Saúde

Estudo indica que risco de surgirem novas pandemias pode triplicar

Foto: Reprodução

Uma pessoa vivendo em qualquer momento dos últimos quatro séculos esteve sob uma probabilidade de 38% de vivenciar uma pandemia com a escala da Covid-19 ao longo de sua vida. E, a julgar pela intensidade com que perturbações ecológicas estão se agravando, esse risco pode dobrar ou triplicar dentro de algumas décadas, afirma um novo estudo.

A conclusão é de um grupo de cientistas italianos e americanos que criaram um banco de dados com o histórico de epidemias no mundo desde 1600. Para cada evento que os pesquisadores registraram, foi incluído o período de ocorrência, sua duração e o número de mortes em relação à população mundial da época.

Para cada um dos 1.539 surtos de doenças registrados em todo o período analisado, os cientistas criaram um índice de “intensidade epidêmica”, que resume o impacto mundial de cada evento. Analisando os números, o grupo demonstrou que o risco de uma epidemia aumenta de acordo com uma função matemática bem estabelecida, em que o impacto de um patógeno na população global aumenta de acordo com a raridade do evento.

Epidemias catastróficas como a Covid-19 ou a Gripe Espanhola de 1918, porém, se mostraram menos improváveis do que se poderia supor, afirma o grupo de pesquisa, liderado pelo ecólogo e engenheiro Marco Marani, professor da Universidade de Padova (Itália).

“Esse decaimento lento da probabilidade com a intensidade da epidemia implica que epidemias extremas são relativamente prováveis de ocorrer, uma propriedade não detectada antes em razão dos poucos registros observacionais existentes e de métodos de análise pouco dinâmicos”, escreveu o cientista com seus coautores no estudo. O trabalho foi publicado ontem na revista PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

Junto ao estudo, os cientistas abriram o acesso aos dados que reuniram. “Apresentamos aqui um conjunto de dados de epidemias de 1600 até hoje, compiladas e examinadas usando novos métodos estatísticos para estimar a probabilidade anual de ocorrência de epidemias extremas”, escreveram os cientistas.

Enquanto em uma ponta da série histórica se situa a Gripe Espanhola, com 32 milhões de mortes estimadas, no meio encontram-se eventos como a epidemia de varíola do Brasil, que durou duas décadas na virada do século XIX para o século XX. Registros históricos muito antigos e sem estimativas de mortos, como os surtos de influenza na Europa do século XVIII, foram contabilizados como tendo causado menos de 10 mil mortes.

Ao alinhar todos os registros de acordo com seu impacto global relativo, os cientistas desenharam então suas estimativas de que novas epidemias surjam. Enquanto o risco de um evento da escala da Gripe Espanhola eclodir ao longo de um ano é tipicamente menor que 0,25%, uma epidemia como a praga franco-italiana de 1628, que matou 1,3 milhão de pessoas, é de 1%. A intensidade relativa da Covid-19 é menor do que se poderia intuir. Segundo os pesquisadores, em termos de mortes globais relativas, o coronavírus é até aqui similar ao surto de tifo no exército napoleônico na campanha da Rússia, que matou 220 mil pessoas em 1813. Hoje, a população mundial é oito vezes maior, o que pesa na conta.

Mas o estudo de Marani está longe de representar boa notícia. Apesar de a medicina moderna ter conseguido atenuar o risco de patógenos que antes eram recorrentes, tal qual a varíola, a conectividade do planeta e as perturbações ecológicas estão ampliando esse risco. Ou seja, se por um lado os velhos vírus e bactérias vêm sendo derrotados pela ciência, por outro a probabilidade do surgimento de novos patógenos aumentou.

O Globo

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Saúde

Estudo indica 3ª dose para pessoas acima de 55 anos que tomaram Coronavac

A imunogenicidade, ou a capacidade do organismo gerar resposta imune, é menor em homens e em pessoas com mais de 55 anos que receberam as duas doses da vacina Coronavac em comparação com recuperados da Covid-19, revela uma pesquisa conjunta do InCor (Instituto do Coração) e da USP.

O estudo, que tem entre os autores o médico imunologista Jorge Kalil (do InCor), foi divulgado na forma de pré-print (sem avaliação de pares), indica ainda que 95% dos participantes vacinados com o imunizante produziram algum tipo de resposta imune contra o coronavírus Sars-CoV-2, frente a 99% dos chamados convalescentes (ou recuperados).

Uma resposta protetora completa, formada tanto por anticorpos como por células de defesa, esteve presente em 7 em cada 10 dos recuperados, mas em apenas 59% dos vacinados.

Participaram do estudo também pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, do Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa, da Plataforma Científica Pasteur-USP, da Universidade Federal de São Paulo e do Instituto de Investigação em Imunologia (iii/INCT).

Para avaliar os anticorpos específicos contra o Sars-CoV-2, os cientistas testaram a presença de anticorpos anti-Sars-CoV-2 no soro sanguíneo de vacinados (101 amostras), recuperados (72 amostras) e compararam a um grupo controle (não vacinados e nem infectados; 36 amostras).

A taxa de anticorpos anti-spike (proteína S ou espícula do vírus, usada para entrar nas células) no sangue dos convalescentes era de 1,5 a 2 vezes maior do que a encontrada nas amostras dos vacinados. Essa diferença aumentava em pessoas vacinadas com mais de 55 anos —nestes foi seis vezes menor que a observada após uma infecção natural para o mesmo grupo.

Já a taxa de anticorpos anti-RBD (região de domínio de ligação, também usada pelo vírus para invadir as células) era maior nos vacinados. Não houve diferença em relação aos anticorpos anti-NP (nucleocapsídeo, a proteína que envolve o material genético do vírus).

A quantidade de células de defesa do tipo linfócitos T, por outro lado, foi maior nos recuperados do que nos vacinados.

Comparando os dois grupos de idade, abaixo de 55 anos e com 55 anos ou mais, foram observadas diferenças também entre os gêneros. Enquanto as mulheres com mais de 55 anos apresentaram resposta humoral (de anticorpos) e celular em 60% das amostras analisadas, esse número caía para 28% no caso dos homens.

Os homens também foram os que apresentaram a menor resposta humoral sozinha, com apenas 31% das amostras com anticorpos anti-Sars-CoV-2. A resposta celular na ausência de anticorpos na mesma faixa etária foi maior para homens (17%), e observada em apenas 3% das mulheres.

É importante destacar, porém, que a amostra é pequena (101 vacinados, dos quais 42 têm mais de 55 anos) e que, mesmo com uma resposta imune comparativamente mais baixa nos indivíduos mais velhos do que a observada pós-infecção natural, a maioria dos participantes manifestou algum tipo de defesa pós-vacina (94% para as mulheres e 83% nos homens com 55 anos ou mais).

Para Kalil, é possível que as pessoas nesta faixa etária que já receberam as duas doses da Coronavac no início do ano estejam correndo hoje um risco maior de ter doença grave, especialmente frente a novas variantes, como a delta.

A Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida, no Brasil, pelo Instituto Butantan, é formulada a partir de vírus inativado. Ela foi a principal estratégia de imunização no país nos primeiros meses da campanha nacional de vacinação. Assim, a maioria dos profissionais da linha de frente e dos indivíduos com mais de 65 anos no país recebeu a Coronavac.

O imunologista destaca que as respostas imunológicas dos vacinados com Coronavac foram menores que as dos convalescentes, mas também menores que a dos indivíduos mais jovens que receberam o mesmo fármaco.

Procurado, o Instituto Butantan respondeu ao estudo afirmando que é sabido que “a resposta imune de defesa no organismo diminui com o avanço da idade, sendo observado que qualquer vacina gera uma resposta imune menor em pessoas mais idosas”.

Segundo a nota do instituto, “isso não quer dizer que os mais velhos não estejam protegidos contra a doença, mas sim, que o organismo responde menos a um antígeno novo, uma característica que não se relaciona à vacina em si, mas aos processos naturais do sistema imunológico”.

Outras vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas até agora tiveram em geral uma resposta celular elevada, como ocorreu com as vacinas de mRNA (Pfizer/BioNTech e Moderna), e taxas de anticorpos neutralizantes semelhantes em pessoas abaixo e acima de 55 anos (AstraZeneca).

Os autores concluem que uma dose de reforço heteróloga, isto é, de outro fabricante, pode beneficiar aquelas pessoas com 55 anos ou mais que receberam as duas doses da Coronavac, aumentando a resposta imune.

O estudo é o primeiro a calcular a imunogenicidade conferida pela Coronavac em pessoas dessa faixa etária. Durante a pesquisa de fase 3 da vacina conduzida no Brasil, apenas 5% dos 12.396 volutários tinham 60 anos ou mais e metade deles recebeu placebo.

Quando concedeu autorização de uso emergencial ao imunizante, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou ao Butantan dados adicionais de imunogenicidade nesse grupo, fixando um prazo de 30 dias (até 28 de fevereiro).

O instituto, porém, solicitou extensão do prazo até 30 de abril, quando entregou os dados. A última reunião entre Butantan e Anvisa para discutir os dados de imunogenicidade foi em 27 de julho e não há data definida para a apresentação dos resultados.

Na última semana, a Sinovac divulgou dois estudos que mostram queda da taxa de anticorpos após seis meses tanto em pessoas abaixo de 60 anos como em indivíduos mais velhos. Os mesmos estudos avaliaram a segurança e imunogenicidade uma terceira dose da Coronavac, o que aumenta em até sete vezes a quantidade de anticorpos no sangue.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma fake deste instituto político Butantan, dizendo que aumenta em até sete (conta de mentiroso) a quantidade de anticorpos, e ainda tem idiota que acredita neste placebo do calça cravada.

  2. Queria respostas para apenas 2 perguntas: pq mesmo vacinados com as 2 doses ainda são obrigados a usar máscaras? E pq na Turquia já se estuda a 4a dose da Coronavac? Sim, vc leu correto, 4a (quarta) dose. E para quem não sabe: estudos.publicados mostram que infectados tem 6,72x mais anticorpos que vacinados.

  3. Eita! Tem que ter cuidado com o excesso de açúcar no sangue, afinal garapa na veia faz mal e causa diabetes.

  4. Os bichos de chifres são incapazes de ligarem dois neurônios. Deveriam ir para o afeganistão, lá não tem vacina, não tem supremo, não tem voto eletrônico e ainda possui milicianos armados nas ruas.

  5. Vamos aos fatos, Manoel F:
    Qual a razão de haver necessidade da terceira dose? Surgiu do nada? O que houve?
    Você sabe quantas pessoas já morreram depois de ter tomado a segunda dose da coronavac, a conhecida coronaesquerda? Pode informar quantas?
    Se você sabe ler, veja que a ANVISA aprovou a coronavac por PRESSÃO DA ESQUERDA, liderada por Dória, já que foi a primeira a ser vendida, MESMO SEM A DEVIDA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA.
    A coronavac só apresentou 49% de eficácia e a ESQUERDA foi a mídia e jornais exigir a aprovação e a compra. Entendeu? Sua irresponsabilidade ideológica beira a insanidade.
    Depois vão continuar morrendo e virá a necessidade da quarta dose da coronadoria…

    1. Vc só esqueceu algumas coisas: o próprio governo federal por meio do ministério da saúde está esperando estudos da Oxford sobre a terceira dose. Em Israel já estão dando a terceira dose da Pfizer. Então se há vacinas “fracas”, certamente não seria somente um problema da coronavac … Sobre o teste de campo das vacinas, sugiro vc ler mais sobre como foi feita . Uma coisa que eu sei foi que a coronavac foi testada somente em profissionais de saúde da linha de frente enquanto que outras vacinas usaram critérios e público alvo diferentes, que muitas vezes variam de país pra país. Não estou aqui defendendo vacina a, b ou C, mas dizer que não tem efeito algum eh muita irresponsabilidade ainda mais sem levar em consideração tudo que citei acima…

    2. Entre todas as vacinas disponibilizadas no Brasil, a coronavac é a que tem o índice de proteção mais baixo, em média 15% menos que a segunda que oferece menos proteção. Isso é fato!
      O que tem de médico pegando covid e alguns chegando a óbito, depois das duas doses da coronavac não deveria ser ignorado pela mídia. Essa fumaça de falar que as demais vão ser necessária mais doses, é desvio de foco para encobrir a ineficácia da vacina chinesa, que até hoje não tem a devida comprovação científica.

  6. Vão acabar recomendando uma dose MENSAL. Esse placebo, que não é aceito nos EUA e na Europa, está se prestando ao enriquecimento de muitos, inclusive do governador de SP, que virou representante comercial da China. Prefiro tomar um chá de eucalipto com alho e limão ou uma dose de cana com limão e mel de abelha. Deixa essa prá esquerdalha.

    1. Começou cedo as postagens de mentiras e negacionismo irresponsável … A vacina foi aprovada pela Anvisa como todas as demais que estão sendo usadas no país . A covaxin que o governo do MINTOmaníaco das rachadinhas queria comprar a base de muita propina sequer foi aprovada pela Anvisa sabia? E o presidente inepto sabe tanto da merda que o governo dele fez que decretou sigilo de 100 anos no contrato…

    2. Como Cabul esse doidinho não sabe fazer outra coisa, o dia todo se completando no celular, não cogite nada impossível.

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Política

Carta assinada por 14 governadores indica que estados estão prontos para usar policiais contra ‘avanço autoritário’ ao STF

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A carta assinada por 14 governadores em apoio ao Supremo Tribunal Federal (STF) sinaliza que estados estão prontos para usar forças policiais contra qualquer avanço autoritário sobre um dos ministros da corte. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.

Os governadores admitem que o número de signatários na nota em apoio ao STF divulgada nesta segunda-feira (16) é enxuto. Em média, as últimas notas em defesa à democracia divulgada por gestores estaduais contaram com 17 assinaturas.

Além de manifestar solidariedade ao Supremo, o ponto mais importante do documento é o trecho: “no âmbito dos nossos estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e integridade do poder Judiciário”.

Nessas sentenças, o recado é para próprio Supremo: avanços autoritários e antidemocráticos contra os ministros contarão com a resistência das forças dos estados, afirmou um governador.

Em rede social, o governador do Maranhão, Flávio Dino, reforçou a mensagem antes implícita. “14 governadores assinam nota em defesa do Supremo Tribunal Federal, dos seus ministros e das suas famílias, diante de ameaças e agressões. Não será por falta de proteção policial que vão acabar com a independência do Judiciário no Brasil”, publicou Dino.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ei, sinto mas essa matéria tá distorcida! Quem usa de autoritarismo no Brasil é Bolsonaro e sua prole…. Quem alimenta as fakes tb!

  2. Sabem qual o motivo desse apoio verbal?procura saber quantos deles não tem processos no STF e querem a proteção dos chefes da quadrilha,nada além disso…

  3. Esses são os governadores defensores da Democracia? Porque não usam a Polícia contra os vândalos que depedram patrimônio público, destroem agências bancárias, queimam pneus?

  4. Temos que participar ordeiramente, pois vai ter petistas infiltrado atiçando a desordem para bagunçar nossa força o gigante acordou vamos com tudo!!!

  5. Os governadores foram totalmente alinhados com a demanda popular: democracia. Só na cabeça de bolsonaro e do “seu”exército as coisas estão normais. Bolsonaro JAMAIS irá dar um golpe de estado como ele tanto quer. Esse homem é o câncer que logo logo o Brasil extirpará.
    A história não o perdoará!

  6. Kkkkkk a piada do dia.
    BG isso é sério mesmo??
    Vcs não erraram aí na chamada da matéria??
    É da fim da picada esses governadores.
    Ora que coisa!!
    Vou dizer.
    Esses governadores só podem serem uns contadores de anedotas.
    Kkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkk
    Kkkkkkkk
    Além de serem desonestos de carteirinha, agora são humoristas também.
    Tadim!!!
    Dos meus bichim.
    Kkkkkkk
    Quero vê é a merda penduando e escorrendo no mocotó apartir do dia 07 de setembro de 2021.
    Dia histórico.
    Vcs vão vê.

  7. Todos os signatários dessa malfada carta de apoio ao STF, se mostram ridículos, estão todos sendo vaiados por onde passam, o larápio idem, quem eles pensam que são? A bala que matou Zorro? A nossa polícia coitada, vive na miséria, os policiais militares arrecadando xepa, gasolina, peças de reposição, armas, munição….KKK, grande força, vão ter que embarcar todos para Brasília, ou seria composta uma guarda estadual? Os daqui iriam de helicóptero, carroça, bugre, jumento, ou no lombo da governadora, do vice não vão, ele já foi escanteiado, queria entender esse povo, misericórdia.

    1. GOVERNADORES do Consórcio Nordeste cadê os 5 MILHÕES ???

  8. Esses governadores conversam muita merda, os mesmos são incompetentes de garantirem até a segurança dos cidadãos dos seus Estados, quanto mais garantir seguranças de ministros do STF. Acordem cambada de ilusionistas, pois as forças estaduais diante das federais não são nada.

    1. BOLSONARO, coloca logo o exército para prender essa corja de governadores bandidos.

  9. Isso é hilário, governadores defendendo o STF, até os xiitas esquerdista, até bem pouco tempo o STF era acovardados conforme disse o pinguço, corrupto, agora que foi solto pelo mesmo, são endeusados, bando de hipócritas.

  10. Eles deviam ficar na frente e serem os primeiros a enfrentar a integridade do STF. Bom mesmo é depredar patrimônio privado. Hipócritas.

  11. Eu não entendi.
    Os governadores vão enviar tropas pra Brasília é??
    Nas manifestações de 07 de setembro não precisa de polícias, o povo é ordeiro.
    Precisa pra dar proteção aos manifestantes caso aja algum petista enfiltrado na manifestação.
    Do contrário é só mais uma balela desses palhaços.
    Estão pretendendo intimidar quem???
    É de mijar de rir uma coisa dessas.
    O país vai parar sim dia 07 e ponto final.
    Quem quer é o povo.
    Quem não estiver satisfeito vai pra Venezuela, Cuba.

  12. Rindo até 2045 , os policiais do RN deixam escapar um ladrao de 80 anos , imagine cuidar do STF há 3.000 km 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

  13. O bom é que fica claro o tipo de “democracia” que eles dizem defender. Modelo Cuba, Venezuela e, mais recentemente, a Argentina. Quando STF diz que a “democracia” está sob ataque, é esse tipo de democracia.

    1. Melhor piada do Ano.🤣🤣🤣🤣🤣 Esses Governantes não conseguem nem evitar rebelião de facções, kkkkk Sempre é necessário acionar as forças federais. Qual será a próxima piada. O supremo não caiu ainda por que fica em Brasília. Se fosse no Nordeste já tava fechado.

    1. Gasolina a quase 7 reais, gás a 110 reais, desemprego lá em cima, milhares de mortos por uma doença que já tinha vacina e o cara adiou a compra e um bocado de inteligente defendendo o bolsodoido aqui.
      “Ai dos sabidos se não fosse os bestas”

    2. Basta um pouco de raciocínio… esse tipo de governadores medíocres, apoiando alguns ministros piores do STF… vamos Bolsonaro, estamos do seu lado, ou seja, o lado certo.

    3. Esse Pedro Henrique é doido ou se faz…
      Quanto é a gasolina na Venezuela, que por sinal está faltando…
      Por que você não vai para lá?
      Gasolina no RN a 6,15.
      Na paraiba a 5,50.
      A culpa é de Bolsonaro ou de Fátima?
      Vacina que já existia?
      Quando?
      Está se fazendo de doido???
      O primeiro país do mundo a começar a vacinar, foi a Inglaterra, em dezembro de 2020.
      Começou.. .
      Autorizaçãoemergencial ..
      Bolsonaro comprou 100 milhões de doses da Oxford em julho de 2020.
      Com previsão de entrega de 15 milhões em dezembro e 15 milhões em janeiro.
      Que país do mundo já vacinou todo mundo?
      Nenhum.
      Não há Vacina sobrando
      Na China falta aplicar 1,3 milhões de doses…
      A esquerda é formada por abutres que tentam se dar bem em cima da desgraça alheia.
      Em dezembro de 2020, Lula estava passeando em Cuba e pegou covid.
      Mui preocupadocom Vacina.
      O esquerdistaque fala mal de Bolsonaro é o mesmo que lota barzinhos…

    4. Pedro Henrique zumbi de maduro.
      “A economia a gente vê depois.”.
      Fechem as empresas e o desemprego a gente vê depois…
      Esquerdista é bicho cara de pau
      Pensa que as empresas que fecharam abrem do nada…

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Política

Pacheco indica que volta das coligações será rejeitada no Senado

FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou na quinta-feira (12) considerar a volta das coligações partidárias um “retrocesso” e que o projeto de reforma eleitoral aprovado pela Câmara dos Deputados em primeira votação deve ser rejeitado pelo Senado.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) prevê a volta das coligações partidárias para as eleições de 2022. A aprovação ainda precisa ser confirmada pela Câmara, o que deve ocorrer na semana que vem, antes de a proposta seguir para o Senado.

Pacheco diz entender que os senadores manterão as regras da reforma polícia aprovada em 2017, que determinou, entre outras coisas, o fim das coligações partidárias para eleições proporcionais (deputados e vereadores) – medida em vigor desde o ano passado.

“Eu mantenho minha posição pessoal. Eu considero, sim, que é um retrocesso. Nós fizemos uma opção inteligente em 2017, e um dos itens é justamente o fim das coligações e, com a cláusula de desempenho, fará com que nós tenhamos menos partidos políticos e uma melhor representatividade na política”, afirmou na quinta-feira.

Na aprovação do projeto em primeira votação pela Câmara, na quarta-feira (11), os deputados rejeitaram a adoção do voto majoritário para a escolha de deputados federais, o chamado “distritão”. Parlamentares argumentam que o novo sistema alteraria radicalmente as eleições, com potencial de tirar as chances de candidatos novatos e menos relevantes no cenário político.

Em relação ao sistema de coligação entre partidos, a PEC prevê autonomia a estes para que decidam a melhor forma de se unirem, tanto em eleições proporcionais quanto para eleições majoritárias. A votação em segundo turno deve ocorrer na terça-feira (17).

R7

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Saúde

Estudo preliminar indica que anti-inflamatório para artrite reumatoide pode reduzir em 38% mortalidade de doentes graves de Covid-19

Foto: PILAR OLIVARES/Reuters/18-6-2021

Um medicamento para artrite reumatoide mostrou ótimos resultados em teste para tratar pacientes graves de Covid-19, reduzindo em 38% a mortalidade entre os infectados.

— Isso significa que, aproximadamente, a cada 20 pacientes, uma vida foi salva recebendo o remédio, conta Adilson Cavalcanti, infectologista que coordenou o estudo no Hospital Anchieta, de São Bernardo do Campo (SP), ligado à Universidade Federal do ABC (UFABC). Com isso, a droga passou a ser avaliada para autorização de uso permanente no Brasil.

Com o nome de baricitinibe, o medicamento atua primordialmente no controle do processo inflamatório desencadeado pelo vírus. O resultado foi anunciado por médicos que conduziram a pesquisa em 12 diferentes centros clínicos do país.

O trabalho foi patrocinado pela multinacional Eli Lilly, fabricante do medicamento. O braço brasileiro do estudo integrou uma colaboração internacional, que testou a droga em 1.525 voluntários. O resultado, que deve ser publicado em breve num periódico acadêmico, já foi divulgado como estudo preliminar.

No estudo, os pesquisadores administraram o remédio a alguns pacientes junto do tratamento de suporte padrão, que incluiu uso de medicações, como corticoides, dexametasona e ventilação mecânica quando necessário. No outro grupo, os pacientes receberam o mesmo tratamento, mas com um placebo no lugar da droga em teste.

Os profissionais também analisaram separadamente a resposta ao medicamento nos pacientes voluntários que precisaram do suporte da ventilação mecânica. A redução da mortalidade nesse subgrupo foi de 46%, ainda que o medicamento não tenha conseguido impedir a doença nesse estágio.

“Apesar de a redução da progressão da doença não ter atingido significância estatística, o tratamento com o baricitinibe junto da terapia padrão (incluindo a dexametasona) reduziu a mortalidade significativamente”, escreveram os autores do estudo internacional, liderado pela Universidade Emory, de Atlanta (EUA).

Uso nos EUA

Na opinião do infectologista Mauro Schechter, professor titular da UFRJ, o resultado do estudo ainda representa um estágio inicial de evidência, mas já justifica um pedido de uso para pacientes graves. Segundo ele, controlar a tempestade inflamatória provocada pela Covid-19 é uma das medidas mais importantes.

— O que me deixa intrigado é que não está totalmente claro ainda o mecanismo biológico do medicamento — diz Schechter.

O GLOBO apurou que a Anvisa deve dar uma resposta em poucos dias para o pedido. Cientistas estão otimistas porque o medicamento já tem autorização provisória da FDA (autoridade regulatória dos EUA) — o aval foi em 28 de julho.

Segundo a médica Raquel Stucchi, professora de infectologia na Universidade Estadual de Campinas, ainda não está claro o impacto que o baricitinibe pode ter na prática clínica em UTIs de Covid-19, onde já há algumas outras drogas em teste.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. E lá se vai o Dr. Albert Dickson em busca de publicidade. Já vejo o nobre cheirando “os ovos” da farmacêutica…

  2. A omissão proposital da mídia no Brasil é criminosa.
    Não tem 01 notícia sobre quantas pessoas que tomaram a coronavac, coronadória, coronaesquerda morreram de covid. Tudo que se fala é a necessidade da terceira dose e que, talvez, seja de outra vacina e não a chinesa.

    1. Ou o Uruguai, que usou e praticamente zerou os casos. Titia, quando não se conhece o assunto é melhor se calar, senão o efeito da postagem é justamente o inverso. A mentira é a prática que melhor caracteriza o bolsonarismo.

  3. Vou pedir ao presidente Bolsonaro que não defenda esse medicamento. Senão os esquerdopatas vão fazer campanha “negacionista” contra e a CPI dos corruptos vai acabar investigando quem é a seu favor. Kkkkkkkkk

    1. Pede que ele atende, gado seboso. Tudo que é absurdo você é eles acham bom. E porque o kkkkkkk? Rindo de desespero? Tá parecendo uma hiena.

  4. Que bom!!! Que venha!!! Precisamos de coisas boas, não dessas briguinhas esdrúxulas

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Política

Lira indica apoio a voto impresso e fala em ‘auditagem mais transparente’

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira, 4, não existir “nenhum fato relevante” que aponte fraude nas urnas eletrônicas. Mesmo assim não deixou de apoiar a bandeira do presidente Jair Bolsonaro, que defende o voto impresso nas próximas eleições. Lira falou em criar formas de auditagem “mais transparente”, que evite a contestação das eleições, e jogou a decisão final sobre o tema para o Senado.

“Neste sistema, foram seis eleições. Eu não tenho nenhum fato relevante que eu possa falar que houve fraude nas urnas eletrônicas, eu não posso desconfiar de um sistema que eu fui eleito. Mas a discussão é, se não há falha, se não há problema, por que ficar discutindo essa versão? Por que essa versão cresce? O Brasil é feito com problemas de versão”, afirmou nesta manhã em entrevista ao Jornal Gente da Bandeirantes.

Mas completou: “Se não há problema, não há porque nós não chegarmos numa situação de termos uma auditagem seja lá de que maneira for, de forma mais transparente, para que não se tenha uma eleição, independente do que seja eleito, contestada”.

Lira disse que esse debate está “muito polarizado” e pediu calma e paciência para o Congresso decidir sobre o tema. “Nós estamos perdendo tempo, energia, muitas vezes gerando atritos entre instituições democráticas que são necessárias para o equilíbrio do Brasil de maneira que não trará benefício nenhum, então nós temos que ter nesse momento calma”.

Lira afirmou que já existe desde 2015 no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema aprovada pela Câmara, e jogou a decisão para os senadores. “Nós temos que ter paciência e esperar que as casas legislativas se pronunciem. Se a Câmara vai ter que votar as duas (propostas) para que fique as duas paradas no Senado, ou se o foco teria que ser: Senado, decida se vota ou não uma PEC que está aí há seis anos, porque se não votar uma PEC que está lá em 2015, não vai votar uma que vai aprovar em 2021”, afirmou, em referência à PEC apresentada este ano, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) e que prevê a impressão da cédulas, conforme quer Bolsonaro.

O voto impresso virou uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro e tem gerado conflito entre os Poderes, já que Bolsonaro tem atacado a democracia, instituições e autoridades e colocado em suspeição a realização das eleições no ano que vem caso a medida não seja implementada no Brasil.

TSE investiga Bolsonaro por fake news

Jair Bolsonaro encaminhou respostas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as acusações de possibilidade de fraude das urnas eletrônicas do País e manipulação dos resultados das eleições de 2014 e 2018, na qual saiu vencedor.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, tinha determinado que Bolsonaro apresentasse até segunda-feira, 2, os indícios de fraude que o presidente dizia possuir, a fim de esclarecer o teor das acusações reiteradas que partem do Palácio do Planalto contra o sistema de votação eletrônico. Bolsonaro, porém, entregou as respostas ao TSE um dia depois de o prazo ter expirado. O presidente teve 15 dias para encaminhar o documento.

“A busca de informações detalhadas e documentadas sobre os fatos narrados tem como objetivo principal subsidiar estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança que envolvem as atividades voltadas à realização das eleições, em especial as relativas ao pleito que se avizinha”, escreveu Salomão ao pedir as respostas a Bolsonaro.

Na segunda-feira, 2, os ministros do TSE aprovaram por unanimidade a abertura de inquérito administrativo para apurar se, ao promover uma série de ataques infundados às urnas eletrônicas, Bolsonaro praticou “abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea”.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Lira foi mais “liso” do que um sabonete, kkkkkkkk. Homi, isso é um Pelezão profissional by CENTRÃO, kkkkk.

  2. Por que não dar mais transparência e segurança às eleições? Por que a insistência em “contar os votos” numa “caixa preta”, longe das vistas dos eleitores e não permitindo que o resultado do pleito possa ser auditado? Querem esconder o que?

  3. Isso Lira, a gente já entendeu que o Ciro Nogueira estando na casa civil foi mais uma forma de comprar o apoio do centrão corrupto de sempre … Converse mais pra que o MINTO aumente o “tratoraço” e as verbas espúrias para vocês… Assim como o governo de Lulaladrão fazia né!? Mas qual a diferença mesmo dos dois governos? NENHUMA!

    1. Mané, as eleições de 2018 foram só 2 po 1. À moda Luís Gonzaga e anseime. Um pa eu, um pa tu e um pa eu. O homem teve voto demais. Por isso venceu. Depois manda chico100 inventar outra piada.

    1. As eleições foram “sujas” desde quando? Quando o MINTO das rachadinhas foi eleito ou quando ele começou a bostejar o tempo todo? Se as eleições não foram limpas, temos logo que anular a eleição do MINTO e fazer outra né!?

    2. É impressionante como esse Mané passa o dia todo por aqui, postando asneiras. Quem está custeando esses “jagunços digitais”?

    3. Esse cara ainda não entendeu que o ladrão tá solto.

    4. Esse Manoel Fulero é muito deslocado e burro, o que se quer é transparencia e possibilidade de AUDITORIA (conhece esse termo?), segurança para todos, quer que escreva? Qual o motivo de tanto medo? Outra, quem deve decidir isso é o legislativo, qualquer cidadão poderia querer essa possibilidade, entra na lei e pronto.

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Diversos

Asteroide gigante passará ‘próximo’ à Terra neste sábado, indica Nasa

Foto: QAI Publishing/Getty Images

O observatório de objetos próximos à Terra da NASA, agência espacial americana, registrou que um asteroide gigante, que pode medir até cinco vezes o Cristo Redentor em diâmetro, deve passar “próximo” ao planeta no próximo sábado (24).

A distância “próxima” é relativa quando se trata de medidas astronômicas. O asteroide, identificado como 2008 GO20, possui entre 97 e 220 m de diâmetro, deve passar a 12 “distâncias lunares” da Terra – cerca de 4.7 milhões de quilômetros – e tem velocidade calculada de 8.20 km/s.

A passagem de asteroides e cometas é amplamente monitorada pelos pesquisadores da NASA, que disponibilizam um portal no qual é possível verificar qual é o calendário de passagem dos próximos objetos do espaço.

De acordo com os últimos dados atualizados no portal, há asteroides menores que passarão a uma distância menor do planeta, mas nenhum deles chega a acender, de fato, uma preocupação sobre possíveis colisões.

Isso porque se um objeto de fato entrar em rota de colisão com a Terra, os equipamentos de monitoramento espacial devem identificar a trajetória com “muitos anos” de antecedência. “Com todo esse tempo de alerta, as tecnologias existentes poderiam ser utilizadas para afastar qualquer objeto da Terra”, explica a NASA.

Diariamente, a agência americana também atualiza a possibilidade de visualização dos asteroides de alguns pontos da Terra. Não há previsão de que o 2008 GO20 seja visível.

O que são asteroides?

Os asteroides são fragmentos de rocha existentes desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4.6 bilhões de anos. A maior parte deles orbita o Sol em um raio similar ao de Marte e Jupiter. Cientistas acreditam que existem milhões de asteroides com variações de tamanho de milhares de quilômetros a poucos metros.

Ocasionalmente, a força gravitacional existente entre os planetas pode influenciar na rota original desses asteroides, que já exerceram papel fundamental, há milhões de anos, na evolução da vida na Terra. O episódio mais famoso, claro, foi a extinção dos dinossauros.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eita que agora tem sentido o soluço do genocida tá próximo vão descobrir tudo aí o rei do gado vai se internar novamente vamos ver vão descobrir tudo os milicianos filhos tão bem caladinhos

    1. A esquerda do ponto de vista ideológico/político, comunista ladrão

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Saúde

Inflamação é uma das principais características da depressão, indica estudo

Foto: solarseven/Getty Images

Uma pesquisa feita com cerca de 86 mil pessoas no Reino Unido apontou uma associação entre depressão e inflamação. Os cientistas mostraram que indivíduos com a doença psiquiátrica apresentam níveis mais altos de inflamação em seu organismo.

A pesquisa foi realizada por pesquisadores da King’s College London, que analisaram a presença da proteína C reativa (CRP) – um marcador de inflamação no organismo – em amostras sanguíneas dos participantes do estudo. Dos participantes, cerca de 27 mil apresentavam diagnóstico de transtorno depressivo crônico, enquanto 59 mil participantes não apresentavam o transtorno.

Segundo os cientistas, os níveis de CRP observados foram “significativamente maiores” nas amostras dos indivíduos com depressão em relação aos que não têm o transtorno – o resultado obtido seria a evidência mais forte que se tem dessa relação até o momento.

Os pesquisadores também consideraram dados genéticos e fenotípicos – isto é, referentes a características possíveis de se observar nos indivíduos, como as físicas – através do UK Biobank, um banco de dados biomédicos do Reino Unido. Foram observados fatores como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), tabagismo, consumo de álcool, exposição a traumas e status socioeconômico.

Os mecanismos por trás da ligação entre a depressão e a inflamação permanecem misteriosos, mas os cientistas acreditam que essa descoberta e os dados que obtiveram são importantes para uma melhor compreensão sobre a doença psiquiátrica – e, quem sabe, para o desenvolvimento de diferentes tratamentos para a depressão.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Tem uma capa da revista ISTOÉ de 2010, o tema da reportagem: “NUNCA FOMOS TÃO FELIZES”.
    Hoje, a maioria dos brasileiros, não pode comprar 1 kg de patinho.
    Parece que viramos Venezuela e foi pelas mãos da extrema direita.

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Judiciário

Pesquisa indica que 57,5% reprovam as anulações de condenações de Lula

FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS – 15.11.2020

A maior parte dos brasileiros discorda da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin da última segunda-feira (8), que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Praticamente seis em cada dez brasileiros (57,5%) indicaram insatisfação com a medida, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (10).

O estudo, feito entre os dias 8 e 9 de março por telefone com 2.215 pessoas de 200 cidades do país, mostrou também que 37,1% concordam com a decisão de Fachin, que permite ao petista ser candidato novamente em eleições futuras.

A pesquisa mostrou ainda que 5,4% dos entrevistados não souberam ou não responderam. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro, de 2%.

Opinião por gênero

A reprovação da decisão de Fachin é maior entre os homens, já que 63,8% discordam do ministro e 32,6% concordam, além dos 3,6% que não opinaram.

Entre as mulheres, 51,8% condenaram a medida, enquanto 41,2% aprovaram e 7% não souberam ou não opinaram.

Regiões do país

A reação é maior ou menor conforma a localidade dos entrevistados. Para 66,5% dos moradores do Sul, Fachin errou ao tomar tal decisão – isso representa dois em cada três habitantes da região. Apenas 27,3% aprovaram a medida, e 6,2% não souberam ou não responderam.

A situação é parecida no Sudeste, onde 64% ficaram insatisfeitos com a decisão do Supremo e 31,6% concordaram com ela. Outros 4,4% não responderam ou não opinaram.

Norte e Centro-Oeste também condenam, em sua maioria, a medida. Segundo a pesquisa, 58,9% dos moradores dos estados dessas duas regiões desaprovam a medida, enquanto 34,8% concordam. Também há os 6,3% de indecisos.

Por fim, no Nordeste, a maior parte, 52,6%, concordaram com a medida que permite a volta do nome de Lula às urnas. Outros 41,3% reprovaram e 6,1% não quiseram participar das respostas da pesquisa.

R7

Opinião dos leitores

  1. Gente, não soube dessa pesquisa. Faltou o meu voto para dizer que sou totalmente contra as anulações de condenações desse ladrão do nosso dinheiro. O lugar desse canalha, desse verme é na cadeia. Com certeza, tem muito o que explicar a DEUS quando estiver frente a frente com Ele. Mas ele que se prepare para a colheita que está chegando, e ele pagará por cada centavo que ele deixou de investir no Brasil pra investir em outros países e pelo que roubou dos cofres públicos. E, ainda com todo o cinismo e canalhice quer ser Presidente de novo. O povo de bem que teme a DEUS lutará contra essa aberração. DEUS está no controle, e nos livrará desse canalha.

  2. Não tem chance nenhuma de ser presidente. Sua candidatura é um alívio pra Bolsonaro, pois o sentimento antipetista é maior do q qualquer outro e continua personificado em Jair Messias Bolsonaro. O Mito!

    1. E os ladrões, corruptos e bandidos vibrando. Viva LULADRAO, nosso grande eroi. Kkkkk

  3. Os criminosos e seus apoiadores estão vibrando. Viva LULADRAO nosso grande mestre da ladroagem. Prometo que continuarei fazendo o que mais sei fazer, ROUBAR.

  4. Os criminosos e seus apoiadores estão vibrando. Viva LULADRAO nosso grande mestre da ladroagem.

  5. Lula está AO VIVO na CNN, YouTube, Globo News, etc e etc… Quem sentir raiva, pode tentar morder as costas.
    #Lula2022

  6. A boiada que não quiser ver Lula Presidente a”em 2023, eu dou um conselho, comprem um estoque bom de lenços.

  7. STF, infelizmente, continua sendo uma vergonha. MORO, trabalhou com ad ferramentas necessárias.

    1. Moro, assim como você, é ESQUERDISTA! Azul por fora, vermelho por dentro. Além de ser maçom e illuminati.

    2. Esse direita Raiz, ta parecendo o cabo Daciolo.. Gloriaaa a Deuxxxxx..
      deve ser outro que ta cagado e mijado ja!!!

      é melhor jairrr se acostumando.. LULAAAAAAA

  8. Só isso? Parece ser mais uma pesquisa que esconde os números ou foi muito mal feita.
    Esse percentual de reprovação com as anulações não é menor que 85%, pois até mesmo as pessoas da esquerda que tem o mínimo de decência, não aceita esse tipo de decisão imoral.
    Essa decisão do STF está na boca do povo sendo rejeitada por 9 em cada 10 pessoas, salvo se for dentro dos diretórios dos partidos da esquerda.

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Economia

Governo indica à Petrobras 6 novos nomes a conselho

FOTO: REUTERS/Sergio Moraes

Depois da renúncia de cinco integrantes do conselho de administração da Petrobras, descontentes com a intervenção de Jair Bolsonaro na empresa, o governo está indicando seis nomes para integrarem a chapa que deverá ser eleita pela Assembleia Geral Extraordinária da estatal, cuja data de realização ainda não foi marcada.

No total, o governo pode indicar oito nomes. Portanto, em breve o governo ainda anunciará dois novos candidatos.

Eis os escohidos pelo governo:

*Eduardo Leal Ferreira, atual presidente do conselho. Ferreira seria, portanto, reconduzido.

* Joaquim Silva e Luna, general, que também é o nome indicado para presidir a empresa.

* Ruy Flaks Schneider, que integra o atual conselho.

*Márcio Weber. Executivo do setor de petróleo. Trabalhou por 16 anos na Petrobras.

*Murilo Marroquim de Souza, ex-funcionário da Petrobras entre 1971 e 1994 e atualmente consultor da área de petróleo.

*Sonia Villalobos , ex-integrante do conselho da própria Petrobras entre 2018 e 2020, é conselheira da Telefônica e da Latam.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Está militarizando todos os Órgão do governo. Pessoas sem a menor competência ou inteligência suficientes nas áreas em que são colocados. Brasil indo para o fundo do poço. Mais reajustes de gasolina, aumento do dólar, banqueiros ganhando muito na bolsa de valor. O Brasil está sem rumo. O banqueiro Paulo Guedes rindo à toa. O seu banco não para de lucrar com a desgraça de muitos brasileiros. Acorde povo sem instrução e bom senso. Se houver um golpe militar, aí vocês vão ver o que é desgraça.

    1. Chora, bebê! Vai ficando indignado, morde fralda! Esperneia! Vai ser até 2026

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Saúde

Terapia com plasma convalescente da Covid-19 é eficaz nos dez primeiros dias de sintomas, indica estudo brasileiro

(Foto: Pixabay)

Dados de um estudo brasileiro feito com 104 portadores de Covid-19 indicam que a terapia com plasma sanguíneo de convalescentes da doença é uma alternativa segura e pode trazer benefícios principalmente se aplicada nos dez primeiros dias de sintomas.

A pesquisa contou com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e foi conduzida por pesquisadores dos hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês, em colaboração com um grupo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Os resultados foram divulgados na plataforma medRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares.

“Do ponto de vista da segurança, mostramos se tratar de um procedimento de baixo risco, equivalente ao de qualquer transfusão sanguínea. No que diz respeito aos benefícios, observamos que evoluíram melhor os pacientes tratados mais precocemente. Mas, como foi um estudo de braço único [sem grupo controle tratado com placebo], nossa capacidade para avaliar a eficácia é limitada”, explica o hematologista José Mauro Kutner, docente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e um dos autores do artigo.

Segundo o pesquisador, o ensaio clínico foi desenhado em março de 2020, quando ainda se conhecia pouco sobre a Covid-19 e a segurança da terapia, desenvolvida em 1891 para o tratamento de difteria e usada experimentalmente em surtos de infecções respiratórias, como gripe H1N1 (2009-2010), síndrome respiratória aguda grave causada pelo Sars-CoV-1 (2003) e síndrome respiratória do Oriente Médio causada pelo Mers-CoV (2012).

O método consiste em transfundir nos doentes um componente do sangue rico em anticorpos contra o patógeno a ser combatido, obtido de doadores que já se recuperaram da infecção. A ideia é que os anticorpos doados ajudem a reduzir a carga viral no organismo, evitando que o quadro se agrave. No Brasil, foi autorizado apenas o uso compassivo ou no âmbito da pesquisa clínica.

Por se tratar de um estudo de braço único, todos os participantes receberam o tratamento, mas em diferentes quantidades e fases da doença. Ao final, os pesquisadores compararam a evolução do quadro nos subgrupos. Foram incluídos apenas voluntários com mais de 18 anos e que apresentavam comprometimento respiratório importante – parte já estava em unidade de terapia intensiva (UTI) e os demais em vias de serem internados.

“Como esperado, os pacientes com mais idade, os obesos e os portadores de comorbidades evoluíram pior, mas isso não tem relação com o tratamento. O que nos chamou a atenção foi que os voluntários que já apresentavam anticorpos próprios contra o Sars-CoV-2 antes de receberem a transfusão de plasma foram mais beneficiados pela terapia do que aqueles que não tinham anticorpos próprios. Esse achado parece ser inédito na literatura científica”, conta Kutner.

Contrariando as expectativas dos cientistas, os participantes que receberam plasma com concentrações mais altas de anticorpos neutralizantes – um tipo específico capaz de bloquear a infecção das células – não necessariamente evoluíram melhor que os demais. Na avaliação de Kutner, esse resultado provavelmente se deve ao fato de que todos os 104 pacientes receberam doses acima da quantidade mínima de anticorpos neutralizantes recomendada por estudos europeus e pela FDA [Food and Drug Administration, agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos], que é de um para 160 (1:160), ou seja, após diluir o plasma 160 vezes ainda deve ser possível encontrar ao menos um anticorpo neutralizante no soro.

“O principal achado é que os voluntários tratados precocemente, nos dez primeiros dias após o início dos sintomas, evoluíram melhor do que aqueles que receberam o plasma depois desse período”, comenta Kutner.

Os dados brasileiros vão ao encontro de estudos internacionais já divulgados. O mais recente foi publicado no New England Journal of Medicine por pesquisadores da Fundación Infant, na Argentina. Segundo o artigo, para ser eficaz, a terapia deve ser administrada dentro de 72 horas após o início dos sintomas e o plasma deve ter uma alta concentração de anticorpos neutralizantes. Se essas condições forem cumpridas, afirmam os autores, o tratamento pode diminuir a necessidade de oxigênio pela metade. A pesquisa argentina incluiu 160 pacientes com 65 anos ou mais, divididos aleatoriamente em dois grupos, sendo um deles o controle.

Vírus-neutralização

A análise prévia do plasma transfundido nos pacientes do Einstein e do Sírio-Libanês foi conduzida no ICB-USP, sob a coordenação do professor Edison Luiz Durigon. O grupo usou uma técnica conhecida como vírus-neutralização (VNT), que envolve o cultivo do Sars-CoV-2 in vitro e, por esse motivo, requer estrutura laboratorial com nível 3 de biossegurança (NB3) e equipe altamente treinada.

Como explica o pesquisador, o anticorpo neutralizante é aquele que se liga à parte mais superficial da proteína spike, usada pelo Sars-CoV-2 para se conectar com o receptor da célula humana e viabilizar a infecção. Essa região da proteína é conhecida como RBD (sigla em inglês para domínio de ligação ao receptor). “A VNT não é uma técnica trivial e ainda está restrita a grandes centros de pesquisa. Porém, têm surgido métodos mais simples para analisar o plasma, o que pode facilitar o uso da terapia”, comenta Durigon.

O pesquisador ressalta, contudo, que o tratamento envolve custos significativos. Além dos testes-padrão para qualquer doação de sangue, como os que visam detectar a presença de patógenos causadores de doenças transmissíveis, é preciso avaliar a quantidade de anticorpos neutralizantes e ter uma estrutura de banco de sangue para armazenar o material. “A administração da terapia é estritamente hospitalar e requer acompanhamento médico. Não é, portanto, uma panaceia, mas pode ajudar alguns pacientes de grupos de risco a combater a infecção ainda no início”, avalia Durigon.

Galileu

Opinião dos leitores

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Saúde

Covid-19: Estudo do Imperial College indica que imunidade contra coronavírus cai rapidamente

Foto: CARL RECINE / REUTERS

Um estudo do britânico Imperial College e da Ipsos Mori mostra que a imunidade adquirida pelas pessoas infectadas e curadas de Covid-19 “cai bastante e rapidamente”, especialmente nas pessoas assintomáticas. E mais: ela pode durar apenas alguns meses. De 20 de junho a 28 de setembro, o Imperial College acompanhou 350 mil pessoas escolhidas aleatoriamente na Inglaterra, que se submeteram a testes regulares em casa para verificar se possuíam anticorpos da Covid-19.

“Durante o período, a proporção de pessoas que testaram positivo aos anticorpos da Covid-19 caiu 26,5 %, passando de 6% para 4,4% da população estudada”, informa em nota o Imperial College , “o que sugere uma redução dos anticorpos nas semanas, ou meses, posteriores à infecção”.

— A imunidade diminui bastante rapidamente — destacou Helen Ward, professora de Saúde Pública na Imperial College e uma das autoras do estudo.

Os resultados também sugerem que “aqueles que não apresentaram sintomas da doença são suscetíveis a perder mais rapidamente os anticorpos detectáveis do que os indivíduos sintomáticos”, assinala o estudo.

A proporção de anticorpos nas pessoas que testaram positivo para o vírus diminuiu 22,3% no período, enquanto entre as pessoas que não apresentaram sintomas de Covid-19 a queda foi de 64%.

O estudo destaca que, embora todas as idades sejam afetadas por esta redução, os idosos a acusam mais: entre junho e setembro, o percentual de pessoas com mais de 75 anos com anticorpos registrou queda de 39%, enquanto a redução foi de 14,9% na faixa de idade entre 18 e 24 anos.

‘Vacinas funcionarão de forma diferente’

— Este estudo representa um elemento crucial da pesquisa, uma vez que nos ajuda a compreender como os anticorpos da Covid-19 evoluem ao longo do tempo — declarou o secretário de Saúde do Reino Unido, James Bethell.

“Ainda não se sabe se os anticorpos conferem um nível de imunidade eficaz ou, no caso de que esta imunidade exista, quanto tempo dura”, assinalaram a Imperial College London e a Ipsos Mori, que pediram que os britânicos sigam as recomendações sanitárias.

A virologista Wendy Barclay, da Imperial College London, explicou que “o novo coronavírus parece se comportar de maneira muito similar aos coronavírus sazonais que existiram nos seres humanos durante décadas, alguns durante centenas de milhares de anos”. Uma pessoa pode ser “reinfectada a cada um, ou dois, anos” com estes coronavírus sazonais, devido a uma queda na imunidade, explicou à Times Radio.

Diante do possível risco de reinfecção com o novo coronavírus, a professora afirma não ser partidária do conceito de “passaporte de imunidade”, que permitiria às pessoas curadas do novo coronavírus levar uma vida normal.

— Este conceito de passaporte de imunidade não é uma boa ideia neste momento, porque a qualidade da resposta imunológica pode variar de uma pessoa para outra — afirma Barclay.

Ao mesmo tempo, ela pediu “otimismo sobre as vacinas, porque as vacinas funcionarão de maneira diferente” e poderiam proporcionar uma imunidade mais prolongada.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Como a vacina vai dar uma imunidade mais prolongada? Por acaso ela terá condições de dá super poderes aos anticorpos para durarem mais tempo na proteção.
    Muito estranha esta avaliação

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Diversos

Governo indica ex-ministro Abraham Weintraub para mais dois anos no Banco Mundial

 Foto: Jorge William/Agência O Globo

O governo brasileiro enviou nova indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial.

Weintraub já ocupa essa posição no Banco Mundial desde julho, mas para um mandato-tampão que se encerra em 31 de outubro.

A nova indicação do governo brasileiro é para que ele permaneça no cargo após essa data e para um mandato de dois anos, até 2022.

O governo precisava enviar nova indicação aos países que compõem o grupo de países representado pelo Brasil, a chamada “constituency”, para a eleição que ocorre nas próximas semanas.

O Brasil coordena o grupo formado por Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

Uma vez indicado, o nome brasileiro está virtualmente eleito, já que o país tem mais de 50% dos votos no grupo.

O que pode ocorrer, se algum país vier a se opor ao nome indicado, é a saída desse país do grupo representado pelo Brasil — o que já ocorreu no passado recente com um representante brasileiro em cargo semelhante no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Weintraub, que sempre criticou Brasília e a forma de fazer política, com distribuição de cargos por indicação de governos, terá um salário anual de US$ 250 mil em Washington.

A partir da confirmação para o novo mandato, de dois anos, o cargo passa a ser de Weintraub, que só deixará o posto antes desse prazo se renunciar.

Irmão do ex-ministro da Educação, Arthur Weintraub, também anunciou recentemente que deixaria o posto de assessor especial do presidente Jair Bolsonaro para ocupar um cargo na OEA (Organização dos Estados Americanos).

Blog da Ana Flor – G1

Opinião dos leitores

  1. "FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO"!
    Para os que ainda acreditam e abrem a boca para dizer que são contra as "ideologias" e os apadrinhamentos, indicações políticas e de amigos, o que será que dizem disso?
    Será que isso só é errado e portanto insuportável se for a oposição ou os adversários que fazem?
    Qual é a nossa moral?

    OBS: Já são 10 (dez) Universidades "aparelhadas com pessoas partidárias do presidente, que foram indicadas mesmo perdendo as eleições internas, sem legitimidade da maioria e contra o impulso primordial de qualquer Democracia.
    POR QUE NOS CALAMOS?

  2. De férias por lá, com grupo que é só potência, pois aqui só fez e falou bosta…#fica por lá….#

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Saúde

Vacina russa para Covid-19 induziu resposta imune e não teve efeitos adversos, indica estudo preliminar publicado na ‘Lancet’

Foto: Getty Images

A vacina russa para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune, indica um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo, nesta sexta-feira (4). Os cientistas russos reconheceram a necessidade de mais testes para comprovar a eficácia da vacina.

Chamada de “Sputnik V”, a imunização foi registrada no mês passado na Rússia, mas a falta de estudos publicados sobre os testes gerou desconfiança entre a comunidade internacional.

No Brasil, o governo do Paraná firmou uma parceria para desenvolver a vacina russa e, nesta sexta (4), informou que o pedido de registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve ser feito em 10 dias. Os testes no país devem começar em 1 mês.

Indução de resposta

Segundo os resultados publicados, referentes às fases 1 e 2, não houve efeitos adversos até 42 dias depois da imunização dos participantes, e todos desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) dentro de 21 dias.

Os cientistas do Instituto Gamaleya, que desenvolveu a vacina, disseram à imprensa que essa resposta foi maior do que a vista em pacientes que foram infectados e se recuperaram do novo coronavírus naturalmente.

A vacina russa foi testada em 76 pessoas. Todas receberam uma forma da vacina (veja detalhes das etapas dos testes mais abaixo), sem grupo de controle.

Além disso, os resultados também sugerem que a vacina produz uma resposta das células T, um tipo de célula de defesa do corpo, dentro de 28 dias. As células T têm, entre outras funções, destruir células infectadas por um vírus.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, disse que o resultado é importante, mas ressalta que ainda falta a fase 3, em que a vacina é testada em um grande número de pessoas.

“É um estudo aguardado, publicado em uma revista séria. Hoje a vacina pode ser categorizada como realmente uma candidata, mas isso ainda depende de estudo de fase três onde estão 7 outras vacinas”, disse Kfouri.

As fases 1 e 2 dos testes de uma vacina buscam verificar a eficácia e a segurança delas, ainda com menos participantes que a fase 3. Normalmente, os testes de fase 1 têm dezenas de voluntários, os de fase 2, centenas, e os de fase 3, milhares.

Na fase 3, o objetivo dos testes é verificar a eficácia em larga escala. As etapas costumam ser conduzidas separadamente, mas, no caso da pandemia, por causa da urgência dos resultados, várias vacinas têm sido testadas simultaneamente em mais de uma fase.

Os testes

A vacina russa usa dois vetores de adenovírus, que funcionam como um “veículo de lançamento” do novo coronavírus no corpo: um é o adenovírus humano recombinante tipo 26 (rAd26-S) e o outro é o adenovírus humano recombinante tipo 5 (rAd5-S), que foram modificados para expressar a proteína S do novo coronavírus. A proteína S é a que o vírus usa para entrar nas células e infectá-las.

Os adenovírus usados foram enfraquecidos, de modo que não pudessem se replicar nas células humanas e não podem causar doenças (o adenovírus geralmente causa o resfriado comum).

Duas “versões” da vacina foram testadas: uma congelada, destinada a cadeias de produção globais, e outra liofilizada (desidratada), destinada a locais difíceis de alcançar.

Não houve grupo controle (o que recebe uma substância inativa, o placebo, para que os cientistas possam comparar os efeitos em quem recebeu a vacina com os de quem não recebeu). Isso foi notado pelos autores como uma limitação do estudo.

Outro ponto limitante, indicam os cientistas, é que os voluntários incluídos eram relativamente jovens, com idades entre 20 e 30 anos. (Pessoas mais velhas correm mais risco de morrer pela infecção com o Sars-CoV-2).

G1

 

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Saúde

Macacos ficam imunes após se curarem de Covid-19, indica estudo

Foto: Inna Polekhina/Getty Images

Uma pesquisa publicada na revista Science mostrou que macacos-rhesus mantém anticorpos por pelo menos um mês após a primeira infecção de Covid-19 – o que pode ser um indicativo positivo para nós.

No estudo, cientistas chineses infectaram seis macacos da espécie com o novo coronavírus e avaliaram a progressão da doença. Os primatas foram usados porque são parentes próximos de nós, humanos, e portanto têm sistemas parecidos com os nossos. Todos eles desenvolveram quadros da doença, que variaram de leves a moderados, incluindo até pneumonia e alterações no sistema respiratório e gastrointestinal.

Após 28 dias, quando os macacos já estavam naturalmente curados, quatro deles receberam novamente o vírus (os outros dois serviram de grupo controle para os cientistas compararem os dados).

Logo após a reinfecção, os quatro macacos apresentaram uma curta febre, mas nenhum outro sintoma foi observado, e testes moleculares continuaram dando negativo por duas semanas após esse episódio. Isso sugeriu que os anticorpos nos primatas tinham sido formados – e eram bons o bastante para barrar uma segunda infecção.

Uma análise laboratorial confirmou: o sangue dos animais tinha anticorpos com formatos específicos para se ligar a proteína spike do vírus – estruturas com formato de espinho usadas pelo invasor para infectar nossas células.

A equipe notou, inclusive, que o nível de anticorpos era maior duas semanas após a segunda introdução do vírus do que duas semanas após a primeira infecção. Mesmo assim, a proteção da primeira infecção parece ter sido suficiente.

Proteção garantida?

Os resultados da pesquisa são pertinentes, sobretudo após alguns relatos de pessoas que voltaram a ter sintomas ou testar positivo para o vírus dias (ou até semanas) depois de, supostamente, terem se curado.

Episódios como esse foram observados pontualmente em diversos países, embora não se saiba se, de fato, estamos falando de pessoas que ficaram doentes duas vezes. Uma hipótese é que esses indivíduos nunca tenham se curado. Nesse caso, eles apenas deixaram de apresentar sintomas porque a carga viral diminuiu em seus corpos – mas o vírus continuou se espalhando e voltou a causar danos algum tempo depois.

Outra possibilidade é que falsos negativos em resultados de testes tenham levado pessoas a acharem que estavam curadas erroneamente. Afinal, sabe-se que alguns testes, especialmente os rápidos, não são precisos.

Como funciona a nossa resposta imune?

Quando somos infectados por um vírus (ou outro micróbio), começa uma resposta de defesa bastante complexa. Nos primeiros dias da batalha, usamos algo chamado resposta imune inata ou natural – assim chamada porque já nascemos com ela.

Essa linha de defesa consiste em células como os glóbulos brancos e trata, basicamente, todo invasor da mesma forma. É uma reação imediata para uma infecção, mas não é tão eficiente porque aposta em estratégias gerais contra os antígenos.

Já o sistema imunológico adaptativo entra em cena, em geral, dias após a detecção do invasor. Ele recebe esse nome pois se adapta de acordo com o inimigo, criando estratégias personalizadas para cada um.

É nessa hora que entram os anticorpos: substâncias feitas sob medida para se ligar a um tipo específico de vírus ou bactéria e, assim, neutralizá-lo. Uma vez que o corpo desenvolve os anticorpos para aquele invasor, a luta contra ele fica muito mais fácil: o indivíduo pode até ficar imune para aquela doença, já que os anticorpos são defesas duradouras.

Mas esse processo varia de pessoa para pessoa e, principalmente, de micróbio para micróbio. Algumas respostas imunológicas são, de fato, duradouras e eficientes: é o caso do sarampo e da catapora. Nessas doenças, geralmente basta uma infecção vencida para que a pessoa fique imune para o resto da vida. Em outros, porém, o corpo até aprende a lutar contra o invasor, mas os anticorpos somem depois de um tempo e a pessoa fica novamente vulnerável (é o caso de alguns vírus da gripe e do resfriado comum).

Além disso, possuir anticorpos não significa, necessariamente, estar imune. Às vezes, os anticorpos produzidos pelo corpo não são tão bons assim em neutralizar o invasor, ou não existem em quantidade suficiente para vencer a batalha. Nesse caso, a pessoa pode ficar doente mesmo com a presença deles no sangue.

Isso acontece, por exemplo, no caso do vírus sincicial respiratório, um causador de resfriado bastante comum em bebês (quase todas crianças pegam o vírus em algum momento dos primeiros três anos de vida). Nosso corpo até cria anticorpos contra ele, mas, por algum motivo, eles não são muito eficientes em frear o vírus, e podemos ser reinfectados por ele durante a vida. Vale dizer, no entanto, que é muito difícil que alguém desenvolva sintomas graves nesses quadros de reinfecção – a doença se comporta mais como um resfriado.

Como o SARS-CoV-2 é um vírus novo, ainda não sabemos em qual dos cenários ele se encaixa. Pesquisas mostram que outros vírus do grupo dos coronavírus que causam resfriados geram uma resposta imune que dura poucos meses, enquanto os vírus da SARS e da MERS (doenças mais graves, parecidas com a Covid-19) resultam em uma resposta imune mais eficiente e duradoura.

Diversos estudos preliminares já foram feitos, mas ainda não é possível para bater o martelo. O que sabemos até agora é que o corpo humano produz anticorpos contra a Covid-19 – mas o quão eficiente eles são, e por quanto tempo duram, ainda são dúvidas que precisam de mais evidências para serem respondidas.

O estudo chinês oferece um indicativo de como o processo funciona, mas vale ressaltar que ele ainda está longe de fornecer tal resposta. Afinal, macacos não são humanos, e o período analisado foi de pouco mais de um mês, insuficiente para entender por quanto tempo a memória imunológica dura. Além disso, os animais só desenvolveram quadros moderados e leves de Covid-19. Outras pesquisas são necessárias para revelar mais detalhes sobre casos graves.

Todas essas dúvidas estão sendo investigadas em ensaios clínicos com humanos, mas ainda levará algum tempo até que tenhamos uma série satisfatória de evidências.

Super Interessante

 

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Economia

Prévia do PIB indica crescimento da atividade econômica em maio

Foto: Pixabay

A prévia do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, registrou crescimento da atividade econômica em maio, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgado pelo BC (Banco Central) nesta terça-feira (14).

O IBC-Br teve crescimento de 1,31% no mês. Em abril, o indicador havia despencado (-9,73%) devido à pandemia de coronavírus.

A previsão do mercado financeiro é que a atividade econômica tenha retração de 6,1% em 2020.

R7

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