Saúde

Sobe para 69 o número de casos do novo coronavírus no Brasil

Imagem: reprodução/internet

O Brasil já soma 69 casos confirmados do novo coronavírus. À tarde o Ministério da Saúde confirmou 52 casos, mais tarde a Bahia registrou mais um e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, divulgou a confirmação de 16 novos casos à tarde.

Entre as novas confirmações, 11 ocorreram em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul e outra no Distrito Federal. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia confirmou um novo caso no final da tarde desta quarta.

Com a atualização, ao menos sete estados e o Distrito Federal já têm registros do covid-19. O maior número ocorre em São Paulo, onde há 30 casos confirmados até o momento.

Também registram casos: Rio de Janeiro (13), Bahia (2), Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1), Alagoas (1) e Distrito Federal (2).

O novo caso na Bahia é de uma mulher de 68 anos, de Feira de Santana, que teve contato com a segunda paciente do estado com a covid-19 —trata-se, portanto, de transmissão local da doença. A paciente tem sintomas leves e está em isolamento domiciliar.

Nesta quarta, a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia pelo novo coronavírus.

Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a organização demorou a reconhecer o cenário.

“Teimaram comigo. Falei: é uma pandemia, e desde a semana passada o Brasil já trata como pandemia. Se você tem uma transmissão sustentada em tantos países, como vou ficar procurando país por país, quem veio de onde? Isso pelo menos três semanas atrás já era impraticável pelos sistemas de saúde”, afirmou.

Segundo ele, com a declaração de pandemia, a ideia é que o país passe a usar como critério para identificar casos a ocorrência de sintomas e histórico de viagem internacional, além do contato com casos confirmados.

Até então, o Brasil considerava para essa análise a ocorrência de febre e outros sintomas e histórico de viagem a países da América do Norte, Europa e Ásia, além de Equador, Argélia e Austrália. Agora, todos os países entram na lista, afirma.

Folha – UOL

Opinião dos leitores

  1. Ô azar…uma epidemia de coronavirus e bem na época do mais idiota de todos os presidentes….isso é que é má sorte..

    1. E não esqueçamos do aumento da dengue na gestão dessa Fátima.

  2. Relaxe… o presidente disse que isso é invenção da grande mídia.
    Não tem profilaxia melhor que a palavra dele, acreditem.

  3. Aki em natal todos esses europeus que entram no vôo da tAp…não tem nenhum controle. Não deveria ter um posto de controle no aeroporto e logo de cara fazer o teste nas pessoas?deixam entrar sem senhum controle. Logo todos contaminados…

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Economia

Ibovespa perde 7,64% após OMS declarar pandemia de coronavírus; dólar sobe a R$ 4,72

Imagem: Getty Images/iStock

Em mais um dia de perdas expressivas nos mercados globais depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão com desvalorização de 7,64% aos 85.171 pontos.

É o menor nível de pontuação desde 26 de dezembro de 2018, quando o Ibovespa fechou a 85.136 pontos. Pela segunda vez em três dias, foi acionado o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações quando o índice cai mais de 10%. A Bolsa caiu 12% na segunda e subiu 7% ontem. Na semana, acumula perda de 13,08%.

Por volta de 15h14, o índice perdia 10,11% aos 82.887 pontos, e o pregão foi paralisado por 30 minutos. Na volta, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a cair 12%. Mas, segundo operadores consultados pelo GLOBO, um fluxo positivo no final da sessão para compra de ações, que ficaram baratas, acabou reduzindo a queda no encerramento do dia.

Declarações do presidente americano Donald Trump de que medidas econômicas e para a área de saúde serão anunciadas nesta noite também ajudaram a reduzir a desvalorização do índice.

O circuit breaker já havia sido acionado na segunda-feira, pela primeira vez desde 2017, quando a queda do Ibovespa atingiu 10,02%. Naquele dia, o Ibovespa fechou com baixa de 12,17%.

O dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 4,756 na venda, nova máxima histórica durante o pregão, mas encerrou a sessão cotado a R$ 4,721, alta de 1,65%.

O índice afundou depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, às 13h29 no horário de Brasília, pandemia mundial de coronavírus. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países. O número de casos confirmados no Brasil subiu para 37, com dois novos casos no Rio. O número de casos suspeitos no país é de 876.

Também pesaram no humor dos investidores as frustrações com o pacote de estímulos nos EUA e a revisão para baixo do crescimento do PIB brasileiro pelo governo. O risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra caolte, subiu para 217 pontos, alta de 20,97% frente ao fechamento de terça, de 179 pontos.

— A declaração de pandemia feita pela OMS ampliou a incerteza sobre os impactos do vírus na economia global, que já era grande. A cada dia surgem mais informações negativas. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, afirmou que 70% da população alemã terá coronavírus. No Brasil, espera-se um crescimento de casos em duas ou três semanas — disse Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Management.

As principais ações do índice apresentaram fortes perdas no final do dia: as ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto) recuaram 12,42% a R$ 16,08, enquanto a preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 11,39% a R$ 15,56. A Petrobras perdeu R$ 24,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta. Na semana, a perda é de R$ 96,3 bilhões.

O valor do barril do petróleo tipo Brent recuou 4% a US$ 35,75. As cotações do petróleo tinham subido na terça-feira após o tombo recorde do início da semana, mas voltam a recuar nesta quarta-feira.

O GLOBO

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Saúde

Ator e família ficam confinados por 36 horas com cadáver de parente morta por coronavírus na Itália

Foto: Reprodução/Internet

O ator Luca Franzese ficou confinado juntamente com familiares – incluindo idosos e crianças – com o cadáver de sua irmã, vítima do coronavírus, por 36 horas.

Teresa Franzese, de 47 anos, morreu no sábado (7/3), em Nápoles (Itália). Funerárias da região se recusaram a retirar o corpo, apesar dos dramáticos pedidos.

“A Itália nos abandonou”, disse Luca, estrela do programa “Gomorra”, em postagem no Facebook.

“Estou fazendo este vídeo para o bem da Itália, para o bem de Nápoles. Minha irmã morreu ontem à noite, provavelmente por causa do vírus, e estou esperando respostas desde a noite passada. Eu tive que me colocar em autoisolamento. Eu posso ter o vírus. Para tentar salvar a minha irmã, fiz respiração boca a boca”, acrescentou ele.

Uma operação especial levou o corpo de Teresa. Após o teste, foi confirmado que a italiana morreu de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus.

Já foram confirmados mais de 10 mil casos de coronavírus na Itália, com 631 mortes. O governo declarou quarentena em todo o país. O Organização Mundial de Saúde decretou pandemia.

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Economia

Coronavírus deve causar perdas de US$ 1 trilhão à economia mundial em 2020; possibilidade de desacelerar e crescer menos de 2%

FOTO: BRYAN R SMITH

A incerteza econômica causada pelo Covid-19 deve custar US$ 1 trilhão à economia global em 2020, prevê a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Segundo o diretor da divisão Globalização e Estratégias de Desenvolvimento da agência, Richard Kozul-Wright, a economia deve desacelerar e crescer menos de 2%.

Causas

O especialista disse que o vírus causa instabilidade nos mercados financeiros mundiais, preocupações sobre a cadeia de suprimentos mundial e incerteza no preço do petróleo. Segundo ele, poucos países devem escapar aos seus efeitos.

Na segunda-feira (9), os mercados financeiros tiveram a sua maior queda desde a crise financeira de 2008.

Os preços do petróleo também caíram de forma acentuada. Na terça-feira (10), os mercados continuavam instáveis, com alguns sinais de recuperação.

Cenário

A Unctad também analisou as consequências do pior cenário, em que a economia mundial cresceria apenas 0,5%, concluindo que teria um impacto de US$ 2 trilhões no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no mundo).

Kozul-Wright disse que é difícil prever como os mercados financeiros irão reagir, mas que os sinais “sugerem um mundo extremamente ansioso”. Segundo ele, “existe um grau de ansiedade que está muito além dos problemas de saúde, que são muito sérios e preocupantes”.

Recomendações

Para combater esses desafios, o especialista disse que “os governos precisam investir para evitar um tipo de colapso ainda mais prejudicial”.

Kozul-Wright disse que a China, onde o vírus surgiu em dezembro, deve introduzir “medidas expansionistas”, como aumento da despesa e cortes de impostos. Segundo ele, os Estados Unidos devem seguir o mesmo caminho.

Sobre a Europa e a zona euro, o especialista disse que os sinais já eram negativos no final de 2019. Agora, é “quase certo” que a região deve entrar em recessão nos próximos meses. Ele destacou a economia da Alemanha, dizendo que é particularmente frágil, a Itália e outros países da periferia, que devem enfrentar “tensões muito sérias.”

Regiões

Sobre os países da América Latina, o especialista da Unctad disse que são igualmente vulneráveis e que a Argentina, em particular, “estará lutando contra os efeitos indiretos dessa crise”.

Os países de baixa renda, cujas economias são impulsionadas pela venda de matérias-primas, também serão atingidos.

Kozul-Wright concluiu dizendo que “são necessárias uma série de respostas políticas e reformas institucionais para impedir que um susto de saúde localizado na China se transforme em um colapso econômico global”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Bem lembrado.
    Em 2008, recessão mundial, EUA, Europa, Grécia quebrada e os cambau … enquanto no Brasil, minha casa minha vida pra todo canto, todo mundo trocando de carro e renovando fogões, geladeiras e microondas!
    Eita Brasil véi…
    Vá entender.

  2. Fale para LULA , ter entendimento com a GOVERNADORA pagar os PROFESSORES e tenha respeito com a classe.

  3. Na crise de 2008, me lembro q Lula fez foi mandar o povo trocar de carro…
    Moral da história: Brasil teve um recessão de -0,5%, enquanto os EUA teve uma recessão de -3%!!
    Saudades de Lulinha meu amor

    1. Exato. Liberou crédito barato, fez o estado "gastar" para a crise nao ser ainda maior. Agora temos um palhaço incompetente mais perdido q cego em tiroteio.

    2. Né isso! E até hoje estamos pagando essa conta cara que os petralhas fizeram afundando o Brasil de tantos desvios que cometeram!!!

    3. Até 2011, eu viajava para Europa, todo ano, e não tinha dívidas.
      Hoje, eu não consigo viajar nem para Recife e ainda estou com dívidas.
      Volta Lula! Só não votei em você em 2018, porque me impediram!

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Saúde

Número de pacientes com coronavírus no Brasil sobe para 52; há 907 casos suspeitos no país

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Foto: REUTERS

O número de casos confirmados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil subiu para 52. Já a quantidade de pacientes suspeitos é de 907. Ontem, havia 35 diagnósticos positivos no país.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul já havia confirmado na manhã desta quarta-feira o segundo caso do novo coronavírus em território gaúcho. O paciente mora em Porto Alegre, na capital do estado.

Segundo o boletim do Ministério da Saúde, houve cinco novos casos no Rio de Janeiro, agora 13 no total. A atualização contabiliza também o marido da primeira paciente diagnosticada no Distrito Federal, cujos exames indicaram diagnóstico positivo para Covid-19.

A distribuição dos casos pelo Brasil é: São Paulo (30), Rio de Janeiro (13), Rio Grande do Sul (2), Bahia (2), Distrito Federal (2), Alagoas (1), Minas Gerais (1) e Espírito Santo (1),

OMS decreta pandemia

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, decretou nesta quarta-feira a situação do novo coronavírus como uma pandemia mundial. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países.

Ao todo, 118 mil pessoas já contraíram o coronavírus ao redor do mundo, e mais de 4.300 mortes foram registradas — a maioria na China e na Itália, os dois principais epicentros da Covid-19 no mundo.

— Estamos profundamente preocupados tanto pelos níveis alarmantes de propagação e gravidade como pelos indícios preocupantes de falta de ação. Portanto, avaliamos que a Covid-19 pode se caracterizar como uma pandemia — disse o diretor-geral da OMS a jornalistas.

Durante a sessão parlamentar na qual atualizou o boletim do Ministério da Saúde, Mandetta afirmou que, na prática, a decisão da OMS “não muda nada” nos esforços da doença. Um resultado prático, ainda segundo o ministro, é que o decreto de pandemia facilita a liberação de recursos públicos nos países.

— Pandemia é uma situação em que um vírus tem uma grande presença e transmissão sustentada em diferentes continentes — completou Mandetta.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ministro, se aperrei não que o presidente disse que isso é invenção da grande midia. Relax… o homi tem credibilidade!

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Finanças

Com anúncio de Pandemia do coronavírus, Ibovespa cai mais de 10% e aciona circuit breaker pela 2ª vez na semana

Foto: Luiz Prado/Divulgação/VEJA

Pela segunda vez na semana, a Bolsa de Valores de São Paulo entrou em circuit breaker, ferramenta que para as negociações no mercado financeiro. O mecanismo foi acionado por volta das 15h14, quando o índice marcou 10,11%, aos 82.887 pontos, menor patamar do Ibovespa desde outubro de 2018. O pânico no mercado se acentuou após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19) como pandemia. O dólar comercial subia 1,65%, vendido aos 4,72 reais.

A parada é usada como ferramenta de segurança para interromper todas as operações da B3, disparada quando ocorrem fortes quedas atípicas nos preços das ações. Após o retorno, caso caia mais 5%, um novo circuit breaker é acionado por uma hora. Se no total a bolsa cair 20%, os negócios são parados em definitivo no dia.

Na segunda-feira, os negócios foram interrompidos logo na abertura do pregão, devido à crise do petróleo e ao aumento das preocupações do coronavírus. Ao final do pregão, a bolsa caiu 12%. Na terça-feira, o Ibovespa subiu 7%, reagindo à baixa recorde da véspera.

“Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e severidade e com os níveis alarmantes de inação. Por isso, avaliamos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia”, afirmou o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva. A notícia também desanimou mercados no mundo todo. Na tarde desta quarta, os índices caiam na casa de 5%.

Veja

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Saúde

OMS declara pandemia de coronavírus

Foto: Kin Cheung/AP

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, decretou nesta quarta-feira a situação do novo coronavírus como uma pandemia mundial. A entidade vinha resistindo a caracterizar a disseminação da Covid-19 dessa forma há semanas, embora a nova doença tenha atingido mais de 110 países.

Ao todo, 118 mil pessoas já contraíram o coronavírus ao redor do mundo, e mais de 4.300 mortes foram registradas — a maioria na China e na Itália, os dois principais epicentros da Covid-19 no mundo.

— Estamos profundamente preocupados tanto pelos níveis alarmantes de propagação e gravidade como pelos indícios preocupantes de falta de ação. Portanto, avaliamos que a Covid-19 pode se caracterizar como uma pandemia — disse o diretor-geral da OMS a jornalistas.

Ghebreyesus pontuou que, apesar da mudança de categoria representar uma nova etapa da disseminação do Sars-CoV-2, a palavra pandemia deve ser utilizada com “muita responsabilidade” para não gerar pânico generalizado. Havia pressão de diferentes países, inclusive o Brasil, para que a entidade reconhecesse o estado de pandemia.

Na mesma coletiva, o diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, Mike Ryan, afirmou que o reconhecimento da situação como uma pandemia não mudará o planejamento da OMS. Ryan também avaliou a situação do Irã, um dos países mais afetados pela Covid-19, como “muito séria” e cobrou do governo de Teerã maior vigilância.

Países na berlinda

Ao todo, as estatísticas iranianas reportaram 9 mil casos e 354 óbitos, mas a própria OMS, além dos Estados Unidos, já alertaram para a subnotificação nas semanas anteriores. Ghebreyesus ponderou, no entanto, que o país está fazendo tudo ao seu alcance para superar o novo coronavírus.

Ryan alertou, ainda, que embora Itália e Irã estejam na linha de frente da propagação do novo coronavírus e da exportação da Covid-19 para países onde a doença ainda não havia chegado, outras nações devem ser afetadas da mesma maneira em um “futuro próximo”.

Na última segunda-feira, Ghebreyesus já havia alertado para a possibilidade da entidade decretar estado de pandemia. Na ocasião, o chefe do órgão das Nações Unidas para a Saúde alertou que o mundo deverá estar preparado para superar a nova doença.

— Agora que o vírus está presente em muitos países, a ameaça de uma pandemia se tornou muito real — disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em entrevista coletiva. O ponto principal é que não estamos à mercê do vírus.

No fim de janeiro, a OMS havia decretado emergência de saúde pública internacional por conta da disseminação do coronavírus, que surgiu na cidade de Wuhan, na China, no fim de dezembro.

No Brasil, 36 casos foram registrados até o momento. É esperado um novo boletim do Ministério da Saúde no início dessa tarde. Já há casos confirmados de transmissão interna, mas nenhuma vítima fatal foi notificada pelas autoridades de saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Amigo, pandemia é o termo utilizado quando uma doença, neste caso o ocasionado pelo coronavírus, está presente em todos os continentes.

    2. Complementando o amigo, não só presente em todos os continentes, mas também sendo transmitida internamente nos países (entre pessoas que não viajaram para o exterior).

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Saúde

Cerca de 70% da população da Alemanha podem contrair o novo coronavírus, diz Merkel

Foto: TOBIAS SCHWARZ / AFP

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou na manhã desta quarta-feira que 70% da população do país europeu, cerca de 60 milhões de pessoas, podem se infectar com o novo coronavírus. Por isso, o país investirá para conter a disseminação do Sars-CoV-2.

O motivo, segundo a chefe de governo alemã, é a ausência de uma cura para a Covid-19 e a falta de imunização da população em relação ao vírus inédito.

— Quando o vírus está se espalhando com a população sem imunidade e sem um tratamento existente, 60% a 70% da população será infectada — disse Merkel, durante uma coletiva de imprensa. — O processo (de contenção) deve se concentrar em evitar a sobrecarga do sistema de saúde freando a disseminação do vírus. É questão de ganhar tempo.

A fala pública de Merkel ocorre logo após duras críticas do jornal alemão Bild, que classificou a condução da crise pela chanceler como caótica. “Sem aparições, sem discursos, nenhuma liderança nesta epidemia”, escreveu o periódico.

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, tem liderado a frente de respostas ao coronavírus. Spahn tem se mostrado contra a proibição da entrada de italianos no país, a exemplo da vizinha Áustria, opinião compartilhada por Merkel.

O ministro disse, no entanto, que as medidas extraordinárias tomadas pelo governo italiano são compreensíveis dada a “situação especial” no país europeu, que se tornou a segunda nação mais afetada pelo coronavírus, atrás apenas da China. O instituto alemão Robert Koch previu, ainda, que a Covid-19 voltará a se alastrar pelo país asiático.

Coordenação nacional

Até o momento, a Alemanha registrou 1.296 contágios e duas mortes. A epidemia levantou debates sobre o modelo federal da Alemanha, que garante autonomia às autoridades regionais dos 16 estados de decidir se acatam ou não a sugestão do ministro da Saúde de cancelar eventos com mais de mil participantes, a exemplo da capital, Berlim, que adotou a medida nesta quarta-feira.

“A crise do coronavírus mostra que, sem uma condução clara, o federalismo está chegando aos seus limites na luta contra epidemias”, escreveu o Bild.

Merkel, por sua vez, defendeu o modelo e disse que o federalismo não significa que as autoridades têm a autonomia de repassar responsabilidades. A chanceler prometeu se encontrar com as lideranças estaduais para coordenar uma política nacional de resposta à Covid-19 e disse que fará “o que for necessário” para conter a doença, inclusive junto aos países da União Europeia (UE).

A chefe de governo disse, ainda, que conversará nos próximos dias com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, para oferecer ajuda ao país europeu. Até o momento, mais de 10 mil pessoas contraíram a Covid-19 em território italiano.

O modelo federalista da Alemanha foi estabelecido pelos Aliados após a Segunda Guerra Mundial e inserido na constituição do país com o objetivo de evitar o modelo centralizador de poder adotado pelo regime nazista.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Calma, nosso Presidente disse que esse vírus era "invenção" da imprensa.

    2. Vc não quer me passar as seis dezenas da mega sena dessa semana não?

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Saúde

OMS diz que pandemia de coronavírus se tornou “bastante real”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou “bastante real”.

O chefe da OMS chamou a atenção para o fato, mas lembrou que com ações decisivas e adiantadas o mundo será capaz de desacelerar o coronavírus, evitando infecções”.

União Europeia

A União Europeia (UE) planeja criar um fundo de 25 bilhões de euros para enfrentar a crise econômica provocada pelo surto de coronavírus e para fortalecer sistemas de saúde nos países-membros do bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o plano nessa terça-feira (10), após uma videoconferência de emergência com líderes do bloco.

O debate foi realizado em meio à propagação do vírus e ao crescente impacto econômico na União Europeia.

Von der Leyen disse à imprensa que o bloco está pronto para utilizar todas as ferramentas disponíveis. Acrescentou que vai buscar aprovação dos países-membros e do Parlamento Europeu para as medidas.

O dinheiro deve ser utilizado para fortalecer sistemas de saúde dos países membros, bem como apoiar pequenas e médias empresas que têm sido afetadas pelo surto.

Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmou que autoridades educacionais no mundo concordaram em trabalhar em conjunto para que alunos possam continuar estudando em meio às interrupções provocadas pelo coronavírus.

Ontem, a diretora-geral Audrey Azoulay promoveu videoconferência em caráter de emergência. Representantes de mais de 70 países participaram, incluindo ministros da Educação.

Segundo a Unesco, os participantes discutiram meios de manter oportunidades educacionais a estudantes, já que muitas escolas encontram-se fechadas na Ásia, Europa, no Oriente Médio e na América do Norte.

A agência diz que planeja trabalhar com a Microsoft e outras organizações para desenvolver softwares capazes de permitir que alunos estudem em casa.

A Unesco planeja ainda montar uma força-tarefa para elaborar medidas concretas.

De acordo com observadores, os desafios podem incluir como fornecer apoio a estudantes que não entendem inglês ou outros idiomas mais difundidos, além de como prestar assistência àqueles sem acesso à internet.

Agência Brasil, com NHK

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Saúde

Exames descartam um dos três casos suspeitos de novo coronavírus em Mossoró

Foto: Reprodução/TV Globo

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu um boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) no qual aponta que um dos três casos suspeitos do novo coronavírus foi descartado pelos exames darem positivo para influenza H1N1.

As amostras dos outros dois casos suspeitos foram encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará.

Opinião dos leitores

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Saúde

Planos de saúde serão obrigados a cobrir exame para coronavírus, diz Ministério da Saúde

Imagem: Ilustrativa

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deve publicar nos próximos dias uma resolução que inclui exames para detectar uma possível infecção pelo coronavírus no rol de cobertura mínima obrigatória pelos planos de saúde.

A informação é do secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Ele comentou o tema ao ser questionado por jornalistas se clínicas privadas podem cobrar pelo exame no atendimento a usuários de planos de saúde.

“Poderia cobrar? Poderia. Porque é um exame novo, e não faz parte do rol. Mas isso [inclusão no rol] deve acontecer imediatamente. Deve sair nos próximos dias uma nova resolução incluindo o exame na lista de procedimentos de cobertura obrigatória. No momento em que isso estiver contemplado, ninguém poderá ser cobrado”, informou. “Mas até o momento, não é irregular que haja a cobrança.”

A medida ocorre em um momento em que crescem as críticas de usuários de planos de saúde devido à negativa da oferta de exames por operadoras.

Questionada pela Folha, a ANS não respondeu até o momento.

Gabbardo, porém, disse que a decisão já está fechada. “Falamos hoje com a direção da ANS e isso vai ser feito. Geralmente é feito uma consulta pública para inclusão no rol. Esse processo vai ser simplificado e a diretoria vai criar uma resolução incluindo isso imediatamente”, afirma.

Ainda segundo Gabbardo, até que isso ocorra, a recomendação é que casos de cobranças consideradas abusivas pelos usuários sejam levadas ao Procon e outras entidades em defesa do consumidor.

FolhaPress

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Geral

Novo coronavírus faz Portugal suspender Feira da Foda

Foto: Reprodução

O jornal português Público informa que o novo coronavírus provocou o cancelamento da Feira da Foda, tradicional evento do Alto Minho, no norte do país.

Não é nada disso que vocês estão pensando: “foda” é como chamam, naquela região, o cordeiro assado à moda de Monção.

Escreve o Público: “A feira tornou-se famosa pelo seu nome, e não faltam piadas a cada referência ao evento. O resumo oficial também ajuda, já que promete sempre ‘degustação da foda’”.

Neste ano, a feira ocorreria entre 20 e 22 de março. “Estamos convictos [de] que o cancelamento será a ação mais sensata e segura, face à situação que se vive em Portugal e no mundo”, disse a organização do evento em um comunicado.

O Antagonista

Opinião dos leitores

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Saúde

Cruzeiro com estrangeiros atraca em Natal; Codern cumpre protocolo contra coronavírus

Foto: Divulgação

O cruzeiro marítimo de luxo Amera, vindo da França, atracará no Porto de Natal, nesta quarta-feira (11), às 8h. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) afirmou que cumprirá todos os protocolos de prevenção ao novo coronavírus, juntamente à equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Serão emitidos avisos sonoros na estação de passageiros, com orientações em inglês e português, sobre a importância da lavagem das mãos, prevenção e sintomas da doença.

Registrado nas Bahamas, o Amera partiu de Mônaco no dia 6 de janeiro e está percorrendo a costa brasileira desde o dia 29 de fevereiro. Antes de atracar na capital potiguar, esteve em Salvador (BA) e tem como próximo destino Belém (PA).

O navio com 578 passageiros possui 90% das suítes de frente para o mar e varanda, quatro restaurantes, bares, lounges, biblioteca, sauna, salão de jogos, piscina, salão de beleza, dentre outros entretenimentos.

Agora RN

Opinião dos leitores

  1. Essa é a forma mais contundente de transmissão de uma moléstia. Um navio com cerca de 600 pessoas entre passageiros e tripulantes vindo da Europa. Basta um infectado para se tornar um vetor da transmissão! Todo cuidado é pouco.

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Economia

Caixa e BB planejam socorro a empresas afetadas por coronavírus

Imagem: Brenda Rocha/Shutterstock

A crise nos mercados deflagrada pela onda do coronavírus e pela queda do petróleo levou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a planejarem a ampliação de suas linhas de crédito para empresas que entrarem em dificuldades financeiras.

A estratégia comercial dos bancos públicos preenche um espaço deixado pelo governo, resistente a medidas de socorro à economia por considerar, entre outros motivos, que não há espaço orçamentário para pacotes dessa natureza.

O ministro Paulo Guedes (Economia) tem repetido que o caminho para conter a crise é aprofundar as reformas propostas.

Nos bastidores, técnicos do governo afirmam que não ter um plano de estímulo de curto prazo é uma estratégia para aumentar a pressão no Congresso pelas reformas, particularmente a administrativa e a tributária.

Mas com a Bolsa em queda e o dólar se aproximando de R$ 5, o governo começou a ser cobrado por medidas que vão além das reformas planejadas.

“Estamos prontos para ajudar, como colaboramos no ano passado com toda agenda de reformas. Acho que elas ajudam, mas certamente não são o único ponto para solucionar os danos da crise”, disse nesta segunda-feira (9) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Analistas de mercado consideravam a possibilidade de que a equipe de Guedes pudesse copiar o exemplo dos EUA e propor cortes de impostos ou a postergação do pagamento de tributos como alternativa às empresas que sofrem com a alta do dólar.

Como o país não tem condições fiscais de propor algo nesse sentido, Caixa e Banco do Brasil identificaram uma oportunidade de fazerem novos negócios com linhas de crédito específicas para empresas que sofrerem com a crise.

“Não é uma ordem do meu chefe [Paulo Guedes]”, disse à Folha Pedro Guimarães, presidente da Caixa. “Vamos oferecer mais linhas de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas que tiverem problemas de caixa”.

Guimarães disse que a Caixa vai ampliar as ofertas dessas linhas para esse tipo de empresa, mais “suscetível à retração econômica provocada pelo coronavírus”.

“Nossas taxas já são as mais baixas do mercado. Não haverá nenhuma mudança em relação a isso. A diferença é o volume. Poderemos entrar com mais força, com mais linhas, caso seja necessário”.

O surto do coronavírus tem causado temores sobre o crescimento global e o consequente impacto para a atividade no Brasil. O medo de contágio pode afastar pessoas de locais públicos, como restaurantes, lojas, shoppings, derrubando o consumo de forma geral.

Para evitar demissões de funcionários no setor de comércio e serviços diante da queda do consumo, a Caixa detectou a oportunidade de ampliar as linhas de capital de giro, uma forma de retardar esse processo.

Empresas de médio e grande portes podem ser suscetíveis tanto à queda da atividade econômica provocada pelo coronavírus como serem afetadas pelas variações cambiais.

A moeda americana disparou com a queda do preço do petróleo após as negociações entre a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a Rússia sobre um possível corte na produção de petróleo por conta do coronavírus terem sido abandonadas sem acordo na sexta-feira (6).

A Caixa não opera no câmbio, mas pretende oferecer empréstimos especialmente para companhias de grande porte que são clientes do banco e estejam expostas a variações cambiais. Construtoras e grupos que atuam em infraestrutura são alvos dessa medida.

No Banco do Brasil, o discurso é semelhante. O presidente da instituição, Rubem Novaes, afirma que ela está pronta para atender os clientes.

“O Banco do Brasil está preparado para ser a ponte necessária para os nossos clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”, disse, em nota.

Para ele, os ânimos estão exaltados, mas o estresse causado pelo coronavírus é pontual e temporário.

“Os mercados tendem a se acomodar após o susto do inesperado. Estamos confiantes na reaceleração da economia e do crédito”, afirmou. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos”, disse.

Folhapress

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  1. Pq as empresas nao vao pedir socorro ao Bradesco, Itau? Onde anda os minions defensores do livre mercado e tudo privado? Abutres e mau caracteres!

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Saúde

Itália amplia quarentena a todo o país para tentar frear coronavírus

Foto: AP Photo/Antonio Calanni

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, endureceu nesta segunda-feira (9) as restrições na circulação em todo o território italiano para tentar conter a crise gerada pelo novo coronavírus. O país tem o maior número de casos de Covid-19 fora da Ásia.

As medidas contra o novo coronavírus vão valer para toda a Itália até ao menos 3 de abril. Veja quais são:

– Restrição de movimento apenas por motivos de trabalho ou saúde;

– Proibição de reuniões públicas, inclusive cerimônias religiosas;

– Fechamento de bares e restaurantes até as 18h;

– Fechamento de escolas e faculdades;

– Suspensão de todos os eventos esportivos, incluindo futebol.

“Vou assinar uma medida que podemos resumir como ‘fique em casa’. Não haverá mais uma ‘zona vermelha na península — a Itália inteira será uma área protegida”, disse Conte.

Com a restrição, pessoas que precisem se deslocar de uma cidade para outra deverão ter um documento que comprove a justificativa. As autoridades italianas poderão verificar os documentos, segundo o jornal “Corriere della Sera”.

As restrições passarão a valer a partir desta terça-feira (10), em todo o território país. Na prática, a medida estende para o restante do país a a quarentena decretada no sábado passado para regiões do norte italiano.

Até a última atualização desta reportagem, a Itália registrava 9.172 casos confirmados e 463 mortes. A Itália é o país com o maior número de casos de Covid-19, a doença do novo coronavírus, fora da Ásia.

No sábado (7) o governo da Itália já havia decretado quarentena em toda região da Lombardia, incluindo a capital econômica do país, Milão, assim como a região de Veneza, o norte de Emiglia Romana e o leste de Piemonte. As medidas afetavam 16 milhões de pessoas e ao menos 16 províncias vizinhas.

Entre as medidas estão suspensão de aulas e eventos esportivos, exceto os profissionais, além de restrições de aglomerações em locais religiosos e restaurantes. Velórios também estão suspensos.

O decreto de sábado ordenava ainda o fechamento de cinemas, teatros e museus em todo o país.

A Itália é o país europeu mais atingido pela atual onda da epidemia e o terceiro em nível mundial. O contágio veio à tona há mais de duas semanas e concentra-se em um punhado de locais no norte da Itália, mas agora foram confirmados casos em cada uma das 20 regiões do país, com mortes registradas em oito delas.

G1

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Esporte

PSG e Borussia jogam com portões fechados pelas oitavas de final da Liga dos Campeões por causa do coronavírus

Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

A polícia de Paris anunciou nesta segunda (9) que a partida da próxima quarta entre PSG (França) e Borussia Dortmund (Alemanha), válida pelas oitavas de final da Liga dos Campeões e realizada no estádio Parque dos Príncipes, não contará com a presença de torcedores. A decisão foi tomada como forma de impedir o avanço do coronavírus no território francês.

Após o anúncio da polícia da capital francesa, o PSG publicou um comunicado em seu site no qual afirma que “o clube permanece totalmente mobilizado para organizar os jogos nas melhores condições possíveis”.

Além do jogo entre a equipe Neymar e o Borussia Dortmund, outros dois confrontos válidos pelas oitavas de final da principal competições de clubes da Europa também serão realizados com portões fechados por conta do aumento de casos de coronavírus no Velho Continente: Valencia x Atalanta e Juventus x Lyon.

Itália sem esporte até abril

Também nesta segunda, o Comitê Olímpico Italiano (Coni, na sigla em italiano) decidiu interromper todas as competições esportivas até o dia 3 de abril como forma de evitar a propagação do coronavírus.

Porém, a mesma entidade informou que, para cumprir esta decisão, é necessário que o Governo “emita um decreto ministerial específico”.

É importante salientar que as decisões do Coni não envolvem as competições internacionais, tanto para clubes quanto para seleções.

Euro 2020

Neste contexto crescem os rumores de que podem haver mudanças na edição 2020 da Eurocopa, edição festiva da competição que será realizada em 12 sedes diferentes. O jogo de abertura está programado para o dia 12 de junho no estádio Olímpico de Roma.

Ao ser questionada pela agência de notícias turca Anadolu sobre possíveis mudanças na programação da Eurocopa por conta do avanço do coronavírus, a Uefa (entidade que rege o futebol europeu) enviou a seguinte resposta por e-mail: “A Euro 2020 começará em 12 de junho de 2020 em Roma. No momento, não há necessidade de alterar nada no planejado. A questão será mantida sob constante escrutínio”.

Além disso, a entidade afirmou: “A Uefa leva muito a sério a situação relacionada ao coronavírus e está monitorando de perto a situação e está em contato com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as autoridades nacionais sobre o coronavírus e seu desenvolvimento”.

Agência Brasil

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