Educação

Futuro ministro diz que educação preservará valores tradicionais; veja carta

Foto: Reprodução/TV Globo

O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, divulgou uma carta nesta sexta-feira (23) na qual afirma que sua gestão à frente da pasta buscará preservar “valores caros à sociedade brasileira” que, segundo ele, é “conservadora”.

Rodríguez foi anunciado para o posto nessa quinta-feira (22) pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Nascido na Colômbia e naturalizado brasileiro em 1997, ele é autor de mais de 30 obras e professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.

“Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista”, afirmou o futuro ministro no texto.

Crítico dos últimos governos do país, Rodríguez disse que é contra “discriminação de qualquer tipo” e afirmou que, nos últimos anos, a “instrumentalização ideológica da educação” polarizou o debate sobre o tema.

“A instrumentalização ideológica da educação em aras de um socialismo vácuo terminou polarizando o debate ao longo dos últimos anos”, disse Rodríguez.

De acordo com o futuro ministro, a legislação e a gestão na área de educação devem levar em consideração a “dignidade das pessoas envolvidas”, o que inclui alunos familiares, professores e administradores.

A “ideologização” da educação já havia sido criticada por Rodríguez em um texto publicado no início de novembro.

Na ocasião, escreveu que o órgão responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entende as provas “mais como instrumentos de ideologização do que como meios sensatos para auferir a capacitação dos jovens no sistema de ensino”.

Municípios

Rodríguez defendeu no texto o lema “menos Brasília e mais Brasil”, citado por Bolsonaro em discursos durante a campanha como forma de criticar o que o então candidato apontava como “velha forma de fazer política”. O futuro ministro declarou que pretende “tornar realidade esse ideal”.

Ele destacou que os municípios devem ser o foco da organização da legislação na área de educação.

“É o município que deve ser o foco na organização da nossa legislação educacional, olhando para as diferenças regionais e levando em consideração os interesses dos cidadãos onde eles residem”, registrou no texto.

“O sistema educacional deve olhar mais para as pessoas ali onde elas residem: nos municípios”, acrescentou.
Rodríguez ainda ressaltou que é preciso recolocar a educação básica e os ensinos superior, profissional e tecnológico “em patamares que nos posicionem em destaque no contexto internacional”.

O futuro ministro afirmou que se observa uma “desvalorização” dos professores de ensino fundamental e médio e criticou o modelo de educação brasileiro.

“O Estado brasileiro, desde Getúlio Vargas, formatou um modelo educacional rígido que enquadrava todos os cidadãos, olhando-os de cima para baixo, deixando em segundo plano a perspectiva individual e as diferenças regionais”, disse.

Carta

Leia a íntegra do texto divulgado pelo futuro ministro:

Tive a honra de ser nomeado Ministro de Educação pelo presidente eleito Jair Messias Bolsonaro. O motivo que me levou a apoiar a candidatura à Presidência da República do candidato Bolsonaro foi simples: ele externou a opinião da grande maioria do povo brasileiro, explicitada no desejo de ver consolidada uma nova forma de fazer política, longe das velhas práticas clientelistas e da tradicional negociação de cargos por benefícios pessoais.

No cenário político que antecedeu as eleições, o candidato Jair Bolsonaro afinou-se com o desejo da grande massa dos setores populares, que estava cansada da república dos favores.

As passeatas que percorreram ruas e praças Brasil afora, desde 2013, tinham como cerne a motivação de buscar uma nova forma de administrar o Brasil: em benefício dos cidadãos, que pagam impostos, colocando em função deles as instituições republicanas, corroídas pela corrupção em larga escala revelada pela Operação Lava Jato. O candidato Bolsonaro explicitou esse desejo dos eleitores no seu slogan: “Menos Brasília e mais Brasil”.

Quero deixar claro que o meu desejo é cumprir a contento o ideal proposto pelo nosso presidente eleito. A legislação e a gestão da Educação devem ir ao encontro das expectativas da sociedade. Devem levar em consideração primordialmente a dignidade das pessoas envolvidas, tanto os alunos quanto suas famílias, tanto os professores quanto os administradores.

A instrumentalização ideológica da educação em aras de um socialismo vácuo terminou polarizando o debate ao longo dos últimos anos.

Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista. A preservação de um pano de fundo de respeito à pessoa humana é fundamental.

Não à discriminação de qualquer tipo. Não à instrumentalização da educação com finalidade político-partidária. Sim a uma educação que olha para as pessoas, preservando os seus valores e a sua liberdade.

Precisamos recolocar a nossa Educação Básica, Superior, Profissional e Tecnológica em patamares que nos posicionem em destaque no contexto internacional. Assistimos a uma desvalorização da figura dos professores, notadamente no Ensino Fundamental e Médio. Ora, essa situação negativa deve ser revertida mediante uma política educacional que olhe para as pessoas. O sistema educacional deve olhar mais para as pessoas ali onde elas residem: nos municípios.

O Estado brasileiro, desde Getúlio Vargas, formatou um modelo educacional rígido que enquadrava todos os cidadãos, olhando-os de cima para baixo, deixando em segundo plano a perspectiva individual e as diferenças regionais.

Tocqueville frisava que o município é a escola primária da democracia. É o município que deve ser o foco na organização da nossa legislação educacional, olhando para as diferenças regionais e levando em consideração os interesses dos cidadãos onde eles residem. “Menos Brasília e mais Brasil”, apregoou o candidato presidencial eleito durante a campanha. Pretendo tornar realidade esse ideal.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Ricardo Vélez Rodríguez, Ministro da Educação Indicado

G1

 

 

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente e tudo. Sepulcro Caiado. Bonito por fora e podre por dentro.
    *, Especialista em pensamento Brasíleiro não sabia nem que existiu essa cátedra. Kkkkkkkkkkkkkkk
    Brasil acima de Tudo deus acima de todos.

  2. BG.
    A esquerdopatia está em polvorosa com os novos tempos que estão chegando, vão procurar trabalhar desocupados que o País agora será outro.

  3. Conservador q gosta de ver gente nua no Carnaval, novelas com putaria e amantes escondidas.
    Tá "serto" ministro hipócrita.

    1. Só em não roubar, já faz uma diferença enorme. Assim terá uma diminuição de evasão dos jovens nas escolas, evitando que os mesmos fortaleçam o exército das facções criminosas, além da redução dos índices estatísticas, hoje alarmantes, de assassinatos desses adolescentes abandonados pela educação esquerdopata petralha.

    2. Tá " serto" Bruno, com o DEM, partido junto com o PMDB/PSDB com mais políticos cassados por corrupção, bancada do agrotóxico, dos pastores honestos Malafaia e Edir Macedo.
      É muito mau caratismo ser cego pra isso apenas por ódio ao PT

  4. Valores tradicionais, país do carnaval, dos biquínis minúsculos, da dança da garrafa, da banheira do Gugu, do É o tchan, da pornochanchada, e das celebridades pornôs, onde o presidente tem uma esposa com idade pra ser sua neta e o eleito já casou três vezes.

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Educação

Após polêmica com Enem, Bolsonaro descarta presidente do Inep para o Ministério da Educação: ‘Essa daí é cartão vermelho’

Maria Inês Fini, presidente do Inep Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O nome de Maria Inês Fini , presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ( Inep ), foi descartado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o comando do Ministério da Educação . A declaração foi dada depois de os dois protagonizarem uma polêmica em torno de uma das questões do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Antes disso, Maria Inês chegou a ser cogitada como uma possível ministra no novo governo.

– Essa pode esquecer. Ela não esteve à frente da prova do Enem? Tá fora. Cartão vermelho. Não tem amarelo, é vermelho direto – disse Bolsonaro, quando questionado sobre o nome da presidente da autarquia em entrevista concedida em frente ao condomínio em que mora na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Bolsonaro criticou publicamente uma questão da prova de Linguagens do Enem deste ano, por abordar a natureza do “pajubá”, conjunto de expressões utilizado por gays e transexuais. As perguntas foram elaboradas por técnicos do Inep, sob a gestão de Maria Inês.

Depois das críticas de Bolsonaro, Maria Inês Fini afirmou em entrevista ao jornal espanhol “El País” que lamentava “leituras equivocadas” sobre a prova e garantiu que “não é o governo que manda no Enem”.

Além de Maria Inês, diversos outros nomes já foram especulados para o comando da pasta, como Stavros Xanthopoylos, um dos assessores de campanha de Bolsonaro para o tema, Vivianne Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, e Mozart Ramos, diretor do instituto.

O presidente eleito voltou a fazer críticas aos governos petistas e ainda afirmou que os problemas da educação são oriundos de “um marxismo que trava o Brasil”.

– A educação é um dos ministérios mais importantes. Há muito que ela está aparelhada. Há um marxismo lá dentro que trava o Brasil. Se alguém acha que eu estou errado, é só observar que nos 13 anos de PT dobrou-se o gasto com a área e ela foi lá pra baixo. Até a prova do Pisa, isso fica bem claro. Somos o último lugar em nota e a molecada não sabe fazer regra de três e taboada. Não é essa a forma adequada de educar.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esses idiotas daqui adoram dar entrevista ao jornal El País, como se eles fossem portadores da verdade. Quanta carência…..

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Educação

Com planos bastante distintos, saiba quais são as propostas de Bolsonaro e Haddad para a educação

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que disputam o segundo turno no próximo dia 28, têm planos bastante distintos para a educação.

Para o candidato do PSL, uma das bandeiras principais é acabar com a “doutrinação e sexualização precoce”, enquanto, o petista e ex-ministro da Educação defende o diálogo com a sociedade e as escolas como ambientes de criação e desenvolvimento da curiosidade.

Para Bolsonaro, o foco principal deve ser na educação básica, que vai desde a educação infantil ao ensino médio. Ele ressalta que é possível fazer mais com os atuais recursos investidos em educação.

Já Haddad, quer a ampliação progressiva de recursos para educação e convênios com estados e municípios para que o governo federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade.

Apesar de a maior parte das escolas brasileiras estarem sob administração de estados e municípios, o governo federal é responsável por diversas políticas públicas, como transporte, merenda, ensino integral e, inclusive, por parte do financiamento da educação básica. Além disso, é responsável por universidades e institutos federais. Cabe também ao governo traçar políticas públicas de impacto nacional.

Educação infantil

Jair Bolsonaro

Não consta no plano de governo medidas especifícas para essa etapa do ensino. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que documento elaborado pela equipe de Bolsonaro defende repasse de recursos para instituições não governamentais, como igrejas, para ampliar vagas para crianças em idade de creche, até os 3 anos. Outra possibilidade é repassar recursos para pais que optarem por escolas particulares – sistema semelhante aos vouchers norte-americanos.

Fernando Haddad

No plano de governo, o candidato diz que retomará intensamente a colaboração com municípios para ampliação com qualidade das vagas em creches, além de fortalecer as políticas voltadas para a pré-escola.

Crianças da educação infantil em sala de aula – Arquivo/ Agência Brasil

Ensino fundamental

Jair Bolsonaro

O plano de governo diz que educação básica, do ensino infantil ao médio, será prioridade. Sobre educação a distância, o candidato defende que deve ser vista como uma alternativa e não vetada de forma dogmática. “Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”.

Em entrevista durante a campanha, Bolsonaro defendeu o ensino a distância desde o ensino fundamental. Atualmente, nessa etapa, o estudante só pode estudar desta forma em casos emergenciais, como por motivos de saúde.

Fernando Haddad

Haddad diz que pretende rever o texto atual da Base Nacional Comum Curricular, em diálogo com a sociedade, para “retirar as imposições obscurantistas e alinhá-la às Diretrizes Nacionais Curriculares e ao PNE [Plano Nacional de Educação]”. O documento estabelece os conteúdos mínimos que deverão constar em todos os currículos escolares de todas as fases de ensino.

O plano prevê implementar uma “forte política nacional de alfabetização, no âmbito do ensino fundamental, nos termos do PNE, em colaboração com estados e municípios, reconhecendo as diferentes necessidades dos educandos em cada lugar”. Outra proposta é promover a inclusão digital e tecnológica dos alunos desde o primeiro ano do ensino fundamental, com a infraestrutura necessária, o trabalho com as linguagens digitais. Investirá ainda na ampliação da oferta de educação de tempo integral, sobretudo nas regiões mais vulneráveis.

Ensino Médio

Jair Bolsonaro

No plano de governo de Bolsonaro não constam medidas específicas para o ensino médio. O plano diz apenas que a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico.

Fernando Haddad

Haddad diz que “dará atenção especial” ao ensino médio. Pretende, se eleito, revogar a reforma do ensino médio aprovada no governo de Michel Temer. Diz ainda que irá elaborar um novo marco legal em diálogo com a comunidade educacional e organizações estudantis e promover a reformulação curricular por meio da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, construída em diálogo com a sociedade.

Para a etapa, o candidato quer educação integral inspirada nos institutos federais, que permitam o acesso ao estudo do português e da matemática, aos fundamentos das ciências, da filosofia, da sociologia e das artes, à educação física, à tecnologia, à pesquisa, em integração e articulação com a formação técnica e profissional. Educação técnica será ofertada junto com o ensino médio regular.

Haddad também defende a criação do Programa Ensino Médio Federal, que prevê maior integração entre a Rede Federal de Educação – composta por institutos e universidades federais – e a educação básica; ampliação de vagas, fortalecimento dos campi e interiorização dos institutos federais. O governo federal, em convênio com estados e municípios, será responsável por escolas em áreas de alta vulnerabilidade.

Ensino Superior

Jair Bolsonaro

Bolsonaro diz que as universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, buscando “formas de elevar a produtividade, a riqueza e o bem-estar da população”. Para o candidato do PSL, devem desenvolver novos produtos, por meio de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada. “Fomentar o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa. Enfim, trazer mais ideias que mudaram países como Japão e Coréia do Sul”.

Em entrevistas, Bolsonaro defendeu a diminuição das cotas raciais em universidades e concursos públicos.

Fernando Haddad

Segundo Haddad, universidades e institutos federais serão fortalecidos, interiorizados e expandidos “com qualidade e financiamento permanente”. O candidato pretende ainda recompor o orçamento dessas instituições e fortalecer o Programa Nacional de Assistência Estudantil.

Formação de professores

Jair Bolsonaro

De acordo com o plano de Bolsonaro, as universidades públicas e privadas contribuirão na qualificação de alunos e professores nas áreas onde existam carências.

Fernando Haddad

Haddad pretende criar uma política nacional de valorização e qualificação docente, com o intuito de ressignificação da carreira e das estruturas de formação inicial e continuada dos professores, além de garantir o Piso Salarial Nacional e instituir diretrizes para maior permanência dos profissionais nas unidades educacionais.

O presidenciável quer fortalecer o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), voltado aos universitários de pedagogia e licenciatura, para oferecer experiência docente nas escolas públicas, com ênfase no reforço à alfabetização das crianças.

Outra proposta é implementar a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, com realização anual, de forma descentralizada para o ingresso dos candidatos na carreira docente das redes públicas de educação básica. Cada ente federativo poderá decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados. Está previsto ainda “forte investimento” na formação de gestores escolares e na qualificação da gestão pedagógica.

Violência nas escolas e Escola sem Partido

Jair Bolsonaro

Bolsonaro defende que conteúdo e método de ensino “precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”.

O candidato diz que além de mudar o método de gestão também é preciso revisar e modernizar o conteúdo. “Isso inclui a alfabetização, expurgando a ideologia de Paulo Freire, mudando a BNCC, impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas”.

Bolsonaro acrescenta no plano de governo: “Hoje, não raro, professores são agredidos, física ou moralmente, por alunos ou pais dentro das escolas. Um dos maiores males atuais é a forte doutrinação”.

Ele pretende resgatar a disciplina de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nas escolas. A proposta não consta no plano de governo, mas foi defendida publicamente pelo candidato.

Fernando Haddad

Haddad pretende instituir o Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, voltado para superação da violência e promoção de convivência pacífica nas escolas. “Como contraponto ao Escola Sem Partido, nosso programa propõe a Escola com Ciência e Cultura, transformando as unidades educacionais em espaços de paz, reflexão, investigação científica e criação cultural”, diz o plano de governo do candidato.

Ainda segundo o plano, as ações de educação para as relações étnico-raciais e as políticas afirmativas e de valorização da diversidade serão fortalecidas; serão massificadas políticas de educação e cultura em Direitos Humanos, a partir de uma perspectiva não-sexista, não-racista e não-LGBTIfóbica.

Financiamento e gestão

Jair Bolsonaro

Para Bolsonaro, o Brasil pode fazer mais com os atuais recursos investidos. Segundo o candidato, os números levam à conclusão que as crianças e os jovens deveriam ter um desempenho escolar muito melhor, tendo em vista o montante de recursos gastos.

“Os valores, tanto em termos relativos como em termos absolutos, são incompatíveis com nosso péssimo desempenho educacional”, diz o plano do candidato.

Bolsonaro também trata de uma maior articulação entre os entes federados. De acordo com ele, atualmente os diferentes sistemas de educação no país não conversam entre si. “Precisamos evoluir para uma estratégia de integração, onde os três sistemas dialoguem entre si”, diz o plano, sem detalhar como seria esse sistema.

Fernando Haddad

O candidato do PT propõe a criação de novo padrão de financiamento, visando investimentos progressivo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE) – lei que estabelece metas e estratégias para a educação até 2024. Pela lei, no ano que vem, o Brasil terá que investir 7% do PIB em educação pública. Atualmente, o país investe 5%.

Haddad propõe implementação do Custo-Aluno-Qualidade (CAQ) e institucionalização do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de caráter permanente, com aumento da complementação da União; além da retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal.

O candidato diz ainda que apoiará os estados e o Distrito Federal na ampliação do acesso, garantia de permanência e melhoria da qualidade do ensino, com especial atenção ao ensino noturno. Por meio de convênios, voltados para escolas em áreas de alta vulenerabilidade, o governo federal ficará responsável pela reforma e ampliação das escolas, implantação de internet de alta velocidade, laboratório, biblioteca e equipamentos desportivos e culturais.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Me parece que as intenções das propostas são cristalinas! Uma é autoexplicativas, completa e consistente com fundamentos claros de quem conhece e o que pretende implementar. A segunda, não se consegue conceber o cerne da questão da educação, mas parece criada por amadores para apenas justificar algo sobre a educação no plano de governo.

  2. A educação no Brasil está perfeitamente alinhada com a tática de doutrinação preconizada pelo comunista italiano Antonio Gramsci. O país está gastando rios de dinheiro para formar militantes de esquerda ao invés de bons cidadãos capazes de atender às exigências do mercado de trabalho. Os recursos gastos precisam ser melhor distribuídos (nossas universidades públicas custam muito caro), visando o atendimento da maior parte da população. A evasão escolar o analfabetismo continuam altíssimos no país. Muitos analfabetos funcionais, pessoas incapazes de ler e entender textos simples ou de efetuar cálculos aritméticos simplórios. Ao invés de ensinar a ler, escrever e calcular, nossas escolas estão preocupadas com absurdos como essa tal "ideologia de gêneros", com a sexualização e a doutrinação ideológica das nossas crianças e jovens. E quando a gente lê o plano de governo do candidato do PT, o resultado é o desânimo. A se concretizar o que vem ali (graças a Deus Bolsonaro será o eleito), iríamos retroceder à escuridão, às trevas do conhecimento e do atraso. Não houve país algum que tenha progredido com o comunismo ou qualquer coisa com ele parecida (vide o recente "bolivarianismo" na América Latina). Mas essa palhaçada está perto de terminar. A virada se iniciará com Bolsonaro. Vamos "endireitar" o nosso Brasil.

    1. Os comentários deveriam ser a respeito de cada proposta para a educação! Vi apenas contraposições a proposta adversária. Não vi comparações sobre os dois projetos. Peço que façam comentários aos pontos apontados pelos dois candidatos, talvez isso surta mais efeito. Comparando fica mais fácil escolher.

    2. Que mania essa de censurar e determinar o que as pessoas devem dizer, não é mesmo? Vai me dar nota zero, "mestre"? Minha opinião é clara como a luz do dia. Fique com a sua.

    3. No mais, não levo a sério nada do que sai da cabeça de petista e, sendo assim, não perco meu tempo analisando suas ideias. Tudo o que essa gente imagina é apenas visando tomar e manter o poder, implantando um ditadura de esquerda onde puderem. Não possuem boas intenções, não agem de boa fé. Basta analisar o estado em que deixaram o nosso país para ver que sua volta ao poder seria catastrófica. Na atual eleição é Jair ou já era. Creio que seu pensamento é exatamente o oposto.

  3. Engraçado ver os comentários aqui, se tiverem um pequeno tempo que seja, vão observar que a educação fundamental e média são atribuições das prefeituras municipais e estaduais, ficando o ensino superior ao governo federal. O PT o fez, aumentando o número de vagas nas universidades, seja com a criação de novos cursos ou a expensão da rede, fora os IF´S hoje presente em todo o Brasil? Alguém lembra quando era em 1998 por exemplo como funcionava o IFRN, antiga ETFERN?
    Eu lembro aos nobres colegas, um colégio com unidade somente em Natal e Mossoró e com falta de papeis, contas de energia, água e telefone em atraso, sem nenhum recurso extra para compra de equipamentos para os cursos técnicos ofertados, estando com as famosas sucatas, isso quando não estavam quebradas.
    Se os senhores podem pagar colégios para os filhos, ótimo, eu não tive esse sorte e se não tivesse a oportunidade que o PT me ofertou, hoje estaria a trabalho por um salário mínimo, que de mínimo não possui nada.
    Ao observar que o investimento no ensino superior ficou bom, o plano agora é investir em educação fundamental e média progressivamente, como já esteve ocorrendo nos últimos anos. Ademais, para se investir em educação fundamental e média fora a do superior, necessita-se de mais dinheiro, algo que não ocorreu no governo Temer que congelou os gastos nessas áreas cruciais por 10 anos.
    Também informo que para sair da extrema pobreza, o caminho é o investimento em educação pesada, a história esta cheia de exemplos, China, Índia, Japão e Alemanha (Destruídas após a segunda guerra) entre outros. Entretanto, o candidato da oposição, prefere o investimento em educação a distância para a população rural, lhes pergunto: A população rural ou mais carente, tem acesso a internet facilmente ? Se por acaso os pais desses meninos forem analfabetos, quem irá tirar as possíveis dúvidas dos filhos? Quem irá ensiná-los a utilizar o computador, caso não saibam ? Quem fará um acompanhamento mais de perto a esses alunos, colhendo suas dificuldades, angustias para indicando a um acompanhamento especializado quando for o caso ?
    Finalizo meu comentário com a frase de "Aristóteles": As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce.

    1. Lembro muito bem disso, e lembro mais ainda de um certo presidiário de 9 dedos. Você pode ter ganho o prêmio Nobel da Paz, mas JÁ DISSE MIL VEZES E REPITO: ROUBOU, TEM QUE IR PARA A CADEIA! E SE O PARTIDO ESTAVA ENVOLVIDO, TEM QUE EXTINGUIR O PARTIDO. NENHUMA BENFEITORIA JUSTIFICA QUALQUER ROMBO AOS COFRES PÚBLICOS!

    2. A educação brasileira continua péssima, segundo todos os índices que medem o desempenho do setor, inclusive se compararmos com outros países. Nossas escolas e universidades deixaram de ensinar para se ocuparem em DOUTRINAR as mentes de nossas crianças e jovens, formando militantes ao invés de cidadãos. As universidades, que custam caríssimo ao contribuinte brasileiro, estão formando hordas de semi alfabetizados, incapazes de ler e entender textos simples e/ou de efetuar cálculos aritméticos simplórios. Para a educação brasileira não faltam recursos. Há até recursos em demasia, ocorre que são muito mal distribuídos. Isso precisa ser corrigido, além dos próprios currículos, que precisam ser reformados. As escolas precisam voltar a cumprir com o seu verdadeiro papel e deixar a política partidária de lado. Por fim, é bom lembrar que quantidade NUNCA quis dizer qualidade. E esse parece ser o grande problema a ser enfrentado na educação brasileira. Precisamos de professores de verdade e não de doutrinadores "esquerdopatas".

    3. Respeito a sua opinião perfeitamente, porém o "plano" ao que nobre amigo citou de expandir as ideias para o ensino básico e fundamental é o que mais me incomoda… Estão sendo formados, principalmente no campo das áreas pedagógicas e sociais, uma grande quantidade de militantes que, no futuro é que estarão formando as nossas crianças… Qual será o futuro disso? Os resultados estão péssimos!

      Vc tá corretíssimo quando diz que o plano deve ser investir maciçamente na educação básica e fundamental, inclusive é um dos planos do Bolsonaro, fazer essa inversão da pirâmide de investimentos nessa área, já que não existe milagre de disponibilizar grandes investimentos em ambos os setores (básico e superior)… É uma verdadeira escolha de Sofia! Ou investimos na base (hoje o mais necessário) e combatemos a marginalização que tomou conta dos bairros pobres, dos grandes centros urbanos, ou todo o país, como queira, ou então nosso país ficará sempre nessa vergonha nos rankings educacionais…

      Eu particularmente, como pai de família, me preocupo demais com essa quantidade de gente com kbca esquerdista que estão sendo produzidos por nossas instituições públicas educacionais… É uma verdadeira fábrica de petistas q irão educar nossos filhos no futuro e que só pensam em viver as custas do Estado e não se tocam que o que está sendo feito hoje, não está tendo eficiência. É vergonhoso! Acho que esse pensamento, não é apenas o meu, mas de grande parte da população, que entendeu a gravidade do que está acontecendo na nossa sociedade e querem promover uma verdadeira mudança, num é piadinha de alternância entre PT e PSDB não…

      Sem falar que nosso país está beirando o fundo do poço e que estamos próximos de virarmos uma Venezuela. Nossos gastos públicos estão totalmente fora do controle… A maior parte do orçamento público do próximo ano é só pra pagar salário de servidor público, aposentados e juros (64% pra ser mais preciso com expectativa de aumentar, ou seja, só vai sobrar 36% de orçamento pra ser discutidos os outros assuntos, como educação, saúde e o restante das coisas).. a situação é desesperadora!

      Enfim, ou se muda a forma como o país está sendo governado com tanto servidor público e que tem ódio de falar em reforma da previdência (só pra iniciar os trabalhos), ou então não vai ter jeito… Venezuela!

      Muda Brasil, Muda de verdade!

      Com coragem!

      Bolsonaro 2018

    4. Vc está certo, Duende. Apenas procurei fazer um contraponto ao Marcos, mostrando que essa ideia disseminada pelo PT de que foi bom para a educação é apenas mais uma mentira dessa gente. Vc levantou questões bastante pertinentes, a meu ver. Isso precisa ser combatido. Nossos filhos não podem ser doutrinados por esses parasitas do esforço alheio.

  4. A proposta do PT deverá certamente incluir na educação básica e superior a disciplina dos perseguidos políticos, tais como, Lula, Dirceu, Genoíno, Vaccari, Palocci, Delúbio, André Vargas, etc. Afinal, são muitos presos de forma injusta.

  5. O PT teve 4 mandatos seguidos para fazer alguma coisa na educação, no entanto só piorou. Agora aparece querendo melhorar? Bandidos!

  6. O PT teve 13 anos para fazer tudo que prometeu em suas 04 campanhas vitoriosas. O que temos nas ruas? O oposto ao que foi tão prometido. O PT vende ilusão e realiza pesadelos. O PT deixou um país sem qualidade no ensino público, criou um sistema de cotas que não ensina e joga nas universidades alunos que não conseguem aprender e abandonam seus cursos.
    A maior realização do PT foi praticar a corrupção em todas as instituições públicas. Onde existe investigação, descobre corrupção. O PT literalmente faz o inverso do que fala, seus 13 anos de governo atestam isso. Não estou defendendo nenhum outro partido, falo dos fatos que esbarramos nas ruas e da atuação da justiça que vem mostrando ao país como nossa democracia foi destruída pela sede de poder por políticos sem escrúpulos que fazem da corrupção forma de governar.

    1. Exatamente!

      Falam tanto em melhorias da educação, mas sejamos céticos: a educação do nosso país só fez regredir!

      Será que foi falta de investimento na área? Será que o problema só se resolve abrindo vagas em universidades ou construindo mais universidades? Definitivamente NÃO!

      Regredimos muito na área da educação, nos valores familiares e principalmente em nossa cultura! É triste dizer isso, mas é a mais pura verdade! Os índices de qualidade da educação são terríveis! E o mais impactante é ficarmos competindo com países como Serra Leoa, por exemplo, nos rankings da educação mundial, além de vermos nossos jovens saindo das universidades com um conhecimento pífio e ficando desempregado! Faz muito tempo q vejo essas universidades deixaram de formar cidadãos e estão formando uma grande maioria de militantes, que é quem irá educar os nossos filhos no futuro! Graças a Deus o povo está acordando!

      PT Nunca mais!

    2. Comentários perfeitos. Gostei da frase "o PT vende ilusão e realiza pesadelos". Vou replicá-la.

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Educação

Governo define aplicação do lucro da Potigás na Educação

Por interino

Os municípios atendidos pela Companhia Potiguar de Gás ganharão um reforço para a melhoria dos índices de aprendizagem. O Governo do Estado destinará o maior lucro da história da Potigás para investimentos em projetos na área da Educação. A definição ocorreu na manhã desta quinta-feira, 24, na governadoria, em reunião realizada pelo governador Robinson Faria com o Diretor Presidente da Companhia Potiguar de Gás, Beto Santos, a secretária de Educação, Cláudia Santa Rosa e a adjunta Mônica Guimarães.

“Temos trabalhado para oferecer aos estudantes da rede pública melhorias significativas na qualidade do ensino. Por isso, resolvi destinar os recursos que receberemos da nossa participação societária para serem investidos na educação dos jovens do Rio Grande do Norte”, determinou o governador Robinson Faria.

A Companhia Potiguar de Gás é uma empresa de economia mista, cujos sócios são Governo do Estado e Gaspetro. Em 2017, a empresa teve o melhor resultado da história de 25 anos de criação e fará a distribuição dos dividendos na próxima quarta-feira, 30, aos acionistas. O Governo do Estado receberá quase R$ 2 milhões para aplicar em projetos de melhoria dos índices educacionais do Ensino Fundamental nos municípios atendidos pela Potigás. São eles: Mossoró, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Goianinha.

“A Potigás se interessa não apenas em realizar a distribuição do gás natural canalizado, mas contribuir efetivamente para melhorar a qualidade de vida do povo potiguar. Seja através das nossas ações na atração de indústrias com a geração de emprego e renda, como também pelo desenvolvimento dos indicadores sociais e educacionais”, declarou o Diretor Presidente, Beto Santos.

A secretária de Educação, Cláudia Santa Rosa, parabenizou a iniciativa. “Agradecemos o incentivo da Potigás, por meio da destinação dos recursos pelo Governo do Estado, ao tempo em que parabenizamos essa Companhia pelo relevante papel social, bem como pela qualidade da prestação de serviço oferecida à sociedade potiguar”, ressaltou.

Opinião dos leitores

  1. Realmente estão satisfeito pelo lucro exorbitante da empresa, enquanto isso a população e os consumidores principalmente de GNV sofrem com os preços das bombas. Porque o .governador junto à potigas não ver uma isenção, um incentivo fiscal já que a população tanto vem sofrento com preços de combustíveis…. Governador use exemplos com Pernambuco, Rio de Janeiro e outros estados que da incentivo fiscal no GNV que além de ser o único combustível 100% não poluente, nos temos em abundancia e somos um dos maiores produtores… É um absurdo no RN o GNV custar nas bombas R$ 3.30 enquanto em PE é R$ 2.09 além disso os carros com GNV possuem tb desconto no IPVA… Governador já que a potigas é tão lucrativa porque não toma iniciativas com PE e RJ? Vergonha!!!

  2. A educação já dispõe de ajuda através do FUNDEB. Esse dinheiro deveria ser investido na área de saúde, que lida com vidas.

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Diversos

Educação: MPRN firma TAC com Prefeitura de Natal para regularizar pagamentos dos decênios atrasados

No caso de descumprimento injustificado da obrigação assumida, o Município fica sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 2 mil por dia

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Prefeitura de Natal celebraram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que o Município se comprometa a transferir para a Secretaria Municipal de Educação o saldo atrasado dos decêndios, sendo R$ 53.841.629,15 do exercício de 2017 e mais R$ 12.456.272,29 de restos a pagar acumulados, totalizando R$ 66.297.901,44. O pagamento deverá ser realizado de acordo com o cronograma detalhado no TAC.

No acordo firmado, a Prefeitura deverá repassar até o dia 31 de dezembro de 2017 o valor de R$ 4.185.000,12, referente a parte dos restos a pagar acumulados, e o restante em 36 parcelas mensais de R$ 1.725.358,37, de janeiro de 2018 a dezembro de 2020.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Administração, compromete-se também a transferir pontualmente os recursos do Orçamento Municipal destinado à Educação, todos os dias 10, 20 e 30 de cada mês, conforme previsto em lei, ao mesmo tempo em que repassa os valores em atraso. A Secretaria também deve enviar à 61ª Promotoria de Justiça mensalmente o Relatório de Controle do Decêndio da SME/Restos a Pagar, o Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) e o Demonstrativo da Execução das Despesas por Função e Subfunção (Educação).

No caso de descumprimento injustificado da obrigação assumida, o Município de Natal fica sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 2 mil por dia de descumprimento, corrigidos monetariamente pelo IGPM, mais 6% ao ano, que reverterá para o Fundo Municipal de Educação.

A Constituição Federal dispõe que “a União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino”.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece que “o repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação”.

No documento, a Promotoria de Justiça lembra que já havia celebrado um TAC anterior, em novembro de 2015, cujo objeto era o pagamento dos valores em atraso dos decêndios, no montante de R$ 43.685.856,74. Este foi cumprido em parte, já que no dia 31 de dezembro 2016, ainda restavam R$ 1.935.509,75 a serem transferidos para a Secretaria Municipal de Educação.

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Educação

Comissão aprova projeto da papelaria popular

Comissão de Educação CMN - Foto ELPÍDIO JÚNIOR (1)A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara Municipal de Natal (CMN) aprovou, na tarde desta segunda-feira (04), o Projeto de Lei Nº 18/2014, de autoria do vereador Aroldo Alves (PSDB), que autoriza a criação de uma Papelaria Popular para fornecer material escolar, a preço de custo, para a população de baixa renda. A matéria segue agora para votação em plenário.

Participaram da reunião da Comissão os vereadores Aquino Neto (PEN) e Amanda Gurgel (PSTU), favoráveis ao projeto, e Eleika Bezerra (PSL), que deu voto contrário. “Acredito que essa não seja uma atribuição da Prefeitura. Gostaria que a população tivesse a possibilidade de comprar o material que precisa, mas não a Prefeitura ter uma papelaria para fornecer isso”, destacou Eleika, presidente da Comissão de Educação.

Para Amanda Gurgel, todas as iniciativas que tratem de facilitar o acesso da população de baixa renda à produtos ou serviços devem ser aprovados. “Acho muito importante que o Estado, nas suas esferas federal, estadual e municipal, se responsabilize por esse tipo de oferta”, declarou.

Os membros da Comissão ainda apreciaram o Projeto de Lei 168/2015, de Bertone Marinho (PMDB), que institui horário de reunião escolar, no âmbito do Município de Natal, após o horário comercial. A matéria foi encaminhada à Procuradoria da CMN, por solicitação de Aquino Neto, para parecer sobre a legitimidade da proposição.

Opinião dos leitores

  1. A vereadora Eleika redime-se, portanto, da ridicularia que foi sua propositura que criava cotas nas prateleiras de livrarias natalenses para autores nascidos em solo potiguar.
    Educadora dinâmica e aplicada, sabe ela que o bom senso deve prevalecer em tudo, inclusive na liberdade de escolha do cidadão esclarecido, que não é outro senão o consumidor de literatura.

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Educação

Vereadores retiram discussão de gênero nas escolas do PME

Sessão Ordinária CMN - Foto ELPÍDIO JUNIOR   (1)Nesta quarta-feira (17) a Câmara Municipal de Natal (CMN) deu continuidade às votações das emendas referentes ao Plano Municipal de Educação – PME. Os vereadores apreciaram duas emendas modificativas ao texto original e aprovaram, em maioria absoluta, a retirada de termos que se resumem às discussões de gênero no ambiente escolar. A votação foi acompanhada por representantes do movimento LGBTTT, de instituições religiosas e da sociedade civil.

Os termos retirados do texto são “gênero” e “orientação sexual”, que constavam no Projeto de Lei original. Para o vereador Júlio Protásio ( PSB), que votou favorável à retirada dos termos, essa mudança garantirá que as escolas municipais não deturpem o verdadeiro sentido da família tradicional.

“A ideologia de gênero ficou conhecida pela ideia de que a sexualidade humana seja parte de construções sociais e culturais, e não por fator biológico. De acordo com essa ideologia, os seres humanos nasceriam neutros e poderiam, ao longo da vida, escolher seu gênero sexual”, disse. “Ao votar o Plano Nacional de Educação, o Senado e o Congresso Nacional derrubaram essa ideologia de gênero. Nós devemos manter essa mesma linha, em favor da família”, destacou o parlamentar.

O tema gerou bastante discussão no plenário da Casa Legislativa. A vereadora Amanda Gurgel (PSTU) foi uma das que levantou bandeira contrária à retirada dos termos.

“A manutenção dos termos ‘gênero’ e ‘orientação sexual’ tem haver com o preconceito que muitas crianças e adolescentes sofrem dentro da escola. O desafio do legislador não é atender parte da população que se sente incomodada com homossexuais, mas garantir os direitos humanos e constitucionais de toda a população, independente de orientação sexual, de gênero”, comentou Amanda.

As duas emendas foram aprovadas com maioria absoluta dos votos, sendo a primeira por 18 votos favoráveis, sete contrários e uma abstenção; e a segunda por 15 votos favoráveis e oito contrários à retirada dos termos.

Opinião dos leitores

  1. A vereadora deu como exemplo os funcionários do B. do Brasil ganham o mesmo salário independente da região em que trabalhe. É raro o gestor que tem interesse em melhorar salários de professores. Em Natal o professor tinha um piso salarial de 7,5 salários mínimos que somados a regência passava de 10mil reais hoje, aí com a Continuação de 1988 proibindo a vinculação ao mínimo e alegando a incostuticionalidade o então
    Prefeito Garibalde Alves desvinculou ao
    invés de alegar que era uma causa nobre e continuar pagando do mesmo jeito.

  2. Parabéns para a bancada que retirou esses dois termos, que em nada vai garantir nenhum direito, a não ser mudar o verdadeiro papel da escola, como querem alguns ativistas desvairados.

  3. O q mais me impressiona é pq as preferências sexuais fora do "padrão", digamos assim, incomodam tanto certas pessoas, quase todas de um mesmo grupo.
    Tem gente desse grupo dizendo até q estão querendo incentivar. Lutar por direitos iguais e ser respeitado agora é incentivar. Infelizmente estamos em 2016 mas ainda há pessoas com a mente por volta do ano de 1600.

  4. em 1960 NEGRO não casava com BRANCO, era uma aberração, a mulher segundo a igreja nem alma tinha… o tempo passou e o respeito vigorou… infeliz derrota, estupida e burra, mas não adianta pois pior cego é aquele que n quer ver, o mundo ja caminha para o respeito aos GAYS e não é a falta de um texto que irá impedir um professor abordar tal tema, os gays nascem de famílias heteros, são perseguidos, dignos de ódio, abominação por fundamentalistas cristão, lunáticos e estúpidos … a câmera de natal demonstrou mais uma vez que é atrasada, rudimentar, feudal, coronelista, homofóbica e não respeita nem a constituição de seu país, o estado é laico, o direito ao respeito é igual a todos, sem distinção…. mas amanhã ha de ser novo dia… GAYS SÃO FAMÍLIA TAMBÉM E ISSO VCS N PODEM NEGAR, NO ANTRO DO SEUS ESGOTOS A VERDADE ESTA NAS RUAS E CASAS …

    1. Não se trata de negar famílias de gays. O que não se deve é incluir esse tema sexo na grade curricular de crianças. Quando for o momento ideal a sexualidade vai aflorar em todo ser vivo. É só aguardar e ele decidiará com vai se acasalar. Vocês ativistas querem mesmo é rivalizar com a família tradicional e única.

  5. Lamento que nem todos vejam qual a intenção verdadeira da inserção da ideologia de género nos planos de educação pelo governo petista e pela esquerda alienada. Basta ler qual a base do comunismo, que está fundamentada na desconstrução de valores muitos como o da familia que, para Karl Marx, reforça inclusive o capitalismo. O comunismo execra regras , limites…..quer a extinção de religiões , da família e dos partidos (só pode o comunista) . Temos de respeitar todos….não necessariamente incentivar (o que querem os comunistas). Parabéns ao congresso nacional, à Assembléia legislativa (excetuando mineiro e kelps lima) e à câmara de natal (excetuando a esquerda míope e mais Júlia arruda).

    1. Você está coberto de razão. Esse sistema defendido pelos ativistas dos petralhas é totalmente ultpassado, seja na antiga URSS ou na atual Venezuelinha falida, mesmo com tanto petróleo.

  6. Ainda que esses moderninhos progressistas teimem em defender sexo só tem dois: masculino e feminino. Evidentemente que depois disso, hoje impera o vale tudo. Por isso você vê barbudo com bombado, aranha com velcro, bombado com galinha, aranha com antúrios os e por aí vai.

    1. As preferências sexuais nunca incomodam, desde que sejam decididas quando o ser tem dicernimento sobre o assunto. Agora, querem impor o assunto sexo na grade curricular de crianças de que não têm como se defender, é absurdo.

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Educação

Câmara rejeita emendas que aumentam percentual do PIB na Educação

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Foto: Elpídio Júnior

Nesta segunda-feira (15) a Câmara Municipal de Natal retomou a discussão ao Projeto de Lei 163/15, que regulamenta o Plano Municipal de Educação – PME. O plenário da Casa Legislativa discorreu sobre 11 emendas ao texto original, do total de 89 emendas protocoladas pelos vereadores. O destaque do dia foi para uma das metas contidas no Projeto de Lei, que prevê investimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação pública de Natal, ao longo dos 10 anos de vigência do PME. Duas emendas que aumentavam esse percentual foram rejeitadas.

Uma das propostas rejeitadas é de autoria do vereador Sandro Pimentel (PSOL), estimando o investimento de 10% do PIB até o 5º ano de vigência do Plano Municipal de Educação. A outra emenda é do vereador Marcos Antônio (PSOL), sugerindo 7,5% do PIB até o 5º ano, aumentando gradativamente o percentual para 8,5% até o último ano do PME.

Uma terceira emenda sobre o mesmo tema, de autoria de Amanda Gurgel (PSTU), também foi rejeitada. Porém, em vez de aumentar, a vereadora sugeriu antecipar o investimento de 5% para o primeiro ano de validade do Plano. De acordo com o líder da bancada governista, Raniere Barbosa (PDT), não foi possível consensualizar nenhuma das emendas pelo mesmo motivo.

“Se aprovássemos uma dessas emendas, estaríamos comprometendo muito o orçamento do Município. O Município não é só Educação. Temos outras responsabilidades. Reconheço a importância de melhorar o investimento na educação pública, mas essa é uma realidade de média a longo prazo”, disse Raniere. “Devemos sim buscar as melhorias, mas com prudência, sem comprometer o orçamento de outras secretarias frente às dificuldades econômicas que estamos passando”, destacou o parlamentar.

Ideologia de gênero

Pela manhã, antes de iniciarem o segundo dia de votação ao PME, os vereadores abriram espaço na sessão extraordinária para que representantes da sociedade civil organizada, em diversos segmentos, pudessem apresentar seus posicionamentos sobre temas polêmicos inseridos no texto do Plano Municipal de Educação, como a questão da “Ideologia de Gênero”.

A polêmica vem se formando em torno de emendas modificativas ao item 15.4 do Artigo 2º do Projeto de Lei, que visa “implementar políticas de prevenção à evasão dos alunos, motivada por preconceitos étnico-religioso, de gênero e orientação sexual, ou quaisquer formas de descriminação, criando rede compartilhada com os entes federados de proteção contra formas associadas de exclusão”.

De acordo com a previsão da Mesa Diretora, a votação dessas emendas modificativas está prevista para acontecer na sessão ordinária de quarta-feira (17).

Opinião dos leitores

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Judiciário

Balanço da CGU mostra que foram desviados R$ 2 bilhões da Educação

2015-876471610-como-multiplicar-dinheiro.jpg_20151226Balanço divulgado hoje (27) pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que, desde 2003, foram desviados R$ 2 bilhões destinados à merenda e ao transporte escolar em diversos municípios no país. Os recursos foram desviados de programas federais que recebem repasses da União. Os ministérios da Justiça, da Educação, e a CGU assinaram uma portaria conjunta estabelecendo medidas para combater as irregularidades e atuar na fiscalização desses recursos.

Ao todo, 2,7 mil municípios foram fiscalizados durante esse período e, em 199 deles foram constatadas irregularidades. Em operações conjuntas feitas pela CGU e Polícia Federal, foram presas 350 pessoas. A GCU citou, como exemplo, cinco municípios que, juntos, tiveram um prejuízo estimado em R$ 380 milhões, no período: Sermão aos Peixes (MA), onde foi constatado o desvio de R$ 114 milhões; Infecto (BA), de R$ 90 milhões; Fidúcia (PR), de 70 milhões; Cauxi (AM), de R$ 56 milhões; e, Carona (PE), R$ 50 milhões.

“A corrupção retira recursos públicos que servem para atender as demandas da sociedade. É indiscutivelmente mais grave e doloso quando se vê desvio de verbas na educação e, ainda mais, em áreas como merenda e transporte. Estão minando a possibilidade que o jovem ou a criança venham a ter um futuro melhor”, disse o ministro interino da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar.

A CGU constatou, nesses municípios, a relação entre a má gestão e o desempenho dos alunos. A média dos Índices de Desempenho da Educação Básica (Ideb) onde há corrupção é menor que a média nacional. A média nacional é 5,2, enquanto nos locais onde foi constatada fraude nos programas é 3,55.

Alencar disse que, em muitas das cidades visitadas, foi constatada ainda má gestão, o que não necessariamente configura crime. Ele citou, como exemplo, o mau condicionamento dos alimentos que seriam servidos às crianças e a falta de zelo dos gestores com os programas.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que os desvios foram feitos de recursos enviados diretamente a estados e municípios por meio de ações como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Pelo primeiro, o Ministério da Educação (MEC) transfere uma complementação de R$ 0,30 a R$ 1,20 por aluno e, pelo segundo, além de comprar ônibus e outros meios de transporte, o MEC transfere recursos para custeio.

Em 2016, a pasta vai investir R$ 3,6 bilhões em alimentação e R$ 600 milhões em custeio do transporte, que inclui tanto verbas para gasolina, quanto para aluguel de veículos, em algumas localidades.

Fonte: Agência Brasil

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Educação

SE A MODA PEGA: No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

Foto: Marcelo Hide / BBC
Foto: Marcelo Hide / BBC

Enquanto no Brasil, escolas que “obrigam” alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.

“Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente”, explica o professor Toshinori Saito. “Ninguém reclama porque sempre foi assim.”

Nas escolas japonesas, também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas.

Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores.

“Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade”, diz Saito.

Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou.

Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável.

Fonte: BBC

Opinião dos leitores

  1. Eu queria ver isso começando lá pelo CEI(qualquer unidade), escola do "ei, você sabe de quem eu sou filho???*"

    1. Não concordo Bruno, queria ver na verdade, isso começando pela constituição, para que fosse lei e funcionando a todo vapor em todas as escolas, sejam elas instituições públicas ou privadas, uma só não iria adiantar concorda? Mas entendo sua frustração. Aqui no Brasil, devido a grande desigualdade social, uns são "coxinhas" tem um certo poder aquisitivo e portanto podem usufruir de uma melhor qualidade de vida em relação a tudo e outros são lisos, "8 ou 80", portanto, aqueles que possuem algo melhor, "ostentam", em um país decente, simplesmente "possuem". Eita Brasil sem jeito.

    2. Minha frustração é ver menino rico com acesso à excelente educação mas não ter valores como gentiliza e humildade, tratando os funcionários das escolas como se fossem lixo. E sobre a ostentação: Que ostentem, já que têm um certo poder aquisitivo, muito bom. E sobre começar essas ações de limpar banheiros pelas escolas particulares: Seria interessante ver essas "crianças" entrarem em parafuso ao pegarem um rodo ou balde pra fazerem a limpeza, foi essa minha intenção no comentário anterior.

  2. Isso é o corteto, nossos educadores é que sao hipocritas e imbecis, lavar algo nao humilha ninguem, ajudar alguem nao arranca pedaço e valorizar o patrimonio economiza para que melhorias aconteça, agora punir quem bagunça tambem é certo, só que no Brasil é uma piada!!!!

  3. Estudei no Colegio Padre Miguelinho no Alecrim de 70 a 79 e, no ginásio, precisamente de 75 a 79, tínhamos equipes de alunos que diariamente arrumavamos a classe. Varriamos, limpavamos o quadro e enfileiravamos as carteiras. Equipe de 5 alunos a cada dia (revezamento). Assim, antes do início das aulas, meia hora antes entrávamos e cumpriamos essa tarefa. Toda a sala fazia, a seu tempo e vibravamos muito com isso. Se era resquício da chamada ditadura, não sei, mas nos sentíamos mto úteis e zelosos. É verdade que mtos outros não se dedicavam e até quebravam carteiras e entortavam os ventiladores do teto da sala, mas era grande minoria. Gostei de ver esse exemplo e recordei com orgulho do que fazia naquela época. Fiquei feliz em lembrar. Obrigado BG por essa oportunidade de recordar. Nem lembrava mais dessa passagem na minha vida. Obrigado.

  4. Aqui no Brasil, segundo a turma dos direitos humanos, isso e seria uma ofensa. Melhor é deixar do jeito que está. Jovens sendo criados feito preguiçosos, alienados pelas mídias, pelos jogos de vídeo game, smartphones, Facebooks da vida, Mc Gui, movimentos para idiotas úteis e outras coisas mais que vão tornar o futuro do Brasil uma verdadeira esculhambação em termos de gente capacitada para saber conduzir bem os destinos da nação.

  5. Aqui entre nós é o contrario muitos aprendem a quebrar, pichar e sujar, pois é assim que eles aptem em mente que estão valorizando os bens públicos aos seus alcances.
    Mas com os maus exemplos advindos de casa e dos gestores públicos e dos políticos que nos representam é sempre o resultado esperado.

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Educação

UFRN fica em 4º, UFERSA em 15º, UNP em 28º e a UERN fica entre as ultimas do Nordeste

Saiu no portal de notícias Mossoró Hoje: O Ranking Universitário realizado e divulgado pelo jornal Folha de São Paulo aponta a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) como uma das piores instituições de ensino superior, na categoria qualidade de ensino, entre todas as universidades públicas e privadas do Nordeste.

O levantamento leva em consideração a proporção entre professores com doutorado e mestrado, de professores com dedicação em tempo integral e parcial, a nota do ENADE e a opinião, coletada pelo Datafolha, de 726 professores escolhidos pelo MEC para analisar a qualidade de cursos superiores.

Das 41 universidades avaliadas, a UERN ficou na 34ª colocação. A melhor no quesito qualidade de ensino foi a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ficou em 4º lugar, e a UFERSA em 15º.

A Universidade Potiguar (UNP), única instituição privada do RN avaliada no levantamento, foi classificada como a 28ª melhor.

Além do ensino, o Ranking Universitário da Folha 2015 também avalia a área de pesquisa científica, mercado, inovação e internacionalização.

No ranking geral, a melhor instituição de ensino superior do país é a Universidade de São Paulo (USP), e a pior é Universidade Virtual do Estado do Maranhão (UNIVIMA).

Confira o ranking das universidades do Nordeste com as respectivas notas (de 0 a 32):

  1. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – 28,53
  2. Universidade Federal do Ceará (UFC) – 26,91
  3. Universidade Federal da Bahia (UFBA) – 25,58
  4. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – 25,46
  5. Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – 23,41
  6. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – 22,91
  7. Universidade Federal do Pará (UFPA) – 22,46
  8. Universidade Federal do Piauí (UFPI) – 20,12
  9. Universidade Federal de Sergipe (UFS) – 18,47
  10. Universidade de Fortaleza (UNIFOR) – 18,23
  11. Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – 17,13
  12. Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) – 15,51
  13. Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – 15,08
  14. Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – 15,06
  15. Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) – 14,19
  16. Universidade da Amazônia (UNAMA) – 13,57
  17. Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – 13,55
  18. Universidade Estadual do Ceará (UECE) – 11,72
  19. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – 10,31
  20. Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) – 8,93
  21. Universidade do Estado do Pará (UEPA) – 8,68
  22. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – 8,42
  23. Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) – 8,35
  24. Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) – 8,32
  25. Universidade Tiradentes (UNIT) – 8,20
  26. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) – 8,10
  27. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) – 7,92
  28. Universidade Potiguar (UNP) – 7,87
  29. Universidade Salvador (UNIFACS) – 7,65
  30. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – 7,64
  31. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) – 7,60
  32. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – 7,27
  33. Universidade Regional do Cariri (URCA) – 7,16
  34. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) – 6,30
  35. Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) – 5,68
  36. Universidade de Pernambuco (UPE) – 5,34
  37. Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) – 4,43
  38. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) – 2,79
  39. Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) – 2,29
  40. Universidade Católica do Salvador (UCSAL) – 2,23
  41. Universidade Virtual do Estado do Maranhão (UNIVIMA) – 0,51

Opinião dos leitores

  1. Muito fácil de resolver a situação dos professores da UERN, os salários são ruins? o trabalho é muito e pouco valorizado? É SÓ PEDIR DEMISSÃO E IR TRABALHAR NO PRIVADO.

  2. Fui aluno da UERN e lá tem professores bons e comprometidos, mas é uma minoria, sei o quanto se empurra com a barriga a questão do ensino naquela Universidade. Tenho vários amigos que deixaram de assumir concursos porque terminaram seus cursos com grandes atrasos. Os “pobres” Professores que tem salários de até R$ 30.000,00 criam motivos para fazer greve, todo ano é assim e isso não é novidade, são arrogantes e prepotentes, não aceitam acordos e se acham no direito absoluto da razão, prejudicam os alunos e usam isso para se fazerem de coitados. É a Universidade mais cara do Nordeste e uma das piores e ainda se acham no Direito de fazer greve por melhorias salariais que são muito bons, deveriam era procurar a melhoria acadêmica. #FEDERALIZARAUERN

  3. Não entendo tamanho ódio para com esta instituição. Não vejo uma campanha para a melhoria da Universidade, a única solução dada pela impresa local é o fechamento. Esta universidade é um patrimônio de educação por nós conquistado, tem valor social e tecnológico imensurável para nosso estado. É preciso saber extrair o melhor da instituição reformulando a sua forma de se administrar. Educação não é gasto e sim investimento futuro, como todo investimento é necessário saber onde colocar o dinheiro e fiscalizar seu uso.

    1. Os servidores da UERN e seus dependentes devem defender seus ganhos, isso é natural. Mas quem paga impostos, tem bom senso e quer retorno do que pagou. Sabemos que nao é obrigacao do Estado do RN oferecer ensino superior, isso é competencia da UNIÃO. Falta fiscalizacao das tais pesquisas realizadas pela Uern; a competencia do RN nao esta sendo cumprida com o ensino secundario; se tivesse sobrando dinheiro e tudo funcionasse nas maravilhas, incluindo seguranca e saude, poderia o Estado oferecer uns troquinhos a UERN. Isso nao é odio, isso é crítica positiva! Afinal vivemos no Brasil petista incompetente e estamos passando por necessidade de austeridade, e procuramos o tal retorno do "investimento"que nao acontece com a UERN. Ninguem quer comprar algo que nao precisa com os bolsos vazios.

    2. João, não sou sou servidor, aluno, muito menos dependente da UERN, conheço poucas pessoas que são ligadas a ela, mas sei da importância da educação, do poder que ela tem. Você pode colocar todo dinheiro que for arrecadado pelo país para segurança pública, não vai adiantar de nada pois a repressão é uma medida paliativa, boa aos olhos da população mas que não resolve o problema, se assim fosse a Colombia ou o México seriam o céu na terra, mas a violência e a guerra civil dominam essas nações. A educação é o pilar para a formação de uma sociedade, a nossa deficiente precisa de injeções extras desse remédio vital.
      Nessa "grande crise" você pararia de estudar ou tiraria seu filho do colégio? se tem esse pensamento você faz parte de uma camada da população vítima do próprio golpe.
      Não desejo "educação por educação" onde políticos ou empresários tiram proveito da fragilidade do sistema, mas defendo um pesado investimento nesse setor com uma constante fiscalização.
      Uma última questão, com o fim da UERN, o dinheiro investido nela seria perdido pelo nosso estado, sim recebemos o dinheiro da união para tal fim, pois este é um fundo para educação e se for destinado para outro fim os responsáveis serão denunciados por improbidade administrativa.

  4. Se olharmos a despesa crescente da UERN, principalmente no governo Rosalba, vai aparecer parte do rombo nas contas do Estado e na previdencia. Privatizar ja.

  5. Melhor fechar ou privatizar. Nao é obrigacao dos Estados oferecer ensino superior, e ainda ruim. A obrigacao do Estado é com o ensino secundario de qualidade, o que nao acontece por desvio de recursos para manter a UERN e seus marajas. O fechamento dessa coisa daria para salvar a previdencia do Estado e garantir investimento em areas importantes. Sai mais barato oferecer bolsa de estudo para quem nao pode pagar.

  6. Realmente, o estado do RN passando por sérias dificuldades financeiras (aliás, o paós, como um todo) e a UERN em greve infindável por aumento salarial. Nem dá mais para saber como está o cronograma de atividades daquela instituição, dada a quantidade de dias sem aulas. E é muito ficar sem trabalhar por tanto tempo mas recebendo o salário normalmente. Queria ver essa bagunça se os dias não trabalhados fossem devidamente descontados. Ou alguém acha correto receber salário pago pelos contribuintes sem nenhum retorno à sociedade?

  7. E essa Universidade ainda se da ao direito de fazer GREVE, tenham vergonha, cade a qualidade, fecha, para não nos envergonhar mais.

  8. Concordo em número, gênero e grau, como um movimento que defende a extinção da UERN.
    Um estado medíocre como o nosso, gastando 200 milhões de reais com uma coisa que é obrigação federal.

  9. Seria bem imparcial se você tivesse citado também a UNP no pacote, pena que seu foco seja sempre detonar a UERN, se você tivesse a hombridade e humildade de pesquisar os benefícios que a UERN trás prá este estado deixaria de atacar a instituição.

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Política

Rafael Motta relata projeto da Educação elaborados na Comissão do Pacto Federativo

O deputado federal Rafael Motta, do PROS, foi indicado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, para relatar dois projetos que tratam sobre o aumento de recursos destinados para o transporte e a merenda escolar de estudantes. As propostas foram elaboradas em outra Comissão da Casa Legislativa, a que trata da revisão do Pacto Federativo.

“Sei o quanto é importante a votação do Pacto Federativo na Câmara dos Deputados, e recebi a missão de relatar essas duas propostas que destinam mais recursos aos estados e municípios para o transporte e a merenda escolar. Os nossos municípios estão enfrentando graves problemas financeiros, por isso, precisamos de uma distribuição mais justo dos recursos públicos”, disse o parlamentar que, atendendo a pedidos de prefeitos do RN, já solicitou junto ao Governo Federal a liberação de mais recursos por meio de convênios para transporte escolar e merenda.

Nesta caso atual, os projetos são os 2.505/2015, que altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, e o 2.508/2015, altera a Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004. O primeiro institui novos valores a serem repassados pelo FNDE aos estados e municípios com o intuito de complementar o custeio do transporte escolar. O segundo estabelece novos valores a serem repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos estados e municípios com o objetivo de complementar o custeio da alimentação escolar.

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Diversos

Prefeitura de Parnamirim confirma realização de concurso para Educação; 422 vagas

O prefeito Maurício Marques garantiu, durante reunião com a Secretária de Educação, Vandilma Oliveira e o Procurador do Município, Fábio Pinheiro, que o concurso para professores do município está mantido. O edital será publicado até o final do mês. O atraso na publicação foi em função de ajustes que estão sendo realizados pela Comperve. As inscrições acontecerão em março e a data provável para o concurso é 12 de abril.

Apesar dos cortes anunciados esta semana para adequar as despesas à previsão de arrecadação do município para o ano, Maurício garantiu que a Educação sempre será prioridade em Parnamirim. “Educação é uma prioridade absoluta da nossa gestão. Vamos continuar investindo na expansão da rede, na capacitação e valorização dos nossos profissionais e na busca pela excelência no ensino”, disse o prefeito.

Das 424 vagas previstas, 301 são para professores, 102 para agente administrativo, 12 intérprete de Libras, oito para instrutor de Libras e um para bibliotecário. As vagas para professores serão assim distribuídas: 71 para Educação Infantil, 173 para Educação Fundamental, oito para Língua Portuguesa, sete para Matemática, dois para Ciências, seis para História, três para Geografia, 29 para Artes, seis para Ensino Religioso, 40 para Educação Física 40, quatro para Inglês e 52 para Laboratório de Informática.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Vandilma Oliveira, a rede municipal de ensino atende cerca de 30 mil alunos distribuídos nas 46 escolas e 19 Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).

Opinião dos leitores

  1. tudo é um conjunto, de nada adianta contratar professores, se as escolas não são abastecidas com material básico, os alunos não recebem as fardas e o material, não se faz a manutenção das mesmas, não dá o aumento dos professores, ridiculamente se faz acordo com o sindicato para pagar o reajusto em três vezes, absurdo !!! enfim , assim foi o ano de 2014 em muitas escolas infelizmente . O discurso do Prefeito, é tudo de bom que nós queremos ouvir, o difícil é cumprir.

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Diversos

Parnamirim fará concurso para preencher 424 vagas na Educação; confira oportunidades

A Prefeitura de Parnamirim vai realizar concurso público para contratar 424 profissionais para a área da Educação. As vagas serão para as funções de professor, bibliotecário, agente administrativo e intérprete e instrutor de Língua Brasileira de Sinais (Libras). O extrato do contrato com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para execução do certame foi publicado na edição da última quinta-feira (13) do Diário Oficial do Município (DOM).

O prefeito Maurício Marques explicou que o concurso é necessário para fazer frente à expansão da rede municipal de ensino e do aumento no número de alunos matriculados. “Nosso maior objetivo é manter o ritmo de qualidade da Educação de Parnamirim”, comentou.

A secretária municipal de Educação, Vandilma Oliveira, informou que a COMPERVE deverá se reunir na próxima segunda-feira (17) com a comissão do concurso para definir os detalhes do edital, que será lançado em aproximadamente dois meses.

Das 424 vagas previstas, 301 são para professores, 102 para agente administrativo, 12 intérprete de Libras, 8 para instrutor de Libras e 1 para bibliotecário.

As vagas para professores serão assim distribuídas: 71 para Educação Infantil, 173 para Educação Fundamental, 8 para Língua Portuguesa, 7 para Matemática, 2 para Ciências, 6 para História, 3 para Geografia, 29 para Artes, 6 para Ensino Religioso, 40 para Educação Física 40, 4 para Inglês e 52 para Laboratório de Informática.

Prêmio

A Educação, inclusive, contribuiu decisivamente para a conquista pelo gestor da “Comenda Prefeito Cidadão 2014”, recebida no último dia 4, durante o XII Encontro Nacional de Prefeitos, realizado na cidade gaúcha de Gramado.

O prêmio foi destinado aos gestores das 100 prefeituras brasileiras que se destacaram nacionalmente em 2014 por alcançarem resultados positivos dentro das áreas da Educação, Saúde e Assistência Social. Parnamirim atingiu as metas aferidas pelos Ministérios da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social e do Unicef.

Maurício disse que o prêmio significa o reconhecimento pelo trabalho realizado nos últimos anos em três frentes: investimento na infraestrutura da rede municipal de aprendizagem, valorização do magistério e melhoria da qualidade do ensino.

“Educação é uma prioridade absoluta da nossa gestão. Vamos continuar investindo na expansão da rede, na capacitação e valorização dos nossos profissionais e na busca pela excelência no ensino”, pontuou.

Rede

Os dados da rede municipal de ensino comprovam a afirmação do prefeito Maurício Marques. De acordo com a secretária municipal de Educação, Vandilma Oliveira, Parnamirim tem atualmente 30 mil alunos matriculados, 46 escolas e 19 Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).

De acordo com o prefeito, no próximo ano serão inauguradas mais duas escolas e dois Cemeis. “A nossa rede de ensino cresce anualmente. Por isso, precisamos manter os investimentos para dar conta dessa demanda crescente”, acrescentou.

Maurício Marques destacou que Parnamirim investe mais que o mínimo constitucional de 25% das receitas de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino. Além disso, ressaltou que 98% dos recursos do Fundeb, com base no balancete financeiro de setembro, foram aplicados na valorização do magistério.

“De janeiro a agosto deste ano repassamos R$ 45 milhões dos recursos do Fundeb para pagamento do magistério. Mas não é só isso. Nós pagamos acima do Piso Nacional do Magistério e estamos implantando o Plano de Cargos e Salários da Educação”, explicou.

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Educação

Educação: decisão autoriza greve de monitores em João Câmara

 Os monitores da rede municipal de ensino João Câmara poderão cumprir o alerta de paralisação que estava agendado desde a última sexta-feira (11). O Poder Executivo municipal tentou impedir a interrupção das aulas, que deveriam retornar nesta segunda-feira (14), mas o pedido foi negado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

A decisão veio pelo julgamento da Ação Cível Originária n° 2014.013572-2, na qual o desembargador Amaury Moura Sobrinho manteve o direito à paralisação dos monitores que atuam na educação infantil do município. Ao todo, são 78 servidores.

O desembargador também destacou que, em caso semelhante, o Supremo Tribunal Federal, em julgamento do ministro Joaquim Barbosa, se pronunciou no sentido de que a greve é um instrumento legítimo, bem como que o caráter essencial do serviço, não sugere vedação ao exercício do direito de greve, já que a essencialidade dos serviços paralisados indica, na realidade, um chamado à razão e à responsabilidade de todos os atores envolvidos, cabendo ao Judiciário zelar pelo exercício do direito a greve e não impedi-lo.

Segundo os argumentos da decisão, é notório, no Brasil, que a classe dos professores, na qual se incluem os monitores, vem sofrendo sem as devidas condições de trabalho e uma remuneração que não condiz com a importância do ensino. “Logo, há que se reconhecer a necessidade de fortalecimento da categoria de tais profissionais, base da nossa sociedade, bem como o direito dos docentes em reivindicar melhores condições de trabalho e salários mais justos”, enfatiza o desembargador.

A decisão também ressaltou que, apesar da alegação do ente público sobre “prejuízos” à educação infantil e ao ente municipal, não há claramente desrespeito a tal direito. Para o desembargador Amaury Moura Sobrinho, ocorre o contrário, pois o que se busca respeitar é o direito dos monitores a uma luta por melhores condições de trabalho. “O resultado é o fortalecimento da educação”, completa.

(Ação Cível Originária n° 2014.013572-2)
TJRN

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Diversos

SINTE/RN decide por indicativo de suspensão de greve; aulas devem ser retomadas segunda

Em assembleia realizada na manhã de hoje(19) a categoria deliberou pelo indicativo de suspensão de greve para a próxima sexta-feira. Com isso, a previsão é que as aulas sejam retomadas já na próxima segunda-feira, dia 24.

A categoria comemorou o envio para a Assembleia Legislativa, do projeto que acaba com o prejuízo financeiro para os professores que avançam na formação acadêmica. No entanto, o não cumprimento da determinação judicial que obriga o governo a repor os salários descontados ilegalmente, motivou o adiamento do encerramento da greve, o que deverá depois de amanhã, com a recuperação da parcela salarial retida pelo governo.

O coordenador geral do Sinte-RN, José Teixeira explica que a cautela da categoria é fruto do descrédito no governo. Ele lembrou ainda que o desconto ilegal causou prejuízos materiais e morais nos profissionais atingidos. “A categoria já foi tão enganada que agora está cautelosa. Exigiu a certeza do cumprimento da determinação para por fim ao movimento”, explicou Teixera.

Depois da Assembleia, vários manifestantes liderados pela diretoria do SINTE-RN, seguiram em passeata até a Assembleia Legislativa para pressionar pela aprovação dos projetos do Governo em caráter de urgência. Através da mediação do deputado Fernando Mineiro, as lideranças entraram em acordo para votar o projeto já na sessão de amanhã.

Opinião dos leitores

  1. Amigo Bruno boa noite, isso é uma SACANAGEM que esta Diretora do Sinte FÁTIMA CARDOSO esta fazendo com este Poder de Convencimento, mas este TEATRINHO o Povo já Sabe, ela por ser a Amiga n° 1 de Fátima Bezerra, será Candidata a Depn Estadual, quem duvida?

  2. já aqui em vera cruz o sinte em assembleia com os professores hj decidiu manter a greve municipal, em vera cruz ainda não teve um dia de aula nas escolas do município esse ano!

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