Economia

80% dos brasileiros não controlam suas finanças

renegociacao-de-dividas-size-598Apesar do recuo da inadimplência para níveis históricos, o brasileiro ainda tem pouco conhecimento sobre as suas finanças, independentemente do estrato social. Oito em cada dez entrevistados não sabem como controlar as despesas, revela uma pesquisa nacional feita em dezembro com cerca de 650 pessoas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A enquete mostra que apenas 18% dos entrevistados têm bom conhecimento sobre as finanças pessoais. A economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, destaca que esse resultado praticamente se repete para todos os estratos sociais. Em 84% dos domicílios com renda mensal de até R$ 1.330, o chefe da família tem parcial ou nenhum conhecimento sobre as finanças da casa. Essa fatia sobe para 86% no caso das famílias com rendimentos entre R$ 1.331 e R$ 3.140 e recua para 76% para aquelas com receita acima de R$ 3.141. Mas ainda é um porcentual alto.

“O consumidor adulto se mostra muito pouco preparado em relação às finanças pessoais”, afirma Luiza. A economista ressalta que há uma relação direta entre saldo negativo na conta corrente e o baixo conhecimento financeiro. Quase 70% daqueles que têm baixo ou nenhum conhecimento sobre as finanças pessoais termina o mês no vermelho ou no zero a zero em sua conta corrente. Esse resultado recua para 29% para aqueles que acompanham as suas receitas e despesas.

Descontrole – Um dado que chamou a atenção é que mais de um terço dos entrevistados (36%) sabiam um pouco ou nada sabiam sobre as contas regulares que deveriam pagar este mês, com resultados muito parecidos para as três faixas de renda analisadas. No caso das despesas extras de início de ano, mais da metade (57%) não sabia exatamente quanto deveria gastar a mais. Há também falta de conhecimento do lado das receitas, com 40% dos entrevistados declarando não ter informações exatas sobre a renda.

A principal dificuldade apontada pelos consumidores de todas as classes sociais para controlar as finanças pessoais foi a disciplina para registrar gastos e receitas com regularidade, com 39%. Mas fazer contas é tido como um problema para 6% dos entrevistados. Esse resultado dobra (12%) no caso do estrato com menor renda.

Fôlego – Além da falta de controle das despesas e receitas, outras informações relevantes reveladas pela pesquisa são o ímpeto do consumidor para ir às compras e a falta de fôlego financeiro: 38% dos entrevistados informaram que às vezes, ou nunca, avaliam a sua situação financeira antes de adquirir um bem.

A falta de reservas financeiras é nítida quando se avalia que mais da metade (55%) dos entrevistados não conseguiriam se manter por mais de três meses em situação de dificuldade. “Como o tempo de recolocação no mercado de trabalho é de sete meses, esse resultado é preocupante, se houver um tropeço no emprego”, diz a economista.

A escassez de controle dos brasileiros sobre as suas finanças ocorre num momento em que os índices de inadimplência registram baixas históricas. Na avaliação de Luiza, esse cenário não é contraditório com a falta de rigor nas finanças pessoais porque o principal fator, na sua opinião, que levou ao recuo do calote foi a cautela do sistema financeiro na aprovação de novos créditos.

(VEJA com Estadão Conteúdo)

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Diversos

Metade dos brasileiros está insatisfeita com sua vida sexual, diz pesquisa

 sexo-casal-1309895215042_300x300Metade, ou 51%, dos brasileiros está insatisfeita com sua vida sexual, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (21). O levantamento, patrocinado por um fabricante de preservativos, também mostra que 62% dos homens relatam dificuldades em manter a ereção, e apenas 22% das mulheres conseguem chegar ao orgasmo sempre que tem relações sexuais.

A Durex Global Sex Survey analisou entrevistas com 1004 homens e mulheres no país, com idades entre 18 e 65 anos. Do total, 880 são heterossexuais. E a maioria (89%) dos participantes estava em união estável no momento da pesquisa.

Os resultados foram apresentados pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (ProSex). De acordo com a especialista, o grande problema da vida sexual dos brasileiros é a falta de comunicação. “Situações que poderiam ser facilmente resolvidas acabam se tornando um problema”, diz.

Tabu

As consequências da falta de diálogo entre os parceiros em relação a preferências e dificuldades ficam claras nos resultados da pesquisa: as pessoas dedicam pouco tempo às preliminares (a maioria  – 40% – dedica no máximo 15 minutos para isso), têm relações muito rápidas (13% finaliza o ato em no máximo 5 minutos) e as mulheres penam para ter orgasmo, principalmente as mais novas.

Além da falta de conversa, um dos aspectos que colabora para a insatisfação sexual, de acordo com a psiquiatra, é não admitir quando se tem um problema – mais de 60% dos brasileiros estão nessa situação (65% dos homens e 63% das mulheres).

Em termos de frequência, no entanto, os brasileiros até apresentam bons resultados: 82% fazem sexo ao menos uma vez por semana. E 12% dos homens e 5% das mulheres transam diariamente.

Bem-estar

Entre os entrevistados, 63% dos homens e 72% das mulheres dizem que seu humor melhora quando têm relações sexuais. E, para 59% dos homens e 67% das mulheres, o sexo é uma arma poderosa contra o estresse.

Um quarto dos brasileiros acredita que ter relações sexuais faz com que se sintam mais atraentes. Aliás, em termos de autoestima, não estamos mal: mais de 60% dos pesquisados estão satisfeitos com os aspectos físicos que garantem uma boa vida sexual.

Práticas

O estudo também comparou os dados do Brasil com os de 36 outros países. Em relação a indivíduos de outras nacionalidades, os brasileiros se mostram mais adeptos a variedades: 50% recebem sexo oral (contra 33%, no resultado global) e 48% fazem sexo oral (contra 32%).

Já em relação ao uso de apetrechos, o brasileiro perde para a média global: 17%, no país, recorrem a artigos para melhorar o sexo, contra 22% da média global. “Mas esse resultado mostra uma evolução: há dez anos a proporção era de 2 ou 4%”, observa Abdo, que já coordenou outras pesquisas sobre as práticas sexuais dos brasileiros.

UOL

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Diversos

Brasileiros estão casando mais tarde, mostra levantamento do IBGE

Os brasileiros estão indo cada vez mais tarde para o altar. A idade média dos solteiros na data do casamento, que era 26 anos para os homens, em 2002, subiu para 28 anos, em 2012. As mulheres, no mesmo período, a idade média no dia de núpcias subiu de 23 para 25 anos.

O dado faz parte do levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, 29% das mulheres estão dizendo “sim” entre 25 e 29 anos de idade. Outros 20% das noivas têm de 30 a 34 anos. Mesmo para aquelas mais maduras, entre 35 e 39 anos, o matrimônio continua uma realidade concreta, representando 12,2% do total.

Se para elas a subida ao altar vai se tornando uma experiência cada vez mais tardia, para eles a idade aumenta ainda mais. Segundo o IBGE, 31,3% dos noivos têm entre 25 e 29 anos de idade e 24,6% trocam alianças entre 30 e 34 anos. Já os quarentões (de 40 a 49 anos) correspondem a 18,2% dos casados. Os números são referentes ao ano de 2012 e mostram forte tendência ao casamento tardio. Na faixa dos quarenta, em 2002, o número de casamentos era de 9,1%.

Outra informação apontada no levantamento mostra que é crescente em todas as regiões do país a proporção de casamentos em que as mulheres são mais velhas. Em 2002, esses casos eram 20,7% do total e passaram para 24% em 2012. Ou seja, em quase um quarto dos casamentos, as mulheres são mais velhas que os homens.

Agência Brasil

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Diversos

Brasileiros aprovam protestos, mas 93% rejeitam "black blocs", diz pesquisa

5nov2013---pessoas-participam-de-mobilizacao-pelo-dia-mundial-de-guy-fawkes-na-avenida-paulista-regiao-central-de-sao-paulo-nesta-terca-feira-5-a-manifestacao-foi-convocada-pelos-grupos-anonymous-e-1383696153308_615x300A onda de protestos realizada pelo país tem o apoio de 81,7% da população, segundo pesquisa de opinião divulgada nesta quinta-feira (7) pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) em parceria com o instituto MDA.

No entanto, a grande maioria condena a ação dos chamados “black blocs”, grupos de mascarados que realizam depredações durante os protestos: 93,4% não concordam com as ações deles durante as últimas manifestações de rua no Rio de Janeiro e em São Paulo.

No entendimento de 91,5% dos entrevistados, a maneira de se manifestarem não é legítima. Apenas 6,7% concordam que são válidas.

Pesquisa Datafolha realizada em outubro apenas na cidade de São Paulo mostrava que menos do que 95% dos paulistanos desaprovam a atuação desse grupo.

Na pesquisa CNT/MDA, de caráter nacional, foram ouvidas 2.005 pessoas em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa foi feita entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro

UOL

Opinião dos leitores

  1. Os 7% são formados pelos baderneiros e pelos Advogados. Afinal sem aqueles, estes ficariam ao desamparo.

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Economia

Brasileiros receberão, em média, R$ 1.740 de 13º este ano, diz Dieese

 Até o final deste ano, cerca de R$ 143 bilhões devem ser injetados na economia brasileira a título de 13º salário, de acordo com cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O montante representa aproximadamente 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, e será pago a mais de 82 milhões de brasileiros. A entidade calcula que, em média, os trabalhadores vão receber um 13º no valor de R$ 1.740.

O montante será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social, e para aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados.

De todos os brasileiros que devem receber o 13º, a maior parte é de trabalhadores formais, aproximadamente 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do total. Em segundo lugar estão os aposentados ou pensionistas da Previdência Social, já que representam 37,4% de todos que receberão o benefício (30,76 milhões).

CRESCIMENTO

O número de pessoas que receberá o 13º este ano é cerca de 2,9% superior àquele calculado para 2012.

Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, por se incorporarem ao mercado de trabalho ou ainda devido à formalização do vínculo empregatício.

No ano passado, o Dieese havia estimado que R$ 131 bilhões entrariam na economia a título de 13º pago em 2012. Na comparação com este ano, houve um crescimento de 9,8%.

METODOLOGIA

Para chegar nos valores divulgados, o Dieese levou em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2012, e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

Folha

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Diversos

Fundação de Bill Gates concede US$ 100 mil a três pesquisadores brasileiros

Um projeto para acelerar a produção de medicamentos para parasitoses ainda comuns no Brasil e na África e dois para facilitar o plantio com técnicas de baixo custo receberão financiamento da fundação do bilionário Bill Gates, da Microsoft.

Cada um dos três pesquisadores brasileiros responsáveis pelos planos vai ganhar um patrocínio de US$ 100 mil (R$ 219 mil) que pode ser estendido a US$ 1 milhão (R$ 2,19 milhões) se a execução da ideia for bem-sucedida.

A indicação deles será anunciada em uma conferência promovida pela Fundação Bill e Melinda Gates, que começa hoje no Rio.

O encontro, realizado pela primeira vez no país, vai até quarta (30) e promete reunir mais de 600 pesquisadores já contemplados com o apoio financeiro dos programas batizados de Grand Challenges (grandes desafios), criados pela organização de Gates.

De 2.700 inscritos, 80 foram selecionados, entre eles o farmacêutico carioca Floriano Paes Silva Júnior, o engenheiro agrônomo paulista Mateus Marrafon e o engenheiro mecânico mineiro Ricardo Capúcio de Resende.

13299248“O projeto vai ajudar na produção de medicamentos para doenças causadas por parasitas, como esquistossomose e filariose”, disse Silva Júnior, 35, que trabalha na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio.

O farmacêutico propôs o desenvolvimento de um software capaz de interpretar imagens de parasitas feitas com microscópio para avaliar quais medicamentos já existentes podem ser úteis para combatê-los. Essa análise automatizada da reação do parasita à substância poderia ajudar até a dizer qual será a dose ideal para matá-lo.

Até agora, essa avaliação se dá por meio da observação e da interpretação, feitas por um pesquisador, das características do causador da doença, o que leva a conclusões nem sempre consistentes. “Hoje o método é manual e subjetivo”, disse Silva Júnior.

Mateus Marrafon, 29, pesquisador do Instituto Kairós, desenvolveu protótipos de uma fita biodegradável que envolve as sementes selecionadas para uma determinada plantação. Dentro da fita, que é enterrada no solo, as sementes são distribuídas de acordo com o espaçamento ideal para o crescimento.

“As máquinas agrícolas que distribuem sementes com o espaçamento adequado são caras. A fita é uma opção de baixo custo que vai ajudar o pequeno agricultor”, disse Marrafon, que começou a pensar no projeto em 2006, quando estava na faculdade.

“Tentei de todas as formas buscar parceiros para desenvolver meu projeto, mas não consegui. Foi preciso recorrer a uma instituição de fora do Brasil para levar minha ideia adiante.”

Ricardo Resende, 47, da Universidade Federal de Viçosa, também pensou em uma ferramenta que ajudasse no plantio. Projetou uma máquina com duas rodas, capaz de criar buracos no solo e, simultaneamente, lançar sementes. Seria a opção artesanal às semeadoras automatizadas usadas em grandes propriedades.

“É como um carrinho de mão que pode ser usado inclusive pelas mulheres, uma ferramenta ideal para a agricultura familiar.”

A Fundação Bill e Melinda Gates também firmou parceria com o governo brasileiro. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deve ir hoje à abertura da conferência para formalizar um acordo entre a Fiocruz e a instituição americana para a produção de um vacina dupla viral contra sarampo e rubéola.

Segundo a fundação, a vacina deverá ser exportada para países africanos.

Folha

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Saúde

Brasileiros criam teste para fazer diagnóstico rápido de leucemia

Pesquisadores da USP de São Carlos desenvolveram um método que usa nanopartículas para fazer um diagnóstico rápido da leucemia. O câncer no sangue é mais trabalhoso de ser identificado porque não há a formação de um tumor sólido. As células cancerosas ficam em circulação. Hoje, apesar de rotineiro e bem estabelecido, o processo é longo e envolve uma série de componentes laboratoriais importados e de alto custo.

“Um dos principais gargalos ao atendimento de saúde no Brasil é o diagnóstico. Se nós criarmos estratégias para que ele seja mais rápido e barato, poderemos salvar vidas”, diz Valtencir Zucolotto, do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia da USP de São Carlos.

Hoje, há diversos testes de diagnóstico de leucemia, com maior ou menor grau de complexidade. Além de detectar as células cancerosas, exames mais específicos podem informar ainda o subtipo da doença. Quanto mais detalhada for a análise, mais caro o exame. Alguns ultrapassam os US$ 2.000.

Segundo o Zucolotto, o método poderia ser uma alternativa para um diagnóstico rápido para pacientes com suspeita da doença, uma primeira abordagem para ver se há necessidade de fazer exames mais completos.
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Para realizar o teste, os cientistas se aproveitaram de uma característica das células cancerosas: a produção excessiva de açúcares.

A partir daí, o grupo isolou em laboratório uma proteína, a jacalina –que, como o próprio nome indica, é extraída da jaca–, que é fortemente atraída por esses açúcares.

“Usando uma proteína de origem vegetal se simplifica mais o processo. Não há necessidade, por exemplo, de usar cultura de bactérias”, explica Valeria Maragoni, doutoranda da USP e autora principal do trabalho, que foi publicado na revista especializada “Colloids and Surfaces B: Biointerfaces”.

A proteína foi usada então como revestimento em uma nanopartícula: uma bolinha de ouro cerca de mil vezes menor do que a própria célula cancerosa.

Para fazer o teste, os cientistas retiram uma amostra de sangue do paciente e a deixam em contato com as nanopartículas por três horas. Depois, o material é enxaguado e passa por centrifugação.

Por fim, ele é analisado em um microscópio de fluorescência simples.

No microscópio, as células cancerosas são então facilmente identificadas porque, após a ligação com as nanopartículas, elas passam a ter uma coloração fluorescente, enquanto as células saudáveis não têm modificação.

Por enquanto, o trabalho está restrito a pequenas escalas em laboratório, mas os cientistas buscam parceiros para transforma-lo em uma opção real de diagnóstico.

O grupo já fez o pedido de patente da técnica.

LONGO CAMINHO

Para Fernando Augusto Soares, diretor de Anatomia Patológica do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo dos açúcares das células cancerosas é um caminho muito promissor. Ele ressalta, porém, que o estudo do grupo da USP ainda é muito inicial.

“É um ambiente controlado de laboratório, diferente do diagnóstico ‘da vida real’. Isso ainda me parece distante de uma aplicação.”

O hematologista Carlos Chiattone, professor de medicina da Santa Casa de São Paulo, diz que não basta identificar se o paciente tem ou não leucemia. É importante investigar as características do câncer em cada indivíduo.

“Conhecendo isso podemos fazer um tratamento mais individualizado, cada vez mais efetivo e com menos efeitos colaterais.”

Folha

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Diversos

Brasileiros gastam um tempo insano em mídias sociais, diz editor do 'BuzzFeed'

O site de humor e notícias BuzzFeed é hit nas redes sociais e acaba de estrear versão brasileira; seu editor-chefe, Ben Smith, falou ao Link.

Por que o BuzzFeed ganhou uma versão brasileira?

Temos milhões de leitores brasileiros no nosso site. Sua cultura de internet é muito parecida com a americana. E vocês gastam um tempo insano em mídias sociais.

O conteúdo do BuzzFeed brasileiro é quase todo traduzido do inglês ainda, certo?

Já temos alguns itens originais e queremos ter cada vez mais. O staff do BuzzFeed em português tem dois brasileiros. Ele é todo traduzido por alunos do Duolingo [empresa que oferece cursos de idiomas gratuitos e traduções feitas por seus estudantes]. Se formos bem, queremos mais para a frente ter um editor-chefe e uma redação no País.

Quais as características da cultura de internet brasileira que chamam sua atenção?

Vejo muitas similaridades com a cultura online dos Estados Unidos. Todo mundo é muito conectado e participativo. Ela é, ao mesmo tempo, local e universal. As formas de expressão são universais, mas o conteúdo é nativo. Mesmo quando usam referências americanas, vocês remixam de um jeito todo seu. Por exemplo, não existe nada nos EUA que pareça com o Não-Salvo. Muitos países tem sites com a palavra “buzz” no nome, mas vocês não, porque têm suas próprias referências.

Muitos dizem que o BuzzFeed, ao misturar humor e notícias “sérias”, seria o futuro do jornalismo. Você concorda?

Não acho que sejamos o futuro, e sim o presente. Gastamos muito tempo no Facebook e isso é o presente.

Estadão

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Segurança

Hackers brasileiros se confundem e invadem site da Nasa em vez da NSA

HACKERSHackers brasileiros se confundiram e derrubaram o site da agência espacial Nasa nesta terça-feira (10). O objetivo era invadir o site da NSA, Agência Nacional de Segurança, protagonista nos escândalos de espionagem.

A mensagem que foi vinculada no site após a invasão, dizia que os brasileiros não suportam a atitude do governo americano e que o presidente norte-americano, Barack Obama, é cruel. Além de dizer que os brasileiros desejam a paz e não a guerra.

O R7 não conseguiu encontrar a mensagem na página, pois o site já está funcionando normalmente. Porém, sites americanos vincularam a notícia e consgeuiram capturar uma imagem da página invadida.

R7

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Diversos

Brasil tem plano para retirar brasileiros da Síria em caso de intervenção dos EUA

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, já elaborou um plano de retirada dos 395 brasileiros que vivem na Síria, se o país for alvo de uma intervenção armada liderada pelos Estados Unidos. A saída ocorrerá por terra, e as pessoas serão transportadas para os países vizinhos – Líbano e Jordânia. Mas, por enquanto, não houve solicitações nem pedidos de ajuda.

Segundo diplomatas, a principal estrada que vai de Damasco (Síria) a Beirute (Líbano) está em bom estado. Na Síria, a comunidade brasileira vive em Tartus (225 pessoas) – cidade litorânea e longe dos conflitos –, em Damasco e arredores (141), locais alvo de confrontos, e nas demais localidades do país (29).

No começo do confrontos armados na Síria, em março de 2011, a comunidade de brasileiros no país chegava a 2,5 mil pessoas. A maioria tem dupla nacionalidade (síria e brasileira) e trabalha com comércio ou investimentos. Os brasileiros, que moram no país, costumam manter atualizados os dados na Embaixada do Brasil na Síria, que desde julho de 2012 está sediada em Beirute (Líbano).

Nos próximos dias, chegará para comandar a representação brasileira, o diplomata José Estanislau do Amaral Souza Neto que substitui o atual encarregado de Negócios (embaixador temporário) Bruno Carrilo. Diplomatas e funcionários do Itamaraty na Síria trabalham provisoriamente em Beirute, mas costumam ir a Damasco com frequência.

A tensão na Síria aumentou nos últimos dias com a decisão dos Estados Unidos de promover uma ação armada no país. A proposta em discussão pelas autoridades norte-americanas prevê três meses, no máximo, de ataques, sem o envio de tropa e tendo como foco apenas militares. O presidente norte-americano, Barack Obama, defende a ação, argumentando que é preciso frear os ataques químicos contra civis na região.

Os confrontos na Síria ocorrem há dois anos e meio e foram deflagrados pela disputa de poder entre os aliados do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, e a oposição. Os oposicionistas pressionam Assad a abrir mão do governo, mas ele resiste. A estimativa é que mais de 100 mil pessoas tenham morrido ao longo dos conflitos. No último dia 21, cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas por armas químicas nos arredores de Damasco, segundo organizações não governamentais.

Agência Brasil

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Saúde

Mais Médicos: Brasileiros faltam alegando salários baixos e até problemas de saúde

2013-642685635-2013090338026.jpg_20130903RIO, BELO HORIZONTE, GOIÂNIA, PORTO ALEGRE, RECIFE, SÃO PAULO, TERESINA e FORTALEZA — Em pelo menos oito estados, médicos brasileiros inscritos no programa Mais Médicos, do governo federal, faltaram, desistiram ou não se apresentaram nos locais de trabalho. Levantamento do GLOBO, feito nesta terça-feira, aponta que os profissionais alegaram doença — um deles chegou a assumir e, no dia seguinte, entrou com pedido de licença médica remunerada —, baixo salário e até carga horária alta. Na cidade do Rio, um dos médicos que desistiram chegou a dizer que “mesmo no interior, atendendo duas vezes por semana, cobrando R$ 60 a consulta, o médico já ganha muito mais”. O salário é de R$ 10 mil por mês.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a quantidade de médicos faltosos e que desistiram justifica o acordo de cooperação internacional firmado com Cuba. Padilha disse ainda que, se houve boicote, foi uma “perversidade inimaginável”.

— (A não apresentação dos médicos) Só revela um drama que os municípios e os estados têm cotidianamente quando fazem o processo de seleção, que é por conta do mercado extremamente aquecido. Só reforça o diagnóstico que o Ministério da Saúde fez de que o Brasil tem um número insuficiente de médicos diante do mercado aquecido — afirmou Padilha, concluindo:

— E só reforça a estratégia e o esforço do ministério de estimular os profissionais brasileiros, monitorar a chegada, não permitir qualquer acordo de não cumprimento da carga horária, e, por outro lado, usar todas as estratégias, como cooperação internacional, para trazer médicos de outros países. Só estamos conseguindo preencher o pior IDH no Brasil (o município de Melgaço, no Pará) com médicos por conta da cooperação que fizemos com o Ministério da Saúde de Cuba.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. "um deles chegou a assumir e, no dia seguinte, entrou com pedido de licença médica remunerada" PENSE EM UMA ÉTICA PROFISSIONAL

    "…baixo salário e até carga horária alta" QUEREM GANHAR MUITO E TRABALHAR POUCO, E SE TIVER QUE BATER PONTO NÃO FICA SOBRA UM NOS HOSPIRAIS E POSTOS DE SAÚDE.

    "…Na cidade do Rio, um dos médicos que desistiram chegou a dizer que “mesmo no interior, atendendo duas vezes por semana, cobrando R$ 60 a consulta, o médico já ganha muito mais”. O salário é de R$ 10 mil por mês." POR ISSO ESSA REVOLTA DA CLASSE MÉDICA COM OS MÉDICOS ESTRANGEIROS, NOSSOS MÉDICOS QUEREM CONTINUAR COM ESSA RESERVA DE MERCADO ONDE TRABALHANDO DUAS VEZES POR SEMANA GANHAM MAIS DE R$ 10 MIL.

  2. gostaria de uma informação, por acaso quando da seleção foi prometido salário superior para estes canalhas, outra coisa como que se chama uma pessoa que nem assumiu o cargo e já entra com uma licença remunerada, pois digo que o ministério deveria entrar com uma ação solicitando ressarcimento dos gastos com estes sem futuros, cobrar tudo para aprender a ter responsabilidade, pois eu quero "mais médicos", mais educação, mais segurança , caso precise importar estes profissionais eu apoio.

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Segurança

Governo brasileiro solicitou dados de 857 usuários do Facebook no 1º semestre

facebook-aplicativos-capturO Facebook liberou nesta terça-feira (27) seu primeiro relatório de requerimentos governamentais por dados de usuários, referente ao período entre 1º de janeiro e 30 de junho deste ano, durante o qual o governo brasileiro fez 715 solicitações, abrangendo 857 usuários da rede social.

Um terço (33%) dessas solicitações foi atendido pelo Facebook por conta de determinação judicial. A companhia não divulga quais foram os usuários que tiveram sua conta aberta a órgãos governamentais.

Os dados liberados podem incluir endereço de IP (identificação do computador), nome e registro de atividades e costumam ser pedidos a fim de auxiliar investigações criminais, como em casos de fraudes eletrônicas ou de sequestros, segundo a empresa.

Da lista, que pode ser vista nesta página, o Brasil fica em sétimo lugar em solicitações, atrás de EUA (entre 11 mil e 12 mil pedidos), Índia (3.345), Reino Unido (1.975), Alemanha (1.886), Itália (1.705) e França (1.547).

Um total de 38 mil pedidos foram feitos, por 74 países.

O governo americano também tem uma das maiores proporções de pedidos atendidos: 79%, ante 37% da Alemanha e de 39% da França, por exemplo.

Brasileiros compõem a segunda maior nacionalidade do Facebook, atrás apenas dos EUA.

“Esperamos que este relatório possa ser útil para usuários no atual debate sobre os padrões de pedidos governamentais por informações de usuários em investigações”, escreveu Colin Stretch, advogado do Facebook, no comunicado em que o relatório foi divulgado.

No relatório de transparência que é divulgado pelo Google, o Brasil também costuma figurar entre os que mais fazem solicitações (no caso do buscador, os requerimentos são para remoção de conteúdo). No mais recente, o país ficou no topo da lista.

ESPIONAGEM

O Facebook foi uma das empresas citadas como as que cujos usuários tiveram dados espionados pelo governo americano por meio do programa Prism, revelado em junho.

Neste mês, contudo, a companhia –ao lado de Google e Microsoft– negou que tivesse facilitado o acesso a informações de brasileiros para os EUA.

O representante do Facebook na comissão, organizada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), era Bruno Magrani, gerente de relações governamentais da empresa no país. “Não houve nenhum acesso em grande escala”, disse na ocasião.

Folha

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Saúde

Alerta: maioria dos brasileiros com mais de 18 anos está acima do peso

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (27), pelo Ministério da Saúde, mostra que 51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O excesso de peso atinge 54% dos homens e 48% das mulheres. A pesquisa é feita desde 2006 e é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com excesso de peso supera os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam acima do peso ideal.

“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que tem entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

A pesquisa mostra que a capital com maior percentual de adultos com excesso de peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio Branco com 54%, Recife e Fortaleza com 53%. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012 – entrevistou 45 mil pessoas acima de 18 anos das 26 capitais e do Distrito Federal.

A pesquisa fornece informações sobre os hábitos da população em relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimos, consumo de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão. As informações são usadas pelo governo para elaborar programas de prevenção de doenças e ações para melhorar a qualidade de vida da população.

Agência Brasil

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Esporte

UFC demite três brasileiros em véspera de evento

10_52_46_237_fileOs rumores se confirmaram e os três brasileiros que estavam na corda-bamba do UFC foram retirados do show nesta sexta-feira (16), como relatou o portal especializado Bloody Elbow ao relatar que os perfis dos lutadores foram retirados do site oficial do evento.

Roger Gracie, Ednaldo ‘Lula’ e Vinny Magalhães foram superados em recentes e fracas atuações, e não tiveram contratados renovados pela organização. No caso de Roger, a informação já havia sido confirmada ao R7 por Jorge Guimarães, empresário do atleta.

Por sua vez, o meio-pesado (93 kg)Vinny e o peso-pesado Lula, sparring de Junior ‘Cigano’, acumularam duas derrotas seguidas no octógono ao serem superados na quarta edição do UFC Rio e deram adeus ao maior show de MMA no mundo.

Além dos brasileiros, outros três atletas foram demitidos após colecionarem atuações ruins no evento. Os americanos Dave Herman e Bristol Marunde, assim como o inglês John Maguire, não fazem mais parte do plantel de atletas do UFC.

Neste sábado (17), o UFC realiza sua primeira edição sob contrato com o canal Fox Sports, em noite que contará com o duelo entre Chael Sonnen e Maurício ‘Shogun’ como atração principal.

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Polêmica

Governo vai coletar amostras de sangue e de urina para traçar perfil da saúde dos brasileiros

O Ministério da Saúde inicia nesta segunda-feira, 12, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a primeira pesquisa que vai traçar o perfil da saúde da população brasileira por meio de exames laboratoriais de sangue e de urina.

A iniciativa, inédita, foi revelada pelo Estado em outubro do ano passado. O objetivo da pesquisa é identificar quais são as principais doenças crônicas do brasileiro e, a partir daí, traçar estratégias de saúde pública para combatê-las.

Segundo Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, além dos exames de sangue e urina, os participantes da pesquisa terão medidos a pressão arterial, o peso, a altura e a circunferência abdominal para avaliar prevalência de hipertensão e de obesidade.

Os exames laboratoriais vão analisar os índices de diabete e colesterol, que são fatores de risco ara doenças cardiovasculares, além de anemia falciforme e a sorologia da dengue. A ideia, diz Barbosa, é identificar a prevalência do contato com o vírus da dengue em cada Estado.

“A gente quer saber quantas pessoas já tiveram contato com o vírus da dengue e com quais sorotipos. Isso servirá de base para pesquisas e para orientar o governo no futuro para uma possível introdução da vacina de dengue”, diz.

O exame de urina vai medir a quantidade de sódio no organismo das pessoas para o ministério ter uma ideia real da quantidade de sal que as pessoas estão consumindo. “Há uma preocupação muito grande porque o excesso de sal é fator de risco para a hipertensão”, explica.

Amostra. Outros inquéritos nacionais de saúde já foram feitos nos anos de 2003 e de 2008, mas eles eram um suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE e não incluíam exames laboratoriais, apenas perguntas.

Agora, a pesquisa será realizada independente da Pnad e o questionário será muito mais amplo – terá cerca de 250 questões, além dos exames clínicos e das medições de pressão arterial, peso, altura e medida da circunferência abdominal.

A amostra total para responder o questionário envolverá 80 mil brasileiros, sendo que 25% deles (20 mil) vão fazer também os exames laboratoriais. A logística ficará sob coordenação do Hospital Sírio Libanês, que será o responsável por organizar as coletas, coordenando as duas redes de laboratórios para garantir a padronização da coleta e da análise dos exames. Para isso, hospital vai investir R$ 6 milhões que serão abatidos em renúncia fiscal. O ministério vai investir outros R$ 15 milhões.

Um pré-teste da pesquisa foi realizado no primeiro semestre deste ano. Ao todo, foram feitas 500 entrevistas nos Estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Acre e Goiás. Segundo o ministério, o questionário foi bem aceito pelos voluntários.

Prazo. Segundo Barbosa, técnicos do IBGE começam a visitar as casas hoje para aplicar os questionários e fazer as coletas. Até o final do ano essa fase deve estar concluída para início da tabulação dos dados. O ministério estima que terá resultados até o meio do ano que vem.

A ideia do governo é repetir a pesquisa a cada 5 anos, já que a maioria dos indicadores não sofre alterações tão significativas de um ano para o outro, além de a logística ser complicada. “Teremos resultados válidos para todos os Estados e capitais do Brasil. Isso será importante para captarmos diferenças e definirmos estratégias de saúde pública para cada região”, afirma.

Barbosa diz ainda que o ministério continuará fazendo o Vigitel anualmente – a diferença é que essa é uma pesquisa por telefone e depende da declaração das pessoas, já que não há como conferir os dados. “Uma pesquisa complementará a outra.”

Os participantes da pesquisa terão os dados preservados e receberão os resultados dos exames em casa ou pela internet com as orientações, caso haja necessidade. Segundo Barbosa, os resultados serão arquivados na soroteca do Instituto Evandro Chagas, no Pará, e ficarão disponíveis para cientistas para servir como base para pesquisas no futuro.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Se o TSE vendeu pra o serasa os dados de eleitores, imagina pois dados de doenças. Vão vender pra planos de saúde e farão como no EUA, ninguém com doença crônica é aceito no plano…

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Diversos

Crise diplomática: Espanha nega perseguição a brasileiros

A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros impedidos entrar no país, no último dia 26, não apresentaram a documentação exigida para ingresso. De acordo a representação diplomática, foi apenas pela falta de documentos que os quatro brasileiros não puderam entrar em território espanhol. A assessoria negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros.

A embaixada disse ainda que os quatro foram escolhidos aleatoriamente, em um procedimento padrão na Espanha. Dois brasileiros disseram querer entrar no país para trabalhar, mas não tinham os documentos necessários.

O terceiro brasileiro também disse que pretendia trabalhar no país, mas mostrou um visto do governo de Portugal, já vencido. O quarto brasileiro estava impedido de entrar na Espanha até 2015 – a embaixada não informou o motivo.

De acordo com a embaixada, o governo da Espanha não é mais rígido com brasileiros do que com cidadãos de países europeus e garante que cumpre o acordo firmado com o Brasil no ano passado. No acordo, quando um brasileiro não é admitido na Espanha, as autoridades espanholas entram em contato com o consulado para que o Itamaraty possa verificar se o brasileiro está recebendo tratamento adequado e se há alguma possibilidade de recurso.

Pelas informações divulgadas por autoridades brasileiras, os quatro detidos na Espanha embarcaram na manhã de hoje (30) de volta ao Brasil e devem chegar à noite a Salvador. Os nomes não foram divulgados, nem pela embaixada espanhola, nem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para preservar a privacidade dos envolvidos.

O Itamaraty diz que mais de mil brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha em 2011. O número caiu para 510 em 2012 e, até junho deste ano, 150 brasileiros não puderam entrar na Espanha por não cumprir os requisitos de entrada.

Agência Brasil

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