Saúde

Em despedida, Teich evita justificar sua saída: ‘Achei que poderia ajudar o país. Dei o melhor de mim’

Foto: Reprodução/Globo News

Um dia antes de completar um mês no cargo, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou nesta sexta-feira (15), em entrevista no Ministério da Saúde, que “escolheu” deixar a pasta.

Ele fez a afirmação durante um rápido pronunciamento no Ministério da Saúde, ao lado do secretário-executivo, general Eduardo Pazuello, e de técnicos da pasta.

“A vida é feita de escolhas. E hoje eu escolhi sair”, afirmou o ex-ministro. Ele disse que não aceitou o convite pelo cargo. “Eu aceitei que achava que poderia ajudar o Brasil e ajudar as pessoas”, afirmou.

Ao sair logo após após o pronunciamento, sem dar entrevista, o ex-ministro foi questionado se o motivo da saída era a insistência do presidente Jair Bolsonaro em relação ao uso da cloroquina como medicamento a ser adotado logo no início dos sintomas da covid-19, doença provocada pelo coronavírus. Teich não respondeu.

Em sua fala, o ex-ministro agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro pela oportunidade de ter comandado o ministério e elogiou a dedicação da equipe que trabalhou com ele no ministério.

Ele disse que deixou um plano pronto para governadores e secretários estaduais. Segundo o ministro, um programa de testagem também está pronto para ser aplicado.

Teich deixou o cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Apesar de uma nota oficial do ministério dizer que ele pediu demissão, assessores da Saúde afirmaram que o ministro foi demitido.

Nelson Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Assim como Mandetta, Teich também acumulou divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:

o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.

o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica

detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.

Teich foi ao Palácio do Planalto nesta manhã para uma reunião com Bolsonaro. Em seguida, ele voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O Capetão agora já pode pedir música no Fantástico: em menos de um mês seu ministério contabilizou três baixas. Páreo duro para o coronavírus.

  2. Não sou vidente, mais cantei a bola… falei q o novo "ministro" não celebraria São João em Brasília, pois num é que acertei . Descobri a roda! Teich pagou pela vaidade sem medida. Que sirva de lição.
    Gente, médico bem sucedido e que tem zelo pelo nome não necessita de cargo público. Sempre falei isto, mais a danada da vaidade vence o homem.

    1. Que vaidade? Teich era o nome cogitado por Bolsonaro antes mesmo deste tomar posse na Presidência.

  3. O Governo quer forçar a Cloroquina goela abaixo do povo pobre ao mesmo momento que editou uma Medida Provisória para isentar o Presidente por condutas equivocadas durante a crise. Método claro de fazer roleta russa com a saúde pública e se eximir pelo desastre que se aproxima.

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Política

Nelson Teich pede demissão e deixa o Ministério da Saúde antes de completar um mês no cargo

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro da Saúde, Nelson Teich, deixou o cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Em nota, a pasta informou que ele pediu demissão.

Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Assim como Mandetta, Teich também apresentou discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:

o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.

o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica

detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.

Teich foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto nesta manhã. Ele esteve com Bolsonaro e depois voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse Ex-Mnistro, tem cara de enrolado, incompetente, incompetente e derrotado, mesmo! Já vai tarde.

    1. Especialista em oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer, Nelson Teich foi quem elaborou – a pedido – todo o programa de governo destinado à área de Saúde, quando o Capetão ainda era um obscuro candidato.
      Portanto, quem está ajudando a debilitar a Saúde do país é quem escolhe e não quem é escolhido.

  2. Nosso Presidente merece respeito e está tentando à muito custo quebrar essa máfia que envolve Congresso, Senado, STF e Indústria Farmacêutica, é matar um leão ao dia! Para nós médicos já foi comprovada a eficácia e segurança da Cloroquina no tratamento da Covid 19, com 100% de cura, inclusive o " DrDavi Uip se curou com essa medicação, mas foi covarde e faltou com a ética no momento em que se recusou a divulgar essa notícia, pois a intenção não é tranquilizar a população, e sim fazer conchavo com seu amiguinho Dória, que proibiu o uso da Cloroquina nós Hospitais Públicos, enquanto que nos particulares, como o Dr David foi utilizada com excelente resultado! Os médicos estão gritando a favor do uso da Cloroquina, mas ninguém quer ouvir, pois não interessa, e sabe por que? O tratamento é muito barato, e como todos estão superfaturando, aliás, como é habitual neste País, com todos os equipamentos, inclusive sem licitação, é mais fácil o povo morrer enquanto discutem uma forma de ganhar mais dinheiro, e como ele está cercado de gananciosos, e as articulações são tão podres que nem temos idéia, o Protocolo sem dúvida deve ser modificado, porém apenas com a ordem do nosso Presidente, pois não há como confiar em ninguém naquela Casa podre, que jamais se preocupam ou se preocuparão com a população! Quanto à divertida alegação de que é uma medicação com efeitos colaterais, me digam, qual não é????? Às vezes faz bem pensar, melhor ainda se for inteligente….

    1. Doutora . Com todo respeito .. Bom fim de semana . Fazia tempo que não lia uma postagem tão ruim e mal feita .

  3. QUEM AGUENTOU UMA ANALFABETA CHAMADA POSTE DILMA POR 6 ANOS,AGUENTARÁ ATÉ TIRIRICA POR 4 MANDATOS, E CONSECUTIVOS ,FÁCIL,FÁCIL……

  4. Nada adianta trocar o pessoal da carroça se o jumento continua o mesmo, fora este psicopata.

  5. Jair Bolsonaro vai colocar um militar ou o Osmar Terra no Ministério da Saúde > vai obrigar a liberar a cloroquina sem comprovação científica > se morrer gente vão usar a MP que o Bolsonaro editou para LIVRAR o agente público da culpa.

  6. Fato já previsível . Tinha dito aqui nesse espaço que o ministro deveria ser muito frio para aguentar tanta humilhação . Além de totalmente gira do ritmo , não é fácil encarar o Bozo , votei nele e me arrependo .

  7. Enquanto a fila anda o "ministro reserva" do Capetão, Osmar Terra, permanece de prontidão para qualquer puxa-saquismo.

  8. Não precisa de ministro da saúde não. O bozo dita as regras e o gado segue o berrante. Kkkkkkkkk

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Saúde

MPF quer que Ministério da Saúde apresente dados sobre leitos e respiradores na rede particular

Foto: A. Bâeta/Prefeitura de São Luís

Ministério Público Federal (MPF) fez recomendação ao Ministério da Saúde para que sejam coletadas e disponibilizadas informações sobre a taxa de ocupação dos leitos e a quantidade de respiradores pulmonares na rede privada de saúde. O MPF quer que o Ministério da Saúde, com base nessas informações, regulamente a requisição de leitos privados pelos gestores públicos, definindo critérios para avaliar a necessidade dos pedidos, bem como as regras de custeio e de acesso às vagas.

A recomendação foi expedida conjuntamente pelas Procuradorias da República em São Paulo e no Rio de Janeiro, Estados onde a incidência da covid-19 é aproximadamente 50% maior do que a nacional.

Segundo nota enviada pelo MPF, a requisição de bens e serviços da saúde privada em uma situação de pandemia como a atual está prevista na Constituição e nas Leis 8.080/90 e 13.979/20, além de ter sido recomendada pelo Conselho Nacional de Saúde.

O MPF lembra que, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Ministério da Saúde, 75,75% dos brasileiros não têm acesso a plano de saúde, enquanto metade dos leitos de UTI do País pertencem a estabelecimentos particulares (cerca de 15 mil).

“O levantamento de dados sobre a disponibilidade de leitos na rede privada se mostra ainda mais urgente diante das previsões de avanço da doença no Brasil e das experiências vivenciadas por outros países, como Itália e Espanha, que requisitaram o uso de equipamentos de saúde particulares”, afirmam os membros do MPF. Em maio, continua a nota, estima-se que a maioria dos estados brasileiros deva atingir a capacidade máxima de lotação de leitos de UTI do SUS.

O MPF recomenda que, no prazo de cinco dias, o Ministério da Saúde altere a portaria nº 758, de 9 de abril de 2020, para que o registro de internações hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de covid-19 passe a ser obrigatório em todos os estabelecimentos de saúde públicos e privados, independentemente da prestação de serviços pelo SUS. “Entre as informações mínimas a serem fornecidas pelas unidades de saúde, também deverão ser incluídas a taxa de ocupação de todos os seus leitos (discriminando aqueles de clínica médica e de UTI, bem como os destinados ou não a pacientes com covid-19) e o número de respiradores pulmonares em uso, livres e em manutenção. As procuradoras pedem que os dados coletados sejam disponibilizados de forma transparente em sítio eletrônico na internet”, diz o texto do MPF.

Estado de Minas

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Saúde

Secretário de Vigilância pede demissão da Saúde

Foto: TV Globo/Reprodução

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi divulgada em nota oficial do ministério.

A saída de Wanderson ocorre em meio à pandemia de coronavírus. Ele vinha sendo uma das autoridades do ministério que mais participavam de entrevistas e ações da pasta sobre o enfrentamento ao vírus.

Wanderson, assim como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é defensor do isolamento social como estratégia de contenção do vírus.

Casos no Brasil

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h25 desta quarta-feira (15), 25.758 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.557 mortes. Com a primeira vítima no Tocantins, Brasil passa a ter mortos pela Covid-19 em todas as UFs.

Fortaleza tem 1.845 casos confirmados da doença e é a capital com maior incidência de casos no Brasil, à frente de Manaus e São Paulo, respectivamente. que concentra a maioria dos registros.

G1

Opinião dos leitores

  1. Dia 28 de janeiro no Twitter Mantteda falava no vírus. Deixou o carnaval acontecer. Irresponsável como sua trajetória de vida.

    Assinou a incompetência e irresponsabilidade. Quantos foram curados?????

    Todo esse propósito é desestabilização nacional e financeira para alimentar o capricho de #foramaiaecorja.

  2. Estava no cargo a 15 anos, talvez isso tenha algum significado, afinal o mundo sabe que ter passado pelos governos anteriores sem estar alinhado a eles é quase impossível. Apenas uma informação a ser pensada, mas que deve ser prestada.

  3. É o efeito Bolsonaro… Ou seria defeito? E vai ter bolsonarista aplaudindo, quer apostar? Já não sei diferenciar o bolsonarismo do lulopetismo, cada um com seu bandido de estimação!

  4. Só nos resta, parabenizar a ele e toda a equipe pelo excelente trabalho. E esperar os próximos capítulos da "saga do bozó"!

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Saúde

Governo Federal pode usar até 50 voos comerciais para trazer máscaras da China


Foto: Ina Fassbender / AFP / CP

Com pressa por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus, o governo prepara uma “operação de guerra” para trazer, de forma mais rápida, as 240 milhões de máscaras que o Ministério da Saúde está comprando na China.

Poderão ser contratados de 20 a 50 voos em aviões comerciais para buscar os produtos. De acordo com fontes do governo, seriam necessárias de 15 a 20 aeronaves distintas para a operação que, em volume, é considerada a maior compra governamental do exterior da história – são quatro mil metros cúbicos e 960 toneladas.

Outra opção seria usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), mas a avaliação é que as aeronaves da força são menores e demandariam mais voos, o que custaria mais aos cofres públicos. Mesmo em aviões comerciais, os voos poderiam ganhar status de “voo de Estado”, o que implicaria em maior segurança e menos burocracia no transporte da carga.

A operação é encabeçada pelo Ministério da Infraestrutura com o envolvimento de vários órgãos, inclusive a Controladoria Geral da União (CGU). A pasta da Infraestrutura já começou a fazer cotações com empresas aéreas. Uma das interessadas é a Latam, que poderá ter preferência, por ser brasileira.

O Itamaraty estuda agora onde seria o melhor local para que as aeronaves façam escalas. Israel, Dubai e Nova Zelândia são os destinos mais prováveis no momento. Os aviões precisam parar para reabastecer, mas a maior dificuldade é que a carga transportada é cobiçada por vários países neste momento e poderia ser interceptada.

A preocupação aumentou depois de depois de uma carga de respiradores comprada pelo governo da Bahia ter ficado retida em Miami (EUA). O negócio foi cancelado pela empresa fornecedora e a suspeita é que o material tenha sido destinado para uso no país norte-americano.

Por conta disso, os aviões brasileiros devem evitar paradas nos Estados Unidos e também na Europa, que foi fortemente impactada pela pandemia. A expectativa é que cada voo leve cerca de 40 horas. Usualmente, uma carga com esse volume seria transportada por navio, mas isso levaria até 45 dias, um prazo que o governo não pode esperar no momento.

Na última sexta-feira, o governo publicou no Diário Oficial da União o extrato de dispensa de licitação informando a compra de 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40 milhões de máscaras N95 com filtro, no valor de R$ 694,320 milhões. O produto é essencial para proteger profissionais de saúde no atendimento a suspeitos e infectados por coronavírus.

A compra já foi publicada no Diário Oficial da União, mas ainda não foi confirmada pelo fornecedor. O contrato foi firmado com uma empresa de Wuhan, onde iniciou a epidemia de coronavírus. O embarque da mercadoria será no aeroporto de Guangzhou.

Apesar dos contratos, não há a certeza de que os produtos chegarão. Em entrevista coletiva na semana passada, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a pasta fez a compra e espera a China “pacificar o mercado” para buscar os produtos. “Quando o mundo acabar dessa epidemia, eu espero que nunca mais o mundo cometa o desatino de fazer 95% da produção de insumos que decidem a vida das pessoas em um único país”, declarou o ministro.

Até agora, contratos para a compra de medicamentos e insumos de saúde eram feitos já com o frete incluído. Com a pandemia, no entanto, os países passaram a ser responsáveis por buscar os produtos na China, o principal fabricante mundial. (Colaborou Vinícius Valfré)

O Globo

Opinião dos leitores

  1. VIVA A CHINA!
    VIVA OS COMUNISTAS!
    É NA HORA DAS DIFICULDADES QUE SE CONHECE AS PESSOAS, AS INSTITUIÇÕES E OS PAÍSES.
    Nessa hora, enquanto os Estados Unidos só pensa neles, tentando comprar tudo pra eles, outros países tão críticados, como China e Cuba, saem para o mundo ajudando a combater esse mal que atinge a todos.
    Onde estão as preocupações e missões para salvar os povos pobres do mundo?
    Onde estão os salvadores da Terra e os nossos heróis?
    Vejam quem está se expondo e participando de alguma forma dessa luta para salvar vidas humanas e os que estão agora escondidos, ou refugiados em suas mansões.
    Onde estão nossos ricos e milionários jogadores de Futebol, artistas, cantores, atores e apresentadores de televisão, empresários , latifundiários e banqueiros?
    É nesse hora que vemos quem é quem.
    Por isso é bom abrir os olhos para ver e saber quem estará ao nosso lado quando o "bicho pegar" e não se enganar mais nas próximas eleições.

  2. Manter relações comerciais com a China, tornou-se instável, parceiro comercial com potencial enorme pra exportar nossos produtos, entretanto temos que urgentemente que pensar em outras opções. até nós, brasileiros, teremos que evitar produtos chineses, mesmo que tenham enormes vantagens econômicas. É o barato que sai caro

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Saúde

Covid-19: altas hospitalares superam mortes nas últimas 24h, diz Saúde


Foto: Carolina Antunes

Na entrevista coletiva de hoje, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que nas últimas 24 horas o Brasil registrou 173 altas hospitalares, ante 114 mortes nos hospitais do país por Covid-19, registra O Globo.

Gabbardo acrescentou que as “altas” podem ser da UTI e de enfermarias. “Normalmente, o paciente quando está em UTI não vai para casa. Vai para o quarto e depois vai para a residência.”

De acordo com o secretário-executivo, o país tem 55 mil leitos de UTI e quer instalar 30 mil adicionais.

Segundo Gabbardo, a estrutura será robusta e deve conseguir atender aos casos no pico da epidemia da Covid-19 –mas tudo vai depender dos cenários. “Se tivermos 1 milhão de casos, vão faltar leitos.”

O Antagonista

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Saúde

Ministério da Saúde agora diz que isolamento social só será flexibilizado quando rede de saúde estiver estruturada

Foto: Justin Paget/Superinteressante

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (7) que o isolamento social só será flexibilizado quando a rede de saúde de estados e municípios estiver estruturada – o que significa a necessidade de esses locais terem, em quantidade suficiente, respiradores, equipamentos de proteção individual, testes laboratoriais, profissionais de saúde, leitos de UTI e de internação.

Foi uma referência ao boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (7) pelo próprio ministério, que sinalizava para a flexibilização do isolamento social a partir da próxima segunda-feira (13) em cidades e estados com metade dos leitos e estrutura da saúde vagos.

Agora, o ministério diz que, mais importante que a data é a estruturação da rede de saúde: “Embora traga uma sinalização de data, 13 de abril, o boletim condiciona qualquer situação de diminuição do isolamento social às medidas de estruturação do sistema”, diz trecho de nota do ministério.

O órgão afirma que não será possível adotar medidas de relaxamento “sem o preparo da rede de atenção à população”. Isso porque o isolamento tem a função de retardar o pico da pandemia, de modo a dar tempo para estados e municípios preparar a assistência aos pacientes.

“As medidas de distanciamento social visam, principalmente, reduzir a velocidade da transmissão do vírus. Ela não impede a transmissão”, informa o ministério. Em entrevista à tarde, o ministro Luiz Mandetta disse que o documento dá “princípios” para a política de saúde sobre o coronavírus.

Medidas de transição

Pelas regras estipuladas no boletim, cidades com mais de 50% da capacidade de atendimento médico disponível podem passar do Distanciamento Social Ampliado (DSA) para uma transição ao Distanciamento Social Seletivo. Veja a diferença entre os dois tipos de isolamento e o bloqueio total (lockdown), de acordo com documento do ministério:

Distanciamento Social Ampliado (DSA): Estratégia que não tem limitações apenas para grupos específicos – todos os setores da sociedade devem permanecer em isolamento.

Distanciamento Social Seletivo (DSS): Apenas alguns grupos ficam isolados. Pessoas com menos de 60 anos e sem condições que elevam o risco de casos graves poderão circular livremente.

Bloqueio total (lockdown): Nível mais alto de segurança com distanciamento de todos os cidadãos e também um bloqueio total de todas as entradas do perímetro da cidade/estado/país por profissionais de segurança. Ninguém tem permissão de entrar ou sair.
O distanciamento seletivo é feito apenas para algumas pessoas, idosos e pessoas do grupo de risco, com doenças preexistentes. Pessoas mais jovens e sem sintomas de coronavírus podem circular sem problemas. Atualmente, o país pratica o distanciamento ampliado que restringe ao máximo o contato entre as pessoas de qualquer grupo.

Mas o boletim destacou que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem direcionados para o manejo clínico de pacientes graves de Covid-19. Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia.

O Ministério da Saúde não informou a situação de cada região, mas apresentou cinco estados em situação de emergência, em que a incidência da doença está muito acima da taxa nacional (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Distrito Federal), e dois estados em atenção, pouco acima da incidência nacional (Rio Grande do Norte e Roraima). Os demais, que estão abaixo da média nacional, estão em estado de alerta.

As cidades que não apresentarem mais de 50% dos leitos vagos, entre outros critérios médicos, deverão manter o Distanciamento Social Ampliado até a estabilização do sistema de saúde.

“Hoje publicamos informações sobre o Distanciamento Social Ampliado, Distanciamento Social Seletivo, e Bloqueio Total (lockdown). As medidas são temporárias, localizadas e o governo federal está fazendo de tudo para que elas sejam minimizadas ao máximo possível”, disse nesta segunda-feira Wanderson Oliveira, secretário de vigilância em saúde do ministério, em entrevista a jornalistas.

G1

Opinião dos leitores

  1. Ficou com medo de perder o cargo, que decepção. Ceder aos caprichos do Capetão.
    Quer dizer que boa parte da sociedade vai ter que ser hospitalizada?, Se for pra atingir essa meta que ele fala, ela não vai ser atingida nunca. Isso é uma desculpa pra liberar.

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Saúde

Ministério da Saúde compra 15 mil respiradores

Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo

O Ministério da Saúde adquiriu 15 mil respiradores mecânicos, no valor de US$ 13 mil cada, com investimento de R$ 1 bilhão. Após a assinatura do contrato, no final de março, a empresa tem até 30 dias para entregar os equipamentos no Brasil. Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (Covid-19), que apresentam dificuldades respiratórias. O Ministério da Saúde também tem mantido diálogo permanente com produtores brasileiros de respiradores para garantir a oferta no país.

“Também temos produção nacional. Contratamos respiradores que vão ser produzidos no Brasil. Essas empresas vão começar a fazer entregas semanais. Vamos ficar com esses respiradores no nosso centro de distribuição e o alocaremos rapidamente nos locais que tiverem necessidade porque a capacidade instalada chegou perto do seu limite. Se houver diminuição de pacientes nestes locais, poderemos transferir os equipamentos de um local para o outro, na medida em que for necessário”, explicou o Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Nos casos graves, a Covid-19 pode provocar pneumonia, produzindo um processo inflamatório que atinge os pulmões, fazendo com que os pacientes percam a capacidade respiratória e, portanto, necessitando de suporte ventilatório. Assim, os respiradores, ou ventiladores, são fundamentais para tratar casos graves e gravíssimos da doença. Normalmente, esses equipamentos estão disponíveis apenas em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI).

Atualmente, o Brasil possui cerca de 65 mil respiradores, sendo que pouco mais de 46 mil estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde está adquirindo ainda leitos de UTI volantes, que podem ser instalados rapidamente na rede pública de saúde para enfrentamento da emergência do coronavírus sempre que houver necessidade. Nestes leitos, estão incluídos mais respiradores para ajudar na recuperação de pacientes.

Agência Saúde

Opinião dos leitores

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Saúde

Brasil está sem médicos e equipamentos suficientes para conter coronavírus, diz relatório

Imagem: Freepik

Boletim do Ministério da Saúde concluído, nessa sexta-feira (3), sobre o cenário da pandemia do novo coronavírus traça um cenário crítico da situação da saúde no País para lidar com o pico das contaminações, previsto para ocorrer entre o fim de abril e início de maio.

O documento elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde afirma que a capacidade laboratorial do Brasil ainda é insuficiente para dar resposta a essa fase da epidemia. A Rede Nacional de Laboratório é semi-automatizada, composta pelos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), Instituto Evandro Chagas e todas as unidades da Fundação Oswaldo Cruz que juntas, em carga máxima, são capazes de processar aproximadamente 6.700 testes por dia.

“Para o momento mais crítico da emergência, será necessária uma ampliação para realização de 30 a 50 mil testes de RT-PCR por dia”, afirma o boletim.

O Ministério alerta que “não há escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits laboratoriais para pronta entrega nos próximos 15 dias”. Além disso, afirma que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem para lidar com pacientes graves de Covid-19.

Outro ponto frágil são os locais de atendimento a casos críticos. “Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia”, afirma o relatório.

O Ministério da Saúde está buscando parceria público-privada com grandes redes de laboratórios e ampliando a capacidade dos LACENs, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

Após 37 dias desde o primeiro caso de contaminação, o Brasil acumula um total de 9.056 casos e 359 óbitos. “De acordo com padrão epidemiológico observado por esses primeiros casos, constata-se que a transmissão ainda está na fase inicial em todos os Estados e Distrito Federal”, diz o ministério.

Considerando as fases epidêmicas (epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle), na maior parte dos municípios a transmissão está ocorrendo de modo restrito.

No entanto, informa o boletim, considerando o coeficiente de incidência nacional de 4,3 casos por 100 mil habitantes, é preocupante a situação do Distrito Federal (13,2/100 mil) e dos Estados de São Paulo (9,7/100 mil), Ceará (6,8/100 mil), Rio de Janeiro e Amazonas (6,2/100 mil) que apresentam os maiores coeficientes. “Nesses locais, a fase da epidemia pode estar na transição para fase de aceleração descontrolada”, afirma.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. A matéria reforça a importância do isolamento social. Temos que fazer de tudo para não pegar a doença, os nossos hospitais não tem condições de nos atender.

  2. O Brasil nunca teve médicos e equipamentos suficiente faz tempo, agora que isso é notícia?

  3. Convoquem os médicos brasileiros formados no exterior e que ainda não tiveram seus diplomas validados pra trabalhar no Brasil

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Saúde

Aprovação do Ministério da Saúde sobe 21 pontos e é mais que o dobro da de Bolsonaro, diz pesquisa por telefone do Datafolha

Foto: Carolina Antunes/Presidência da República

A aprovação da condução da crise do novo coronavírus pelo Ministério da Saúde disparou, e já é mais do que o dobro da registrada por Jair Bolsonaro. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior à do presidente.

É o que revela pesquisa do Datafolha feita de quarta (1º) até esta sexta (3). O levantamento ouviu 1.511 pessoas por telefone, para evitar contato pessoal, e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos.

Na rodada anterior, feita de 18 a 20 de março, a pasta conduzida por Luiz Henrique Mandetta tinha uma aprovação de 55%. Agora, o número saltou para 76%, enquanto a reprovação caiu de 12% para 5%. Foi de 31% para 18% o número daqueles que veem um trabalho regular da Saúde.

Já o presidente viu sua reprovação na emergência sanitária subir de 33% para 39%, crescimento no limite da margem de erro. A aprovação segue estável (33% ante 35%), assim como a avaliação regular (26% para 25%).

Nessa duas semanas entre as pesquisas, Bolsonaro antagonizou-se com Mandetta em diversas ocasiões. Contrariando a recomendação internacional seguida pelo ministro, insistiu que o isolamento social não é medida salutar para conter o contágio do Sars-CoV-2.

Chegou a fazer pronunciamento em rede nacional na semana passada para fazer a defesa da abertura do comércio e foi pessoalmente visitar ambulantes no entorno de Brasília. Após uma tentativa de enquadramento por parte da ala militar do governo, modulou seu discurso e fez nova fala, na terça (31), mais ponderada.

Na quinta (2), contudo, voltou a criticar Mandetta em entrevista. Durante o período, panelaços contra o presidente se tornaram frequentes em grandes cidades, o que se espelha na sua reprovação mais alta em regiões metropolitanas: 46% de ruim ou péssimo.

Bolsonaro é mais mal avaliado por mulheres (43% de reprovação), pessoas com curso superior (50%) e mais ricos (acima de 10 salários mínimos mensais, 46%).

A erosão entre instruídos e mais abastados, antes bases bolsonaristas, manteve o padrão da pesquisa anterior. Jovens (16 a 24 anos, 45% de ruim/péssimo) e ouvidos de 25 a 34 anos (47%) são os que mais o rejeitam. A aprovação geral, ainda que não seja comparável metodologicamente a pesquisas presenciais anteriores, vai em linha com o suporte geral do presidente no eleitorado.

A sucessão de ordens e contraordens na gestão da crise cobra um preço. Para 51%, Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao vírus. Pensam o contrário 40%.

O Datafolha voltou a aferir a aprovação de governadores e incluiu a de prefeitos nesta pesquisa. O presidente está em pé de guerra com os chefes estaduais desde que a crise eclodiu, e ameaça baixar um decreto para romper o fechamento do comércio em locais como São Paulo.

Aprovam a gestão de seus governadores 58% dos brasileiros, ante 54% da rodada anterior. Os reprovam os mesmos 16% e a avaliação regular caiu de 28% para 23%. Já os prefeitos recebem ótimo e bom e 50%, 25% de regular e 22% de ruim e péssimo.

A rejeição ao trabalho de Bolsonaro subiu mais entre moradores do Sudeste (de 34% para 41%) e no Norte/Centro-Oeste (24% para 34%) —neste caso, é notável a dissidência de um expoente da região, o governador goiano Ronaldo Caiado (DEM), que rompeu com Bolsonaro na semana passada.

Ainda assim, essa região é a que melhor avalia (41% de ótimo/bom) o presidente, juntamente com o Sul (39%), onde um governante aliado, Comandante Moisés (PSL-SC), também deixou as hostes bolsonaristas.

O Nordeste se cristaliza como um centro de rejeição ao presidente nesta crise, com a maior taxa de ruim e péssimo, 42%. Também por lá acham que Bolsonaro mais atrapalha a gestão 57%.

Já as avaliações do desempenho dos governadores se mantiveram alinhadas à tendência apontada há duas semanas, com o Nordeste (64%) e o Norte/Centro-Oeste (61%) liderando o índice de satisfação.

Entre prefeitos, os da região Sul recebem ótimo ou bom de 58% de seus moradores, ante 48% do Sudeste, 53% do Nordeste e 44%, do Norte/Centro-Oeste. A maior insatisfação é nesta última região, 24%, empatada com os 23% do Sudeste.

O embate entre governadores e o Planalto teve na altercação entre João Doria (PSDB-SP) e Bolsonaro, na semana passada, um ponto alto. O tucano, que é presidenciável para 2022, tem buscado estabelecer diferenças de condução da crise em relação ao mandatário máximo.

Ele chegou a recomendar que os brasileiros não seguissem as orientações do presidente sobre o isolamento social, e lançou uma campanha pedindo para os moradores ficarem em casa. Segundo o Datafolha, 57% dos entrevistados concordam com Doria, ante 32% que acham que ele está errado e 11%, que não sabem.

A maior aprovação à frase do tucano vem do Nordeste (65%), dos jovens de 16 a 24 anos (66%) e dos mais ricos e instruídos (64%). Já ficam mais do lado de Bolsonaro, ainda que minoritários, homens (38%) e quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (39%).

Por fim, outra novidade da pesquisa foi a inclusão da avalição do Ministério da Economia, cujas medidas são fundamentais para atacar o flanco da crise econômica que se antevê com o coronavírus.

A maioria dos ouvidos considera o trabalho da equipe de Paulo Guedes ou bom e ótimo (37%) ou regular (38%). Para 20%, ele é ruim ou péssimo. A maior aprovação vem de empresários (43%), e a pior, de funcionários públicos (27%).

Acham a condução, que tem redundado em diversos conflitos entre a pasta e o Congresso sobre a velocidade da implementação das medidas, mais regular estudantes (55%) e trabalhadores assalariados sem registro (49%).

PESQUISA FOI FEITA POR TELEFONE PARA EVITAR CONTATO

A pesquisa telefônica, utilizada neste estudo, procura representar o total da população adulta do país, mas não se compara à eficácia das pesquisas presenciais feitas nas ruas ou nos domicílios.

Por isso, apesar de aproximadamente 90% dos brasileiros possuírem acesso pelo menos à telefonia celular, o Datafolha não adota o método em pesquisas eleitorais, por exemplo.

O método telefônico exige questionários rápidos, sem utilização de estímulos visuais, como cartão com nomes de candidatos. Além disso, torna mais difícil o contato com os que não podem atender ligações durante determinados períodos do dia, especialmente os de estratos de baixa classificação econômica.

Assim, mesmo com a distribuição da amostra seguindo cotas de sexo e idade dentro de cada macrorregião, e da posterior ponderação dos resultados segundo escolaridade, os dados devem ser analisados com alguma cautela.

Na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, feita dessa forma para evitar o contato pessoal entre pesquisadores e respondentes, o Datafolha adotou as recomendações técnicas necessárias para que os resultados se aproximem ao máximo do universo que se pretende representar.

Todos os profissionais do Datafolha trabalharam em casa, incluídos os entrevistadores, que aplicaram os questionários de suas casas através de central telefônica remota.

Os limites impostos pela técnica telefônica não prejudicam as conclusões pela amplitude dos resultados apurados e pelos cuidados adotados.

Foram entrevistados 1.511 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de três pontos percentuais. A coleta de dados aconteceu do dia 1º ao dia 3 de abril de 2020.

Folha de SP

Opinião dos leitores

  1. Além de descredenciada, sem crédito, uma pesquisa dessa nesse momento é 100% IRRELEVANTE. Não interessa a ninguém, a não ser ao próprio projeto de poder da folhinha de São Paulo.
    Não me interessa pesquisa desse naipe, não ajuda ao país em nada.
    CANALHAS!!!

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Saúde

Ministério da Saúde corrige data e informa que caso de Covid-19 ocorrido em janeiro foi em 25 de março

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde corrigiu nesta sexta-feira (3) a informação que havia divulgado nesta quinta (2) de que a primeira morte por coronavírus no país tinha sido em 23 de janeiro. Veja a nota:

“O Ministério da Saúde foi comunicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta sexta-feira (3) sobre a conclusão de investigação do possível primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A informação de início dos sintomas foi alterada de 23/1/2020 para 25/3/2020. Os dados no sistema de notificação estão sendo atualizados.”

Questionado sobre quem teria cometido este erro, o Ministério da Saúde disse: “Informamos que o erro foi por parte da SES-MG, que é responsável por cadastrar as notificações no sistema”.

Já a Secretaria de Estado da Saúde disse apenas que apura o ocorrido.

Na quinta-feira (2), o governo informou que a primeira morte causada por coronavírus no Brasil ocorreu em 23 de janeiro, mais de um mês antes daquele que foi confirmado como o primeiro caso. De acordo com o Ministério da Saúde, a descoberta é resultado de uma “investigação retrospectiva” dos pacientes internados com quadros de síndrome respiratória aguda grave.

Até então, o primeiro caso caso positivo de coronavírus tinha sido anunciado em 26 de fevereiro: um homem que mora em São Paulo, tem 61 anos, e que esteve na Itália. Quando o caso foi confirmado à época, já havia outros 20 casos em investigação e 59 suspeitas descartadas. Ao contrário da mulher de Minas Gerais, o empresário de São Paulo não chegou a ser internado e conseguiu se curar da doença.

“Lembrem-se que estamos fazendo a investigação de casos internados. Muitos desses casos estão com material colhido, e nós tivemos, a partir de investigação retrospectiva, a identificação do primeiro caso confirmado. Ele é da semana epidemiológica 4, de 23 de janeiro”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, nesta quinta-feira (2).

Morte inédita

Em Minas Gerais, até o momento, não houve nenhuma morte registrada no dia 25 de março, tampouco. O primeiro óbito confirmado no estado foi em 29 de março, conforme antecipado pelo G1 naquele dia e tornado público pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) no dia 30 de março.

Tampouco houve até o momento nenhum caso de morte em Minas de paciente com 75 anos, data informada pelo Ministério da Saúde.

No boletim epidemiológico divulgado pela SES-MG no início da tarde desta sexta (3), são confirmadas seis mortes pela Covid-19 em Minas Gerais, mas nenhuma delas é de paciente morto no dia 23 de janeiro ou no dia 25 de março.

O G1 questionou a Secretaria de Estado da Saúde sobre essas divergências e perguntou quem seria esse paciente morto no dia 25 de março e aguarda resposta.

Divergência

Ainda na noite desta quinta-feira (2), a SES-MG disse desconhecer esta morte em 23 de janeiro e reiterou que o primeiro caso de coronavírus confirmado em Minas Gerais foi no dia 8 de março, de paciente em Divinópolis.

Já o primeiro caso suspeito de coronavírus, segundo a SES, foi o de 28 de janeiro. “Era uma mulher de 22 anos, com histórico de intercâmbio estudantil para Wuhan e retorno ao Brasil em 24/01/2020. Este caso foi descartado dias depois”.

Na manhã desta sexta-feira (3), a SES-MG afirmou que aguardava mais informações do governo federal para identificar o caso e “adotar as medidas pertinentes”.

A pasta informou que, segundo dados disponíveis no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (SIVEP-Gripe), no mês de janeiro de 2020 foram registradas 163 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Minas Gerais. Destas, 71 notificações foram de SRAG em pacientes com mais de 70 anos de idade.

Outra data para o zika

O secretário afirmou que uma mudança na data que marcou a confirmação do primeiro caso também ocorreu com o vírus da zika.

“Isso foi feito também no zika vírus. Inicialmente achávamos que os primeiros casos eram de abril de 2015 e, um ano depois, com investigação retrospectiva, verificamos que tinha caso de zika vírus identificado em banco de sangue na região amazônica desde abril de 2014”, disse Wanderson.

G1

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Saúde

Governo faz pesquisa para avaliar comportamento no combate à covid-19


Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Para avaliar as práticas de prevenção e condições de saúde da população no momento da pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde começou na quarta-feira (1º) a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Covid-19). O levantamento será feito por telefone celular com pessoas de 18 anos ou mais em todas as capitais do país e vai auxiliar o Ministério da Saúde no planejamento de ações e de programas de saúde para reduzir os casos de infecção pelo coronavírus.

Entre as questões abordadas estão os comportamentos adotados ou não pela população, como forma de prevenção à doença, que meios de comunicação utilizam para informações, presença de sintomas, busca por serviço de saúde, presença de doenças crônicas.

As ligações vão ser feitas até as 21h em todos os dias da semana durante o mês de abril. “Os números de telefones são definidos aleatoriamente, por meio de sorteio garantindo, desta forma, a representatividade de toda a população brasileira”, diz nota do Ministério da Saúde.

Na pesquisa são perguntadas informações sobre idade, sexo, escolaridade, estado civil, raça/cor para que os resultados reflitam a distribuição sociodemográfica da população total. A pesquisa não pede dados do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), Registro Civil (RG) ou informações bancárias.

Agência Brasil
*Com informações do Ministério da Saúde

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Saúde

Ministério da Saúde descobre que coronavírus chegou ao Brasil em janeiro

Foto: REUTERS – Andreas Gebert

O Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 no fim de janeiro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, houve uma hospitalização em razão da doença na quarta semana do ano. Até então, o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, que já matou 299 pessoas, tinha sido confirmado no fim de fevereiro.

O Ministério da Saúde explicou que está fazendo uma investigação retroativa de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Nesse processo, foi encontrado um caso de janeiro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ou seja, ocultação por parte Governo Comunista Chinês favoreceu a sua disseminação, e o povo brasileiro, que ama a política de "Pão e Circo", popularmente conhecida por Carnaval, colhe os frutos de algo que poderia ter sido evitado.
    A China deveria ser responsabilizada pelas mortes e pelos trilhões em prejuízos que causou.

  2. Ou seja, o carnaval foi o grande disseminador do vírus no país, mas só revelaram o primeiro caso na quarta-feira de cinzas, para não dá prejuízo a Globo, nem ao RJ, SP e BA.

  3. Isso até eu sabia… E muitos governadores tb! Mesmo assim deixaram rolar o Carnaval que serviu muito bem pra contaminar milhares de pessoas…

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Saúde

Seguindo orientação de Bolsonaro, ministro Moro autoriza uso da Força Nacional em todo o país em apoio às ações do Ministério da Saúde

Foto: Reprodução/Twitter

Uma portaria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou nesta segunda-feira (30) o emprego da Força Nacional de Segurança Pública para dar apoio ao Ministério da Saúde nas ações de combate ao novo coronavírus.

A decisão sobre o emprego da Força Nacional foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, vale até o dia 28 de maio, pode ser prorrogada e ficará a cargo do Ministério da Justiça em acordo com os estados ou municípios.

Autorizações para o uso da Força Nacional já foram concedidas por Moro em ocasiões como durante onda de ataques a ônibus e prédios públicos no Ceará no início do ano passado, no combate às queimadas na Amazônia e em terra indígena do Maranhão após caciques serem assassinados.

A medida desta segunda-feira tem como objetivo, por exemplo:

dar auxílio a profissionais de saúde nos atendimentos relacionados ao novo coronavírus
dar segurança no funcionamento de centros de saúde (hospitais, UPAs, etc)
garantir segurança na distribuição e armazenamento de itens médicos, farmacêuticos, alimentícios e de higiene
garantia da segurança e auxílio no controle sanitário realizado em portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos

Na segunda-feira, mais cedo, Moro havia compartilhado em sua conta no Twitter um artigo do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que defende que juízes ouçam a ciência neste momento de pandemia de coronavírus. Na postagem, Moro escreveu: “Prudência no momento é fundamental”.

Medidas coercitivas para combater vírus

A portaria também prevê que a Força Nacional possa atuar na “aplicação das medidas coercitivas [com efeito de reprimir]” estabelecidas na legislação de combate ao coronavírus que permite tornar obrigatória a realização de exames médicos e testes laboratoriais, que trata de quarentena e isolamento.

O texto faz referência à lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e à portaria interministerial nº 5, de 17 de março de 2020. A lei se refere às medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública por conta do novo vírus. Já a portaria trata especificamente da compulsoriedade (obrigatoriedade) de medidas que o governo pode tomar e prevê punição para os casos de descumprimento.

Atividades de campanha e coordenação com estados

Segundo o texto desta segunda-feira, as ações de apoio da Força Nacional poderão compreender atividades de campanhas de prevenção ou proteção de locais para a realização de testes rápidos por agentes da saúde públicas e patrulhamento e guarda ostensiva para evitar saques e vandalismo.

A portaria diz anda que “o detalhamento das ações deverá ser planejado com o Ministério da Saúde”, mas deverão ser coordenadas com os governos dos estados e do Distrito Federal.

O tamanho do efetivo de policiais que será usado na ação não é informado na portaria.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Acho que deveriam enquadrar na lei de segurança nacional, os que não respeitam as regras democrática, muitos desses teoricamente são
      Contra regras ditatoriais, mas na verdade apoiam as ditaduras e seus métodos.

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Saúde

Ministério da Saúde autoriza cloroquina para casos graves de covid-19

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde oficializou, nessa quarta-feira (25), um posicionamento autorizando que médicos usem a cloroquina/hidroxicloroquina para tratar pacientes internados em estado grave com covid-19.

No entanto, não há qualquer indicação do medicamento para pessoas que queiram se proteger ou para casos leves da doença.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, alertou para os riscos de efeitos colaterais graves provocados pela droga, um imunomodulador receitado para casos de malária e para algumas doenças autoimunes, como o lúpus.

Em uma apresentação à imprensa, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta, Denizar Vianna, frisou que o medicamento pode ser usado com outras medidas de suporte ao paciente pelo período de cinco dias.

Segundo ele, trata-se de “um medicamento muito promissor” e que “o Brasil conhece muito”, por fazer uso na região Norte em pessoas com malária.

Os casos graves são, em média, 14% dos infectados por coronavírus, sendo que 5% são considerados críticos.

Na semana passada, após o presidente dos Estados Unidos falar que o país aprovou o uso da substância no tratamento de alguns casos de covid-19, houve uma corrida às farmácias no Brasil, o que deixou algumas delas sem estoque.

Posteriormente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda do remédio sem prescrição médica, para evitar a automedicação e também que pacientes que precisam da hidroxicloroquina fiquem desabastecidos.

Com R7 e CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Coronavírus: Após divergências, diretor da linha de frente do Ministério da Saúde se afasta e deve deixar cargo

O diretor do departamento de imunização do Ministério da Saúde, Júlio Croda Foto: Jorge William / Agência O Globo

O núcleo central do Ministério da Saúde de combate ao novo coronavírus sofreu uma baixa. Júlio Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da pasta, afastou-se de suas funções após divergências internas com a equipe. Ele está de férias até o começo de abril, mas não deverá retornar ao trabalho em razão de discordâncias com seu chefe, o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira.

Até seu afastamento, ele estava na linha de frente das ações contra o novo coronavírus, assim como Wanderson. Croda chegou a participar de algumas entrevistas coletivas sobre o tema ao lado do chefe direto e do próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Oficialmente, o ministério informa apenas que ele está de férias.

Após “ruídos” internos, potencializados pelo estresse vivido pela equipe, Croda foi incentivado a se afastar por uns dias para baixar a temperatura.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Calma , se o cara esta de férias até o começo de abril , como está na linha de frente??? Essa classe de jornalismo ??‍♂️

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