Jornalismo

Operação judas: Claudia Sueli encerra depoimento. Agora é a vez de Carlos Eduardo Palhares

Claudia Sueli, ex-secretária particular de Carla Ubarana, suspeita de ser a mentora do esquema de desvios e fraudes nos pagamentos de precatórios, terminou seu depoimento na audiência de instrução na 7ª Vara Criminal. Foram quase 40 minutos, para perguntas dos membros do MP e advogados.

Carla é acusada de emprestar a conta pessoal para receber os pagamentos de precatórios, realizar os saques dos valores e entregá-los para Carla.

Quem está depondo agora é o empresário Carlos Eduardo Palhares, amigo do casal que funcionava como laranja emprestando a conta pessoal para fazer os saques dos pagamentos ilegais de precatórios.

Claudia e Carlos Eduardo, são réus no processo, que analisa os pagamentos feitos irregularmente pela Divisão de Precatórios do TJ, que tinha como diretora Carla Ubarana. Além dos dois, também irão depor o empresário Carlos Alberto Fasanaro, acusado de ser outro laranja; e o casal George Leal e Carla Ubarana, principais beneficiários do esquema.

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Jornalismo

Operação Judas: Carla Ubarana passa mal antes de depoimento

A ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte Carla Ubarana passou mal no início da tarde desta sexta-feira (30), quando são colhidos os depoimentos referentes à Operação Judas, que investiga irregularidades no pagamento de precatórios no estado. Acometida por problemas de saúde, Carla Ubarana sentiu dores na região do baço durante o intervalo dos depoimentos, mas não houve a necessidade de atendimento médico. Os depoimentos foram retomados com a oitiva de Cláudia Sueli.

O advogado Marcos Braga, que faz a defesa da servidora do TJ, informou que Carla Ubarana, depois de fazer uma caminhada pelo corredor do fórum Miguel Seabra Fagundes, melhorou e já está pronta para depor na tarde desta sexta-feira.

Além Cláudia Sueli, Carla Ubarana, e do marido George Leal, os também investigados Carlos Alberto Fasanaro e Carlos Eduardo Palhares serão ouvidos pelo juiz José Armando Ponte nesta tarde.

Pela manhã, já prestaram depoimentos as testemunhas Elton John Marques de Oliveira, Lisiane Martins de Medeiros Bezerra de Melo, Roberta Veríssimo de O. Carlos, Jorge Quintanilha da SIlva Filho e Wilza Dantas Targino. Foram dispensados Francisco Alves Bezerra Dantas, Manoela Câmara da Silva e João Batista Pinheiro Cabral.

Fonte Tribuna do Norte

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Jornalismo

Operação Judas: Carla e George já estão no Fórum para prestar depoimentos

O casal Carla Ubarana e George Leal já está no Fórum Miguel Seabra Fernandes para prestar depoimentos a cerca das acusações de desvios de dinheiro destinado ao pagamento de precatórios.

Os dois chegaram ao prédio da Justiça no carro de um dos advogados escoltados por duas viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

A expectativa é que os depoimentos de hoje, dados diretamente ao juiz Armando Ponte, titular da 7ª Vara Criminal, sejam tão reveladores quanto aos já realizados com o Ministério Público.

Todos os envolvidos irão depor. Desde Carla e George, acusados de serem os mentores do esquema, ela principalmente, até a secretária particular Claudia Sueli e os amigos empresários Carlos Alberto Fasanaro e Carlos Eduardo Palhares.

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Judiciário

Reviravolta no caso do Precatórios do TJ: Advogado Felipe Cortez deixa o caso

Foto Fabio Araújo - A polícia saiu da casa do Casal Carla Ubarana e George Leal em Petropólis depois da meia-noite

A servidora pública Carla Ubarana, suspeita de ser a mentora no esquema de fraude no pagamento de precatórios do Tribunal de Justiça, e o marido George Leal, acusado de ser o principal beneficiário (depois dela) passaram o dia fora das grades.

O casal se encontra, ou pelo menos deveria, estar preso sob força de mandado judicial no Complexo Penal João Chaves. Ela no Presídio Feminino e ele no Presídio Provisório Dr. Raimundo Nonato Fernandes.

Segundo apurado pelo blog,  eles saíram discretamente com a autorização do juiz para irem até o Ministério Público para dar novos depoimentos, que duraram o dia todo.

Durante a apuração, o blog descobriu que o advogado Felipe Cortez também deixou o caso. O motivo da saída teria sido a articulação do Ministério Público junto aos acusados para os novos depoimentos, simplesmente Carla Ubarana e George Leal não teriam informado ao advogado.

 

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Jornalismo

Justiça nega mais uma vez o habeas corpus de Carla Ubarana

O juiz Gustavo Marinho, que foi convocado para atuar como desembargador em substituição à desembargadora Zeneide Bezerra, negou, na manhã desta terça-feira (6), mais um pedido de habeas corpus em favor de Carla de Piva Ubarana Araújo Leal, acusada de liderar um esquema de desvio de verbas para o pagamento de precatórios no Tribunal de Justiça do RN.

Na peça judicial, Carla Ubarana pediu, preliminarmente, a concessão de prisão domiciliar para a Casa de Saúde São Lucas, caso fosse negado o pedido de Habeas Corpus. O juiz observou que o mesmo pedido já havia sido feito e negado em outro Habeas Corpus julgado em 23/02/2012. Assim, ele não conheceu parcialmente do HC quanto ao pedido de prisão domiciliar.

Carla Ubarana buscou judicialmente, no mérito do HC, a sua imediata transferência para a Casa de Saúde São Lucas, sob o argumento de que foi encaminhada ao estabelecimento prisional sem ter tido alta e que seu estado de saúde é bastante frágil.

Porém, consta nos autos ofício da Direção da Casa de Saúde São Lucas noticiando que a paciente recebeu alta hospitalar no dia 16 de fevereiro de 2012. Também consta depoimento de um médico cardiologista e de um médico psiquiatra que atestam que Carla Ubarana teve alta hospitalar.

Assim, diante dos elementos de prova do autos, o juiz manteve o entendimento anteriormente no sentido de não considerar presente qualquer constrangimento ilegal no fato da paciente ter sido transferida da Casa de Saúde São Lucas, local onde se encontrava internada, para uma instituição penitenciária.

“Ora se os médicos que assistiram a paciente lhe deram alta, e o tratamento pode ser feito fora do hospital, não vejo porque ela não possa realizar a continuação dos cuidados médicos no cárcere, com o acompanhamento de médicos de sua confiança, se quiser”, decidiu.

Em relação ao suposto distúrbio inerente à ideação do suicídio, o magistrado entende que este pode ser perfeitamente controlado pela autoridade prisional, bastando, apenas, uma vigilância mais acurada e a retirada de objetos que possam auxiliar num eventual suicídio.

Concedido HC para Cláudia Sueli Silva de Oliveira

O juiz Gustavo Marinho também analisou pedido de Habeas Corpus em favor de Cláudia Sueli Silva de Oliveira, acusada de participação no esquema de desvio de verbas para o pagamento de precatórios no Tribunal de Justiça do RN, através de saques de valores por ordem de Carla Ubarana.

O magistrado concedeu a ordem em favor de Cláudia Sueli, ratificando uma liminar deferida, por entender que a liberdade dela não apresentará risco à sociedade, porque não tinha e não tem nenhum acesso à divisão de precatório, não havendo como reiterar em ilícitos, da mesma natureza.

Ele assim decidiu considerando os elementos dos autos processuais (depoimento prestado da fase policial e, inclusive, da decisão do Juiz de Primeira Instância) que a paciente atuava, tão somente, como um “laranja”, sem qualquer poder decisório ou de influência no comando da organização criminosa, obedecendo ordens de Carla Ubarana para tão somente realizar saques das quantias indevidas que eram depositada em sua conta.

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Judiciário

Depois de duas “desistências, Juiz vai iniciar citação de acusados no caso dos Precatórios

Depois de dois magistrados terem alegado motivos pessoais, o juiz da 7ª Vara Criminal, Armando Pontes, decidiu se comprometer e vai conduzir o julgamento do suposto esquema de desvio de recursos e fraudes aplicadas ao Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do RN.

A confirmação do recebimento da acusação, feita pelo Ministério Público Estadual com base em apenas quatro dos mais de 7 mil processos existentes no Setor de Precatórios do TJRN, foi dada pela pelo titular da 7º vara, após as juízas, da 5ª e 6ª Vara Criminal, Ada Galvão e Emanuella Cristina Pereira Fernandes, alegarem suspeição por foro íntimo.

A primeira etapa do trabalho consiste na análise dos três volumes da ação penal.

Em seguida, o magistrado vai iniciara a citação dos envolvidos para que estes constituam defesa, por escrito, no prazo de dez dias.

Como servidora pública de carreira, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal teria o direito de apresentar defesa prévia antes do recebimento da denúncia, conforme discorrem os artigos 514 a 517 do Código de Processo Penal (CPP). O juiz, porém, deixou de aplicar o disposto ao caso vertente pelo fato de Carla Ubarana ser a única funcionária pública arrolada pela acusação.

Conforme documento assinado pelo magistrado, os crimes imputados contra a servidora vão além do peculato, que consiste em apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão da função, ou o desvia em proveito próprio ou alheio. Ela é acusada de praticar, também, “crimes não funcionais tais como os delitos tipificados nos artigos 288 (formação de quadrilha) e 299 (falsificação de documentos públicos)”.

O juiz Armando Pontes baseou-se no que preconiza o Enunciado nº 330 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para defender que “pelo fato de que a denúncia se acha instruída por Inquérito Policial, é desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal”. Ele, explica, ainda, que se o funcionário público é denunciado não somente por ter cometido, em tese, crimes funcionais próprios, mas também houver a imputação de infrações penais comuns, desnecessária a apresentação de defesa preliminar.

O juiz determinou que fossem juntados aos autos do processo as certidões de antecedentes criminais dos acusados expedidas pelo Tribunal de Justiça Estadual e Federal, além da Justiça Eleitoral. O Instituto Nacional de Identificação Criminal também será oficiado para que registre o processo no sistema Infoseg, conforme pleito do Ministério Público. Somente os dados sigilosos que são protegidos por lei como as informações bancárias, fiscais além das extraídas de comunicações via internet, permanecerão em sigilo.

Os acessos aos documentos sigilosos estão garantidos somente ao Ministério Público, aos acusados e seus defensores. Somente as movimentações e decisões serão tornadas públicas via sistema online do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Os processos nos quais constam os pedidos de sequestro, prisão temporária e busca e apreensão, assim como os de pedido de quebra de sigilos bancário e fiscal, serão mantidos em segredo. A denúncia da Operação Judas é composta, até este momento, de 19 volumes.

Fonte: Tribuna do Norte

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Judiciário

Juíza alega suspeição e processo dos Precatórios vai para a 7ª vara

A juíza titular da 5ª Vara Criminal, Ada Galvão, alegou suspeição por foro íntimo e não julgará o processo da Operação Judas, cujas denúncias oferecidas pelo Ministério Público recaem sobre um suposto esquema de fraudes no Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O despacho da magistrada foi anexado aos autos do processo, que corre em segredo de Justiça, na sexta-feira passada, um dia após retornar das férias e reassumir a titularidade da 5ª Vara Criminal.

Aldair DantasO processo que investiga as irregularidades no Setor de Precatórios deve chegar à 7ª Vara hoje

O juiz Armando Pontes, responsável pela 7ª Vara Criminal, assumiu a apuração das denúncias na 5ª Vara por substituição, enquanto a juíza responsável, Ada Galvão, gozava de férias. Foi ele quem decretou a prisão preventiva dos cinco envolvidos no suposto esquema fraudulento. Com a negativa de Ada Galvão, o processo foi remetido, por sequência, à 6ª Vara Criminal, cuja juíza titular é Emanuella Cristina Pereira Fernandes. Esta, por sua vez, já havia sido designada para acompanhar o processo por substituição.

Entretanto, Emanuella Cristina Pereira Fernandes alegou suspeição por foro íntimo no final do mês passado e a peça judicial foi encaminhada ao juiz Armando Pontes. Ele ficou à frente do caso também como substituto, até a juíza Ada Galvão reassumir a 5ª Vara ao término do seu período de descanso prolongado. Segundo informações da Direção da Secretaria da 5ª Vara Criminal, o processo foi remetido ao setor de distribuição e, no início da tarde de ontem, havia sido entregue na Secretaria da 6ª Vara Criminal.

O recebimento das peças judiciais na Vara cuja responsabilidade recai sobre a magistrada Emanuella Cristina Pereira Fernandes foi apenas para cumprir o protocolo. Ela sustentou o que alegou na semana passada e não assumiu o julgamento do processo alegando, através de despacho, suspeição. O calhamaço de documentos que compõem o processo da Operação Judas estava na Secretaria da 6ª Vara aguardando encaminhamento para o Setor de Distribuição do Fórum Miguel Seabra Fagundes.  A peça é composta por cerca de cinco mil páginas.

As peças judiciais, mantendo-se o raciocínio da sequência, serão remetidas à 7ª Vara Criminal, cujo juiz responsável é Armando Pontes. Conforme o depoimento de pessoas ligadas ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, acredita-se que o juiz não alegue suspeição e conduza o processo por ter sido ele quem assinou as primeiras demandas judiciais e, mais recentemente, decretou as prisões preventivas de Carla Ubarana, George Luís de Araújo Leal, Carlos Eduardo Palhares, Carlos Alberto Fasanaro e Cláudia Sueli Oliveira. A expectativa é de que o processo seja entregue hoje à Secretaria.

Conforme informações da Direção da Secretaria da 7ª Vara Criminal, o juiz Armando Pontes só irá se posicionar acerca do julgamento ou não do processo da Operação Judas após o recebimento das peças. Caso o magistrado, assim como os demais juízes envolvidos no caso alegue suspeição, o processo será mais uma vez remetido ao Setor de Distribuição para ser encaminhados para outra Vara Criminal. Caso nenhum magistrado aceite o julgamento da peça, um juiz substituto poderá ser convocado.

Reportagem de Ricardo Araújo para a Tribuna do Norte

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Jornalismo

Love Is In The Air nos Precatórios do TJ/RN

A operação Judas anda dando mesmo o que falar. Além dos desvios, clones, adulteração, guias em brancos já constatados pela auditoria interna e pelo delegado Marcos Dayan, da Decor, há também fumaça de romance no material colhido até agora.

O Blog teve a informação que em alguns computadores já investigados de funcionários que tiveram o sigilo quebrado pela justiça, apareceram alguns emails que apontam para uma relação intima entre uma alta autoridade do Judiciário e uma servidora do Tribunal de Justiça. Como se pode ver, nem tudo é espinho nesse escândalo dos precatórios. Tem as rosas também. Mas que o bafafá tá grande, Ah, isso tá.

 

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Operação Judas: Justiça revoga prisão de dois dos presos

Cláudia Suely de Oliveira Costa e Carlos Eduardo Cabral Palhares de Carvalho, presos durante a Operação Judas, acusados de participação no esquema de fraudes no pagamento dos precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), ganharam direito a liberdade nesta quinta-feira (2).

O direto foi conquistado após a a Justiça revogar os mandados de prisão contra os dois que confessaram emprestar as contas para receber os depósitos dos precatórios através de guias duplicadas. Cláudia Suely era secretária particular da servidora Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal. Carlos Eduardo é amigo do casal Carla e George Luís Araújo Leal Costa.

O advogado Felipe Cortez explicou que o embasamento legal para que fossem expedidos os mandados de prisão seria a integridade de possíveis provas colhidas nos mandados de busca e apreensão e também para que fossem tomados os depoimentos. Como as duas fases foram cumpridas, a defesa entrou com a revogação das prisões. O advogado tenta a mesma medida para Carla e George.

Cláudia Suely estava custodiada no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Parnamirim e Carlos Eduardo no Complexo Penitenciário Dr. Raimundo Nonato Fernandes.

 

 

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Finanças

Precatórios: Advogado pede revogação da prisão

O advogado Felipe Cortez entrou com pedido de revogação da prisão de dois dos cinco presos na Operação Judas: o administrador Carlos Eduardo Palhares, e Cláudia Sueli Silva, secretária de Carla Urbarana. Eles são suspeitos de desviar recursos dos precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) e foram detidos na manhã desta terça-feira (31), numa ação realizada pelo Ministério Público e Polícia Civil.

O advogado informou que aguarda ainda os depoimentos do casal Ubarana para pedir a revogação das prisões dele também. Questionado sobre a linha de defesa que vai adotar para defender seus clientes, Felipe Cortez disse que vai esperar a denúncia do Ministério Público.

Operação Judas

A operação visa averiguar irregularidades nos pagamentos de precatórios feitos pelo Tribunal de Justiça. Uma investigação aponta que o tribunal possuía uma lista com 20 nomes para receber o dinheiro, e acrescentava mais 20 nomes fictícios, só que quem recebia eram os suspeitos presos nesta terça.

Como funcionava o esquema

1. O Governo do Estado destina uma verba mensal para pagamentos de precatórios do TJRN
2. A partir de processos judiciais, pessoas ganhavam o direito a receber essa verba
3. Os envolvidos pegavam os processos ganhos e incluíam pessoas fictícias para também receberem o precatório, fraudando ordens de pagamento
4. O dinheiro era depositado na conta de laranjas, que sacavam ou repassavam para os líderes do esquema fraudulento

Fonte: DN Online

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Denúncia

Precatórios: Advogado de Carla Ubarana George Leal nega existência de declarações ameaçadoras

Está circulando na internet, na verdade em um respeitoso blog da cidade comandado por um profissional considerado ilibado e probo na área da comunicação, algumas declarações que teriam sido ditas por George de Araújo Leal ou Carla Ubarana de Araújo Leal, durante a prisão dos mesmos na cidade do Recife.

As frases de impacto e com som de ameaça seriam: “O TJ vai cair e nós não vamos ficar sós. Vamos abrir o bico” e “Vamos subir de elevador e chegar na cobertura. Não vão acabar com minha família não”.

Mas agora há tarde, após a prisão dos dois em Recife/PE e antes dos depoimentos ao delegado Marcos Dayan, da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot), que investiga o caso dentro das atribuições da Polícia, o advogado do casal Felipe Cortez negou veementemente a existência de tais declarações.

O defensor disse que além de não existir qualquer uma das duas declarações, que não permitiria que algum dos seus clientes a fizesse.

Opinião dos leitores

  1. Caro blogueiro ! Antes de mais nada, parabéns pelo jornalismo corajoso, independente e ágil. Mas, cuidado com a rapidez e com o respeito ao seu leitor ! No quesito "rapidez" refiro-me ao assassinato lingüístico. Exemplo: vc empregou o verbo haver ("há") de forma totalmente equivocada. Quanto ao "respeito ao leitor" peço, imploro !, que não use charadas, códigos e generalidades como a utilizada neste post, quando, inexplicavelmente – como é do feitio da quase totalidade dos blogueiros desta pobre cidade – você deixou de informar ao seu fiel leitor – eu, dentre tantos – qual é este blog que veiculou esta notícia das ameaças (que parece ter sido uma "barrigada"). BG, seja sempre preciso, direto, objetivo e informativo. Não menospreze o seu sucesso e o seu talento !

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Denúncia

Precatórios: MP confirma bloqueio de bens dos acusados

O casal Carla Ubarana de Araújo Leal e George Luis de Araújo Leal, presos na manhã desta segunda-feira (31), estão sendo considerados os principais responsáveis pelo esquema de pagamentos irregularidades de precatórios. Inclusive, existem indícios de que os dois tenham sido os principais beneficiários.

Para evitar qualquer tipo de se desfazer dos bens, a Justiça determinou o bloqueio de todos os bens do casal. Contas bancárias, imóveis e carros. Tudo está sob a guarda da Justiça até que seja concluída a fase de investigação do Ministério Público que segue em segredo de Justiça. Entre os bens apreendidos estão dois imóveis de luxo em Petrópolis, uma mansão de praia Baia Formosa e carros de luxo.

Os valores dos bens não foram contabilizados e talvez nem cheguem a ser divulgados porque  eles também englobam números e dados bancários.

O casal Carla e George está preso sob força de mandado judicial. O delegado Marcos Dayan, da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot), que investiga o caso dentro das atribuições da Polícia, deve tomar o depoimento dos dois ainda hoje.

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Jornalismo

Precatórios: Investigação ainda não encontrou indícios contra desembargadores

O processo que investiga os acusados de praticar um esquema fraudulento para pagamentos de precatórios através do Tribunal de Justiça por parte do Ministério Público segue em segredo de Justiça por causa dos sigilos dos acusados. Mas, em análise feita no relatório entregue pelo próprio TJ, o promotor Emanuel Dhayan Bezerra de Almeida, que atua na 44ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, em Natal, ainda não encontrou indícios que levem a culpa aos desembargadores responsáveis por assinar os despachos da Divisão de Precatórios.

Ele lembra que havia delegação de função para que Carla Ubarana, ex-chefe da Divisão, e Cláudia Nelli, secretária da Divisão, o que, até agora, isenta os presidentes do Tribunal de Justiça de culpa.

“Havia uma delegação. Uma pessoa só não tinha como assinar 400 precatórios de uma só vez. Pelo que foi visto até agora, não encontramos indícios que incriminem os desembargadores”, explicou com base no relatório entregue pelo próprio TJ e no que foi apurado, até agora, pela Polícia Civil. Informações quanto às investigações do MP seguem em sigilo.

Caso sejam encontrados indícios nos próximos documentos do inquérito, tanto a Polícia Civil, quanto o Ministério Público perdem a atribuição de investigar e o processo investigativo será remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por causa do foro privilegiado dos desembargadores.

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