Esporte

France Football cancela edição da Bola de Ouro de 2020 para melhor jogador do mundo no ano: ‘muito pouco para avaliar e julgar’

Foto: Reprodução

A revista France Football anunciou na manhã desta segunda-feira que não vai dar a Bola de Ouro em 2020 aos melhores jogadores de futebol do mundo, nas categorias masculino, feminino, goleiro e sub-21. Em comunicado publicado em seu site, a organizadora da premiação criada em 1956 para indicar o destaque ao fim de cada ano justificou que a interrupção do calendário de disputas entre março e maio e as mudanças nas regras afetam a credibilidade e legitimidade da eleição.

Enquanto isso, a Fifa não tem planos de cancelar o The Best, prêmio dado aos melhores da temporada. Consultadas nesta segunda-feira pela reportagem do GloboEsporte.com, fontes da entidade só reafirmaram a decisão de não realizar a festa de entrega dos troféus de maneira presencial, conforme anunciou em maio passado – em 2019, organizou a cerimônia em setembro.

“Acreditamos que um ano tão único não pode – e não deve – ser tratado como um ano comum”

– No nível esportivo, apenas dois meses (janeiro e fevereiro), dos 11 geralmente necessários para formar uma opinião e decidir entre os melhores, é muito pouco para avaliar e julgar, uma vez que os outros jogos ocorreram – ou ocorrerão – em outras condições (portões fechados, cinco substituições, quartas de final da Liga dos Campeões em uma única partida) que estão muito longe do panorama usual. Essa escolha “não nos encanta”, mas tem como objetivo proteger a credibilidade e legitimidade de tal prêmio – diz o comunicado da revista.

Apesar de não eleger os melhores do ano em cada uma das quatro categorias principais, pela primeira vez no masculino desde 1956, a France Football vai organizar a votação com 180 jurados para a seleção dos 11 jogadores que se destacaram em suas posições, incluindo a revelação de 2020.

– Nestes tempos turbulentos, fazer uma pausa é um luxo e uma necessidade inestimável, para que o futebol, como um todo, recupere o andamento e o momento, da paixão e da emoção. Que a bola doure…

Em dezembro de 2019, Messi recebeu sua sexta Bola de Ouro, o que lhe deixou como recordista da premiação, com uma a mais do que o português Cristiano Ronaldo – o troféu foi unificado com o Fifa The Best entre 2010 e 2015.

Ano passado, a americana Rapinoe ganhou na categoria feminina, o goleiro Alisson levou o Troféu Yashin, e o holandês De Ligt, então do Ajax, agora na Juventus, foi premiado com o Troféu Kopa de melhor sub-21.

Todos os vencedores da história da Bola de Ouro:

1º: Messi (2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019) : 6

2º: Cristiano Ronaldo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017): 5

3º: Cruijff (1971, 1973 e 1974), Platini (1983, 1984 e 1985) e Van Basten (1988, 1989 e 1992): 3

6º: Di Stéfano (1957 e 1959), Beckenbauer (1972 e 1976), Keegan (1978 e 1979), Rummenigge (1980 e 1981) e Ronaldo (1997 e 2002): 2

11º: Stanley Matthews (1956), Kopa (1958), Luis Suárez (1960), Sivori (1961), Masopust (1962), Yashin (1963), Denis Law (1964), Eusébio (1965), Bobby Charlton (1966), Flórián Albert (1967), George Best (1968), Gianni Rivera (1969), Gerd Müller (1970), Oleg Blokhin (1975), Allan Simonsen (1977), Paolo Rossi (1982), Igor Belanov (1986), Gullit (1987), Matthäus (1990), Papin (1991), Baggio (1993), Stoichkov (1994), Weah (1995), Sammer (1996), Zidane (1998), Rivaldo (1999), Figo (2000), Owen (2001), Nedved (2003), Shevchenko (2004), Ronaldinho Gaúcho (2005), Cannavaro (2006), Kaká (2007) e Modric (2018): 1

Globo Esporte

 

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Saúde

OMS: coronavírus não está sob controle na maior parte do mundo, diz diretor-geral

Foto: JOSÉ CRUZ/ Agência Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou na manhã desta quinta-feira (9) que o novo coronavírus não está sob controle na maior parte do mundo. “Está piorando. A pandemia ainda está acelerando”, alertou, em coletiva de imprensa.

“O número total de casos dobrou nas últimas seis semanas”, completou.Segundo dados da OMS divulgados hoje, já são 11,8 milhões de casos em todo o mundo, com mais de 544 mil vidas perdidas. Mesmo assim, Tedros reforçou que alguns países conseguiram conter a escalada da doença tomando medidas de saúde pública “abrangentes”, baseadas em testagem em massa e isolamento.

“Não há resposta fácil, Mas alguns países controlaram o vírus. Devemos aprender com suas experiências e seguir seu legado”, afirmou a jornalistas em Genebra, Suíça. A OMS ainda reiterou que fará uma avaliação independente de seu trabalho frente à pandemia.

Época

Opinião dos leitores

  1. Eu quero e o mundo tb, saber qual a posição a ser adotada pela OMS junto a China?
    Ou os comedores de cachorro vão sair impune pela carnificina que aconteceu e acontece no mundo.

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Diversos

Gêmeos siameses mais velhos do mundo morrem aos 68 anos

Foto: Reprodução/Youtube Nine Lives Media

Os norte-americanos Ronnie e Donnie Galyon, os gêmeos siameses mais longevos que se têm registro, morreram neste sábado (4) aos 68 anos na cidade de Beavercreek, no Estado de Ohio (EUA). Segundo familiares, a morte foi por causas naturais, conforme divulgado pela WHIO, TV local.

Os gêmeos nasceram em outubro de 1951 grudados pelo abdômen e, desde o início, foram uma surpresa para os pais, que não esperavam gêmeos.

Eles ficaram conhecidos mundialmente quando bateram o recorde de longevidade em 2014, aos 63 anos. Pouco antes disso, em 2010, a rede de televisão TLC fez um documentário contando a história dos irmãos.

Quando criança, eles passaram por vários circos. Foi a forma que encontraram para sobreviver financeiramente, segundo a reportagem.

Eles se aposentaram em 1991, quando a comunidade em que viviam passou a ajudá-los financeiramente. Mais de 200 voluntários contribuíram com a assistência médica e uma cadeira de rodas customizada.

R7

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Saúde

OMS registra queda de casos diários do novo coronavírus no mundo

Foto: Pierre Albouy/Reuters

O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 10,11 milhões, após o registro de 96.286 novas infecções nas últimas 24 horas, o que representa uma redução acentuada nos contágios diários, informou nesta terça-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos dias, os casos confirmados por dia variaram de 130 mil a 160 mil, com um pico de 191 mil infecções em um único dia.

O banco de dados da OMS recebeu a confirmação de 502.278 mortes por Covid-19, o que significa 2.365 óbitos a mais do que no dia anterior.

Este é o menor número de mortes a nível mundial em semanas.

A tabela dos 12 países mais afetados do mundo permanece estável, com os Estados Unidos no topo, com mais de 2,54 milhões de casos, seguidos pelo Brasil, com 1,34 milhão.

Eles são seguidos, em ordem decrescente, pela Rússia, Índia, Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão.

EFE

Opinião dos leitores

  1. Ué. Ontem O diretor da OMS falou que O PIOR ESTAR POR VIR. Sei mas de nada. Um dia e ruim, outro dia melhora.

  2. A três dias atrás fiz uma projeção que eles teriam que se retratar , após 30 dias.
    Eles estão iguais aos nossos comitês científicos, litrralmente perdidos. E cintra fatos não existe argumentos.

    1. Tá aqui no BG.
      No fnal das contas, Bolsonaro não errou nenhuma vez, tá o tempo todo certo, ele e o ex ministro Osmar Terra.
      Vao chamar o homi de louco, mas é só quem acerta.

    2. Acertou!
      O presidente disse que essa gripizinha não ia passar de 800 mortes. Qdo o Ministério da Saúde anuncia 800 mortes/dia, é um alívio.
      Nunca foi capaz de pedir ao menos desculpa pelas bobagens que falou td esse tempo.
      Çey não viu!

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Diversos

Maior raio do mundo é registrado no Brasil, com 709 km de extensão, diz Organização Meteorológica Mundial

Imagem de satélite mostra o maior raio do mundo, em extensão: ele cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018, percorrendo uma distância de 709 km. — Foto: Divulgação/OMM

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta sexta-feira (26) o registro de dois recordes de raios: o mais extenso em distância percorrida, e o mais longo em segundos. São os “megaflashes”.

O recorde de raio mais extenso é do Brasil: Ele percorreu 709 km em uma linha horizontal, cortando o Sul do Brasil, em 31 de outubro de 2018. É mais que o dobro do recorde anterior, registrado em Oklahoma (EUA), com 321 km.

O recorde de raio com duração mais longa é da Argentina: Ele durou 16,73 segundos a partir de um flash que começou no norte da Argentina, em 4 de março de 2019. Ele também é mais que o dobro do recorde anterior, de 7,74 segundos registrado em Provence-Alpes-Côte d’Azur, França em 30 de agosto de 2012.

Infográfico da OMM mostra a distância percorrida pelo maior raio do mundo, que cortou o Sul do Brasil em outubro de 2018; registro de raio com brilho mais longo foi na Argentina, em março de 2019: durou 16,730 segundos — Foto: Divulgação/OMM

O novo recorde foi estabelecido devido a uma nova tecnologia de imagens por satélite. Mas, segundo a OMM, tanto o registro anterior quanto o novo usaram a mesma metodologia para medir a extensão do flash.

As descobertas foram publicadas pelas Cartas de Pesquisa Geofísica da American Geophysical Union, antevéspera do Dia Internacional da Segurança contra Raios, em 28 de junho.

“Esses são registros extraordinários de eventos únicos de relâmpagos. Eventos climáticos extremos são medidas vivas do que a natureza é capaz, bem como o progresso científico em poder fazer essas avaliações. É provável que ainda haja extremos ainda maiores e que possamos observá-los na medida que a tecnologia de detecção de raios melhorar ”, disse o professor Randall Cerveny, relator-chefe de extremos climáticos da OMM.

“Isso fornecerá informações valiosas para o estabelecimento de limites à escala de raios – incluindo megaflashes – para questões de engenharia, segurança e científicas”, disse ele.

Os raios representam um grande risco à vida de muitas pessoas, todos os anos. As descobertas destacam importantes preocupações de segurança pública contra raios para nuvens eletrificadas, onde os flashes podem percorrer distâncias extremamente grandes.

Raios no Brasil

De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 78 milhões de raios caem todos os anos no Brasil. Entre 2000 e 2019, 2,1 mil pessoas morreram devido à incidência de raios –a cada 50 mortes por raio no mundo, 1 é registrada no Brasil. O estado com mais mortes por raios, de 2000 a 2019, foi São Paulo, com 327 óbitos.

Veja abaixo os números:

78 milhões de raios caem todos os anos no Brasil

A cada 50 mortes por raio no mundo, 1 é no Brasil

De 2000 a 2019, 2.194 pessoas morreram no Brasil, por incidência de raios

O estado que mais registrou mortes por raios no período foi SP (327), seguido por MG (175) e PA (162)

26% das mortes ocorreram na área rural; 21% em casa; 9% próximo à água; 9% debaixo de árvores; 8% em áreas cobertas; 7% em áreas descampadas; entre outros.

Segundo o Elat, a incidência de raios diminuiu 20% na cidade de São Paulo no período inicial da quarentena. Segundo o cientista Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat, o motivo foi a queda na emissão de poluentes atmosféricos, com a redução de veículos nas ruas.

G1

Opinião dos leitores

  1. Como é que o raio com toda aquela velocidade ainda tem quem se atreva a medir? O cara ligeiro.????

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Diversos

FOTOS: RN possui a maior prevalência de casos de Síndrome de Berardinelli-Seip no Brasil e no mundo

Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte possui a maior prevalência de casos de Síndrome de Berardinelli-Seip no Brasil e no mundo, com elevada prevalência na região do Seridó. Conhecida também como Lipodistrofia Congênita Generalizada do tipo Berardinelli-Seip – LCG (abreviada em inglês como BSCL), trata-se de uma rara síndrome autossômica recessiva, caracterizada pela quase completa ausência de tecido adiposo corporal, resultando em alterações no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios. A confirmação é dos pesquisadores da UFRN Julliane Campos e Josivan Lima que estudam esse tema há bastante tempo.

Artigo publicado por eles em 2017 sugere que o problema tem relação com a consanguinidade – relação entre indivíduos que apresentam determinado grau de parentesco – que teria começado desde a chegada dos primeiros portugueses na região no século XVII. Isso teria resultado na manutenção e disseminação de alelos mutados, uma ocorrência genética que pode ter influenciando na elevada prevalência da LCG na região.

O estudo publicado pelo grupo de Julliane Campos, realizado pela UFRN em parceria com a Associação de Pais e Pessoas com a síndrome de Berardinelli do Estado do Rio Grande do Norte (ASPOSBERN), evidenciou que o RN apresenta uma prevalência de 32,3 casos por cada 1 milhão habitantes. Esse dado demonstra que a prevalência da síndrome no RN é quase 14 vezes maior se comparado à prevalência mundial (1 caso para cada 1 milhão de habitantes).

Municípios com maior incidência da síndrome no RN. Foto: Divulgação

Casos da Síndrome de Berardinelli foram registrados em 19 cidades do RN, inclusive na região de Natal e Grande Natal, mas com concentração elevada em municípios da região do Seridó, com a maior prevalência registrada nas cidades de Carnaúba dos Dantas (498,05/100.000) e Timbaúba dos Batistas (217,85/100.000).

As pessoas com a LCG podem apresentar problemas de saúde relacionados ao sistema cardiorrespiratório, digestório, renal, reprodutor, tegumentar, sistema nervoso, entre outros. Elas possuem alterações metabólicas, com níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis do colesterol HDL na circulação sanguínea, além de resistência à insulina, diabetes mellitus, cardiomiopatias, alterações músculo-esqueléticas, cutâneas, entre outras.

Descrita inicialmente em 1954, pelo médico brasileiro Waldemar Berardinelli, mais de 70 anos depois a síndrome ainda é desconhecida no Brasil. No livro Síndrome de Berardinelli-Seip – Aspectos Genéticos e Morfofisiológicos, organizado por Julliane Campos e Josivan Lima, é apresentado oito tópicos sobre o tema com o objetivo de descrever as características genéticas, bioquímicas, morfológicas e fisiológicas da LCG.

Características morfológicas de paciente com LCG tipo 1. Foto: Divulgação

Além disso, a obra publicada em formato digital pela Editora da UFRN traz informações sobre o diagnóstico correto da LCG, tratamento, ocorrências em cidades do Rio Grande do Norte (RN) e depoimentos de pessoas com a LCG e seus pais, focando nos desafios e preconceitos sofridos.

Diagnóstico e Tratamento

A presença de características físicas marcantes nas pessoas com a LCG possibilita que o diagnóstico seja bastante preciso na maioria dos casos, podendo ser confirmados com exames laboratoriais e testes genéticos, os quais ajudam a definir o tipo de síndrome que o indivíduo possui.

Os estudos de biologia molecular encontraram quatro genes relacionados à síndrome de Berardinelli-Seip, tidos como principais, embora mutações em outros genes tenham sido observadas nos últimos anos. No RN, através do diagnóstico genético realizado nas pesquisas coordenadas pelo grupo, foram encontradas apenas pessoas com os tipos 1 e 2, com 90% dos casos sendo do tipo 2.

Contudo, segundo Julliane, as dificuldades para as pessoas com doenças raras no Brasil, o que inclui a Síndrome de Berardinelli-Seip, começam ainda na fase do diagnóstico, seja pela falta de acesso à assistência médica especializada, o que inclui profissionais da saúde capacitados em relação à essa patologia que afeta o tecido adiposo, seja também pelo desconhecimento dos próprios pacientes e familiares. Isso pode resultar, inclusive, em diagnósticos tardios e tratamentos equivocados.

Mãos de pacientes com LCG tipo 1 e 2. Foto: Divulgação

Julliane Campos explica que ainda não existe cura para a LCG, apenas tratamentos recomendados para minimizar os efeitos das alterações metabólicas nesses pacientes. O acompanhamento médico, e por vezes acompanhamento multiprofissional, são indispensáveis e, associados à mudança de hábitos alimentares e atividades físicas, possibilitam uma melhor qualidade de vida aos indivíduos acometidos.

A convivência com a LCG

Virgínia Dantas e Márcia Maria Guedes Vasconcelos Fernandes são mães de filhos com Síndrome de Berardinelli–Seip e fundadoras da Asposbern, criada em 1998 no município de Currais Novos. Elas também estão entre os autores do livro sobre o tema, revelando relatos pessoais na luta em busca de melhor qualidade de vida para os próprios filhos que se estende a outras pessoas com LCG.

Virgínia diz que é um grande desafio criar um filho com uma doença rara como essa, pois é preciso enfrentar situações de preconceitos, além dos problemas decorrentes da doença. Mesmo diante dessas dificuldades, reconhece que é preciso manter a esperança de viver. “Sempre existe um caminho a percorrer, um sonho a alcançar”, diz.

Segundo Márcia Guedes, quando o primeiro filho foi diagnosticado com a LCG precisou de tempo para lutar contra as próprias angústias. As sensações eram de medo e revolta. Porém, 31 anos depois, se considera uma pessoa realizada e feliz. “A luta é grande demais, é desigual e dolorosa, mas não desistimos nunca”, reforça.

O livro

O livro “Síndrome de Berardinelli-Seip – Aspectos Genéticos e Morfofisiológicos” é mais um resultado de ações de extensão desenvolvidas pela UFRN no interior do estado. Esta ação é resultado dos projetos “Atuação Multiprofissional Frente à Síndrome de Berardinelli-Seip” e “FACISA em Ação: Desmistificando a Síndrome de Berardinelli-Seip no interior do Rio Grande do Norte (RN)”, ambos financiados pela Pró-reitoria de Extensão (Proex) e executados na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), na cidade de Santa Cruz/RN.

Equipe envolvida na pesquisa. Foto: Divulgação

UFRN

https://www.ufrn.br/imprensa/materias-especiais/36925/sindrome-rara-no-rn

Opinião dos leitores

  1. Muito grata por este conceituado Blog, socializar está matéria.
    Tenho um Filho com essa Rara Síndrome.
    Sou Fundadora e Presidente da ASPOSBERN – Associação dos Pais e Pessoas com a Síndrome de Berardinelli do Estado do Rio Grande do Norte.
    Única Associação no Brasil e Mundo que cuida e dar assistência às Pessoas com Berardinelli

    Márcia Guedes.

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Saúde

OMS alerta que pandemia continua acelerando no mundo e que efeitos serão sentidos ‘por décadas’

A pandemia de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, “continua acelerando” no mundo, com um milhão de casos registrados em apenas oito dias, advertiu nesta segunda-feira (22) o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Sabemos que a pandemia é muito mais que uma crise de saúde, é uma crise econômica, social e, em muitos países, política. Seus efeitos serão sentidos durante décadas”, afirmou Adhanom Ghebreyesus em uma conferência virtual organizada por Dubai.

A advertência do diretor da OMS acontece no momento em que vários países entram em uma fase de flexibilização do confinamento para reativar suas economias.

Na semana passada, o diretor da OMS chamou esta nova fase de “perigosa”, ao destacar que apesar da necessidade de colocar um ponto final nas restrições, o vírus prosseguia com “propagação rápida” e continuava sendo “mortal”.

“Foram necessários mais de três meses para alcançar o primeiro milhão de casos registrados. O último milhão de contágios aconteceu em apenas oito dias “, afirmou Tedros.

Futuras pandemias

O diretor da OMS também pediu aos governos que se preparem para futuras pandemias que podem acontecer “em qualquer país a qualquer momento e matar milhões de pessoas, porque não estamos preparados”.

“Não sabemos onde nem quando acontecerá a próxima pandemia, mas sabemos que terá um impacto terrível sobre a vida e economia mundiais”, advertiu Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus matou 468.724 pessoas em todo o mundo, de acordo com o levantamento da universidade americana Johns Hopkins às 9h45 desta segunda-feira. A Covid-19 foi detectada pela primeira vez em dezembro, na China.

Os países mais afetados são Estados Unidos (119.977 mortos), Brasil (50.951), Reino Unido (42.717), Itália (34.634) e França (29.643), também segundo dados da universidade americana Johns Hopkins às 9h45 desta segunda-feira.

O Brasil tem mais de um milhão de casos de Covid-19 e as Américas são o atual epicentro da pandemia, com 20 mil mortos no México, mais de 8 mil no Peru e mais de 1 mil na Argentina.

Bem Estar Globo

Opinião dos leitores

  1. Alguns dos comentários nesse "post" confirmam o "post" imediatamente anterior: "A QUÍMICA DA TEIMOSIA: Estudo inédito explica por que o cabeça-dura não muda de opinião".

  2. OMS conivente e inoperante, poderia ter evitado a propagação mundial. Mas devido a interesses políticos e econômicos, preferiu apostar nos relatos nada confiáveis do governo chinês.

    1. Puxa, em quem acreditar? Nos renomados cientistas da OMS ou no comentário de Flávio perdido numa postagem de um blog do RN…? Que escolha difícil meu Deus….

    2. Não sei quem é Flávio, qual a sua formação.
      Mas sei que a OMS já se desdisse trocentas vezes nessa pandemia.
      Acredito mais num pitquiero insignifcante e anônimo do que na OMS.

    3. BG.
      Condordo inteiramente com você Flavio. É uma instituição sem credibilidade nenhuma, paraíso de pelegos muito bem pagos com o dinheiro das Nações por conseguinte com o dinheiro da população dos Países.

  3. Acho que essa organização Já deveria ter sido abolida. Não serve, absolutamente, pra nada!
    Quero que alguém me fale pra que serve isso. Daqui a pouco vai falar que em breve acaba. E as vacinas, não vão parar isso?

    1. Veja a história da origem da OMS,estude e depois faça seu comentário com argumentos fundamentados. Se não, como dizer algo, Se não conhece.

    2. Não serve pra nada!!! Erradicou a varíola, diminuiu em aproximadamente 99% da poliomielite, lutou e pesquisou, efetivamente contra a AIDS.. quer mais??? Leia, estude, pesquise e ajude. Caso não, Se cale para não falar besteira.

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Diversos

2012 REVIVE: “Erro” em leitura do calendário Maia sugere teoria do fim do mundo neste domingo, dia 21 de junho

Foto: Reprodução

2020 é o novo 2012. Pelo menos para aqueles que acreditam em uma teoria da conspiração que circula no Twitter. Segundo ela, há um erro de leitura no calendário Maia, e o fim do mundo, antes previsto para 21 de dezembro de 2012, ocorrerá na verdade em 21 de junho deste ano (ou seja, no próximo domingo).

A teoria foi difundida pela versão norte-americana do tabloide britânico The Sun. De acordo com a publicação, um suposto cientista chamado Paolo Tagaloguin publicou no Twitter que “seguindo o calendário Juliano, nós, tecnicamente, estamos em 2012”.

“O número de dias perdidos por ano por causa da mudança para o calendário Gregoriano (o que usamos hoje) é de 11 dias. Usando o calendário Gregoriano por 268 anos (1752-2020) vezes 11 dias = 2.948 dias; 2948 dias/365 dias (por ano) = 8 anos”, dizia a publicação atribuída a Tagaloguin.

A publicação e a própria conta atribuída ao suposto cientistas foram apagadas. Também não há embasamento algum para a afirmação. A mudança para o calendário Gregoriano resultou, sim, na perda de 11 dias. Mas isso aconteceu apenas uma vez, e não todos os anos.

Além disso, o novo calendário foi instituído em 1582, e não em 1752, como sugere a publicação. Em 2016, o Google inclusive prestou uma homenagem ao 434º aniversário da nova contagem. Ou seja, caso houvesse mesmo a perda de 11 dias por ano, estaríamos 13 anos “atrasados”, e não 8.

Cabe lembrar ainda que, segundo historiadores, a data de 21 de dezembro de 2012 — aquela mesmo em que o mundo não acabou — representava uma mudança de ciclo no calendário Maia, e não necessariamente o apocalipse.

Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Povo sem assunto… O mundo já "acabou" umas 1000 vezes. Se nem Jesus sabe o dia e a hora (somente Deus) quem se acha no direito de saber mais?

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Saúde

Credibilidade sob questionamento: OMS tem sido criticada pelo mundo além de Bolsonaro e Trump

Foto: Denis Balibouse

A Organização Mundial de Saúde(OMS) não está restrita às críticas dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump pelo mundo. Desde o início do surgimento da Covid-19, ela é acusada de ter se alinhado a China, de ter elogiado as medidas das autoridades de Pequim contra a doença e de ter demorado a dar o alerta mundial sobre o perigo do novo coronavírus.

Um tuíte de Donald Trump em abril, que acusa a OMS de ter “se enganado completamente”, tem sido cada vez mais discutido, principalmente, com os últimos episódios de entidade ter voltado a estudar a cloroquina, quando, anteriormente, em cima de estudo da Lancet, condenou o medicamento. Dias depois, mais uma gafe: a chefe do programa de emergências da OMS, Maria van Kerkhove, disse que assintomáticos raramente transmitem o vírus, o que foi capitalizado pelo presidente Jair Bolsonaro, crítico das medidas de isolamento social.

Na última terça (9), no entanto, a mesma Kerkhove explicou que sua declaração se baseava em dados ainda não publicados e que é preciso levar em consideração os pré-sintomáticos, o que torna necessárias as medidas de prevenção contra a pandemia.

Além disso, o diretor do programa de emergências da organização, Michael Ryan, garantiu estar “absolutamente convencido de que a transmissão por casos assintomáticos está ocorrendo”. “A questão é saber quanto”, explicou.

O representante italiano na Organização Mundial da Saúde (OMS), Walter Ricciardi, criticou a entidade por causa da polêmica relativa à transmissibilidade do novo coronavírus a partir de assintomáticos.

Segundo Ricciardi, que também é conselheiro do ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, a organização deu uma “resposta imprecisa e equivocada” ao dizer que pacientes sem sintomas raramente transmitem o Sars-CoV-2.

As críticas também são bastante contundentes no Reino Unido, França, Espanha e Austrália.

Com UOL, Ansa, Isto É

Opinião dos leitores

  1. Santos, já ouviu falar de Taiwan? Sabe onde é? Não é membros da OMS. Vai ler um pouco os outros meios de comunicação, principalmente internacional?Se informar dá trabalho, mas é assim que evoluímos.

  2. Interessante, quando a OMS diz pra ficar em casa, o Bozo não concorda, mas quando a OMS fala algo que ele quer ouvir (mesmo que fora de contexto, sem base científica) ele usa em seus discursos. Afinal, o Bozo é a favor ou contra a OMS? Ah, antes de falarem merda, quero que o PT se exploda.

  3. O países que menos seguiram as recomendações e são os líderes em contaminação e em número de mortos, questionando a credibilidade da OMS.
    Sei não viu.

  4. Duvido que a gloriosa rede Globo não continue pregando que é a OMS não seja o que deveremos seguir.

  5. A OMS, por sua omissão no início da pandemia, eh tão culpada quanto ao China quanto ao fato de ocultar a pandemia. Em outros momentos q houve pandemia de gripe na China, a OMS não se furtou de recomendar que os países fechassem as fronteiras pra os chineses… A atual diretoria da OMS se mostrou uma fracasso. Deveriam ter vergonha!!!

    1. Até que em fim a lucidez voltou a sua cabeça. Deus seja louvado.

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Educação

UFRN é listada entre as melhores universidades do mundo

Foto: Cícero Oliveira

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi listada como uma das melhores instituições de ensino superior do mundo pelo World University Rankings, para o período de 2020 a 2021. A UFRN foi apontada ainda como a 4ª melhor do Nordeste e alcançou a 25ª colocação no Brasil, de um total de 57 instituições brasileiras avaliadas.

Entre as 2 mil instituições do mundo que entraram no ranking, a UFRN foi a única instituição do estado listada, ficando na 1022ª colocação mundial e pontuando 70.2, em uma escala que vai até 100 pontos. No contexto regional, ficou em 4° lugar, atrás apenas das Universidades Federais de Pernambuco, Ceará e Bahia.

O primeiro lugar geral no mundo foi ocupado pela Universidade de Harvard e, entre as instituições brasileiras, a Universidade de São Paulo ficou com a primeira colocação. Sobre a metodologia utilizada, o site do ranking lista os seguintes fatores: qualidade do ensino; empregabilidade dos ex-alunos; quantidade de acadêmicos que ganharam prêmios e medalhas internacionais; e total de trabalhos de pesquisa realizados. Confira o World University Rankings.

Opinião dos leitores

  1. Por enquanto, pois o governo Bolsonaro está trabalhando fortemente pra destruir as universidades públicas brasileiras e pasmem, com apoio de alguns brasileiros que, ridiculamente, se entitulam de "patriotas".

  2. São muitos Imbecis e idiotas mas a ciência com qualificação sempre vai vencer. Passei 5 anos na UFRN no Curso de Odontologia ( há mais de 30 anos entre 5 melhores cursos do Brasil) nunca vi ou assistir palestra sobre comunismo, esqueda ou direita. Ouço babacas falando em alienação kkkkkkk quem é livre pra pensar é alienadokkk UFRN orgulho do Brasil…

  3. As universidades brasileiras são de excelência e merecem todo respeito do povo brasileiro.
    Quem critica as universidades brasileiras é porque certamente não teve capacidade de ingressar nelas.

    1. Comentário de alto nível. Todo o mundo quer ir pra lá. Por isso não pode ser criticada.

  4. E vejam o período em questão, 2020/21. Uma universidade que deixa os alunos em casa sem nenhuma atividade curricular ou não via EAD não pode se enquadrar como melhor. Sem tirar o mérito de algumas áreas de excelência.

  5. A UFRN tem seus defeitos como qualquer instituição fornada por seres humanos. Mas tem, também, muitos méritos. É, sem dúvida, uma instituição de respeito.

  6. Péssima notícia da galera da direita que desmerece a educação da FEDERAL (Professores e Alunos), chamando de maconheiros e outros adjetivos que não cabe aqui…parabéns…orgulho da UFRN.

    1. 1022…. 25a só no Brasil!…. E o cara falando como se fosse o Nobel!

    2. Quantas patentes tem a UFRN? Quantos clusters de empresas de teconologias desenvolvidas aqui existem?

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Saúde

Mais de 100 especialistas alertaram para falhas em estudo que condenou o uso da cloroquina no mundo

Mais de 100 médicos e estatísticos de vários países lançaram um alerta sobre graves irregularidades no maior estudo sobre a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a covid-19. Os responsáveis pela iniciativa exigiram que os dados do trabalho sejam revistos para que ele seja corrigido ou retirado.

O estudo em questão provocou uma tempestade mundial em torno de dois possíveis tratamentos que há poucos meses eram considerados os mais promissores contra a doença, mas que agora parecem ter caído em desgraça. O trabalho foi uma análise de dados anônimos de mais de 96.000 pacientes em 600 hospitais do mundo todo. Concluiu que a cloroquina e a hidroxicloroquina não só não oferecem nenhum benefício para os pacientes, como também podem aumentar o risco de morte em 30%. O trabalho foi publicado na The Lancet, uma das revistas científicas de maior prestígio do mundo.

Como resultado desses dados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu o uso destes medicamentos no estudo clínico Solidarity, que tenta provar a eficácia de diversos tratamentos contra a Covid em hospitais do mundo inteiro. Foi uma suspensão temporária, até que um grupo independente analise os dados e responda se é seguro continuar. Mas depois do anúncio da OMS, a França proibiu o uso desses medicamentos como tratamento e parou os ensaios clínicos em andamento. A Itália também suspendeu seu uso como tratamento e a Bélgica alertou sobre sua utilização fora dos estudos clínicos, de acordo com a Reuters.

Na Espanha, a agência de medicamentos concluiu que o estudo não fornecia provas suficientemente sólidas sobre o risco associado aos dois medicamentos e recomendou que continuem em andamento os ensaios clínicos com esses fármacos no país. Um porta-voz da agência explicou ao EL PAÍS que até agora o órgão não havia recebido nenhum alerta de segurança por parte dos responsáveis por esses ensaios.

VEJA MAIS – Após The Lancet por em dúvida estudo contrário e repercussão de reportagem de jornal britânico ganhar o mundo, OMS anuncia retomada de testes com hidroxicloroquina para covid-19

MUITO GRAVE: The Lancet “põe em dúvida” estudo que levou OMS a suspender cloroquina; investigação do britânico The Guardian pode revelar escândalo

BOMBA: Governos e OMS mudaram suas políticas e tratamentos da Covid-19 com base em dados suspeitos de pequena empresa e estudo da Lancet é questionado, destaca reportagem do The Guardian

A origem inicial do boom que promoveu os dois medicamentos foi um estudo comandado pelo médico francês Didier Raoult, que encontrou benefícios no uso contra a covid-19. A pesquisa, no entanto, foi considerada posteriormente como irregular, mal projetada e muito pouco confiável. Isso não evitou que esses tratamentos fossem apontados como “revolucionários”, nas palavras do presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou que toma hidroxicloroquina para se proteger do coronavírus, sendo seguido, posteriormente, pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. No momento, não existe nenhuma prova sólida de que esses medicamentos funcionem contra a doença. Existem apenas dados parciais apontando que eles podem aumentar o risco de arritmias em pacientes graves.

O último estudo, que condenou o uso da cloroquina e hidroxicloroquina, “tem um nível de inconsistências alarmante”, alerta Pedro Alonso, diretor do programa de malária da OMS, ao EL PAÍS. “Há enormes dúvidas sobre a qualidade desse trabalho e tanto seus autores como a revista que o publicou vão ter de prestar contas”, ressalta.

A cloroquina e sua derivada são usadas para combater a malária há décadas e têm um perfil de segurança muito alto, lembra Alonso. Além disso, esses medicamentos são utilizados para combater doenças autoimunes como o lúpus. “Até agora não sabemos se funcionam ou não contra a covid-19, mas a solução não é interromper os ensaios com esses medicamentos e, sim, seguir adiante com eles, pois precisamos de bons ensaios clínicos controlados e randomizados para saber se oferecem algum benefício, principalmente para a segunda onda da doença”, considera Alonso.

O estudo em questão é assinado por Mandeep Mehra, do Hospital Brigham de Mulheres de Boston; Frank Ruschitzka, do Hospital Universitário de Zurique; Amit Patel, do departamento de bioengenharia da Universidade de Utah, e Sapan Desai, da empresa Surgisphere, que forneceu os dados anônimos dos 96.000 pacientes incluídos no estudo.

Mas o trabalho tem inconsistências, como o tratamento dos dados, que não foram publicados para que possam ser analisados pelo restante da comunidade científica, e a ausência de um comitê de ética para verificar se o tratamento dos dados dos pacientes está de acordo com a lei, segundo a carta aberta publicada quinta-feira, assinada por mais de 120 médicos, bioestatísticos e pesquisadores biomédicos e enviada à direção da revista The Lancet.

O estudo não dá informações detalhadas sobre os hospitais de cada país de onde vêm os dados, afirmam os signatários. Além disso, utiliza doses de cloroquina e hidroxicloroquina que são em média 100 miligramas mais altas do que as recomendadas pela agência de medicamentos dos EUA, acrescentam.

Na Austrália, o estudo considera um número de pacientes mortos (73 até 23 de abril) que é superior ao registrado em todo o país até essa data pela Universidade Johns Hopkins, segundo o jornal The Guardian. Na África, inclui 25% de todos os infectados que havia no continente e 40% de todos os falecidos, o que significaria, pela expressividade da amostra, que eles teriam acordos para poder acessar os dados computadorizados detalhados dos pacientes, algo que os signatários da carta consideram “pouco provável” —e Alonso considera “impossível”— dado o baixo grau de digitalização de muitos hospitais no continente. O estudo reúne informações de pacientes de seis continentes e, apesar das diferenças entre eles, a incidência de doenças prévias, como diabetes e os problemas cardiovasculares, é “extraordinariamente pequena”, assinala a carta.

Os signatários exigem que a empresa Surgisphere forneça todos os dados e que uma comissão independente da OMS ou outro organismo independente os analise. Também pedem à revista que cumpra os compromissos que assinou sobre dados públicos e publique também os detalhes da revisão desse estudo por especialistas independentes.

Na tarde de sexta-feira, a The Lancet publicou uma correção, alterando o número de pacientes analisados na Ásia (8.101 em vez de 4.402) e na Austrália (63), mas sem mudar os resultados principais do estudo.

Mandeep Mehra, cardiologista do Brigham e primeiro autor do estudo, disse ao EL PAÍS que, além das correções, foi iniciada uma “revisão independente dos dados”, acrescentando: “Os resultados e conclusões do trabalho continuam sendo os mesmos”. A Surgisphere, empresa responsável pelo banco de dados, defendeu em um comunicado enviado ao EL PAÍS a validade de seu sistema, baseado no estabelecimento de acordos de colaboração com 1.200 hospitais de 45 países para que lhe deem acesso a dados anônimos de pacientes, e garantiu que cumpre as principais normas internacionais de proteção de dados.

Bloqueio de ensaios clínicos

O trabalho deu um golpe fatal em muitos dos ensaios clínicos que estavam em andamento. Isto, por sua vez, pode fazer com que nunca se saiba se, de fato, esses medicamentos podem ajudar contra a covid-19, possivelmente em doses que não sejam altas e com pacientes que não apresentam anomalias no batimento cardíaco. Para isso, são necessários ensaios controlados —nos quais um grupo não toma o medicamento ou toma um placebo— e randomizados, ou seja, cada paciente é colocado aleatoriamente em um dos grupos.

“Uma questão muito importante agora é que as pessoas com poder científico na organização de saúde apostaram em diferentes medicamentos que estão sendo testados em estudos randomizados”, afirma Julián Pérez Villacastín, presidente eleito da Sociedade Espanhola de Cardiologia. “[Os estudiosos da cloroquina e hidroxicloroquina] fizeram um investimento enorme e estão no meio do caminho, e em alguns casos, estão sendo forçados a parar. Além disso, têm o problema de que no início havia muitos pacientes e, com isso, poderiam ser obtidos resultados confiáveis em um prazo relativamente curto. Mas o que aconteceu é que o recrutamento ficou muito mais lento porque o número de pacientes diminuiu. Está sendo muito difícil concluir os estudos e muitos poderão não ser concluídos nunca”, assinala. Alonso ressalta também que, devido aos dados do estudo publicado na The Lancet, os pacientes não queiram participar de ensaios por “medo”.

El País

 

Opinião dos leitores

  1. Para vocês pensarem por que não vêem isso aqui nos jornais. Apreciem o Lancet la no final.
    1) May 20, 2020 – Times of India – Hydroxychloroquine research shows some promise in interim study conducted by Telangana Govt – An interim report prepared by the Telangana Government has yielded promising results on the efficacy of prophylactic use of Hydroxychloroquineor HCQ, as it s popularly known on preventing COVID-19…

    2) Este é o melhor relatório de todos, pois estabelece protocolos caso seja ministrada, embora não recomende o uso devido aos testes não serem ainda completos.
    Last Updated: May 12, 2020 – USA/NIH COVID-19 Treatment Guidelines – Potential Antiviral Drugs Under Evaluation for the Treatment of COVID-19 – Chloroquine/Hydroxychloroquine: The Panel recommends against using high-dose chloroquine (600 mg twice daily for 10 days) for the treatment of COVID-19 (AI), because the high dose carries a higher risk of toxicities than the lower dose.

    3) Este foi noticiado aqui com alarde, porque não recomenda o uso, e como sempre, aceito como verdade por quem não lê ou acredita na imprensa. Mas é só um artigo do professor de Epidemiologia e Bioestatistica, Rosemberg. Na conclusão ele mesmo diz que o estudo teve inúmeras limitações, principalmente na coleta de dados. A Dra. Elizabeth, co-autora, é esposa de um cientista que trabalha numa pesquisa financiada sobre o Rendesivir. Dá o que pensar.
    JAMA May 11, 2020 – Association of Treatment With Hydroxychloroquine or Azithromycin With In-Hospital Mortality in Patients With COVID-19 in New York State

    4) 07ABRIL2020 PFARMA – Hidroxicloroquina apresenta bons resultados contra o coronavírus – A hidroxicloroquina (HCD), um derivado menos tóxico da cloroquina, demonstrou boa eficácia na inibição do novocoronavírus SARS-CoV-2. – Um artigo publicado na Nature revisou sete estudos de ensaios clínicos, publicados no Chinese Clinical Trial Registry, para o uso do hidroxicloroquina no tratamento do COVID-19.

    5) Thursday, April 9, 2020
    NIH clinical trial of hydroxychloroquine, a potential therapy for COVID-19, begins. Search identifier NCT04332991

    6) 18 March 2020 – Nature – Hydroxychloroquine, a less toxic derivative of chloroquine, is effective in inhibiting SARS-CoV-2 infection in vitro

    7) E olha só. O Lancet hoje faz pouco caso da hidroxicloroqiuna/cloroquina, mas recomendava a aplicação sem mencionar os efeitos colaterais.
    February, 2006 – The Lancet – New insights into the antiviral effects of chloroquine. Effects of chloroquine on viral infections: an old drug against today's diseases?.
    2005 – Chloroquine is a potent inhibitor of SARS coronavirus infection and spread.
    2004 – In vitro inhibition of severe acute respiratory syndrome coronavirus by chloroquine.

  2. Quantas vidas poderiam ser poupadas se não fossem essa resistência idiota de pseudo cientistas e imprensa tendenciosa, com viés ideológicos e extremista reverberando lorota contra as evidencias clinicas favoráveis ao protocolo na fase precoce !!!

  3. O Presidente esteve certo desde o início da Pandemia, ainda no mês de março. Mas aí veio à esquerda, politizou a Pandemia, inventou que a Cloroquina era da direita ……. Agora estamos vendo que a Cloroquina é o "cara"!

  4. Temos que correr contra o tempo e passar a usar a cloroquina urgente e a ivermectina, depois eu falo que Bolsonaro tem razão

  5. São corruptos que querem receber mais propina dos laboratórios com a venda de remédios mais caros. Viva o Presidente Bolsonaro.

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Política

Trump diz que ‘incompetência da China’ causou ‘massacre’ no mundo

Foto: Doug Mills/EFE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a culpar a China pela pandemia de Covid-19. Nessa quarta-feira (20), em sua conta no twitter, o líder norte-americano afirmou que “foi a incompetência da China, e nada mais, que causou esse massacre em todo o mundo”.

O republicano e membros de seu governo vêm elevando o tom contra o país asiático quando o assunto é o novo coronavírus. Analistas já temem que as tensões transbordem com firmeza para a seara comercial, apesar do acordo tarifário assinado entre as partes no início do ano.

Na terça-feira (19), o assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou em entrevista à rede CNN que a China “basicamente desencadeou a pandemia pelo mundo”.

‘Mentiras’ dos EUA

Depois de ambos os países acordarem uma trégua após quase dois anos de guerra comercial, a rivalidade voltou às relações diplomáticas bilaterais.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, provocou indignação em Washington no passado, citando uma teoria da conspiração de que o vírus foi trazido para a China dos Estados Unidos.

“Parece que os Estados Unidos esqueceram que seus líderes elogiaram publicamente a China pelo trabalho contra a epidemia”, disse Zhao na quarta-feira, denunciando que existem “muitos erros e brechas no lado americano, com suas mentiras e rumores”.

Durante um telefonema com o primeiro-ministro do Bangladesh, Sheikh Hasina, o presidente chinês, Xi Jinping, parecia se voltar para os Estados Unidos.

Conforme relatado pela agência chinesa Xinhua, Xi disse que seu país se opõe a ações que interferem na cooperação internacional contra a pandemia e prejudicam o mundo, especialmente os países em desenvolvimento.

“A China está pronta para continuar trabalhando com a comunidade internacional, incluindo Bangladesh, para apoiar a liderança da OMS”, disse Xi.

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, disse a jornalistas nesta quarta-feira que a crise do coronavírus terminou com as ilusões de ter um vínculo mais próximo com a China.

“Subestimamos muito o grau em que Pequim é politicamente e ideologicamente hostil às nações livres”, disse o secretário de Estado. Para concluir, Pompeo disse que a China é governada por um “regime brutal e autoritário”. /AFP

Jovem Pan, com informações do Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Sabe o que os EUA sempre fazem para sair do buraco? Criar conflitos, assim o dólar se valoriza e a economia deles é aquecida. No momento atual, são muito dependentes dos produtos chineses e isso não é uma opção, é exigência do capital. O capital se desloca em busca de maior margem de lucro. Mão de obra numerosa e barata em um espaço que concilia socialismo e capitalismo vigiado é um paraíso, não? Politicamente falando, o socialismo sobrevive e o capitalismo se reproduz de forma vigiada atrás das muralhas. Trump vai passar, assim como outros, mas a história não o perdoará. Tenta sobreviver às vésperas das eleições atirando pra todos os lados com o bjetivo de confundir a opinião pública.

  2. A China não é apenas governada por um regime "brutal e autoritário". A China é governada por um bando de psicopatas genocidas, que querem dominar o mundo em cima de uma pilha de bilhões de mortos. Só os escravos do Comunismo não conseguem ver isso.

  3. A verdade dói, principalmente, nos ideologicamente idiotizados. O Partido Comunista Chinês é o grande responsável pela disseminação do Covid-19 no mundo. É uma verdade que nenhuma narrativa progressista vai ser capaz de apagar. É um fato.

  4. Esse debilóide louco é uma ameaça para o mundo! Os EUA estão numa situação sanitária horrível por conta desse monstro. E aqui, os insanos do planalto estão no mesmo caminho! E o gado mugindo.

  5. Sabe aquela criancinha com índole ruim que diz pra mãe que a foi culpa do irmão. A criancinha não cresceu!

  6. Tem toda a razão o Presidente Trump. Para a China tanto faz morrer 100 mil como 1 milhão, eles tem uma população de mais de 1 bilhão de habitantes. O que eles querem mesmo é ganhar dinheiro, não importa como. Espalharam o vírus pelo mundo e hoje estão vendendo produtos para combater esse mesmo vírus.

  7. E a incompetência de Trump aumentou a quantidade de americanos mortos pro Covid.
    Semelhante ao incompetente do Bolsonaro.
    É só comparar c a Argentina.

  8. É cara de pau. O sujeito ignorou a letalidade da pandemia, tomou medidas tardias mesmo depois dos avisos da OMS, fez pouco caso da doença. Nos EUA chegaram a morrer 4.000 em um único dia, enquanto a China aplicava um plano de contenção que controlou a pandemia. Esses populistas de extrema direita, como Bolsonaro e Trumpu, sempre tentam transferir sua incompetência para terceiros. Mas Trump está lidando com a China, que caminha a passos largos para ser a próxima potência econômica do mundo e é uma superpotência militar, não está lidando com o serviçal Bolsonaro. Não vai colar.

    1. e ele tá mentindo ? , não sou nem um pouco a favor dele , mas taí uma verdade que ele falou.

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Saúde

Mortes por coronavírus no mundo chegam a 300 mil; aumento em 100 mil em apenas duas semanas

Foto: Reprodução/Universidade Johns Hopkins

A Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, já provocou a morte de mais de 300 mil pessoas até esta quinta-feira (14), de acordo com o balanço da universidade americana Johns Hopkins.

Até às 14h50, foram registradas 300.074 mortes desde a primeira confirmação de coronavírus em dezembro, na China. Além disso, em todo o mundo já são mais de 4,3 milhões de casos confirmados de Covid-19.

O aumento em 100 mil mortes acontece apenas duas semanas depois do mundo registrar mais de 200 mil vítimas. Esse número de diagnósticos, contudo, reflete apenas uma fração do número real de contaminações, já que muitos países realizam testes apenas em pessoas hospitalizadas.

Sem vacina ou remédio, o vírus que surgiu no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na região central da China, já infectou mais de 4,4 milhões de pessoas.

Lideram a lista com o maior número de mortes provocadas pelos novo coronavírus (Sars-Cov-2): Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Espanha, França e Brasil.

Na quarta-feira (13), o Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo coronavírus e se tornou o 6º país do mundo com mais casos da doença. Os países com mais casos são:

Estados Unidos: 1,4 milhão de infectados e 84,9 mil mortes
Rússia: 252 mil infectados e 2,3 mil mortes
Reino Unido: 234 mil infectados e 33,6 mil mortes
Espanha: 229,5 mil infectados e 27,3 mil mortes
Itália: 223 mil infectados e 31 mil mortes
Brasil: 196 mil infectados e 13,5 mil mortes
França: 178 mil infectados e 27 mil mortes
Alemanha: 174 mil infectados e 7,8 mil mortes
Turquia: 144,7 mil infectados e 4 mil mortes
Irã: 114,5 mil infectados e 6,8 mil mortes

O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Itália, ainda segundo a universidade.

Subnotificação

O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente quantas pessoas foram atingidas.

O Brasil realizou pouco mais de 482 mil exames, dos quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.

Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já estava em 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e registros dos órgãos regionais. O G1 também noticiou que os números reais da doença são maiores do que os apresentados pelo Governo Federal.

O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Para serem claros e precisos, os números teriam que ser de acordo com a população, como por exemplo " x" óbitos para 100 mil habitantes. Acho que, números absolutos ficam difíceis de serem comparados, e o que podem parecer muitos são poucos e vice-versa. Embora, gostaria bastante se o "x"fosse sempre "zero".

  2. Graças ao EUA , Brazil. Que estão com alimento explosivo de óbitos diários, e seus presidentes só sabem falar em abrir o comércio. E não esquecendo que França tem 200 óbitos diários, Itália com 400 óbitos diários. Tem muita gente morrendo ainda no mundo inteiro, só mudou o foco da impressa que mostra o Brazil e o EUA com mais detalhes.

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Saúde

Mundo já tem 1,5 milhão de recuperados da covid e Brasil sobe no ranking

Foto: reprodução / Johns Hopkins

Já passa de 1,5 milhão o número de recuperados da covid no mundo. A marca de 1.502.468 foi batida esta madrugada, de acordo com o site da Universidade Johns Hokpins, dos EUA, que faz a atualização online.

Os países com mais recuperados são EUA, Alemanha, Espanha, Itália e Turquia.

O Brasil aparece em oitavo lugar no ranking com mais de 72 mil curados. Subiu uma posição em relação ao levantamento de 30 de abril, quando tinha 35 mil recuperados.

Veja o ranking dos recuperados

EUA – 230,2 mil
Alemanha – 148,7 mil
Espanha – 138,9 mil
Itália – 109,0 mil
Turquia – 98,8 mil
Irã – 88,3 mil
China – 79,2 mil
Brasil – 72,5 mil
França, 57,8 mil
Rússia – 48,0 mil
Casos confirmados

Se cresceu o número de recuperados, o de casos confirmados também: já são 4,2 milhões de infectados em todo o planeta.

Só os EUA registram 1,3 milhão de pessoas com o novo coronavírus.

Em seguida vêm a Rússia com 232,2 mil, Espanha com 228 mil, Reino Unido com 227,7 mil, Itália com 221 mil e França com 178,3 mil casos registrados.

O Brasil aparece em 7º no ranking com 178,2 mil pessoas que tiveram a doença.

R7, com Só Notícia Boa e Jovem Pan

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Saúde

Coronavírus: Nova Zelândia esmaga curva de contágio e vira exemplo para o mundo

Assista AQUI reportagem. Foto: Reportagem

A Nova Zelândia anunciou esta semana que venceu a batalha contra o coronavírus. O país conta apenas 20 vítimas fatais e a população já recebeu as primeiras medidas de alívio do isolamento social.

Apesar de ser mais rico, bem menor e menos populoso do que o Brasil, que lições esse país pode deixar para nós e para o mundo? Veja o exemplo de quem esmagou a curva de contágio.

Globo

Opinião dos leitores

  1. É verdade, o Brasil é o quinto em população; a China e a Índia são os últimos? Vocês estão iguais a Trump; todo dia muda o discurso s respeito da gripinha. Assumam e deixe de jogar pra platéia, pois, só diminiu.

  2. Só tem 4 mi de habitantes e não faz fronteira com ninguém pois é um arquipélago comparação ridícula para induzir alguma comparação, sem falar que é um país altamente turístico querendo ou não o país para pois não há turistas no mundo todo

  3. Sem comparação com o resto do mundo! Um país 1 mundo, com dinheiro, população de 4mi e além do mais uma ilha.

  4. Ótima abordagem, porém devemos lembrar a densidade populacional da Austrália, e que apesar do tamanho, a população se concentra nas bordas.

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Saúde

Coreia do Norte não tem casos de coronavírus e intriga o mundo

Foto: Reprodução

O regime da Coreia do Norte voltou a afirmar no domingo, 12, que não há nenhum caso confirmado da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, no país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que não havia casos confirmados do novo coronavírus na Coreia do Norte.

Segundo a OMS, centenas de pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. Porém, já não há mais vestígios da covid-19 no país comandado por Kim Jong-un.

A pandemia já atingiu 180 países. O mundo tem mais de 1,8 milhão de casos confirmados e 113 mil mortes, segundo dados Universidade Johns Hopkins.

Em janeiro, logo após o vírus ser detectado, o país se isolou ainda mais do mundo ao anunciar que estava fechando as fronteiras com a China e adotando medidas rígidas de confinamentos aos seus cidadãos.

“Adotamos medidas preventivas e científicas como inspeções e quarentenas para todas as pessoas que chegavam ao país, desinfetamos os produtos, fechamos as fronteiras e bloqueamos todas as rotas marítimas e aéreas”, afirmou Pak Myong Su, diretor do departamento de epidemias da Coreia do Norte.

Por ser um regime autoritário sem a garantia da liberdade de expressão e de imprensa, é difícil saber o que ocorre dentro do país.

O comandante militar norte-americano na Coreia do Sul, general Robert Abrams, declarou no mês passado que tinha “praticamente certeza” de que a Coreia do Norte registrava casos do vírus, apesar das negativas de Pyongyang. Especialistas também questionam as informações divulgadas pelo regime.

Na vizinha do Sul, o vírus atingiu 9.976 pessoas e matou 169 delas, apesar dos esforços do governo em combater a epidemia e testar em massa a população.

Enquanto a doença ainda se alastrava dentro da China, em fevereiro, o ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que enviou à Coreia do Norte cerca de 1.500 kits de diagnóstico, após um pedido de Pyongyang dado “o risco existente da Covid-19”.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende destinar 900 mil dólares ao país para ajudar na resposta ao vírus.

Especialistas afirmaram temer que uma epidemia da Covid-19 no país possa causar grandes danos à população, que vive em situação de extrema pobreza. O próprio ditador Kim Jong-un advertiu no mês passado para “graves consequências” se o vírus entrasse no país./AFP e REUTERS

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Países alinhados com a china, mesmos que vizinhos, os números de infectados são baixíssimos. Já os que não são estão no epicentro da pandemia. A teoria de ataques biológico corre solto pelo mundo, dificilmente um país poderá reagir com um ataque covarde desse.

  2. Segundo alguns comentam, naquela democracia a estatística é assim:
    segunda:
    02 infectados de manhã;
    00 infectados a noite.
    terça:
    01 infectado de manhã;
    00 infectados a noite.
    quarta:
    03 infectados de manhã;
    00 infectados a noite.
    Entenderam? Não sei se é verdade.
    Dizem que assim, por lá não não tem ninguém infectado e todos recebem o mesmo e eficiente tratamento.

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