Polêmica

Governo Federal reconhece estado de calamidade em Ponta Negra

Uma portaria da Secretaria Nacional de Defesa Civil, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (25) reconheceu o estado de calamidade pública em Natal, decretado pela prefeita Micarla de Sousa no dia 13 deste mês. O Governo federal reconheceu o problema causado pela “erosão marinha”.

Na segunda-feira (23), a prefeita entregou, em Brasília, relatório produzido pela Defesa Civil sobre a situação de Ponta Negra, que sofreu danos materiais, humanos e ambientais devido à erosão marítima. Com o relatório em mãos, solicitou a liberação de R$ 4 milhões para as obras.

A portaria assinada por Humberto Viana, secretário Nacional da Defesa Civil, entra em vigor a partir de hoje e permite que o governo acesse um fundo de recursos federais destinado às situações emergenciais e calamitosas, controlado pela Caixa Econômica Federal. Porém, ainda será necessária a análise sobre o projeto para que os recursos sejam repassados pelo Governo Federal ao Município.

Através do Twitter, o secretário de Defesa Social e coordenador da Defesa Civil de Natal, Carlos Paiva, demonstrou otimismo com relação à liberação da verba. O auxiliar da prefeita Micarla de Sousa disse que vai a Brasília ainda nesta semana para acompanhar a análise do processo para que a verba seja repassada.

“Agora o processo segue para o setor de análise. Esta semana ainda irei a Brasília para darmos os próximos passos rumo à liberação de recursos para, aí sim, iniciarmos a reconstrução do calçadão de Ponta Negra”, explicou o secretário.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Governo Federal reconhece estado de calamidade em Ponta Negra

Está na Tribuna do Norte:

De acordo com a publicação de uma portaria do Ministério da Integração Nacional, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 25, o governo federal reconhece o estado de calamidade pública em Natal, decretado pela prefeita Micarla de Sousa no último dia 13.

Na segunda-feira, 23, a prefeita entregou, em Brasília, relatório produzido pela Defesa Civil sobre a situação de Ponta Negra, que sofreu danos materiais, humanos e ambientais devido à erosão marítima.

A portaria assinada por Humberto Viana, secretário Nacional da Defesa Civil e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, entra em vigor a partir de hoje e permite que o governo acesse um fundo de recursos federais destinado às situações emergenciais e calamitosas, controlado pela Caixa Econômica Federal.

A lei 12.693 permite que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os recursos sejam liberados para financiamentos a serem realizados até o dia 31 de dezembro de 2012. Parte dos recursos serão destinados a famílias com renda mensal de ate R$ 2.790que foram atingidas pelos desastres , perdendo seu único imóvel, sendo o prazo de pagamento em 120 meses. É determinado ainda, em artigo específico, que recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) podem ser investidos em serviços de saneamento público administrados indiretamente pelo estado.

De acordo com a prefeitura, uma média de R$ 4 milhões são necessários para reestruturar o calçadão, a iluminação pública atingida, redes de esgotos e redes de abastecimento de águas.

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Jornalismo

Micarla entrega em Brasília relatórios sobre o caos em Ponta Negra

A prefeita Micarla de Sousa entregou nesta segunda-feira (23)  à tarde, em Brasília, os relatórios produzidos pela Defesa Civil da Prefeitura do Natal sobre os danos e necessidades de recuperação do calçadão da praia de Ponta Negra. Os relatórios foram entregues ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra que recebeu a prefeita acompanhado de auxiliares e integrantes da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Micarla de Sousa entregou dois documentos solicitados pelo Ministério da Integração Nacional e Defesa Civil. Um documento é denominado NOPRED (Notificação Preliminar de Desastre), que aponta as áreas afetadas, causas do desastre e estimativa de danos materiais,  ambientais e humanos. O segundo documento é o AVADAN (Avaliação de Danos), que apresenta a descrição completa das áreas afetadas. Os documentos foram produzidos pela Defesa Civil Municipal com base em informações colhidas pelo próprio órgão e também apresentados pelas Secretarias de Defesa Social (Semdes), Planejamento (Sempla), Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde), Serviços Urbanos (Semsur), Obras e Infraestrutura (Semopi), Urbana e Comunicacao (Secom), além da Caern.

Os documentos apontam área de calçadão afetada numa extensão total de 2,3 quilômetros. Estima ainda que serão necessários recursos da ordem de R$ 4.050.800,00 para obras de recuperação, dos quais R$ 3.674.000,00 destinados à recuperação e reconstrução do calçadão e o restante para a recuperação dos trechos danificados das redes públicas de iluminação, esgotos e abastecimento d’água, além do replantio de arvores.
A prefeita Micarla de Sousa considerou bastante positiva a audiência com o ministro, que manifestou solidariedade à prefeitura e à população natalense e garantiu a celeridade na apreciação do pedido de recursos apresentado ao Governo Federal.  A chefe do executivo municipal continuará em Brasília na manhã desta terça-feira para apresentar documentos com informações complementares solicitadas pelo Ministério da Integração que já estão sendo elaborados pela Prefeitura do Natal.

Assecom/PMN

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Economia

Calçadão de Ponta Negra: Prefeitura inicia retirada de cinco quiosques

A Prefeitura do Natal iniciou na manhã desta sexta-feira, 20, a retirada de cinco quiosques localizados no trecho mais afetado pela ação das marés altas na Praia de Ponta Negra. Os quiosques de números 14 a 18 serão instalados em áreas de livre acesso aos banhistas e sem riscos de desabamentos. A previsão é de que esse trabalho seja concluído até o próximo dia 27.

Esta é a segunda vez que as referidas unidades são retiradas pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), lembrou o chefe do Setor de Engenharia, Rubens Ciro Costa. A primeira relocação para uma área considerada mais segura foi feita durante o início das erosões e a segunda está acontecendo agora em função da interdição da praia feita pela Secretaria de Defesa Civil (Semdes). “A medida visa oferecer segurança e evitar maiores prejuízos aos quiosqueiros”, explica Rubens Costa.

Em paralelo a relocação dos quiosques, a Semsur prossegue com os serviços de colocação de barreiras de areia para proteger o calçadão. A ação está sendo intensificada visando à maré alta prevista para o próximo dia 2 de agosto que poderá aumentar os estragos existentes bem como originar outros danos ao calçadão. “O que se sabe é que existem estudos que podem prever até aonde a maré pode chegar, mas não temos certeza alguma da força com que essa maré vai se manifestar,” salientou Rubens Costa.

Segundo ele, a grande dificuldade do desmonte dos quiosques é a impossibilidade de acesso do caminhão mulk bem como a falta de energia elétrica que foi cortada em alguns pontos. Dessa forma, o processo vem sendo feito de forma braçal por um contingente de 30 pessoas. “Se tudo ocorrer normalmente, por conta da evolução da maré ou de chuvas, esse trabalho de desmonte e reinstalação deverá ser concluído até o fim da semana que vem”, frisou Rubens Costa.

Reconstrução do Calçadão
Também foi iniciado o enchimento dos sacos de areia que serão colocados ao longo de todo o trecho afetado para que a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) possa trabalhar na reconstrução do calçadão. Com a ajuda de uma retro-escavadeira, está sendo feito uma vala para entrada da primeira linha dos sacos que ficarão com 50 centímetros enterrados formando uma barreira.

A operação conta inicialmente com 20 big-bags do Nordeste adquiridos pela Prefeitura do Natal. Cada unidade tem capacidade para mil quilos de areia e serão colocados no trecho a partir do Manary Praia Hotel. Também farão parte da barreira outros 400 sacos, cada um suportando até uma tonelada e meia de areia, que foram custeados por alguns hoteleiros do local.

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Turismo

Mídia negativa: Avanço do mar 'engole' praia cartão-postal de Natal, diz Folha de São Paulo

Como já era esperado, começa o processo que pode representar grandes perdas para para o turismo. A grande mídia nacional já está mostrando o caos em que se encontra um dos maiores cartões postais do RN, a praia de Ponta Negra. E levando em consideração que hoje o turismo potiguar sobrevive do mercado nacional, essa divulgação pode trazer danos irreparáveis.

O poder público precisa agir o mais rápido possível.

Leia reportagem na íntegra: 

O avanço do mar na orla de Ponta Negra, um dos principais cartões-postais de Natal (RN), derrubou nos últimos dias coqueiros e postes de eletricidade, rompeu tubulações de água e fez com que parte do calçadão desmoronasse.

A prefeitura decretou na semana passada estado de calamidade pública para ter direito a verbas federais e estuda chamar o Exército para atuar em obras de reconstrução.

O processo de erosão se acentuou neste ano e teve maior impacto no último dia 4, quando o aumento da maré provocou uma série de tombamentos, inclusive em trechos recém-reformados.

José Aldenir/Divulgação
Avanço do mar na orla de Ponta Negra fez com que parte do calçadão desmoronasse
Avanço do mar na orla de Ponta Negra fez com que parte do calçadão desmoronasse

Os danos atingem 300 metros ao longo da praia -outros 180 metros foram prejudicados em fevereiro. A Secretaria Municipal de Turismo calcula em R$ 1,5 milhão o custo para as reparações.

A pedido do Ministério Público, a Justiça estadual determinou que a prefeitura isolasse um trecho da praia, na região onde ficam restaurantes, lojas e a maioria dos hotéis da cidade. Também nomeou dois peritos para estudar medidas emergenciais.

Nos últimos 15 dias, três quiosques tiveram de ser retirados, a escadaria de uma pousada foi danificada e o rompimento de um cano levou esgoto à areia da praia.

Em maio, a Folha noticiou que ao menos 120 praias do litoral brasileiro já tiveram trechos “engolidos” por causa do avanço do mar.

O fenômeno pode ser provocado pelo aumento do nível do mar e da intensidade das ondas, pelo afundamento da crosta terrestre e ainda pela construção de barragens em rios. (FELIPE LUCHETE)

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Jornalismo

Ponta Negra vai ter que esperar. Recursos Federais só depois que a Prefeitura cumprir exigências

A vida não está fácil para Ponta Negra, para poder receber recursos federais a Prefeitura antes vai ter que cumprir uma série de exigências do Governo Federal. Vejam o que Sara Vasconcelos – Repórter da Tribuna do Norte narra:

A prefeita Micarla de Sousa não conseguiu, à curto prazo, viabilizar recursos federais para a reconstrução do calçadão de Ponta Negra. Após três dias de peregrinação pelos Ministérios das Cidades, do Turismo e da Integração, em Brasília, a chefe do executivo retorna com a tarefa de  cumprir todas as etapas para a comprovação, junto ao Ministério da Integração, do estado de calamidade do passeio público, decretado na última sexta-feira, dia 13. Além de apresentar projeto específico para reestruturação emergencial do equipamento, que ruiu nos últimos dias.

Emanuel AmaralEstrutura do calçadão da praia - já interditado - pode ficar ainda pior, pois no início de agosto a maré deve ser a mais alta do ano

Para isso, antecipou o secretário da Copa Jean Valério, a prefeita vai reunir o secretariado das áreas de Turismo, Obras públicas, Urbanismo e meio ambiente, Serviços urbanos e Defesa Civil, às 11h, de hoje, na Sectur. “Há uma série de pré-requisitos e exigências necessárias para que o Ministério da Integração reconheça a calamidade pública, decretada pelo Município, e possa autorizar a liberação dos recursos”, afirmou. De acordo com o secretário, o valor pleiteado é de R$ 4,5 milhões para medidas emergenciais.

Jean Valério esteve ontem, junto com a secretária de Obras Públicas e Infraestrutura, Tereza Cristina Vieira Pires, no Ministério do Turismo, na tentativa de relocar  recursos federais. O Ministério autorizou na última semana R$ 13,6 milhões destinados a obras de infraestrutura turística das orlas de Ponta Negra, Areia Preta e praia do Meio, dentro das obras da Copa do Mundo. Contudo, como mostrado em entrevista do ministro Gastão Dias à TRIBUNA DO NORTE, a verba não poderia ser destinada para este fim. “Desde sexta-feira, há uma grande esforço por parte da prefeita na tentativa de buscar recursos para o calçadão. Hoje tentamos aditar este recurso, mas não foi liberado. De todo modo, o projeto do calçadão  já está sendo elaborado”, disse.

Apesar de ter recursos já assegurados, as obras de acessibilidade em Ponta Negra,  dentro do pacote de R$ 13,6 milhões, explicou Valério, só poderão ser realizadas após a conclusão da reconstrução do calçadão. “É preciso que o calçadão esteja de pé para que estas sejam iniciadas”, afirma.

O secretário preferiu não comentar quais as exigências foram feitas pelo Ministério para que a Prefeitura tenha acesso ao recurso. Fontes da TRIBUNA DO NORTE, entretanto, explicam que para a liberação de recursos federais em casos de decreto de calamidade pública, é necessário que o Município ateste, tecnicamente,  por meio de série de documentos, entre eles a homologação da declaração de calamidade por parte do Estado e de um relatório de averiguação da Defesa Civil qual os danos materiais causados e o potencial de riscos à população.

Somente após o trâmite burocrático, é que o pedido será submetido a aprovação ministerial. Não há previsão de quando o processo será concluído para que as obras sejam executadas. Questionado sobre a possibilidade de liberação antes do dia 2 de agosto, quando estudos mostram que haverá a ocorrência da maior maré do ano na costa potiguar, o secretário acredita que não há tempo hábil e acrescenta: “iremos cumprir os prazos dentro da legalidade”.

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Economia

Com prefeitura sem dinheiro, orla de Ponta Negra depende de ajuda federal

 

 

Não há nenhuma previsão otimista para a praia de Ponta Negra. A prefeitura já afirmou que não tem como fazer os reparos sozinha e os recursos tão aguardados do Governo Federal podem demorar a chegar. A prefeita Micarla de Souza esteve em Brasília para participar de uma reunião com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para tentar captar recursos. A meta era agilizar a liberação de  R$ 3,5 milhões para as obras da orla.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Luís Antônio Lopes, há ainda cerca de R$ 13 milhões em verbais federais para chegarem a Natal até o fim do ano. Contudo, é necessário que os projetos para reconstrução do calçadão, que estão sendo geridos pela secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), sejam finalizados.

O fato é que,  por enquanto, não há sequer uma previsão de quanto vai custar fazer os reparos no calçadão. Mas a prefeitura garante estar agilizando os trâmites burocráticos, que foram minimizados com o decreto de calamidade, mas ainda existem. É preciso, por exemplo, o reconhecimento do estado de calamidade pelo governo federal para que qualquer centavo da União seja investido ali.

Caso a prefeitura não consiga a verba com o Ministério do Turismo, Micarla de Sousa tentará outra forma de conseguir o dinheiro, afirmou Luis Antônio. E a situação do calçadão deve ser pensada mesmo com urgência. Em agosto estão previstas as maiores marés do ano. Se nada for feito até lá, é bem arriscado que Natal chegue ao final do ano e ao veraneio sem a mínima estrutura na orla.

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Jornalismo

Destruição do calçadão de Ponta Negra danifica rede da Caern e prejudica abastecimento

Em plena alta estação, o cenário em um dos principais cartões postais de Natal é de catástrofe. A destruição do calçadão de Ponta Negra, causada pela erosão marinha e pela força das águas pluviais, tem provocado transtornos para moradores, comerciantes e turistas, gerando um prejuízo incalculável para a capital potiguar. O desmoronamento ocorrido na última semana danificou a rede de abastecimento e esgotamento sanitário da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e obrigou a empresa atender os quiosques com soluções provisórias. Para resolver o problema, a Caern deve construir uma nova rede de água fora da área afetada, para isto aguarda definição de como o problema será sanado. Outra medida foi a instalação provisória de uma tubulação aérea (suspensa) de esgotos.

A presidência da Caern está preocupada com o problema e vem acatando a uma decisão da governadora Rosalba Ciarlini de buscar alternativas para este tema. Equipes da Caern realizam rondas permanentes para identificar algum vazamento de água ou esgoto na praia. “Estamos trabalhando 24 horas por dia para evitar novas ocorrências e para recuperar o mais rápido possível a tubulação danificada”, informa o chefe da Unidade de Manutenção da Rede de Água da Regional Natal Sul da Caern, engenheiro Wagner Oliveira. Segundo ele, diversas ocorrências de vazamento de água foram registradas com o desmoronamento do calçadão, desde a quinta-feira da semana passada.

Além de comprometer a tubulação de água, o desmoronamento também provocou danos na rede de esgotos da Caern. Segundo o chefe da Unidade de Manutenção de Esgotos da Regional Natal Sul, engenheiro Raulynson Araújo, um poço de visita da Companhia ruiu junto com o calçadão e grande parte da tubulação ficou exposta. “Instalamos uma tubulação aérea para evitar novos deslizamentos e estamos monitorando a todo instante a área”, garante o técnico da empresa de saneamento. O engenheiro está empenhado, juntamente a sua equipe, em minimizar os problemas. A empresa busca manter os serviços, atendendo da melhor maneira, para que os moradores de Natal e visitantes, observando que o local concentra um grande número de hotéis, não tenham o serviço interrompido.

Prejuízos

De acordo com um dos donos de quiosque da orla, Cesimar Fernandes, “o movimento caiu 80% e ainda não sabemos para onde seremos relocados nem quando iremos voltar. Em 40 anos que trabalho na orla de Ponta Negra nunca tinha visto uma situação como esta”, lamenta. O problema tem trazido prejuízos para os turistas, para comerciantes e para a prefeitura. A Caern também tem tido gastos com as obras de reparo e o valor empregado será ainda maior quando for feita a obra definitiva.

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Jornalismo

Diário Oficial de hoje traz decreto de calamidade pública em Ponta Negra

DECRETO Nº 9.744 DE 13 DE JULHO DE 2012.

Decreta Estado de Calamidade Pública em toda a Orla do Calçadão da Praia de Ponta Negra, ocasionado pelas altas das marés além da normalidade.

 

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município de Natal, artigo 55, IV, VI e VIII; e

CONSIDERANDO o avanço das marés sobre toda a orla do calçadão da praia de ponta negara, além da normalidade;

CONSIDERANDO a necessidade de proteger a incolumidade física dos banhistas, turistas, moradores, vendedores ambulantes e de todos os frequentadores do calçadão da praia de ponta negra;

CONSIDERANDO a necessidade urgente de tomar medidas de recuperação imediata do calçadão de ponta negra;

DECRETA:


Art. 1°. Fica decretado, pelo período de 90 dias, prorrogável por igual período,  estado de calamidade pública em toda a orla do calçadão da praia de Ponta Negra e em todos os trechos destruídos pelo avanço do mar, provocado pelas altas das marés além da normalidade, para recuperação, reconstrução e reparação dos danos causados nos pontos atingidos.

 

Art. 2°. Fica autorizada a mobilização do Sistema Municipal de Defesa Civil, sob a coordenação da Comissão Municipal de Defesa Civil — COMDEC e autoriza-se o desencadeamento do Plano Emergencial de Resposta aos Desastres, adaptado à situação de calamidade pública constatada.

Art.3°.Fica desde já autorizada a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao presente desastre, bem como a requisição de técnicos de todas as Secretarias diretamente envolvidas com a recuperação da área afetada, inclusive com a cessão de equipamentos, com o objetivo de facilitar as ações necessárias à realização de análise de projetos, plano de trabalho, notificação preliminar, avaliação de danos e, posteriormente, recuperação, reconstrução e reparação dos danos causados nos pontos atingidos.

Parágrafo único. Essas atividades serão coordenadas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – SEMDES, através da COMDEC, nos termos do art. 31, IX, da Lei Complementar Municipal n° 108/2009; a qual articulará os esforços das instituições públicas e da sociedade para combater o presente desastre.

Art.4°. De acordo com os incisos XI e XXV do art. 5° da Constituição Federal, autoriza-se às autoridades administrativas e aos agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

Ipenetrar nas casas, terreno, estabelecimentos comerciais e propriedades privadas em geral, a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo sem o consentimento do morador, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação das mesmas;

IIusar da propriedade, inclusive particular, em circunstâncias que possam provocar danos ou prejuízos ou comprometer a segurança de pessoas, instalações, serviços e outros bens públicos ou particulares, assegurando-se ao proprietário indenização ulterior, caso o uso da propriedade provoque danos à mesma.

Art. 6°. De acordo com o art. 24, IV, da Lei Nacional n° 8.666/1993, e considerando a urgência da situação vigente, ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos.

Art. 7°. As obras, contratações e licitações que ultrapassarem o prazo previsto no art. 6° deste Decreto respeitarão as demais normas contidas na Lei Nacional n° 8.666/1993.

Art. 8°. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

 

Palácio Felipe Camarão, em Natal, 13 de julho de 2012.

Micarla Sousa

Prefeita

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Jornalismo

Defesa Civil solicita à prefeita decretação de Estado de Calamidade na orla de Ponta Negra

O Secretário Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Carlos Paiva encaminhou a prefeita Micarla de Sousa o pedido para que decreto oficialmente o estado de calamidade pública em toda a orla de Ponta Negra e em todos os trechos destruídos pelo avanço do mar, provocado pelas altas marés acima da normalidade. A decretação do estado de calamidade terá um prazo inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para que seja executada a recuperação, reconstrução e reparação dos danos acusados nos pontos atingidos.

De acordo com Carlos Paiva, a medida é de suma importância para a Segurança Pública do Município, vez que com o avanço das marés, “além da normalidade sobre todo o calçadão da praia, é imperativa a necessidade de proteger incolumidade física dos banhistas, turistas, moradores, comerciantes, hoteleiros, vendedores ambulantes e todos os freqüentadores do local, além da necessidade urgente de adotar medidas para a recuperação imediata da área”.

Carlos Paiva acrescentou que embora a decretação do estado de calamidade seja fundamental para acelerar a o processo de liberação dos recursos, a situação não será resolvida de imediato. Após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município, o que deve ocorrer neste sábado (14), será necessária a elaboração de um relatório de danos, notificação preliminar e plano de trabalho para ser encaminhado ao Ministério das Cidades.

Para recuperar toda a área destruída, em torno de 300 metros, a previsão de gastos é de R$ 1,8 milhão. O primeiro trecho do calçadão destruído, que compreende cerca de 180 metros, já está sendo recuperado pela Prefeitura do Natal. Nesta obra, a cargo da Vecon, estão sendo investidos R$ 480 mil.

Em Brasília desde a última quinta-feira, a prefeita Micarla de Sousa tenta junto ao Gabinete da Presidência da República e o Ministério do Turismo agilizar a liberação de recursos para as obras de recuperação da orla de Ponta Negra.

Fonte: Assecom/PMN

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Jornalismo

Calçadão de Ponta Negra será interditado

O calçadão de Ponta Negra, que está com vários trechos, destruído por conta da força das  mares altas deste ano, será interditado a partir deste sábado (14), para o acesso de pedestres. A informação dada na tarde desta quinta-feira (12), pelo secretário municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Luís Antônio de Albuquerque, que fez uma vistoria técnica com representantes de diversos outros órgãos do executivo municipal, responsáveis por viabilizar uma solução para  destruição do calçadão do de Ponta Negra, principal cartão postal da capital potiguar. A extensão dos danos causados no local chegam a cerca de 300 metros.

“Vamos interditar o calçadão, até para evitar acidentes com alguma pessoa e por tempo indeterminado”, disse o titular da Semsur. Ele informou também que está estudando a relocação dos quiosques que estão dentro da área destruída a ser interditada. Outros quiosques já foram relocados, assim como também postes de iluminação. “Nestes pontos estamos reforçando a iluminação com a colocação de luminárias”, disse Luis Antônio.

Uma equipe da Defesa Civil Municipal também acompanhou a visita de vistoria. “Desde março, quando as primeiras marés atingiram o calçadão, ocorrendo as primeiras destruições, começamos a fazer o obstrução da área com telas de proteção. A previsão é de que dentro de seis dias e também no mês de agosto, ocorram novas marés fortes, podendo provocar ainda mais danos ao calçadão”, disse o coordenador da Defesa Civil de Natal, Irimar Matos.

 

Os primeiros trechos do calçadão destruídos pelas força da maré, num total de 180 metros, já está sendo recuperado pela Prefeitura do Natal, num trabalho executado pela  Vecom, num trecho de 180 metros. Nesta obra estão sendo investidos R$ 480 mil. Para recuperar toda a área destruída do calçadão, Luis Antônio informou que seriam necessários recursos de aproximadamente R$ 1,8 milhão.

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Jornalismo

Ponta Negra: Ajuda financeira do Governo Federal está condicionada a decreto de situação de emergência

O encontro realizado na tarde desta segunda-feira (09) para debater o problema do calçadão de Ponta Negra, chegou a uma conclusão: antes de pensar em qualquer providência é preciso decretar estado de calamidade da cidade. Em ano eleitoral a transferência de recursos federais está condicionada a um documento que comprove a situação de emergência. Foi isso o que deixou claro o técnico do departamento de infraestrutura turística do Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira, durante o debate proposto pelo deputado Hermano Morais e articulado pelo líder do PMDB na Câmara Henrique Alves. Estavam presentes os principais nomes do trade, como o presidente do Natal Convention Bureau, George Costa e Habib Chalita, da ABIH, o coordenador da Câmara empresarial do Turismo da Fecomércio, George Gosson, Eugênio Cunha, da UFRN, CREA, Caern e Governo do Estado.

Essa não é a primeira vez que a situação do calçadão de Ponta Negra é alvo de discussões. O problema da erosão se arrasta há anos, mas foi preciso o caos para acender o sinal de alerta. “Agora não tem mais paliativo que dê jeito. Chegamos numa situação tal que não somente quem depende do turismo está sofrendo com o descaso da prefeitura, mas os próprios moradores da região. As manilhas estão expostas e o esgoto está indo direto para a praia. Já existe o comprometimento da balneabilidade do local. A omissão do poder público municipal resultou em crime ambiental”, destacou George Gosson.

De acordo com dados do Natal Convention Bureau, desde outubro o fluxo de passageiros em Natal caiu 15%, se comparado a períodos anteriores. Para o presidente da entidade, George Costa, a principal fonte de arrecadação da economia local merecia ser tratada com mais zelo.

Parcerias

O deputado Henrique Alves chamou a atenção para as parcerias. Segundo o líder do PMDB, o problema só será resolvido se todos – governo federal, estadual e município – trabalharem em conjunto. Para ele, o que não pode continuar é essa situação vergonhosa da orla de Natal, “hoje uma das mais feias do Nordeste”, reclamou.

A expectativa é que a cidade reverta esse quadro. A solução apontada pelos técnicos é inicialmente construir uma estrutura para proteger a área das obras. Depois, a solução definitiva é aterrar a praia. Um exemplo bem sucedido de como isso pode dar certo é a praia de Copacabana. “Precisamos recuperar a nossa praia e as belezas que nela se encontram. Ponta Negra pede socorro e nós temos obrigação de fazer algo. Por isso, minha primeira preocupação foi pedir ajuda às pessoas certas, que podem de fato contribuir”, finalizou o deputado Hermano Morais.

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Turismo

Micarla reúne secretários e trade turístico para discutir o problema do calçadão de Ponta Negra

Encontrar soluções para resolver o problema do desmoronamento do calçadão da praia de Ponta Negra, localizado na avenida Erivam França, foi este o objetivo de uma reunião realizada no salão nobre do Palácio Felipe Camarão, na tarde destra segunda-feira (9) entre a prefeita do Natal, Micarla de Sousa, secretários municipais, representantes do turismo potiguar entre empresários e diretores de entidades ligadas ao setor, além do diretor de Infraestrutura do Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira Lima. O calçadão de Ponta Negra, endereço do principal cartão postal da cidade do Natal, nos  últimos dias teve parte de sua estrutura destruída por conta do avanço do mar.

Durante a reunião, a chefe do Executivo Municipal explicou que  desde 2009, quando iniciou sua gestão que tem feito repetidos pleitos junto ao Governo Federal, pois a capital potiguar já tinha garantido recursos oriundos do Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), de 8 milhões de dólares, para recuperação do calçadão de Ponta Negra. “Passamos os últimos 3,5 anos tentando recuperar estes recursos, pois sempre tivemos a noção de que em algum momento a situação chegaria neste ponto atual de destruição por conta do avanço do mar”, disse a prefeita.

Calamidade pública

O secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), Carlos Paiva, colocou que existe a possibilidade do caso em questão ser enquadrado em um caso de decretação de calamidade pública, o que poderia agilizar a liberação de recursos de forma emergencial e dentro do período eleitoral, o que em condições normais é proibido pela legislação eleitoral.

O diretor de Infraestrutura do Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira, que na manhã desta segunda-feira (9), visitou a destruição do calçadão de Ponta Negra, disse sentir-se sensibilizado com a situação e afirmou que já existe recursos empenhados do Ministério do Turismo para serem usados neste caso específico. “Os recursos fazem parte do pacote de preparação do Ministério do Turismo para Copa do Mundo de 2014”, disse Neusvaldo Ferreira. Ele acrescentou que já estão empenhados R$ 13.860,00, com contrapartida da Prefeitura do Natal, de R$ 554.410,00 e que podem ser requeridos dentro de uma situação emergencial ainda no período eleitoral para uso na reestruturação das orlas marítimas das praias do Forte, Areia Preta e Ponta Negra.

Depois de ouvir as reivindicações de todos os representantes do trade turístico, do Governo Federal e das medidas emergenciais que seus secretários pretendem fazer, a prefeita Micarla de Sousa foi bem clara e incisiva ao dizer que a Prefeitura do Natal precisa da contribuição de todos, governos Federal e Estadual e iniciativa privada para encontrar juntos uma solução para o problema do calçadão de Ponta Negra.

“Enquanto isso vamos adotar medidas emergenciais para que as estruturas restantes que ainda não ruíram, não desmoronem, enquanto cuidamos de desenvolver um projeto sério para resolver a situação”. Micarla de Sousa disse todas estas questões discutidas na reunião, desde a questão de decretação de estado de calamidade pública, liberação dos recursos já empenhados do Ministério do Turismo, serão levados como pleito para a ministra da Casa Civil do Governo Federal, em reuniões marcadas com ela e suas equipes em Brasília, na quinta-feira (12) e sexta-feira (13).

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Economia

Grupo discute melhorias para Ponta Negra, mas Natal está impedido de receber investimentos

O deputado federal Henrique Eduardo Alves está preparando uma reunião hoje a tarde para discutir soluções para o problema do calçadão de Ponta Negra e de toda a orla de Natal.

Estarão presentes autoridades federais, estaduais e municipais, incluindo representantes do Ministério do Turismo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Como o próprio parlamentar anunciou via Twitter, “A solução não pode ser paliativa. Solução para Ponta Negra tem que ser estruturante e urbanística”.

O problema é que por mais que se tenha o empenho em busca de uma solução, Natal não terá como receber recursos pois se encontra fora do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur) e ainda inadimplente junto ao Governo Federal, ou seja, impossibilitado de receber recursos federais.

Resta saber se a reunião também vai definir algo a respeito dessa dívida. É aguardar o desfecho.

Mas isso é apenas uma das pontas desse imenso iceberg. De acordo com o hoteleiro Ruy Gaspar, que teve acesso aos dados da operadora de viagens CVC, no primeiro semestre de 2012, Natal teve uma queda de 6% na procura como destino turístico, enquanto Fortaleza (aqui do lado) teve um aumento de 21% no mesmo período!

Depois disso tudo, fica a reflexão: Qual foi a grande ação da atual gestão para desenvolver o turismo? Alguém sabe dizer? Eu não sei.

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Polêmica

Município realiza reunião hoje para discutir caos em Ponta Negra

O calçadão de Ponta Negra será pauta de uma reunião realizada hoje entre as secretarias municipais envolvidas no caso e a  Procuradoria Geral do Município. O objetivo é encontrar uma solução para o problema.

Com relação à ação cautelar ingressada através da Promotoria do Meio Ambiente que pleiteia a interdição de três trechos do calçadão, solicitando o isolamento da área com redes, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) informou que essa medida já está sendo adotada.

A pasta afirma também que está tomando as medidas “necessárias para cumprimento da decisão judicial”, quanto à utilização de tapumes e sinalização com placas.

A Semsur diz que está mantendo uma equipe de plantão no local verificando a necessidade de recolhimento de obstáculos que possam vir a oferecer perigo, como os postes de iluminação ameaçados de cair que foram remanejados.

Com informações: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Caern vai investir R$ 2,2 milhões para ampliar Estação de Tratamento de Esgoto de Ponta Negra

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vai ampliar a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Ponta Negra, visando receber  também os dejetos oriundos dos bairros de Capim Macio, San Vale e adjacências. A ETE vai operar até que seja construída a unidade de tratamento dos Guarapes, que vai atender as zonas Sul e Oeste de Natal, já teve o projeto aprovado pela Caixa Econômica Federal e atualmente encontra-se em fase de licitação.

A licitação, na modalidade Concorrência Nacional, está marcada para o dia 27 de julho, tem valor estimado em R$ 2,2 milhões, para execução do serviço, com fornecimento de material e equipamento. A empresa vencedora do processo licitatório tem prazo de 270 dias para a conclusão da obra, a partir do recebimento da ordem inicial de serviços expedida pela Caern.

Será construída nova caixa de areia, parte integrante do tratamento preliminar que antecederá a estação elevatória, que será construída no local e que integra o projeto do novo sistema de transporte para a ETE Jundiaí/Guarapes. Serão ainda construídos leitos de secagem com capacidade para atender à nova produção de esgotos, que também serão aproveitados na unidade de tratamento preliminar que antecederá estação elevatória de Ponta Negra, além da execução de ligações entre a unidade de tratamento preliminar e as lagoas de maturação, visando a execução dos serviços de remoção de areia e lodo acumulados na lagoa existente, que serão removidos através de dragagem.

A ampliação contempla ainda a instalação de 12 aeradores, equipamento para aumentar a oxidação da lagoa, reduzindo a nível aceitável o odor produzido durante o tratamento dos esgotos. Outros melhoramentos serão executados, visando evitar os afloramentos de efluentes na rodovia Rota do Sol e outras agressões ao meio ambiente.

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