Finanças

Banco Central propõe ampliar possibilidades legais para brasileiros terem conta em dólares no país

Foto:(Thomas Trutschel/Getty Images)

O Banco Central encaminhou nesta segunda-feira (7) ao Congresso Nacional uma proposta de projeto de lei para ampliar, gradualmente, as possibilidades legais de brasileiros manterem no país contas em dólares. A medida valerá tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

A intenção de ampliar as possibilidades já havia sido anunciada anteriormente pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Atualmente, as contas em dólares estão disponíveis somente para segmentos específicos, como agentes autorizados a operar em câmbio, emissores de cartões de crédito de uso internacional, sociedades seguradoras e prestadores de serviços turísticos.

O modo como o BC aplicará as novas regras, se aprovadas no Congresso, ainda será definido por regulamentação do banco.

O projeto de lei começará a tramitar primeiro pela Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de se atualizar a lei cambial e disse que a análise do texto será ágil.

“É muito importante a modernização de uma lei muito antiga. Vamos dar celeridade a esse projeto”, afirmou Maia em podcast divulgado em uma rede social.

O BC ainda não detalhou o prazo de execução da medida nem se a meta estenderá a permissão de contas em dólares para todos os brasileiros.

Justificativa

Na exposição de motivos do projeto de lei, o BC informou que a proposta representa “passo importante na direção de aumentar a conversibilidade internacional da moeda nacional, ao simplificar tanto seu uso no exterior, quanto seu uso pelos agentes internacionais no Brasil”.

A instituição disse ainda que uma moeda aceita internacionalmente “ajuda a reduzir os custos de captação”, o que facilita o financiamento público e privado e tende a aprofundar o processo de integração financeira e econômica com outros países.

O projeto, informou o BC, lhe confere possibilidade de “gradualmente e com segurança, expandir a possibilidade de pessoas físicas e jurídicas serem titulares de contas em moeda estrangeira no Brasil, a exemplo do que já é permitido nas economias avançadas e nas principais economias emergentes”.
De acordo com a instituição, tais preceitos contribuem para que o real passe a integrar “efetivamente” os ativos dessas instituições, “expandindo o uso da moeda nacional em negociações no exterior, além de simplificar a participação de investidores internacionais em títulos públicos denominados em reais diretamente no exterior”.

Segundo o BC, o projeto também favorece o uso do real em negócios internacionais ao permitir o envio ao exterior de ordens de pagamento de terceiros a partir de contas em reais mantidas no Brasil e tituladas por bancos do exterior.

Novo marco legal

O Banco Central informa, ainda, que o projeto de lei tem por objetivo instituir um novo marco legal, “mais moderno, mais conciso e juridicamente seguro para o mercado de câmbio e de capitais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior”.

De acordo com a instituição, o projeto de lei está estruturado em três pilares: consolidação, modernização e simplificação.

Em termos de “consolidação”, o BC informou que o projeto consolida em lei única mais de 40 dispositivos legais, editados desde 1920, que apresentam comandos dispersos e eventualmente obsoletos, que aumentam a insegurança jurídica do público e não contemplam as mudanças tecnológicas em curso e as necessidades atuais da economia brasileira.

Para modernizar e lei cambial, o BC diz que haverá uma compatibilização dos requerimentos legais às “exigências de uma economia inserida nas cadeias globais de produção, facilitando o desenvolvimento do comércio exterior e do fluxo de recursos e investimentos”.

Explicou que o projeto permite a adoção de novos modelos de negócios e a eliminação de exigências criadas há mais de 50 anos “em contextos econômicos superados e configuração das relações econômicas mundiais totalmente diferentes das atuais”.

No pilar de “simplificação”, a instituição informou que a proposta permite adotar requerimentos proporcionais aos valores dos negócios e aos riscos envolvidos e, também, “racionalizar” as exigências para os investimentos estrangeiros no Brasil, bem como para os investimentos brasileiros no exterior.

Combate à lavagem de dinheiro

O BC informou, ainda, que, ao tempo que avança na maior racionalidade para as operações de câmbio, o projeto, “de maneira alinhada aos imperativos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo”, estabelece expressamente a necessidade de avaliação do cliente e dos riscos da operação, pelas instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio.

“No que se refere particularmente à possibilidade de acesso às informações relacionadas ao desempenho das atividades do Banco Central do Brasil, o anteprojeto tornará possível obtê-las de forma mais flexível, seletiva e eficiente aos propósitos dos trabalhos de monitoramento do mercado, de supervisão das práticas de combate à lavagem de dinheiro e de compilação das estatísticas macroeconômicas oficiais a cargo do Banco Central do Brasil”, informou.

Medida Provisória publicada em agosto pelo governo que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – órgão que combate o crime organizado e a lavagem de dinheiro – do Ministério da Economia para o Banco Central (BC) e mudou o nome do organismo para Unidade de Inteligência Financeira. O texto também revogou a obrigação de que o conselho de combate à lavagem de dinheiro seja composto só por servidores públicos.

G1

 

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Diversos

Brasileiros estão comendo mais fora de casa e consumindo mais alimentos prontos, diz IBGE

Distribuição das despesas com alimentação — Foto: Economia G1

Os hábitos de consumo alimentar das famílias brasileiras vêm mudando ao longo dos anos. Como mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) divulgada nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as famílias têm comido mais fora de casa e a comprado mais alimentos prontos, ao invés de preparar os alimentos para consumo dentro de casa.

A alimentação é a terceira despesa que mais pesa no orçamento familiar no país – foi superada pelos gastos com transporte pela primeira vez, segundo o IBGE. Em média, ela representa 17,5% dos gastos de consumo das famílias. Este peso é menor nas áreas urbanas, onde representa 16,9% do total de despesas com consumo, enquanto é maior nas áreas rurais, onde chega a 23,8%.

Em valores, a despesa média com alimentação em 2018 foi de R$ 658,23 mensais por família. Apesar do crescimento da alimentação fora de casa, a maior parte deste valor (R$ 442,27) foi empregado para alimentação dentro das residências. Para alimentação fora do domicílio, a despesa média foi de R$ 215,96.

Esses valores também variam entre as áreas urbana e rural. Na primeira, o gasto médio foi de R$ 681,13, sendo R$ 450,37 para alimentação dentro de casa, e R$ 230,76 fora de casa. Já na rural, o gasto médio mensal foi de R$ 514,84, dos quais R$ 391,52 para consumo no domicílio e R$ 123,32, fora do domicílio.

Segundo o IBGE, a alimentação no domicílio sempre demandou gasto maior que comer fora de casa. Porém, vem aumentando o consumo de alimentos fora. Em 2003, na média geral, 75,9% dos gastos com alimentação era para consumo no domicílio. Em 2018, este percentual caiu para 67,2%. Ou seja, comer fora de casa consome atualmente um terço das despesas das famílias com alimentação.

Rural X urbano

O hábito de comer fora cresceu em quase todo o Brasil, sendo mais expressivo nas zonas rurais, onde o percentual dos gastos com alimentação fora do domicílio saltou de 13,1% e, 2003 para 24% em 2018 – uma alta de 10,9 pontos percentuais (p.p.). Para as famílias que vivem em áreas urbanas, este percentual passou de 25,7% para 33,9% no mesmo período, o que corresponde a um aumento de 8,2 p.p.

As famílias com rendimentos mais baixos, de até dois salários mínimos (R$ 1.908) gastam menos para comer fora de casa que aquelas que ganham 25 salários mínimos (R$ 23.850). Para as mais pobres, 20,6% dos gastos com alimentação é fora do domicílio, enquanto para os mais ricos este percentual chega a 50,3%.

Menos arroz e feijão, mais comida pronta

A pesquisa revela, ainda, que diminuiu o gasto das famílias brasileiras para compra de arroz e feijão, prato básico da alimentação no país, enquanto aumentou a despesa com alimentos já preparados.

Em 2003, a compra de cereais, leguminosas e oleaginosas representava 10,4% do total de despesas com a alimentação. Em 2018, esse percentual caiu em mais da metade, chegando a apenas 5%. Também caíram de 3,4% para 1,7% os gastos com a compra de óleos e gorduras; de 5,7% para 3,6% com a compra de farinhas, féculas e massas; de 11,9% para 10,6% com a compra de leite e derivados; e de 10,9% para 10,3% com o consumo de pães.

Em contrapartida, aumentaram no mesmo período, de 2,3% para 3,4%, os gastos com alimentos já preparados e de 8,3% para 13,7% as despesas com outros tipos de alimentos.

De acordo com o gerente da pesquisa, André Martins, esses dados apontam que as famílias brasileiras estão priorizando mais o consumo de comida pronta, seja dentro ou fora de casa. “Os alimentos preparados estão associados à comida rápida, o fast food, que pode ser consumido fora do domicílio ou mesmo dentro de casa, por meio dos serviços de delivery”, disse.

O analista da POF Leonardo Oliveira enfatizou que não se pode afirmar que o brasileiro passou a comer menos arroz e feijão analisando somente a queda da participação destes alimentos nas despesas com alimentação em geral. “É importante lembrar que o gasto não reflete o consumo”, apontou.

O pesquisador ponderou que a queda dessa participação do gasto com cereais e oleaginosas poderia ter sido provocado, por exemplo, por uma queda significativa dos preços dos produtos – o que não ocorreu no período.

“As famílias podem estar comprando menos arroz e feijão para cozinhar em casa, priorizando comer o mesmo prato em restaurantes, ou comprando ele já pronto”, ressaltou.

Do mesmo modo, não se pode afirmar que as famílias passaram a comer se alimentar melhor ao se observar, por exemplo, que saltou de 4,2% para 5,2% a despesa com frutas. Tal alta, ponderaram os pesquisadores, pode ter sido influenciada somente pelo aumento de preços destes produtos, e não pelo maior consumo deles.

Na comparação com 2003, também aumentou a despesa das famílias com o consumo de carne, cuja participação nas despesas com alimentação saltou de 18,3% para 20,2% no período.

G1

 

Opinião dos leitores

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Comportamento

Com “ménage à trois” em destaque, pesquisa revela as fantasias mais populares entre os brasileiros

Ménage, orgia… Conheça as fantasias mais populares entre os brasileiros

Sexta-feira foi dia do sexo e, inspirados pela data, a rede social de sexo Sexlog fez uma pesquisa a respeito das fantasias mais populares entre os brasileiros. A pesquisa quis saber também quais já foram realizadas e quais ainda permanecem apenas no imaginário dos mais safadinhos!

Como já era de se esperar, a fantasia da maioria é o ménage à trois (sexo entre 3 pessoas), com 59% da preferência. A orgia foi citada por 49% dos entrevistados e transar num parque a céu aberto apareceu em 20% das respostas.

Dentre as fantasias já realizadas, ménage é curiosamente a principal delas com 69% das respostas. Sexo no carro apareceu como realização de 66%, seguido de 30% que já fez sexo no trabalho e dominação com 38%.

Na comparação entre homens e mulheres, 23% delas gostariam de transar com alguém fardado enquanto apenas 9% deles escolheu esta fantasia. Quanto a participar de um swing, a famosa troca de casais, este é o desejo de 46% dos homens e 33,5% das mulheres.

Sobre dominação na cama, 21% das mulheres gostariam de ser dominadas e apenas 10% dos homens também sentem este desejo. Entre as fantasias já realizadas, fazer sexo com um estranho foi a resposta de 56% das mulheres e 46% dos homens.

Quando analisamos algumas regiões, a Bahia aparece com 36% das pessoas afirmando que já realizaram sua maior fantasia na cama, enquanto em São Paulo são 31% e no Rio de Janeiro, 32%.

Depois desta surra de dados e conhecimento sobre nós, brasileiros, concluímos que fantasias sexuais são comuns e importantes para a sexualidade das pessoas em geral, independente do gênero. É importante, também, comemorar esta diversidade e liberdade de expressões de práticas sexuais.

Mayumi Sato – Universa – UOL

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Saúde

Metade dos brasileiros não sabe o que é a depressão, revela Ibope

(erhui1979/Getty Images)

Uma “dor da alma” ou “estado de espírito”. Essa é a percepção que muitos brasileiros ainda têm sobre a depressão, uma doença psiquiátrica crônica ligada ao desequilíbrio de substâncias no cérebro. Uma pesquisa nacional conduzida pelo Ibope revelou falta de informação e vergonha ao tratar do assunto, principalmente por parte da população mais jovem.

O estudo “Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental” trata de como as pessoas enxergam a depressão no país. Um questionário online foi aplicado em metrópoles de 6 estados e coletou informações de mais de 2.000 brasileiros a partir dos 13 anos de idade.

Quando questionados sobre o que é a depressão, apenas 47% assinalaram que se trata de um transtorno mental. As outras respostas classificavam a doença como um estado de espírito, consequência de um momento difícil e até como uma “doença da alma”.

29% dos jovens entre 18 e 24 anos não estão convencidos de que a depressão pode ser tratada como doença. Em faixas etárias mais altas, o esclarecimento é maior: 81% dos entrevistados maiores de 55 anos acreditam (com razão) que ela pode ser tratada com ajuda médica.

Quanto mais novo é o indivíduo, maior é a relutância em falar sobre o assunto. 39% dos adolescentes entre 13 e 17 anos revelaram que não se sentiriam confortáveis em conversar com a família caso recebessem um diagnóstico de depressão. Quando se trata de abordar o assunto na escola ou trabalho, o valor é ainda mais alto: 49% das pessoas entre 13 e 17 anos e 56% dos entre 18 e 24 anos disseram que não contariam aos colegas.

Os dados são contrários à concepção de que pessoas mais velhas guardam mais tabu sobre o assunto. Em todas as perguntas, as faixas etárias mais altas se mostraram mais bem informadas. O público masculino ainda é o que sustenta mais preconceito. 55% dos homens acreditam que ter uma atitude positiva em relação à vida pode ser suficiente para vencer a depressão. Além disso, um terço do público masculino acha que a depressão pode ser apenas um sinal de fraqueza, falta força de vontade ou pouca fé.

A pesquisa também revelou falta de informação em relação aos tratamentos. Quando questionados sobre o que fazer no caso de uma depressão severa, a ajuda psiquiátrica ficou em terceiro lugar, atrás do psicólogo e ajuda de amigos. Metade das pessoas também revela não conhecer bem a eficácia dos antidepressivos. A pesquisa foi feita em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), a Associação Brasileira de Familiares Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) o laboratório farmacêutico Pfizer – que comercializa esse tipo de medicamento.

A desinformação e tabu em torno do tema se relacionam a outro dado: o aumento de suicídios no Brasil. Enquanto o número mundial diminuiu, o Brasil foi na contramão: houve aumento de 24% na taxa de suicídio em adolescentes entre 2006 e 2015 — e os números não param de subir.

90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, sendo a depressão o principal deles. A cada 46 minutos, uma pessoa tira a própria vida no Brasil — sendo essa a quarta maior causa de morte entre jovens.

Super Interessante

 

Opinião dos leitores

    1. A outra metade aprendeu o que era com os governos do PT, Lula e Dilma já ensinaram ao Brasil o que era depressão e outras palavras como corrupção, aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas, foram 16 anos de aprendizado.

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Judiciário

Levantamento informa que 93% dos brasileiros são contra saidinha para presos que mataram mãe, pai ou filho

Mais de 90% dos brasileiros são contrários à saidinha de presos nos dias das Mães e Pais para quem foi condenado por matar os pais ou filhos. É isso que demonstra um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas.

No último Dia dos Pais, o assunto, controverso voltou a ser discutido. O Padre Fábio de Melo, ativo nas redes sociais, resolveu deixar as redes por críticas à sua sugestão de que presos deveriam deixar a cadeia no dia de Finados e não nos dias dos Pais e das Mães.

De acordo com a pesquisa, 93,8% dos brasileiros são contrários à saidinha de presos nos dias das Mães e Pais para quem foi condenado por matar os pais ou filhos, 4,1% que são favoráveis e 2,2% que não souberam ou não quiseram opinar.

Por região, o Sul concentra o maior percentual de contrários à saidinha, com 95,9%. Por idade, os entrevistados com mais de 60 anos são os que mais se mostram favoráveis às saídas em datas comemorativas, com 5,2%.

Para a pesquisa, foram entrevistados 2.018 brasileiros maiores de 16 anos em 160 municípios nas 27 unidades da federação. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas telefônicas entre os dias 20 e 25 de agosto. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente dois pontos percentuais.

R7

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Só 15,5% dos brasileiros concordariam com a soltura de criminosos por causa das mensagens roubadas da Lava Jato, diz pesquisa CNT

Só 15,5% dos brasileiros concordariam com a soltura de criminosos por causa das mensagens roubadas da Lava Jato, diz a pesquisa da CNT. O golpe da “imprensa Glenn Greenwald”  para tirar Lula da cadeia foi um fiasco.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Quem concorda com a soltura dos bandidos, que assine a petição de soltura e adoção deste bandido, e que seja obrigado a acolhê-lo em sua própria casa….

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Turismo

Procura por destinos brasileiros cresce 30% no 1º semestre

Capital paulista foi o destino mais procurado, segundo levantamento Crédito: Rogério Cassimiro/MTur

Os turistas nacionais e internacionais buscaram mais os destinos brasileiros durante o primeiro semestre deste ano. É o que aponta levantamento realizado pela agência de viagens online, Expedia. De acordo com o estudo, entre janeiro e junho, a procura pelo Brasil cresceu 30%, sendo o mercado doméstico o que mais demandou viagens dentro do país, correspondendo a 77% da busca no período. Os outros 23% foram preenchidos principalmente por visitantes oriundos de países como Estados Unidos, Argentina, Chile, Reino Unido e México.

Entre os destinos mais demandados estão São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). A capital cearense foi a que mais cresceu em buscas no mesmo período e teve a maior duração média de permanência: 3 dias. O mês com maior demanda do exterior no país foi fevereiro.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, é notória a vontade dos brasileiros em conhecer o próprio país. De acordo com ele, a Pasta está realizando ações focadas no turismo interno para que isso se concretize cada vez mais. “Isso é só o começo. Estamos trabalhando para que as viagens dentro do Brasil se tornem acessíveis aos brasileiros e que gere, além do prazer de conhecer outras culturas e lugares, emprego e renda para a população. Somos um país rico em turismo, mas que era tão pouco aproveitado. Podemos e vamos fazer muito mais”, pontuou.

De acordo com o levantamento, se observado o segundo trimestre de 2019 a procura foi ainda maior. O índice cresceu 35%, comparado com o mesmo período do ano passado. Os brasileiros seguem como os que mais buscaram viagens nacionais: 8 em cada 10 foram para algum destino do país. As capitais paulista, carioca, paranaense e brasileira também foram as mais demandadas em abril, maio e junho.

AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO – O Ministério do Turismo tem trabalhado para tornar o setor de Viagens uma das principais molas propulsoras da economia. Em pouco mais de sete meses de governo, a atual gestão já investiu R$ 233 milhões em 410 obras de infraestrutura turística que levarão mais qualidade para os serviços turísticos dos destinos brasileiros. Além disso, a Pasta lançou o programa Investe Turismo, com investimentos de mais de R$ 200 milhões, para alavancar o desenvolvimento de 30 rotas turísticas espalhadas em todo o país.

Outra medida realizada nesta nova gestão foi a atração de novas empresas aéreas no mercado. A aposta é impulsionar a entrada de empresas estrangeiras para tornar o setor ainda mais acessível à população, com preços menores e uma diversidade de opções para viajar. A Air Europa foi a primeira a se instalar no país e já está autorizada a operar voos entre destinos nacionais. Outro exemplo é a chegada da low cost argentina Flybondi que incluiu o Brasil em sua estratégia de mercado e já vende bilhetes de Buenos Aires a duas cidades brasileiras: Rio de Janeiro e Florianópolis.

Opinião dos leitores

  1. O trabalho dignifica às pessoas, melhor do que fazer protesto em um meio de semana atrapalhando o ir e vir de quem está trabalhando.

    1. O PROBLEMA É QUE BRASILEIRO É PREGUIÇOSO . ADORA UM FERIADO E GANHAR DINHEIRO FÁCIL!

  2. Bolsominios em festa! A Câmara acaba de aprovar o trabalho aos Domingo sem direito a hora extra. Ponto bom disso tudo é que aquelas manifestações fascistas no Domingo vão acabar, afinal se manifestar em dia de trabalho é vagabundagem né Minions?!

    1. Não se preocupe amigo, as manifestações de esquerda continuaram sendo em dias úteis e em horário escolar pra justificar a ausência do professor em sala de aula e sem esquecer de atrapalhar o trânsito do povo que trabalha! Por falar em manifestações, a governadora do PT já voltou atrás e vai descontingenciar a verba na UERN? Contingenciar verba da educação eh coisa de governo facista né?

    2. O problema do esquerdista é de interpretação de texto, a MP é explícita trabalho aos domingos a remuneração é dobrada, e ainda garante a folga semana remunerada. Rapaz lê o texto todo para não passar vergonha as manchetes do Brasil 247 são tendenciosa vai por mim

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Diversos

Levantamento alerta para consumo de álcool no país; mais de dois milhões de brasileiros têm traços de dependência

Mais de dois milhões de brasileiros têm traços de dependência da bebida alcoólica (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O índice de consumo de álcool no Brasil é mais alarmante do que o do uso de substâncias ilícitas, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa revelou que mais da metade da população brasileira de 12 a 65 anos declarou ter consumido bebida alcoólica alguma vez na vida.

Cerca de 46 milhões (30,1%) informaram ter consumido pelo menos uma dose nos 30 dias anteriores. E aproximadamente 2,3 milhões de pessoas apresentaram critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.

O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores da fundação afirmam, inclusive, que os resultados são representativos inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira.

Álcool e violência

A relação entre álcool e diferentes formas de violência também foi abordada pelos pesquisadores que detectaram que, aproximadamente 14% dos homens brasileiros de 12 a 65 anos dirigiram após consumir bebida alcoólica, nos 12 meses anteriores à entrevista. Já entre as mulheres esta estimativa foi de 1,8%. A percentagem de pessoas que estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool foi de 0,7%.

Cerca de 4,4 milhões de pessoas alegaram ter discutido com alguém sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores à entrevista. Destes, 2,9 milhões eram homens e 1,5 milhão, mulheres. A prevalência de ter informado que “destruiu ou quebrou algo que não era seu” sob efeito de álcool também foi estaticamente significativa e maior entre homens do que entre mulheres (1,1% e 0,3%, respectivamente).

Percepção de Risco

A percepção do brasileiro quanto às drogas atrela mais risco ao uso do crack do que ao álcool: 44,5% acham que o primeiro é a droga associada ao maior número de mortes no país, enquanto apenas 26,7% colocariam o álcool no topo do ranking.

Segundo coordenador do levantamento e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz, Francisco Inácio Bastos,os principais estudos sobre o tema, como a pesquisa de cargas de doenças da Organização Mundial de Saúde, não deixam dúvidas: o álcool é a substância mais associada, direta ou indiretamente, a danos à saúde que levam à morte”, afirmou Bastos.

“Tanto o álcool quanto o crack, porém, representam grandes desafios à saúde pública. Os jovens brasileiros estão consumindo drogas com mais potencial de provocar danos e riscos, como o próprio crack. Além disso, há uma tendência ao poli uso [uso simultâneo de drogas diferentes]. Por isso é tão importante atualizar os dados epidemiológicos disponíveis no país, para responder às perguntas de um tema como o consumo de drogas, que se torna ainda mais complexo num país tão heterogêneo quanto o Brasil”, advertiu.

Agência Brasil

 

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Diversos

Fiocruz: 7,7% dos brasileiros usaram maconha pelo menos uma vez

Foto: Divulgação / Polícia Federal

A maconha é a substância ilícita mais consumida no Brasil, segundo a pesquisa. Dados do 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já usaram maconha ao menos uma vez na vida. A segunda droga com maior consumo no país é a cocaína em pó (3,1%).

O levantamento que ouviu cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015, é apontado como um dos mais completos por sua abrangência. Pesquisadores também destacaram números preocupantes relacionados ao uso do crack.

Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas entrevistadas relataram ter feito uso de crack e similares alguma vez na vida, o que corresponde a 0,9% da população da pesquisa. Neste aspecto, o levantamento destaca um diferencial pronunciado entre homens (1,4%) e mulheres (0,4%). Nos 12 meses anteriores ao levantamento, o uso dessa droga foi reportado por 0,3% da população.

Pesquisadores explicam que estes resultados devem ser observados com cautela, uma vez que o inquérito domiciliar não é capaz de captar as pessoas que são usuárias e não se encontram regularmente domiciliadas ou estão em situações especiais, vivendo em abrigos ou em presídios, por exemplo.

Maconha é apontada como a droga mais consumida no Brasil (Arquivo/Agência Brasil)

“O percentual que encontramos no 3° Levantamento é inferior ao que aparece na Pesquisa Nacional do Uso do Crack [Fiocruz, 2013]. Isso porque nosso levantamento foi domiciliar. Mas os usuários de crack compõem uma população majoritariamente marginalizada, que vive em situação de rua. Desse modo, importante reforçar que o levantamento corrobora o grave problema de saúde pública que é o uso de crack no Brasil. Mas faz isso justamente por mostrar, a partir da visibilidade diminuta dentro dos lares, que o consumo dessa substância no país é um fenômeno do espaço público”, afirmou o coordenador da pesquisa, Inácio Bastos.

Medicamentos

Outro dado destacado pelos pesquisadores diz respeito ao uso dos analgésicos opiáceos e dos tranquilizantes benzodiazepínicos. Nos 30 dias anteriores à pesquisa eles foram consumidos de forma não prescrita, ou de modo diferente àquele recomendado pela prescrição médica, por 0,6% e 0,4% da população brasileira, respectivamente.

“É um número que revela um padrão muito preocupante, e que faz lembrar o problema norte-americano de uma década atrás, em termos de classe de substâncias”, alertou Bastos.

Diminuição de cigarro

Sobre tabaco, o coordenador da pesquisa da Fiocruz destacou uma redução do consumo identificado no levantamento. “Outras pesquisas têm mostrado que há um declínio com relação ao uso do cigarro convencional. Por outro lado, têm chamado atenção para formas emergentes de fumo, com a ascensão de aparatos como cigarros eletrônicos e narguilés”, disse Bastos.

Levantamento

O 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira teve sua origem numa concorrência pública lançada em 2014 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O estudo contou com a parceria de várias outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Universidade de Princeton, nos EUA.

Francisco Inácio Bastos disse que definiu seu plano amostral a partir de critérios metodológicos semelhantes aos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE.

“Há um enorme desafio em realizar uma pesquisa como esta, que busque ser representativa da população brasileira. O Brasil não é apenas muito heterogêneo, como também conta com regiões muito pobres, territórios de população esparsa e dificuldade de acesso”, avaliou o pesquisador.

Agência Brasil

 

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Diversos

Aumenta número de cidadanias alemãs concedidas a brasileiros; índice cresceu 369% entre 2002 e 2017, revela pesquisa

Foto: (bluejayphoto/iStock)

O número de brasileiros que receberam cidadania alemã cresceu 369% entre 2002 e 2017, mostram dados do Eurostat, órgão que reúne as estatísticas oficiais da União Europeia. Apenas em 2017, foram 1.169 passaportes concedidos.

Para receber a cidadania, é preciso provar vínculos com o país europeu, por meio de um familiar que emigrou no passado para o Brasil, por ser filho de ou casado com alemães, ou por já residir no país por oito anos ou mais.

Em 15 anos, de 2002 a 2017, 13.328 brasileiros receberam o Staatsangehörigkeitsausweis, o certificado de nacionalidade alemã, que permite requisitar outros documentos civis do país, como cartão de identidade e passaporte. Nos anos mais recentes, entre 2008 e 2017, a maioria dos beneficiados eram mulheres e tinham entre 30 e 49 anos de idade.

O Eurostat ainda não contabilizou os dados de 2018, mas conforme informações do Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), o total de brasileiros que tiveram a cidadania alemã reconhecida no último ano aponta para um recorde: 1.235 casos aprovados.

Neste ano, a demanda segue alta. Apenas de janeiro a junho, por exemplo, houve 2.228 solicitações por busca a carteiras de estrangeiros.

Agência Brasil

 

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Esporte

NEYMAR: Pesquisa aponta que 62,8% dos brasileiros acreditam na inocência do jogador; apenas 14% acham culpado

Seis em cada dez brasileiros acreditam na inocência de Neymar. Foto: Reprodução/Record TV

Pesquisa de opinião feita pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 62,8% dos brasileiros acreditam que Neymar é inocente da acusação de estupro. Outros 23,2% não sabem ou não responderam e 14% dos entrevistados acreditam que o jogador é culpado.

O levantamento foi feito em uma amostra de 2.071 entrevistados por telefone em 180 municípios das 27 unidades da federação entre os dias 4 e 6 de junho. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para os resultados gerais.

R7

Opinião dos leitores

  1. Até para isso se faz pesquisa no Brasil, puts, estamos descendo ladeira abaixo, crime não é cometido ou deixa de ser por conta da opinião de pessoas totalmente alheias aos fatos, quem tem que apurar e a polícia e que deve julgar e a justiça.

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Diversos

Brasileiros podem mudar de plano de saúde sem cumprir carência

Prazo para a aprovação da portabilidade é de 10 dias. Foto: Lalo de Almeida/Folhapress

s clientes de planos de saúde de todas as modalidades podem, a partir desta segunda-feira (3), mudar de convênio ou operadora sem ter a necessidade de cumprir novos prazos de carência. A mudança leva em conta a resolução normativa da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovada no final do ano passado.

Até então, a portabilidade só era permitida para clientes de planos individuais, familiares e coletivos por adesão. Com a alteração, profissionais de convênios coletivos empresariais também podem realizar a mudança quando desejarem.

“A portabilidade de carência é a possibilidade de mudar de plano de saúde sem ter que aguardar pelos novos períodos para a utilização dos serviços, como aconteceria se o consumidor contratasse pela primeira vez um plano de saúde”, explica Rogério Scarabel, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS.

O advogado José Luiz Toro, especialista em saúde suplementar, destaca a mudança como uma ferramenta importante libertar os clientes que se tornavam reféns do plano contratado. “Se você não estivesse gostando do se plano de saúde, tinha que cumprir todos os prazos de carência e cobertura parcial temporária novamente”, recorda ele.

Caso a troca de plano seja feita por um plano com mais coberturas, será necessário apenas que o cliente cumpra a carência para as novas modalidades de atendimento. “Se o plano para onde você vai tem uma cobertura maior do que a do seu plano de origem, você poderá ter que cumprir carência especificamente para os pontos adicionais”, diz Toro.

Quem tem direito?

Para ter direito à portabilidade, a ANS afirma que é necessário que o plano atual tenha sido contratado após 1999, esteja ativo e com o pagamento em dia. A solicitação de transferência do plano também fica sujeita à compatibilidade de preço na maior parte dos casos. “O próprio site da ANS vai procurar um plano na mesma faixa de preço do seu e te dar as opções”, destaca Toro.

O advogado afirma ainda que segue valendo a manutenção dos períodos mínimos de permanência nos planos para ter o direito à transferência. “Para sair do seu plano e ir para um outro com isenção de carência, é necessário ficar, no mínimo, dois ou três anos no seu plano de origem”, observa o advogado.

A ANS também estabelece o prazo de 10 dias para que as operadoras que vão receber o novo beneficiário analisem o pedido de portabilidade. “Se a empresa não se manifestar, ela automaticamente concordou”, garante Toro.

Quem já recorreu à portabilidade no passado tem que aguardar o período mínimo de 12 meses para solicitar uma nova mudança de plano de saúde.

Fim das “janelas”

As novas regras também retiram a exigência da espera pelas chamadas “janelas” para efetuar a troca dos planos e extinguem a compatibilidade de cobertura entre planos para o exercício da portabilidade.

“Tinha um período de quatro meses nos quais a pessoa poderia exercer o direito da portabilidade. Agora, isso não existe mais e a pessoa pode mudar de plano a qualquer momento”, explica Toro.

ANS

R7

 

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Finanças

DESBUROCRATIZAÇÃO: Banco Central estuda medida que pode permitir conta em dólares para brasileiros

Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciou nesta quarta-feira (29) uma série de ações que o banco deve tomar para melhorar o ambiente de negócios no país, reduzir a burocracia e estimular a produtividade. As medidas fazem parte da agenda BC#.

Entre elas está um projeto de lei que deve ser enviado para o Congresso Nacional para simplificar a legislação cambial. Um dos pontos do projeto pode permitir contas bancárias em dólares no Brasil e também facilitar que bancos em outros países tenham contas em real.

Campos Neto afirmou, no entanto, que o objetivo é simplificar a legislação de câmbio e que o país ainda está longe do cenário de ter contas em dólares. “É um processo longo”, afirmou.

Segundo o diretor de Regulação do BC, Otávio Ribeiro Damaso, o processo deve ser feito com cautela. Segundo Damaso, atualmente alguns setores da economia já podem ter conta em moeda estrangeira no país, como a indústria de petróleo e embaixadas. “Se for permitir para outros segmentos, isso deve ser feito com cautela”, disse.

Agenda BC#

A agenda inclui ainda medida para incentivar o microcrédito, ações para educação financeira, para ampliar o crédito imobiliário e melhorar a transparência do mercado financeiro. Segundo Campos Neto, os detalhamentos das ações serão apresentados com o tempo.

Durante coletiva, Campos Neto enfatizou a importância da educação financeira. “Parte dos problemas que nós temos é falta de educação financeira”, disse. Ele citou a necessidade de apoio aos superendividados e lembrou, por exemplo, que o cheque especial penaliza mais quem ganha menos.

“Esses esforços, em conjunto com reformas estruturais promovidas pelo governo, são fundamentais para a retomada da atividade econômica e da trajetória de desenvolvimento da economia brasileira”, disse.

G1

 

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Diversos

JÁ VIU DE TUDO? Pesquisa revela quais Vingadores os brasileiros gostariam de levar para a cama

Foto: Divulgação

Já pensou em levar um super-herói para a cama? Se sim, você não é a única. Uma pesquisa realizada pelo Sexlog, maior rede social adulta da América Latina, indica que tem muita gente fantasiando momentos de intimidade com os Vingadores.

Mais de 6,1 mil homens e mulheres de todos os estados brasileiros participaram da pesquisa que revela qual dos Vingadores as pessoas mais sonham em levar para a cama. De acordo com os números, a personagem mais cobiçada da série é a Viúva Negra (Scarlett Johansson), eleita por 40% dos entrevistados.

Capitã Marvel (Brie Larson) aparece em segundo lugar na fantasia dos brasileiros, com 19% dos votos. Em seguira, a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) está na preferência de 14% dos entrevistados.

Quando o assunto são os personagens masculinos, Thor (Chris Hemsworth) lidera a lista dos mais cobiçados com 6% dos votos, seguido pelo veterano Capitão América (Chris Evans) (5%).

E se você pudesse ser um dos Vingadores?

Os usuários também foram questionados sobre qual super-herói gostariam de ser na cama. Thor aparece como o preferido (20%), seguido pelo Capitão América (18%) e da Viúva Negra (13%). O Homem de Ferro (Robert D. Jr) também apareceu na lista, com 12% dos votos.

A pesquisa também revelou que 38% dos usuários têm fetiches que envolvem heróis, mas 45% nunca se fantasiaram na hora da relação, apesar de topar a aventura. Por fim, 21% afirmaram que já realizaram esse fetiche.

O Sexlog ainda questionou os usuários sobre “se aventurar” fora do casamento. Metade dos entrevistados confirmou sempre ter “aventuras” fora do casamento, enquanto 32% nunca tiveram, mas gostariam de ter. Ainda tem aqueles que não se arriscariam em uma relação extraconjugal (11%) e 7% se arrependeram de ter cometido uma traição.

Se a vingança atrai os espectadores para o cinema, quando o assunto são relações íntimas, o brasileiro não parece ser tão vingativo assim. A mesma pesquisa aponta que 50% dos entrevistados nunca se vingaram ou vingariam de um parceiro. Já 26% afirmaram que já fizeram algum tipo de retaliação e 24% contaram que se tivessem motivo não hesitariam em promover represálias a um parceiro.

Além disso, os usuários da rede social revelaram qual super poder dos Vingadores gostariam de ter. A habilidade de ler mentes foi a mais votada (42%), seguida pela visão “Raio X” (17%) e a super força (12%). Outros ainda escolham o poder de se replicar para poder estar com mais parceiros ao mesmo tempo (11%) e outros gostariam de se transformar em outra pessoa (10%).

IG

 

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Diversos

Número de brasileiros barrados em Portugal mais que dobrou em 2018

Passaporte brasileiro Foto: Reprodução

Destino preferido dos imigrantes nos últimos anos, Portugal nunca barrou tantos brasileiros quanto em 2018. Foram mandadas de volta para o Brasil 2.856 pessoas, um recorde. O número é mais que o dobro dos barrados em 2017 (1.336). Em 2016, quando a nova onda de imigração começava a ganhar contornos gigantescos, 968 foram barrados nos aeroportos.

Ao todo, em 2018, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) impediu a entrada de 3.758 imigrantes. Destes, 76% eram brasileiros. São pessoas que se apresentam no balcão da imigração nos aeroportos sem vistos de entrada adequados e sem apresentar motivo válido para entrada ou conseguir comprovar que é, de fato, turista.

O caso mais comum nesta nova onda de imigração tem sido o brasileiro se apresentar como turista. Para esta condição, a permanência é de 90 dias, prorrogáveis por mais 90 e sem a necessidade de visto (prorrogação de permanência temporária). Neste tempo, o “turista” pode procurar trabalho e obter uma promessa de contrato, o que daria a ele o direito de um visto de trabalho. Mas a promessa pode não se concretizar e há casos de pessoas que permanecem ilegais no país após os 180 dias totais.

Os números foram divulgados na manchete desta terça-feira dos Jornal de Notícias, diário do Porto. Na reportagem, é informado que os brasileiros têm sido mantidos em centros de instalações temporárias. Apesar das denúncias e reclamações da Casa do Brasil, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) diz que segue o que determina nestes casos a legislação europeia. O reenvio dos barrados para o estado de origem fica a cargo das companhias aéreas.

Depois de seis anos em queda, a população brasileira residente em Portugal voltou a crescer em 2017. Naquele ano, o número de brasileiros no país aumentou 5,1% em relação a 2016, passando de 81.251 para 85.426. Este número representa 20,3% do total de 421.711 imigrantes em Portugal. O Brasil é a maior colônia.

Este ano, o SEF já admitiu que houve aumento significativo de brasileiros em Portugal. Os dados anuais ainda serão divulgados no segundo semestre, mas é estimado que a população oficial residente se aproxime dos 100 mil, o que seria um recorde histórico.

A demanda obrigou o Consulado Geral de Portugal em São Paulo a abrir um centro de solicitação de vistos , um posto administrado por empresa particular para desafogar a demanda por serviços consulares. Em outubro de 2018, o consulado chegou a interromper os pedidos de cidadania por não dar conta da quantidade de solicitações. Os consulados do Brasil em Faro, Lisboa e Porto estão sempre cheios .

Em relação aos refugiados, que também são encaminhados aos centros de instalações temporárias, o relatório anual The Asylum Information Database (AIDA), gerido pelo European Council on Refugees and Exiles (ECRE), revela que “cidadãos que entraram em Portugal vindos do Brasil representam mais de 83% dos imigrantes sul-americanos e mais de 1/3 da população estrangeira que ficou retida, em 2016, nos centros de instalação temporária ou espaços equiparados”. Recentemente, o jornal Público informou que 74 crianças ficaram retidas na fronteira e foram enviadas aos centros, o que contraria as regras da ONU.

O Globo

 

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