Segurança

EUA conseguem acessar quase todos os smartphones do mundo, diz revista alemã

smartphonesA Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) tem condições para acessar os dados de usuário de smartphones das principais fabricantes do mundo, disse a revista semanal Der Spiegel ao citar documentos internos da agência.

De acordo com a reportagem, a NSA criou grupos de trabalho para cada desenvolvedor de software e é capaz de ler as listas de contatos, mensagens de texto, notas escritas e localizar os proprietários de iPhones, Blackberrys e de usuários do sistema Android. Contudo, não há evidências nos documentos, observados pela revista, de que a NSA tem espionado de maneira pesada os usuários de smartphones.

Segundo o Der Spiegel, a empresa Blackberry disse que tem enfatizado repetidamente em público que “não há backdoors (programas que deixam os computadores ou softwares expostos a uma futura invasão) em nossa plataforma”. O Google disse à revista que não tem conhecimento de tais grupos de trabalho e que não fornece qualquer acesso do governo “aos nossos sistemas”. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão

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Diversos

Assad adverte para que EUA "preparem-se para tudo" em caso de ataque contra a Síria

SYRIA-CONFLICT-RUSSIAO presidente sírio, Bashar al Assad, advertiu nesta segunda-feira (9) aos Estados Unidos que se preparem para “tudo” no caso de um ataque contra seu regime.

“Preparem-se para tudo”, declarou Assad em uma entrevista exibida pelo canal CBS.

— O governo (sírio) não é o único personagem da região. Há diferentes partes, diferentes facções, diferentes ideologias.

AFP

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Política

Lula diz que EUA se acham “xerife do mundo” e cobra explicações de Obama sobre espionagem

11_17_58_68_fileO ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (6), que a espionagem praticada pelos EUA sobre a presidente Dilma Rousseff é um risco para a soberania do País. Ele fez a declaração durante encontro com a bancada de deputados estaduais do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo.

— O mínimo que se espera é que o presidente Obama venha humildemente pedir desculpas.

O ex-presidente também afirmou que as intenções dos EUA de defender o mundo de ataques terroristas não justificam a espionagem.

— Os EUA não foram nomeados xerife do mundo, ninguém pediu, se eles querem saber alguma coisa da Dilma que perguntem. Os americanos passaram do limite, mas sempre haverá no Brasil um vira-lata que acha que eles estão certos.

Para Lula, “a verdade é que os EUA não suportam o fato de o Brasil ter virado um ator global”.

— Os americanos acham que nós estamos incomodando.

O ex-presidente disse que os brasileiros lutaram mais de 20 anos por democracia e que “não podemos admitir que um país se dê ao luxo de ficar tentando gravar, copiar e-mail de um presidente da República”.

— Conheço bem a Dilma e sei que ela vai tomar as providências necessárias, mas é preciso ficar claro que estamos vulneráveis.

R7

Opinião dos leitores

  1. É melhor ficar calado Lula… Lembre-se que a espionagem deve ter ocorrido no seu governo também… O Tio Sam deve ter provas da sua participação no mensalão…

  2. Essa estória de misturar Xerifes com Petistas nunca deu certo. Sempre tem um escândalo descoberto.

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Política

Obama prometeu dar explicações sobre espionagem até quarta-feira, diz Dilma

Obama-e-Dilma-bannerApós encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ontem, na Rússia, a presidente Dilma Rousseff, disse hoje, no Twitter do Palácio do Planalto, que Obama “assumiu a responsabilidade direta e pessoal pela investigação das denúncias de espionagem”. Ela informou ainda que o presidente americano firmou um compromisso de dar uma resposta ao Brasil sobre o monitoramento até quarta-feira.

Espionagem 05/09

Dilma e Obama, que estão na Rússia participando da 8ª Cúpula do G-20, grupo das maiores economias mundias, conversaram ontem, cara a cara, durante 30 minutos, para tratar das denúncias de espionagem sobre as ligações, mensagens de telefone e e-mails da presidente pelo serviço secreto americano.

Ainda no Twitter, a presidente afirmou que irá propor à Organização das Nações Unidas (ONU) uma “nova governança contra invasão de privacidade”. Dilma voltou a dizer também que a viagem oficial dela aos Estados Unidos, marcada para outubro, depende das explicações que serão dadas pelo presidente americano na próxima semana.

Encontro fora da agenda oficial

Dilma e Obama se reuniram a portas fechadas na saída da reunião do grupo das 20 maiores economias do mundo, em São Petersburgo, por volta das 21h (horário local). Por esta razão, acabaram se atrasando para o jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladmir Putin, aos líderes da cúpula no Peterhof, o palácio imperial russo por excelência. Participou da reunião bilateral ainda pelo lado brasileiro o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Segundo o assessor da Casa Branca, são coletados dados de inteligência sobre praticamente todos os países.

– Entendemos a força do sentimento deles (brasileiros) sobre o assunto – afirmou, lembrando a importância do Brasil para os Estados Unidos.

Horas antes, durante a 8a. cúpula do G20, Dilma e Obama acabaram sentados lado a lado. Embora próximos, os dois não chegaram a conversar. Já sentada à mesa de reuniões, antes do vizinho, a presidente brasileira chegou a se levantar por duas vezes, enquanto o americano cumprimentava colegas ao lado, fazendo parecer que não queria dar a oportunidade para que ele se aproximasse.

Mesmo assim, foi vista trocando algumas palavras com ele pouco antes do discurso de apresentação da cúpula feito por Putin. O clima era frio, deixando claro o constrangimento.

Ainda não está claro se o governo brasileiro ficou satisfeito com a informações, nem se o gesto de Obama foi interpretado como um pedido de desculpas. De todo, Hodes já havia se adiantado em garantir que a Casa Branca pretende trabalhar com o governo brasileiro para entender melhor as suas “inquietações”.

– Continuaremos com esse trabalho.

Irritada, Dilma não havia considerado suficientes as explicações fornecidas pelos Estados Unidos desde as denúncias de espionagem dos seus dados. O governo brasileiro cobrou satisfações e chegou a chamar o embaixador americano Thomas Shanon duas vezes para que se explicasse.

O Globo

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Diversos

Funcionários do Burger King, McDonald´s e Wendy´s entram em greve nos EUA

fastfood1Funcionários de redes de fast food nos EUA entraram em greve nesta quinta-feira, para protestar por melhores salários. Segundo organizadores ouvidos por agências e sites internacionais, as manifestações atingem pelo menos 60 cidades, como Nova York, Chicago, Detroit e Seattle, e mobiliza trabalhadores de restaurantes como McDonald’s, Burger King e Wendy’s.

É o mais recente episódio de uma luta por melhores salários da categoria, que já dura cerca de um ano. A principal exigência dos trabalhadores é o aumento do salário mínimo — que está em US$ 7,25 por hora desde 2009 — para US$ 15 por hora.

— Você tenta se levantar e só cai ainda mais. Todos nós estamos na mesma crise financeira. Nós estamos tentando cuidar de nossas famílias e de nosso sustento — disse Shantel Walker, de 31 anos, que ganha salário mínimo em uma pizzaria em Nova York, em entrevista ao site da CNBC.

Casos como o de Walker ilustram uma mudança de paradigma: cada vez mais as vagas em redes de fast food são ocupadas por adultos, e não por adolescentes. Segundo a reportagem da CNBC, dados do Escritório de Estatísticas de Emprego dos EUA mostram que apenas 16% dos postos de trabalho no setor são ocupados por adolescentes. Há uma década, esse percentual era de 25%. Ainda de acordo com a estimativa, mais de 42% dos empregados em restaurantes desse tipo têm mais de 25 anos e ensino superior.

Em nota, o McDonald’s respondeu que a história da rede é marcada por histórias de sucesso:

“Nossa história é cheia de indivíduos que tiveram o primeiro emprego no McDonald’s e prosseguiram em carreiras de sucesso, dentro e fora do McDonald’s”.

O Instituto de Políticas de Emprego (EPI, na sigla em inglês) também critica a greve, afirmando que o efeito pode ser inverso ao desejado, com um aumento de demissões, caso os salários comecem a subir.

— Você pode aumentar os preços e perder clientes ou então automatizar esses postos de trabalho. A ideia de que restaurantes estão nadando em dinheiro não representa a situação das franquias — afirmou o diretor de pesquisas do EPI, Michael Saltsman.

O Globo

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Tecnologia

Google, Facebook e Microsoft negam acesso irrestrito dos EUA a informações de usuários

Representantes do Google, da Microsoft e do Facebook negaram hoje (15), no Senado, que as empresas tenham dado ao governo dos Estados Unidos “acesso irrestrito” ou “de grande escala” a informações de seus clientes. Eles participaram de audiência pública para debater as denúncias de espionagem norte-americana a e-mails e ligações telefônicas de brasileiros.

“Até o fim do ano passado, 0,00002% [das informações solicitadas ao Facebook] foi requisitado por autoridades norte-americanas de qualquer âmbito, seja federal ou estadual, [o que abrange] desde delegados procurando crianças desaparecidas e roubos até questões de segurança nacional”, disse o gerente de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani. “Não houve nenhum acesso em grande escala”, acrescentou.

Posições similares foram apresentadas pelo diretor de Políticas Públicas do Google Brasil, Marcel Leonardi, e o diretor-geral Jurídico e de Relações Institucionais da Microsoft Brasil, Alexandre Esper.

Leonardi disse que a Google não aderiu a qualquer programa de espionagem do governo norte-americano e que a empresa não permite instalação de equipamentos daquele governo para fins de segurança. “Não existe nenhum mecanismo de acesso a essas informações, apesar de diversos países terem sugerido isso. Ninguém pode pegar esses dados em nossa empresa”, garantiu. “Agimos apenas de acordo com a lei. [Por isso,] muitas vezes esses pedidos são negados. E quando somos obrigados, [a informação] é entregue às autoridades”.

O diretor da Google acrescentou que, se tivesse a permissão do governo dos EUA para publicar o número de requisições que envolvem a segurança nacional daquele país, as pessoas chegariam à conclusão de que “o cumprimento está aquém das alegações generalizadas feitas na imprensa”, e que o que gera suspeitas é justamente a falta de transparência sobre como essas requisições são feitas.

Já o diretor da Microsoft disse que, desde o dia 16 de julho, a empresa fez pedido ao Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira dos EUA (Fisc, na sigla em inglês) para divulgar amplamente os dados, mas ainda não recebeu a autorização. “A privacidade e a segurança dos nossos usuários são preservadas e não oferecemos acesso irrestrito a dados de clientes a nenhuma autoridade. O que a mídia escreveu, ela levantou em cima de fatos, mas são percepções ou impressões. Essa não é a forma como a empresa opera”, disse Esper.

Em audiência pública feita na semana passada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, o jornalista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, denunciou que o monitoramento de comunicações eletrônicas, pelos EUA, sob a justificativa de combate ao terrorismo, visavam, na verdade, à obtenção de informações privilegiadas relativas a acordos econômicos, estratégias políticas e competitividade industrial de outros países.

Agência Brasil

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Diversos

Revoltante: Menina passa dois anos trancada em armário após ser castigada pela mãe nos EUA

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Quando tinha apenas três anos de idade, Georgia foi trancada em um armário da casa onde morava e isolada do convívio com seus irmãos porque se “parecia muito com o pai”, disse a mãe da menina, responsável pelo crime.

Após passar dois anos vivendo no pequeno armário, tendo que se esquentar utilizando os próprios cabelos como “coberta”, Georgia foi resgatada quase sem vida. Hoje, a menina vive feliz com um casal que a adotou em junho deste ano.

Segundo o jornal americano Daily News, quando os policias encontraram a menina, ela pesava pouco mais de 8 kg e teve que ser hospitalizada porque estava severamente desnutrida. De acordo com a polícia, ela vivia separada de seus irmãos, que moravam na mesma casa e tinha a linguagem pouco desenvolvida.

A mãe adotiva, Amanda Lile, disse que “parecia que seu corpo jamais se recuperaria”.

— Eu me lembro de quando perguntei a uma enfermeira se ela iria sobreviver e ela disse para mim que não sabia.

“Eu vivia com Maria [a mãe biológica], e ela era má, me trancava no closet e não me dava comida ou água. Nada para comer ou beber”, disse Georgia.

— Eu apenas dormia e nunca saia de lá

Durante o tempo que passou presa, a menina não podia sequer usar o banheiro. Ao invés disso, a mãe, Açucena Maria Gonzáles, deixava uma vasilha no local onde a menina ficava trancada para que ela usasse como penico.

A mãe biológica foi sentenciada a 40 anos de prisão pelo crime, e não poderá deixar a cadeia por pelo menos 18 anos

Os papeis da adoção ficaram prontos em junho deste ano. Assim, Amanda e seu marido, Clint Lile, se tornaram pais da menina, que ganhou o nome de Georgia.

“Esta família é boa pra mim. Eu amo muito meu pai e minha mãe”, disse a menina

R7

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Edward Snowden recebe asilo da Rússia, depois de fazer novas revelações

O ex-consultor norte-americano Edward Snowden já saiu do Aeroporto de Sheremetievo, em Moscou, onde estava há mais de um mês, depois de ter recebido das autoridades russas os documentos necessários, anunciou seu advogado, Anatoli Kutcherena.

“Acabei de entregar [a Snowden] os documentos do Serviço Federal de Migração russo. Eles permitem sair do aeroporto”, disse o advogado russo, citado pela agência Interfax. Segundo ele, Snowden está em um local seguro que não vai ser revelado por questões de segurança.

Snowden trabalhava em uma empresa que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) e é acusado de espionagem pelo governo dos Estados Unidos. No dia 16 de julho, ele pediu asilo temporário à Rússia. Segundo o advogado, o pedido foi aceito, permitindo a Snowden permanecer no país pelo prazo de um ano.

Snowden estava desde o dia 23 de junho no aeroporto moscovita, onde chegou proveniente de Hong Kong, para onde tinha viajado depois de abandonar o emprego no Havaí.

Ontem, o jornal The Guardian publicou novos documentos revelados por Snowden que mostravam que um sistema de vigilância secreto, conhecido como XKeyscore, permite aos Estados Unidos acessar “praticamente tudo o que um usuário típico faz na internet”. O programa, segundo o jornal, é o de maior alcance utilizado pela Agência Nacional de Segurança (NSA).

A existência do XKeystore confirma, segundo o The Guardian, a anterior alegação de Snowden, negada por autoridades norte-americanas, de que antes de deixar a NSA podia “escutar qualquer pessoa, você ou o seu contador, um juiz federal ou mesmo um presidente, desde que tenha um email pessoal”.

A Casa Branca refutou a alegação, insistindo que o acesso a esse tipo de ferramentas só é concedido aos que têm autorização para isso e que existem vários sistemas de controle para impedir abusos.

Agência Brasil

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Polêmica

Privacidade zero: EUA têm acesso a quase todas as atividades de usuários na internet

Espionagem.pngUm programa secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos permite que técnicos acessem extensas bases de dados que contêm e-mails, bate-papos online e históricos de navegação de milhões de internautas em todo o mundo, segundo documentos obtidos pelo fugitivo americano Edward Snowden.

De acordo com reportagem do jornalista Glenn Greenwald, publicada no “Guardian” nesta quarta-feira, o programa se chama XKeyscore e abrange quase tudo que um usuário comum faz na internet.

Os dados podem ser extraídos sem autorização judicial prévia, apenas mediante preenchimento de um formulário online, com informações vagas e autorizados por supervisores.

O jornal britânico destaca que a existência do XKeyscore confirma a afirmação de Snowden, negada por funcionários americanos, de que a NSA pode fazer qualquer escuta telefônica, se tiver um endereço de e-mail pessoal.

Vários slides marcados com as palavras top secret foram publicados no site do “Guardian”, que parece ser o treinamento interno dos funcionários da inteligência americana, mostrando as possibilidades do programa.

As imagens mostram que o XKeyscore é apoiado por 700 servidores e 150 locais em todo o mundo.

O Globo

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Política

EUA espionaram Brasil na ONU, diz revista

Documentos sigilosos do serviço secreto dos Estados Unidos indicam que houve espionagem contra a delegação do Brasil e de outros países no Conselho de Segurança da ONU em 2010, quando sanções contra o governo do Irã foram aprovadas com o apoio americano.

Os papéis foram divulgados pela revista “Época”.

Segundo a reportagem, os EUA espionaram 8 dos 15 integrantes do Conselho de Segurança, em maio daquele ano. A reportagem cita três desses países, além do Brasil: Japão, México (membros não permanentes) e França (permanente).

Conforme os papéis, o objetivo da operação, comandada por agentes da NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), era antecipar como votariam integrantes que tendiam a adotar posição contrária aos interesses americanos -que defendiam sanções duras ao Irã.

“O Sigint foi um elemento-chave para manter a representante dos EUA na ONU [a então embaixadora Susan Rice] informada sobre como os outros membros do Conselho de Segurança da ONU votariam”, informa trecho do relatório. O Sigint é uma missão permanente da NSA. É a abreviação de Signals Intelligence (Inteligência de Sinais, em português).

Os documentos obtidos pela revista não explicitam se houve acesso a conteúdo de e-mails trocados entre as autoridades, ou se houve grampo nos telefonemas.

Desde a revelação do sistema de espionagem encabeçado pela NSA, a partir de documentos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, o governo americano tem defendido que a NSA só tem acesso aos chamados “metadados” – ou seja, o registro das comunicações, como quem ligou para quem e em que horário.

Os documentos também trazem declaração direta de Rice, que hoje é uma das mais próximas conselheiras de Barack Obama na área de segurança. “O Sigint me ajudou a saber quando outros membros permanentes estavam falando a verdade… revelou suas reais posições sobre as sanções.” Segundo a reportagem, mais de cem relatórios foram produzidos.

A tensão com o programa nuclear do Irã simbolizou um dos momentos de maior independência da política externa do governo Lula.
O Brasil, diante do endurecimento do discurso americano, decidiu tentar uma mediação junto ao governo iraniano. O objetivo era convencer o Irã a enriquecer o urânio -primeiro passo para eventual produção de uma bomba nuclear- na Turquia.

A solução permitiria maior controle internacional sobre as reais intenções do regime iraniano, que sempre afirmou defender o uso nuclear apenas para fins pacíficos.

A resolução apoiada pelos americanos foi aprovada em maio daquele ano. O Brasil votou contra. O Palácio do Planalto, o Itamaraty e o Instituto Lula não se manifestaram sobre a reportagem.

Folha

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Esporte

Prefeito do RJ detona cidade americana, após críticas de jornal

O prefeito Eduardo Paes rebateu as críticas do jornal “Chicago Sun Times” sobre a capacidade de a cidade do Rio sediar grandes eventos. Na última quarta-feira, o veículo trazia na manchete a pergunta “Perdemos pra isso?”, em referência à disputa para receber os Jogos Olímpicos de 2016. Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta sexta-feira, Paes disparou contra o periódico e contra a cidade americana, dizendo que eles estão com inveja do Rio. O prefeito pediu que não houvesse “complexo de vira-lata”.

— Chicago tá morrendo de inveja. Cidade fria, cheia de conflitos. Não vamos transformar tudo que a gente faz nesse complexo de vira-lata.

A manchete vinha em letras garrafais sobre uma foto dos protestos no Leblon no último dia 17. A reportagem trazia o título é “Hora de um arrependimento olímpico”. Neil Steinberg, colunista do jornal, faz uma “carta” ao Comitê Olímpico Internacional (COI) perguntando se este já se arrependeu da decisão de realizar as Olimpíadas no Rio.

Steinberg reconhece que Chicago tem seus problemas, como tiroteio, aposentadores prestes a quebrar e demissão de professores, mas alega que não haveria coquetéis molotov nem policiais militares disparando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Ele diz não ter mágoa com o COI, mas duvida que Chicago queira “passar por tudo de novo para conseguir suas Olimpíadas bobas”. “Agora podemos sentar e ver o Brasil tentar administrar os Jogos, o que pode ser mais divertido que sediá-los.” E conclui: “Vocês podiam ter o ouro, mas se contentaram com o bronze.” Chicago também disputou, em 2009, as Olimpíadas de 2016, que o COI decidiu entregar o evento ao Rio.

O Globo

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Jornalismo

Jovem de 29 anos é a fonte de vazamentos de documentos sobre espionagem americana

O jornal britânico “The Guardian” revelou neste domingo que um americano de 29 anos, que trabalhava na CIA, é a fonte de vazamentos sobre os programas de vigilância do governo dos Estados Unidos. Edward Snowden afirmou em vídeo que não tem nenhuma intenção de se esconder, já que “não fez nada de errado”.

Snowden, que está agora em Hong Kong, pensa em pedir asilo na Islândia. Em uma nota acompanhada pelos primeiros documentos revelados, o jovem disse que sabe que sofrerá por suas ações, mas “ficará satisfeito se se a federação de lei secreta, de dois pesos e duas medidas, e os irresistíveis poderes executivos que governam o mundo forem revelados por um instante”.

Apesar de ter revelado publicamente sua identidade, ele repetiu insistentemente que quer evitar os focos da imprensa.

“Não quero atrair a atenção pública, porque não quero que essa história seja sobre mim. Quero que isso seja sobre o que o governo americano está fazendo. Sei que a mídia gosta de personalizar os debates políticos, e sei que o governo vai me demonizar.”

Apesar disso, o jovem toma precauções para não ser espionado. A porta de seu quarto de hotel é revestida com almofadas e ele usa um grande capuz vermelho na cabeça ao entrar com suas senhas em seu laptop – para evitar que câmeras escondidas possam observá-lo.

Aos 29 anos, Snowden teve uma vida muito confortável, que incluía um salário de cerca de US$ 200.000, uma namorada com quem dividia uma casa no Havaí e uma carreira estável.

“Estou disposto a sacrificar tudo isso porque eu não posso, em sã consciência, permitir que o governo dos EUA consiga destruir a privacidade, a liberdade na internet e as liberdades fundamentais das pessoas com esta máquina de vigilância maciça que está construindo secretamente.”

Escolha por Honk Kong

Snowden deixou a CIA em 2009 e, nos últimos quatro anos, trabalhou na Agência de Segurança Nacional (NSA) como funcionário de várias empresas terceirizadas, incluindo a Booz Allen Hamilton. Há três semanas, ele fez os preparativos finais que resultaram na série de notícias publicadas ao longo da semana passada. No escritório onde trabalhava, no Havaí, ele copiou o último conjunto de documentos que pretendia divulgar. E avisou a seu supervisor que precisava ser afastado do trabalho por algumas semanas, para receber tratamento para a epilepsia – condição que descobriu no ano passado, depois de uma série de ataques.

Para a namorada, ele apenas contou que havia sido afastado por algumas semanas, mas não explicou as razões.

“Não é algo incomum para alguém que passou a última década trabalhando no mundo da inteligência”.

Em 20 de maio, ele embarcou em um voo para Hong Kong, onde permanece desde então. Ele conta que escolheu a cidade porque “eles têm um compromisso com o espírito de liberdade de expressão e com o direito à dissidência política”, e porque acreditava que era um dos poucos lugares no mundo em que poderia viver sem sofrer ordens do governo dos EUA.

O jornalista americano Glenn Greenwald, de 46 anos, foi o responsável por revelar os documentos obtidos por Snowden, que mostraram um complexo mecanismo de espionagem dos usuários dos serviços de nove grandes empresas americanas. Ele denunciou, ainda, outro programa americano cujo objetivo seria a criação de uma lista de alvos para ciberataques.

No sábado, o diretor da NSA, James Clapper, criticou a atuação da imprensa. Empresas como Google, Apple e Facebook negaram que tenham colaborado com a coleta de dados.

“Durante a semana, assistimos à revelação irresponsável de medidas para assegurar a segurança dos americanos”, disse Clapper, em nota.

Na sexta-feira, Obama defendeu o sistema e afirmou que o monitoramento de dados tem como alvo estrangeiros e não cidadãos americanos. Ele também criticou o vazamento dos programas para jornalistas do “Washington Post” e do “Guardian”, afirmando que a divulgação põe em risco pessoas envolvidas e em situações perigosas.

O Globo

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Jornalismo

Fundador do WikiLeaks acusa EUA de tentar "lavar" espionagem

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, acusou na sexta-feira os Estados Unidos de tentar “lavar” as atividades de espionagem, através de acordos confidenciais com operadoras de telefonia e empresas de internet.

Em entrevista à agência de notícias France Presse, ele condenou o monitoramento de milhões de telefones nos Estados Unidos e dados de internet de usuários de todo o mundo. As duas informações foram reveladas pelos jornais “Guardian” e “Washington Post” na última quinta (6).

“O governo americano tem gravações telefônicas de todo o mundo nos Estados Unidos e a NSA [Agência Nacional de Segurança] as tira diariamente das mãos das operadoras em virtude de acordos confidenciais. Isto é o que se entende”.

Sobre a vigilância de jornalistas e personalidades por Washington, Assange lamentou o “colapso catastrófico do direito” americano.

“As pessoas têm o direito de saber o que o governo faz em seu nome. Isso não significa que cada detalhe deva ser tornado público, mas é preciso conhecer elementos suficientes para compreender o que realmente acontece”.

Assange manifestou preocupação com a fonte que forneceu as informações sobre o amplo programa de espionagem americano na internet, que segundo ele pode acabar na mesma situação que Bradley Manning, soldado americano julgado pelo vazamento de milhares de documentos secretos ao WikiLeaks.

“Nós nos perguntamos se a pessoa que revelou essa informação –e as que estão prestes a vir à tona– não estará exatamente na mesma posição que Bradley Manning hoje”.

O soldado Bradley Manning está no início de seu julgamento em um tribunal militar, sob acusação de conluio com o inimigo. O ex-analista de inteligência no Iraque, que admitiu ter divulgado mais de 700 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais pelo site WikiLeaks, pode ser condenado à prisão perpétua.

INTERCEPTAÇÃO

Na quinta, os jornais “Guardian” e “The Washington Post” informaram sobre as operações de interceptação de ligações da companhia telefônica Verizon e de dados de usuários de grandes empresas de internet, como Google, Facebook, Microsoft e Apple.

A interceptação dos dados provocou fortes críticas a Obama, que, durante a campanha para seu primeiro mandato como presidente, prometeu manter a privacidade dos americanos. Na sexta (7), o mandatário disse que mudou de ideia e viu que o programa era eficaz no combate ao terrorismo.

“Quando assumi meu mandato, me comprometi com duas coisas: o respeito à Constituição e a proteção dos cidadãos americanos. Não podemos ter 100% de segurança com 100% de privacidade e sem nenhum inconveniente”.

Da Folha

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Diversos

Maridos que ganham menos que as esposas brocham mais

Mundo machista esse, não?

Pesquisadores da Universidade Washington, nos Estados Unidos, analisaram os dados de 569 mil casais que foram acompanhados durante 10 anos (de 1997 a 2006). A ideia era ver as mudanças salariais de cada um e como andava a vida sexual do casal. E, olha só, quando a mulher passava a ganhar mais do que o homem, eles precisavam se apoiar nos estimulantes sexuais.

Só que isso acontecia apenas quando os homens, antes “provedores da casa”, começavam a ganhar menos do que elas. Aí mexia com o ego masculino. E refletia negativamente na cama. “Nesses casos, até as pequenas diferenças na renda são associadas a grandes mudanças no uso desses medicamentos”, explica Lamar Pierce, líder da pesquisa. Na verdade, segundo a pesquisa, só de ganhar 500 dólares a menos que elas por ANO (!), os riscos de brochar aumentam 10%.

Maaas se a mulher ganhar mais do que eles desde o início do relacionamento, aí não tem crise. Eles aceitam numa boa.

Tá vendo, deve ser por isso que pessoas feministas são mais felizes no amor. Faz todo sentido.

Superinteressante

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Tecnologia

Inteligência de Obama 'grampeia' Google, Facebook e Youtube

As agências de Inteligência dos Estados Unidos têm acesso aos servidores de nove gigantes da Internet, como Microsoft, Yahoo!, Google, Facebook e Youtube, como parte de um programa confidencial de vigilância de estrangeiros, revelam nesta quinta-feira (6) os jornais Washington Post e Guardian.

The Washington Post informa que a Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI têm acesso direto aos servidores dos grandes grupos da Internet, o que permite rastrear a presença na Web de um indivíduo através de áudio, vídeo, fotos, e-mails e endereço IP.

Algumas das maiores empresas do Silicon Valley estão envolvidas no programa, entre elas Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, Apple, PalTalk, AOL, Skype e YouTube, revela o jornal, que dá detalhes de uma reunião secreta em abril sobre este programa – chamado PRISM – entre analistas da NSA.

O programa foi criado em 2007 e cresceu “exponencialmente”, tanto que atualmente é um dos componentes mais prolíficos do Relatório Diário ao presidente Barack Obama.

As revelações de Washington Post e The Guardian ocorrem em meio ao furor pelo controle das comunicações telefônicas por parte do governo Obama, o que reabriu o debate sobre os métodos de vigilância adotados pela primeira vez pelo governo de George W. Bush, após os atentados de 11 de setembro de 2001. (mais…)

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Diversos

Venezuela expulsa jornalista americano acusado de espionagem

O governo da Venezuela expulsou nesta quarta-feira o jornalista americano Timothy Hallet Tracy, detido em abril sob a acusação de incitar estudantes venezuelanos para gerar atos de violência. “O gringo Timothy Hallet Tracy, capturado fazendo espionagem em nosso país, foi expulso do território nacional”, disse o ministro do Interior, Miguel Torres, no Twitter. O ministro não deu detalhes sobre a situação legal de Tracy, nem se foram encontradas provas de crime, mas insistiu na tese de espionagem. O advogado de Tracy, Daniel Rosales, afirmou à emissora de TV “Globovisión” que seu cliente pegou um voo hoje com destino a Miami (EUA). Segundo ele, a Promotoria ditou um “ato conclusivo” no qual solicitou o arquivo do caso porque não havia elementos suficientes para acusar o jornalista. Segundo declarações posteriores divulgadas pelo Ministério do Interior, Torres afirmou que Tracy “tinha uma série de trabalhos com jovens integrantes de partidos políticos e ações de inteligência, recebendo informações através de vídeos, fotos e reuniões”. O próprio Torres anunciou a captura de Tracy no dia 25 de abril, em meio a uma situação de crise após as eleições presidenciais, vencidas pelo candidato apoiado por Hugo Chávez, Nicolás Maduro, e não reconhecidas pelo líder opositor Henrique Capriles. “Partidos da extrema direita querem uma guerra civil (…), o cavalheiro que foi capturado, de nome Timothy Hallet Tracy (…) e toda a sua atuação obedecem a um treinamento e adestramento como um agente de inteligência”, declarou na ocasião o ministro do Interior. Segundo a família de Tracy, o americano estava na Venezuela para filmar um documentário e foi detido quando se preparava para sair do país pelo aeroporto internacional Simón Bolívar.

EFE

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