Esporte

Gabriel Jesus supera Neymar como o brasileiro mais valioso do mundo; veja lista que ainda tem Firmino e Richarlisson na frente da “referência” da Seleção

Foto: OLI SCARFF / AFP

Neymar já perdeu o posto de ser o jogador brasileiro mais valioso do mundo. Mesmo que ainda seja alvo de grandes clubes da Europa, como Real Madrid e Barcelona, o craque do PSG foi superado por Gabriel Jesus como o atleta do Brasil mais caro do mundo, segundo a lista divulgada pelo Observatório de Futebol (CIES), nesta terça-feira.

Reserva no Manchester City, Jesus terminou 2019 valendo 115,6 milhões de euros (cerca de R$ 525,10 milhões) e é o primeiro brasileiro da lista, ao aparecer em 11º lugar no geral. Já Neymar finalizou 2019 custando 100,4 milhões de euros (cerca de R$ 456,05 milhões) e apenas em 19º lugar do top 20.

Até mesmo os atacantes Roberto Firmino, do Liverpool, e Richarlisson, do Everton, superaram Neymar. Firmino aparece em segundo lugar entre os brasileiros, com valor avaliado em 111,5 milhões de euros (cerca de R$ 506,47 milhões) – em 14º no ranking –, enquanto Richarlison vale 104 milhões de euros (cerca de R$ 472,41 milhões) – aparece em 16º lugar.

O mais valioso segue Kyllian Mbappé, do Paris Saint-Germain, que custa 265,2 milhões de euros (cerca de R$ 1.204,64 bilhão).

Confira a lista completa dos mais valiosos do mundo (em euros):

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Segurança

Grupo hacker com suposta ligação ao governo chinês é acusado de invadir redes e computadores em todo o mundo

Foto: Reprodução

Um grupo hacker com suposta ligação ao governo chinês é acusado de invadir redes e computadores em todo o mundo. A grande diferença desta vez é que eles conseguiram burlar facilmente a autenticação de dois fatores no processo.

O ataque foi detalhado por pesquisadores de segurança da Fox-IT Holding. Em suas invasões, o grupo é acusado de caçar senhas de contas de administradores para conseguir mais informações de seus alvos.

Mas o que chama atenção desta vez é que os especialistas em segurança afirmam ter encontrado evidências de que o grupo tenha logrado acesso a contas protegidas pelo segundo fator de autenticação (2FA). O hackeamento do 2FA não é novo, e o processo envolvido é um pouco complicado, mas ao que tudo indica, o grupo de hackers chineses encontrou uma nova forma de contornar a etapa de segurança.

Acredita-se que os hackers tenham roubado um token de software da RSA SecurID de um sistema invadido e modificado a chave para trabalhar em diferentes sistemas.

“O token de software é gerado para um sistema específico, mas é claro que esse valor específico do sistema pode ser facilmente recuperado pelo ator ao ter acesso ao sistema da vítima”, explicaram os pesquisadores de segurança.

“Na verdade, o ator não precisa se esforçar para obter o valor específico do sistema da vítima, porque esse valor específico é verificado apenas ao importar o SecurID Token Seed. Isso significa que o ator pode simplesmente corrigir a verificação, que verifica se o token programável importado foi gerado para este sistema e não precisa se preocupar em roubar o valor específico do sistema.”

Embora o problema se aplique especificamente a tokens baseados em software, o método é preocupante, principalmente porque o 2FA é mantido regularmente como uma das maneiras mais seguras de evitar ataques e invasões como estas.

Olhar Digital

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Esporte

BOLA DE OURO: Brasileiro Alisson Becker é eleito o melhor goleiro do mundo pela revista France Football

(Foto: Christian Hartmann/Reuters)

O brasileiro Alisson foi eleito melhor goleiro e recebeu o Troféu Yashin das mãos de Robert Lewandowski. Este ano, ele conquistou a Liga dos Campeões com o Liverpool e a Copa América com a Seleção Brasileira. Ter Stegen, do Barcelona, conquista o segundo lugar e o também brasileiro Everton, do Manchester City, o terceiro.

O brasileiro, na oportunidade, também ficou entre os 10 melhores jogadores do planeta neste ano, alcançando a expressiva sétima colocação, principalmente, pela sua posição.

Prêmio foi entregue no fim da tarde desta segunda-feira(02) em cerimônia de entrega do Ballon D’Or, prêmio de melhor do mundo entregue pela revista France Football.

Com informações do Globo Esporte

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Diversos

VÍDEO – Viagens, mesada e sexo: entenda o mundo das ‘sugar baby’

VÍDEO COM REPORTAGEM AQUI

“É, ficou moda, né? Eu sou uma sugar baby. Qual é o problema?”, questiona Fernanda Rizzi, assistente executiva e sugar baby.

Em inglês, “sugar baby” significa “bebê de açúcar”. A expressão é antiga e foi criada nos Estados Unidos no início do século passado para definir um relacionamento entre um homem mais velho e com dinheiro – o “daddy”, “papai” – e uma jovem – a sugar baby.

Mas é tão atual que foi parar na novela “A Dona do Pedaço”. A Sabrina era garota de programa. Fisgou o milionário Otávio e passou a chamá-lo de: sugar daddy. “A Sabrina veio com essa história de sugar, eu acho que uma tentativa do personagem dela, né, de dar um glamour a uma relação antiga, ué, de estar com um homem casado”, comenta o ator José de Abreu.

“Ninguém enganou ninguém. Eles desde o início têm esse acordo muito claro”, comenta a atriz Carol Garcia. Chegou ao ponto de a baby Sabrina ganhar um apartamento do daddy Otávio.

Nos Estados Unidos, faz mais de dez anos que sugar babies e daddies usam as redes sociais e sites especializados nesse tipo de relacionamento. A americana Jennifer Lobo, filha de brasileiros, é dona de um dos primeiros sites sugar do Brasil. “Agora tem mais de 2 milhões de pessoas”, conta.

Babies também procuram daddies em aplicativos de paquera. Um daddy, que não quer ser identificado, diz que é uma troca de favores entre quem quer dinheiro e quem tem dinheiro. “Elas querem uma segurança, querem uma coisa diferente que os meninos ou homens da idade delas não pode fornecer”, diz.

Fernanda conta que tem um daddy francês há três anos. Ela trabalha, e ele só banca mimos de luxo: viagens, jantares, presentes.

“Qual a mulher que não gosta de ganhar uma bolsa? Hipócrita seria a mulher que ‘ah não, eu não gosto de ganhar presente. Eu não gosto de ganhar um sapato que eu vi na loja que custa um valor que seria o meu salário do mês’”, diz a sugar baby.

Mas muitas vezes quem paga se sente dono da relação. Como a empresária Marisa Araújo, que depois de três casamentos se considera uma “sugar mommy” bem resolvida. “Eu gosto de estar no domínio porque eu acho que quando você paga uma conta, você fica numa posição de mais poder. Eu sempre fui assim meio mandona, meio decidida, meio dona da situação. Já dei um celular pra ele, já dei roupa, já dei tênis que ele gosta, daqueles de passear”, conta.

“Assim que eu penso que é um relacionamento sugar. Na hora que ela precisa, ‘nossa, eu tô com a minha conta de luz que vai vencer, não tenho dinheiro esse mês’, você vai lá e paga pra ela”. O daddy de uma baby arrumou um emprego pra ela numa loja de material de construção – o mundo sugar não é necessariamente luxo e riqueza.

“Ele me ajudou a pagar alguns boletos de cartão de crédito, me ajudou com o meu primeiro emprego… Como eu fiquei desempregada recentemente, ele passou a me ajudar com boletos da faculdade. Roupa, joias… Os meus olhos não crescem em relação a isso”, conta a sugar que não quis ser identificada.

E nem todo relacionamento sugar é de exclusividade. “Não falo para ele de outras pessoas, ele não fala pra mim de outras pessoas, e a gente decidiu manter assim”.

“Ele sabe que eu tenho o meu perfil em uma rede social e que eu converso com outras pessoas e que se aparecer alguém… Eu falo: ‘é leilão, né?’. Se aparecer quem dá mais, leva! E é verdade isso!”, diz Fernanda.

Sites sugar pedem a garotas de programa que não se cadastrem neles. Mas críticos desse estilo de vida acham que, na verdade, o que o mundo sugar faz é glamourizar a prostituição, que não é crime no Brasil. O crime é explorar a prostituição.

“Os encontros do tipo sugar são uma forma de prostituição. Tem outros aspectos nessa relação, mas no fim das contas há uma expectativa de que favores sexuais vão ser prestados”, afirma Haley Halverson, vice-presidente do Centro Nacional sobre exploração sexual.

Repórter: “É prostituição ou não é prostituição?”

Jennifer: “Tem nada a ver prostituição. Você não tem que julgar uma mulher como prostituição porque ela quer ser tratada como… Tratada bem, como princesa, alguém que quer fazer isso pra ela. Não tem nada errado em isso”.

“Acho que qualquer um que esteja num relacionamento sugar fica vulnerável em termos de violência sexual, e também extorsão sexual ou chantagem, porque a pessoa pode ficar dependente do dinheiro que está recebendo”, explica Haley Halverson.

E, segundo uma baby que não quer aparecer, sites, redes e aplicativos, especializados ou não, podem atrair golpistas. “Os caras só tão querendo nudes. É muito cara prometendo muita coisa. Que não tem condições de cumprir”, diz uma sugar baby.

“A baby não pode ver o daddy como um caixa eletrônico que a hora que ela quer ela vai lá e saca. Como o daddy não pode ver a baby como um produto que ele vai lá e usa a hora que ele quer”, explica o sugar daddy.

O professor de Direito Civil Gustavo Tepedino faz outro alerta: “Se nessa relação for constituída uma união estável, ou seja, um projeto de vida em comum, há uma participação do sugar na metade dos bens construídos durante a vida. Para se evitar a participação de bens, é possível um contrato que separe os bens”.

A sugar mommy Marisa não fez contrato, nem está preocupada com isso.

Repórter: “E se se cansar…”.

Marisa: “Troca. É como um aluguel de casa: cansou, é muito melhor alugar do que vender porque, cansou do ambiente, você troca”.

Fernanda, sugar baby: “Só que isso tem um preço”.

Repórter: Qual é o preço?

Fernanda: Ou você é feliz ou você gosta de coisas sofisticadas.

Repórter: E você?

Fernanda: Eu falo que eu vivo em picos. Porque tem vezes que a gente está junto e eu estou nos melhores restaurantes seja no Brasil, seja em Paris, e eu não estou feliz. Mas eu quero estar ali. Aquilo de uma certa forma me faz bem, me traz uma felicidade instantânea.

“Existe um desequilíbrio de poder entre sugar babies e sugar daddies. Uma pessoa está entrando com todo o dinheiro, são os homens que estão definindo como a relação funciona”, explica Haley Halverson.

Fantástico – Globo

 

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  1. Relacionamento sugar preza o cavalheirismo, carinho e cumplicidade entre ambas as partes. Essa é a verdadeira essência do sugar dating. Pena que as pessoas deturpam tudo e levam para a maldade. Uma mulher que saí com um cara em troca de uma joia, não é uma sugar baby, é uma prostituta. A Baby ganha mimos, mas está ali ao lado do Daddy para apoiá-lo, escutá-lo, ser uma companheira. Uma prostituta só está interessada nos ganhos financeiros, não desenvolve afeto. Se a mulher quiser ser uma sugar baby, pensando em apenas em presentes ou dinheiro é melhor ser prostituta. Sugar dating é relacionamento amoroso, com a diferença que ganha mais presentes que um relacionamento amoroso comum.

  2. Querem problematizar a profissão mais antiga do mundo! Podem chamar do nome que quiserem, mas alguém (homem ou mulher) que oferece os prazeres da carna em troca de vantagens financeiras, é prostituta (ou prostituto rsrs). Nenhum preconceito, pelo contrário. Todo meu respeito a esses profissionais liberais que sabem aproveitar as oportunidades e não se prendem às imposições dessa sociedade moralista, opressora e falocêntrica.

  3. Pobre, come rapariga, pagando.
    Rico, come suggar babyes, numa troca onde alguém tem dinheiro e alguém quer dinheiro !!!
    Mas, no fundo (literalmente…) é tudo P.U.T.A.A.A.A. !!!!!!!!!!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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Diversos

Primeiro banco digital LGBTI+ do mundo é lançado no Brasil

Imagem: Divulgação

O Pride Bank, o primeiro banco digital LGBTI+ do mundo, iniciou suas atividades na madrugada de hoje. Juntamente com ele nasceu o Instituto Pride, que irá receber 5% da receita da instituição e reverter em apoio a causas sociais relevantes para a comunidade LGBTI+ brasileira.

O Pride Bank começou a funcionar com serviços de conta corrente digital, como transferências, TEDs, boletos, pagamentos de contas e impostos, e cartão de crédito pré-pago.

Inicialmente estará disponível em modo BETA, ou seja, apenas convidados poderão operar suas contas digitais no primeiro momento, mas qualquer pessoa interessada já possa solicitar a abertura de sua conta digital desde o primeiro dia.

Um ponto importante é que os correntistas, chamados de Priders, poderão colocar seus nomes sociais no cartão.

“A ideia do Pride Bank surgiu da vontade de criarmos um serviço que não discrimine, não diferencie pessoas por sua orientação sexual, identidade de gênero ou qualquer diferença e, mais do que isso, que festeje essas diferenças, respeitando todas as pessoas LGBTI+ e seus aliados”, declarou o CEO, Marcio Orlandi Junior.

Durante o período de BETA, a cada conta digital aberta e ativada, o Pride Bank irá doar R$ 5 adicionais para as causas sociais selecionadas.

Universa – UOL

 

Opinião dos leitores

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Comportamento

Pesquisas colocam o Brasil como o 4º país mais sexualmente satisfeito do mundo e revelam “acessórios” favoritos na “Hora H”

Foto: Ilustrativa

Sexo é aquela atividade que todo mundo faz e gosta, especialmente o brasileiro. De acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal britânico Independent, somos o quarto país mais sexualmente satisfeito do mundo.

A pesquisa aponta apenas a satisfação na cama, mas é bem provável que se avaliasse a frequência sexual dos brasileiros também estaríamos no ranking.

Por aqui, sexo é importante e a diversidade das experimentações também. Fiquei me perguntando o que, além da penetração, brasileiros também experimentam na hora H.

Uma pesquisa feita pelo Sexlog com 3.220 pessoas tenta dar a resposta. A ideia era entender quais acessórios sexuais as pessoas mais usam durante o sexo. Os respondentes foram 55% homens e 34% casais ele/ela.

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Opinião dos leitores

  1. É claro! cidadão pra gostar mais de ser fudido que o brasileiro não existe. Nasceu pra levar fumo. Kkk

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Diversos

Deputada federal Tábata Amaral e filósofa Djamila Ribeiro estão em lista de 100 mulheres mais influentes no mundo

Foto: BBC

A BBC anunciou sua lista de 100 mulheres inspiradoras e influentes de todo o mundo em 2019. Neste ano, a iniciativa tem como tema central a indagação: como seria o futuro conduzido por mulheres?

Os nomes escolhidos estão na vanguarda de seus campos e nos ajudam a vislumbrar como será a vida em 2030. A escolha se baseia em suas experiências pessoais, abrindo caminho para as próximas gerações.

Duas brasileiras estão entre as eleitas deste ano: a filósofa Djamila Ribeiro e a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP).

Djamila Ribeiro, de 39 anos, é atualmente uma das vozes mais influentes do movimento pelos direitos das mulheres negras no Brasil.

Graduada e mestre pela Universidade Federal de São Paulo, Djamila se dedica ao ativismo em temas como feminismo, racismo e empoderamento feminino.

Foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad (PT), entre maio a dezembro de 2016.

Autora de Quem tem Medo do Feminismo Negro? e O Que é Lugar de Fala? e prestes a lançar Pequeno Manual Antirracista, a escritora é fundadora do selo editorial Sueli Carneiro, que publica obras de escritoras negras brasileiras, latinas, indígenas e LGBTQI+.

Por meio das redes sociais, onde tem centenas de milhares de seguidores e de suas colunas em jornais e revistas de grande circulação, Djamila estimula um debate sobre como o preconceito se dá na prática.

“Para pensar no futuro, primeiro é necessário reconhecer os erros do passado. Somente enfrentando o colonialismo e suas consequências será possível coexistir com dignidade”, diz Djamila.

Tábata, de 25 anos, é uma das mais jovens mulheres a integrar o Congresso brasileiro. Foi eleita em 2018 como a sexta deputada federal mais votada em São Paulo, com 264.450 votos.

“Minha maior esperança para o futuro das mulheres no Brasil é que nossa luta por direitos iguais, por oportunidades iguais seja tão consolidada que a próxima geração de meninas nasça sem limites para seus sonhos”, diz Tábata.

“Elas crescerão sabendo que podem estar na política, na ciência, onde quiserem. Estou certa de que, se esse sonho se realizar, teremos o país que merecemos: mais inclusivo, desenvolvido e ético.”

FUTURO SUSTENTÁVEL

Tábata cresceu na Vila Missionária, na periferia de São Paulo e ganhou medalhas em concursos de matemática, astronomia, física e robótica.

Recebeu uma bolsa para estudar na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde se formou em Ciência Política e Astrofísica. Neste período, contou por três anos com uma ajuda de custo da Fundação Estudar, mantida pelo empresário Jorge Paulo Lemann.

Antes de entrar para a política, trabalhou como pesquisadora, professora e funcionária das secretarias de Educação de Sobral, no Ceará, e Salvador, na Bahia.

Foi uma das cofundadoras do Movimento Mapa Educação, organização de apoio a iniciativas e lideranças juvenis na área, e do Movimento Acredito, que busca promover uma renovação política no país. Também integra o movimento RenovaBR, que busca apoiar novos nomes na política nacional.

Como deputada, Tábata se classifica como “progressista” e de “centro-esquerda” e tem como principais agendas educação, direitos das mulheres, inovação política e futuro sustentável.

Ganhou visibilidade nacional ao fazer críticas duras ao então ministro da Educação, Ricardo Vélez, em uma audiência na Câmara, quando cobrou propostas e projetos da pasta.

A deputada é alvo desde julho de um processo disciplinar instaurado pela executiva nacional do PDT contra ela e outros sete deputados da legenda, por seus votos à favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação do partido, e teve sua representação partidária suspensa até que o processo seja concluído.

Em reação, anunciou que entrará na Justiça para deixar o PDT sem perder o mandato ao alegar perseguição política, o que o partido nega.

BRASILEIRAS EM OUTRAS EDIÇÕES

Em edições anteriores, outras brasileiras figuraram entre as 100 mulheres mais influentes do mundo em eleição promovida anualmente pela BBC. Confira:

Adriana Behar – a ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica busca fomentar o esporte desde 2011 como membro do Comitê Olímpico brasileiro (COB).

* Ana Luiza Santos de Andrade – a estudante e jogadora de futebol trabalha para que meninas e os meninos joguem este esporte em igualdade de condições.

* Beatriz Vaz e Silva – a jogadora de futebol divide-se também entre as funções de treinadora e ativista pelos direitos das mulheres no esporte.

* Bel Pesce – a empresária formou-se no Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados, em Engenharia Elétrica e Ciências da Computação e tornou-se palestrante e escritora sobre empreendedorismo.

* Claudianny Drika – dedica-se a ensinar o esporte a crianças da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

* Fernanda Nunes – a atleta do remo é também blogueira e ativista, promovendo a igualdade de gênero no esporte.

* Gabriella Di Laccio – a soprano é fundadora do Projeto Donne: Women in Music, Brasil, que tem objetivo de celebrar e promover o trabalho de mulheres compositoras.

* Helena Pacheco – a ex-jogadora e ex-técnica de futebol foi uma das pioneiras do esporte no país e revelou a jogadora Marta.

* Lorrana Scarpioni – a empresária é fundadora da Bliive, uma rede colaborativa que promove a troca de de experiências, conhecimentos e habilidades.

* Luiza Travassos – a estudante mantém um blog no qual fala de seu cotidiano e de sua paixão por futebol.

* MC Soffia – a rapper abordando temas importantes em seu trabalho, como o empoderamento de jovens negras como ela.

* Maíra Liguori – comanda o Think Olga, ONG dedicada a empoderar as mulheres por meio da informação.

* Marta da Silva – a jogadora de futebol foi eleita seis vezes a melhor do mundo e é atualmente a maior artilheira em Copas do Mundo neste esporte.

* Nora Rónai – a arquiteta nascida na Itália, tornou-se escritora e atleta de natação, esporte no qual conquistou seis medalhas no Campeonato Mundial de Matsers em 2014 aos 90 anos.

Época

 

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Diversos

Como o maior site adulto do mundo continua faturando com ‘pornô de vingança’

GETTY IMAGES

Os proprietários do site pornô Pornhub, o maior site de conteúdo adulto do mundo, estão lucrando com “pornografia de vingança” e deixando de remover os vídeos desse tipo, apurou a BBC News.

A pornografia de vingança é a distribuição, principalmente online e sem consentimento, de imagens ou vídeos sexualmente explícitos de uma pessoa. O objetivo é causar angústia ou constrangimento.

O material normalmente é exposto por um ex-parceiro, mas também pode ter sido roubado do arquivo digital da vítima ou de sistemas de armazenamento em nuvem.

Uma mulher, Sophie (nome fictício), disse que se sentiu “violada” depois que vídeos com ela foram expostos e vistos por centenas de milhares de pessoas no Pornhub.

Uma campanha na web apelidada de #NotYourPorn (Não é o seu pornô, em tradução livre), tem afirmado que esse tipo de conteúdo permitiu que a empresa canadense MindGeek, proprietária do Pornhub, obtivesse maiores receitas com publicidade.

O Pornhub disse que “condena veementemente” a pornografia de vingança. E acrescentou que o site “tem a política contra pornografia de vingança mais progressista do setor”.

A empresa disse que não conseguiu encontrar “nenhum registro de nenhum e-mail” de Sophie pedindo que os vídeos em que aparece fossem retirados do site, mas disse estar em contato com a jovem e “ansiosa para resolver esse problema juntos”.

‘Chocada e envergonhada’

Sophie disse ao programa Victoria Derbyshire, da BBC, que descobriu o conteúdo há quase dois anos.

Ela estava com sua família quando checou o telefone para encontrar chamadas e mensagens perdidas.

O parceiro de sua irmã havia encontrado vídeos de Sophie no Pornhub e a avisou. Um deles estava no top 10 de mais vistos com centenas de milhares de visualizações.

“Me senti chocada, envergonhada e violada”, disse ela.

Sophie já havia feito seis vídeos com seu ex-parceiro – mas eles terminaram há vários anos e ela não deu a ninguém consentimento para colocá-los na internet.

Uma semana depois de tomar conhecimento dos vídeos exibidos no Pornhub, a empresa retirou o conteúdo do ar.

No entanto, a aparição desses seis vídeos no Pornhub deu a alguém a oportunidade de criar cerca de 100 novos vídeos menores, que foram depois republicados no site.

Mas quando ela relatou o problema ao site, a empresa “não ajudou muito”, disse Sophie.

Ela foi colocada em contato com outra empresa, que lida com os pedidos do Pornhub de retirar vídeos. Porém, Sophie disse que também não recebeu resposta.

Ela também foi à polícia. Até o momento, ninguém foi indiciado.

Kate Isaacs, da campanha #NotYourPorn, disse que o pornô de vingança costumava ser rotulado no Pornhub como conteúdo “amador” ou “caseiro” – dois termos populares de pesquisa de vídeos que tornaram o site mais valioso para os anunciantes.

O efeito na família

Quando Sophie descobriu os vídeos online, ela estava em um novo relacionamento – e isso pressionou o casal. Os amigos de seu parceiro tiraram sarro dele por causa dos vídeos no Pornhub, ela disse.

Sophie também tem uma filha adolescente, que, segundo ela, “não é mais a mesma desde então”.

O vice-presidente do Pornhub, Corey Price, disse à BBC que “o conteúdo que viola diretamente nossos termos de serviço é removido assim que tomamos conhecimento”.

“Em 2015, para garantir ainda mais a segurança de todos os nossos fãs, adotamos oficialmente uma postura dura contra a pornografia de vingança, que acreditamos ser uma forma de agressão sexual, e introduzimos um formulário de envio para a fácil remoção de conteúdo (postado de forma) não consensual”, disse Price.

“Também usamos um software avançado de impressão digital de terceiros, que verifica todos os novos envios em busca de possíveis correspondências para material não autorizado e garante que o vídeo original não volte para a plataforma”, afirmou o executivo.

BBC

 

Opinião dos leitores

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Saúde

Mundo está em risco de pandemias que podem matar milhões

Ebola está entre as doenças com propensão de causar grandes epidemias. Foto: Ahmed Jallanzo/EPA/Agência Lusa

O mundo está enfrentando uma ameaça crescente de doenças pandêmicas que poderiam matar milhões e devastar a economia global, alertou um painel internacional de especialistas, e os governos deveriam trabalhar para se preparar e mitigar o risco.

O Conselho de Monitoramento para a Preparação Global (GPMB), montado em conjunto pelo Banco Mundial e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou que doenças propensas a epidemias como o ebola, a gripe e a sars são cada vez mais difíceis de gerenciar em um mundo dominado por longos conflitos, Estados frágeis e imigração forçada.

“A ameaça de uma pandemia se espalhar pelo mundo é real”, disse o grupo em um relatório. “Um patógeno rápido teria potencial para matar dezenas de milhões de pessoas, desorganizando economias e desestabilizando a segurança nacional.”

Embora alguns governos e agências internacionais tenham feito esforços para estar vigilantes e se prepararem para grandes surtos de doenças desde o devastador surto de ebola na África Ocidental entre 2014 e 2015, esses esforços são “grosseiramente insuficientes”, afirma o relatório.

Gro Harlem Brundtland, um ex-diretor da OMS que co-presidiu o conselho, acrescentou que as atuais abordagens a emergências de doenças e saúde são “caracterizadas por um ciclo de pânico e negligência”.

O relatório citou a pandemia de 1918 de “gripe espanhola”, que matou estimadas 50 milhões de pessoas. Com vastos números de pessoas cruzando o mundo em aviões todos os dias, um surto equivalente de doença transmitida pelas vias aéreas poderia se espalhar de maneira global em menos de 36 horas, matando entre 50 e 80 milhões de pessoas, varrendo aproximadamente 5% da economia global, afirma o documento.

No caso de uma pandemia, muitos sistemas nacionais de saúde, –especialmente em países pobres– entrariam em colapso.

“A pobreza e a fragilidade exacerbam surtos de doenças infecciosas e ajudam a criar as condições para que as pandemias aconteçam”, disse Axel van Trotsenburg, diretor-executivo interino do Banco Mundial e um membro do painel.

Convocando governos a “prestar atenção nas lições que esses surtos estão nos ensinando” e “consertar o telhado antes da chuva chegar”, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que deveria haver mais investimentos para fortalecer sistemas de saúde, pesquisa e novas tecnologias, melhoramento da coordenação, e instauração de sistemas de comunicação mais rápidos para monitorar o progresso de maneira contínua.

A OMS também alertou neste ano que uma outra pandemia de gripe – que é causada por vírus transmitidos pelo ar – é inevitável, e que o mundo deveria se preparar para isso.

Reuters

 

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Finanças

Criptomoedas: entenda o que são e como elas têm mudado o mundo e ainda devem revolucionar a economia e os mercados

Até o século VII antes de Cristo, não havia dinheiro e a sociedade vivia a base de trocas. Foi aí que surgiu, por exemplo, a palavra salário: um pagamento feito com sal. De lá para cá, entretanto, as moedas evoluíram. Há algumas décadas, elas passaram a ser usadas em formato de plástico, após a criação e a popularização de cartões de crédito e débito.

Com o avanço da tecnologia, a ideia de armazenar dinheiro em formato virtual ganhou consistência. Diferentes soluções foram desenvolvidas, até que se chegou às criptomoedas — moedas digitais que não são reguladas por nenhuma entidade (bancos ou governos).

Isso significa que quem as usa pode fazer transações com total liberdade e privacidade: ou seja, sem a intervenção de mecanismos reguladores, já não há cédulas e as transações são feitas sem intermediários. O que garante o sigilo é a criptografia. Aliás, é daí que vem o nome desse dinheiro digital.

A valorização das criptomoedas começou em 2013. Isso porque as poupanças dos contribuintes da República do Chipre foram confiscadas e os bancos locais caíram em descrédito. Com isso, a população passou a buscar alternativas e chegou às moedas digitais.

O sucesso veio, justamente, porque elas não são controladas por bancos ou governos — o que as livra do risco de serem confiscadas. Por outro lado, suas oscilações constantes fizeram muitos a encararem como uma bolha.

Isso durou até 2016, quando a crise institucional e econômica global fez as atenções se voltarem novamente para elas. Desde então, sua valorização tem sido constante. Em 2016, uma bitcoin, por exemplo, valia US$ 443,57 e, em 2017, seu preço chegou a US$ 17.549,67.

O que é, de fato, uma criptomoeda?

De forma simples, as criptomoedas são dinheiro virtual — ou seja, códigos extremamente protegidos que podem ser convertidos em valores reais e usados em pagamentos. Em relação ao dinheiro físico, como o real ou o dólar, três características as diferenciam: a descentralização (já que independem de regulação), o anonimato e o custo zero da transação.

A primeira tentativa de criptomoeda chamava-se “b-money”. Criada pelo engenheiro de software Wei Dai, já tinha, entre suas características, a descentralização e o anonimato. Ela nunca foi amplamente utilizada, mas inspirou o surgimento do “bitgold”.

Ele também não teve muito sucesso, mas levou ao desenvolvimento da bitcoin. E foi aí que entrou em cena a tecnologia blockchain. Ela é o elemento central do processo: uma comunidade de usuários espalhados pelo mundo registra as transações. Assim, o banco de dados pode ser verificado pública e rapidamente, e a ação de hackers é dificultada.

Assim como o dinheiro físico, que tem número de série, marca d’água e outros itens de certificação, as criptomoedas usam criptografia para se manterem seguras. Em outras palavras, cada criptomoeda é única e tem seu próprio número de identificação. Por isso, somente quem tem essa informação consegue transferi-la.

Transações com criptomoedas garantem privacidade ao usuário, pois, em geral, não requerem informações pessoais. Há que argumente, entretanto, que, por essa característica, seu uso facilita atividades ilegais, como tráfico de drogas e armas.

Outro diferencial importante das criptomoedas é o custo zero de transação. Como não há interferência de órgãos reguladores, não há adição de taxas — diferentemente do que ocorre com o dinheiro convencional, que está vinculado a encargos definidos pelas instituições que o controlam.

Isso faz das moedas digitais uma ótima alternativa para transações internacionais, que normalmente são acrescidas de tarifas altas. Além disso, como elas não são reguladas, suas oscilações de preço são influenciadas apenas pela economia que as envolve. A visão dos desenvolvedores das criptomoedas é anarcocapitalista: ou seja, a economia é suficiente para organizar a sociedade.

O fato de não haver controle institucional sobre elas fez muitos as verem como um investimento arriscado. No início, eram tidas como investimento pouco atraente, mas sua alta eficiência fez que elas se destacassem em pouco tempo: a preservação dos dados e os registros criptografados fez até os bancos de interessarem por elas.

Como elas funcionam?

Tanto a cotação quanto a compra e a venda de moedas digitais acontecem anonimamente pela internet. Isso porque, como são digitais, elas são guardadas de forma diferente do dinheiro comum.

Para começar, elas são protegidas por uma chave de criptografia privada — o código necessário para efetuar as transações. Então, essas moedas são armazenadas em uma carteira virtual e administradas a partir de um computador pessoal ou de um dispositivo móvel.

Em outras palavras, não é possível ir ao banco e fazer uma retirada de criptomoedas. Todos os trâmites são totalmente digitais. E é a blockchain que garante sua segurança. De tão confiáveis, as criptomoedas passaram a chamar a atenção de grandes empresas, bancos e governos.

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Diversos

Entenda por que a maconha foi proibida ao redor do mundo

(FOTO: PIXABAY)

Nos últimos anos, países comoEstados Unidos, Uruguai e Holanda mudaram suas legislações e passaram a autorizar o consumo de maconha tanto para fins recreativos quanto medicinais. Essas nações, entretanto, são absolutamente minoritárias em relação às leis adotadas pela maior parte do planeta.

No Brasil, por exemplo, o uso de Cannabis é crime, mas desde 2006 não há pena de prisão para uso pessoal — ainda que caiba ao juiz avaliar a quantidade que corresponda ao “consumo pessoal”. Atualmente, algumas famílias também têm conseguido na Justiça o direito de importar remédios com canabidiol, uma das substâncias derivadas da planta.

Mas afinal, por que a maconha foi proibida? A história vai além do clichê de que ela faz mal à saúde. Até porque, se esse fosse o caso, a lista de proibições seria longa. Na verdade, os motivos misturam preconceito com minorias, interesses de indústrias e moralismos religiosos que condenam a noção de prazer sem merecimento.

Tudo começou nos Estados Unidos. Nos anos 1920, com a famosa Lei Seca que proibia a produção e comercialização de bebidas alcoólicas, a maconha, que até então era restrita a minorias mexicanas, entrou na vida de muita gente. O problema é que o chefe da Divisão de Controle Estrangeiro do Comitê de Proibição, Henry Aslinger, tornou a guerra contra as drogas quase uma missão pessoal. E se aproveitou de boatos de que a maconha induzia à promiscuidade e ao crime para dar início à perseguição da erva.

HENRY ASLENGER, QUE PROMOVEU A CRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA NOS EUA (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Depois que o álcool voltou a ser permitido, em 1930, o governo criou o Federal Bureau of Narcóticos (Departamento Federal de Narcóticos), para combater o uso de cocaína e ópio. Aslinger se tornou chefe do FBN e incluiu a maconha na lista de substâncias proibidas.

Há desconfianças, porém, de que Aslinger tinha mais do que sede de poder e ódio às drogas, e teria sido motivado por outros interesses. Um deles era o de servir a indústrias que lucrariam com a destruição de indústrias do cânhamo, fibra obtida da Cannabis que pode ser usada na fabricação de tecidos, papel, cordas, resinas e combustíveis. É claro que petrolíferas e fabricantes de fibras sintéticas não gostavam nada da ideia de disputar mercado com produtores da fibra vegetal.

A erva, aliás, está no cerne da história moderna do Brasil. É que as caravelas portuguesas que chegaram ao país em 1500 eram feitas de fibra de cânhamo — a palavra maconha em português, por sinal, seria um anagrama da palavra cânhamo.

No início da colonização, o cultivo da planta era inclusive incentivado pela Coroa Portuguesa. Com o passar dos anos, o consumo da maconha como substância psicoativa passou a se disseminar entre escravos e índios. Mas ninguém parecia se preocupar muito com isso. No fim do século 19, seu uso passou a ser recomendado por médicos no tratamento de bronquite, asma e insônia.

Não durou muito. A partir de 1930, muito influenciado pelos Estados Unidos, o Brasil começou a reprimir o uso de maconha, e a associá-la ao preconceito racial — o consumo de Cannabis se tornou uma forma de criminalizar a população negra, historicamente marginalizada.

O tema voltou à pauta recentemente, pois o Supremo Tribunal Federal deveria julgar no dia 5 de junho um caso que poderia descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal. A votação, entretanto, foi adiada para data incerta.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Pronto! Nem maconha pode mais se fumar em paz, sem correr o risco de ser acusado de apropriação cultural, rsrsrsrs

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Diversos

Brasileiros estão entre os mais preocupados do mundo, diz estudo

Foto: Pixabay

Os brasileiros estão entre os 10 povos mais preocupados do mundo, de acordo com dados do relatório anual Global State of Emotions, do Instituto Gallup, realizado em 143 países divulgado nesta quinta-feira (25).

Entre os brasileiros entrevistados, 57% afirmaram sentir preocupação. Já no Moçambique, que liderou nesse quesito, a porcentagem foi de 63%. Na base da lista aparece o Uzbequistão, onde apenas 20% se revelaram preocupados.

Os itens apresentados pelo questionário foram raiva, tristeza, estresse, preocupação, dor física, alegria, prazeres, relaxamento, aprender algo, alegria e respeito.

Outro quesito que a maioria dos brasileiros também respondeu “sim” foi em relação a se sentir tratado com respeito. Quase a totalidade (96%) concordou com isso. A nação em que esse fator foi mais reforçado foi o Equador (97%) e menos, a Etiópia (65%). O Brasil ficou em quinto lugar, ao lado da Argentina.

Segundo a pesquisa, o mundo está mais triste, furioso e apreensivo. O índice das três emoções subiu para níveis recordes pelo segundo ano consecutivo. Entre os países mais tristes estão Chade, Níger, Serra Leoa, Iraque e Irã, que o relatório ressalta, serem nações afetadas por guerras e crises humanitárias.

Brasil está entre países menos positivos da América Latina

Já as nações latino-americanas predominam no ranking de países mais positivos. O Paraguai e o Panamá apareceram empatados como os países mais positivos do mundo. Fora das Américas, a Indonésia figura como a nação mais positiva do mundo.

Entre os países da América Latina, o Brasil está em penúltimo lugar entre os mais positivos, ficando acima apenas do Haiti. Já na ranking geral, o Brasil integra o grupo de países que ocupam o 14º lugar, com o mesmo nível de felicidade do Camboja, Estônia, Kwait, Tajikistan e Portugal (72%).

Em relação a “emoções negativas”, o Brasil está em quarto lugar entre os países latino-americanos – o primeiro é o Haiti -, e na ranking geral, está em 15º – o primeiro é o Chade. No grupo do Brasil estão Burkina Faso, Turquia e Zambia (72%).

“Estudos sobre a felicidade global geralmente envolvem duas medidas: como as pessoas vêem suas vidas e como elas a vivem. Ambos os conceitos estão enraizados na economia comportamental. Como as pessoas refletem sobre sua vida é muito diferente de como elas a vivem”, escreveu Jon Clifton, sócio do Instituto Gallup, no relatório.

“As pessoas na América Latina nem sempre avaliam suas vidas da melhor forma, como nos países nórdicos, mas elas riem, sorriem e desfrutam do prazer como ninguém no mundo”, acrescentou.

Ainda segundo a pesquisa, as pontuações mais altas refletem a tendência cultural na região em se concentrar nos pontos positivos da vida.

Estresse cai e infelicidade se estabiliza

O levantamento revelou que o nível de estresse mundial apresentou uma leve queda – o líder é a Grécia, com 59%. A média global foi de 35%.

A pesquisa concluiu que o nível de infelicidade no mundo se estabilizou, sendo semelhante ao do ano anterior.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. A preocupação dos petistas é que se Bolsonaro privatizar tudo eles não vão ter mais de onde roubar .

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Saúde

ALERTA: Em clima de segredo, um fungo fatal resistente a medicamentos se espalha pelo mundo

Dr. Shawn Lockhart, especialista em doenças fúngicas, segura uma lâmina com Candida auris coletada de um paciente americano Foto: Melissa Golden/The New York Times

Em maio do ano passado, um homem idoso foi internado no Hospital Mount Sinai, no Brooklyn, em Nova York, para uma cirurgia abdominal. Um exame de sangue revelou que ele estava infectado com um germe recém-descoberto e tão mortal quanto misterioso. Os médicos o isolaram rapidamente na unidade de terapia intensiva.

O germe, um fungo chamado Candida auris , ataca pessoas com sistema imunológico enfraquecido e vem se espalhando silenciosamente pelo mundo. Nos últimos cinco anos, atingiu uma unidade neonatal na Venezuela, varreu um hospital na Espanha, forçou um conceituado centro médico britânico a fechar sua unidade de tratamento intensivo e fincou raízes na Índia, no Paquistão e na África do Sul. E não há tratamento efetivo conhecido.

Recentemente, o C. auris chegou a Nova York, Nova Jersey e Illinois, fazendo com que os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o incluíssem na lista de germes considerados “ameaças urgentes”.

O homem internado no Hospital Mount Sinai morreu depois de 90 dias no hospital, mas o C. auris não. Testes mostraram que o fungo estava em toda parte em seu quarto e de uma forma tão invasiva que o hospital precisou de equipamentos de limpeza especiais e teve que arrancar parte dos pisos para erradicá-lo.

— As paredes, a cama, as portas, as cortinas, os telefones, a pia, o quadro branco…. Tudo foi infectado — disse Scott Lorin, presidente do hospital — O colchão, os trilhos da cama, os buracos da caixa, as persianas da janela, o teto…Tudo na sala deu positivo para o fungo.

Há risco de atingir população mais saudável

O C. auris é tão resistente, em parte, porque é impermeável aos principais medicamentos antifúngicos, tornando-se um novo exemplo de uma das ameaças à saúde mais intratáveis do mundo: o surgimento de infecções resistentes aos medicamentos.

Durante décadas, especialistas em saúde pública alertaram que o uso excessivo de antibióticos estava reduzindo a eficácia de drogas que prolongariam a expectativa de vida ao curar infecções bacterianas, uma vez que elas são fatais. Mas ultimamente, também houve uma explosão de fungos resistentes, acrescentando uma nova e assustadora dimensão a um fenômeno que está minando um pilar da medicina moderna.

— É um senhor problema — disse Matthew Fisher, professor de epidemiologia fúngica do Imperial College London, que foi co-autor de uma recente pesquisa científica sobre o surgimento de fungos resistentes — Dependemos de poder tratar esses pacientes com antifúngicos.

Simplificando, os fungos, assim como as bactérias, estão evoluindo para sobreviver aos medicamentos modernos.

Os líderes mundiais de saúde já pediram mais moderação na prescrição de medicamentos antimicrobianos para combater bactérias e fungos. Em 2016, o assunto foi discutido na Assembleia Geral da ONU. No entanto, o uso excessivo deles em hospitais, clínicas e na agricultura continuou.

Em uma comunidade queniana pobre, antibióticos baratos alimentaram infecções mortais e resistentes a drogas. Os germes resistentes são frequentemente chamados de “superbactérias”, mas isso é simplista porque eles não matam todos. Em vez disso, são mais letais em pessoas com sistemas imunológicos imaturos ou comprometidos, incluindo recém-nascidos e idosos, fumantes, diabéticos e pessoas com distúrbios autoimunes que tomam esteróides que suprimem as defesas do corpo.

A médica Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London Foto: Tom Jamieson/The New York Times

Os cientistas dizem que, a menos que novos medicamentos mais eficazes sejam desenvolvidos e o uso desnecessário de drogas antimicrobianas seja drasticamente reduzido, o risco se espalhará para populações mais saudáveis. Um estudo do governo britânico financiou projetos para mostrar que se as políticas não forem postas em prática para retardar a ascensão da resistência às drogas, 10 milhões de pessoas poderiam morrer no mundo de todas essas infecções em 2050, ofuscando os oito milhões que morreriam devido ao câncer.

— Estamos conduzindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações — disse Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London.

Alerta para uso desenfreado de fungicidas

Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes anualmente e 23 mil morrem por causa delas, de acordo com a estimativa oficial do Centro de Controle e Prevenção de Doença americano, o CDC, baseada em números de 2010. Estimativas mais recentes de pesquisadores da Escola de Medicina de Washington apontam o número de mortos em 162 mil. Mortes em todo o mundo causadas por infecções resistentes são estimadas em 700 mil.

Antibióticos e antifúngicos são essenciais para combater infecções em pessoas, mas os antibióticos também são usados amplamente para prevenir doenças em animais de fazenda, e os antifúngicos também são aplicados para impedir que plantas agrícolas apodreçam. Alguns cientistas citam evidências de que o uso desenfreado de fungicidas nas plantações está contribuindo para o surgimento de fungos resistentes a medicamentos e que infectam seres humanos.

C. auris é uma infecção fúngica misteriosa e perigosa que está entre um número crescente de germes que desenvolveram defesas contra medicamentos comuns. No entanto, à medida que o problema cresce, ele é pouco compreendido pelo público — em parte porque a própria existência de infecções resistentes é muitas vezes encoberta pelo sigilo.

Com bactérias e fungos, hospitais e governos locais estão relutantes em divulgar surtos por medo de serem vistos como centros de infecção. Mesmo o CDC, sob o seu acordo com os estados, não tem permissão para tornar pública a localização ou o nome dos hospitais envolvidos em surtos. Em muitos casos, os governos estaduais se recusam a compartilhar publicamente informações, além de reconhecer que tiveram casos.

Enquanto isso, os germes são facilmente espalhados — transportados em mãos e equipamentos dentro dos hospitais; transportados através das fronteiras pelos viajantes e nas exportações e importações; e transferido por pacientes idosos para o hospital e para asilos.

Outras cepas proeminentes do fungo Candida — uma das causas mais comuns de infecções da corrente sanguínea em hospitais —- não desenvolveram resistência significativa a drogas, mas mais de 90% das infecções por C. auris são resistentes a pelo menos uma droga e 30% são resistente a dois ou mais medicamentos, disse o CDC.

Lynn Sosa, epidemiologista de Connecticut, disse que agora vê o C. auris como a principal ameaça entre as infecções resistentes.

— É praticamente imbatível e difícil de identificar — disse ela.

Quase metade dos pacientes que contraem o C. auris morre dentro de 90 dias, de acordo com o CDC. No entanto, especialistas do mundo ainda não descobriram de onde vieram.

— É uma criatura da lagoa negra. Borbulhou e agora está em toda parte — disse Tom Chiller, que lidera o estudo de fungos no CDC e que está comandando um esforço global para encontrar tratamentos e impedir a propagação.

Fungo silencioso se espalha feito ‘incêndio’

O primeiro grande surto na Europa envolveu 72 casos em um hospital de Londres, em 2015/2016. Já o primeiro documentado nas Américas foi em 2012/2013, em um centro médico na Venezuela. Cinco dos 18 pacientes infectados morreram. Uma cepa geneticamente distinta de Candida auris na África do Sul infectou pelo menos 451 pacientes entre 2012 e 2016.

No final de 2015, a doutora Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London, recebeu uma ligação do Royal Brompton Hospital, um centro médico britânico em Londres. O C. auris havia se enraizado lá, e o hospital não conseguiu combatê-lo.

— Não temos ideia de onde está vindo. Nós nunca ouvimos falar disso. Está se espalhando como um incêndio — disse Rhodes, que concordou em ajudar o hospital a identificar o perfil genético do fungo e limpá-lo dos quartos.

Sob sua direção, os funcionários do hospital usaram um dispositivo especial para pulverizar peróxido de hidrogênio em aerossol em torno de uma sala usada por um paciente com C. auris . A teoria é que o vapor iria vasculhar cada canto. Eles deixaram o aparelho por uma semana.

O fungo estava se espalhando, mas a notícia não se espalhou. O hospital, um centro especializado em pulmões e coração e que atrai pacientes ricos do Oriente Médio e da Europa, alertou o governo britânico e informou aos pacientes infectados, mas não fez nenhum anúncio público.

— Não houve necessidade de lançar um comunicado de imprensa durante o surto — disse Oliver Wilkinson, porta-voz do hospital.

Esse pânico silencioso está ocorrendo em hospitais de todo o mundo. Instituições individuais e governos, em níveis nacionais, estaduais e municipais, têm relutado em divulgar surtos de infecções resistentes, argumentando que não há motivo para assustar pacientes.

De alguma forma, o fungo deu um salto e pareceu se espalhar. É resistente a drogas, o que é realmente incompreensível — disse a médica Snigdha Vallabhaneni, especialista em fungos e epidemiologista do CDC.

Silke Schelenz, especialista em doenças infecciosas da Royal Brompton, considerou a falta de urgência do governo e do hospital nos estágios iniciais do surto “muito, muito frustrante”.

— Eles, obviamente, não queriam perder a boa reputação — disse Schelenz.

Até o final de junho de 2016, um artigo científico relatou um surto atual de 50 casos de C.auris no Royal Brompton, e o hospital deu um passo importante: fechou sua UTI por 11 dias, levando pacientes de cuidados intensivos para outro andar, novamente sem anúncio.

Dias depois, o hospital finalmente reconheceu a um jornal o problema. Uma manchete no The Daily Telegraph avisou: “Unidade de terapia intensiva fechada após o novo fungo emergir no Reino Unido” (Mais tarde, pesquisas disseram que houve 72 casos no total, embora alguns pacientes fossem apenas portadores e não tivessem infectados pelo fungo).

No entanto, a questão permaneceu pouco conhecida internacionalmente, enquanto um surto ainda maior havia começado em Valência, na Espanha, no Hospital Universitárioei Politécnico La Fe, com 992 leitos. Lá, sem o conhecimento do público ou de pacientes não afetados, 372 pessoas foram colonizadas — o que significa que tinham o germe em seu corpo, mas não estavam doentes — e 85 desenvolveram infecções na corrente sanguínea. Um artigo publicado na revista Mycoses relatou que 41% dos pacientes infectados morreram em 30 dias.

Uma declaração do hospital disse que não foi necessariamente o C. auris que os matou. “É muito difícil discernir se os pacientes morrem do patógeno ou com ele, já que são pacientes com muitas doenças subjacentes e em estado geral muito grave”, disse o comunicado.

Assim como o Royal Brompton, o hospital na Espanha não fez nenhum anúncio público. O autor do artigo na revista Mycoses, um médico do hospital, disse em um e-mail que o hospital não queria que ele falasse com jornalistas porque “havia a preocupação com a imagem pública do hospital”.

O sigilo enfurece os defensores dos pacientes, que dizem que as pessoas têm o direito de saber se há um surto, para que possam decidir se vão a um hospital, particularmente quando lidam com uma questão não urgente, como uma cirurgia eletiva.

Kevin Kavanagh, médico em Kentucky e presidente do Health Watch USA, um grupo de defesa de pacientes sem fins lucrativos, questiona:

— Por que diabos estamos lendo sobre um surto quase um ano e meio depois? E não temos notícias de primeira página no dia seguinte? Você não toleraria isso em um restaurante com um surto de intoxicação alimentar.

Autoridades de saúde alegam que a divulgação de surtos assusta os pacientes sobre uma situação na qual eles não podem fazer nada, particularmente quando os riscos não são claros. Em Londres, autoridades alertaram o CDC para o surto de Royal Brompton enquanto estava ocorrendo. E o CDC percebeu que precisava informar os hospitais americanos. Em 24 de junho de 2016, o CDC divulgou um alerta nacional para hospitais e grupos médicos e criou um endereço de e-mail ([email protected]) para consultas de campo. O médica Snigdha Vallabhaneni, membro-chave da equipe de fungos, deveria receber uma gota, ou seja, talvez uma mensagem a cada mês.

Em vez disso, em poucas semanas, sua caixa de entrada explodiu. Nos Estados Unidos, foram registrados 587 casos de pessoas que contraíram C. auris , sendo 309 em Nova York, 104 em Nova Jersey e 144 em Illinois, de acordo com o CDC. Os sintomas — febre, dores e fadiga — são aparentemente comuns, mas quando uma pessoa é infectada, particularmente alguém que não é saudável, esses sintomas comuns podem ser fatais.

O caso mais antigo conhecido nos Estados Unidos envolveu uma mulher que chegou a um hospital de Nova York em 6 de maio de 2013, em busca de atendimento para insuficiência respiratória. Ela tinha 61 anos e vinha dos Emirados Árabes Unidos. A paciente morreu uma semana depois, após o teste para o fungo dar positivo. Na época, o hospital não tinha pensado muito nisso, mas três anos depois enviou o caso ao CDC depois de ler o comunicado da agência, em junho de 2016.

Esta mulher provavelmente não foi a primeira paciente de C. auris da América. Ela carregava uma história diferente de outra paciente do sul da Ásia. O fungo matou uma americana de 56 anos que viajou para a Índia em março de 2017 para uma cirurgia abdominal eletiva, contraiu C. auris e foi levada de volta para um hospital em Connecticut que as autoridades não identificaram. Mais tarde, ela foi transferida para um hospital do Texas, onde morreu.

O germe se espalhou em instalações de cuidados de longo prazo. Em Chicago, 50% dos residentes em algumas casas de repouso tiveram resultados positivos, segundo o CDC. O fungo pode crescer em linhas intravenosas e ventiladores. Trabalhadores que cuidam de pacientes infectados com C. auris se preocupam com sua própria segurança. Matthew McCarthy, que tratou vários pacientes de C. auris no Centro Médico Weill Cornell, em Nova York, descreveu um medo incomum ao tratar um homem de 30 anos.

— Eu me encontrei não querendo tocar o cara. Houve uma sensação esmagadora de estar com medo de acidentalmente pegá-lo em uma meia ou gravata ou vestido — disse o Dr. Mattew.

A primeira vez que os médicos encontraram o C. auris foi no ouvido de uma mulher no Japão, em 2009 (em latim, auris é ouvido). Parecia inócuo na época, um primo de infecções fúngicas comuns e de fácil tratamento. Três anos depois, ele apareceu em um teste incomum no laboratório do Dr. Jacques Meis, microbiologista em Nijmegen, na Holanda, que estava analisando uma infecção na corrente sanguínea de 18 pacientes de quatro hospitais na Índia. Logo, novos aglomerados de C. auris pareciam emergir a cada mês em diferentes partes do mundo.

Tom Chiller, médico que lidera o estudo de fungos no CDC e que está comandando um esforço global para encontrar tratamentos e impedir a propagação Foto: Melissa Golden/The New York Times

Os investigadores do CDC teorizaram que o C. auris começou na Ásia e se espalhou pelo mundo. Mas quando a agência comparou todo o genoma de amostras de auris da Índia e Paquistão, Venezuela, África do Sul e Japão, descobriu que sua origem não era um único lugar, e não havia uma única variedade de auris.

Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes a cada ano, e 23 mil morrem delas, de acordo com a estimativa oficial do CDC. O sequenciamento do genoma mostrou que havia quatro versões distintas do fungo, com diferenças tão profundas que sugeriram que essas linhagens divergiram há milhares de anos e emergiram como patógenos resistentes de cepas ambientais inofensivas em quatro lugares diferentes ao mesmo tempo.

O doutor Meis, pesquisador holandês, ficou intrigado com fungos resistentes quando ouviu falar do caso de um paciente de 63 anos na Holanda que morreu em 2005 de um fungo chamado Aspergillus. Ele se mostrou resistente a um tratamento antifúngico de primeira linha chamado itraconazol. Essa droga é uma cópia virtual dos pesticidas azólicos que são usados para pulverizar colheitas em todo o mundo e respondem por mais de um terço de todas as vendas de fungicidas

Um artigo de 2013 da Plos Pathogens disse que não parecia coincidência que o Aspergillus resistente a drogas estivesse aparecendo no ambiente onde os fungicidas azóis eram usados. O fungo apareceu em 12% das amostras de solo holandês, por exemplo, mas também em “canteiros de flores, composto por folhas, sementes de plantas, amostras de solo de jardins de chá, arrozais, ambiente hospitalar e amostras aéreas de hospitais”.

Meis visitou o CDC no verão passado para compartilhar pesquisas e teorizar que a mesma coisa está acontecendo com o C. auris , que também é encontrado no solo: os azóis criaram um ambiente tão hostil que os fungos estão evoluindo, com sobreviventes resistentes.

Isto é semelhante às preocupações de que as bactérias resistentes estão crescendo por causa do uso excessivo de antibióticos no gado para a promoção da saúde e do crescimento. Tal como acontece com os antibióticos em animais de fazenda, os azóis são amplamente utilizados nas lavouras.

— Em tudo, de batatas, feijões, trigo, qualquer coisa que você possa imaginar, tomates, cebolas — disse Rhodes, especialista em doenças infecciosas que trabalhou no surto de Londres. — Estamos dirigindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações.

O doutor Chiller também teoriza que o C. auris pode ter se beneficiado pelo uso pesado de fungicidas. Sua ideia é que o C. auris existe há milhares de anos, escondido nas fendas do mundo, em um inseto não particularmente agressivo. Mas, à medida que os azóis começaram a destruir fungos mais prevalentes, chegou a oportunidade de o C. auris entrar na brecha, um germe que tinha a capacidade de resistir prontamente a fungicidas agora adequados para um mundo no qual fungos menos capazes de resistir estão sob ataque.

O mistério do surgimento de C. auris permanece sem solução, e sua origem parece, no momento, menos importante do que impedir sua disseminação. Por enquanto, a incerteza em torno do C. auris levou a um clima de medo e, às vezes, negação.

Na primavera passada, Jasmine Cutler, de 29 anos, foi visitar seu pai de 72 anos em um hospital de Nova York, onde ele havia sido internado por causa de complicações de uma cirurgia no mês anterior. Quando ela chegou ao seu quarto, descobriu que ele estava sentado por pelo menos uma hora em uma cadeira reclinável, em suas próprias fezes, porque ninguém o atendeu quando ele pediu ajuda para usar o banheiro. Cutler disse que ficou claro que a equipe estava com medo de tocá-lo porque um teste mostrou que ele estava carregando o C. auris .

— Vi médicos e enfermeiras olhando pela janela do quarto. Meu pai não é cobaia. Vocês não vão tratá-lo como uma aberração em um show — disse Jasmine.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Não existe PRAGA PIOR QUE O LULADRAO….o rato está preso e quer mandar trocarão delegado da polícia federal de Curitiba…..existe praga pior que” essa???

    1. Jão
      Você tem toda razão o Lula não é praga
      PRAGA E OS PETISTAS

    2. Rapaz, é só falar do ladrão mor que aparece logo um esquerdopata prá achar ruim. O que será que fizeram com o cérebro dessa gente? Ou melhor, será que um dia tiveram cérebro? kkkkkkk

    3. Claro, tem tudo a ver com a notícia, isso é uma alienação clássica.

    4. Qual a referência entre essa notícia e o ladrão de 9 dedos? Por isso o Bozo não desceu do palanque ainda, porque tem os Bolsominions na platéia.

  2. Nada é mais letal que esses ministros, gestores e políticos brasileiros, acabam tudo, até a ética de um povo.

    1. Só faltava esta, ética popular. Deve ser a mais desgraçada das éticas.

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Diversos

MAIS AVÓS QUE NETOS: Pela 1ª vez na história, há mais idosos no mundo do que crianças pequenas. São 705 milhões de pessoas acima de 65 anos

Getty Images

Pela primeira vez na história, há mais idosos no mundo do que crianças pequenas, informou a ONU.

São 705 milhões de pessoas acima de 65 anos contra 680 milhões entre zero e quatro anos.

As estimativas apontam para um crescente desequilíbrio entre os mais velhos e os mais jovens até 2050 – haverá duas pessoas com mais de 65 anos para cada uma entre zero e quatro anos.

Essa desproporção simboliza uma tendência que os demógrafos vêm acompanhando há décadas: na maioria dos países, estamos vivendo mais e tendo cada vez menos filhos.

Mas como isso pode nos afetar? E como já está nos afetando?

Redução da natalidade

Christopher Murray, diretor do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, diz à BBC: “Caminhos para uma sociedade com poucas crianças e muitos idosos e isso representa um desafio”.

Murray também é autor de um artigo de 2018 no qual sugeriu que quase metade de todos os países do mundo está enfrentando uma “redução da natalidade” – o que significa que há crianças insuficientes para manter o ritmo de crescimento populacional.

“Pense em todas as profundas consequências sociais e econômicas de uma sociedade com mais avós do que netos”, acrescenta.

Em 1960, a taxa mundial de fecundidade era de quase cinco filhos por mulher, segundo o Banco Mundial.

Quase 60 anos depois, caiu para apenas 2,4.

Ao mesmo tempo, os avanços socioeconômicos beneficiaram quem nasceu nesse período. Em 1960, as pessoas viviam em média pouco mais de 52 anos; a expectativa de vida atual atingiu 72 anos em 2017.

Isso significa que estamos todos vivendo mais e demandando cada vez mais recursos à medida que envelhecemos, aumentando a pressão sobre os sistemas de saúde e previdenciário, por exemplo.

População Idosa

O envelhecimento da população é mais acentuado nos países desenvolvidos. Esses países tendem a ter menores taxas de natalidade por uma série de razões ligadas principalmente à afluência econômica – as taxas de mortalidade infantil são menores, o controle da natalidade é mais fácil e a educação dos filhos pode ser relativamente cara.

Nessas nações, as mulheres deixam para ter filhos mais tarde e, portanto, têm menos filhos.

Um padrão de vida melhor significa que as pessoas vivem mais nesses países. Um bom exemplo é o Japão, onde a expectativa de vida ao nascer é de quase 84 anos (a mais alta do mundo). Ali, os idosos somaram 27% da população no ano passado – também a maior taxa do mundo. E a população com menos de 5 anos? Segundo a ONU, 3,85%.

Esse duplo desafio preocupa as autoridades japonesas há décadas e, no ano passado, o governo anunciou um aumento compulsório da idade mínima para aposentadoria de 65 para 70 anos.

Quando essa nova idade mínima para a aposentadoria for implementada – e se isso realmente ocorrer, os trabalhadores do Japão deverão se aposentar mais tarde do que em qualquer outro lugar do mundo.

Mas o desequilíbrio entre a população de crianças e idosos também está ameaçando os países em desenvolvimento. A China possui uma população acima de 65 anos muito menor (10,6% da população) do que a do Japão, mas graças aos rígidos programas de planejamento familiar implantados desde a década de 1970, a segunda maior economia do mundo também tem uma taxa de fecundidade comparativamente baixa – 1,6 filhos por mulher.

Os menores de 5 anos na China continental são agora menos de 6% da população total.

Quantidade de crianças x qualidade de vida

Os países africanos são o melhor exemplo do dilema quantidade versus qualidade em termos de taxas de natalidade: eles dominam o ranking de fecundidade.

O Níger, por exemplo, é o “país mais fértil” do mundo, com 7,2 filhos por mulher em 2017.

No entanto, os mesmos países têm mortalidade infantil alta – o Níger, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade infantil (medida pela probabilidade de óbito até um ano de idade) de 85 a cada mil nascidos vivos, uma das mais altas do mundo.

Nível de reposição

Quando falamos de demografia, 2,1 é o número mágico. Esse é o chamado ‘nível de reposição’, ou seja, a quantidade de filhos necessária para garantir a substituição das gerações.

No entanto, os dados mais recentes da ONU mostram que pouco mais da metade dos países do mundo procria nesse ritmo. O Brasil, por exemplo, com 1,7 filhos por mulher, já não está mais nesse grupo.

Os pesquisadores também apontam que os países com maior mortalidade infantil e menor expectativa de vida precisam de uma taxa de fertilidade de 2,3, um limiar atualmente alcançado por apenas 99 nações.

Devido à queda no número dos nascimentos, muitos países provavelmente vão ver suas populações encolherem significativamente, apesar do aumento geral da população global – espera-se que cheguemos à marca de 8 bilhões até 2024.

Um dos casos mais extremos é a Rússia: espera-se que a taxa de fecundidade de 1,75 filho por mulher contribua para uma queda acentuada no número de russos nas próximas décadas.

A Divisão de População da ONU calculou que a população russa cairá dos atuais 143 milhões de pessoas para 132 milhões até 2050.

O declínio e o envelhecimento das populações resultam em menos pessoas na força de trabalho, o que, por sua vez, pode levar a uma diminuição da produtividade econômica. Isso acaba prejudicando ainda mais o crescimento.

Em novembro passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que a economia do Japão poderia encolher mais de 25% nos próximos 40 anos devido ao envelhecimento da população.

“A demografia afeta todos os aspectos de nossas vidas – basta olhar pela janela para as pessoas nas ruas, para as casas, para o trânsito, para o consumo. Tudo isso é impulsionado pela demografia”, diz à BBC Brasil George Leeson, diretor do Instituto de Envelhecimento Populacional da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A tecnologia ajudará a mitigar os efeitos econômicos de uma população envelhecida?

Políticas públicas

Há consenso, no entanto, de que os governos precisam agir para desarmar essa “bomba-relógio”. E eles têm tentado.

Em 2015, a China revisou sua “política do filho único”. Em 2018, sinalizou que poria fim a todas as restrições de nascimento a partir do ano que vem. De acordo com um editorial do jornal estatal The People’s Daily, dar à luz é “uma questão familiar e nacional também”.

Mas flexibilizar essas restrições está longe de ser a única solução para o problema: a China registrou 15,2 milhões de nascimentos em 2018, o menor número em mais de 60 anos.

Pesquisadores chineses atribuíram a queda a um declínio na população de mulheres em idade reprodutiva e a famílias que adiam planos de ter filhos por razões financeiras, especialmente em famílias com mulheres mais instruídas e relutantes em desempenhar o papel tradicional de donas de casa.

Mais velhos e mais fortes

Os demógrafos alertam que as políticas que promovem a saúde dos idosos precisam desempenhar um papel crucial na mitigação dos efeitos do envelhecimento da população.

O argumento é que indivíduos mais saudáveis são mais capazes de continuar trabalhando por mais tempo e com mais energia, o que poderia resultar em menores custos com a saúde.

Uma área que tem sido negligenciada é a participação feminina na força de trabalho: dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho global era de 48,5% em 2018, mais de 25% abaixo da dos homens.

“Economias com maiores taxas de participação das mulheres na força de trabalho experimentaram menor desaceleração no crescimento populacional. Mais mulheres trabalhando não só tornam as economias mais resistentes a choques econômicos adversos, mas uma força de trabalho com mais mulheres também representa uma poderosa ferramenta anti-pobreza”, diz o economista Ekkehard Ernst, da OIT.

BBC Brasil

 

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  1. O fim da espécie humana está se aproximando. Sobre a terra só vai restar, além de casais gays, vaginas áridas e pintos esturricados. Um cenário típico da pintura de Salvador Dali.

  2. BG, Casais do mesmo gênero não faz filhos, e está crescendo esse tipo de casal em quase todo mundo, menos no Oriente Médio Rússia, China e outros países. Essa diferença vai crescer mais ainda nos próximos anos.

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Diversos

FOTO: Luz do sol sobre nuvens na Itália formam imagem de Cristo, e registro viraliza no mundo

Foto de “Jesus” foi tirada durante o pôr do sol, em Agropoli, na Itália. Imagem: Alfredo Lo Brutto

Alfredo Lo Brutto não imaginava que uma foto tirada em um fim de tarde, na região da Campania, na Itália, daria tanto o que falar. O clique do chef de cozinha rodou o mundo e ele foi entrevistado pela Rai, uma das maiores redes de rádio e TV da Itália.

Na fotografia, as nuvens e o sol dão a impressão de que a figura de Jesus está surgindo no céu, com os braços abertos, como na estátua do Cristo Redentor.

Alfredo estava na praça Sanseverino, uma das principais da cidade, no último sábado (2), quando resolveu fotografar o pôr do sol. Foi quando notou que as nuvens faziam uma figura que lembrava a imagem de Cristo.

“Assim que vi essa imagem brilhante, senti uma grande necessidade de compartilhá-la”, afirmou Alfredo à Rai.

“Imediatamente reconheci como a imagem do Cristo Redentor, de braços abertos, como se quisesse abençoar toda a cidade de Agropoli”.

O pároco local, Bruno Lancuba, afirmou à Rai que a foto é sugestiva.

“Todos podem interpretar pessoalmente de acordo com a intensidade de sua fé”, disse.

Alfredo disse que sentiu uma mudança muito forte em sua religiosidade.

“Depois desta experiência intensa e dos sentimentos fortes que senti, posso dizer que tenho uma fé religiosa ainda maior”, afirmou.

Reprodução

UOL

 

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Diversos

Mundo terá 10 novas “cidades gigantes” nos próximos anos; confira quais são

CHENGDU, NA CHINA, É UMA DAS CIDADES QUE GANHARÁ STATUS DE MEGALÓPOLE ATÉ 2030 (FOTO: GETTY IMAGES)

Falar em metrópoles (cidades com mais de um milhão de habitantes) como símbolo do desenvolvimento urbano e da globalização já soa antiquado. As megalópoles (quando é superado o número de 10 milhões de pessoas) se multiplicaram recentemente, inclusive com São Paulo entre elas. Além da brasileira, Nova York, Cidade do México, Nova Déli e Xangai são outros exemplos.

Mas logo vai ficar difícil contar até mesmo essas cidades. Em um novo estudo, a ONU prevê que, até 2030, dez novas megalópoles serão estabelecidas. Um ritmo de expansão bastante acelerado, se lembrarmos que, em 1950, dois terços da população global sequer morava em áreas urbanas – hoje, 55% do mundo vive em cidades.

A lista denota, sobretudo, o crescimento econômico de grandes centros africanos e asiáticos. Na Índia, as cidade de Hyderabad e Ahmedabad ultrapassarão, até lá, a fronteira dos 10 milhões de habitantes, e se juntarão a Nova Déli, Mumbai, Kolkata, Bangalore e Chennai. Déli, inclusive, deverá ser a cidade mais populosa do mundo em 2030, ultrapassando Tóquio, com nada menos que 39 milhões de pessoas. Com isso, a Índia teria sete megalópoles.

Já a China, que já tem Xangai, Pequim, Chongqing, Tianjin, Guangzhou e Shenzhen entre as megalópoles, adicionará à coleção Chengdu e Nanjing. Ainda na Ásia, Seul, na Coreia do Sul, Teerã, no Irã, e Ho Chi Minh, no Vietnã, também vão superar os 10 milhões de habitantes.

Na África, Cairo, no Egito, continuará sendo a maior cidade em 2030. Mas o processo de êxodo rural no continente, que tem hoje a maior população vivendo fora de cidades, criará várias “competidoras”. Luanda, capital da Angola, irá dobrar sua população no período, chegando a 15 milhões de pessoas, enquanto Dar-es-Salaam, na Tanzânia, cresce a meio milhão de pessoas por ano e também entrará para a lista das gigantes.

A última das novas megalópoles é uma velha conhecida: capital da Inglaterra, Londres viveu um período de “encolhimento” na segunda metade do século 20, conforme os Estados Unidos cresceram rapidamente. Agora, a cidade volta a apresentar um ritmo mais acelerado de expansão, e terá novamente mais de 10 milhões de habitantes na próxima década.

MARCADAS EM ROSA, AS 10 CIDADES QUE SE TORNARÃO MEGALÓPOLES NOS PRÓXIMOS ANOS, SEGUNDO A ONU (FOTO: REPRODUÇÃO/ONU)

Nas Américas, não há a previsão de nenhuma nova megalópole. Pelo contrário: São Paulo e Cidade do México, hoje com a quarta e quinta maiores populações do mundo, cairão no ranking para nona e oitava, respectivamente. Os Estados Unidos, que em 1950 tinham seis das 20 cidades mais populosas do mundo, terá apenas uma entre elas, em 2030.

Época

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