Saúde

COVID-19: Ministro da Saúde diz que em janeiro começa a vacinar “todo mundo” no Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello​, afirmou nesta terça-feira (8) que o país dará início em janeiro à vacinação da população contra o novo coronavírus.

Em reunião ministerial, o ministro disse que as primeiras doses devem chegar a partir do início do próximo ano e que o plano é já imunizar “todo mundo”.

“A gente está fazendo os contratos com quem fabrica a vacina e a previsão é de que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo”, disse.

A pasta prevê que, inicialmente, chegarão ao país 100,4 milhões de doses da vacina, produzida em parceria com a Fiocruz. A estimativa é de que a segunda dose seja disponibilizada no segundo semestre do próximo ano.

Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco,​ disse, no entanto, que a vacina não deve ser para toda a população. “Dentro dos dados da epidemiologia, não há previsão de vacinar 100% da população. Isso não é o normal, mas sim os grupos de risco”, disse.

Pazuello fez a afirmação ao ser indagado pela blogueira Esther Castilho, uma menina de 10 anos que foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para participar da reunião ministerial.

Com Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. E o Messias, esbravejou que não pode obrigar ninguém a se vacinar. Cuidado General, tem que Capitão dando ordens por aí.

    1. Todos os ministros da saúde nos mandatos de Lula e Dilma eram médicos?

    1. Então faça o seguinte. Chegue em casa e jogue fora tudo o que for fabricado ou use componentes frabicados na China.

    1. A vacina chinesa está sendo testada em brasileiros e a russa começará a ser testada no Paraná. Kkkkkkkk!
      Eu torno a russa, chinesa, americana, inglesa. Pode aplicar as quatro de uma vez na testa!

    2. Você deveria é tomar ozônio com aplicador tamanho GG, faz mais seu estilo.

    1. Tem não. Continue esperando. Quando tiver, você volta aqui pra criticar.

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Saúde

RN registra taxa de isolamento social de 43,5%

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta terça-feira, 08. Os casos confirmados somam 63.879. Sobre a taxa de isolamento, mesmo com registro de aglomerações durante o feriadão, a taxa de isolamento social foi registrada em 43,5%, e assim permanece até esta data.

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Saúde

COVID-19: RN registra taxa de ocupação de leitos em 48%, com 231 pacientes internados

A Secretaria de Estado e Saúde Pública- Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta terça-feira (08). Na ocasião, foi informada a taxa de ocupação de leitos críticos está em 48 % no Estado.

No geral, entre leitos públicos e privados são 231 pacientes internados em leitos clínicos ou críticos.

Veja alguns dados por região:

68% Seridó

50% Região metropolitana de Natal

45% Mossoró

30% Alto Oeste – Pau dos Ferros

18% Santa Cruz e região

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Saúde

COVID-19: RN registra 240 pacientes internados, sendo 96 em leitos críticos; ocupação média nos últimos três dias está em 41%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública- Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (04).

No geral, entre leitos públicos e privados são 240 pacientes internados, sendo 96 em leitos críticos e 144 em leitos clínicos.

Veja alguns dados por região:

37% Mossoró

39% Região metropolitana de Natal

50% Alto Oeste (Pau dos Ferros)

60% Seridó

100% Mato Grande

A taxa de ocupação de leitos críticos está em 41,9 %, em média nos últimos três dias, no Estado.

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Saúde

Nova Zelândia registra primeira morte por covid-19 em três meses

Foto: Reuters/Staff/Direitos Reservados

A Nova Zelândia registrou hoje a primeira morte provocada pelo novo coronavírus em mais de três meses, anunciou o Ministério da Saúde neozelandês.

A vítima, que morreu hoje no hospital, era um homem na casa dos 50 anos que fazia parte da família responsável pelo novo surto de covid-19 surgido em meados de agosto, em Auckland, segundo um comunicado do Ministério.

O país não registrava nenhuma morte atribuída à covid-19 desde 24 de maio.

A Nova Zelândia diagnosticou além disso cinco novos casos da doença nas últimas 24 horas, três dos quais transmitidos localmente, elevando o total para 1.413 infecções, que resultaram em 23 mortes.

A primeira-ministra, Jacinda Ardern, disse hoje que as restrições impostas na Nova Zelândia após o novo surto vão ser mantidas pelo menos até 14 de setembro.

O país vai manter o nível de alerta 2, de um máximo de quatro, bem como o confinamento em Auckland, disse Ardern a jornalistas. A medida será revista novamente em 14 de setembro.

A primeira-ministra neozelandesa justificou a decisão pelo fato de continuar sem ser apurada a origem das infecções locais em Auckland, com uma população de 1,7 milhões, sabendo-se apenas que o vírus voltou a entrar no país através da fronteira, numa altura em que a Nova Zelândia não tinha transmissão local há 102 dias.

“Todas as infecções vêm de um único caso”, disse Ardern.

Em 12 de agosto, o governo da Nova Zelândia impôs o confinamento em Auckland e elevou o alerta para o nível 2 no resto do país.

Elogiada em todo o mundo pela gestão da pandemia, a Nova Zelândia decretou em março um dos confinamentos mais estritos do mundo, fechando as fronteiras quando tinha apenas 50 casos.

A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infectou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France- Presse.

Em Portugal, morreram 1.829 pessoas das 59.051 confirmadas como infectadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, cidade do centro da China.

Agência Brasil

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Saúde

Vacina russa para Covid-19 induziu resposta imune e não teve efeitos adversos, indica estudo preliminar publicado na ‘Lancet’

Foto: Getty Images

A vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune, indica um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo, nesta sexta-feira (4). Os cientistas russos reconheceram a necessidade de mais testes para comprovar a eficácia da vacina.

Chamada de “Sputnik V”, a imunização foi registrada no mês passado na Rússia, mas a falta de estudos publicados sobre os testes gerou desconfiança entre a comunidade internacional.

No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria para desenvolver a vacina russa e, nesta sexta (4), informou que o pedido de registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser feito em 10 dias. Os testes no país devem começar em 1 mês.

Indução de resposta

Segundo os resultados publicados, referentes às fases 1 e 2, não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) dentro de 21 dias.

Os cientistas do Instituto Gamaleya, que desenvolveu a vacina, disseram à imprensa que essa resposta foi maior do que a vista em pacientes que foram infectados e se recuperaram do novo coronavírus naturalmente.

A vacina russa foi testada em 76 pessoas. Todas receberam uma forma da vacina (veja detalhes das etapas dos testes mais abaixo), sem grupo de controle.

Além disso, os resultados também sugerem que a vacina produz uma resposta das células T, um tipo de célula de defesa do corpo, dentro de 28 dias. As células T têm, entre outras funções, destruir células infectadas por um vírus.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, disse que o resultado é importante, mas ressalta que ainda falta a fase 3, em que a vacina é testada em um grande número de pessoas.

“É um estudo aguardado, publicado em uma revista séria. Hoje a vacina pode ser categorizada como realmente uma candidata, mas isso ainda depende de estudo de fase três onde estão 7 outras vacinas”, disse Kfouri.

As fases 1 e 2 dos testes de uma vacina buscam verificar a eficácia e a segurança delas, ainda com menos participantes que a fase 3. Normalmente, os testes de fase 1 têm dezenas de voluntários, os de fase 2, centenas, e os de fase 3, milhares.

Na fase 3, o objetivo dos testes é verificar a eficácia em larga escala. As etapas costumam ser conduzidas separadamente, mas, no caso da pandemia, por causa da urgência dos resultados, várias vacinas têm sido testadas simultaneamente em mais de uma fase.

Os testes

A vacina russa usa dois vetores de adenovírus, que funcionam como um “veículo de lançamento” do novo coronavírus no corpo: um é o adenovírus humano recombinante tipo 26 (rAd26-S) e o outro é o adenovírus humano recombinante tipo 5 (rAd5-S), que foram modificados para expressar a proteína S do novo coronavírus. A proteína S é a que o vírus usa para entrar nas células e infectá-las.

Os adenovírus usados foram enfraquecidos, de modo que não pudessem se replicar nas células humanas e não podem causar doenças (o adenovírus geralmente causa o resfriado comum).

Duas “versões” da vacina foram testadas: uma congelada, destinada a cadeias de produção globais, e outra liofilizada (desidratada), destinada a locais difíceis de alcançar.

Não houve grupo controle (o que recebe uma substância inativa, o placebo, para que os cientistas possam comparar os efeitos em quem recebeu a vacina com os de quem não recebeu). Isso foi notado pelos autores como uma limitação do estudo.

Outro ponto limitante, indicam os cientistas, é que os voluntários incluídos eram relativamente jovens, com idades entre 20 e 30 anos. (Pessoas mais velhas correm mais risco de morrer pela infecção com o Sars-CoV-2).

G1

 

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Saúde

Pesquisa não encontra evidências de que a asma seja um fator de risco para casos graves de Covid-19

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma nova pesquisa, publicada na revista científica “Annals of the American Thoracic Society”, aponta que a asma não é um fator de risco para quadros graves de Covid-19. Segundo os cientistas, uma revisão de estudos internacionais mostra um número baixo de asmáticos entre os pacientes hospitalizados com coronavírus.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram uma meta-análise de outros 15 estudos revisados por pares. Eles também analisaram os prontuários médicos de 436 pacientes com Covid-19 internados no Hospital da Universidade do Colorado para avaliar a probabilidade de pacientes com asma serem intubados com mais frequência do que pacientes sem asma.

“Observamos que, entre os pacientes com Covid-19, aqueles com asma, que tinham uma taxa de prevalência de 12%, não pareciam ter maior probabilidade de serem intubados do que os não asmáticos”, dizem os pesquisadores.

O time de pesquisadores acredita que o uso de inaladores com corticoides que muitas pessoas com asma usam pode tornar mais difícil a entrada do coronavírus pelas vias aéreas.

Essas pessoas podem ter níveis mais baixos de ACE2 (enzima conversora de angiotensina), uma proteína que se liga ao SARS-CoV-2. Pessoas com asma relacionada a alergias também podem apresentar menor expressão de ACE2, usando ou não corticoides.

“A contribuição dos níveis de expressão do receptor ACE2 para a suscetibilidade de Covid-19 ainda não está clara e deve certamente ser investigada mais detalhadamente”, disse Fernando Holguin, um dos autores do estudo. Ele acrescenta que essa relação da asma com o coronavírus deve ser mais estudada.

G1

Opinião dos leitores

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Saúde

Falta de vitamina D pode aumentar risco de Covid-19, sugere estudo

Foto: Getty Images

Por volta de abril, quando o mundo ainda se perguntava se máscaras ajudavam na prevenção à covid-19 ou se crianças podiam transmitir a doença, já corriam boatos nas redes sociais anunciando pelo menos uma resposta salvadora: a vitamina D, que poderia ser reforçada através de suplementos ou mesmo com a exposição ao sol.

Na época, sociedades científicas e autoridades de saúde alertavam que não havia evidências científicas que sustentassem a defesa do reforço de vitamina D como medida proteção contra a nova doença.

Nesta quinta-feira (3/9), pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, publicaram o que afirmam ser o primeiro estudo que conseguiu avaliar a relação entre níveis de vitamina D e infecção por covid-19.

E o resultado — que deve ser tomados com cautela, segundo os próprios autores — foi: entre pessoas com deficiência de vitamina D, o percentual de infectados foi maior do que na comparação com aqueles sem a deficiência.

Na pesquisa, publicada no periódico científico JAMA Network Open, 489 pacientes que fizeram teste molecular (PCR) para covid-19 tiveram analisados também seus dados sobre níveis vitamina D, que já constavam em um sistema da faculdade de medicina com dados de saúde. Por isso, o estudo é considerado do tipo retrospectivo e observacional — os autores se valeram de dados já registrados, buscando uma conexão entre eles.

Isso é diferente de um estudo clínico randomizado controlado, por exemplo, em que pesquisadores controlam as variáveis (ex: um placebo versus um remédio) e acompanham a evolução do experimento em tempo real, podendo, no fim, mostrar uma relação de causa e efeito.

No estudo divulgado nesta quinta-feira, os autores demonstraram uma associação entre os fatores — deficiência de vitamina D e infecção pelo coronavírus —, mas não podem dizer que uma coisa causou a outra.

Os pacientes foram divididos em grupos, combinando informações sobre níveis de vitamina D no corpo registrados há no máximo um ano antes do teste de covid-19 e possíveis tratamentos que puderam ser recebidos desde então. Os participantes foram, então, divididos em quatro categorias: provavelmente deficiente (níveis baixos de vitamina D e tratamento não aumentado); provavelmente suficiente (níveis não deficientes e tratamento não diminuído); e outros dois grupos com deficiência indefinida.

Do total de pacientes incluídos no estudo, 71 (15%) testaram positivo para covid-19. Entre os participantes considerados deficientes para vitamina D, 19% (32 participantes) testaram positivo, enquanto no grupo sem deficiência, o percentual foi de 12% (39).

“Estudos clínicos randomizados controlados com tratamentos para reduzir a deficiência de vitamina D são necessários para determinar se estas intervenções (com vitamina) podem reduzir a incidência de covid-19, incluindo tanto pesquisas com populações amplas como com grupos de particular risco para deficiência de vitamina D e/ou covid-19”, ressaltam os autores.

Por motivos ainda em estudo, a deficiência de vitamina D (ou hipovitaminose) é comum no Brasil e no mundo.

Mas os autores da pesquisa no JAMA Network Open destacam que, nos EUA, a hipovitaminose é mais comum em pessoas de pele mais escura e com menor exposição ao sol, incluindo aquelas vivendo em lugares de latitude mais alta no inverno. Isso coincide com uma maior prevalência da covid-19 na população negra, por exemplo, e entre aqueles vivendo em cidades do norte do país no fim do inverno.

Portanto, podem haver coincidências entre hipovitaminose e infecção pelo coronavírus que impedem falar em uma causalidade. “A deficiência de vitamina D pode ser uma consequência associada a um conjunto de condições de saúde e hábitos que plausivelmente aumentam o risco da covid-19”, diz o estudo, destacando, porém, que os pesquisadores tentaram isolar estatisticamente o papel de comorbidades como obesidade e hipertensão.

Apesar do nome, a vitamina D é um hormônio. Receptores dele são encontrados em células do sistema imunológico, o que faz supor que a vitamina D tenha um papel no sistema de defesa, o que ainda não foi comprovado totalmente. A vitamina D é ativada sob a exposição ao sol e também adquirida através da alimentação.

EXPERIÊNCIA COM OUTRAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

Uma pista que os pesquisadores já tinham era relativa a outras infecções respiratórias — estudos clínicos com a vitamina D nestes quadros já haviam mostrado que a suplementação podia diminuir a incidência do adoecimento.

Por outro lado, os autores mencionam também um artigo de julho, publicado no periódico Diabetes & Metabolic Syndrome por outra equipe, e que teve resultados divergentes, indicando uma menor relevância da vitamina D. Neste, a associação entre hipovitaminose e teste positivo para coronavírus não se mostrou estatisticamente relevante.

Mas os pesquisadores da Universidade de Chicago criticam que, neste artigo de julho, os dados sobre níveis de vitamina D eram muito antigos, de 10 a 14 anos antes do diagnóstico de covid-19. Também não houve controle sobre tratamentos realizados neste meio tempo.

Para a equipe que publicou no JAMA Network Open, os resultados recém-divulgados reforçam que a vitamina D tem sim papel no sistema de defesa.

“A vitamina D modula a função imunológica por meio de efeitos nas células dendríticas e nas células T, que podem promover a eliminação do vírus e atenuar as respostas inflamatórias que produzem os sintomas”, diz o artigo.

“Na medida em que previne a infecção, diminui a replicação viral ou acelera a eliminação do vírus, o tratamento com vitamina D pode reduzir a transmissão (da doença). Por outro lado, se a vitamina D reduz a inflamação, ela pode aumentar a transmissão assintomática e diminuir as manifestações clínicas, incluindo a tosse, tornando difícil prever seu efeito na disseminação do vírus”, conclui.

Época, com BBC

Opinião dos leitores

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Saúde

RN registra elevação da taxa de transmissibilidade da covid-19

Foto: Reprodução

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta quinta-feira, 03, e alertou para a elevação da taxa de transmissibilidade da covid-19 no Rio Grande do Norte. Nesta data, subiu para 1,08.

Segundo a Sesap, o aumento, principalmente, na região metropolitana de Natal, apesar de semanas em queda, sempre registrou maior concentração no número de casos. Neste momento, a taxa na Grande Natal é de 1,07.

Na sequência, Seridó(1,05) e Alto Oeste(1,23) concentram os dados de alerta sobre a taxa de transmissibilidade.

A Sesap, por fim, voltou a alertar que a pandemia não passou, e pede que medidas preventivas continuem sendo adotadas.

Opinião dos leitores

  1. PT falando em cheque de Queiroz?
    E o mesmo que comparar um filho roubando moeda do cofrinho do pai e um chefe de quadrilha internacional . Entendeu onde se enquadra o Luladrao no jogo do bicho? Vamos falar de roubo então ? Kkkkk são humoristas mesmo estes petistas doentes. Prende os dois, Queiroz e Lula, vamos ver quem vai ser condenado por anos e quem vai ser condenado por décadas. Topam petistas?

  2. Essa epidemia (e o terrorismo que dela se fez) já mostra claros sinais de arrefecimento. Vale ainda ressaltar que esse nefasto isolamento, sem nenhuma comprovação científica de eficácia), não exerceu qualquer efeito positivo no seu controle. Ao contrário, já se comprovou que o isolamento contribui para a propagação do vírus (vide o exemplo de Nova Iorque). NUNCA se isolou pessoas saudáveis, em NENHUMA das incontáveis pandemias já ocorridas. Apenas pessoas vulneráveis e/ou contaminadas devem ser isoladas. Diversos países e estados brasileiros já estão voltando à vida normal e não estamos vendo problemas em lugar algum. Sabemos que o vírus ainda persistirá por muito tempo, mas, sua mortalidade é baixíssima (e ainda será menor daqui em diante, por motivos óbvios) e os efeitos colaterais desse tal isolamento serão MUITO piores do que a própria doença. Não se pode ter medo de viver e a vida tem que seguir em frente. Simples assim.

    1. Já que gostas de falar besteira, explica pra gente os 21 micheques de Queiroz na conta de Micheque.

    2. Responda não direita. Deixa esse veio Zuza primeiro dizer onde LULADRAO e sua quadrilha enfiaram os bilhões que roubaram do país. Kkkk

  3. Uma matéria se contradiz a outra num mesmo dia….!!! Quem será louco de soltar os filhos nesse inferno???? Não há vacinas ainda, pq dessa gula toda pra devorar criancinhas….????

  4. Isso demonstra ainda mais o poder da ivermectina. Estamos a mais de 60 dias com o comércio no TOTAL aberto… e temos apenas 1% de transmissibilidade…isso quer dizer que 1 pessoa infectada, transmite apena pra 1 pessoa…antes 1 pessoa infectada, transmitia para 8 a 5(já tivemos nesse nivel)… A gripe por exemplo tem essa taxa . Aos Torcedores do corona vírus, mais um noticia triste.

  5. E Continua o FAZ de CONTA, ninguém Fiscaliza, ninguém Fica em casa, São praias Cheias, Bares Cheios, Churrasquinhos Cheios e por ai vai. As Únicas Verdades São o Numero de Infectados e de Mortos. O resto é Tudos Enrolação, Enganação e Muitas Mentiras. QUE DEUS TENHA MISERICORDIA DE NÓS.

    1. Faz 2 meses Lucas q vcs torcem por isso, desde o início de julho com a reabertura da economia q vcs dizem isso mas Graças a Deus erraram sempre.

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Saúde

COVID-19: RN registra 246 pacientes internados, sendo 97 em leitos críticos; taxa de ocupação é de 41%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública- Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (03). Na ocasião, foi informada a taxa de ocupação de leitos críticos está em 41 % no Estado.

No geral, entre leitos públicos e privados são 246 pacientes internados, sendo 97 em leitos críticos e 149 em leitos clínicos.

Veja alguns dados por região:

34,4% Mossoró

39% Região metropolitana de Natal

57% Seridó

70% Alto Oeste (Pau dos Ferros)

100% João Câmara

 

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Saúde

Covid-19: Hidroxicloroquina reduz risco de morte em 30%, diz estudo italiano

Foto: Genival Fernandes/ Agência Pixel Press/ Estadão Conteúdo – 04.04.2020

A hidroxicloroquina reduz o risco de morte por covid-19 em 30%. Isso é o que afirma um estudo do Mediterranean Neurological Institute e da Universidade de Pisa, na Itália, publicado no European Journal of Internal Medicine.

O estudo analisou 3.451 pacientes com a doença no período de 19 de fevereiro a 23 de maio em 33 hospitais em diversas regiões da Itália. Os dados desses pacientes foram comparados àqueles que não receberam o medicamento.

“Observamos que os pacientes tratados com hidroxicloroquina tiveram uma taxa de mortalidade hospitalar 30% menor em comparação com aqueles que não receberam esse tratamento”, explicou o autor do estudo, o epidemiologista Augusto Di Castelnuovo, em um comunicado à imprensa.

“Dentro dos limites de um estudo observacional e aguardando resultados de ensaios clínicos randomizados, esses dados não desestimulam o uso da hidroxicloroquina em pacientes internados com covid-19”, conclui o estudo.

De acordo com o médico, os resultados positivos ocorreram principalmente em pacientes que apresentavam um estado inflamatório mais evidente no momento da internação, segundo a pesquisa.

“Nossos dados foram submetidos a análises estatísticas extremamente rigorosas, levando em consideração todas as variáveis ​​e possíveis fatores de confusão que pudessem entrar em jogo. A eficácia do medicamento foi avaliada em vários subgrupos de pacientes ”, afirmou Di Castelnuovo.

A hidroxicloroquina tem sido utilizada no tratamento da malária e de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome antifosfolipídica. Mais recentemente, apresentou um papel promissor em infecções virais já que inibe a entrada e disseminação viral em em modelos in vitro e in vivo, conforme descreve o estudo.

Devido a essas propriedades, o medicamento tem sido usado para tratamento do ebola, HIV, infecção por SARS-CoV-1 e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e ganhou atenção mundial como uma possível terapia para pacientes com covid-19, segundo a pesquisa.

R7

Opinião dos leitores

  1. Bolsonaro já sabia!!!
    Kkkkkkkk
    Quero só vê os comentários de um bando de babacas escrevia aqui.
    Vc tem algum manoel?
    Entregador de pizzas?
    Junim?
    Cabeça de touro?
    Como é que é??
    Vão ficar com a bombinha de ozônio mesmo ne isso?
    Kkkkkkkk
    Kkkkkkk
    Babacas!!!

  2. Só não funciona no Brasil, estamos com mais de 125.000 óbitos, e a mais de dois meses mais de 1.100 mortes por dia e a hidroxicloroquina do Brasil deve ser Paraguaia….aliás foi produzida pelo …….

    1. Tem aí as estatísticas de uso? Traga aí ou cale a 'boca'. Já se fez uma campanha por demais ignominiosa conta o seu uso (precoce e consorciado).

  3. Pronto o que já era clinicamente comprovado agora é cientificamente comprovado! O presidente apostou e queiram ou não ele tem razão

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Saúde

Corticoide reduz tempo que pacientes adultos da Covid-19 precisaram de respirador mecânico, mostra estudo

Foto: Yves Herman/Reuters

Pacientes adultos internados com quadro grave de coronavírus que receberam corticoide ficaram 2,6 dias a menos no respirador mecânico que os pacientes que não receberam a droga. A conclusão é de um estudo brasileiro publicado nesta quarta-feira (2) na revista científica Journal of the American Medical Association (JAMA).

Os cientistas acompanharam 299 pacientes submetidos ao respirador mecânico por causa da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), internados em 41 UTIs do país. A idade média do grupo era de 60 anos.

Segundo os pesquisadores, o corticoide foi capaz de recuperar mais rapidamente o pulmão dos pacientes, diminuindo a permanência deles na ventilação mecânica e, consequentemente, diminuindo as chances de complicações da doença.

Chamado de Coalizão III, o estudo foi conduzido por um grupo de hospitais, rede e instituto de pesquisas nacionais intitulado Coalizão Covid-19 Brasil, que avalia a eficácia e a segurança de potenciais terapias para pacientes com coronavírus. A iniciativa conduz nove estudos ao todo.

Um dos primeiros estudos a relacionar o corticoide com uma melhora nos casos graves de coronavírus foi realizado pela Universidade de Oxford. Publicado em 16 de junho, a pesquisa britânica mostrou que diminuiu em um terço a taxa de mortalidade de pacientes entubados.

Entenda o que faz um corticoide barato ser apontado como 1º remédio capaz de reduzir mortes por Covid

Da classe dos corticosteroides, a droga que age como um anti-inflamatório e imunossupressor (inibe a ação do sistema imunológico). Sua forma de ação, seja como anti-inflamatório como imunossupressor é diferente de acordo com a dose aplicada.

O que diz a OMS

Ainda nesta quarta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma revisão de estudos, em formato de meta-análise que compilou os resultados do Coalizão III e de outras pesquisas que utilizaram corticoides em Covid-19. Os resultados demonstraram, em linhas gerais, que a administração de corticoides reduz a mortalidade em pacientes graves com coronavírus.

Com base na revisão dos estudos, a OMS também publicou orientações sobre o uso do medicamento nesta quarta.

“Recomendamos corticosteroides para o tratamento de pacientes críticos com casos graves da Covid-19. Sugerimos não usar corticosteroides no tratamento de pacientes que não tenham casos graves da Covid-19”, informa documento da OMS.

O documento também informa que os corticoides fazem parte da lista de medicamentos essenciais da OMS, e que eles estão “disponíveis em todo o mundo a um baixo custo”.

G1

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Saúde

COVID-19: Sesap aponta 121 municípios em “risco” ou “zona de perigo”, e secretário alerta que “a pandemia não acabou”

O acompanhamento da pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Norte, feito pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), aponta que 121 municípios estão em “risco” ou “zona de perigo”. Ou seja, 72% das cidades potiguares estão com a R(t) acima de 1,03.

“As medidas de prevenção contra a Covid-19 não podem ser deixadas de lado. A pandemia não acabou, todos nós devemos continuar a utilizar a máscara, higienizar as mãos corretamente e manter o distanciamento físico. Essas medidas são essenciais no combate à doença”, reforçou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.

Os números, que são apurados pelo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) pela plataforma Coronavírus RN, apresentam ainda uma taxa geral do estado de 1,05, sendo que três regiões continuam com a transmissibilidade acima de 1, são elas Mato Grande (1,04), Oeste (1,13) e Alto Oeste (1,29).

De acordo com os dados emitidos pela Sesap, os casos confirmados somam 62.430, são 26.338 casos suspeitos e 117.688 descartados. Em relação à ocorrência de óbitos decorrentes da Covid-19, já foram registrados 2.272 (3 nas últimas 24h), há 217 em investigação e outros 495 foram descartados.

“É preciso continuarmos atentos à incidência dos casos no Estado e para que curva não sofra alteração continuamos o trabalho conjunto e conclamamos a toda a população para que continue adotando as ações de proteção”, reforçou Cipriano Maia.

Nesta quarta-feira (2), taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública é de 40,6%. Estão internadas nas redes privada e pública, entre casos suspeitos e confirmados, 247 pessoas, sendo 97 em leitos críticos e 150 em clínicos. Nas regiões do Agreste e Potengi/Trairi todos os leitos para tratamento da Covid-19 estão disponíveis. Na Região Metropolitana de Natal, a ocupação é de 49%, no Mato Grande de 100%, no Oeste é de 34%, no Alto Oeste é 90% e no Seridó, 60%. Dois pacientes aguardam regulação para leitos críticos e seis aguardam transporte para serem removidos a uma unidade de referência.

Opinião dos leitores

  1. No Estado do Amazonas, vinte dias após o retorno as aulas, 342 professores já tinham sido infectados. Muita gente já considera que tudo está normal, porém a realidade é noutra.

  2. natal não perigo pq tem distribuição de ivermectina, se o governo estadual preza pelas vidas do resto estado tem que distribuir também, mas não fará isso, infelizmente

  3. Em determinado shopping, muita gente circulando sem manter distanciamento.
    Inclusive muitas sem máscaras porque estão comendo…
    Na minha opinião deveriam proibir restaurantes de servir comida no estabelecimento.
    E limitar o número de pessoas além da circulação de muita gente na hora da saída pelo mesmo local.
    Tipo 500 funcionários e clientes saindo ao mesmo tempo…

    1. Só vão aprender qdo o número de mortos começar a subir novamente.

    2. Merece uma tapa no pé da orelha, esquerdista safado, feliz de ta recebendo em casa sem precisar trabalhar e torcendo que isso dure a vida inteira, todos os estudos atuais ja demonstraram que o "fique em casa" foi a maior estupidez e so uma besta quadrada como esse dois individuos para falar uma asneira dessas.

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Saúde

RN registra 247 pacientes internados, sendo 97 em leitos críticos; taxa de ocupação é de 40,6%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública- Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (02). Na ocasião, foi informada a taxa de ocupação de leitos críticos está em 40,6 % no Estado.

No geral, entre leitos públicos e privados são 247 pacientes internados, sendo 97 em leitos críticos e 150 em leitos clínicos.

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Saúde

Mortes por Covid-19 caem 14% no Brasil, e taxa de transmissão indica diminuição de casos

Apesar da reabertura, mortes e taxa de infecção por Covid-19 estão caindo no Brasil. Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

A média móvel semanal de mortes diárias por Covid-19 começou a cair e, pela primeira vez em 90 dias, a epidemia dá sinal razoável de estar perdendo força no Brasil. Saindo de um patamar de mil mortes por dia, há uma semana a média semanal vem diminuindo, e fechou ontem em 859 óbitos.

Ainda são muitas vítimas para contabilizar todo dia, e a situação varia entre estados. Com 122.681 mortes e 3.952.790 casos confirmados pelas secretarias estaduais de saúde, poucos veem o aparente arrefecimento da epidemia como uma vitória da resposta brasileira à doença. A questão que especialistas buscam responder agora é se a queda deve continuar.

— Eu tendo a crer que sim — afirma o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP. — Mas sair de um patamar de 1.000 mortes por dia para um de 850 mortes é como estar devendo 1.000 e pagar 150. Ainda resta uma grande dívida a ser paga.

Segundo o pesquisador, um dos sinais de que a tendência de queda provavelmente é consistente é que o excesso de mortalidade como um todo, por causas naturais (não violentas), também está se reduzindo.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) vem publicando com frequência dados sobre esse indicador. Os números permitem inferir a tendência da epidemia, guardada a limitação provocada pelo atraso das notificações, e vinham mostrando queda.

O dado mais recente, do final de julho, mostra um excedente de 4.418 mortes por semana em relação ao esperado, baseado na média dos últimos anos. No começo de maio essa disparidade era de mais que o dobro: totalizando 9.353 mortes.

As diferenças regionais apontam que o coronavírus ainda está muito ativo no Sul e no Centro-Oeste.

Nos dados de mortalidade de ontem, 16 estados apresentavam tendência de queda e 3 de alta. Os outros permaneciam estáveis. As diferenças regionais, afirma Lotufo, explicam o longo período de platô com mil mortes diárias que o Brasil viveu ao longo de 80 dias na epidemia de Covid-19.

— Foram agrupadas tendências distintas, uma de queda, outra de subida. O platô nunca foi platô, teve muitas subidas e descidas. O método de comparar as médias de 14 dias tem algumas limitações — afirmou o epidemiologista.

Velocidade de infecção caiu

Um outro indicador otimista para a epidemia no Brasil é o valor mais recente do número básico de reprodução, R0, que estima quantas pessoas cada infectado pelo vírus contagia. Segundo levantamento do Imperial College de Londres, o R0 brasileiro caiu de 1 para 0,94 na última semana, o menor desde abril. O valor abaixo de 1,0 indica que a expansão da epidemia deu lugar a uma (leve) contração.

O Imperial College ponderou em seu último relatório que as notificações de casos e mortes no Brasil estão passando por mudanças e, por isso, a análise dos dados do país exige cautela.

Dentro da margem de erro adotada, o R0 brasileiro pode variar de 0,90 para 1,01. Em julho, o país apresentou média de 1,01, e foi classificado como “fora de controle”. O Brasil tem agora taxa menor do que outros países sul-americanos, como Venezuela (1,06), Argentina (1,09) e Paraguai (1,32).

Um dos fatores especulados para explicar a desaceleração da epidemia no Brasil é a “imunidade de rebanho”, que ocorre quando grande parcela da população já se infectou e ganha algum grau de proteção contra novos contágios.

— Pode ser que, em alguns lugares muito atingidos, como Amazonas, Pará e Maranhão, as populações estejam chegando a um percentual alto de imunidade e com isso haja uma disseminação menor dos casos, mas isso não quer dizer ainda que já tenham imunidade de rebanho — diz o médico Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. — No país inteiro ainda existe muita gente suscetível. No Rio de Janeiro tivemos um pico grande entre maio e junho, depois em julho começou a cair, mas as mortes voltaram a crescer assustadoramente agora.

Rebanho suscetível

O infectologista concorda que a tendência das próximas semanas é mesmo de queda, mas pede cautela.

— Existe motivo para ser otimista, mas o processo de flexibilização em cada lugar precisa ser feito devagar, ao contrário daquilo que foi feito no Rio, onde vemos esse repique — alerta.

Apesar da queda no número de mortes, o número de novos casos, incluindo as ocorrências não letais, custa a esboçar queda.

Especialistas atribuem esse fenômeno, em parte, à maior capacidade de testagem que o país foi construindo aos poucos. Agora um número maior de casos leves está sendo diagnosticado. Não se sabe, porém, se uma parte desse componente se deve aos “repiques”. É muito provável que hoje ou amanhã o país chegue à marca dos 4 milhões de casos registrados.

Por ainda estar sujeita a algumas incertezas, a interpretação da queda nos números de mortes ficará “sob observação”, diz Lotufo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Atenção mané, vcs soltam baba quando querem usar o cérebro, cuidado isso pode disseminar o vírus.

  2. Liberou geral e a contaminação pelo vírus cai drasticamente. Huuummm Bolsonaro tinha razão ou foi a PF com a operação Covidão kkkk

    1. Nao lave a mão, nao use álcool em gel, nao use máscara e aceite cuspirem na sua cara, gado.
      Siga seu líder.

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Saúde

Cientistas e engenheiros destacam 5 maneiras de evitar pegar covid-19 em ambientes fechados

FOTO: GETTY IMAGES

Por meses, ouvimos sobre a importância de lavar as mãos e do distanciamento social na prevenção ao coronavírus.

Conforme passamos a conhecer melhor o patógeno, cientistas e engenheiros têm destacado também outro cuidado importante: com o ar que respiramos.

E isso é ainda mais relevante à medida que muitos lugares estão presenciando retorno às aulas e escritórios.

Confira cinco dicas sobre a boa — e a má — ventilação.

1. Atenção ao ar ‘abafado’

Sabe aquela sensação de um ar abafado, pesado?

Normalmente, isto é sinal de que há algo errado com a ventilação do lugar. O ar fresco não está chegando, o que aumenta as chances de circulação de vírus.

Pesquisas recentes mostram que, em espaços fechados, pode haver a “transmissão aérea” de minúsculas partículas de vírus pairando no ar.

Se possível, quando um lugar parecer abafado, se afaste, aconselha Hywel Davies, diretor técnico da empresa de engenharia Chartered Institution of Building Services Engineers.

“Se, em um prédio, há alguém infectado, mas também há uma boa entrada e circulação de ar externo, o material infeccioso vai sendo diluído. Com isso, o risco de outras pessoas serem infectadas é reduzido.”

2. De olho no ar condicionado

Se em dias quentes, tão comuns no Brasil, o ar condicionado é mais do que bem vindo, como fica o uso deste aparelho no contexto da covid-19?

Aqueles do tipo split — que têm duas unidades, uma externa (condensadora) outra interna (evaporadora) — são vantajosos por aspirar o ar do ambiente, resfriá-lo e enviá-lo de volta. Ou seja, está fazendo o ar circular.

Possivelmente, não há problema no uso rápido do aparelho, mas pode haver risco quando isso se estende por algumas horas.

Um estudo em um restaurante na China culpou justamente esse tipo de ar condicionado por espalhar o vírus.

Um cliente estava pré-sintomático (infectado, mas ainda sem sintomas), porém não sabia disso.

Em uma análise posterior, os cientistas avaliaram que ele liberou o vírus enquanto respirava e falava — e o patógeno circulou pelo lugar “impulsionado” pelo ar condicionado.

A partir daí, nove pessoas foram infectadas.

Davies destaca novamente a importância do ar fresco.

“Se houvesse um bom suprimento de ar externo, muito provavelmente menos pessoas teriam sido infectadas — se é que alguma teria.”

3. Informe-se sobre a ‘proporção de ar fresco’ em um prédio

Em um edifício moderno com janelas fechadas, como há ar fresco suficiente?

A resposta normalmente está em um sistema de ventilação no qual o ar “usado” é extraído dos ambientes internos e canalizado para uma unidade de tratamento de ar, geralmente no telhado.

Lá, o ar interno é misturado com o ar fresco, antes de ser enviado de volta para as salas.

Dado o risco de infecção pelo coronavírus, o conselho de profissionais é maximizar o suprimento de ar fresco.

“Ter 100% de ar externo ou perto de 100% é algo a se buscar”, explica a professora Cath Noakes, da Universidade de Leeds.

“Quanto mais ar fresco, menor o risco de circulação do vírus pelo prédio.”

A combinação exata é algo decidido pelos administradores do edifício, que podem responder a ordens dos proprietários ou inquilinos.

A desvantagem de operar com 100% de ar fresco é o custo — o ar que entra precisa ser resfriado no verão, por exemplo, o que requer energia.

4. Buscando por vírus nos filtros

Um sistema de ventilação moderno tem filtros, mas estes não são à prova de falhas.

Nos Estados Unidos, pesquisadores trabalhando no hospital universitário Oregon Health & Science University Hospital descobriram que alguns traços de coronavírus foram capturados pelos filtros, mas alguns outros de alguma forma escaparam.

O professor Kevin van den Wymelenberg, que liderou o projeto, acredita que limpar os filtros pode revelar se há alguém infectado trabalhando em um edifício.

Na Coreia do Sul, acredita-se que uma pessoa infectou outras 90 em uma central de telefonia no 11º andar de um prédio comercial.

Se os filtros fossem verificados com mais frequência, a presença do vírus poderia ter sido detectada antes.

Van den Wymelenberg diz que a análise dos filtros pode “nos mostrar onde e quando focar” no combate às infecções.

5: O ‘caminho do ar’

Já sabemos que o ar fresco é essencial, mas, segundo um especialista em modelos do movimento do ar, a coisa não é tão simples assim.

Nick Wirth costumava projetar carros de corrida de Fórmula 1 e agora aconselha supermercados e empresas do ramo alimentício sobre como gerenciar o fluxo de ar para manter condições sanitárias adequadas.

Ele se preocupa com o fato de que, se alguém sentado ao lado de uma janela aberta estiver infectado, poderá espalhar o vírus para outras pessoas no caminho favorável do vento.

“Se você abrir uma janela, para onde vai o ar?” ele pergunta. “Não queremos pessoas na linha direta desse fluxo de ar.”

“Mais ar fresco em geral é melhor — no entanto, se ele estiver fluindo horizontalmente e cheio de vírus, pode ter consequências indesejadas.”

Apresentei esse cenário para a professora Cath Noakes.

Ela avalia que os benefícios de muito ar fresco diluindo o vírus superam quaisquer riscos.

Uma janela aberta pode fazer com que mais pessoas tenham contato com o vírus, mas em quantidades menores e menos arriscadas, na opinião dela.

Não é surpresa que haja divergências — afinal, há muita coisa que não sabemos ainda sobre o vírus.

Por outro lado, sabemos, sim, que o ar que respiramos deve fazer parte de qualquer esforço para tornar os ambientes compartilhados mais seguros.

BBC

 

Opinião dos leitores

  1. No final nao foi conclusivo. Se vc estiver em um local arejado mas se tiver alguem com o virus no local da canalizacao do ar, ele pode infectar os outros. Melhor meio ainda é o distanciamento e ficar em casa.

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