Jornalismo

Prefeitura esclarece que "baratinhas" já existiam

A respeito de nota publicada no seu Blog sobre o uso de “baratinhas” pela Prefeitura do Natal, gostaria de esclarecer, apenas, que a administração municipal já faz, pelo menos desde 2010, uso desse serviço de comunicação. Trata-se de um recurso alternativo de mídia que veicula assuntos de interesse público e prestação de contas da Prefeitura. Nada tem a ver, em absoluto, com qualquer pretensão de natureza política ou eleitoral, o queria ilegal, irregular e inaceitável.
Grato pelo acolhimento de sempre e parabéns pelo blog informativo.

Saudações
Do leitor, jornalista e secretário de Comunicação da Prefeitura do Natal
Gerson de Castro

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Micarla inaugura reforma de Posto de Saúde

Esse release chegou da assessoria de comunicação da PMN. Vejam só meu caros leitores, o release informa que Micarla vai inaugurar uma reforma, isso mesmo, inaugurar uma reforma no Posto de Saúde do Parque da Dunas com investimento de R$ 25 mil. Só me lembrei daquele outro release informando que as obras de mobilidade da copa em Natal teria começado com recapeamento asfáltico de uma rua nas Quintas. Essa agenda de “inaugurações” da Prefeita me enche de orgulho. Segue o release:

A Prefeita do Natal, Micarla de Sousa, inaugura nesta segunda-feira (28), as 10h00 a reforma da Unidade de Saúde da Família do Parque das Dunas, localizada na rua Mar do Sul, S/N no loteamento Parque das Dunas em Pajuçara.

      A unidade de Saúde que funciona em um prédio próprio da Prefeitura do Natal recebeu serviços de manutenção elétrica, hidráulica e sanitária; acessibilidade; retelhamento; correção de infiltração, mofo e rachaduras; conserto de calhas; troca de janelas e portas; pintura em geral; climatização do espaço multi-uso, num investimento de R$ 25 mil.

A unidade possui três equipes de saúde da família, cada uma delas é responsável pelo atendimento de quatro mil pessoas. Também são atendidos os grupos de idosos e gestantes.

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Jornalismo

Prefeitura descarta aumento de tarifas de ônibus e adotará medidas contra paralisação dos motoristas

Diante da possibilidade de uma possível paralisação dos transportes coletivos de Natal, a partir da próxima segunda-feia (14), devido ao impasse nas negociações salariais entre empresários e a categoria dos rodoviários, a prefeita Micarla de Sousa já determinou ao secretário de Mobilidade Urbana, Márcio Sá que conceda autorização para que transportes alternativos, taxistas e outros veículos particulares como ônibus, devidamente cadastrados na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), circulem no mesmo percurso dos transportes coletivos. A prefeita assegurou ainda que não vai autorizar qualquer reajuste nas tarifas dos transportes urbanos da capital.

Medida 
Márcio Sá explicou que caso seja deflagrado o movimento grevista serão adotadas medidas, ainda, para evitar que as ruas e avenidas da capital sejam interditadas pelos grevistas. “Tomaremos várias medidas para que não haja prejuízo para população natalense”. Ele informou que a greve é uma possibilidade real depois da
reunião que ocorreu na manhã desta quinta-feira (10), na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na Ribeira, entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN) e do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Natal (Seturn), para discutirem o dissídio coletivo dos trabalhadores, sem que houvesse um acordo.

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Economia

Rombo na URBANA passa dos R$ 110 milhões

O prejuízo acumulado da Companhia de Serviços Urbanos (Urbana) é superior a R$ 114 milhões. Somente no exercício financeiro de 2011 o déficit somou R$ 994,2 mil. Os dados estão no balanço patrimonial da Urbana divulgado, ontem, no Diário Oficial do Município. A Urbana também publicou relatório das atividades realizadas no exercício 2011, bem como demonstrações financeiras, acompanhados  dos pareceres do Conselho de Administração e Fiscal.

Alex RégisJoão Bastos diz que a Urbana vem melhorando a logísticaJoão Bastos diz que a Urbana vem melhorando a logística

Para o diretor presidente da Urbana, João Alves de Carvalho Bastos, o déficit adquirido durante 2011 é “pequeno, quando comparado à monta formada desde o nascimento da empresa”. Nos últimos doze meses, a limpeza pública em Natal tem sido alvo de questionamentos pelos problemas recorrentes nas coletas e o conseqüente acúmulo de lixo nas ruas da cidade. Além disso, a Urbana enfrenta processos judiciais relativos à sua administração e ao seu funcionamento.

Some-se a isso os débitos junto às empresas terceirizadas (somente com a Líder a dívida é de mais de 7,1 milhões, somando as faturas dos serviços de transbordo e de coleta domiciliar nas zonas oeste, sul e leste) e os transtornos ambientais e financeiros quanto a obras e manutenção da estação de transbordo, localizada no bairro de Cidade Nova, Zona Oeste de Natal.

O relatório da Urbana foi aprovado pelo Conselho Fiscal, com cinco ressalvas. Dentre elas, estão: o controle interno relacionado com os processos judiciais que continua insatisfatório e a insolvência em relação ao ativo circulante e passivo circulante.

Na manhã de ontem, a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve na estação de transbordo de Cidade Nova, onde entrevistou o diretor presidente da Urbana, João Bastos. Para ele, “o prejuízo relatado reflete o que foi adquirido desde o nascimento da Urbana até os dias de hoje”. “Considero o prejuízo adquirido em 2011 pequeno, em relação à quantia total. Representa menos de 1% do valor integral. É preciso que se leve em conta o acréscimo da quantidade de lixo coletado. O número fala por si só. O aumento na produção de lixo por parte da população nos força a uma maior logística de coleta e trabalho”, afirmou.

Segundo Bastos, houve avanços durante o ano de 2012. “Trabalhamos no reordenamento jurídico e institucional da Urbana”, disse Bastos. Ele destacou a elaboração dos planos de coleta e de gestão, além de ações administrativas pontuais. “Do início do ano para cá”, afirmou Bastos, já houve um avanço muito grande em relação às dívidas que temos”, informou. O diretor relatou que a Zona norte é a área em que ocorreu mais avanço e “a coleta é muito bem avaliada pela própria população”.

De acordo com o diretor presidente da Urbana,  a prefeitura estará remetendo, em pouco tempo, à Câmara Municipal a nova lei da limpeza urbana, que reformulará a atual, determinando sanções e penalidades. “Esperamos que haja o debate, e que se contribua à nova lei, e esperamos que, assim que for aprovada, retorne o mais rápido possível para sanção da prefeita”, afirmou.

Procurado pela reportagem, o promotor de Justiça da Defesa do Meio Ambiente, João Batista Machado, disse que não iria se pronunciar sobre o balanço divulgado até que apreciasse o documento no tempo adequado.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Francisco Wilkie será o novo chefe da Procuradoria do Município de Natal

A Procuradoria Geral do Município de Natal já tem um novo chefe. O procurador do Estado Francisco Wilkie Rebouças Chagas Júnior ocupará o espaço deixado por Bruno Macêdo, que pediu exoneração após ver seu nome envolvido no escândalo do precatório da Henasa.

O termo de cessão do Governo para Prefeitura foi publicado hoje no Diário Oficial. O nome do procurador geral adjunto será uma escolha de Francisco Wilkie, que deverá indicar um profissional fora dos quadros de procurador de carreira do Município.

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Política

Micarla solta nota esclarecendo acordo da PMN com a Henasa

A respeito de notícias veiculadas nesta terça-feira, 24, que tratam de declarações prestadas pela ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Estado, Sra. Carla Ubarana, considero essenciais os seguintes esclarecimentos:

Como prefeita do município de Natal fui convidada e compareci ao Tribunal de Justiça para assinar o documento que possibilitaria, sob a forma de precatório, o pagamento de uma dívida da Prefeitura junto a uma empresa, dívida essa herdada de gestões anteriores e que emperrava a lista de pagamento de outros precatórios;

Agi de forma clara e fiz registrar o ato inclusive no site da Prefeitura do Natal. O acordo foi fruto de um processo público, acompanhado pela Procuradoria Geral do Município, por juízes e por desembargadores da maior corte da Justiça do Rio Grande do Norte e na presença de representantes do Ministério Público. Tratei do assunto com autoridades judiciárias consideradas, há até bem pouco tempo, acima de qualquer suspeita.

Os documentos e as imagens da assinatura do acordo para pagamento do precatório nunca foram tratados de forma sorrateira, escusa ou escondida como querem sugerir alguns na tentativa de escapar da ação da Justiça. Muito pelo contrário: quem, como gestora, assina um acordo cujo valor foi arbitrado pela Justiça, acompanhado pelo Ministério Público e dá a ele total publicidade assim o faz por agir de forma responsável e séria.

Reitero que tão logo a Comissão Especial do Tribunal de Contas do Estado questionou o cálculo e valor final do precatório determinei a pronta suspensão do pagamento até que se tenha uma decisão final sobre a questão.

Confio na apuração isenta e na imparcialidade que separa a verdade dos fatos e atos públicos das ilações sorrateiras e suposições dos que tentam denegrir a imagem e honra alheias.


Micarla de Sousa

Prefeita de Natal

Opinião dos leitores

  1. Qual será a próxima indicação de José Agripino para governar o Município de Natal ou o Estado? Se soberem avisem para que possamos nos preparar. Essa borboleta foi encomendada! Pior, será que tem?

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Judiciário

Justiça determina bloqueio das contas do município de Natal

O desembargador Expedito Ferreira, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em decisão publicada ontem, 20, confirmou a sentença de segunda instância da Corte de bloqueio de verbas na conta do município de Natal, para pagamento dos chamados decêndios da Educação, relativos ao exercício de 2011. Os valores, compostos por 30% da arrecadação de impostos, devem ser transferidos em parcelas a cada dez dias, mas não foram repassados nas datas determinadas e estão em atraso.

A verba está prevista na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes da Educação (LDB) e diz respeito à manutenção e desenvolvimento da educação. No exercício financeiro de 2012 a Prefeitura de Natal já acumula um débito de R$ 24,7 milhões para com a Secretaria Municipal de Educação (SME).

Do total de R$ 36,2 milhões devidos de 01 de janeiro a 31 de março, a prefeitura repassou pouco mais de R$ 11,4 milhões para a SME. Os dados são do relatório financeiro da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), extraído no dia 09 de abril, ao qual a reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso, segundo reportagem publicada na edição da última quinta-feira, 19.

No caso de Natal, o decêndio virou disputa judicial entre o município e o Ministério Público Estadual desde novembro de 2011 por causa da dívida acumulada relativa ao exercício 2011 da ordem R$ 63,7 milhões.

As informações diferem da linha defesa da Procuradoria Geral do Município. Desde fevereiro, a Prefeitura de Natal contesta o débito na Justiça Estadual, assegurando não ter dívida com a Secretaria Municipal de educação (SME). Em julho do ano passado, quando o débito totalizava R$ 48 milhões, a promotora Zenilde Alves, formatou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O documento foi assinado pela prefeita Micarla de Sousa (PV), e pelo secretário de Planejamento, Antônio Luna, que reconhecia a dívida e assegurava a quitação do montante em 16 parcelas. Como o TAC não vingou – um novo atraso foi verificado em novembro – a representante do Ministério Público ingressou com um processo judicial requerendo o bloqueio inicial de R$ 6,8 milhões nas contas da Prefeitura.

Com um inadimplemento do próprio termo de ajustamento, a promotora Zenilde Alves, ingressou com ação de execução do TAC. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Ibanez Monteiro, negou o pedido liminar da promotora para bloqueio dessa primeira parcela do TAC, mas um recurso junto à segunda instância do Tribunal de Justiça acabou por acatar o pedido da promotora.

Depois da decisão de segundo grau, Zenilde Alves requereu ao magistrado de primeiro grau, responsável pela execução do bloqueio, o cumprimento da ordem superior, mas a decisão estava sendo protelada. Na semana passada, diante de documentos encaminhados pela Procuradoria Geral do Município, comprovando realização de repasses, o juiz Ibanez Monteiro expediu ofício ao desembargador Expedito Ferreira, que é o relator do agravo de instrumento promovido pelo MP.

No ofício solicitou que o magistrado confirmasse ou não se ainda haveria a necessidade do bloqueio. Na decisão proferida na quinta-feira, 19, e publicada  ontem, o desembargador determina que “o juiz adote as providencias necessárias para o imediato cumprimento do comando decisório”. O desembargador considerou as informações do Município insuficientes para suspender a decisão do bloqueio de verbas.

A PGM declarou ao juiz que, em janeiro deste ano, a Sempla teria repassado R$ 23,1 milhões à SME, sendo R$ 6,2 milhões referentes a decêndio do mês e R$ 16,9 milhões relativos à restos a pagar. Ao analisar as informações, o desembargador concluiu que “a planilha não traz a devida e necessária correlação dos valores nela contido e repassados, com os realmente devidos nos estritos limites impostos pelo Termo de Ajustamento de Conduta”. Por isso, o desembargador concluiu que os valores repassados não alcançam àqueles realmente devidos, persistindo “o entendimento da inadimplência”.

Fonte: Tribuna do Norte

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Esporte

Rodrigo Cintra terá que devolver mais de R$ 44 mil ao erário municipal

O secretário municipal da Juventude, Esporte e Lazer de Natal, Rodrigo Martins Cintra, teve as contas de 2011 referentes a passagens aéreas e diárias consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas e foi condenado a ressarcir ao erário a importância de R$ 44.023,69. O voto foi relatado pela conselheira Maria Adélia Sales na sessão da Primeira Câmara da última quinta-feira (19/04) pela manhã.

          A conselheira relatou ainda processo da prefeitura de Serra de São Bento – 2003, documentação comprobatória de despesa a cargo do sr. Ionas Carvalho de Araújo Filho. O voto foi pela irregularidade, com restituição ao erário do valor de R$ 193.973,00, referente a doações sem a comprovação de recebimento por parte dos beneficiários e aquisição de material sem destinação específica.
          O conselheiro Marco Antônio de Moraes Rego Montenegro relatou os seguintes processos: da prefeitura de Almino Afonso, Balancete do Fundef – exercício de 2002, responsável Bernardo Carlos Belarmino de Amorim. O voto foi pela irregularidade na prestação de contas, com restituição pelo gestor à época dos fatos da quantia de R$ 19.875,71 referente à ausência de documentação comprobatória de despesa, além de remanejamento pelo atual gestor do município das quantias de R$ 21.847,95, referente a valor não utilizado do percentual mínimo de 60% destinado ao magistério e R$ 45.244,24 concernente a execução de despesas alheias ao Fundef.
          Da prefeitura de Ipanguaçu, Balancete do Fundef referente a janeiro de 1999, a cargo do sr. José Wilson de Souza. O voto foi pelo remanejamento, por parte do atual gestor das quantias de R$ 35.473,00, alusivo a despesas alheias ao Fundef e R$ 13.700,81, referente à realização de despesas do exercício anterior.
          Da prefeitura de Equador, inspeção extraordinária – exercício de 2002, responsável Vanildo Fernandes Bezerra. O voto foi pela restituição de R$ 130.098,83 referente à documentação comprobatória de despesa e remanejamento de  R$ 74.481,87 não aplicado ao percentual de 60% destinado ao Fundef. Também de Equador, prestação de contas do 1º bimestre de 2007, sendo o responsável o sr. Zenon Sabino de Oliveira. O voto foi pela irregularidade, com restituição de R$ 80.251,00, correspondente à totalidade dos valores cuja legalidade de seu emprego não foi comprovada.
          Da prefeitura do Paraná, prestação de contas referente ao 1° bimestre de 2007, responsável Geraldo Alexandre Maia. Diante da inércia do ordenador da despesa em responder aos questionamentos do TCE, o voto foi pelo ressarcimento de R$ 287.343,35 pertinente a valores gastos e não comprovados. Da Câmara Municipal de Almino Afonso, prestação de contas referente ao 1º bimestre de 2006, responsabilizando José Nunes de Araújo. O voto foi pela restituição aos cofres públicos da quantia de R$ 135.655,39, referente a valores gastos e não comprovados.
          Relativa à prefeitura de João Dias, apuração de responsabilidade referente aos exercícios de 2004 e 2005, sendo os responsáveis Irene Florência de Oliveira e Paulo de Tarso Veríssimo. O voto foi pela aplicação de multa de R$ 10.850,00 e R$ 33.450,00, correspondentes ao atraso na entrega das prestações de contas, relatórios de gestão fiscal e relatórios dos anos fiscalizados. É bom ressaltar que os ordenadores de despesas ainda podem recorrer das decisões.

Opinião dos leitores

  1. Isso é mais do que certo! Passeou muito e não plantou nada… nunca se reuniu com os representantes dos centros esportivos dos bairros…nenhum projeto! so fazia mentir…. que pague mesmo e COM JUROSSSS…. e esse cidadão ainda quer dar um de correto.

  2. Isso é mais do que certo! Passeou muito e não plantou nada… nunca se reuniu com os representantes dos centros esportivos dos bairros…nenhum projeto! so fazia mentir…. que pague mesmo e COM JUROSSSS…. e esse cidadão ainda quer dar um de correto.

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Judiciário

Em coletiva Bruno Macedo esclarece ponto por ponto precatório da Henasa

O ex-procurador geral do Município, Bruno Macedo, resumiu hoje a lógica do adágio popular que preconiza que quem não deve, não teme.

Bruno convocou a imprensa e respondeu, munido de calhamaço de documentos apenas para mera conferência, às perguntas que lhe foram formuladas sobre o caso do precatório da Henasa, que, se até aqui era rumoroso, não pode ser tratado mais como eivado de dúvidas por parte da Procuradoria do Município após os esclarecimentos que o ex-procurador fez questão de publicizar.

Bruno após uma explanação minuciosa de todo o caso desde o início, reconheceu a existência de um erro: o cálculo que culminou nos R$ 191 milhões de dívida judicial entre a Prefeitura do Natal e a Henasa, e que se arrasta na Justiça há 17 anos.

Todavia, ela advertiu que nunca coube à Procuradoria Geral do Município se envolver no teor do processo, em face da contratação do escritório do jurista Cândido Dinarmaco. “A partir do momento em que houve a contratação desse escritório, não cabia mais à PGM representar o Município no caso”, frisou, destacando que toda as ações tomadas pela Procuradoria foram orientadas pelo escritório.

Nesse sentido, se eximindo de julgamento, Bruno Macedo frisou que o cálculo do precatório em questão, que passou de R$ 17 mi para R$ 191 milhões, foi feito pelo Tribunal de Justiça, o mesmo que, segundo o ex-procurador, provocou as partes do processo para tentar uma audiência de conciliação, o que justifica as partes terem aberto mão dos recursos que transitavam em instâncias superiores, na judicialização do caso.

“Fomos orientados pelo escritório a assinar o acordo. Agi de boa fé. Se houve dolo eu não sei, mas confiamos na palavra da defesa contratada para representar a Prefeitura nesse caso”, comentou.

Nesse ponto, ele afirmou que, dentro do Judiciário do Rio Grande do Norte, e orientado a celebrar o acordo, se sentiu absolutamente seguro para chancelar o pacto que se revelou escandalaso em investigação do Tribunal de Contas do Estado. A mesma conduta, explicou, foi adotada pela prefeita Micarla de Sousa.

Sobre a nota dos procuradores do Município, Bruno disse que não responderia à ingratidão. “Se eles têm tanta convicção de que o acordo era lesivo, por que não atuaram no processo?”, questionou o ex-procurador, lembrando que a contratação do escritório de Cândido Dinarmaco foi gerada a partir da constatação pelos procuradores do Município da complexidade da matéria.

Bruno também explicou que a provocação do TJ para celebrar acordo foi encaminhada originalmente a um procurador de carreira do Município – que não integra mais o quadro da PGM, que destinou a ele os encaminhamentos. “Ele poderia ter conduzido o processo, do mesmo jeito que fiz, aos ser provocado”, relatou.

Por fim, reiterou que não aceitará linchamento moral e que só saiu da PGM, mesmo convicto de sua conduta lícita, para produzir sua defesa.

Pergutando por esse blogueiro porque só após a sua saída a prefeitura tinha resolvido rever o acordo do Precatório, ele foi taxativo: “foi uma orientação e um pedido meu a  Prefeita”.

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Judiciário

Prefeitura quer reverter acordo com a Henasa e deixe ex-procurador em situação difícil

A Prefeitura do Natal irá tentar reverter judicialmente o acordo para pagamento de precatório realizado com a Henasa Empreendimentos LTDA. Segundo o secretário-chefe do Gabinete Civil, Heráclito Noé, a decisão de tentar reverter o acordo colocado em suspeição pelo Tribunal de Contas do Estado já foi tomada, embora não haja confirmação sobre a estratégia a ser utilizada pelo Município. O posicionamento da Prefeitura foi adotado após a publicação de uma nota assinada por 20 procuradores municipais de carreira condenando o acordo.
De acordo com Heráclito Noé, o caminho mais adequado para tentar reverter o acordo será escolhido na próxima segunda-feira, quando a prefeita Micarla de Sousa volta ao trabalho depois de licença por motivo de saúde. Informações repassadas por fontes do jornal dão conta de que a estratégia mais provável passa pela contratação de um outro escritório de renome nacional, especializado em precatórios, a exemplo do que foi feito quando da contratação do processualista Cândido Rangel Dinamarco.

A intenção da Prefeitura de Natal é desfazer um acordo considerado, pelo Tribunal de Contas do Estado e pelos procuradores do Município, “profundamente lesivo ao erário municipal”, segundo trecho das nota divulgada ontem. Alguns pontos do texto dos procuradores já haviam sido divulgados, com exclusividade, pela TRIBUNA DO NORTE, como a existência de erros de cálculo, evidências de um possível conluio entre o ex-procurador geral, Bruno Macedo, e o advogado da Henasa, Fernando Caldas, e a realização do acordo sem o parecer oficial do escritório de Cândido Dinamarco. Esse parecer foi anexado ao processo um ano depois do acordo.

Contudo, um dado evocado pelos procuradores do Município ainda não tinha sido divulgado. A nota fala numa reinserção do pagamento do precatório na ordem cronológica antes de serem julgados algum recurso. A regra diz que o pagamento de um precatório só pode ser feito quando se esgotam todos os recursos possíveis e não cabe mais questionamento acerca da obrigatoriedade de se pagar. A nota diz: “Ocorre que, antes de dezembro de 2009, ainda com recursos a serem julgados nos tribunais superiores, houve a súbita reinserção do Precatório da HENASA na ordem cronológica para imediato pagamento, no mesmo exercício de 2009”.

Os procuradores argumentam que o precatório havia saído da fila de pagamento por conta de recursos pendentes no Superior Tribunal de Justiça. “Essa situação processual perdurou até dezembro de 2009, mês em que, através de petição conjunta, assinada pelo Procurador Geral do Município de Natal, Bruno Macedo Dantas, e o Advogado da HENASA, Fábio Luiz Monte Hollanda, foi requerida a desistência do recurso em tramitação no STJ, sem que houvesse a participação do escritório contratado”, diz a nota.

Como foram encontradas evidências de que o acordo foi “irrefutavelmente precipitado e profundamente lesivo ao erário municipal”, os procuradores solicitaram “a adoção de providências imediatas objetivando a anulação judicial desse Acordo, o qual reputamos contrário ao interesse público municipal, e o  ressarcimento ao Município de Natal dos valores já desembolsados em razão do mesmo”, segundo os termos da nota.

Fonte: Tribuna do Norte

Do Blog: A prefeitura tentando reverter, Micarla não estaria tirando uma carta de seguro não? A prefeitura tentando reverter está deixando claro que o acordo realmente foi prejudicial e deixando o ex-procurador em situação difícil.

Opinião dos leitores

  1. Contratar um outro escritório de advocacia é subestimar a capacidade do TCE. Em liquidação de  sentença o básico será desarquivar o processo que terminou no precatório. saber a data da citação, o valor condenatório, e a correção e juros, operação que se gasta  10 minutos. A procuradoria do Município tem bons contadores, na Justiça Federal tem ótimos profissionais,  e as varas do trabalho, onde no TRT funcionava o pagamento de precatório. Não sei porque tanta frescura para  fazer um cálculo. entrega o processo a 3 órgãos, e se tira a limpo. Júnior Glurg 

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Judiciário

Precatório Henasa: O que tem a dizer Micarla e porque só agora os Procuradores se manifestaram?

Há poucas horas, os procuradores municipais emitiram uma nota que foi um direto no ex-procurador Bruno Macedo e na Prefeitura do Natal.

Os procuradores esclareceram alguns pontos e mostraram outros sobre a questão dos precatórios pagos a Henasa, inclusive, falando claramente que o acordo celebrado revelou-se irrefutavelmente precipitado e profundamente lesivo ao erário municipal.

Nunca é demais lembrar que o acordo foi assinado pela prefeita. O que tem a dizer a excelentíssima senhora prefeita Micarla de Sousa sobre o precatório pago? Vai continuar em silêncio? Afinal foi ela que referendou como Prefeita.

E os próprios procuradores municipais que sabiam do acordo desde 2010? Porque só vieram se manifestar agora? Porque não fizeram algo antes? Porque os Procuradores só vieram soltar uma nota bastante forte depois que o TCE veio se pronunciar? O que estavam fazendo os 18 procuradores que assinaram a nota que não gritaram antes?

Aguardemos!!!

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Jornalismo

Micarla se manifesta sobre saída de Bruno Macedo

A respeito do pedido de exoneração apresentado a mim nesta segunda-feira, 16 de abril pelo procurador-geral do Município, Dr Bruno Macedo Dantas, tenho a dizer o seguinte:

Recebi o pedido de exoneração e somente aceitei sua saída por acatar as razoes que ele apresenta. Dr Bruno Macedo foi um auxiliar leal e devotado, tecnicamente preparado e com conhecimento jurídico que empregou em favor da causa e dos interesses do Município de Natal; Não tenho motivos para duvidar da lealdade nem da capacidade do Dr Bruno Macedo, mas o libero das responsabilidades inerentes ao cargo de procurador reiterando publicamente a minha confiança de que tudo se esclarecerá no seu devido tempo.
Micarla de Sousa

Prefeita do Natal

 

Segue abaixo, na íntegra, a carta do procurador-geral do Município do Natal endereçada à prefeita Micarla de Sousa:

15.IV.2012

Excelentíssima Senhora Prefeita,

Assumi, em 02 de janeiro de 2009, o Cargo de Procurador-Geral do Município do Natal com a noção exata da dimensão da minha responsabilidade, com a certeza de servir à causa pública e com o desejo de honrar o nome da minha família e dos meus amigos.

Tudo que fiz, enquanto servidor público, objetivou o bem ao conjunto da sociedade natalense, à preservação do patrimônio público municipal e à garantia da ordem jurídica.

Acontece que, não raras vezes, a atividade estatal é envolta em uma atmosfera de extremo risco, especialmente no que se refere ao exercício do poder discricionário.

Apesar dessa constatação, reafirmo que, no malfadado caso dos precatórios, não pratiquei qualquer conduta ilegal, irregular ou imoral.

O Tribunal de Justiça Potiguar foi alvo de atos criminosos, o que autoriza os órgãos de controle externo, como Ministério Público e Tribunal de Contas, a adotar medidas firmes, enérgicas e moralizadoras.

Todavia, tal infeliz conjuntura não permite, em absoluto, a formulação de graves acusações contra qualquer agente público, de forma apressada e açodada, especialmente contra aqueles que nunca sofreram qualquer punição administrativa, penal ou civil.

Nada obstante, Prefeita, não me sinto mais a vontade para continuar desempenhando, com o mesmo ímpeto e serenidade, o honroso Cargo de Procurador-Geral.

O exercício da defesa – notadamente a injusta e em causa própria – impõe reflexão, tempo e dedicação. Tais elementos, de natureza genuinamente privada, são incompatíveis com a ocupação de um elevado cargo público.

Ademais, prefiro, até mesmo por desafio, defender-me como qualquer cidadão, sem fazer uso eventual dos privilégios dados a um procurador municipal.

Quero, também, preservar a instituição que chefiei por mais de 03 anos, que, por sua relevância histórica, jamais pode sofrer qualquer abalo moral.

Solicito, portanto, de forma irretratável, a exoneração do Cargo de Procurador-Geral do Município do Natal.

Dirijo-me, agora, à Micarla de Sousa. Testemunho publicamente que seu espírito público, colocado, inclusive, acima de um dos mais valiosos bens pessoais – a saúde –, sempre foi fonte inspiradora para seus assessores e uma mola de transformação social.

Espero que os (felizes) destinatários das suas ações políticas promovam, oportunamente, um julgamento justo.

À derradeira, agradeço a oportunidade que me proporcionou de integrar sua equipe e de fazer parte de um seleto rol de juristas, de onde emanaram pessoas do quilate de Eider Furtado e Ivan MacielEsse orgulho, como minha honra, são invioláveis.

Cordialmente,

Bruno Macedo Dantas

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Jornalismo

Bruno Macedo apresenta defesa e pede exoneração de Procurador-Geral de Natal

A propósito de notícia divulgada pelo Jornal Tribuna do Norte, no último sábado (14), que envolve o precatório ostentado pela empresa Henasa, reitero as razões da minha defesa já apresentada ao Tribunal de Contas do Estado, destacando que:

1) Antes da celebração do acordo, no dia 02 de outubro de 2009, às 11 horas, na sede do Escritório Dinamarco & Rossi Advocacia, na Cidade de São Paulo, recebi orientação verbal do Advogado Pedro da Silva Dinamarco, no sentido de buscar conciliação nos autos do apontado precatório, que veio a ocorrer no dia 13 de novembro de 2009;

2) Como prova material, apresento mensagem eletrônica enviada, hoje, pelo Advogado Pedro Dinamarco, sócio do Escritório Dinamarco & Rossi Advocacia, confirmando a reunião prévia ao acordo;

3) Solicitei parecer escrito ao renomado escritório, após o acordo, apenas para registro na Procuradoria Geral do Município;

4) Todas essas informações estão em sintonia com a defesa que apresentei perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, de modo que não há qualquer incoerência entre os fatos e minha tese defensiva;

5) Entreguei, hoje, à Senhora Prefeita, pedido de exoneração, cujas razões reservo a Sua Excelência, que dará a divulgação que reputar conveniente.

Cordialmente,

Bruno Macedo Dantas

Procurador-Geral do Município do Natal

Segue mensagem enviada ao Procurador Bruno Macedo pelo Advogado Pedro da Silva Dinamarco do Escritório Dinamarco, Rossi, Beraldo e Bedaque que representava a Prefeitura na negociação do precatório com a Henasa:

Prezado Dr. Bruno Macedo, bom dia!

Atendendo à sua solicitação, informo que, segundo consta em minha agenda pessoal, no dia 2 de outubro de 2009, às 11:00 horas, tivemos uma reunião em meu escritório, em São Paulo, a respeito da conveniência de eventual acordo a ser celebrado pela Prefeitura do Município de Natal com a empresa Henasa Ltda.

Segundo me recordo, na ocasião concordamos com a celebração do referido acordo, com desconto da ordem de 50% (ciquenta por cento) do valor do precatório. Os motivos para concordar com essa estratégia já constam na carta que lhe enviei anteriormente.

Coloco-me à disposição para eventuais esclarecimentos adicionais.

Atenciosamente,

PEDRO DA SILVA DINAMARCO

[email protected]

Tel.: 55-11-3706-7777

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Do Blog: Como se diz no ditado popular, Bruno Macedo matou a cobra e mostrou o pau.

Opinião dos leitores

  1. Não concordo com a conclusão do Blog.   Acho no mínimo estranho que um conceituado escritório de advocacia, contratado a peso de ouro, oriente o seu cliente, o Município de Natal, a celebrar uma acordo milionário sem expedir qualquer parecer ou recomendação de modo formal, qual seja por escrito, para subsidiar o futuro ajuste.   Essa história ou estória da agenda não é prova suficiente para encerrar esse caso.  Não vamos esquecer que foi um acordo de muitos milhões e, tenho certeza, que não é todo dia que esse escritório manda uma orientação dessa importância para alguém sem sequer colocar algo no papel.   É no mínimo inusitado.  De todo modo, o Procurador do Município fez o seu papel de tentar esclarecer os fatos. 

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Jornalismo

Sindicato dos Professores não segue determinação judicial e vai enfrentar a justiça e a polícia

O Sindicato dos servidores da Prefeitura decidiu fazer pouco de uma determinação judicial, que considerou a greve abusiva e, achando pouco, vai enfrentar a Polícia, voltando a interditar a rua Ulisses Caldas, instalando tendas, carros de som e churrasqueiras em via pública.

Na nota a equilibrada presidente do sindicato faz menção ao caso dos precatórios. Está podendo o sindicato.

ILEGAL E ABUSIVA É A PREFEITURA NÃO CUMPRIR A LEI DA DATA-BASE!
A data-base é lei, é um direito do servidor! Ilegal, abusivo, revoltante é o pagamento superfaturado de precatórios; são as péssimas condições de trabalho impostas aos servidores municipais que se encontram sem fardamento, vale-transporte, 1/3 de férias em atraso e centenas deles ainda lutam pela paridade e pelos seus adicionais de função.
Vamos continuar na luta!

Por três meses tentamos, exaustivamente, negociar com a Prefeitura do Natal o cumprimento da data-base e demais reinvindicações dos servidores municipais. Neste tempo tivemos acordos não cumpridos e pleitos que chegaram a ser publicados no Diário Oficial, mas, não foram implantados no contracheque do servidor, como o Adicional da Banda Sinfôni

A Greve é um instrumento de luta do trabalhador, é um direito e deve ser respeitado. Convocamos todos os servidores municipais a estarem presentes no acampamento da segunda-feira, 09/04, 9 horas, em frente à Prefeitura. A Greve dos Agentes de Saúde está decretada e mantida a partir de segunda-feira, 09/04.

A LUTA CONTINUA!
SINSENAT – SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE NATAL.
SINDAS – SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE.

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Jornalismo

Procurador do Município esclarece acordo de precatório e diz que o TCE cometeu vários equívocos

O Procurador Geral do Município, Bruno Macedo, envia ao Blog esclarecimentos importantes sobre o post que fizemos onde o TCE aponta irregularidades no acordo firmado entre o  município de Natal, o Tribunal de Justiça e a Henasa Empreendimentos Turísticos, através do advogado Fernando  Antônio Leal Caldas Filho.  Acordo esse segundo o TCE que teria causado um prejuízo de pelo menos R$ 22 milhões de Reais. Segue pela ordem sete esclarecimentos do Procurador Bruno Macedo:

1) O valor do precatório foi calculado pelo próprio Tribunal de Justiça e não pelo Município do Natal;

2) Nesse processo, o  Município do Natal estava sendo representado por um escritório de advocacia de São Paulo, contratado por gestões anteriores, e não pela Procuradoria Geral do Município;

3) Fui convocado pelo Tribunal de Justiça para fazer acordo em todos os precatórios, em audiências publicas, que eram acompanhadas por promotores de Justiça;

4) Neste caso, o acordo foi acompanhado por dois Promotores de Justiça, que não apontaram qualquer irregularidade no valor do precatório;

5) Do valor acordado, que seria pago em 10 anos, o Município pagou, até hoje, 19 milhões de reais, de modo que NÃO HOUVE QUALQUER PREJUÍZO AO ERÁRIO, pois tal valor é inferior ao valor apontado pelo TCE (70 milhões de reais);

6) A comissão especial do TCE cometeu vários equívocos, já que desprezou decisões transitadas em julgado há mais de 10 anos, de modo que eventuais erros de cálculo não poderiam ser mais discutidos na data da celebração do acordo;

7) Quanto ao suposto conluio, informo que, na defesa que apresentarei na próxima segunda, perante o TCE, abrirei mão do meu sigilo telefônico, bancário e fiscal, para demonstrar que não tive contato algum com o advogado Fernando Caldas, que representava os interesses da empresa Henasa Ltda.

Atualizado às 13:30 para acréscimo do item 8:

8) Ontem, 4 de abril, determinei a suspensão dos pagamentos em favor da empresa Henasa Ltda. até que o TCE decida, após a apresentação das defesas, o valor que julga correto do precatório

Bruno Macedo Dantas

Procurador Geral do Município

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Cultura

Roberto Lima pede demissão da Capitania das Artes

Informações extra-oficiais confirmam a saída de Roberto Lima da presidência da Funcarte. Os cargos comissionados da instituição estão apreensivos. Todos confirmam o “boato”, mas ninguém oficializa a notícia, mesmo porque a prefeita Micarla de Sousa se encontra em casa, em repouso absoluto por recomendação médica. E Roberto Lima está de licença médica há uma semana e incomunicável. Ele sofre com problemas no nervo ciático e está com dificuldade de locomoção.

A informação é de que Roberto Lima teria ligado na noite de quarta-feira para a prefeita pedindo a demissão. “Não se sabe se ela aceitou ou se agendou uma conversa para tratar do assunto, mas parece que houve esse pedido”, disse o chefe do Departamento de Projetos Culturais, Edson Soares. O assessor de comunicação da prefeitura, Gerson de Castro, negou: “A prefeita não atendeu ninguém ontem em razão de problemas de saúde”.

Edson Soares disse que chegaram a ligar para seu celular já com a notícia da demissão decretada e já tratando do substituto: “Me perguntaram se eu apoiava o nome de Rodrigues Neto para reassumir o cargo. Eu até disse que não, porque seria ruim pra ele, pela descontinuidade das ações”, disse Edson. O jornalista Rodrigues Neto foi o segundo gestor da pasta, após demissão de César Revorêdo e depois cedeu lugar a Roberto Lima, há um ano.

O marido da prefeita, Miguel Weber, também teria confirmado à produtora Cristina Medeiros, da Funcarte, a saída de Roberto Lima. “Ele ligou pra Cristina para tratar de outro assunto, ontem (quarta-feira). Ela aproveitou para perguntar se o boato da saíde de Roberto Lima era verdade e Miguel Weber confirmou”. Edson Soares disse ainda que Roberto Lima andava muito chateado com a falta de condições de trabalho na Funcarte, já demonstrado em matéria publicada há três semanas em O Poti.

Fonte: Diário de Natal

Do Blog: É grande o movimento nos bastidores de amigos de Rodrigues Neto que estão na Prefeitura para que ele volta a assumir a Presidência da Capitania.


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