Trânsito

Gancho de Igapó vai ganhar viaduto

Ricardo Araújo – Repórter, Tribuna do Norte

Até o fim deste mês, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deve divulgar o edital de licitação de uma obra aguardada há mais de uma década pelos moradores e motoristas que trafegam pela avenida Tomaz Landim, em Igapó, zona Norte de Natal. O projeto é construir um complexo viário na altura do gancho de Igapó além de duas passarelas na movimentada avenida. Um investimento de R$ 48,1 milhões. Essas obras não só vão melhorar a vida de motoristas e pedestres que usam as vias da região – e perdem horas em engarrafamentos gigantes ou arriscam a vida ao tentar atravessar as faixas de rolamento – como iniciam a infraestrutura necessária para receber parte do fluxo de veículos com a implantação do novo aeroporto da Grande Natal, em São Gonçalo do Amarante. Hoje, quem trafega pela Tomaz Landim e adjacências, precisa de muita paciência, pois a região, há anos, não recebe qualquer investimento em infraestrutura viária. Até projetos já com recursos garantidos – como o Pró-Transporte – estão parados e sem data de ser retomado.

Obras vão desafogar av. Tomaz Landim

Após dez anos de espera, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a construção de duas passarelas de pedestres e de um complexo viário na altura do gancho de Igapó, na zona Norte de Natal. Ao custo total de aproximadamente R$ 48,1 milhões, as intervenções estão na fase de análise técnica pelo DNIT e o edital de licitação poderá ser publicado  até o final deste mês. O intuito do DNIT, segundo o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, é que as obras comecem ainda este ano.

O DNIT anunciou a construção de duas passarelas na avenida Tomaz Landim, em Igapó
Foto: Junior Santos

Apesar do convênio ter sido assinado entre o órgão federal e o município da região metropolitana, não haverá contrapartida por parte de São Gonçalo e as obras ficarão sob a responsabilidade de fiscalização e financiamento do órgão federal. Estas obras não fazem parte, oficialmente, do conjunto de intervenções previstas para a trafegabilidade no entorno do futuro aeroporto que está sendo construído na região metropolitana nem se encaixam no complexo de empreendimentos financiados pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Entretanto, são de suma importância para a fluidez do trânsito no local.

As duas passarelas, que custarão R$ 2,4 milhões, serão erguidas nos quilômetros 83,5 (próximo ao semáforo após a ponte de Igapó no sentido Quintas – zona Norte) e no 82,3 (nas imediações da agência do Banco Bradesco), ambos na Avenida Tomaz Landim.  Há, ainda,   a construção de um complexo viário na altura do que é popularmente conhecido como “gancho de Igapó”. Serão construídos um viaduto, um túnel e alças de tráfego nos dois sentidos da avenida e, ainda, de entrada e saída da via que dá acesso à cidade de São Gonçalo do Amarante. Esta obra foi orçada em R$ 45,7 milhões e o DNIT trabalha nos ajustes finais do projeto executivo.

“A questão do tráfego no entorno do gancho de Igapó é traumática. As pessoas perdem até uma hora quando o trânsito fica engarrafado por causa do semáforo. Há, ainda, a questão dos atropelamentos de pedestres naquela região que são frequentes. Muitas pessoas já morreram. As passarelas eram um pleito antigo que se tornarão realidade em breve”, analisou o prefeito Jaime Calado.

Link completo da matéria: http://tribunadonorte.com.br/noticia/gancho-de-igapo-tera-viaduto/225155

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Jornalismo

Lula diz que tem 'ojeriza' a denúncias sem provas

Ao comentar as denúncias feitas neste final de semana pelo ex-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que tem “ojeriza” a esse tipo de denuncismo. “Há um certo tempo eu tenho uma ojeriza a este denuncismo sem provas. Falam, falam e não provam nada”, disse o ex-presidente nesta segunda-feira, em São Bernardo do Campo. Na sua avaliação, a entrevista que Pagot concedeu à revista IstoÉ, com denúncias contra petistas e também a tucanos “diz e ao mesmo tempo não diz nada”.

O comentário de Lula segue a mesma linha de sua resposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que o acusou de querer interferir no julgamento do processo do mensalão em troca de uma suposta blindagem a ele na CPI do Cachoeira. Na semana passada, em entrevista ao programa do Ratinho, no SBT, Lula disse que quem conta uma história deve prová-la. Nesta segunda-feira Lula voltou a dizer que ao denunciar um fato, o denunciante tem a obrigação de ter provas que confirmem sua tese. “Acho que essas coisas todas que se falam tem de provar”, ressaltou.

Vacina – Lula esteve em São Bernardo do Campo para tomar vacina contra a gripe, ao lado da ex-primeira dama Marisa Letícia, e acompanhado do prefeito da cidade, Luiz Marinho. O ex-presidente fez um apelo para que gestantes e maiores de 60 anos participem da campanha de vacinação. “As pessoas que estão em casa coçando, por favor, levante do sofá e venha à UBS (Unidade Básica de Saúde) tomar a vacina”, convocou, bem-humorado.

O ex-presidente afirmou que toma a vacina contra gripe todos os anos, há cinco anos, e nunca mais pegou a doença. “Nunca mais tive gripe”, emendou o ex-presidente, que se recupera de um tratamento contra um câncer na laringe.

Após tomar a vacina, Lula conheceu a nova unidade do bairro de Rudge Ramos e aproveitou para visitar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) inaugurada recentemente pela prefeitura da cidade.

Fonte: Estadão

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Política

Mais uma vez PSDB e PT envolvidos em caixas 2 e desvios de dinheiro público

Ou se faz um reforma política urgente no Brasil aprovando inclusive o financiamento oficial para campanhas políticas, desburocratiza a administração estatal ou o Brasil vai se acabar na corrupção. Todo dia noticiamos a mesma ladainha…

Segue post de Josias de Souza:

Em julho do ano passado, após ser afastado por Dilma Rousseff do comando do Dnit, Luiz antonio Pagot foi convidado a depor na Câmara e no Senado sobre as denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Quem esperava por grandes estrondos decepcionou-se.

Num dos depoimentos, após sustentar oito horas de lero-lero, Pagot balbuciou a senha do seu silêncio: “Sou um leal companheiro.” Àquela altura, o pseudodepoente ainda acalentava a perspectiva de retornar ao comando do departamento que rasga estradas federais e provê às empreiteiras contratos e aditivos milionários.

Passados dez meses, nem o PR retomou a pasta dos Transportes nem Pagot foi devolvido ao Dnit. O esquecimento produziu na língua do ex-gestor das arcas rodoviárias uma espécie de formigamento. Hoje, ele classifica sua demissão como uma “traição mortal”. Súbito, a lealdade companheira tornou-se menor do que a vontade de falar.

Pagot acionou a língua em três conversas gravadas. Ouviu-o o repórter Claudio Dantas Sequeira. O resultado das conversas foi despejado numa notícia de teor devastador. Destravados, os lábios do ex-mandachuva do Dnit acusaram o PSDB de fazer caixa dois nas obras do Rodoanel, tocadas com verbas federais e do governo de São Paulo. Informaram também que empreiteiras contratadas pelo Dnit foram instadas a contribuir com o caixa da campanha presidencial de Dilma Rousseff.

No pedaço da conversa em que se refere ao tucanato, Pagot diz que os repasses clandestinos azeitaram em 2010 as campanhas de José Serra, o antagonista de Dilma, e de Geraldo Alckmin, que disputou a reeleição para o governo de São Paulo. Também o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab –ex-DEM, hoje no PSD— teria se servido do dinheiro supostamente repassado por baixo da mesa.

Na versão de Pagot, o governo paulista pressionou-o para liberar um aditivo de R$ 264 milhões para o Rodoanel. Deu-se em meados de 2009. Então diretor da Dersa, a estatal que cuida das estradas em São Paulo, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, foi a Brasília. Apresentou a conta.

Numa reunião testemunhada pelo petista Hideraldo Caron, afastado junto com ele da diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Pagot teria refugado a demanda de Paulo Preto. Alegou que o governo federal havia contribuído com R$ 1,2 bilhão dos R$ 3,6 bilhões gastos até então no Rodoanel. Sustentou que Brasília não devia mais nada à Dersa.

Pagot diz que passou a receber telefonemas constantes de Paulo Preto. Ministro dos Transportes da época, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) também cobrava-lhe explicações. Mencionou, de resto, o deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto (PR-SP) como outro protagonista do cerco pela liberação das verbas. O aditivo de R$ 264 milhões acabou saindo. Com autorização do TCU e parecer favorável da Advocacia-Geral da União.

Tomada de inusitada loquacidade, a língua de Pagot conta que degustava uma dobradinha no Francisco, famoso restaurante de Brasília, quando achegou-se à sua mesa um personagem conhecido. Sentou. E disse-lhe que um pedaço do aditivo do Rodoanel não se destinava à obra. Hã?!? “Veio o procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá’.” Heimm?!? Pagot diz ter ouvido do preposto da empreiteira qual seria o rateio dos 8%: “Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.”

Pagot esquiva-se de declinar o nome do interlocutor que interrompeu a mastigação de sua dobradinha. “É um sujeito muito informado”, limita-se a declarar. “Se eu disser o nome da empreiteira, ele perde o emprego.” Mas o ex-diretor do Dnit insinua que não ignorava o que se passava à sua volta: “Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra.” O PSDB nega as acusações. Serra e Kassab informam que irão processar Pagot.

No naco da conversa em que o prazo de sua lealdade revelou-se vencido, Pagot discorreu diante do gravador do repórter sobre o papel que lhe coube desempenhar na coleta de verbas para o comitê eleitoral de Dilma. “Um dia fui chamado no QG da campanha [petista] no Lago Sul para uma reunião com o tesoureiro José De Filippi”, relatou Pagot. “Ele disse que tinha uma estratégia e precisava conversar comigo, que eu era o cara ideal. Marcamos outra reunião no Dnit. Eu apresentei uma lista de 40 empresas. Ele me disse que não me preocupasse com as maiores, pois isso era lá em cima. Eu cuidei das medias. Não adiantava pegar o zé da esquina. Tinha que dar volume.”

Vale a pena ouvir mais um pouco de Pagot: “Eu não peguei nada. Só pedi, de maneira genérica, sem valor fixo. Eu falava: ‘Você está vendo o desempenho do governo, estamos em período pré-eleitoral, precisamos de dinheiro para a campanha. Se puderem fazer alguma coisa, a gente agradece’. Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outros diziam: ‘Depositamos.’ Era caixa um, não tinha nada Escondido.”

Das 40 empreiteiras que indicou, Pagot diz que 15 borrifaram verbas na campanha de Dilma. Coisa de R$ 10 milhões. Ele relaciona as logomarcas: Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia.

Perguntou-se a Pagot se considerava normal exercer, a partir do Dnit, o papel de coletor de arcas eleitorais. E ele: “Ora, qual agente público, ministro, que nunca fez isso em época de eleição? Essa porra toda que você tá vendo aí é culpa do financiamento de campanha, A chaga aberta que não cicatriza. Os caras vivem com o pires na mão atrás de empreiteira.”

Nesse ponto, Pagot injetou na conversa a ministra Ideli Salvatti, atual coordenadora política de Dilma na conversa:  “A Ideli também veio me procurarar.” Hummm!!! Ela pediu dinheiro? “Pediu, pessoalmente, tête-à-tête. Pediu audiência para tratar de três convênios lá no Estado [Santa Catarina] e, no final, disse: ‘Pagot, me ajuda, a gente precisa, estamos crescendo [nas pesquisas]’. Queria que eu chamasse as empreiteiras, fizesse uma reunião e pedisse para pôr grana na campanha dela [ao governo catarinense]. Não tive como atendê-la.”

Não é só. Há mais. Pagot conta que foi procurado também pelo senador Demóstenes Torres. Coisa de 2010, ano em que Demóstenes ainda não se havia convertido no ex-Demóstenes que enfrenta no Senado um pedido de cassação por envolvimento com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

“Ele preparou todo o jogo”, relatou Pagot. Primeiro, me convidou para jantar com a família. Num segundo jantar, cheguei lá e estavam os caras da Delta, o Cláudio Abreu e o Fernando Cavendish.” Sim, e sobre o quê conversaram? “Ao final do jantar, o Demóstenes me convidou para uma sala separada. Só eu e ele. Disse: ‘Olha, Pagot, estou com dívidas com a Delta e precisava carimbar alguma obra para poder retribuir o favor que a Delta fez para mim na campanha’. Eu disse que não tem como o diretor-geral do Dnit ir no mercado pedir obra para a Delta.”

Campeã de obras do PAC, a Delta tem no Dnit sua principal fonte de contratos em Brasília. Cláudio Abreu, um dos personagens mencionados por Pagot, era diretor da empreiteira para a região Centro-Oeste. Pilhado na Operação Monte Carlo, encontra-se preso. A PF refere-se a ele como sócio de Carlinhos Cachoeira. Demóstenes é citado no inquérito como “sócio oculto” da Delta. Quanto a Fernando Cavendish, presidente licenciado da empreiteira, soou num grampo captado por ex-sócios afirmando que, se entregasse R$ 6 milhões a um senador, conseguiria cavar muitos contratos.

Toda essa gente frequenta a zona de tiro da CPI do Cachoeira. Cláudio Abreu deveria ter prestado depoimento na semana passada. Silencionou para não se autoincriminar. Demóstenes imitou-o. Há requerimentos pedindo a convocação de Cavendish. Mas a CPI não se anima a votá-los. A oposição requereu também a convocação de Pagot. A infantaria governista da CPI bloqueia a análise do pedido.

Pagot declara-se pronto para falar à CPI. Porém, em timbre desafiador, descrê da hipótese de vir a ser chamado: “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.” É, faz sentido. Quando Pagot cultuava o silêncio, foi chamado a duas comissões, uma da Câmara e outra do Senado. Agora que ele ligou o ventilador e fala em catadupas –concendeu entrevista também aos repórteres Murilo Ramos e Leandro Loyola—não parece haver no Congresso quem se disponha a ouvi-lo.

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Jornalismo

Diretor-geral do Dnit comandou obra suspeita no RN

A edição de hoje do jornal Folha de São Paulo revela que o novo diretor-geral do Dnit, o general do Exército Jorge Fraxe comandou, quando esteve à frente, da Diretoria Obras de Cooperação do Exército,  uma obra que está sob investigação do TCU por irregularidades. E foi em nosso Rio Grande do Norte.

Segue o texto:

 

O TCU (Tribunal de Contas da União) apontou irregularidades em obras comandadas pelo general escolhido pelo governo para sanear o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes), Jorge Fraxe.
Antes de ser nomeado para a diretoria do Dnit em julho, após uma série de escândalos no Ministério dos Transportes, Fraxe estava à frente da Diretoria Obras de Cooperação do Exército.
Auditoria do TCU concluiu que o Exército comprou mais material do que o necessário e gastou em excesso com a manutenção de máquinas.
A investigação cita a compra de cimento, areia e brita (pedras usadas na obra) em uma quantidade maior do que a que era prevista.
O prejuízo pode superar R$ 40 milhões, segundo relatório do TCU aprovado na última quarta-feira.
O documento pede que o general Fraxe se manifeste no prazo de 15 dias sobre as ocorrências nas obras. E afirma que há “falhas graves e recorrentes na supervisão, fiscalização e controle de sua unidade subordinada”.

INVESTIGAÇÃO


As obras de duplicação da BR-101 -entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte- estão divididas em nove lotes, sendo três de responsabilidade do Exército. No início deste ano, foram investigados pelo TCU dois desses lotes, construídos pelo 2º Batalhão.
Esta foi a primeira vez que Fraxe foi citado em um relatório do TCU. No Dnit, ele substituiu Luiz Antônio Pagot. Seu trabalho à frente da BR-101 foi apontado como credencial em sua escolha.
A empresa fornecedora da brita para as obras investigadas é a Pedreira Potiguar.
Investigação da Polícia Federal, revelada pela Folha, em julho, apontava indícios de desvios em outra obra do Exército, de outro batalhão.
O caso envolvia a construção de pistas do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que beneficiaram a Potiguar. Na época, o Exército não comentou o assunto, alvo de inquérito militar. A Potiguar negou irregularidades.
Fiscalizações do TCU em outros lotes da BR-101 sob responsabilidade do Exército relatam alta participação da pedreira em contratos.

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Denúncia

Major do Exército envolvido com obras movimentou mais de R$ 1 milhão em conta bancária

Josias de Souza

No comando da CPI dos anões do Orçamento, um escândalo de 18 anos atrás, o senador-coronel Jarbas Passarinho espantou-se com o que viu.

Passarinho pronunciou uma frase que sobrevive no verbete da enciclopédia:

“A corrupção nasceu com Adão, implementou-se com Eva e só termina quando o último homem sair da face da terra, levando pela mão a última mulher”.

Passarinho tinha razão. O tempo passou, o Apocalipse não veio e a corrupção se alastrou entre os seres humanos brasileiros.

Sob o governo do ex-PT, nem mesmo o homem de farda escapou à onda de suspeição que engolfa a administração pública.

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Opinião dos leitores

  1. Brincadeira, está explicado o motivo pelo qual estes ladrões nunca reclamam da vida que levam, ou seja, quem passa fome somos nós assalariados que nunca conseguiremos sair da miséria de fome. Afinal, para que eles querem aumento salarial??

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Denúncia

Portos construídos há menos de 2 anos pela dupla Lula-Dilma e avaliados em R$ 44 milhões afundam em rios da Amazônia

Josias de Souza:

Nem só de propinas e superfaturamentos é feito o descalabro do Ministério dos Transportes. Há também a má qualidade das obras “executadas”.

Depois de “inagurados”, cinco portos fluviais, quatro deles concluídos no ano passado, tiveram de ser refeitos ou reformados.

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Denúncia

DNIT aceitou até assinatura falsa em licitação

Veja:
No final de 2010, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot – um dos pivôs do esquema de corrupção que corroi a estrutura de comando do Ministério dos Transportes –, ignorou uma denúncia de fraude em uma licitação do órgão para beneficiar uma empresa “amiga”. Alertado sobre as irregularidades em 18 de outubro do ano passado, Pagot não apenas ordenou que o pregão eletrônico 387/2010 seguisse seu curso como, ao final do processo, aprovou pessoalmente a contratação da Tech Mix para prestar ao órgão serviços no valor de 18,9 milhões de reais. O site de VEJA teve acesso a documentos que demonstram que, para cumprir uma exigência legal – provar a  capacidade técnica da empresa em seu ramo de atuação – o dono da Tech Mix,  Luis Carlos Rodrigues da Cunha, apresentou documentos de companhias das quais ele próprio é sócio. E o mais estarrecedor: assinaturas que constavam como sendo de testemunhas eram falsificadas.

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Política

Em dois anos DNIT aumentou 33% contratos sem licitação

Chico de Gois e Roberto Maltchik, O Globo

Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) aumentou em 33%, de 2009 para 2010, o valor de contratos feitos com dispensa de licitação.

Em 2009, o órgão ligado ao Ministério dos Transportes gastou R$ 171,4 milhões em 90 contratos que não passaram pelo processo de concorrência pública. Em 2010, R$ 228,2 milhões foram destinados às empresas sem licitação, em 80 contratos.

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Política

Enquanto o dinheiro vai para os bolsos, 87% das estradas não tem pavimentação no Brasil

Josias de Souza:

O noticiário das últimas semanas converteu o Ministério dos Transportes numa via de mão dupla: os ladrões entram no orçamento e as verbas saem pelo ladrão.

Nas estradas brasileiras, a via é única e conduz ao caos. Dados colecionados pelo Dnit no ano de 2010 indicam:

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Política

Vejam o que Pagot deixou de dizer no congresso

A Veja desta semana traz reportagem mostrando o que ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, deixou de falar no seu depoimento. Lama pouco é bobagem.

Havia uma monumental expectativa em torno do depoimento, no Congresso, do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot. Pilar da estrutura de corrupção montada pelo Partido da República (PR) no Ministério dos Transportes, Pagot foi afastado do cargo pela presidente Dilma Rousseff e, desde então, ameaça envolver o PT e os petistas nas denúncias de irregularidades. Se era blefe, houve quem sentisse calafrios. De renegado, Pagot passou a ser tratado com uma deferência incomum para alguém acusado de cobrar propina e superfaturar obras públicas. Foi recebido pelo chefe de gabinete da Presidência, ouviu elogios de ministros, senadores e lideranças políticas do governo. Sua “demissão sumária”, anunciada pelo Palácio do Planalto, foi substituída temporariamente por “férias”. No Congresso, Pagot falou como “diretor”, alegou desconhecer qualquer irregularidade e disse que as decisões no Dnit eram colegiadas, ou seja, precisavam ser aprovadas por todos os diretores. Portanto, se houve algo errado, o que ele desconhece, a responsabilidade seria coletiva. Sobre o PT e os petistas? Nenhuma palavra direta, ao menos por enquanto. Mas a ameaça continua – é real e gravíssima.

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Política

Faxina no DNIT e no Ministério dos Transportes vai continuar

Gerson Camarotti e Maria Lima, O Globo

O desmonte do comando do Dnit começou antes mesmo de estourar a atual onda de denúncias de desvios e cobrança de propinas no setor, com a exoneração, dia 14 de junho, do então diretor de Administração e Finanças, Heraldo Cosentino.

Ele é ligado ao PT e alegações pessoais justificaram sua saída. Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária e também pertencente aos quadros do partido, é outro que deve cair a partir de agosto.

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Política

Governador do Ceará chama Ministro de Desonesto

Mais agressivo do que o irmão Ciro Gomes, o governador do Ceará, Cid Gomes, do PSB, deu com força no ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Cid Gomes responsabilizou os dois órgãos federais pelas péssimas condições nas BRs que cortam o Ceará. Chamou o ministro de “incompetente e desonesto”, classificou o MT de “laia” e o Dnit de “quadrilha” e propôs aos cearenses um “rally” pelos buracos da BR-222, que está marcado para o dia 16 deste mês.

É mole ou querem mais?

Opinião dos leitores

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