Informações pessoais de pacientes com diagnósticos suspeitos ou confirmados de Covid-19 ficaram disponíveis na internet por quase um mês depois que senhas do Ministério da Saúde foram publicadas em uma plataforma aberta, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo” em uma reportagem publicada nesta quinta-feira (26).
As senhas permitiam acesso a dados como CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes de pelo menos 16 milhões de pessoas em todo o país, segundo o jornal (veja detalhes mais abaixo).
Os dados foram publicados por um funcionário do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em um site de compartilhamento de códigos de programação usado por programadores e cientistas de dados, também de acordo com o “O Estado de S. Paulo”.
Em nota divulgada na quarta-feira (25), o hospital disse que “tomou conhecimento” de que “um colaborador que presta serviços ao Ministério da Saúde teria arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada” (veja íntegra do texto ao final da reportagem).
Em comunicado, o Ministério da Saúde afirmou que o Einstein estava adotando medidas para “um possível vazamento de arquivos contendo login e senha para acesso das informações” por meio de um mecanismo de busca de dados aberto chamado Elastic Search.
Ainda de acordo com a pasta, o hospital informou que “uma planilha foi equivocadamente publicada em uma plataforma de hospedagem de código-fonte”. (Veja íntegra do texto ao final da reportagem).
Nem o Einstein, nem o Ministério da Saúde confirmaram o número de pacientes cujas informações podem ter ficado expostas após a publicação das senhas.
Senhas e planilha
De acordo com o “O Estado de S. Paulo”, com as senhas publicadas, era possível acessar registros relacionados à Covid-19 em dois sistemas do governo federal: um com notificações de casos suspeitos e confirmados da doença e outro com as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
A SRAG pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, quase 98% dos casos no Brasil têm o vírus da Covid-19 como causa, segundo dados da Fiocruz. Os dados das internações por SRAG têm sido usados para estimar com mais precisão o número de casos de Covid no país – que são subnotificados por causa da pouca testagem.
O jornal disse que recebeu uma denúncia com o link para página onde as senhas estavam disponíveis. Segundo a reportagem, a planilha com os dados foi publicada em 28 de outubro.
Na nota de quarta-feira (25), o Einstein disse que as informações “foram removidas e o fato comunicado ao Ministério da Saúde, para que fossem tomadas as medidas para assegurar a proteção das referidas informações”.
O Ministério da Saúde informou que o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) “revogou imediatamente todos os acessos dos logins e das senhas que estavam contidos na referida planilha”.
Ainda de acordo com a Saúde, os bancos de dados “não são de fácil acesso, uma vez que apenas login e senha não são suficientes para se chegar às informações contidas nos bancos de dados – e sim um conjunto de fatores técnicos”.
Dados de membros do governo
A reportagem afirma que o presidente Jair Bolsonaro e ao menos outros 7 ministros foram afetados pelo vazamento – incluindo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni; e a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Também tiveram os dados expostos o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e outros 16 governadores, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de acordo com o jornal.
Ainda segundo a reportagem, “tanto pacientes da rede pública quanto da privada tiveram seus dados expostos”, porque a notificação de casos suspeitos e confirmados de Covid é obrigatória a todos os hospitais.
Nota do Hospital Albert Einstein (25/11):
“Prezados Senhores,
O Einstein tomou conhecimento na tarde de hoje que um colaborador que presta serviços ao Ministério da Saúde teria arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada.
Imediatamente estas informações foram removidas e o fato comunicado ao Ministério da Saúde, para que fossem tomadas as medidas para assegurar a proteção das referidas informações.
O Einstein reitera seu compromisso com a segurança das informações e a proteção de dados, bem como que tomará as medidas administrativas cabíveis.
Atenciosamente,
Edson Amaro Jr.
Superintendente de Ciência de Dados e Analytics da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein”
G1
BOLSONARO REELEITO EM 2022,NO 1º TURNO,CHORA PETRALHAS ,KKKKKKKKKKKKKK
Bolsonaro acabou de disser que fez um rigoroso estudo científico em seu condominio, onde, 200 pessoas tiveram covid, mas graças a cloroquina e ivermectina ninguem foi internado. Ora, pra que vacina se temos a solução? Parabéns ao nosso presidente, ele merece o prémio de cientista do ano.
Esse governo consegue ser pior que o governo collor.
Esse ministro parece uma barata tonta, não sabe ABSOLUTAMENTE DE NADA!
E para fechar com chave de ouro, tem a boiada espalhando fake news, dizendo que a doença não existe.
Estamos fudidos.
Ótimo foi o seu ladrao condenado LULA, o maior ladrao da história da humanidade, esse FDP preferiu construir estádios ao contrário de hospitais, esse mesmo VAGABUNDO que doou bilhões para países DITADORES , você é BURRO , IDIOTA ou cego , ou pior os 3 ???
Vá trabalhar VAGABUNDO
O discurso dos bolsopetistas se resume a: se não apoiar o MINTOmaníaco vc eh comunista, petista, lulista, doriano… Eh impressionante a riqueza de argumentos! Kkkk.
Calma Brasil. Ninguém tá falando de Lula. Será uma fixação sexual sua? Sóestá sendo dito que o Bozo, teu ídolo de merda, é incapaz no que eu concordo plenamente.