

Foto: Rodney Costa/Zimel Press / Agência O Globo

O Instituto Butantan anunciou nesta segunda-feira a entrega de mais 1,5 milhão de doses da CoronaVac para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou em coletiva de imprensa que o Instituto pretende concluir o contrato de 100 milhões de doses no dia 30 de agosto, um mês antes do previsto.

O Estado de São Paulo também anunciou que pretende começar a vacinar as faixas etárias de 12 a 17 anos e 11 meses a partir do dia 23 de agosto. Segundo o secretário, a expectativa é que três dias antes o governo de São Paulo conclua a vacinação (da primeira dose) de todo o público adulto acima dos 18 anos. Atualmente, já foram vacinados 34,5 milhões de pessoas, o que corresponde a 56% de toda a população.

Sobre a paralisação da vacinação para o público de 28 anos na cidade de São Paulo, a coordenadora do programa estadual de imunização do Estado de São Paulo, Rejane de Paula, afirmou que o calendário do estado prevê a vacinação dessa faixa etária até o dia 4 de agosto.

— Toda vez que qualquer município faz uma antecipação de doses tem um certo risco. O calendário estadual só prevê a vacinação de 25 a 29 anos a partir do dia 5 de agosto, até porque nós aguardamos vacinas do Ministério da Saúde — afirmou ela, lembrando que também são aguardadas vacinas da Pfizer.

Variante Delta

Gorinchteyn disse que o Estado de São Paulo não registrou novas identificações da variante Delta, se mantendo nos dez casos previamente identificados.

Segundo ele, há uma atenção redobrada na região do Vale do Paraíba, onde foram identificados casos em Pindamonhangaba e Guaratinguetá.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. ja pensou se não tivesse essa vacina? mas ai burrice tem limite, o capitão bunda mole e broxa queria mais mortes

  2. Ô véi porreta o Bolsonaro.
    É vacina chegando que a desgovernadora não da conta de entregar.
    E aí ainda tem um monte de galinhas atrás de sentar nos ovos das outras.
    O mito show!!!!
    O resto é tão somente o resto.

  3. Segue o show!!!
    Renan ta lascado.
    Safado.
    Deixe o homem trabalhar.
    A pêia é até 2026.
    Voto auditado já!!!

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Geral

Butantan entrega ao Ministério da Saúde mais 2,2 milhões de doses da Coronavac

Foto: © Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

O Instituto Butantan fez nesta sexta-feira (18) a entrega de mais 2,2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. O imunizante vai ser distribuído pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para ser usado em todo o país.

Com o lote de hoje, o Butantan alcança a marca de 52,2 milhões de doses entregues desde janeiro. A previsão é que até o final de setembro o instituto tenha disponibilizado 100 milhões de doses da vacina ao PNI.

A entrega de hoje é referente ao processamento de 3 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos da China no último dia 25 de maio. A matéria-prima permitiu a produção de 5 milhões de doses.

O Butantan espera receber até o fim deste mês mais uma remessa com 6 mil litros de IFA para poder envazar mais 10 milhões de doses.

Segundo os últimos dados disponibilizados pelo governo estadual, já foram aplicadas em São Paulo 20,2 milhões de doses, sendo 5,8 milhões da segunda dose da imunização.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pode não ser a melhor vacina,mas é aque está imprimindo o grande número de vacinados,apesar do boicote inicial,ou eu estou falando alguma inverdade.Pergunte a torcida do flamengo ou ate a do abc…íbis.

  2. Vacinas aos montes. E as narrativas mentirosas, daqueles que torcem pelo pior, vão ruindo.

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Saúde

Butantan entrega ao Ministério da Saúde lote de um milhão de doses da CoronaVac

Foto: © Walterson Rosa/MS

O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira (16) ao Ministério da Saúde um lote de um milhão de doses da vacina CoronaVac contra covid-19. Essa remessa é parte das 5 milhões de doses previstas para serem liberadas ao longo do mês de junho para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). As doses entregues hoje já contemplam o segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi cumprido no dia 12 de maio.

O novo lote de 5 milhões de doses está sendo produzido a partir dos 3 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebidos no dia 5 de maio. Desse total, já houve a liberação de 2,8 milhões de vacinas desde o dia 11, quando foram entregues 800 mil doses e, no dia 14, mais 1 milhão.

Segundo informações do Instituto Butantan, o envase da matéria-prima foi iniciado no dia 27 e terminou na madrugada do dia 30. Parte das doses já envasadas está em outras etapas do processo produtivo, como inspeção de controle de qualidade. O Butantan informou, ainda, que até o fim de junho receberá um novo lote de 6 mil litros de IFA para a produção de mais 10 milhões de doses.

Ainda de acordo com o Butantan, com a entrega de hoje, já foram fornecidas ao PNI 50,012 milhões de doses desde 17 de janeiro, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Outra vacina que vai bóiar kkk igual a Sputnik V.
    Que a Rainha Fátima V , vai adquirir em conluio com o consórcio Nordeste.

    1. Tu.tem.problema.mental.macho.Vai.arrumar.alguma.coisa.pra.fazer.seu.desocupado.

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Saúde

Butantan retoma entregas e libera 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Instituto Butantan liberou mais 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nesta sexta-feira (11). As entregas começaram a ser feitas nesta manhã.

Com o novo lote, o Instituto totaliza 48 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) desde o início do ano.

Segundo o governador João Doria (PSDB), uma nova remessa deve ser liberada na próxima segunda-feira (14).

“Vamos seguindo na produção de doses ao longo dos próximos dias, e estaremos fazendo uma entrega adicional de 5 milhões de doses, começando com essas 800 mil que estão sendo embarcadas agora para o Ministério da Saúde”, afirmou Doria.

Durante coletiva de imprensa na sede do Instituto, o governador manteve a previsão de concluir a entrega das 100 milhões de doses até o final de setembro.

“O Instituto Butantan, aqui representado pelo Dimas Covas, seu presidente, confirma que até o final do mês de setembro nós concluiremos o nosso projeto, o contrato de entregar 100 milhões de doses da vacina do Butantan para o Ministério da Saúde”, disse.

Retomada da produção

Esta é a primeira remessa a ser enviada ao governo federal após retomada da produção da vacina, que chegou a ser paralisada em maio por conta da falta de matéria-prima. A última foi feita há quase um mês, no dia 14 de maio.

No final do mês passado, o Butantan voltou a receber o insumo e conseguiu retomar o envase do imunizante.

Na semana passada, em coletiva de imprensa, Doria disse que o instituto vai receber 6 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), suficiente para produção de 10 milhões de doses da vacina do Butantan, no dia 28 de junho.

A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passa pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI.

Com G1

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Política

Diretor do Butatan reclama de fala de Bolsonaro e diz que país poderia sido o 1º a vacinar; veja resumo da CPI nesta quinta com Dimas Covas

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A CPI da Pandemia ouve agora o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. O Butantan é responsável pela produção no Brasil da Coronavac, vacina contra a Covid-19 mais aplicada até o momento em brasileiros.

Até meados de maio, cerca de 70% das doses contra a Covid-19 aplicadas no Brasil eram da Coronavac.

Professor titular de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Covas está à frente do Instituto Butantan desde 2017. Em junho de 2020, foi o responsável pelo acordo de colaboração firmado com a farmacêutica chinesa Sinovac para o desenvolvimento clínico do imunizante contra o novo coronavírus.

Resumo da CPI da Pandemia:

Dimas Covas detalha período em que negociações ficaram travadas

Durante a oitiva, o presidente do Instituto Butantan recaptulou as datas de negociação de compra da Coronavac e revelou que chegou a participar de três reuniões com o Ministério da Saúde. Segundo ele, as tratativas para a compra da vacina Coronavac pararam a partir do dia 20 de outubro.

“Em outubro eu fui três vezes ao Ministério da Saúde, com técnicos e Pazuello para construirmos instrumento jurídico pra tentar uma Medida Provisória nos moldes do que foi feito com a Fiocruz. A partir do dia 20 essas tratativas simplesmente pararam. No dia 20 foi a reunião de anúncio [da aquisição da Coronavac] com governadores e lideranças políticas. Seria até uma comemoração capitaneada pelo então ministro da Saúde” disse Covas.

No mesmo dia 20 de outubro, Bolsonaro em fala com jornalistas e apoiadores diz que havia “mandado cancelar” a compra do imunizante. No dia seguinte, em 21 de outubro, o então ministro Eduardo Pazuello, que havia testado positivo para Covid-19, diz a frase “um manda e outro obedece” ao lado de Bolsonaro em vídeo postado nas redes sociais.

Segundo Covas, as tratativas para compra da Coronavac ficaram paralisadas por três meses – um contrato posterior de 46 milhões doses foi firmado no dia 7 de janeiro. Inicialmente, o primeiro contrato previa 100 milhões de doses, o que proporcionaria a imunização de até 50 milhões de brasileiros.

Butantan pode atrasar entrega de 100 milhões doses previstas para setembro

Devido ao atraso na entrega de insumos e com o adiamento da assinatura do contrato com o Ministério da Saúde, Dimas Covas diz que o Instituto Butantan pode não cumprir com a entrega das 100 milhões de doses da Coronavac ao PNI previstas para setembro.

“As 100 milhões de doses poderiam ter sido integralizadas em maio se houvesse a contratação [do Ministério da Saúde] antes. Nesse momento, não sabemos se as 100 milhões de doses serão entregues em setembro devido ao atraso da matéria-prima. Não há certeza do tempo para se entregar as 100 milhões [de doses] por conta dos insumos”. disse Covas em resposta à senadora Simone Tebet.

“Naquele momento, nós praticamente erámos o principal parceiro da Sinovac e tínhamos seguramente essa possibilidade de maior quantitativo de doses. As 54 milhões de doses adicionais depende da chegada da matéria-prima. Podemos, sim, cumprir até setembro, se a matéria-prima chegar. O contrato está em vigor e esperamos receber a matéria-prima para cumprimento”, completou.

Governo federal não deu apoio financeiro para o Butantan

Questionado pelo relator e pelo presidente da CPI se o Ministério Federal teria apoiado financeiramente o Butantan no desenvolvimento da Coronavac, Covas disse que até o momento, não houve repasse de recursos nesse sentido.

“A solicitação [de R$ 45 milhões] para o estudo clínico não foi atendida e para a questão dos equipamentos [com solicitação de R$ 60 milhões] foi levantada a possibilidade de se fazer o Prosis [Programa de Modernização de Instrumentos e Sistemas de Gestão da Administração Pública], mas não especificamente para a fábrica de Covid-19 e sim para uma fábrica multipropósito”, afirmou, em relação ao desenvolvimento da Coronavac.

Sobre a Butanvac, atualmente em desenvolvimento, ele disse que ainda não há nenhum acordo com o Ministério da Saúde.

“Ontem [quarta-feira] uma diretora do Butantan esteve no Ministério da Saúde para começar a negociação de venda da Butanvac, foi uma conversa inicial, mas ainda não temos nenhum documento e nem nada oficial.”

Declarações de membros do governo dificultam negociações com China

Questionado sobre como declarações de membros ou ex-membros do governo federal podem influenciar na relação com a China, principal fornecedor do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da Coronavac, Covas disse ser senso comum que as falas feitas aqui no país repercutem na imprensa da China.

“Isso se reflete nas dificuldades burocráticas. O que era normalmente resolvido em 15 dias, hoje leva mais de um mês. Nós que estamos na ponta sentimos isso. A Fiocruz também sentiu essa dificuldade”, disse ele.

“O embaixador [da China no Brasil, Yang Wanming] já deixou claro para nós que declarações que desmerecem a China, causam inconformismo do lado chinês. O ministro [das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco] França tem ajudado nessa interlocução e o distensionamento já teve reflexão nesses insumos que chegaram”, completou.

Fala de Bolsonaro travou tratativas até janeiro

Dimas Covas afirmou que, depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sem manifestou em 20 de outubro contra a compra da Coronavac, não foram feitos progressos nas negociações até janeiro de 2021.

“Nosso caminho era outro. Começamos a negociar com estados e municípios”, disse o diretor do Butantan.

Ele citou ainda como exemplo da diferença no tratamento o fato de que o contrato com a AstraZeneca, firmado em agosto, recebeu adiantamento de recursos por parte do governo federal.

“Essa [a Coronavac] apesar de estar em solo brasileiro e sendo produzida, só foi assinado em janeiro, seis meses depois da primeira proposta.”

Governo não entendeu importância das vacinas em 2020

Questionado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre os motivos que teriam levado o governo federal a não aceitar as propostas do Butantan, Covas disse que essa era uma boa pergunta, já que havia sido feito todo o esforço para fornecer informações técnicas.

“Havia naquele momento incertezas sobre as vacinas, de forma geral, não em relação a essa vacina. Essa [a Coronavac] tinha todos os elementos para levar a vacina a ser usada muito rapidamente”, disse.

“Acho que houve um descompasso de entendimento da situação do momento, da importância da vacina dentro do contexto da própria pandemia. Nós, por outro, lado tínhamos absoluta certeza de que ela seria importante.”

Ele disse ainda que, ao não aceitar a primeira proposta, feita em julho, o Ministério da Saúde abriu mão, efetivamente, da possibilidade de ter 60 milhões de doses do imunizante ainda em 2020.

“Essas idas e vindas foram dificultando o cronograma, não o quantitativo.”

Brasil poderia ter sido o 1º país do mundo a vacinar contra Covid-19

Covas afirmou aos senadores na CPI que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a imunização contra o novo coronavírus se “houvesse uma agilidade de todos os atores” trabalhando em conjunto.

“O mundo começou a vacinação no dia 8 de dezembro. No final do mês, tinham sido aplicadas pouco mais de 4 milhões de doses no mundo e nós tínhamos 5,5 milhões [prontas e estocadas], sem contrato com o Ministério”, disse o diretor do Butantan.

“Poderíamos ter iniciado a vacinação antes do que começou, tínhamos as doses disponíveis. Eu, muitas vezes, declarei publicamente que o Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação não fossem os percalços que tínhamos que enfrentar nesse período, tanto do ponto de vista do contrato como do ponto de vista regulatório.”

Butantan fez 3 propostas ao Ministério da Saúde em 2020

Em sua fala inicial na CPI da Pandemia, depois de traçar um breve histórico da atuação do Butantan, Dimas Covas afirmou que fez três propostas em 2020 para o fornecimento da Coronavac ao Ministério da Saúde: em julho, em agosto e em outubro.

Ele disse que em julho foram ofertados 60 milhões de doses, com entregas previstas para o último trimestre de 2020. Depois, em outubro, a oferta foi ampliada para 100 milhões de doses, sendo que 45 milhões seriam produzidas no Butantan até dezembro de 2020, 15 milhões até fevereiro de 2021 e o restante até maio.

“Tudo aparentemente estava indo muito bem, tanto que em 20 de outubro fui convidado pelo [ex-]ministro [Eduardo] Pazuello para uma cerimônia no Ministério da Saúde em que a vacina seria anunciada como uma vacina [do PNI], com a incorporação de 46 milhões de doses”, disse Covas.

“A partir desse ponto, é notório que houve uma inflexão. E digo isso porque saímos de lá muito satisfeitos e achávamos que, de fato, teríamos resolvido parte desse problema. No outro dia, de manhã, as conversações adicionais não seguiram porque houve uma manifestação do presidente da República [Jair Bolsonaro] dizendo que a vacina não seria incorporada.”

Justificativa para a convocação

Entre outras questões, Covas será questionado sobre as dificuldades que o instituto enfrenta para produzir a vacina. Também espera-se que ele reforce a tese de que o Butantan, órgão ligado ao governo de São Paulo, buscou viabilizar antecipadamente as vacinas ao Brasil, mas que essa negociação não teria encontrado respaldo no governo federal até o final de 2020.

O requerimento de convocação é assinado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). “É necessária a oitiva do senhor Dimas Tadeu Covas para que esclareça todos os detalhes da atuação do Instituto Butantan desde o início da pandemia, especialmente com relação à produção de vacinas”, defendeu o senador.

Recentemente, o Instituto Butantan paralisou o envase do imunizante no país por falta de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importada da China. Senadores apontam que crises diplomáticas com a China, provocadas por declarações presidenciais, estão prejudicando o envio do IFA e atrasando a produção da vacina no país.

Os próximos depoimentos

Os próximos depoimentos da CPI da Pandemia já estão previstos, conforme acordo entre os membros da comissão. A CNN teve acesso ao calendário que deve nortear os próximos passos da CPI.

Veja abaixo a programação de oitivas definida para o mês de junho:

Dia 1º

Nise Yamaguchi – médica oncologista e imunologista
Dia 2

Clóvis Arns da Cunha – Professor de Infectologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
Zeliete Zambom, Médica de Família e Comunidade, Professora da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic e Presidente Sociedade Brasileira Medicina de Família e Comunidade
Átila Iamarino – Biólogo e pesquisador, formado em microbiologia
Dia 8

Élcio Franco -Ex-secretário executivo do Ministério da Saúde
Dia 9

Nísia Trindade – Presidente da Fiocruz
Dia 10

Fernando de Castro – Presidente da União Química
Dia 11

Cláudio Maierovich, médico sanitarista e ex-presidente Anvisa e da Fiocruz
Nathália Pasternak, microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP)
Dia 15

Marcellus Campelo – Secretário de Saúde do Amazonas
Dia 16

Fernando Pigatto, Presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
José Gomes Temporão, médico, professor e pesquisador aposentado da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ex-Ministro da Saúde
Dia 17

Carlos Wizard – Empresário

CNN Brasil, com informações da Agência Senado

 

Opinião dos leitores

  1. Para Dimas Covas o mais importante era a largada, em 8/12, e não a chegada, com a imunização de toda a população, porque o objetivo dele e do seu governador é apenas fazer cena, como revelou a conversa gravada dos dois. Apesar de começar depois de Canadá, México, Alemanha, Espanha, Portugal, por exemplo, o Brasil já imunizou mais que todos eles e já é o quinto que mais vacina. Então a única conclusão é de que está muito mais acelerado.

  2. Empregado do Dória, foi à essa CPI vergonhosa para fazer politicagem. O Brasil comprou vacinas quando existentes, quando aprovadas pela ANVISA e quando a legislação permitiu (caso da Pfizer). O resto é só narrativa mentirosa.

  3. Quem foi que prometeu que apresentaria em 27/11/20 para a Anvisa os dados da Coronavac???
    Porque atrasaram a entrega dos documentos para liberação da vacina em 45 dias???
    Estão faltando até hoje os dados principais sobre a potência da vacina em gerar anticorpos que a Anvisa precisa para analisar se a vacina presta ou não. A culpa é do Bolsonaro???

  4. Quem acredita nesse imbecil, os países que fabricam vacina iam deixar o Brasil fazer as primeiras vacinas, só esquerdista acredita nisso.

    1. A cada dia que passa diminui o número de bozominions e os poucos que vão sobrando formam essa escória mais escrota da sociedade. Os ignorantes que se acham o ó do borogodó e só escrevem merdas desse naipe. Um bando de Chicos Tripas

    2. Imbecil? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Dimas Covas é médico e pesquisador, tem mestrado e doutorado..vários livros publicados…é editor de duas revistas científicas nacionais…é presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e é professor titular da Faculdade de Medicina da USP…
      Mas para Lucio, ele é só um imbecil…Meu Deus!

  5. Saudade do LADRAO CONDENADO LULA, aquele sim era profissional, doava dinheiro para países ditadores, construir estádios ao contrário de hospitais, fez o maior roubo da história da humanidade, AQUILO SIM ERA UM VERME ESTRUME GIGANTE, volta ladrao , os jumentos estão com saudades , são iguais a mulher chifreira , estão tomando GALHA , mas ama a mulher 👩🏼

    1. Aqui acima temos mais um exemplo da idiotia que acometeu os únicos dois neurônios do Brasil.

    2. Joãozinho trinta, me parece que quem acometeu os dois fracos exemplares de NEURONIOS que pensava possuir foi vc. Tu bem queres desmentir o que o anterior disse? Risível.

    1. Chora não , vá aprender a trabalhar.
      Dica:
      1- tome um bom banho
      2-faça a barba
      3-se vista, com roupas normais , nada de camisa vermelha suja .
      4-Acorde cedo ( será difícil) vagabundagem a muitos anos
      5-VA no SINE , sempre há empregos para pessoas DISPOSTAS
      6- Procure nas gavetas sujas a sua carteira de trabalho, para lembrar, A CARTEIRA DE TRABALHO É AZUL

  6. E ainda tem gente que acredita em fake news do grupin do ZAP do MINTO que diz que ele contratou 100 milhões de doses em julho de 2020!!! KKKKKKKKK. O presidente inepto e negacionista não queria comprar vacina nenhuma, além de sabotar todos os tipos de medidas para mitigar a pandemia previstas no art. 3º da LEI Nº 13.979, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2020 que o próprio MINTO sancionou mas que ainda tem assecla que acredita que ele fez tudo que podia!!!

    1. Qual o lado político partidário do senhor Covas do Butantan?
      Foi o Butantan de São Paulo, sob a batuta do governo paulista que Dória contratou para produzir a vacina que ele havia negociado com a China.
      A vacina que não passou nos requisitos que a Anvisa solicitava e por imposição e pressão política, foi a força aprovada. A vacina nunca registrou 48% de eficiência e os testes feitos nunca tiveram comprovação. É uma vacina SEM COMPROVAÇÂO CIENTÍFICA de eficácia.
      O músico Nelson Sargento morreu de covid e havia tomado as 02 doses da coronavac.
      O fato é que a primeira vacina aplicada no mundo foi registrada foi no Reino Unido no dia 08 de dezembro de 2020, mas o butatan tinha a vacina antes disso?
      Mentir em CPI não é crime?

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Saúde

Covid: Butantan retoma produção de mais 5 milhões de doses

FOTO: REUTERS/AMANDA PEROBELLI

O Instituto Butantan retomou na madrugada desta quinta-feira (27) a produção de mais 5 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.

As doses processadas serão entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunização), do governo federal.

A produção das doses, que deve durar entre 15 e 20 dias, recomeçou após a chegada dos 3 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), recebidos na última terça-feira (25).

Os procedimentos com a matéria-prima passam pelo envase, rotulagem, embalagem e pelo controle de qualidade para que as doses sejam processadas e entregues ao plano de imunização.

Ao todo, 47,2 milhões de doses já foram enviadas pelo Butantan ao governo federal. O total previsto pelo contrato entre o Ministério da Saúde e o instituto paulista é de 54 milhões de doses da vacina.

R7

Opinião dos leitores

  1. É só envasar a água da SABESP e distribuir, é mais econômico e não utiliza seringas , nem agulha, basta beber em um copo dosador ou aqueles descartáveis utilizados para beber um cafezinho

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Saúde

Anvisa autoriza testes em humanos de soro anti-Covid do Butantan; entenda

Foto: Cecília Bastos/USP Imagem

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (25) a realização de testes em humanos do soro anti-Covid desenvolvido pelo Instituto Butantan. A aprovação se dá após dois meses do pedido de celeridade feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Em março, Doria reclamou da demora da Anvisa para aprovar o soro do Instituto Butantan que pode auxiliar no tratamento da Covid-19.

“O Instituto Butantan criou um Soro anti-Covid que pode acelerar recuperação e diminuir ocupação de leitos de UTI. Uma ótima notícia. A má notícia é que o Instituto enviou documentação e, mesmo sem riscos à saúde, a burocracia da Anvisa trava os testes. Falta senso de urgência”, escreveu.

De acordo com o Butantan, o dossiê com as informações sobre o desenvolvimento do soro foi enviado no começo deste mês, no dia 2. Na semana seguinte, no dia 10, foram enviados os documentos específicos com o desenho do estudo clínico.

Em nota, a Anvisa disse que solicitou mais informações, que já foram respondidas e analisadas. Técnicos da agência e do instituto se reunirão na tarde desta sexta-feira (19) para discutir informações faltantes.

Até o momento, o soro havia sido testado somente em animais. Com a aprovação, o Butantan já pode iniciar os testes em humamos. Os dados dos testes feitos em animais revelaram que a terapia pode amenizar quadros graves da doença provocada pelo coronavírus.

Como funciona o soro?

O soro funciona de forma parecida com o usado para tratar picadas de serpentes peçonhentas. O vírus inativado por um processo de radiação é inoculado em cavalos, que produzem anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG). O plasma do sangue dos animais, então, é extraído, tratado e envasado, da mesma maneira que é feito na produção dos outros soros do Butantan.

O funcionamento é diferente do da vacina, que pretende impedir que a pessoa adoeça. “O objetivo é já dar o anticorpo pronto para o indivíduo com a doença”, explica Ana Marisa Chudzinski Tavassi, diretora de inovação do Instituto Butantan. “Como o anticorpo já está pronto, tem uma resposta muito rápida. Você injeta o soro, as células da pessoa reconhecem e bloqueiam a entrada do vírus. Se ele não entrar nas células, não se multiplica, e a doença não se agrava”.

Tavassi conta que, em testes com hamsters, os animais que receberam uma dose única do soro tiveram “uma queda importante” na carga viral em um dia após a aplicação. Até cinco dias depois, eles viram uma preservação da estrutura do pulmão significativa em comparação com o grupo de roedores que não recebeu a injeção.

Ela relata também que foram feitos testes de segurança com camundongos e coelhos saudáveis, aplicando uma quantidade máxima de soro para verificar se haveria efeitos colaterais. “Fizemos exames para verificar tudo, inclusive a função hepática. Não houve nenhuma alteração, nada que chamasse a atenção”.

Os resultados dos testes pré-clínicos [que não são em humanos] foram muito importantes para ver que o soro tem efeito. Ele não é tóxico em animais saudáveis e, em animais com a doença, vimos efetivamente um resultado positivo”, disse.

O Butantan espera usar essa terapia em casos moderados a graves da doença. “Agora, temos a vacina, mas até todos serem vacinados, acredito que seja interessante que tenhamos algo que pode ajudar. É algo que vai poder ser usado mesmo quando a pandemia acabar”, afirmou Tavassi.

Terapias semelhantes

Na Argentina, um soro parecido, produzido com anticorpos de cavalos e vacas, recebeu autorização especial para uso em dezembro do ano passado. Em comunicado, o governo argentino disse que a terapia reduziu em 45% a mortalidade, em 24% os dias de internação na UTI e em 36% a necessidade de ventilação mecânica.

Nos Estados Unidos, coquetéis de anticorpos sintéticos das empresas Regeneron e Eli Lilly foram autorizados no ano passado e até integraram o tratamento do ex-presidente do país, Donald Trump, quando ele foi internado com Covid-19. Há outras empresas, como a AstraZeneca e a Vir Biotechnology, que estão testando terapias com a mesma tecnologia.

Nesses casos, os anticorpos que funcionam melhor contra a doença são selecionados e reproduzidos sinteticamente, criando um coquetel altamente especializado. No entanto, essa precisão tem preço alto: esse tratamento pode variar de US$ 15 mil a US$ 20 mil nos EUA.

Tavassi, do Butantan, explica que essa é uma das maiores vantagens do soro. “É muito mais barato o que estamos fazendo. É uma tecnologia que já dominamos, temos os laboratórios, a fábrica, a fazenda com os cavalos. É isso que está na nossa mão, sem ter que importar absolutamente nada”.

Ela explica que, além disso, usar uma terapia com anticorpos mais gerais pode ter efeitos positivos. “Nessa situação em que estamos vivendo, em que ainda não deu para saber tudo sobre o vírus e como ele funciona, talvez produzir anticorpos para várias partes do vírus seja interessante. Com as variantes, ter algo que seja mais polivalente pode ajudar”.

Quando fica pronto e como funcionam os testes em humanos?

A Anvisa concedeu autorização para testes do soro em humanos nesta terça-feira (25). Com isso, o Butantan já tem autorização para iniciar a testagem em humanos.

“A partir do momento que aprovar, estamos preparados para começar o ensaio. O Butantan já realizou outros testes clínicos, tem uma equipe, centros já preparados e treinados espalhados por vários cantos do país”, explica.

O ensaio clínico para um soro não é a mesma coisa que o de vacinas, com milhares de pessoas que têm de ser acompanhadas por um tempo longo. “Podemos fazer com uma quantidade menor de pessoas e tempo de observação mais curto, porque o soro tem que ter uma resposta rápida, temos que perceber imediatamente que a doença não evolui”.

Apesar da previsão otimista, Tavassi diz que as fases de testagem não podem ser apressadas. “Temos uma tradição enorme de produção de soros, mas esse é o desenvolvimento de um produto novo, tem de passar por todas as etapas. No final, é gente que vai ser tratada e tem que ter mais benefício do que possíveis reações. Se a gente chegar lá, damos um passo importante para o desenvolvimento científico e para a tecnologia nacional”.

CNN Brasil

 

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