Tecnologia

Brasileiro gasta 8 horas por mês no Facebook e supera média global

Os usuários brasileiros do Facebook estão entre os que mais gastam tempo na rede social, segundo uma pesquisa inédita feita pela companhia a partir de dados da consultoria ComScore.

De acordo com o estudo, os brasileiros cadastrados na rede ficam conectados, em média, oito horas por mês, mais que a média mundial, de 6,3 horas mensais.

O tempo médio dos usuários do país na rede cresceu 33% em relação há um ano e já é superior ao período médio dos americanos, principal mercado do Facebook.

Com 54 milhões de brasileiros registrados, o país tem a segunda maior base de usuários da companhia, atrás apenas dos Estados Unidos.

Desse total, 37% –ou 20 milhões de usuários– afirmam acessar a rede por meio de um smartphone, de forma simultânea ao acesso feito nos computadores pessoais.

Cerca de 15% dizem usar um tablet para conectar-se à rede social, em adição ao PC.

“Esse dado nos surpreendeu, pois mostra os brasileiros à frente do resto do mundo no acesso por meio de diferentes dispositivos móveis”, afirmou Robert D’Onofrio, diretor global de audiência do Facebook.

Segundo ele, o índice de acessos por meio de celulares crescerá nos próximos anos por causa da popularização dos smartphones.

Uma das dificuldades do Facebook tem sido na navegação por smartphones, o que levou a empresa adotar mudanças recentemente.

A principal interação do brasileiro é o compartilhamento de fotos, feito por 82% dos usuários, seguido da ação “curtir” uma foto (74%) e ler atualizações de status (73%). A pesquisa ouviu 1.035 pessoas entre junho e agosto.

 

Fonte: Folha S. Paulo

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Tecnologia

Receita lança aplicativo para orientar brasileiros em viagem ao exterior

A partir da tarde desta segunda-feira (23/7), brasileiros que viajarem ao exterior têm à disposição um aplicativo móvel para tirar dúvidas sobre o transporte de bagagens. A Receita Federal lançou um programa para tablets e smartphones para facilitar a chegada dos brasileiros que retornam ao país.

Desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o aplicativo se chama Viajantes no Exterior. Por enquanto, o programa está disponível apenas para o sistema operacional Android, podendo ser baixado na loja virtual do Google. Em breve, a Receita lançará uma versão para o sistema iOS, da Apple.

Por meio do aplicativo, o viajante pode saber que tipo de produto pode trazer ao país e em que situação é obrigado a declarar a bagagem ao desembarcar no Brasil. Todos os viajantes que retornam ao Brasil precisam preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) caso tenha bens a declarar, conforme norma da Receita. O documento somente pode ser entregue em via impressa.

O programa tem quatro itens: vídeo informativo, dicas de viagem, assistente para entrega da DBA e avaliação, em que o contribuinte dá nota ao programa e envia sugestões. Esse é o segundo aplicativo móvel da Receita lançado nas últimas semanas. Em junho, o Fisco lançou o programa Pessoa Física, que permite ao contribuinte consultar o pagamento da restituição do Imposto de Renda.

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Finanças

Brasileiros tem mais de R$ 1 trilhão em paraísos fiscais, a quarta maior fortuna do mundo

O dinheiro não traz felicidade. Mas leva… Estudo divulgado neste domingo (22) revela que os super-ricos do Brasil armazenam em contas abertas em paraísos fiscais o equivalente a um terço do PIB nacional. Os brasileiros respondem pela quarta maior fortuna do mundo depositada nesse tipo de conta bancária, a salvo de tributação. Só perdem para chineses, russos e sul-coreanos.

Deve-se o levantamento (The Price of Offshore Revisited) ao economista americano James Henry. Ele cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, FMI, Banco Mundial e de governos nacionais. Verificou que os endinheirados do Brasil escondiam do fisco em paraísos fiscais cerca de US$ 520 bilhões em 2010. Em reais: mais de R$ 1 trilhão. Nessa época, o PIB brasileiro somava R$ 3,6 trilhões.

O trabalho perscrutou o movimento de fuga da riqueza de 139 países. Entre 1970 e 2010, os milionários dessas nações elevaram o montante depositado em paraísos fiscais de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões. O autor do estudo classifica essa dinheirama de “um enorme buraco negro na economia mundial.”

O levantanento foi encomendado pela Tax Justice Network, organização que combate os paraísos fiscais. Diretor da entidade, John Christensen comentou: “As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos.”

Acrescentou: “No caso do Brasil, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo.” Bingo.

Fonte: Josias de Souza

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Jornalismo

Eleições 2012: Quase 140 milhões de brasileiros devem ir às urnas em outubro

No dia 7 de outubro, 138.492.811 eleitores de 5.568  municípios  irão às urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até hoje (16), o sistema do órgão registrou 464.701 candidaturas para os três cargos.

De acordo com a legislação eleitoral, nas cidades com mais de 200 mil eleitores e onde a disputa pela prefeitura tenha mais de dois candidatos, há possibilidade de segundo turno. Nesse caso, a nova votação está marcada para o dia 28 de outubro com os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

Detentor do maior eleitorado do país, com 31.229.307 pessoas aptas a votar, São Paulo também é o estado com maior número de candidatos inscritos para concorrer nas próximas eleições. Segundo o TSE, 79.467 políticos fizeram o pedido de candidatura, sendo 2.012 para prefeito, 2.016 para vice-prefeito e 75.439 para vereador. Apesar de o prazo para formalizar as candidaturas já ter se encerrado, o tribunal ainda está totalizando os pedidos.

Pelo calendário eleitoral, até o dia 4 de agosto poderá ser feito o pedido de impugnação de candidaturas. Isso, contudo, não impede que um candidato participe do pleito. Ele poderá concorrer sub judice até que a Justiça decida o caso. No entanto, se ao final do processo a impugnação for confirmada e o candidato tiver sido eleito ele terá que deixar o cargo.

Além disso, conforme o calendário eleitoral, no dia 6 de agosto os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados a divulgar na internet relatório discriminado dos recursos recebidos ou estimativa do financiamento da campanha eleitoral e os respectivos gastos. A Justiça Eleitoral irá disponibilizar um portal para divulgação dessas informações.

No dia 21 de agosto começará a propaganda eleitoral gratuita na rádio e televisão. A propaganda se estende até o dia 4 de outubro – três dias das eleições. Os partidos e candidatos poderão fazer campanha paga até o dia 5 de outubro.

Segundo o calendário eleitoral, a conclusão de processo de apuração deve ocorrer até o dia 12 de outubro. No entanto, desde a implementação do sistema informatizado de votação, com o uso da urna eletrônica, é possível conhecer o resultado da eleição na noite do dia da votação. Nos municípios onde houver a necessidade de segundo turno, a partir do dia 13 de outubro começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que se estenderá até o dia 26.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Quase metade dos brasileiros está acima do peso

Uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde indica que o país manteve, em 2011, a tendência de crescimento do excesso de peso e da obesidade entre adultos.

Em 2006, 43% dos adultos brasileiros registravam excesso de peso, entendido como IMC (Índice de Massa Corporal) de 25 ou mais. Em 2011, a pesquisa identificou aumento dessa taxa para 48,5%.

O percentual de adultos brasileiros obesos (IMC de 30 ou mais), por outro lado, passou de 11% em 2006 para 15,8% em 2011.

O crescimento é significativo tanto entre homens quanto entre mulheres e é visto como “preocupante” pelo ministério.

“A notícia para olhar com atenção é que continuamos com crescimento [de sobrepeso e obesidade]. Não é abrupto, mas vemos o aumento de maneira sistemática e consistente”, afirmou nesta terça-feira Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério.

O ministro Alexandre Padilha rejeitou a tese de que o fator determinante para o aumento das taxas de obesidade e sobrepeso tenha sido a melhoria econômica brasileira e, consequentemente, o ganho de poder aquisitivo pelas famílias.

“Não mudou o hábito alimentar nos últimos seis anos, não foi nesse período que aumentou o consumo de leite com gorgura, carne com gordura”, disse Padilha. “Agora é a hora de virar o jogo se não quisermos chegar nos patameres do Chile, da Argentina e, muito menos, dos Estados Unidos.”

Enquanto o Brasil tem 15,8% da população obesa, o Chile tem 25,1%, a Argentina tem 20,5% e os Estados Unidos, 27,6%.

O inquérito por telefone (Vigitel) ouviu 54.144 pessoas com 18 anos ou mais em 26 Estados, durante o ano de 2011. O objetivo da pesquisa é identificar hábitos de vida que podem ter impacto na saúde pública.

Menos cigarro

Se o brasileiro mantém a tendência de aumento do peso, por outro lado, continua em queda a prevalência do tabagismo no país.

Entre 2006 e 2011, o percentual de fumantes no país caiu de 16,2% para 14,8%. A queda ocorreu entre os homens (20% em 2006 e 18,1% em 2011). Entre as mulheres, um dos principais alvos atuais da indústria do tabaco, a prevalência ficou estável na faixa dos 12% e 13%.

Se feito o corte por escolaridade, é possível perceber a presença mais forte do tabaco entre os menos instruídos. O percentual de fumantes chega a 18,8% entre os brasileiros com até oito anos de escolaridade e cai para 10% entre os que têm 12 anos ou mais de estudos.

A disparidade entre pessoas com mais e menos escolaridade se repete em quase todos os hábitos analisados e é marcante quando referente à realização de exames preventivos, como a mamografia.

Entre mulheres de 50 a 69 anos com até oito anos de instrução, apenas 68,5% afirmaram em 2011 ter realizado o exame nos dois anos anteriores. O percentual chega a 87,9% entre mulheres dessa faixa etária com 12 anos ou mais de escolaridade.

A diferença, segundo Barbosa, demonstra que “apesar de estar crescendo [a cobertura da mamografia], ainda há esforços a serem realizados”.

Durante entrevista coletiva nesta terça, o ministério listou medidas que foram adotadas nos últimos meses para combates os problemas identificados nessa pesquisa e nas anteriores, como aumento da oferta de mamografias, aumento na taxação do cigarro e a implantação de academias nos municípios.

Fonte: Folha

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Jornalismo

MPF denuncia três brasileiros e um francês por tráfico internacional de drogas

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte denunciou à 2ª Vara da Justiça Federal, quatro pessoas por tráfico internacional de drogas. De acordo com a denúncia, os brasileiros Maurício Almeida Amorim, Luis Gustavo de Andrade Soifer e o francês Thomas Nicolas Six se associaram para o tráfico internacional. O grupo é acusado de enviar pessoas ao exterior com a finalidade de trazer para o Brasil drogas ou insumos para a preparação, cometendo os crimes previstos na Lei nº 11.343/2006 (Artigos 28, 33, 34, 35, 36 e 40).

O crime foi descoberto pela Polícia no final do ano passado, quando a passageira foi flagrada tentando entrar no país com seis quilos da substância metilenodioximetanfetamina (MDMA), utilizada na preparação do ecstasy. Ao ser ouvida, a denunciada, voluntariamente, resolveu colaborar com a investigação. Ela contou que foi contratada pelo denunciado Maurício Almeida Amorim (que se identificou pelo nome falso de “Bruno Freitas Magalhães”) para fazer uma viagem ao exterior, de aproximadamente duas semanas, a fim de realizar trabalhos domésticos em residências alugadas para turistas. A quantia negociada pelos serviços era de R$ 2.500,00.

Ela afirmou que foi o francês Thomas Nicolas Six quem lhe deu a mala em que estava a droga, escondida sob o forro. Ela informou que foi orientada a manter contato por telefone, ao chegar no Brasil, com a pessoa conhecida por “Bob”. Com autorização judicial e sob vigilância da Polícia, ela fez contato com “Bob”, tendo recebido instruções de embarcar de Natal para o Rio de Janeiro. Chegando ao local combinado para entregar a droga, a denunciada avistou Maurício Almeida Amorim, a quem reconheceu como sendo “Bruno”, que foi preso em flagrante. No mesmo dia, o denunciado Luís Gustavo de Andrade Soifer, conhecido por “Bob”, foi preso em flagrante no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

A pena para o tráfico de drogas varia de cinco a 15 anos de reclusão, já a associação para o tráfico é punida com três a 10 anos. Tais penas podem ser aumentadas de um sexto a dois terços em razão da transnacionalidade do delito.

No caso da denunciada, o Ministério Público Federal pede a redução de pena, tendo em vista a colaboração voluntária, que contribuiu para o desfecho eficaz da investigação.

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Economia

Inadiplência dos brasileiros chega a 7,6% em janeiro

Por interino

A inadimplência das pessoas físicas começou 2012 em alta. Segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), os empréstimos e financiamentos com atraso de mais de 90 dias atingiram 7,6% das operações de crédito em janeiro. Foi o maior nível desde dezembro de 2009 (7,7%) e 0,2 ponto percentual acima do registrado em dezembro de 2011. Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento de 1,9 ponto percentual.

A inadimplência das empresas, no entanto, iniciou o ano em queda. A proporção de operações de crédito não pagas há pelo menos 90 dias caiu de 3,9% em dezembro para 3,7%, o menor percentual desde abril do ano passado.

As medidas de afrouxamento monetário em vigor desde o segundo semestre do ano passado não surtiram efeito em janeiro. No mês passado, os juros médios das operações de crédito subiram para 38% ao ano, contra 37,1% registrados em dezembro. Foi a primeira vez desde novembro do ano passado que as taxas voltaram a crescer.

Em relação ao crédito para pessoas físicas, os juros médios subiram de 43,8% ao ano para 45,1%, acompanhando a alta da inadimplência. Apesar de os empresários estarem honrando as operações de crédito com mais frequência que as pessoas físicas, a taxa média para as pessoas jurídicas também subiu, de 28,2% ao ano em dezembro para 28,7% em janeiro.

Fonte: Agência Brasil

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Tecnologia

Redes sociais são usadas por 97% dos internautas brasileiros

O Brasil é quarto país do mundo que possui maior porcentagem de acesso às redes sociais, aponta a pesquisa “It’s a social world”, realizada pela Com Score e divulgada este mês. De acordo com o levantamento, Estados Unidos, Espanha e Reino Unido têm, cada um, 98% de seus internautas como usuários de algum dos chamados sites de relacionamentos.

Com três dividindo a liderança das redes sociais, o Brasil figura na segunda colocação, apenas 1% a menos que os líderes apontados pelo estudo. Ainda segunda a pesquisa, a média entre os 43 países pesquisados foi de 85% de penetração das redes sociais. Ou seja, 15% dos internautas mundiais não aderiram às novas mídias da web.

O levantamento da Com Score também mostrou que o Brasil não é o único lugar da América Latina em que as redes sociais atraíram a maioria absoluta dos internautas. Argentina, México, Colômbia, Venezuela e Peru, todos com 96%, e Chile (94%) e Porto Rico (90%) também tiveram lugar de destaque no ranking apresentado.

A América Latina também é citada no tempo em que as pessoas passam conectadas às redes sociais. A região, no geral, apresenta a média de 7,6 horas. Entre os argentinos, a estatística aumenta, cerca de 10 horas e 40 minutos. “Os latino-americanos abraçaram a web social de uma maneira que reflete a cultura social efusiva da região”, definiu a pesquisa.

Fonte: Comunique-se

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Turismo

Turistas Brasileiros gastam tanto no exterior que o Brasil já bate na porta do G10

Em plena crise internacional, os turistas brasileiros dobraram seus gastos pelo mundo e, em 2011, ocuparam a segunda colocação entre os que mais expandiram seus gastos entre todas as nacionalidades. Dados da Organização Mundial do Turismo mostram que os brasileiros já estão próximos de entrar na lista das dez nacionalidades que mais gastam ao sair de viagem.

Entre 2010 e 2011, os brasileiros aumentaram seus gastos no exterior em 32%, taxa superada apenas pelos chineses (38%). A taxa de expansão do dinheiro deixado pelo mundo pelos brasileiros é mais de seis vezes superior ao crescimento dos gastos de americanos e europeus.

Em 2010, os turistas brasileiros gastaram US$ 16,4 bilhões. Em 2011, até outubro, o valor já havia sido um terço superior. Na avaliação de John Kester, economista da entidade, os gastos de brasileiros em 2011 deve ficar acima de US$ 21 bilhões. Em comparação com o ano de 2008, quando a crise mundial eclodiu, os gastos dobraram, em uma expansão similar a dos indianos.

“O Brasil ocupava até 2010 o vigésimo posto entre as nacionalidades que mais deixavam dinheiro ao viajar para o exterior. Em 2011, o País deve se aproximar dos dez maiores “, disse Kester, que aponta que a nova classificação ficará pronta em abril.

Não por acaso, lojas pela Europa já colocam funcionários que falam português, estações de esqui abrem aulas dedicadas a brasileiros e operadoras organizam viagens de fim de semana para compras em cidades americanas. A valorização do real ajudou, mas não foi a único razão para o aumento. A alta do custo de vida no País e a maior renda também levaram turistas a optar por compras no exterior.

A expansão dos gastos de brasileiros no exterior representa é superior à expansão dos gastos de estrangeiros no Brasil, que ficou em 15% no ano passado.

Líderes

A liderança em gastos de turistas é ainda da Alemanha, com US$ 78 bilhões. A segunda colocação é ocupada pelos turistas americanos, com US$ 76 bilhões. A China, em plena expansão, ocupa a terceira colocação, com US$ 55 bilhões, já superando o Reino Unido, França, Canadá, Japão, Itália e Rússia.

Segundo a OMT, não foram apenas os gastos por pessoa que aumentaram. No geral, o número de turistas brasileiros aumentou em pelo menos 10%, contra a alta de 4% da média mundial.

Em 2012, pela primeira vez, o número de turistas pelo planeta deve atingir a marca de 1 bilhão, ainda que a expansão seja menor do que se previa. O número de viajantes dobrou ao longo dos últimos 18 anos. Segundo a entidade, o turismo responde atualmente pelo equivalente a por 5% do PIB mundial.

Na Europa, o crescimento do turismo foi de 6% em 2011, contra 10% na América do Sul e no Brasil. As turbulências políticas no Oriente Médio e no Norte da África afastaram os turistas de locais como Egito e Tunísia. No total, a região perdeu 7 milhões de visitantes em 2011. Na Europa, a expansão foi de 28 milhões de pessoas.

O estudo aponta que a América do Sul recebeu 54 milhões de turistas, contra 100 milhões dos Estados Unidos. No entanto, a entidade aponta que serão justamente os turistas de países dos Brics que comandarão a expansão do setor nos próximos 20 anos, quando o mundo terá 1,8 bilhão de turistas.

Os países emergentes não serão apenas emissores de turistas. Por ano, essas regiões verão um aumento de 30 milhões de pessoas, em média.

Estadão

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Tecnologia

Brasileiros preferem Twitter e Facebook liberados no trabalho a ter salário alto

Esta impressionou. 44% dos jovens profissionais no Brasil preferem ter internet liberada para acessar redes sociais como Twitter e Facebook do que um salário alto. É o resultado da pesquisa Cisco Connected World Tecnology, que entrevistou 2,8 mil pessoas em 14 países, incluindo o nosso. Além disso, segundo o estudo, 74% dos brasileiros dizem que negariam uma oferta de trabalho ou dariam um jeito de acessar escondido caso as redes sociais fossem bloqueadas.

E você?

Via InfoMoney

Opinião dos leitores

  1. sou mais o salário alto, trabalho não lugar para ficar acessando redes sociais, acessa em casa. Se quiser acessar no trabalho, bota crédito no smartphone

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Comportamento

Brasileiros deixam de beber e comprar roupar para gastar com viagens

Foi-se o tempo em que os grandes sonhos de consumo do brasileiro estavam dentro de casa. Uma pesquisa da Nielsen sobre as intenções de gastos no fim de ano mostra que o consumidor está em busca de “experiências”. No topo da lista dos produtos e serviços com os quais os brasileiros pretendem gastar mais dinheiro do que em 2010 estão as férias, citadas por 29% dos entrevistados. Na lista de prioridades do brasileiro, viajar vem antes de comprar roupas (26%), eletrônicos (25%) e livros (24%).

A pesquisa da Nielsen, que mede a intenção de gastos de fim de ano em diversas partes do mundo, mostrou que os brasileiros estão entre os mais otimistas no planeta: 21% dos consumidores do País pretendem gastar mais neste fim de ano do que no mesmo período do ano passado. Na média da América Latina, este índice não passa de 15%, enquanto nos Estados Unidos somente 6% planejam aumentar os gastos no fim de ano. Na Europa, onde vários países passam por uma severa crise econômica, a média não é superior a 5%.

O consumidor brasileiro, afirma Mário Ruggiero, diretor comercial da Nielsen, está se distanciando de produtos básicos e buscando um consumo mais sofisticado – as viagens de férias, diz ele, são um dos indicadores dessa tendência. “Neste ano, houve uma desaceleração do crescimento dos bens de consumo de massa, como a cerveja e o refrigerante, e um investimento maior em entretenimento, como as viagens”, ressalta.

Bem-estar. Para o economista Ernesto Lozardo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a mudança de bens tangíveis (roupas, produtos eletrônicos e de tecnologia) para intangíveis (férias) está intimamente ligada ao ganho de poder aquisitivo da população nos últimos anos. “É um indicativo de que o brasileiro já está atingindo um nível de satisfação de bens materiais, com uma série de confortos domésticos. Agora, começa ir atrás de comprar o próprio bem-estar.”

Como ter dinheiro para pagar uma viagem de fim de ano é símbolo de status, o diretor da Nielsen diz que as férias com a família podem ganhar prioridade mesmo frente ao consumo de alguns itens de tecnologia.

“A viagem é um símbolo de ascensão social. As pessoas hoje já têm a possibilidade de pensar o que era inimaginável até pouco tempo atrás, como viajar para o exterior. É um símbolo de migração para outros tipos de consumo”, afirma Ruggiero.

Outras categorias de produtos que têm crescido nos últimos tempos – como seguro de vida e seguro-saúde – reforçam a corrida pela conquista de novas categorias de consumo, na opinião de Lozardo, da FGV.

“Isso reflete também que o brasileiro ainda está confortável em programar gastos, pois confia que a situação macroeconômica vai continuar favorável”, aponta o economista. “Enquanto essa redoma de confiança não se romper, o risco de recessão no Brasil é pequeno”, afirma o economista.

De avião. O músico pernambucano Jorge Cavalcanti, 69 anos, usou o parcelamento da companhia aérea Gol para que a esposa Edeltrude, 41 anos, pudesse ver a mãe pela primeira vez em 32 anos. Ele, a esposa e o filho Filippo, 6 anos, vão voar para Recife neste fim de ano e “esticar” a viagem até Garanhuns, onde Cavalcanti visitará o pai, hoje com 96 anos. “O meu pai eu vi há quatro anos. Ele está bem de saúde e ainda vem para São Paulo sozinho de vez em quando”, explica.

Para garantir a viagem em família, o músico conta que ele e a esposa juntaram “tostões” ao longo do ano e conseguiram poupar a metade dos R$ 2 mil que gastaram nos três bilhetes. Como a companhia aérea parcela no cartão de crédito sem juros, o casal dividiu o restante do valor em dez prestações. “Vamos ficar dez dias viajando”, diz Cavalcanti, que deixou os detalhes do fechamento do negócio para a mulher. “Eu ganho o dinheiro, mas é ela quem cuida das contas.”

Atendimento presencial. Embora saiba que a maior parte das pessoas que viajam com frequência de avião comprem as passagens pela internet, o músico disse que prefere não se arriscar, inserindo o seu cartão de crédito na internet.

Cavalcanti, que optou por comprar os bilhetes no quiosque da Gol na estação de metrô da Praça da Sé, no centro de São Paulo, diz que a conversa com o atendente da companhia aérea dá a impressão de uma compra mais segura.

Outro cliente que visitou o quiosque da Gol na Praça da Sé, o digitador Lupércio Andrade, de 49 anos, se enquadra na “turma dos desconfiados”. Permaneceu poucos minutos falando com o atendente para se informar sobre uma passagem para Foz do Iguaçu (PR) – sua ideia era usar alguns dias de folga para comprar presentes de Natal em Ciudad del Este, no Paraguai.

Mas achou as passagens aéreas a R$ 250 caras demais. “Acho que ainda prefiro ir de ônibus. Custa R$ 120.”

Estadão

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Finanças

Brasileiros devem quase R$ 1 Bilhão no cheque especial

Agência Estado

Os brasileiros estão ficando mais pendurados no cheque especial. Nos últimos meses, enquanto a crise econômica dava sinais cada vez piores, aumentou o número de clientes que permanece com a conta corrente no vermelho. Em julho, 4,9% dos clientes estavam usando o limite da conta em período entre 15 e 90 dias. Esse grupo de brasileiros tinha, somado, R$ 984,8 milhões negativos em conta. A cifra cresceu rapidamente nos últimos dois meses e o movimento pode ter sido gerado exatamente por clientes que usaram o limite da conta para pagar o maior pagamento mínimo no cartão que entrou em vigor em junho.

Em maio, 3,5% das contas correntes estavam no vermelho entre duas semanas e três meses. Após meses seguidos de redução do uso do limite do cheque especial, aquele mês atingiu a menor utilização desde setembro de 2008, exatamente quando a crise começou. Ou seja, após meses seguidos de certa desorganização do orçamento familiar, muitos clientes vinham conseguindo quitar as dívidas e, paulatinamente, deixavam o cheque especial.

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Economia

Turista Brasileiro é o terceiro que gasta mais nos EUA. Em média US$ 5.918 por viagem

O Estado de S.Paulo

O turista brasileiro tornou-se muito bem-vindo nas lojas dos EUA. Está em terceiro lugar na lista dos maiores gastadores, abaixo de japoneses e britânicos e acima de alemães, franceses e sul-coreanos. Não é tão rico quanto seus concorrentes na corrida às compras, mas tem feito o possível para ajudar a recuperação do varejo norte-americano. Sua posição no rol dos grandes consumidores estrangeiros se tornou conhecida graças a um relatório do Departamento do Comércio dos EUA. Não há informação precisa a respeito de seus gastos em outros países, mas também devem ser apreciáveis.

O turista brasileiro sempre foi um comprador entusiasmado, disposto a embarcar de volta com malas estufadas e uma porção de pacotes difíceis de acomodar no avião. Mas a figura desse consumidor nunca foi tão notória e tão celebrada quanto nos últimos tempos, graças a dois fatores: a forte valorização do real e o aumento do contingente em condições de viajar para o exterior.

Alguns acharão estranho – e até censurável – brasileiros deixarem nos EUA, em média, US$ 5.918 por viagem, gastando mais que alemães, franceses e australianos. Afinal, o brasileiro de classe média, mesmo aquele com dinheiro suficiente para férias no exterior, tem quase sempre uma renda menor que a dos turistas da Europa ou dos países mais desenvolvidos da área do Pacífico. Mas é preciso levar em conta alguns fatores especiais, para entender essa diferença de comportamento. Não há nada de muito estranho, nem de reprovável, nesse turismo consumista.

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Finanças

Brasileiro já está em 3º lugar no ranking dos turistas que mais gastam nos EUA

Os gastos dos brasileiros nos EUA explodiram. Cada brasileiro que vai aos Estados Unidos gasta, em média, US$ 5.918 –crescimento de 251% desde 2003, só perdendo para o aumento de despesas dos turistas chineses, informa reportagem de Patrícia Campos Mello e Julio Wiziack para a Folha.

O brasileiro já está em 3º lugar no ranking dos turistas que mais gastam nos EUA, atrás apenas dos japoneses e britânicos (não incluindo os vizinhos mexicanos e canadenses, que viajam grande parte das vezes por via terrestre e para fins não turísticos).

No período, o brasileiro passou de 7º turista que mais gasta nos EUA para 3º, ultrapassando alemães, franceses, sul-coreanos e australianos.

É o que mostra um levantamento do Departamento de Comércio dos EUA a que a Folha teve acesso. Projeções do governo americano indicam que, além do aumento dos gastos, o número de turistas vai mais que dobrar nos próximos cinco anos, passando de estimados 1,4 milhão em 2011 para 3 milhões em 2016.

Os brasileiros sempre viajaram para fazer compras, mas, nesse período, boa parte passou a ir aos EUA só para comprar. Esse movimento é reflexo da supervalorização do real e do aumento interno de preços.

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Turismo

Nordeste é o destino preferido pelos Turistas Brasileiros

Nominuto.com

A região Nordeste é o destino preferido entre os brasileiros que pretendem viajar dentro do país até janeiro de 2012. De acordo com o Ministério do Turismo (MTur), o percentual de brasileiros que pretende viajar até janeiro de 2012 cresceu, em julho, 37,6%, em relação ao mesmo mês do ano passado, com o Nordeste concentrando 49,5% das intenções e o meio de transporte mais citado sendo o avião, em 61% das viagens.

Os dados constam da Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo. O percentual de entrevistados que pretende viajar nos próximos seis meses subiu de 25%, em 2010, para 34,4%, em julho deste ano.

A sondagem constatou que o desejo de 66,2% dos entrevistados é passear por destinos nacionais, ficando os estados do Nordeste em primeiro lugar, seguidos pelos da região Sudeste. Além disso, o número de pessoas que pretende se hospedar em hotéis e pousadas passou de 50,8% para 62,1% e o restante deverá ficar em casa de parentes e amigos.

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Finanças

Brasileiros já deixaram no Exterior U$$ 10 bi esse ano

Folha.com

O gasto dos brasileiros com viagens internacionais atingiu valor recorde de US$ 10,2 bilhões no primeiro semestre, segundo dados do Banco Central. Isso representa um aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2010.

Essa elevação se deu apesar do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nos gastos com cartão no exterior, que subiu de 2,38% para 6,38% no final de abril. O objetivo do governo era reduzir o endividamento dos brasileiros.

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