Jornalismo

Crise no turismo: Secretário adjunto e vice-presidente da Emprotur também pedem pra sair

A crise está cada vez pior para o turismo estadual. Depois da saída Ramzi Elali da função de titular Secretaria de Turismo (Setur), cargo que se encontra vago há mais de um mês, veio hoje a notícia de perda de dois nomes do segundo escalão.

Luís Eduardo Bulhões, secretário adjunto da pasta, e Francisco Barbosa, vice-presidente da Empresa Potiguar de Turismo (Emprotur), também pediram pra sair. Os dois entregaram o pedido de exoneração hoje e devem ter as saídas anunciadas oficialmente no Diário Oficial muito em breve.

O secretário adjunto e o vice-presidente da Emprotur continuarão exercendo suas funções somente até a governadora Rosalba Ciarlini indicar um novo secretário para a Setur. A permanência foi um pedido foi feito pela própria chefe do Executivo e aceito por eles. Após sair a nomeação do novo secretário, os dois devem ter as exonerações publicadas.

A Setur fazia parte da fatia governista do PMDB, mais especificamente do deputado estadual Walter Alves. Mas, desde a saída de Ramzi, que o parlamentar já avisou que não pretende fazer uma nova indicação.

Pelo visto, essa crise só tende a aumentar.

Opinião dos leitores

  1. Acreditem se quiser, os telefones da Emprotur ( empresa responsável pela promoção do turismo do nosso Estado) estão cortados por falta de pagamento a mais de um ano, sem falar na pilha de contas a pagar de Feiras e eventos realizados pela Emprotur para divulgação do estado e que este governo não tem o menor compromisso em sanar. É devido ao descaso dessa gestão que o Turismo do Rn está na UTI.

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Economia

Remoções e exonerações abre crise na Tributação do RN

Um dos escassos setores do Estado do Rio Grande do Norte que está funcionando, a Secretaria de Tributação, também não vive um ambiente de ‘mar de rosas’. A tensão interna promete aumentar nos próximos dias.

“O Fisco está bem entre aspas”, adianta-me uma fonte no ‘olho do tufão’.

“A arrecadação está bem! A Secretaria da Tributação está péssima, sucateada, quase parando”, acrescenta outra fonte interna do Fisco.

A temperatura promete esquentar, sobretudo depois que no final de semana, o secretário da Tributação (Auditor Fiscal de Carreira, José Aírton) promoveu uma verdadeira caça às bruxas hoje. É assim como tem sido visto o lote de mais de 40 remoções de ofício, sem consultar nenhum servidor ou Diretor de Unidade atingido.

Promoveu ainda algumas exonerações de cargos em comissão e na segunda-feira (2) é que esse redemoinho começará a ser melhor interpretado pela ‘tropa’.

Numa análise rápida, mas ainda sujeita ao contraditório e natural debate, a movimentação administrativa teria o intuito de dar um recado claro à categoria. Não aceitará qualquer movimento reivindicatório que contrarie os interesses do Governo Rosalba Ciarlini (DEM).

Acompanhemos as ‘cenas dos próximos capítulos’.

Blog Carlos Santos

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Política

PMDB de Henrique faz visita de cortesia a Rosalba para amenizar crise na base do governo

Foto: Divulgação

O deputado Henrique Alves, três deputados estaduais e mais 16 prefeitos do RN fizeram uma visita de cortesia ao gabinete da  governadora Rosalba Ciarlini, no Centro Administrativo, na noite desta quinta-feira (29).

O objetivo do encontro, que foi mediado por Henrique, foi fortalecer o apoio do partido a atual gestão estadual e amenizar a crise na base do governo provocada pela saída de Ramzi Elali, da Secretaria de Turismo.

O líder do PMDB na Câmara Federal reafirmou o apoio a gestora democrata e ressaltou que essa parceria não é circunstancial, mas sim, um projeto de  governo.

Opinião dos leitores

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Política

Ministro da Justiça diz que denúncias contra Demóstenes são muito graves

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou nesta quinta-feira (29) que são “graves em todas as dimensões” os fatos colhidos pela Polícia Federal nas investigações que resultaram na Operação Monte Carlo e defendeu a legalidade das provas, inclusive as conversas telefônicas em que aparecem o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

“A Polícia Federal cumpriu seu papel rigorosamente. Todas as provas coletadas foram feitas a partir do que a lei determina. Temos a consciência tranquila”, disse o ministro, ao ser questionado sobre o argumento da defesa de Demóstens que as escutas são nulas, pois o monitoramento do senador não poderia ter ocorrido sem autorização do Supremo Tribunal Federal, local onde ele responde criminalmente.

O senador aparece em conversas telefônicas, interceptadas com autorização judicial, que ele teve durante meses como empresário do ramo de jogos Carlinhos Cachoeira. Era o seu telefone que foi grampeado pela Polícia Federal e não o do político.

“Os fatos que estão relatados ali em todas as dimensões são graves e se espera que efetivamente a Justiça, apreciando as provas e dando oportunidade de defesa, possa dar a prestação jurisdicional que seja a expressão daquilo que a nossa lei determina”, concluiu Cardozo.

Fonte: Folha

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Denúncia

[CRISE NA SEJUC] Estagiários estão sem receber desde dezembro. Não há prazo para regularização

A cada dia surge mais um capítulo na novela da Secretaria Estadual de Justiça do RN (SEJUC).

Em menos de seis meses já passaram por lá, dois diretores de Alcaçuz, dois coordenadores de sistema prisional e dois secretários.

O último, Fábio Hollanda, ficou no órgão menos de dois meses e saiu de lá reclamando da falta de estrutura e da centralização das decisões. Nem os salários referentes ao tempo que esteve a frente da pasta ele recebeu.

Hoje, o blog recebeu um email denunciando que a coisa é “tão braba” que até os estagiários estão sem pagamento desde dezembro do ano passado. O problema seria uma pendência no Cauc.

A informação foi confirmada pela secretaria. Segundo a Sejuc houve um problema nos contratos e por isso o dinheiro não foi depositado nas contas dos estagiários. Os salários de março também não serão repassados e não há previsão para regularização da situação.

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Jornalismo

Chinaglia minimiza crise entre governo Dilma e base aliada: "Tensão é normal"

O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta quarta-feira (14) que haja crise entre a base aliada do Congresso e o governo da presidente da República, Dilma Rousseff. O petista foi escolhido nesta terça-feira por Dilma para substituir o ex-líder, Cândido Vaccarezza, após uma série de insatisfações na base aliada.

Segundo Chinaglia, a tensão sempre existiu e é bom que exista. “Eu não estou vendo crise, sinceramente. A tensão é normal”, disse o novo líder, após participar da cerimônia de posse do novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que substituiu Afonso Florence no cargo.

O deputado disse ainda que não vê uma rebelião na base aliada e que, em qualquer partido, há sempre alguém insatisfeito.

“Eu não trabalho com a hipótese da base rebelada. […] Eventualmente, eu estarei insatisfeito. Isso faz parte. Então, eu tenho de trabalhar os grandes temas e digo, compondo os partidos da base. Até onde o próprio líder Vaccarezza me informou, o líder do PT, o líder do PMDB, as coisas estão bem arrumadas”, declarou.

Chinaglia disse que recebeu “com muita satisfação” manifestações de líderes da oposição. “Ontem, inclusive em plenário, recebi com muita satisfação manifestações até de líder da oposição entendendo que eu possa jogar um papel ali adequado.”

O novo líder afirmou ainda que solicitou uma audiência ao vice-presidente Michel Temer devido à “importância” do peemebedista. “Ele [Temer] me cumprimentou, me parabenizou. Eu aproveitei para pedir uma audiência com ele referente a importância que ele tem. Não só como vice-presidente, mas no processo político nacional.”

Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB, recebidos pelo vice-presidente, assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca na liderança da Câmara, a votação do Código Florestal deve ficar para a próxima semana.

Fonte: G1

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Polícia

Ou Dilma entrega o que lhe exigem os lobos e as raposas do Congresso ou vai colecionar derrotas legislalivas em conta-gotas

Dilma Rousseff, informam seus auxiliares, aprendeu uma lição no seu primeiro Waterloo no Senado. Não ficou muito claro para o condomínio governista qual foi o aprendizado. É como na história do menino que gostava de puxar o rabo do gato.

Um dia o gato deu uma mordida no menino. E ele aprendeu a lição. Na vez seguinte, o menino deu uma cacetada na cabeça do gato antes de puxar o rabo. O que fará Dilma nas próximas vezes?, eis a dúvida que embatuca os “aliados”.

A maioria dos governistas acha que Dilma respondeu ao recado do Senado com outro recado: às favas com todos os pruridos políticos. Há apoiadores rebeldes no plenário? Cacetada neles!

A troca dos dois líderes –Jucá no Senado e Vaccarezza na Câmara— espalhou no Legislativo um rastilho de rancores. Dona da caneta, Dilma fez o que bem quis. Nem por isso livrou-se do risco de outras derrotas. Ao contrário, potencializou-o.

Pela nova lógica que passou a conduzir os movimentos do Planalto, sob influência da ministra Ideli Salvatti, isso só quer dizer que o que falta para garantir as vitórias legislativas é a permanente ameaça de reações radioativas. Na próxima vez…

Meio zonzos, os comandantes da infantaria congressual crêem que a lição do apagão do Senado deveria ter sido outra. Dilma olharia ao redor e se daria conta de que a causa do curto-circuito está na cozinha do Planalto, não no Congresso.

A base da coligação atual é a mesma que deu suporte a Lula, só que ampliada. Carrega as mesmas virtudes (poucas). São idênticos também os vícios (muitos). Ao absorver a mega-aliança que se formou na eleição de 2010, Dilma sinalizara que jogaria o jogo.

Significa dizer que não teria ministros, mas auxiliares capazes de saciar os apetites dos partidos e providenciar os votos. O consórcio treme porque não se sente suficientemente atendido nas verbas, nos cargos e no prestígio. Pior: avalia-se que Dilma entrega ao PT a mercadoria que sonega aos demais partidos.

Ao servir ressentimento a aliados que pedem os privilégios de que se julgam credores, Dilma produz isolamento, não unidade. Se desejava governar como freira, deveria ter sacado sua castidade no instante em que Lula a levou para passear no bordel.

A tática de Dilma parte de uma premissa falsa. Coisa de política neófita. Onde a presidente enxerga felinos domesticados não há senão feras criadas. Lobos e raposas já farejam os próximos movimentos do porrete. E não se dispõem a oferecer graciosamente nem a cabeça nem o rabo.

No Senado, Dilma entregou a liderança que era exercida desde sempre por Romero Jucá a Eduardo Braga, senador de primeiro mandato. No câmbio oficial, um pemedebê por outro. No paralelo, um novo líder que se aparelha para presidir o Senado e desafia a proeminência de Renan Calheiros e de José Sarney.

Na Câmara, Dilma substituiu Cândido Vaccarezza por Arlindo Chinaglia. No oficial, seis por meia dúzia, um petê por outro. No paralelo, um novo líder que é visto pelos colegas como cultor do sonho de voltar à presidência da Câmara.

Na guerra fria inaugurada por Dilma, ficou entendido que foi armada no Planalto uma bomba atômica: ou o PMDB se enquadra ou o governo moverá céus e terras para impedir que a legenda obtenha em fevereiro de 2013 o comando simultâneo das duas Casas legislativas.

Como não pensa noutra coisa senão em tornar-se novamente o mandachuva do Senado, Renan cuidou de informar que não está morto. Com a rapidez de um raio, valeu-se da prerrogativa de líder do PMDB para converter o “desalojado” Jucá em novo relator da Comissão Mista do Orçamento Geral da União.

Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, também apressou-se em reavivar da tribuna a memória do Planalto e do petismo. Lembrou que PT e PMDB celebraram um acordo.

Prevê que, saindo o petê Marco Maia, vai ao painel de controle da Câmara um pemedebê. Henrique absteve-se de dizer, por desnecessário, que falava em causa própria. É algo que ninguém ignora.

Henrique também recordou que o contrato atual é mera renovação de outro. Firmado na legislatura passada, o primeiro acerto teve Chinaglia como beneficiário direto. Na época, ele revezou-se na presidência da Câmara com o atual vice-presidente da República Michel Temer.

Quer dizer: levando sua tática às últimas consequências, Dilma arrisca-se a converter o Orçamento de 2013, a ser votado em dezembro de 2012, numa peça tóxica. E comprará uma briga com Henrique, com o pacato Temer e com um PMDB que, embora trincado, costuma unificar-se em tempos de guerra.

De resto, a troca de líderes, idelizada como remédio contra a divisão, terminou resultando numa soma cujo resultado foi menos zero. Onde havia apenas divisão parcial agora existe desconfiança generalizada.

De cabelos hirtos, os aliados enxergam na movimentação de Dilma, tida por amadora, as digitais de Ideli, definida como primária. Eduardo Baga, o novo líder do Senado, integra o chamado G8, grupo de senadores “independentes” do PMDB.

Imaginou-se que, sob a nova liderança, os “independentes” se reposicionariam em cena. Tolice. Jarbas Vasconcelos alinhado ao Planalto? Nem a porretadas. Pedro Simon sem acidez na língua? Pode esquecer. Roberto Requião no cercadinho? Impensável.

Ou seja: além de não dissolver a independência, o Planalto levou os dependentes às armas. Numa brincadeira de corredor, Eduardo Braga disse que já providenciou um “colete à prova de balas”. Nada poderia ser mais acertado. Abriu-se o paiol.

Na Câmara, a ascensão de Chinaglia foi recebida com dezenas de pés atrás. A sessão que entrou pela noite desta terça (13) foi dedicada à despedida de Vaccarezza e à recepção do novo líder.

Coube ao ex-petê Chico Alencar, hoje um combatente do PSOL, traduzir a cena. Impressionado com a enxurrada de elogios ao líder deposto, disse que, se Dilma tivesse ouvido seus aliados, jamais teria dado a “rasteira” em Vaccarezza.

Chinaglia assume sob o signo da desconfiança num instante em que o condomínio arma uma cilada para o governo no Código Florestal. A primeira providência do novo líder foi requerer o adiamento da votação.

Quem olha Dilma a partir das arquibancadas fica com a impressão de que ela responde à chantagem dos aliados com altivez e espírito público. Quem a observa a partir dos plenários da Câmara e do Senado tem a percepção de que a presidente escala o cadafalso acenando para a platéia.

O relacionamento do governo com seu condomínio precisa, não é de hoje, pegar um ar fresco. Mas a lição dessa penúltima crise deveria ser a de que a premissa sobre a qual Dilma ergueu os alicerces políticos do seu governo é feita da mesma matéria prima usada por seus antecessores: o cinismo.

É um pouco tarde para corrigir o erro. Agora, ou Dilma entrega o que lhe exigem os lobos e as raposas ou vai colecionar derrotas legislalivas em conta-gotas. Uma aqui, outra acolá. Pior: arrisca-se a chegar em 2014 assistindo à derrocada do seu projeto reeleitoral e descobrindo que aprendeu a lição errada.

Fonte: Josias de Souza

Opinião dos leitores

  1. Esses politicos estão cada vez mais "cara de pau". É escancarado a troca de favores, o pedido de cargos e por ai vai. A cada dia que passa me convenço mais que o problema do Brasil é a classe politica. Nada mais verdadeiro que o filme Tropa de Elite 2, onde o "Coronel Nascimento" luta contra o "SISTEMA".

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Esporte

CBF tem R$ 230 milhões em caixa, Ricardo Teixeira não renuncia e sai fortalecido da crise

A boa saúde financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode ser um dos motivos que levaram dirigentes de federações a brigar pela sucessão de Ricardo Teixeira, nessa semana de turbulência no futebol.

O balanço da CBF, a ser publicado nos próximos dias, indica que a entidade tem em caixa R$ 230 milhões para livre uso. O faturamento anual chega a R$ 173 milhões. Entre os bens, constam um avião, um helicóptero e um terreno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 44 milhões.

Toda essa fartura, segundo alta fonte do futebol, teria provocado a cobiça de alguns dirigentes de federações estaduais que não estão alinhados com Teixeira.

O presidente da CBF, antes de anunciar a sua permanência no comando da entidade, teria detectado um movimento dos cartolas para a sua queda. E até por isso resolveu fazer mistério sobre o seu futuro. Quis ter a certeza de quem estava do seu lado e quem remava contra.

Quando se sentiu fortalecido, com apoio explícito de alguns governadores, deputados, dirigentes de algumas federações e de empresários ligados ao futebol, Teixeira voou para Miami para passar alguns dias com a família.

Diante das denúncias publicadas na imprensa nos últimos dias, que apontam problemas com suas empresas, Teixeira se defendeu com um lacônico comunicado no site oficial da entidade que diz: “O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante as repartições competentes.”

Apesar do comunicado, segundo fontes do futebol, a Polícia Federal estaria acompanhando os passos do presidente da CBF. Nos próximos dias, os que apoiam Teixeira deverão se manifestar publicamente. Na avaliação de seus aliados, o cartola ganhou força.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Maior parte das irregularidades do Dnocs no RN são em municípios administrados pelo PMDB

O primeiro relatório da auditoria interna do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) que deflagrou a crise que colocou em xeque o cargo do diretor Elias Fernandes, apadrinhado político do deputado federal Henrique Eduardo Alves, revelou também uma grande coincidência.

Das oito ingerências de cerca de R$ 4 milhões, que vão desde superfaturamentos até irregularidades em processos licitatórios e inércia da direção, descobertas no Rio Grande do Norte, cinco estão em municípios administrados pelo PMDB. Mesmo partido de Henrique e Elias. Ou seja, mais da metade dos casos de de irregularidade estão em obras de municípios com ligação política com os dois.

Hoje, no Brasil, os prejuízos aos cofres públicos causados pelas ingerências descobertas dentro do Dnocs já ultrapassam a bagatela de R$ 300 milhões.

Municípios com irregularidades descobertas na auditoria interna:

ÁGUA NOVA: Iliene Maria Ferreira de Carvalho Ribeiro (PMDB)
ALTO DO RODRIGUES: Eides Assis de Medeiros (PMDB)
CARAÚBAS: Ademar Ferreira (PSB)
CORONEL EZEQUIEL: Claudio Marques de Macedo Boba (PMDB)
LAJES: Luiz Benes Leocádio de Araújo (PP)
PARAZINHO: Genival de Melo Martins (DEM)
PEDRA PRETA: Gilvan Inácio de Lima (PMDB)
RAFAEL FERNANDES: José de Nicodemo Ferreira Júnior (PMDB)

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Judiciário

A Crise dos Juízes

Em sua primeira entrevista como presidente eleito do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o desembargador Ivo Sartori mostrou por que a Corte é considerada a mais refratária a qualquer tipo de fiscalização, por parte da Corregedoria Nacional de Justiça. Além de acusar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de desrespeitar as garantias de magistrados, em suas inspeções e sindicâncias, ele acusou o órgão responsável pelo controle externo do Judiciário de agir como no tempo da ditadura.”Se existe uma Constituição, vamos respeitá-la. Sem isso, vai se voltar aos tempos da ditadura”, disse Sartori.

Defensores do CNJ responderam lembrando que o órgão foi criado por uma Emenda Constitucional aprovada pelo Congresso, e acrescentando que as investigações realizadas pelo CNJ nas Justiças estaduais são transparentes, que os juízes acusados de irregularidades e desvios éticos têm tido direito de defesa e que quem não está cumprindo a Constituição, no âmbito da magistratura, são os dirigentes dos Tribunais de Justiça, como mostra o fato de, apesar das normas baixadas pelo CNJ, eles terem continuado a contratar parentes para cargos de confiança e a indicar filhos, compadres e colegas aposentados para dirigir rentáveis cartórios extrajudiciais.

Na réplica às declarações do presidente do TJSP, destacou-se o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça e um dos responsáveis pela reforma da legislação processual civil. Dipp chefiou a Corregedoria Nacional de Justiça, entre 2008 e 2010, e foi quem autorizou a abertura de investigações na Justiça paulista, quando surgiram denúncias de irregularidades na folha de pagamento da Corte. No domingo, o ex-presidente do CNJ ministro Gilmar Mendes já havia dito que eram “heterodoxas e atípicas” as liminares concedidas pelos ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski no último dia de trabalho antes do recesso do Judiciário, determinando a suspensão do poder do CNJ de investigar juízes e de quebrar seus sigilos bancário e fiscal – o que a corregedora Eliana Calmon nega que tenha feito.

As críticas de Dipp a Sartori foram no mesmo tom. Para o ex-corregedor nacional de Justiça, ao comparar o CNJ a uma ditadura, o presidente do TJSP mostrou que não dispõe de argumentos sólidos para criticar o controle externo da magistratura. “Quando o CNJ preconiza que os tribunais devem colocar nos sites da internet as licitações, as folhas de pagamento, a verificação da entrega obrigatória das declarações de bens e Imposto de Renda – que é obrigação do presidente da República ao mais humilde barnabé -, quando verifica (que há) inúmeras irregularidades nos cartórios extrajudiciais, passados de pai para filho, isso é ditadura ou norma democrática?”, questionou Dipp.

No desdobramento da crise do Judiciário, que é a maior de todas desde a redemocratização do País, o ministro Marco Aurélio tentou refutar as críticas a ele dirigidas por Gilmar Mendes, alegando que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado ao Ministério da Fazenda, não poderia ter repassado para o CNJ os dados fiscais de 216 mil juízes e servidores. Os auditores da Corregedoria Nacional de Justiça retrucaram que o Coaf se limitou a identificar as movimentações financeiras atípicas de magistrados, agindo dentro das regras que coíbem os crimes de lavagem de dinheiro e que atingem todos os cidadãos brasileiros, sem exceção.

Um fato novo, na crise, é a entrada em cena de juízes mais jovens. Alguns estão começando a questionar publicamente o empenho das entidades da magistratura em defender corregedorias judiciais desmoralizadas. No início da crise, a Associação Juízes para a Democracia divulgou nota, criticando “a longa e nefasta tradição de impunidade dos agentes políticos do Estado, dentre os quais estão metidos a rol desembargadores estaduais e federais”. A iniciativa teve pouco destaque na imprensa, mas estimulou juízes de primeira instância a exigir que suas entidades de classe passassem a defender o interesse público e não os interesses corporativos de desembargadores e ministros. Os juízes mais jovens têm consciência de que a imagem da magistratura não é boa perante a opinião pública e que a ofensiva para reduzir o CNJ a pó colocou o Judiciário de costas para o País.

Opinião/Estadão

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Finanças

Governo Rosalba trata os produtores de leite como lixo

Do Blog do amigo Marcelo Abdon

A grande decepção dos produtores rurais do Estado que fornecem para o Programa do Leite, maior programa social do Rio Grande do Norte, é com o fato da governadora Rosalba Ciarlini ser médica pediatra e saber da importância do leite na alimentação infantil.

Desde que assumiu o governo, Rosalba deu pouca importância ao Programa do Leite. Não atualizou o débito do governo passado e nem pagou em dia, em seu governo. O preço do leite encontra-se defasado e com o pagamento atrasado, estando a maior parte dos produtores sem receber há mais de cinco quinzenas o que lhes é devido, além de não existir fiscalização nos laticínios para atestar a qualidade do leite fornecido.

Todos esperavam que ao assumir o governo, Rosalba Ciarlini fosse dar a atenção devida ao programa. Coisa que não aconteceu. O atual governo conseguiu praticamente acabar com o Programa do Leite.

Do Blog: Hoje pela manhã o RN TV abordou o assunto no programa, lastimável a situação dos produtores e a qualidade do leite que e distribuído hoje, porque o governo simplesmente não fiscaliza. Já tem pequenos produtores quebrados e os maiores produtores já estão com quase 90 dias sem receber, fora o debito deixado pelo governo passado. Estão sendo tratados como lixo ou não?

Opinião dos leitores

  1. o pior de tudo é que não é somente a rosa que faz isso, todos os governos que entram e saem do poder do nosso estado fazem essa pouca vergonha, era bom que os produtores de Leite arrumassem outro comprador e deixasse o estado se virar !!!

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Política

Dilma já busca substituto para Lupi

Inicialmente decidida a adiar para janeiro a substituição de Carlos Lupi, Dilma Rousseff já não está tão certa da conveniência de aguardar pela reforma ministerial.

Rendidos ao óbvio, auxiliares da presidente ruminam em privado a avaliação de que a sobrevida de Lupi impõe ao governo um custo político demasiado alto.

Sem alarde, abriu-se um debate sobre as opções de substituto. Foi à mesa o nome do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR).

Dilma tem apreço por Dias. Candidato derrotado ao governo do Paraná, ele encabeçou a coligação que deu a ela, em 2010, um palanque no Estado.

O problema é que Dias, engenheiro agrônomo, está mais talhado para a pasta da Agricultura do que para a do Trabalho.

Hoje, Dias é vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil. Poderia ser promovido a ministro da Agricultura. Porém…

…Porém, a operação exigiria uma engenharia política que não orna com a necessidade de pressa. O Trabalho poderia ser devolvido ao PT, que ambiciona a pasta.

Mas a Agricultura é do PMDB, que teria de ser compensado. O ministro atual, Mendes Ribeiro, está às voltas com complicações de um tratamento de tumor no cérebro.

Ouvido pelo repórter na noite desta terça (15), um dirigente do PMDB disse que o partido não foi, por ora, convidado a analisar a hipótese de trocar de pasta.

“O que ofereceriam ao PMDB?”, pensou alto. “A Educação? O Ministério das Cidades? Não me parece uma operação simples.”

Abre parênteses: Lula sonha em tirar Gabriel Chalita (PMDB) do tabuleiro eleitoral de São Paulo, empurrando-o para o Ministério da Educação, de onde sairá o candidato Fernando Haddad (PT). Fecha parênteses.

A situação de Lupi deteriorou-se no Planalto depois que vieram à luz as imagens (foto e vídeo) que desmontam a versão do ministro sobre uma viagem ao Maranhão.

Lupi repassara à Presidência a mesma versão que esgrimira em nota oficial. Assegurara que não voara em avião providenciado pelo dono de ONGs Adair Meira.

Depois que os fatos o desmentiram, Lupi silenciou. O Planalto cobra dele novas explicações –privadas e públicas.

Nesta quarta (16), Dilma reúne a coordenação do governo para analisar a nova crise ética, a sexta em dez meses.

(mais…)

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Política

Crise Política entre Rosalba e Robinson ganha às páginas Nacionais

O rompimento do Vice-governador Robinson Faria com a Governadora Rosalba Ciarline ganharam às páginas nacionais, vejam como o Blogueiro Josias de Souza abordou:

Criou-se no Rio Grande do Norte uma situação política inusitada. O vice-governador Robinson Faria (PSD) rompeu com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Pior: nesta segunda (24), Robinson declarou que trabalhará para “fortalecer” a oposição a Rosalba no Estado.

Para as eleições municipais de 2012, pretende costurar alianças com as três principais legendas oposicionistas: PT, PDT e PSB.

O rompimento ocorre dez meses depois da posse. Quer dizer: até 2014, sempre que tiver de se ausentar do país, a titular será substituída por um adversário.

As relações começaram a azedar depois que Robinson, ex-PMN, decidiu filiar-se ao recém-nascido PSD, partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab.

O principal aliado político da governadora ‘demo’ Rosalba é o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM federal, de cuja costela nasceu o PSD.

Robinson articulara a adesão de seis deputados estaduais ao PSD. Entre eles o presidente e o vice-presidente da Assembléia Legislativa.

Rosalba e seus operadores políticos desceram ao front para avisar: quem migrasse para o PSD seria tratado pelo governo a pão e água.

Das seis adesões prometidas, materializaram-se apenas duas. Para desassessego de Robinson, os deputados que migraram não ocupam cargos de mando na Assembléia.

O vice-governador acumulava o cargo de secretário de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Perdeu a secretaria numa manobra que considerou “humilhante”.

Há duas semanas, Rosalba viajou para os EUA. Para assumir o governo, o vice teve de renunciar à cadeira de secretário.

Estava entendido que, ao voltar da viagem, a governadora reconduziria Robinson à secretaria. Ela se absteve, porém, de assinar a renomeação.

Para complicar, o DEM federal, sob a presidência de Agripino, decidiu que o partido fará alianças com Deus e o diabo em 2012, menos com o PSD de Kassab.

O vice Robinson, que já andava abespinhado, optou pelo rompimento. Formalizou-o na sexta. Decorridos dois dias, já distribui acenos à oposição.

Curiosamente, no perfil que o apresenta na página do governo potiguar, o vice ainda é tratado como presidente regional de sua antiga legenda, o PMN.

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Sátira

Crise no governo Rosalba faz Deus entrar de férias

A crise administrativa e política que se instaurou no governo Rosalba Ciarlini triplicou o volume de orações e preces e fez Deus entrar de férias, divulgou agora há pouco a assessoria do Paraíso através de release distribuído à imprensa.

“Desde sexta-feira passadas, o volume de pedidos vindo dos apadrinhados políticos do RN cresceu consideravelmente e, atendendo à orientação do Espírito Santo, o Altíssimo saiu de férias”, diz trecho da nota.

Pela manhã, a TIM, Claro, Oi, e Vivo ingressaram com uma ação contra o Governo do Estado. “É notório que o desespero dos assessores aumentou o tráfego de conchavos e conluios na rede, que não suportou e caiu”, disseram em nota as operadoras. A BlackBerry não confirmou se a inoperância do BBM também está relacionada a esses eventos.

Amanhã, um caderno especial de classificados deverá circular nos jornais do Estado. Ele foi feito pela própria governadora e revisado por Carlos Augusto Rosado. É pré-requisito para os cargos disponíveis o candidato não ser ligado ao PSD.

*Todas as publicações de Sátira são criações do blog

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Política

Rosalba diz que Robinson foi "incompatível" com o Cargo

Tribuna do Norte

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou ontem que as declarações do vice-governador Robinson Faria (PSD), ao anunciar o rompimento com o governo, foram passionais e incompatíveis com o mandato que ele exerce. “Recebi com surpresa as declarações do vice-governador Robinson Faria, permeadas de um tom passional e incompatível com a serenidade e o equilíbrio político que a função exige”, afirmou Rosalba Ciarlini.

RODRIGO SENA/ALDAIR DANTASRosalba afirma que sempre norteou a vida pública pela autonomia

Ao comentar o teor da entrevista coletiva de Robinson Faria – na qual ele se referiu à governadora e ao ex-deputado Carlos Augusto como “casal que comanda o Estado” – Rosalba disse que sempre norteou a vida pública “pela autonomia e pelo respeito às pessoas”.

A governadora destacou que não mistura assuntos políticos e vida privada. “Nem vou permitir que mágoas advindas de querelas partidárias tumultuem a rotina da administração ou sirvam de massa de manobra para projetos individuais”, destacou.

Rosalba Ciarlini, em nítida referência às declarações do vice-governador, avisou que o atual governo “sempre estará acima do personalismo”. “Os interesses do Rio Grande do Norte sempre serão maiores do que os desejos pessoais”, garantiu.

Ao comentar o pedido de demissão do secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, Rosalba Cialini disse reconhecer a capacidade profissional do ex-auxiliar. “Reconheço nele grandes qualidades como homem público, reafirmo-lhe minha estima pessoal e agradeço pelos bons serviços prestados ao Governo e ao Rio Grande do Norte”, destacou.

A governadora estava com uma viagem marcada para hoje ao Rio de Janeiro, onde iria participar da comemoração do aniversário de 15 anos de uma sobrinha. Mas cancelou a viagem. Hoje terá uma reunião com secretários para discutir os novos rumos do governo diante da atual configuração política.

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Política

Entenda a crise que terminou no rompimento entre Robinson Faria e Rosalba Ciarlini

A crise política deflagrada no Governo do Estado, e que culminou no desligamento do vice-governador e seu grupo do Executivo, teve início no princípio da gestão da governadora Rosalba Ciarlini, de acordo com Robinson Faria.

Ele contou em coletiva no fim da tarde desta sexta-feira que, mesmo sendo o titular da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a própria Rosalba Ciarlini cuidava de assuntos relacionados à sua pasta. Foi aí que ele percebeu que começara a ser “escanteado”.

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Opinião dos leitores

  1. Tem que ser assim, roubar e roubar já que nós eleitores não nos manifestamos!!! Assisto vários outros paízes cobrarem dos politicos com manifestações, nas ruas já no Brasil, nós damos toda as liberdades a eles, invéz dos Políticos terem medo dos eleitores, os eleitores teêm medo dos políticos, somos ao contrário. Viva a Corrupção e Chibata em nós eleitores. Que é assim que nós gostamos.

  2. PUXA BG, ACHO QUE ERA UMA BOA IDÉIA VC MUDAR O NOME DO SEO BLOG PARA BLOG DO RF OU BLOG DO ROB, QUE ME DIZ??
    VIRA O DISCO MEU, QUEM TÁ A FIM DE SABER DESSA BALELA?

  3. Esse o retorno do que ele fez com Vilma. Mamou, mamou e depois deu-lhe um chute. Agora está sozinho. KKK

  4. bem feito pra ele. ele deixou o grupo que estava pra ir pra outro grupo por ganancia politica.

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