Diversos

Dia dos Namorados impulsiona mercado de vibradores e sugadores

Foto: Ilustrativa

Considerado o Natal para donos de sex shops, o Dia dos Namorados deste ano deve ter mais brinquedos sexuais para casais e solteiros. Confinados e sem restaurantes, os brasileiros devem seguir a tendência francesa, que teve alta nas vendas no dia de São Valentim, celebrado em 14 de fevereiro.

Segundo o portal MercadoErotico.Org, o número de negócios voltados ao mercado erótico em 2020 triplicou em relação a 2019. O levantamento, de fevereiro deste ano, mostrou que 76% das 135 empresas pesquisadas cresceram durante a pandemia, com um aumento médio de 10% nas vendas em relação ao período anterior.

O relatório ainda aponta que o isolamento social trouxe novos clientes para metade dos entrevistados. A procura cresceu tanto que 28,9% relataram dificuldade em encontrar produtos entre fornecedores, principalmente os importados.

As vendas da Pantynova, loja online de produtos eróticos, superaram em 20% no primeiro Dia dos Namorados da pandemia, e a expectativa é que o percentual cresça mais neste ano, contam as empresárias Izabela Starling e Heloisa Etelvin.

“Em vendas, o Dia dos Namorados é o nosso Natal, logo em seguida vem a Black Friday”, contam as empresárias.

A ideia de criar o ecommerce, que começou em 2018, veio de experiências frustradas em achar produtos que atendessem à necessidade do casal. Hoje separadas, mas tocando a empresa juntas, expandiram o negócio com podcasts com conteúdos voltados para educação sexual e contos eróticos.

“Nunca quisemos nos posicionar apenas como uma loja. A ideia veio do descontentamento de um mercado como um todo, que é muito voltado para o universo masculino”, diz Izabela.

A produção de strapons (uma calcinha com um vibrador acoplado) é feita no Brasil, na mesma fábrica que é responsável pelas roupas íntimas da Calvin Klein. Os vibradores são importados da China, e são personalizados em uma fábrica no interior de São Paulo.

“Escolhemos os produtos que têm mais sucesso no exterior, e fazemos a parte de dar a identidade visual”, afirmam.

Até a cantora Anitta colaborou com o impulso das vendas de brinquedos sexuais, afirma o trio de empresárias Clariana Leal, Larissa Ely e Marcela Bull, da loja Climaxxx. No ano passado, após a cantora mostrar sua vasta coleção de vibradores, a loja registrou uma alta procura pelos produtos. O alvo das pesquisas teve um objeto específico: o sugador.

Ao contrário do nome, o aparelho de alta tecnologia não suga. Com uma cavidade arredondada, ele funciona com uma pulsação de ar, estimulando o clitóris e proporcionando orgasmos mais potentes. O item virou um dos queridinhos de vendas durante a pandemia.

“Há cinco anos percebi uma fatia de mercado grande, o feminismo estava tomando uma forma mais universal e o prazer feminino ganhou mais corpo”, diz Larissa. A empresária afirma que sempre gostou de ir a sex shops, mas era uma experiência bizarra, voltada para brinquedos fora da realidade feminina. “Nossa ideia é ter uma empresa que foque no prazer feminino, que atendesse as mulheres”.

O empreendimento, que começou em 2016, faz curadoria de brinquedos e outros produtos como óleos excitantes e lubrificantes. A loja virtual também conta com um espaço para discutir educação sexual e como potencializar o prazer.

Os números para quem produz também saltaram. A Fun Factory, marca alemã de vibradores, teve crescimento de 40% em vendas no ano passado, e o faturamento deste ano de janeiro a maio é o dobro do mesmo período em 2020.

Em maio, viu as vendas aumentarem 170%, tendo como destaque a venda do anel peniano “Nós”, que estimula tanto o pênis quanto o clitóris. “Estamos pregando o ‘slow sex’: uma transa mais exploratória para curtir e apreciar o momento em parceria, não mais aquela coisa da rapidinha”, diz Andréia Paro, diretora da Himerus, representante da Fun Factory no Brasil.

Segundo especialistas, estamos vivendo um novo momento em relação ao prazer. “Vamos cada vez gozar mais e transar menos”, diz Michel Alcoforado, antropólogo e sócio fundador do Grupo Consumoteca. “Estamos vivendo uma quebra da visão de que a masturbação é um sexo piorado. Na verdade, são dois olhares distintos sobre o prazer”, diz.

Esse movimento é puxado principalmente pelos millennials, a geração entre 18 e 35 anos, que trata o sexo como bem-estar. Michel classifica como um momento de virada individualista. “Na geração dos nossos pais o sexo era a conquista da liberdade, uma forma de exploração do próprio corpo, o que era proibido”, diz o antropólogo. “Hoje vemos no mundo todo uma queda do sexo entre os mais jovens, e os sex toys trazem o prazer sem ter o outro”.

Segundo uma pesquisa do grupo, 4% dos consumidores compraram seus primeiros sex toys na pandemia, enquanto outros 4% já compravam e aumentaram a frequência de compra depois da pandemia.

Os sex shops também passaram por uma releitura ao longo das últimas duas décadas, deixando de se concentrar em produtos de má qualidade e focados no prazer masculino, com fantasias e brinquedos pouco adequados à realidade feminina.

“O sex shop era uma coleção de falos de todos os tamanhos, e os novos estimuladores não precisam ter essa característica fálica, ele só precisa cumprir a função dele, que é dar prazer”, afirma o antropólogo.

“A pandemia trouxe uma terceira onda de mudança da visão do produto erótico com foco na saúde e bem-estar”, diz Paula Aguiar, escritora e especialista em mercado erótico. Para a especialista, desde 2010 o mercado começou a ter um olhar mais atento para o orgasmo feminino.

Outro ponto que chama a atenção da especialista é a formação do mercado erótico. Segundo a pesquisa da MercadoErotico.Org, das 135 empresas entrevistadas, 76% eram chefiadas por mulheres. “Elas enxergam o mercado como uma missão, muitas são sexólogas e trazem o acolhimento necessário para deixar o cliente muito à vontade”, diz.

“As pessoas tiveram que se voltar para elas mesmas, se preocupar mais com saúde e vida, e consequentemente a sexualidade entrou em pauta”, afirma. “E o Dia dos Namorados é um momento voltado para sua intimidade, seja com o parceiro ou sozinho”.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Em tempos de pandemia, Reserva Papéis se destaca no mercado de higiene

Foto: Divulgação

O Coronavírus já circula entre nós há algum tempo e tem causado sobrecarga ao sistema de saúde de todo o Brasil. Por isso, é necessário intensificar os cuidados, para que uma menor quantidade de pessoas se infecte com o vírus ao mesmo tempo. E um destes cuidados tem a ver com a higiene. O Ministério da Saúde recomenda técnicas básicas de higienização, como lavar as mãos com água e sabão constantemente. Nestes casos, a recomendação é que a secagem seja feita preferencialmente com toalhas de papel descartáveis, pois promovem uma higienização mais completa e segura, com o consequente descarte do material. É neste contexto que a Reserva Papéis, uma das maiores distribuidoras de papel do Nordeste, está totalmente inserida.

Segundo o empresário Moura Júnior, sócio-diretor da Reserva Papéis, “as empresas que utilizam nossos produtos já compreenderam a importância de oferecer segurança e higiene para os seus clientes e colaboradores, neste momento em que precisamos nos cuidar mais”.

Para conhecer mais sobre a Reserva Papéis, você pode acessar o site reservapapeis.com.br ou o perfil @reservapapeis, no Instagram.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Discurso de novo presidente da Petrobras anima mercado e ações disparam 6%

FOTO: Reprodução/CNN Brasil/ASSISTA AQUI

As ações da Petrobras eram negociadas com ganhos de cerca de 6%, por volta das 14h30 desta segunda-feira (19), enquanto o novo presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, fazia seu discurso de posse.

Embora os comentários de Luna sobre preços de combustíveis não tenham sido inteiramente novos, animou o mercado. Ele disse que buscará reduzir a volatilidade dos preços de combustíveis sem “desrespeitar” a paridade de importação.

A afirmação, vem após o presidente anterior da estatal, Roberto Castello Branco, ter sido substituído em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro por uma alta expressiva dos preços de diesel e gasolina no Brasil, que refletiam avanço das cotações no exterior.

Em um discurso de pouco mais de 15 minutos, no qual ressaltou que “deve chegar ouvindo mais e falando menos”, o general da reserva defendeu que é preciso conciliar “interesses de consumidores e acionistas”.

Na sequência, ele disse que buscará “reduzir volatilidade, sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional”.

O analista de Research da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, afirmou que o tom conciliatório e parcimonioso adotado por Luna é benigno.

No entanto, ressaltou que “a aplicação de transformações no dinamismo de preços e a manutenção da paridade tendem a apresentar antagonismo e requerirão do novo CEO decisões que, corretamente, serão tomadas após o mesmo se ambientar na presidência da companhia”.

“Uma vez que a mudança no comando da petrolífera fora motivada pela insatisfação do governo com a política atual de preços, acreditamos que uma definição sobre os rumos da nova abordagem quanto a política de preços será o primeiro e principal desafio da nova gestão”, afirmou.

Águas profundas

Luna também apontou para uma continuidade em relação ao que pregava a administração anterior, dizendo que a Petrobras deve “crescer sustentada em ativos de óleo e gás de classe mundial, em águas profundas e ultra profundas, buscando incessantemente custos baixos de eficiência”.

Castello Branco vinha realizando um ambicioso plano de venda de ativos, para focar na produção de óleo e gás natural, no pré-sal, em áreas com alto rendimento.

“Não há dúvidas de que os principais desafios, entre tantos outros, são fazer a Petrobras cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro”, disse Luna, na cerimônia que foi transmitida pela internet, seguindo protocolos para evitar o contágio do novo coronavírus.

Luna não fez comentários explícitos, no entanto, sobre o plano em curso para a venda de dezenas de ativos da empresa.

Presente do evento, o ministro de Minas e Energia, o almirante da reserva Bento Albuquerque, afirmou em seu discurso que as vendas de ativos da Petrobras têm sido um “sucesso” e são importantes também para promover a competição no setor.

Diferentes interesses

Além de acenar para o mercado e para consumidores, Luna também se direcionou ao quadro de pessoal da empresa, qualificando-o como “comprometido, engajado, vibrante, profissional” e ressaltou a escolha dos quatro novos diretores, que acumulam décadas de experiência na petroleira.

“O que se quer do novo presidente da Petrobras, imagino, é o novo que se espera que ele produza, em equipe, alinhado com a missão da empresa, liderando um time capaz de vencer desafios, nessa complexa conjuntura, entregando resultados”, afirmou.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Agora a Petrobrás terá um presidente, como nunca teve nos últimos anos.
    MITO acertou em cheio.

    1. kkkk, burrice tem limite, seu jegue, nos últimos anos foi ele q colocou, q burro

    2. Quero comprar o botijão de gás a R$ 35,00 e a gasolina a R$ 2,60.
      Kkkkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

VÍDEO: Mulher agride duas pessoas e policial dentro de mercado e leva murro, em Pernambuco

Foto: Reprodução

Um tumulto foi registrado em um mercadinho localizado em Maranguape I, em Paulista, no Grande Recife. A Polícia Militar (PM) foi acionada para conter uma mulher que estava agitada, dentro do estabelecimento.

A mulher já havia danificado produtos do estabelecimento e agredido duas pessoas. Um policial foi desacatado, agredido fisicamente no rosto e deu um murro no rosto da mulher.

O caso foi levado para a Delegacia. Veja o vídeo AQUI.

TV Jornal – UOL

Opinião dos leitores

  1. Maria da Penha nesse policial brucutu, truculento, arrogante e prepotente.
    E também um bom processo nele e contra o estado.

    1. Maria da Penha???? Eita danado kkkkk
      Ainda dá tempo de apagar.

    2. O policial pode apanhar, ser desrespeitado e ser desmoralizado por um mulher que tinha agredido a outras duas pessoas, além de danificar produtos do supermercado? Ele revidou as agressões, precisando, neste caso, usar a força física, para controlar a situação, o que é a sua obrigação. Parabéns ao PM.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

XP entra no mercado de cartões de crédito e promete juros 50% mais baixos do que o mercado

Foto: Divulgação

Com promessa de juros pelo menos 50% abaixo do que cobram os grandes bancos, a XP está entrando no mercado de cartões de crédito, como adiantou o colunista Lauro Jardim, do GLOBO.

A empresa lançou nesta quarta-feira o cartão de crédito XP Visa Infinite, que também não terá cobrança de anuidade. Nas compras online feitas em parceiros da XP, o cliente terá a devolução de 1% do valor da compra dada pelo próprio cartão, e mais 2% a 10% das lojas que integram o market place da companhia para ser investido em fundos de investimento oferecidos pela XP.

— Não queremos ganhar no rotativo do cartão. Taxas de 12%, 13% ou 14% ao mês cobradas pelos bancos não são sustentáveis. Queremos que, se o cliente tiver que tomar dinheiro emprestado, pague taxa próxima a 2%, que eu ainda acho alta – disse Guilherme Benchimol, presidente da XP.

O cartão da XP terá média de juros no rotativo de 5,9% ao mês e, no parcelado, de 3,9%. Não há acúmulo de pontos para milhagem como nos demais cartões de crédito oferecidos no mercado.

A ideia da XP é quebrar esse paradigma, disse Bruno Guarnieri, chefe de produtos digitais da empresa. O cartão também não tem número fixo por questões de segurança. O número é rotativo e muda quando o cliente utiliza o cartão pelo aplicativo.

— Todo o processo para obtenção do cartão é feito digitalmente e o cliente já pode utilizá-lo imediatamente após concluir o processo – disse Guarnieri.

Conta digital virá em breve

O cartão estará disponível para clientes da XP que tenham pelo menos R$ 50 mil investidos, mas a ideia é que ele chegue a todos os 3 milhões de clientes da empresa. Podem ser emitidos pelo menos seis cartões adicionais.

Segundo Benchimol, os clientes da XP também possuem conta corrente e cartão de crédito, além de pagar despesas, em grandes bancos.

Com a oferta do cartão de crédito nesta semana, e de conta digital em breve, a ideia é que ele passe a concentrar seus investimentos, pagamento de compras e despesas na XP.

— Isso poderia elevar os ativos da XP de R$ 700 bilhões atualmente para R$ 1,4 trilhão, sem a entrada de nenhum novo cliente – disse Benchimol.

O limite oferecido pelo cartão será oferecido de acordo com os investimentos e comportamento de compras do cliente. O dinheiro que o cliente recebe de volta nas compras será investido num fundo de renda fixa, que oferece 100% do CDI.

Mas o cliente pode sacar o dinheiro desse fundo e aplicar em outro produto de sua preferência. O dinheiro recebido de volta nas compras feitas nos 25 parceiros da XP também pode ser gasto. O objetivo é que até o final do primeiro semestre, o número de parceiros chegue a 50.

Benchimol observou que o sistema de milhagem, com acúmulo de pontos, acaba sendo ineficiente porque quando o cliente quer trocar seus pontos acaba sendo prejudicado pelo câmbio.

O resultado é que acaba trocando sua milhagem por ‘liquidificadores e batedeiras’ que não usa.

— Devolver parte do dinheiro das compras ao cliente permite que ele invista e gaste da forma que quiser – disse ele.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Por medo de “ingerência política na condução dos negócios”, ações da Petrobras caem 20% e empresa “perde” quase R$ 70 bilhões em valor de mercado

As ações da Petrobras operam em queda nesta segunda-feira (22), com os investidores vendendo os papéis da petroleira por medo de ingerência política na condução dos negócios. Às 13h45, as ações preferenciais (PETR4) recuavam 20,71% para R$ 21,71 e as ordinárias (PETR3) caíam 20,7% para R$ 21,53, depois de abrirem em leilão. Com isso, a empresa perdeu quase R$ 70 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira (22).

A debandada dos investidores acontece depois de uma série de falas do presidente Jair Bolsonaro sobre mudanças na precificação dos combustíveis. O ápice foi a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o comando da companhia, no lugar de Roberto Castello Branco, feita nas redes sociais na última sexta-feira.

O mandato de Castello Branco se encerra em março. O conselho de administração deve se reunir na terça-feira para discutir a troca.

A Petrobras, por meio de fato relevante, afirmou que recebeu o ofício para a substituição do governo, mas não foi além.

“A Petrobras esclarece que o presidente Roberto Castello Branco e demais Diretores Executivos da empresa tem mandato vigente até o dia 20 de março de 2021. A Petrobras informa que novos fatos relevantes serão oportunamente divulgados ao mercado”, diz a nota.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Interessante esse drama todo, a especulação e os aumentos nos preços deviam continuar? no passado com uma política de valorização, pré sal, empreiteiras, refinarias doadas, refinarias adquiridas a peso de ouro obsoletas, empresa arruinada vcs tavam onde? Homem tenha fé.

  2. Em breve as ações voltam a subir.
    O mais importante foi a retirada do Castelo Branco um cara que dá aumentos sucessivos sem argumentos claros e quando perguntam sobre a greve dos caminhoneiros ele diz que não é problema da Petrobrás, esta querendo sim é a greve dos caminhoneiros para gerar uma crise no país, caindo nas costas do presidente, que agiu rápido trocando a presidência.
    Parabéns presidente!!!!!!

  3. Na minha modesta opinião,acho que quem está realmente perdendo é eu e você que trabalha feito burro,pra sustentar a boa vida desses especuladores,nem sempre se ganha.

  4. Não estou preocupado com o valor das ações da Petrobras e quanto ela perdeu de jeito nenhum.
    Essa questão não me ajuda em nada, a Petrobrás valendo muito dinheiro ou quase nada, pra mim é indiferente.
    A minha preocupação e com esses aumentos frequentes nos preços dos, combustíveis que leva a inflação galopante.
    Se percebe claramente quanto se chega aos supermercados por exemplo.
    Essa, me atinge em cheio, como também milhares de brasileiros.
    A PETROBRAS e seus especuladores de mercado financeiro, que se dane.

    1. Mesmo com a mudança do governo, a petrobrás continuava a ser administrada por um grupo que tem por lá a muitos anos. Eles se revezam no poder, onde cada um tem amizade com um lado da política. Aparentemente o objetivo era desgastar o governo frente aos caminhoneiros com o aumento semanal dos combustíveis.
      Como não existe corrupção e tem dinheiro em caixa, o governo fez a isenção do ICMS para o diesel e convidou os governadores a fazer o mesmo. Quais foram os govenadores que aceitaram?
      Então a revolta programada virou de alvo, passou a ser em cima dos governos estaduais e os caminhoneiros estão saindo as ruas das capitais reclamando dos governadores.
      Mais uma vez o governo federal mostra compromisso com o trabalhador e os demais ficam reclamando, sem coragem de tomar a mesma atitude e pior, sequer tomam outra medida que favoreça o consumidor, como sempre, ficam na reclamação pela reclamação.

  5. A cegueira partidária beira a idiotice. A bolsa vive da especulação das ações.
    O que temos de fato é que a petrobrás teve cerca de R$ 60 bilhões desviado pela corrupção até final de 2016.
    Como bem lembrou um comentário aqui, as ações da petrobras chegaram a R$ 56,00 em 2004 e valia R$ 9,00 em 2016. Isso sim é pulverizar uma empresa. Os governos em 2004 e 2016 eram de quem?
    O que existe na realidade é que a PREVI faliu até 2016, tornou-se um fundo deficitário e já foi uma dos melhores no país.
    Logo as ações da petrobrás voltam a subir, afinal a empresa que teve 04 anos de prejuízo em 2013, 2014, 2015 e 2016, voltou a apresentar lucro em 2019 e 2020.

  6. É pouco. Tem que desvalorizar mais. Quanto pior, melhor. Esse desgoverno Cia cair junto com a economia.

  7. As perdas na Petrobras já ultrapassa os 109 bilhões; Banco do Brasil também estar em queda acentuada , o governo já fez várias intervenções no mercado de Dólar e ele continua subindo
    Às crises motivadas por perda de confiança, nunca são passageiras! Elas sempre perduram por muito tempo e afeta outros núcleos estruturais da economia.
    A bolsa vai cair, o dólar vai subir, o clima de desconfiança dos agentes da economia, pode aumentar. Esse conjunto de incidentes,
    podem trazer de volta à inflação. Tudo é possível , inclusive não acontecer nada disso. Para isso, o governo vai ter que ter habilidade e jogo de cintura para não afrontar o mercado..

    1. Essa perda é muito "virtual". Medir empresa pelo valor de mercado é a pior métrica possível.
      Varia todo o dia. Se essa perda em pontos cair pela metade, o que pode acontecer até hoje mesmo, em vez de 70 bi de perda, serão 35 bi. Aí, em dois ou três dias de alta pode haver recuperação, para depois cair de novo, subir depois, cair de novo, subir depois…

  8. BG, bota um nota explicando para os chacais o que significa 'valor de mercado'.
    Se não vão achar que 70 bi sumiram pelo ralo.

    1. Só sei de uma coisa, o Brasil, lá fora, está mais malhado do que pinto em beira de cerca!!!! A coisa tá feia meu amigo!!! País nenhum vive só, achando que é o rei da cocada preta… ele começou achando que podia governar sozinho. Agora se acoloiou com a pior mazela do Brasil o CENTRÃO. Os acordos começaram . E vão ter muitos e muitos mais. Reformas vem por ai… aguardem cartas e canetadas.. e o povo todo lascado

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Vacina contra a Covid-19 aquece o mercado de clínicas particulares no Brasil

Foto: Amit Dave/Reuters/Arquivo

A possível chegada de vacinas contra a Covid-19 à rede particular aqueceu o mercado de clínicas privadas no Brasil. É que o dizem especialistas e consultores da área ouvidos pelo G1.

Ainda que a campanha de vacinação esteja restrita à rede pública, eles relatam que:

a rede privada passou a negociar a compra de vacinas;

clínicas já estabelecidas buscam agregar serviço de imunização, e há quem esteja começando o negócio do zero;

para os novatos, compra de vacinas é um desafio (quase 100% dos imunizantes disponíveis na rede privada são importados);

e a venda de refrigeradores subiu (com registro de até 30% entre 2019 e 2020).

Trata-se de um mercado que demanda alto investimento inicial, importação de vacinas e conhecimento de normas e regulamentações. Por exemplo: toda dose de vacina aplicada na rede particular deve ser reportada ao Ministério da Saúde, assim como eventuais efeitos adversos.

O presidente da Associação Brasileira de Clínica de Vacinas (ABCVac), Geraldo Barbosa, disse que a possibilidade real da chegada da vacina contra a Covid- 19 desencadeou nos últimos meses um aumento “significativo e expressivo” da procura de profissionais de saúde por informações sobre como abrir a própria clínica.

Fenômeno semelhante ocorreu em 2016, depois de um surto da gripe H1N1, quando filas enormes se formaram em clínicas particulares de vacinação.

Segundo Barbosa, de 2016 para 2017, o número de clínicas cresceu 60% no país. Mas, entre os estabelecimentos que abriram no período, apenas metade conseguiu manter as operações. “Houve uma expectativa de que era um serviço fácil de executar – e não é”, afirma ele.

No início de janeiro de 2021, a ABCVac informou que estava negociando a compra de 5 milhões de doses da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. A iniciativa despertou o interesse de clínicas particulares brasileiras.

No dia 12 de janeiro, a Bharat disse que assinou um acordo de fornecimento para a companhia brasileira Precisa Medicamentos. Nesta segunda-feira (1º), a Precisa anunciou que vai pedir autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar os testes clínicos da fase 3 da Covaxin no Brasil. Caberá a um hospital coordenar os estudos com os voluntários.

A possibilidade da chegada da vacina na rede privada – enquanto a vacinação na rede pública ainda é incipiente – gerou críticas de especialistas.

“As vacinas são bens públicos nesse momento”, disse no início de janeiro à GloboNews Mariângela Simão, diretora-adjunta para acesso a medicamentos da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Não deveria ter discriminação no acesso à vacina para quem paga e não paga.”

Toda a produção do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é destinada à rede pública.

Há duas iniciativas da rede privada para a tentativa de compras de vacina:

a da ABCVac com a indiana Bharat Biotech;

e outra frente formada por empresas brasileiras que buscam doses do imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Novo negócio

Dono de uma empresa de tricô em Imbituva, no interior do Paraná, Leandro de Andrade, de 42 anos, viu a renda minguar em 2020. Com a chegada da Covid-19, ele e a esposa, que é dentista, resolveram abrir uma clínica particular de vacinação.

“É duro a gente falar isso, mas infelizmente foi por causa da pandemia”, disse Leandro.

Os dois começaram a concretizar o plano em setembro de 2020, e a previsão é inaugurar em março de 2021. Eles buscam ocupar um espaço ainda pouco explorado no pequeno município em que moram. “Será a primeira clínica na cidade. É nisso que a gente está apostando também”, afirma ele.

Hoje, no Brasil, em teoria, qualquer pessoa pode abrir uma clínica de vacinação, desde que o espaço tenha um responsável técnico (médico, enfermeiro, farmacêutico ou biomédico, filiado ao conselho da sua categoria).

No caso do estabelecimento de Leandro, uma enfermeira foi contratada para desempenhar a função.

Aumento de demanda

O consultor Marcos Tendler, que atua há 20 anos na área de abertura de clínicas de vacinação, viu aumentar a demanda por seus serviços nos últimos meses, principalmente na virada do ano.

Ao longo de dezembro de 2020, 28 pessoas solicitaram à empresa dele informações sobre o tema. Considerados só os primeiros 15 dias de janeiro, foram 74 interessados.

O consultor disse que uma clínica padrão, de 30 m², é um “pequeno bom negócio” para um profissional de saúde: “Em vez de fazer dois ou três plantões para complementar a renda, ele tem uma clínica”.

Segundo os especialistas, a maioria das pessoas que abrem uma clínica de vacinação é formada por profissionais de saúde que já têm alguma estrutura – um consultório, por exemplo – e querem passar a prestar o serviço de imunização.

É o caso da imunologista Nathalia Simis, de 36 anos, que pretende abrir uma clínica de vacinação em Sorocaba, no interior de São Paulo, em fevereiro. O sogro dela tem laboratórios e consultórios, e a família irá aproveitar a infraestrutura, já pronta, para também aplicar vacinas. Simis e o marido, também médico, irão continuar atendendo seus pacientes, e o empreendimento trará uma renda complementar.

Para quem quiser sair do zero, o investimento é alto. “Vai precisar de uns R$ 200 mil para começar, até ter um faturamento positivo, o que deve acontecer na virada do primeiro para o segundo ano [após a abertura do negócio]”, disse Tendler.

A enfermeira e consultora Meire Branco, do Mato Grosso, também recebe ligações de todo o país em busca de orientações para a abertura de clínicas particulares. Ela diz já ter rejeitado clientes ao perceber eles tinham uma visão oportunista.

“Eu já dispensei muitos treinamentos, muitas aberturas de clínica, porque a pessoa liga para mim e fala: ‘Ai, eu quero um treinamento, porque quero abrir uma clínica e bombar com essa vacina da Covid’.”

Para a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), é importante ressaltar que “vacinar não é aplicar uma injeção”.

O profissional de saúde que irá trabalhar com imunização tem de atender a uma série de exigências e padrões técnicos da Anvisa, além de reportar cada dose aplicada e possíveis eventos adversos ao Ministério da Saúde.

Aumento de venda de refrigeradores

As empresas que vendem refrigeradores específicos para o armazenamento de vacinas já sentem o aquecimento do mercado. A Indrel Scientific, uma das líderes do segmento, informou que em 2020 as vendas foram 30% maiores que em 2019.

“Sentimos um aumento grande na procura do meio de 2020 até o momento. As clínicas estão se preparando para uma possível abertura da vacina do Covid na rede particular”, disse ao G1 o CEO da empresa, João Rapcham.

Ele afirma que também já recebeu demanda de países da América Latina, como Paraguai, Bolívia, Peru e República Dominicana.

A Biotecno, também líder de mercado, disse que em 2020 o aumento de faturamento foi de 35%.

Comparando a primeira quinzena de janeiro de 2020 ao mesmo período neste ano, o aumento chega a 800%. “Isso é algo nunca experimentado antes por nós, algo novo, e [é] uma demanda que estamos preocupados em atender”, disse Lídia Linck Lagemann, sócia-diretora da Biotecno.

As duas empresas vendem tanto para a rede privada como para governos e não revelam os números absolutos das vendas.

Vacinas da rede particular são importadas

Para além das normas obrigatórias do setor, o profissional que abrir uma clínica terá de entrar na disputa pela compra de vacinas.

Hoje, na rede particular do Brasil, quase todas as vacinas são importadas, a maior parte vinda dos Estados Unidos e da Europa, segundo a ABCVac. A única produzida no Brasil que vai para a rede privada é a BCG, fabricada na Fundação Ataulpho de Paiva.

Ou seja: o país disputa a compra de vacinas com outros mercados do mundo. “Quem tem vacina é quem tem contrato de longo prazo com o fornecedor, os novos estão sofrendo muito”, disse Geraldo Barbosa, presidente da Associação Brasileira de Clínica de Vacinas (ABCVAC).

Segundo Barbosa, hoje várias vacinas estão em falta na rede particular, como febre amarela, BCG e algumas de meningite.

“O cara vai cair de paraquedas no mercado, não vai conseguir comprar vacina de Covid e vai se frustrar”, alerta o consultor Marcos Tendler.

Pela dificuldade em se conseguir vacinas, o presidente da ABCVac afirma que há anos o mercado atua em 70% da sua capacidade de operação. A quantidade de imunizantes que chega ao Brasil já vem dentro do consumo médio estabelecido.

Por isso, quando há algum tipo de crise, muitas vezes não é possível atender a demanda e se formam as longas filas, como quando foi disseminada a informação de que o neto do ex-presidente Lula, de 7 anos, teria morrido de meningite.

“Você não tem noção do que viraram as clínicas de vacinação. Em um mês consumiram 90% do estoque das vacinas de meningite”, contou Marcos Tendler.

“Então, não basta você abrir uma clínica, você tem que ter certeza que terá acesso ao imunizante”, afirma Barbosa.

Compra de vacinas pelo setor privado

A vacina indiana Covaxin recebeu autorização emergencial da agência reguladora de medicamentos da Índia no início de janeiro. No entanto, ainda não foram divulgados os resultados da fase 3 de testes, o que deve ser feito até o final deste mês.

A expectativa é que a Bharat faça a solicitação de registro na Anvisa em fevereiro. “A gente não está com essa pressa de fazer com que a Anvisa corra. A gente quer que o processo seja feito dentro dos trâmites normais para garantir a vacina”, disse o presidente da ABCVac.

Já a iniciativa de grandes empresas brasileiras que tentam adquirir 33 milhões de doses da vacina de Oxford ainda não tem data prevista. O presidente Jair Bolsonaro falou que aprova a compra pela rede privada.

No entanto, em nota, a AstraZeneca informou que, por ora, não tem condições de vender doses para o setor privado.

“No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo o Covax Facility [consórcio coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, disse a farmacêutica.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

‘El Chapo da Ásia’ é preso por liderar mercado de drogas de R$ 380 bilhões

Foto: Reuters

A polícia holandesa prendeu o suposto chefe de uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas do mundo: Tse Chi Lop, apelidado de “El Chapo” da Ásia.

O cidadão canadense nascido na China é apontado como chefe da organização “The Company”, que domina um mercado de drogas ilegais avaliado em US$70 bilhões (cerca de R$ 380 bilhões) na Ásia.

Listado como um dos fugitivos mais procurados do mundo, Tse foi detido no aeroporto Schiphol, em Amsterdã.

A Austrália vai agora pedir a extradição dele para levá-lo a julgamento. Não foram divulgadas informações de seus advogados sobre as acusações imputadas contra ele.

A Polícia Federal do país acredita que o grupo “The Company”, também conhecido como Sam Gor Syndicate, seja responsável por 70% do tráfico de todas as drogas ilegais que entram na Austrália.

O homem de 56 anos foi comparado ao traficante mexicano Joaquín “El Chapo” Guzmán pela escala de seu possível comércio.

A polícia australiana rastreava Tse há mais de uma década antes de ele ser preso na sexta-feira.

Uma declaração das autoridades holandesas, que não mencionou diretamente o nome de Tse, disse que o mandado de prisão foi emitido em 2019 e a polícia do país agiu com base em uma notificação da Interpol.

“Ele já estava na lista dos mais procurados e foi detido com base nas informações de inteligência que recebemos”, disse um porta-voz.

A agência Reuters publicou uma investigação especial sobre Tse em 2019, descrevendo-o como “o homem mais procurado da Ásia”.

O texto citou estimativas das Nações Unidas de que a receita da organização com as vendas de metanfetamina poderia ter chegado a US $ 17 bilhões (R$ 93 bilhões) em 2018.

O esforço para prender Tse na Operação Kungur envolveu cerca de 20 agências de todos os continentes, lideradas pela polícia australiana, segundo a Reuters.

Sabiam que Tse tinha se mudado entre Macau, Hong Kong e Taiwan nos últimos anos.

Antes, ele passou nove anos na prisão depois de ser detido por acusações de tráfico de drogas nos Estados Unidos na década de 1990.

A imprensa australiana descreveu a prisão como “a mais importante” para a polícia federal do país em duas décadas.

Época, com BBC

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Energia solar bateu recorde em 2020 e a Megga Solar comemora liderança neste mercado

Foto: Divulgação

De janeiro a dezembro de 2020, a indústria de energia solar viu o número de residências dobrar em apenas um ano, segundo dados da ANEEL. Os investimentos em energia solar chegaram à incrível marca de 13 bilhões de reais. E aqui no Rio Grande do Norte, poucas empresas podem comemorar tanto este feito quanto a Megga Solar, que além de ser pioneira no segmento é hoje a empresa mais bem estruturada e que mais cresce neste segmento em todo o Nordeste. Hoje em dia, tanto o comércio quanto as residências estão escolhendo a energia solar para reduzir a conta de luz, zerando o consumo. Outro fator determinante para este forte crescimento foi o fato de os preços dos equipamentos terem caído bastante, tornando a tecnologia mais acessível aos consumidores.

Eduardo Oliveira, diretor comercial da Megga Solar, acredita que “o público residencial e as empresas já perceberam as enormes vantagens da energia fotovoltaica, e nós da Megga Solar ficamos felizes em poder oferecer bons preços, qualidade e experiência, tudo num só pacote”.

A cada dia mais e mais clientes procuram a Megga Solar para instalar o sistema. A Megga Solar é conhecida hoje pela sua credibilidade e pelo compromisso com o pós- venda, e é a empresa que mais instala sistemas fotovoltaicos em todo o Rio Grande do Norte. Você pode visitar o site com todas as informações em meggasolar.com.br. O telefone da Megga Solar é o 3217- 7155.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Polícia Militar apreende drogas no mercado da Av.04, no Alecrim

FOTO: PM/ASSECOM

Na noite dessa terça-feira (12), a Polícia Militar, através da Força Tática do 1º Batalhão, apreendeu drogas no mercado da Av.04, no bairro do Alecrim, zona Leste de Natal.

Por volta das 18h30, os militares realizaram incursão no mercado e se depararam com um grupo de cinco pessoas em atitude suspeita, que ao visualizar a patrulha empreenderam fuga, deixando no interior de um quiosque o seguinte material: 01 balança de precisão, 01 faca, 01 tesoura, 02 tabletes e 50 trouxinhas de Maconha, 01 pedra de Crack, 01 Porção de Cocaína, 11 unidades de droga sintética (LSD) e R$ 237,00 em espécie.

A guarnição conduziu todo o material apreendido à Central de Flagrantes da Polícia Civil para realização dos procedimentos cabíveis.

Opinião dos leitores

  1. Meu Deus !!! Que furo jornalístico!!! O mundo vai parar com esta noticia…. Só falta a puliça descobrir drogas entre as Av. Bernardo Vieira e Amintas Barros e São José Jaguarari

  2. Desde q me entendo de dente, q o mercado da quatro é uma boca de fumo. Poxa, descobriram agora.

    1. Verdade, se procurar acha até fuzil pra comprar também, novidade nenhuma.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Bebida que rouba mercado da cerveja nos EUA cresce no Brasil

Foto: Divulgação/Coca-Cola

Dos mesmos criadores daquele livro piegas motivacional chamado Quem mexeu no meu queijo?, que fez sucesso no início dos anos 2000, surge um novo questionamento existencial: Quem está roubando espaço da cerveja nos freezers de bebidas alcoólicas americanos, britânicos e de outros países?

A resposta curta é Hard Seltzer, uma água com gás alcoólica saborizada. Para se ter uma ideia, segundo levantamento do instituto de pesquisa YouGov, as três principais marcas da nova bebida chegaram a vender mais que os seis principais rótulos de cerveja durante alguns meses de 2020 nos Estados Unidos, principalmente no calor.

Mas o fenômeno por trás disso, teoricamente embasado em um estilo de vida mais saudável, é algo mais complexo. A Hard Seltzer vem ganhando tração há cerca de meia década graças aos millenials, geração nascida entre meados dos anos 80 e o fim dos anos 90.

Tudo começou anos antes, com jovens buscando um estilo de vida mais saudável que as gerações anteriores e se atentando para a necessidade de beber mais água. O próximo passo foi substituir refrigerantes e sucos por água com gás (chamada de seltzer por lá), que naturalmente ganhou versões saborizadas.

Aí foi questão de tempo até surgirem experimentações alcoólicas pela mão dos americanos, colocando o termo hard (ou spiked) no rótulo para identificar a presença de álcool. A Bon & Viv (hoje da AB Inbev), de 2013, foi a primeira, seguida de White Claw e Truly, de 2016, hoje líderes de mercado.

Com menos de 100 calorias e quantidade inferior a 2 gramas de açúcar por lata, o produto é vendido pelas marcas como leve, refrescante e até mais saudável que outras opções do segmento. Sem esquecer, é claro, de dar barato, contando com teor alcoólico de cerca de 5%.

Tá, boa história. E os números? A consultoria Nielsen divulgou dados de janeiro a outubro de 2020 que mostram que o mercado de Hard Seltzers movimentou US$ 3,2 bi nos EUA durante o período, um crescimento de 188% em relação ao ano anterior e o quarto seguido com avanço de três dígitos.

Com isso, as grandes marcas do setor cresceram o olho para a nova oportunidade. Hoje, rótulos como Corona e Budweiser (também da AB Inbev), possuem suas versões do produto. E a multinacional de bebidas com DNA brasileiro gostou tanto do mercado que lançou mais uma Hard Seltzer em dezembro.

Trata-se da Cacti, feita em parceria com o trapper Travis Scott. Com uma legião de fãs fiéis, o artista consegue ótimos resultados emprestando sua marca para grandes companhias. A coisa está tão escalada que ele teve até menu próprio no McDonalds americano (como se fosse um prato no brasileiríssimo Paris 6), mas isso é assunto para outra pauta.

No Brasil

Essa onda gasosa começa a ganhar força no Brasil agora, com o despertar de outro gigante. Lembra que a Coca-Cola anunciou no ano passado que estava cortando metade do seu portfólio de bebidas para focar em novos negócios? Pois é, te dou uma chance para adivinhar qual produto se tornou a prioridade da marca.

Batizado de Topo Chico (uma marca de água com gás tradicional no México), o novo rótulo foi lançado em setembro invertendo a lógica do mercado: nada de Estados Unidos e Reino Unido, praças com marcas já estabelecidas, puxando a fila. Brasil e México, dois países com consumo gigantesco de cerveja e sem grande penetração de Seltzers, foram os escolhidos.

“Estamos sempre observando os movimentos das pessoas, o que elas estão buscando. Há estimativas de que as Hard Seltzers vão tomar 10% do que já foi ocupado pelas cervejas nos EUA, e acreditamos que no Brasil possa ser parecido”, diz Renato Shiratsu, diretor da Coca-Cola Brasil.

A bebida, disponível nos sabores morango, abacaxi e limão e vendida por cerca de R$ 5 cada lata de 310 ml, é produzida em fábrica terceirizada no interior de São Paulo e está ganhando o país aos poucos. Shiratsu afirma, no entanto, que o engajamento do público consumidor e das varejistas tem sido positivo.

E, se existe mercado tradicional, é certo que há marcas investindo na produção do produto em menor escala, de forma artesanal. É o caso da cervejaria carioca Three Monkeys, que lançou sua Hard Seltzer Hintz no ano passado buscando amealhar uma nova segmentação de público.

“Não acho que vão substituir as cervejas. As especiais continuam sendo únicas, com perfil sensorial, malte, lúpulo”, diz Léo Gil, sócio-fundador da Three Monkeys Beer. “O que o pessoal quer é uma bebida leve, refrescante, que dá para tomar no Carnaval ou depois de uma corrida na praia.”

Com produção de 5 mil litros por mês, a Hintz está disponível nos sabores citrus, frutos silvestres, tropical (abacaxi, coco, maracujá) e fresh (limão, melancia e gengibre). O preço sugerido é de cerca de R$ 10. Gil conta que a ideia é baixar o valor para popularizar a marca.

Outros exemplos de fabricação brasileira em menor escala vêm das marcas Lambe Lambe e Joví.

Perfil de sabor

Mas se muito pode ser dito sobre o potencial mercadológico do segmento, o perfil de sabor é algo menos desenvolvido, pelo menos até então. “É uma bebida leve, em que você não sente o sabor do álcool mas consegue ficar alto mesmo assim”, resume Rodrigo Capote, dono da Kombucharia, em São Paulo.

Responsável pela primeira kombucha alcoólica do Brasil, que dá muito mais trabalho para fazer, também disponibilizou a Hard Seltzer em uma das torneiras do seu bar, com sabor de limão e maracujá. Capote conta que a receita leva dois dias para fazer e tem feito sucesso no verão por conta da sua refrescância.

O processo consiste basicamente em diluir o álcool destilado de cana de açúcar em água, adicionar os sabores desejados e forçar a carbonatação do líquido, para ficar gasoso. Também dá pra fazer uma gambiarra em casa juntando vodka, extratos de fruta, ácido cítrico e água com gás.

A reportagem provou todas as bebidas citadas na matéria e disponíveis no mercado nacional. Não é uma bebida com alma marcante, mas cumpre sua promessa: desliza pela goela sem deixar grande retrogosto. É refrescante e fácil (até demais) de beber em grandes quantidades.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Deve ser que recebe um ' strap on'…. Não pesquise…. Teje avisado.

  1. Mais saudável que agua, lúpulo, malte e levedura?
    Danam corante, adoçante e mais uns antes e dizem ser mais saudável. Duvido.
    Fico com uma pale ale mesmo. Obrigado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Mercado melhora previsão e passa a prever tombo de 5,11% no PIB de 2020

Os economistas do mercado financeiro melhoraram sua estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, que passou de 5,31% para 5,11%.

A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nas últimas semanas, porém, indicadores têm mostrado o início de uma retomada da economia brasileira.

No mês passado, o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020.

O Banco Mundial prevê uma queda de 8% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.

Para 2021, a expectativa do mercado financeiro de crescimento do PIB foi mantida em 3,50%.

Inflação abaixo de 2%

Segundo o relatório divulgado pelo BC nesta segunda-feira, os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 de 1,78% para 1,94%. Foi a quinta alta seguida do indicador.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3% para 3,01% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano no começo de agosto, o mercado segue prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado passou de 2,88% para 2,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, embora em menor intensidade.

Outras estimativas

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 5,25. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 55 bilhões para US$ 55,15 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 53,35 bilhões para US$ 53,40 bilhões de superávit.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, continuou em US$ 55 bilhões. Para 2021, a estimativa subiu de US$ 65,48 bilhões para US$ 66,48 bilhões.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Com população desocupada do país em 12,6 milhões, IBGE aponta estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

A pesquisa estimou a população desocupada do país em 12,6 milhões na terceira semana de agosto, o que representa estabilidade em relação à semana anterior.

“Há uma estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho, mas olhando as variações, em termos de tendência, foi observada uma variação positiva na força de trabalho, que se deu em função do aumento no contingente da população ocupada”, explica a pesquisadora. O número de pessoas ocupadas chegou a 82,7 milhões, o que representa estabilidade em relação à semana anterior.

Já a população fora da força de trabalho também ficou estatisticamente estável em 75 milhões. “Na população fora da força, entre aqueles que gostariam de trabalhar, mas não tinham procurado trabalho justamente alegando a pandemia como o principal motivo, houve uma redução de cerca de 582 mil pessoas”, destaca Maria Lúcia.

Com Agência IBGE

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Mesmo com grave crise econômica com pandemia, Brasil fecha 11 mil vagas formais em junho e surpreende o mercado, aponta Caged

Foto: CNN Brasil

Em junho, o Brasil fechou 10.984 vagas formais, com carteira de trabalho assinada. O número surpreendeu analistas de mercado, que apontavam para o fechamento de mais de 150 mil vagas em decorrência da grave crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Os dados foram divulgados pela secretaria especial de Previdência e Trabalho nesta terça-feira (28) e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Tanto a equipe econômica do Itaú Unibanco como a do Bradesco esperavam um fechamento líquido (vagas abertas menos vagas fechadas) de 160 mil empregos no mês passado.

Mas, apesar do saldo negativo melhor que as projeções do mercado, o resultado foi o pior para esse mês do ano desde 2016.

O saldo de junho foi resultado da contratação de 895.460 trabalhadores com carteira assinada e da demissão de outros 906.444 pessoas.

Os deligamentos do mês passado recuaram 16% em relação a maio. Já as admissões avançaram 24%. Na comparação com o mês de abril, que foi o pior momento em termos de admissões na crise atual, junho registrou uma melhora de de 43% nas vagas abertas e redução de 41% nas demissões.

No primeiro semestre, o país perdeu 1.198.363 postos de trabalho, resultado de 6,718 milhões de contratações e de 7,917 milhões de demissões desde o início do ano.

No mês anterior, o número de empregos formais fechados no Brasil havia somado 331.901. O número foi o pior para os meses de maio em toda a série histórica do Caged.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Auditoria do TCE-RN aponta preços acima do valor de mercado para leitos de Covid-19 no hospital da Liga

Auditoria realizada pela equipe técnica da Diretoria de Administração Direta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) identificou que o custo com leitos de UTI, em contrato firmado entre o Governo do Estado e a Liga Contra o Câncer, está acima do preço de mercado. Cada leito custará R$ 3,2 mil no contrato com a Liga, o que significa mais que o dobro do gasto com leitos de UTI de perfil semelhante, segundo comparação feita pelos auditores.

O conselheiro Gilberto Jales, relator do processo, determinou, em despacho assinado nesta segunda-feira (18/05), a notificação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para que, num prazo de cinco dias, apresente esclarecimentos acerca dos achados da auditoria. “Não há dúvida de que a atuação deste Tribunal de Contas deve operar com a pertinente cautela nesse contexto de estado emergencial provocado pela pandemia do COVID-19, a fim de não prejudicar o interesse maior de assistência à saúde pública, mas sem olvidar a competência fiscalizatória afeta a este órgão de controle, com o poder-dever de agir nas situações identificadas com a necessidade de correção a fim de evitar mal ainda maior ao interesse público, primando pela eficiência dos atos de gestão”, apontou o relator.

No contrato com a Liga Contra o Câncer, o Estado irá desembolsar R$ 20,5 milhões, na primeira etapa, para pôr em funcionamento 20 leitos de UTI adulto e 20 leitos de enfermaria. Caso haja a necessidade, o contrato prevê a efetivação de mais 20 leitos de UTI, numa segunda etapa, pelo valor de R$ 14,3 milhões. Na primeira fase, R$ 18 milhões são destinados aos leitos de UTI. O restante, R$ 2,5 milhões, custeará a compra de equipamentos e montagem da estrutura. Cada leito de UTI custa R$ 3,2 mil, enquanto o leito de enfermaria sairá por R$ 1,8 mil. O preço do leito de UTI se mantém na segunda fase.

Contudo, o Estado firmou outros contratos para aumentar a quantidade de vagas disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus. São 10 leitos de terapia intensiva para o Hospital da Polícia Militar, com um custo total de R$ 2,7 milhões, ou R$ 1,5 mil por leito. Em uma outra contratação, o Governo irá gastar R$ 1,9 mil por cada leito de UTI, sendo 20 no Hospital João Machado e 10 no Hospital Alfredo Mesquita Filho. Além disso, no vínculo com a Liga Contra o Câncer, será de responsabilidade do Estado a disponibilização de ventiladores mecânicos, fundamentais para o tratamento contra a Covid-19, ao passo que nos demais a responsabilidade é dos contratados.

“Assim, na situação apresentada, os valores pactuados junto à Liga Norte-Riograndense revelam-se elevados diante das outras contratações apresentadas e, embora a Lei Federal nº 13.979/2020 permita que o poder público contrate por valores superiores aos dos praticados no mercado, essa permissão ocorre quando demonstrada claramente a necessidade, o que não aparenta ser o caso descrito”, aponta a auditoria.

Segundo o relatório de auditoria, um dos parâmetros utilizados pela Secretaria Estadual de Saúde foi o valor das contratações realizadas em outros estados. A Sesap considerou, por exemplo, que o Hospital de Campanha do Estado de Goiás teria um custo médio de R$ 1,6 mil por leito, sem a inclusão de insumos e outras despesas. Porém, a equipe técnica do TCE verificou que o contrato para o Hospital de Campanha em Goiás inclui todos os gastos, ao contrário do que levou em conta a Secretaria de Saúde do RN. Situação semelhante ocorre com o Hospital Espanhol, em Salvador, e o Hospital de Campanha do Ceará.

Obras físicas

Outro ponto a ser esclarecido, no entendimento dos auditores, é a previsão, em contrato, de repasse de recursos públicos para custear as obras físicas do local que receberá os leitos de terapia intensiva. A previsão, na primeira etapa, é de um repasse de R$ 1 milhão, saltando para R$ 2 milhões na segunda etapa. Não há previsão legal para esse tipo de repasse, de acordo com o corpo técnico.

“Nesse sentido, ressalta-se a ausência de previsão legal específica que permita ao contratante, no caso, a SESAP, executar despesa pública para custear obras nas instalações físicas da contratada, a LIGA, em benefício futuro da entidade privada e que não integrará o patrimônio público ao final da vigência de 180 dias do contrato. Em outras palavras, a estrutura física será construída com recursos públicos e, ao final do contrato de 180 dias, será revertida exclusivamente para utilização da entidade privada”, explica o relatório de auditoria.

TAC

O relator determinou também a intimação do Ministério Público do Estado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Federal, com os quais o Governo do Estado assinou Termo de Ajustamento de Conduta para a expansão dos leitos públicos de UTI. “Levando-se em conta que o presente contrato decorre de Termo de Ajustamento de Conduta firmado perante outras instâncias de controle, entendo pertinente a cientificação dos órgãos que mediaram esse compromisso”, considerou.

 

Opinião dos leitores

  1. O governador de Minas Gerais construiu um hospital de campanha por pouco mais de 5 milhões com mais de 700 leitos.

    Precisa dizer mais alguma coisa?

  2. Falei sobre isso ontem. Em um outro comentário. CPI JÁ para esse governo de Fatima Bezerra. Ministério público precisa se pronunciar.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Banco Central dos EUA e de outros 9 países, incluindo o Brasil, farão ação conjunta no mercado; injeção de até US$ 60 bilhões na economia brasileira

Sede do Fed, o banco central dos Estados Unidos Foto: Bloomberg

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e os bancos centrais de nove países, incluindo o Brasil, anunciaram nesta quinta-feira, um acordo que prevê troca de reservas em dólar de até US$ 450 bilhões.

O acordo prevê a realização de operações de swap entre os bancos centrais. Nessa operação, o Banco Central brasileiro, por exemplo, faz uma compra de dólares com compromisso de vendê-los para o Fed posteriormente, com o pagamento de juros.

Dessa maneira, em um momento de escassez da moeda americana, os bancos centrais poderiam usar esses recursos para equilibrar a oferta e demanda nos mercados locais.

Em momentos como o atual, de crise global pelo coronavírus, os investidores tendem a procurar ativos com mais segurança, como o dólar. Neste cenário, com alta procura pela moeda americana, ela se valoriza pela escassez.

No caso brasileiro, a parceria pode resultar na injeção de até US$ 60 bilhões na economia brasileira. Os demais BCs são dos seguintes países: Austrália, Coreia do Sul, México, Cingapura e Suécia, no mesmo valor do Brasil. Noruega, Dinamarca e Nova Zelândia terão acesso a US$ 30 bilhões. Os recursos estarão disponíveis por seis meses.

Esses nove países receberam linhas de swap durante a crise de 2007 a 2009. As linhas de swaps foram iniciadas em 2007, justamente quando a crise do crédito eclodiu, começando primeiro pelos principais bancos centrais dos países desenvolvidos. À medida que as pressões sobre o sistema global se intensificaram, o Fed expandiu a disponibilidade para economias menores e avançadas e para mercados emergentes, como Coreia do Sul e Brasil.

A última vez que esse mecanismo foi usado no Brasil foi na crise de 2008. Naquela época, no entanto, o acesso às reservas não chegou a ser usado. Também não se sabe se será usado desta vez. Mas ter esses recursos à disposição é importante para assegurar a liquidez do sistema.

Tensões no mercados

Em nota, o Fed explica que a operação tem por objetivo diminuir as tensões nos mercados globais de financiamento com a moeda americana. Dessa maneira, “mitigando os efeitos” para o crédito nos países afetados, tanto para famílias quando para empresas.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, disse que o acordo pode ajudar o Banco Central a dar liquidez ao mercado quando necessário, ou seja, equilibrar a oferta e demanda da moeda.

Apesar do Brasil ter uma reserva internacional de US$ 353 bilhões, considerada robusta, Sanchez afirmou que ela pode ser usada como um colchão de segurança e defendeu o uso dos novos recursos.

— Se a gente está passando por um momento de crise profunda de demanda, não tem porque não usar. Ainda mais quando nós temos um problema, uma maior propensão ao dólar por conta dessa elevação do risco global, é um momento propício para ser usado – afirmou.

O Banco Central brasileiro disse, em nota, que o montante será utilizado para “incrementar” os fundos já disponíveis para ampliar o potencial de oferta de dólar no mercado.

“A linha de liquidez soma-se ao conjunto de instrumentos disponíveis do BC para lidar com a alta volatilidade dos mercados em decorrência da pandemia da Covid-19”.

O BC também esclareceu que ainda deve tomar as medidas necessárias para a regulamentação e operação dos novos recursos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve estabelecer os limites e condições para o uso dos valores. A próxima reunião ordinária do conselho será na quinta-feira da próxima semana.

Essa é a mais recente em uma série de medidas de emergência que o Fed vem adotando desde domingo para tentar limitar o prejuízo econômico da crise de saúde que está forçando a paralisação de grandes partes da economia global.

Economistas projetam um impacto dramático para a produção econômica mundial nas próximas semanas, e a maior parte do esforço do Fed tem sido em manter o crédito fluindo.

O Fed já tinha acordos do tipo com os bancos centrais do Canadá, Inglaterra, Japão, Suíça e da zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE).

Disponibilizar dólares para nações estrangeiras – mesmo que não tenha custado ao Fed – tornou-se um ponto de discórdia para alguns no Congresso dos EUA. O banco central americano teve que defender repetidamente a ação e explicar aos parlamentares que os contribuintes dos EUA não estavam emprestando dinheiro a nações estrangeiras e que, por se tratar de swaps – não empréstimos – não havia risco de inadimplência.

Banco da Inglaterra reduz juros

O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou nesta quinta-feira sua decisão excepcional de baixar sua principal taxa de juros bancários para 0,1% devido à crise do coronavírus, uma redução recorde tomada apenas oito dias depois de fixá-la em 0,25%.

Em uma reunião especial, o comitê de política monetária do BoE decidiu, por unanimidade, aumentar suas participações em títulos do governo e títulos corporativos em £ 200 bilhões (US$ 230 bilhões) “e reduzir a taxa de juros do banco em 15 pontos base para 0,1%”, anunciou o BC inglês em um comunicado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O liberalismo só funciona até a próxima crise chegar e socializar os prejuízos das empresas c à população.
    Os lucros são sempre privados, mas os prejuízos são da sociedade.

  2. Imagine a atual situação que o mundo passa e o Brasil está vivendo.
    Se fosse nos anos dourados de 2006 a 2016 nossos recursos seriam enviados a Cuba, Venezuela e outras potências democráticas apoiadas pelo então governo e nenhum meio de comunicação iria criticar, nem a globo falaria nada, afinal estavam todos muito bem remunerados para silenciar.
    Mas hoje o Brasil deve ser prontamente criticado por receber apoio financeiro das grandes potências capitalistas. É a turma que torce pelo pior do país, visando seus cofres, bolsos e demonstrando um egoísmo irresponsável, imoral e imundo.
    Hoje sabemos o quanto somos manipulados pela mídia que era financiada por recurso público.

    1. Engraçado que só há reservas em dólar em razão destes mesmos governos que você reclama. Estudar é uma saída grande para a ignorância- desconhecimento.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *