Judiciário

Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nega afastamento de Deltan Dallagnol pedido por Renan Calheiros

Procurador Deltan Dallagnol diz que que suas publicações estão protegidas pela liberdade de expressão – Arquivo/Agência Brasil

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou nesta terça-feira (10), por unanimidade, um pedido de afastamento do coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol, de suas funções.

O afastamento fora pedido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), em uma reclamação disciplinar no CNMP. Ele acusa o procurador de ter exercido atividade político-partidária, o que é vedado a membros do MP.

Em janeiro, em uma série de posts em sua conta no Twitter, Dallagnol se posicionou contra a eleição de Calheiros para a presidência do Senado. O procurador escreveu, por exemplo, que caso o emedebista fosse eleito “dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada”.

Nos posts, o procurador pediu ainda a seus seguidores que fizessem campanha pelo voto aberto, de modo a constranger os senadores a não votarem em Calheiros. Ao final, após uma longa e conturbada sessão, a votação acabou sendo fechada, mas o senador alagoano perdeu a eleição para o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Nesta terça-feira (10), o corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, votou para que a reclamação de Calheiros resulte na abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD), mas não por atividade político-partidária, e sim por quebra de decoro, tipo de violação funcional cuja sanção, de censura, é mais branda.

“Não configura atividade político-partidária a crítica pública por parte de membro do Ministério Público, sendo vedado contudo ataques de cunho pessoal”, disse Rochadel. Para o corregedor, “evidenciou-se nítida manifestação de cunho politico a merecer reprimenda”.

Ao proceder dessa maneira, contudo, o corregedor esvaziou a possibilidade de o CNMP afastar Dallagnol, uma vez que a legislação não prevê o afastamento nos casos de processamento por violações menos graves.

Um pedido de vista (mais tempo de análise) do conselheiro Fabio Stica, porém, adiou, sem prazo definido, o fim do julgamento sobre a abertura ou não do PAD contra Dallagnol. Ainda assim, os conselheiros decidiram votar, de modo separado e unânime, contra o afastamento.

Defesa

Em sua defesa, Dallagnol alegou que suas manifestações nas redes sociais se deram em defesa da pauta apartidária do combate à corrupção, e que citou o nome de Calheiros dentro dos limites da civilidade, unicamente por ele ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).

O procurador argumentou ainda que suas publicações estão protegidas pela liberdade de expressão. Ele disse ainda que não fez campanha a favor de nenhum candidato específico, e que mesmo se o tivesse feito, não seria capaz de influir no resultado da eleição para a presidência do Senado.

Nesta terça-feira (10), o advogado Francisco Rezek, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) e que representa Dallagnol no CNMP, disse que as acusações não passam de “um delírio”. Para o defensor, houve “um ativismo politico, sem dúvida, mas isso não é atividade político-partidária”.

Procedimentos

Ao todo, Dallagnol é alvo de ao menos 10 procedimentos no CNMP, todos do tipo reclamação, um estágio preliminar, com a exceção de um caso, que já provocou a abertura de PAD, capaz de resultar em alguma sanção administrativa contra o procurador.

O PAD, que apura “manifestação pública indevida”, diz respeito a uma entrevista à rádio CBN em que Dallagnol criticou a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal, afirmando que eles passam à sociedade uma mensagem de leniência com a corrupção. O procedimento foi aberto a pedido do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Mensagens

Dos 10 procedimentos, sete desses estão relacionados à divulgação, pelo site The Intercept Brasil, de diálogos por meio eletrônico, atribuídos a Dallagnol com outros membros da Lava Jato e com o então juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública.

Um desses casos ligados às mensagens já havia sido arquivado por Rochadel. O corregedor alegou não poder auferir a autenticidade das mensagens, que, ademais, não trariam nenhum teor de cunho irregular. No mês passado, entretanto, o plenário do CNMP decidiu desarquivar a reclamação disciplinar, aberta a pedido de quatro conselheiros.

Em diversas manifestações públicas, os citados na suposta troca de mensagens contestam a autenticidade dos diálogos. Ainda que fossem verdadeiras, as conversas não representariam nenhum desvio funcional, alegaram os envolvidos em várias oportunidades.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Absurdo esse pedido. o cara consegue freiar os ímpetos de uma quadrilha poderosa que dilapidava o patrimônio dos brasileiros(olhe q não é milhões de reais roubados não, é trilhões de reais meu amigo, inclusive já recuperado alguns bilhões de reais) ainda tem que ficar respondendo alguma coisa. Só nesse país de tontos mesmo

  2. Renan Calheiros, o segundo homi mais honesto do mundo sendo importunado pelo MP.
    Que absurdo!

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Judiciário

CNMP tira de pauta processo contra Dallagnol apresentado por Renan Calheiros

Foto: (Heuler Andrey/AFP)

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão responsável por fiscalizar a atuação das instâncias do MPF no país, não vai analisar na sessão plenária desta terça-feira, 13, uma ação que pode levar ao afastamento do procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, de suas funções no Ministério Público Federal (MPF). O corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, que é o relator de um pedido feito pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) contra Dallagnol, retirou o tema da pauta.

Rochadel sustentou que o procurador deve ser notificado a se manifestar sobre um aditamento feito por Renan na reclamação disciplinar, movida pelo senador no CNMP em março e que levou à instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) em junho. Na semana passada, em novos requerimentos ao conselho, o emedebista pediu que Dallagnol seja afastado do cargo.

A reclamação protocolada por Renan Calheiros afirma que Deltan Dallagnol violou sua função ao fazer campanha contra o senador em meio às eleições de 2018 e à disputa pela presidência do Senado, entre janeiro e fevereiro de 2019 – Renan foi derrotado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) na eleição interna.

Na sessão desta terça-feira, o plenário do CNMP analisaria a decisão de Orlando Rochadel de instaurar o PAD contra Dallagnol, mas, após o novo pedido do senador alagoano, havia a expectativa de que o afastamento também pudesse ser apreciado pelo plenário do órgão.

O CNMP é composto por catorze conselheiros, entre os quais a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, representantes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da Câmara dos Deputados, do Senado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de ministérios públicos estaduais e do Distrito Federal.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Esse Brasil é uma piada. Um senador do mais baixo nível moral, que é esse Renan Calheiros, entrando com uma ação contra o Procurador da Lava jato. É para virar piada e acho que dois motivos levou esse cara fazer isso: medo de ser preso pela falcatruas que tem a responder e a falta de caráter mesmo.

  2. Total inversão de valores. Pseudas mensagens obtidas de forma criminosa, cuja veracidade não se pode comprovar (várias foram comprovadamente adulteradas e tiradas do contexto), sendo utilizadas por investigados notórios (alguns já condenados) para tentar denegrir a imagem de autoridades públicas íntegras, que finalmente estão conseguindo punir bandidos poderosos. E ainda vemos uma porção de insanos torcendo pelos bandidos, pelo "lado negro da força". Como alguém não se envergonha de estar do mesmo lado do notório Renan Calheiros? É inacreditável a demència causada pelo fanatismo e/ou pela defesa de "boquinhas". Ah! Humanidade podre.

  3. Corrupção e falta de ética é a mesma coisa. Ambos precisam ter respeito com o povo. Não adianta combater corrupção sendo corrupto.

  4. Só reforça o meu pensamento. Veja o tamanho do peixe que dr Deltan tem que enfrentar, de maneira que esses caras tem que converssar mesmo, tem que tirar essas pestes do caminho dos brasileiros, urgente! Se precisar pisar fora da faixa dr, pise só não deixe um corrupto desses atrapalhar o Brasil, esse cangaceiro, responde uma porrada de processos, um cara desses não pode ser presidente, nem de um grêmio estudantil, o que dirá do Senado Federal.
    Arrocha dr Deltan. Bota pra torá nesses corruptos. Pode converssar, com gatos, cachorros e papagaio, não interessa, o povo brasileiro de bem, está com o senhor.

  5. É complexa a situação desse país, um político com a ficha de Renan Calheiros entrando com representação contra um Procurador da República que combate a corrupção, só no Brasil isso acontece.
    No popular: "É a personificação da inversão de valores morais que esse país vive".
    Quem mais se posiciona contra membros da justiça são aqueles beneficiados pelo foro privilegiado que tem vários processos parados no STF. Até quando veremos tais atrocidades morais ter voz e fez?????

    1. Realmente, DECEPCIONANTE isso. O Brasil não pode se calar e ficar omisso., o deltan lutou bravamente, com todas as suas forças e armas, tentando defender o país, das mãos dos maiores ladrões de dinheiro público que o mundo já viu, todos eles poderosissímos, com estruturas em todos os poderes da república, e como num jogo de xadrez, foi derrubando peças por peças, pra após várias batalhas intensas, dar um xeque mate. Entretanto ainda te um caminho muito longo pra aniquilar essa quadrilha poderosa. É que os CANALHAS bandidosvrenascem das cinzas, mas DEUS é maior e está no nosso lado. Viva Delagnol, o cavaleiro dos justos.

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Judiciário

Raquel Dodge pede ao STF para arquivar dois inquéritos sobre Renan Calheiros

Foto: GloboNews

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de dois inquéritos nos quais o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é investigado.

Segundo Raquel Dodge, nos dois casos, não foi possível encontrar provas para avançar nas investigações.

Um dos pedidos foi feito nesta terça-feira (8) e o outro, em fevereiro. Os casos são relatados pelos ministros Luiz Edson Fachin e Cármen Lúcia.

Renan Calheiros é alvo de 14 inquéritos e, se os relatores atenderem aos pedidos da PGR, o senador seguirá investigado em 12 casos. Desde o início da Lava Jato, outros cinco casos sobre Renan foram arquivados.

Relembre os casos

Movimentação financeira suspeita

O inquérito sob relatoria de Cármen Lúcia foi aberto para apurar movimentação financeira suspeita de R$ 5,7 milhões envolvendo saques de R$ 1,1 milhão.

O caso é um desdobramento da ação na qual o senador chegou a ser réu, mas foi absolvido, envolvendo supostas despesas com um filho fora do casamento pagas por uma empreiteira.

Raquel Dodge afirma que foram coletadas informações do Banco Central; a Polícia Federal ouviu depoimentos; e dados bancários e fiscais foram analisados.

Segundo ela, a justificativa do senador para a movimentação (negociação de gado) é “inverossímil”, mas não foi possível avançar na investigação. E afirmou que alguns fatos estão próximos da prescrição e manter a investigação afrontaria “os primados da eficiência e da efetividade do processo penal”.

Suposta propina

O outro caso, relacionado à Lava Jato, está sob relatoria do ministro Fachin e apura o suposto recebimento de propina por Renan, pelo senador Jader Barbalho e por Anibal Gomes, entre 2006 e 2007, em razão de um contrato de empresa argentina que pertence à Petrobras.

A apuração foi iniciada com base na delação de Fernando Baiano, que afirmou ter recebido US$ 300 mil para operacionalizar valores para os integrantes do PMDB.

No inquérito, conforme Dodge, foram realizadas diversas diligências, como coleta de depoimentos e levantamento de dados, mas o depoimento de Fernando Baiano não foi confirmado por outros delatores. Dois delatores, inclusive, descartaram pagamentos a Renan e Jader Barbalho no episódio.

Segundo Dodge, o avanço das investigações não aponta “com a segurança necessária, a participação dos políticos investigados”. Ela afirmou que se “esgotou a linha investigativa então existente, sem perspectiva concreta de novas diligências”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Com mamãe Raquel a frente da PGR, só não escapar de arquivamento ou extinção de processos e/ou inquéritos políticos sem os ditos cujos.
    Assim, nem preciso mais de Gilmar Mendes para ajudar os seus camaradinhas políticos e empresários sem escrúpulos e usurpadores do erário público.
    Mãezinha, Raquel me ajude a sair do Serasa/SPC Nacional, peça a extinção por falta de provas que tenho contas em atraso e pendentes de pagamentos, pois só assim passo a ser tão inocente como Renan Canalha e Jader Alí Babá.
    Assim, como pede o velho "Dagó" me ajude!

  2. Melhor amigo na Praça que dinheiro no bolço, esse ditado é antigo mas tem um valor enorme. O pilantra do Renam escapulindo de mais um processo

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Política

Renan Calheiros disfarça e afirma que não quer ser presidente do Senado

Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é visto como o mais candidato de todos à presidência do Senado, mas na contramão das aparências, ele tuitou na tarde desta segunda-feira (21) que não deseja voltar ao cargo, ao qual já presidiu por três oportunidades:

— Olha, não quero ser presidente do Senado. Os alagoanos me reelegeram para ser bom senador, não presidente. Já fui várias vezes, em momentos também difíceis – afirmou o alagoano.

Mas Renan não fechou as portas para sua candidatura ao afirmar que a decisão caberá à bancada.

Um desses nomes a que Renan se refere é o da senadora Simone Tebet (MDB-MS) que tem apoio não só de integrantes do partido. Um exemplo é o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) que em entrevistas já admitiu que o nome de Simone poderia ajudar num consenso e, ao mesmo, tempo garantiria o comando da casa com a maior bancada, no caso o MDB. O obstáculo, segundo Major Olímpio, seria mesmo o nome de Renan Calheiros.

Zero Hora

 

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Política

Renan Calheiros nega informação do Estadão de que aliados seus teriam mandado recado a Flávio Bolsonaro

Eis a nota do senador alagoano:

“Não é verdade a informação que o Estadão me atribui [de que poderia levar ao Conselho de Ética o caso do ex-motorista do filho do presidente eleito]. Não articulo julgar ninguém. O moço sequer tomou posse e parece vir para o Senado com muita vontade. Não é essa a prioridade da Casa e jamais foi esse o meu papel. Nunca pretendi ser juiz de ninguém, tampouco condenar ou conceder indulgência.”

O Conselho de Ética do Senado informou a O Antagonista que a comissão se destina a investigar apenas atos ocorridos durante o exercício do mandato dos parlamentares, o que não seria o caso.

O Antagonista

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Política

Renan Calheiros quer liderar oposição a Bolsonaro em eventual governo do capitão

Renan Calheiros espalha que tem 40 votos para se eleger presidente do Senado, diz Fernando Rodrigues.

“Renan avalia que o eventual governo de Jair Bolsonaro vai fazer água a partir do segundo semestre de 2019. O emedebista já quer se posicionar como oposição desde o início. Acha que terá todos os votos de senadores do PT e do PSDB.”

Jair Bolsonaro é um homem de sorte. Se seu principal opositor é Renan Calheiros.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esse boçal das Alagoas que se cuide, Bolsonaro vai enquadrar ele direitinho e ele vai ter que responder pelos seus processos na justiça. É só pantim, a batida do bombo vai ser diferente e gangster não terão mais vez no Brasil. O lugar dele é junto com o sapo em Curitiba.

  2. Já nasce uma oposição sem a menor credibilidade, onde a corrupção e desonestidade fede nas entranhas.

  3. Este indivíduo é o chamado escremento da política nacional, escapou de não ser eleito infelizmente em razão de ter sido candidato em um estado aonde o povo de lá uma visão referente e também foi beneficiado pela campanha de seu filho.
    Sendo que agora não vai ter toda essa força para mandar e desmandar no senado.
    Ele tenha muito cuidado para ser preso juntamente com os seus pares e quadrilheiros do MDB.
    Vamos ver se ele realmente vai ser presidente do senado.
    Outra coisa, não vai apitar nada nas repartições federais com escritórios em Alagoas.

  4. Caso Bolsonaro seja eleito, esse pilantra das Alagoas vai perder todos os cargos que tem do governo federal em seu estado.
    Vai ser mais um senador e não vai mais ter a blindagem do governo federal para segurar seus processos. Se fizer besteira, vai pagar por elas, a mamata vai acabar senador golpista…

  5. Esse cangaceiro se elegeu com os votos dos alagoanos, mas os brasileiros está de olho nesse tipo de políticos, ele que não faça graça, depois o povo vá pra dentro do senado gritar fora cangaceiro e ele ache ruim. Se inventar de colocar a policia do senado tá feito a merda.

  6. Esse Elemento todo mundo conhece,ele quer todos os cargos comissionados do governo Federal em Alagoas,com o Capitão ele se Fo………

  7. Estratégia de Renan pra ver se barganha alguma coisa com Bolsonaro. Ele sempre foi assim.

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Diversos

FOTO: Em Brasília, filho do presidente do senado, Renan Calheiros, envolvido em briga

1477613255agredido840x494Uma reportagem, do portal metrópoles de Brasília, afirma que o filho do presidente do senado Renan Calheiros (PMDB), teria se envolvido em uma briga.

O filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Rodolfo Calheiros, se envolveu em uma briga na manhã desta quinta-feira (27/10), no Bloco A da QI 13, no Lago Sul.

De acordo com fontes ouvidas pelo site, Rodolfo teria passado a noite em um bar na QI 11, quando decidiu seguir com mais três amigos para o local onde ocorreu a confusão. Os quatro estavam em um carro. Ao estacionar em frente ao bloco comercial, Rodolfo se desentendeu com um amigo, identificado apenas como Élio Neto. A discussão teria começado ainda dentro do veículo.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Os comerciantes viram a confusão e chamaram a polícia. Quando a viatura do 5º Batalhão da Polícia Militar chegou ao local, Rodolfo explicou que eram todos amigos e que se tratava de uma brincadeira. No entanto, Hélio estava com o rosto ensanguentado. “Fiquei com medo e corri para dentro da loja. A briga foi feia, mas não entendi o motivo”, disse uma comerciante, que não quis se identificar.

“Esse Rodolfo acabou voltando pra casa andando. Não foi levado para a delegacia. O que estava ferido foi socorrido por um outro amigo, que chegou após o desentendimento”, contou outra testemunha da confusão. O grupo, segundo os comerciantes, aparentava estar embriagado e não foi levado para delegacia, pois a vítima não quis registrar ocorrência.

Histórico

Não é a primeira vez que o filho do senador se envolve em confusão. Em 2007, um advogado registrou um boletim de ocorrência alegando que foi agredido por Rodolfo. O caso ocorreu na Praia do Francês, em Maceió, onde Rodolfo passava as férias com a família.

Rodolfo teria dado um soco no advogado Luciano Lôbo. De acordo com a denúncia, ambos estariam surfando. Rodolfo teria se irritado após a vítima “entrar” na mesma onda que ele. O advogado foi agredido, desmaiou e teve que levar 10 pontos no rosto.

Também em 2007, o filho de Renan teria jogado o carro contra jornalistas que estavam em frente à residência oficial do Senado e feito gestos obscenos. O site procurou Rodolfo em sua residência na QI 11, mas ele não foi encontrado. Até a última atualização desta reportagem, a assessoria do senador Renan Calheiros não havia se manifestado sobre o caso.

http://7segundos.ne10.uol.com.br/maceio/blog/tinho/27/10/2016/72913/em-brasilia-filho-do-presidente-do-senado-renan-calheiros-se-envolve-em-briga

Com: metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Está na hora de alguém verifiacar se le tem algum delito e se tiver e ser for próprio mandar pra Sérgio Mouro..Lá ele vai ficar mansinho como um bebe.

    1. Devia assumir era a tua casa, para você como é bom! kkkkkkk

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Política

Renan rejeita pedido para que Dilma e Temer sejam julgados juntos no Senado

manchetes-politica-discurso-renan1A sessão para votação de comissão de impeachment no Senado começou com um pedido para que os processos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer sejam analisados conjuntamente pelo Senado. O pedido foi formulado pelo senador João Capiberibe (PSB-AP), que apresentou uma questão de ordem, em nome de sete senadores, sobre o caso.

Segundo o senador, como há conexão entre as infrações de presidente e vice, elas devem ser analisadas em um só processo. Antes de encerrar a sessão que aprovou a comissão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou o pedido.

No dia 5, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dê seguimento a um processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer na Câmara e forme uma comissão especial para tratar do caso.

Segundo o pedido, Temer também teria cometido crime de responsabilidade ao assinar quatro decretos de abertura de créditos suplementares sem aval do Congresso Nacional de dotação orçamentária. Os decretos, assinados por Temer no ano passado quando estava no exercício da presidência, são similares aos apontados no pedido formulado pelos advogados Miguel Reale Jr, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal contra Dilma e acatado por Cunha no final do ano passado.

Segundo Capiberibe, isso demonstraria a existência de conexão entre as práticas consideradas irregulares. Capiberibe argumentou que tanto a Constituição Federal, como o Regimento Interno do Senado e o Código de Processo Civil preveem o julgamento em comum no caso da prática de crimes conexos. “Na hipótese de crimes conexos de mesma natureza, tanto o regimento quanto a Constituição preveem o julgamento simultâneo, assim, deve ser interpretado que os processos de impedimento da presidenta e do vice devem ser julgados ao mesmo tempo”, disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também assinou o pedido, argumentou que Cunha está descumprindo a decisão do STF. “A decisão do ministro Marco Aurélio não está sendo cumprida pelo presidente da Câmara dos Deputados. Não está sendo dada sequência ao procedimento que pede o impedimento do vice-presidente, ao passo que ao processo da presidenta foi dado passo célere”, disse.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Renan arquiva pedido de afastamento de ministro Marco Aurélio Mello

MarcoAuréliodeMelloO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou em plenário nesta quarta-feira (6) que arquivou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. O pedido foi elaborado pelo grupo Movimento Brasil Livre (MBL).

Nesta quarta-feira, o coordenador nacional do MBL, Rubens Nunes, foi até o Senado para protocolar o pedido de impedimento do magistrado por crime de responsabilidade.

Para Nunes, Marco Aurélio “feriu o princípio da independência dos Poderes” ao determinar que a Câmara dos Deputados desse andamento ao pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Para Renan Calheiros, o ministro não incorreu em crime de responsabilidade no ato.

De acordo com a Constituição Federal, cabe ao Senado “processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União nos crimes de responsabilidade”. Nunes já havia adiantado que, caso o Senado arquivasse o pedido, iria recorrer.

Mais cedo, antes da decisão de Renan de arquivar o pedido, o ministro foi questionado sobre o pedido e afirmou que busca, com a atividade jurídica, “servir” o país. “Que as instituições funcionem com muita tranquilidade. Sou juiz há 37 anos e eu apenas busco servir e servir com pureza da alma, e a partir da minha ciência e consciência e nada mais. Processo, para mim, não tem capa, tem conteúdo”, declarou Marco Aurélio.

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esse renam não merece nem o comer que come, é um VAGABUNDO com mais de dez processos no STF, tem que bajular os "homi" de lá para ver se escapa. ou CAMBADA.

  2. Esse Marcos Aurélio não deveria sofrer impecheamet, ele deveria ser PRESO por defender os PTRALHAS!

  3. Renan com nove..nove …nove..nove…no STF era doido de aceitar!!!.. Esse menino de Alagoasvai esperar reciprocidade não tenha dúvida!!! Quem viver verá!!!….

  4. GILMAR MENDES SEMPRE NOS ENSINANDO,,,

    Segundo o jornal Valor, o ministro Gilmar Mendes, em palestra no 7º Congresso de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública, realizado em São Paulo, disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estaria habilitado a comandar provisoriamente o Brasil caso Dilma Rousseff e Michel Temer viessem a ser depostos. O deputado federal é réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

    Mendes afirmou a respeito: “Enquanto denunciado, não há esse impedimento. Se condenado, claro. Inclusive porque há perda de funções”.

    Interessante: o réu Cunha pode virar presidente do Brasil, o investigado Lula, que nem denunciado foi, não pode assumir um ministério no governo de Dilma Rousseff. “Estamos sempre aprendendo com Gilmar Mendes”, poderia afirmar o ministro Marco Aurélio Mello, recentemente alvo de ironias do colega de Corte.

    1. À frente de Lula, Cunha é um ladrão de galinha. Dar para entender, ou quer que desenhe?
      Parece-me que vocês petralhas tem uma paixão platônica por Cunha, ou será tara?

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Política

Supremo decidirá se abre ação contra Renan por três crimes

renan calheirosTrês anos depois de apresentada a denúncia, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se transforma o presidente do Senado, Renan Calheiros, em réu pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. Relator do caso, o ministro Edson Fachin liberou na noite desta terça-feira a denúncia para inclusão na pauta da corte – ainda não há uma data para que o plenário do STF julgue o caso. A denúncia contra o senador foi apresentada em fevereiro de 2013 pela Procuradoria-Geral da República.
A investigação remete ao ano de 2007, quando Renan teve de renunciar à cadeira de presidente da Casa para salvar seu mandato. Na época, ele enfrentou cinco denúncias no Conselho de Ética do Senado. A mais devastadora foi feita pela jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha. Ela revelou a VEJA que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, entregava a ela pacotes de dinheiro vivo em nome de Renan para custear a pensão alimentícia. Em troca, a empreiteira era beneficiada com emendas parlamentares do senador para tocar obras em Alagoas.
Para tentar sustentar que tinha recursos próprios para custear as despesas, Renan afirmou que investia em gado e que teria obtido lucro espantoso com as transações rurais. Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Federal apontou, entretanto, que os resultados dessas transações eram fictícios. As investigações também concluíram que os documentos apresentados por Renan eram forjados. Em suma, ele não tinha recursos para pagar 16 500 mensais de pensão.
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De acordo com a denúncia, Renan também desviou recursos da verba indenizatória do Senado, destinada a arcar com gastos referentes ao mandato, como aluguel de escritório, gasolina e passagens aéreas. Nesse caso, o dinheiro do Senado era destinado a uma locadora de carros, cujo dono é apontado como laranja de Renan. O peemedebista também enfrentou outras acusações na época, como possuir rádios em nome de laranjas, beneficiar a cervejaria Schincariol, cobrar propina em ministérios comandados pelo PMDB e até espionagem contra parlamentares adversários.

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. BG
    O eleitor Alagoano elegeu tem três senadores "muito" bons collor, renam e benedito de lira, pense num trio decente e honesto. CORRUptUS e cínicos é pouco para se dizer delles.

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Política

Temer e Renan fecham acordo e não haverá disputa pelo comando do PMDB

temer e calheirosO vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, fechou um acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que seja reconduzido à presidência da legenda. Os dois se reuniram na manhã dessa terça-feira (2) e conversaram sobre as eleições para o comando do partido, que ocorrem em março.

A composição do restante da chapa para a direção nacional ainda não está fechada, mas, durante a conversa, os dois fecharam como consenso o nome de Temer para continuar à frente do partido. Nesse caso, as chances de haver somente uma chapa na disputa são altas.

Segundo Renan, o encontrou foi importante para sinalizar a necessidade de “unidade partidária”. Em entrevista no fim da tarde de hoje (3), ele não quis confirmar diretamente a preferência por Temer, mas disse que essa configuração “é possível”.

“Fiz questão de dizer que a pior sinalização que o PMDB poderia dar nesse momento era, ao invés de colaborar para a solução dos problemas do Brasil, se voltar para disputa interna, uma guerrilha interna. Isso seria inconcebível.”

Unificação

Renan afirmou que “mais que um nome”, ele apoiará um conceito de unificação do partido, mas que ainda não está claro como a chapa única será formada. De acordo com um interlocutor de Temer, os dois decidiram que a Renan caberá articular as nomeações para composição de outros integrantes da chapa, entre eles a primeira vice-presidência, que assume o comando do partido na ausência de Temer.

Atualmente, o PMDB no Senado ocupa cinco cargos no Diretório Nacional. Os senadores Valdir Raupp (RO), Romero Jucá (RR) e Eunício Oliveira (CE) são primeiro vice, terceiro vice e tesoureiro, respectivamente. Outros dois senadores fazem parte da Executiva Nacional. Após conduzir as negociações com peemedebistas do Senado, Renan e Temer voltarão a se reunir com o objetivo de encontrar uma solução consensual.

O presidente do Senado já admite a possibilidade de alcançar a união do partido com Temer mais uma vez à frente do PMDB. “Acho que é [possível o Temer se manter na presidência]. Mais que o nome, apoio o conceito de nós reunificarmos o partido e de que a representação partidária se faça de todos os segmentos do PMDB. Que o presidente do PMDB seja presidente do PMDB e não presidente de uma facção.”

Com base nesse acordo, os aliados de Temer disseram acreditar que a hipótese de uma chapa adversária foi derrubada. A análise interna é que o atual presidente tem o controle de cerca de 70% do partido.

Câmara

Nas últimas semanas, cogitou-se a possibilidade de os senadores do partido conduzir uma chapa adversária para derrotar Temer na convenção de março. A insatisfação com a liderança de Temer ganhou força após a decisão da Executiva, em dezembro, de criar um filtro para a filiação de deputados federais à legenda.

A mudança nas regras evitou o ingresso no partido de novos membros que pudessem favorecer a disputa interna pela liderança da bancada na Câmara, que sofreu uma reviravolta após as indicações do líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para compor a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Apesar da expectativa de unidade, Temer continuará as viagens iniciadas semana passada em busca de apoio. O objetivo da chamada “Caravana da Unidade” é reunir lideranças peemedebistas locais e empresários para, além de fazer campanha, discutir o documento Uma Ponte para o Futuro, que contém propostas do partido no campo econômico, e articular candidaturas para as eleições municipais deste ano.

Fonte: Agência Brasil

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Política

PGR pede mais prazo para concluir investigação contra Renan Calheiros e Aníbal Gomes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (7) a prorrogação do inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) na Operação Lava Jato. Os parlamentares são investigados pela suposta prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O pedido para apurar a conduta dos congressistas tramita na Corte desde março e foi prorrogado por três vezes.

Renan foi citado no depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em julho, Costa declarou ao juiz federal Sérgio Moro que Calheiros tinha um “representante” que negociou propina com ele.

Após a divulgação do depoimento, o presidente do Senado refutou as acusações do ex-diretor e declarou que suas relações com diretores de instituições públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais.

Na sexta-feira (4), o ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos decorrentes da Lava Jato no Supremo, aceitou pedido da PGR para prorrogar as investigações contra a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, do senador Edison Lobão (PMDB-MA) e do deputado federal Simão Sessim (PP-RJ).

Fonte: Agência Brasil

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Política

Polícia Federal pede mais prazo para inquérito contra Renan na Lava Jato

renan-calheirosA Polícia Federal (PF) pediu hoje (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais prazo para concluir o inquérito da Operação Lava Jato sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). A investigação foi aberta em março, a partir das informações fornecidas em acordos de delação premiada.

No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo, a pedido da procuradoria, com base nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ambos fizeram acordo de colaboração com a Justiça e são os principais delatores do esquema de desvios na Petrobras. São investigados no Supremo cerca de 60 políticos.

Em julho, Renan foi citado em depoimento de Paulo Roberto Costa ao juiz federal Sérgio Moro. Costa declarou que Renan tinha um “representante” que negociou propina com ele.

Na ocasião, o presidente do Senado refutou as acusações do ex-diretor e declarou que suas relações com diretores de instituições públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais. Gomes declarou que as conversas com Costa sempre foram institucionais.

Fonte: Agência Brasil

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Política

Renan Calheiros diz que Henrique Alves não é problema dele

brasil-henrique-eduardo-alves-size-598-300x168Sobre as pretensões de Henrique Eduardo Alves ir para o Ministério do Turismo, Renan Calheiros tem dito que o destino do ex-presidente da Câmara não é um problema seu.

Renan já fez chegar aos ouvidos do Planalto que quer Vinícius Lages no cargo. A quem argumenta que o governo deve agradar Eduardo Cunha, Renan diz que a mesma regra vale para ele. Com a diferença, é claro, de que ele é mais fiel.

Por Lauro Jardim – Veja

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  1. O poder repentino do PMDB bestifica os petistas.
    O PMDB aprendeu a resistir a ditadura e a gerenciar o poder depois que ela acabou. Irrigou a democracia dominando nos bairros, nos rincões.
    Se o PMDB lutar pela reforma fiscal, Dilma for “impichada” e Temer segurar a peruca, o partido não sai mais do poder.
    Lembre-se: o PMDB saiu das eleições de 2014 como o maior partido do país em Estados administrados. Dispõe também do maior número de municípios e de parlamentares no Congresso Nacional; emplacou sete governadores, a maior quantidade entre as nove legendas que elegeram governantes no ano passado. Em 2012, lembre-se também, o PMDB fez o maior número de prefeitos (1.019 ao todo).
    Agora imagine o Eduardo Cunha, amigo de Henrique Alves e pupilo de Michel Temer, comandando tudo isso?

  2. Duas considerações: Henrique é um problema? E sendo um, caberia a quem se responsabilizar?

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Política

Senado vai acelerar tramitação de projeto que criminaliza homofobia

O Senado vai acelerar a tramitação do projeto que criminaliza a homofobia. O presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que vai “priorizar” a sua análise, mesmo sem acordo entre religiosos e defensores da causa gay sobre o mérito da proposta.

“O processo legislativo caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não acontece, tem que submeter à votação, à apreciação. É o que vai acontecer em relação ao projeto da homofobia”, disse Renan.

O senador se reuniu hoje com a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e prometeu incluir na pauta do Senado propostas da agenda de direitos humanos, entre elas o projeto de lei 122/06, que criminaliza a homofobia.

O PLC 122 tramita desde 2001 no Congresso. Em abril deste ano, o governo apresentou nova proposta de redação do projeto, elaborada em conjunto com o Conselho LGBT, órgão que integra a estrutura da SDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), pasta comandada por Rosário.

A proposta apresentada pelo governo, com o apoio do conselho, estabelece uma lei própria contra crimes de ódio e intolerância praticados “por discriminação ou preconceito de identidade de gênero, orientação sexual, idade, deficiência ou motivo assemelhado”. O projeto está, atualmente, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, sob relatoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

Segundo o texto, constitui crime de intolerância “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade, identidade de gênero ou orientação sexual em espaços públicos ou privados de uso coletivo, exceto em templos de qualquer culto, quando estas expressões e manifestações sejam permitidas às demais pessoas”. Ainda de acordo com o projeto, a pena varia de dois a sete anos de prisão.

“Assumi com a ministra Maria do Rosário o compromisso de priorizarmos apreciação de alguns projetos dessa agenda. Considero fundamental que ela vá adiante nesse propósito de aproximação do Senado com a sociedade brasileira”, disse o senador.

A proposta recebe críticas de religiosos, em especial da bancada evangélica do Senado, que vêm articulando sucessivas manobras para retardar sua tramitação.

À frente da secretaria, a ministra já se manifestou de forma favorável à criminalização da homofobia, mas a nova redação do projeto foi o gesto mais forte neste sentido.

Hoje à tarde, acontece a 6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida, capitaneada por grupos católicos, que pretende reunir 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Eles irão marchar contra o aborto e a união gay.

O pastor evangélico Silas Malafaia também convocou seus seguidores a protestar contra o casamento gay, o aborto e o projeto numa manifestação marcada para a próxima quarta-feira (5) na capital federal. Os religiosos temem que a proposta barre críticas a homossexuais nos templos e igrejas, embora esse item tenha sido flexibilizado na proposta para facilitar a tramitação do texto.

Da Folha

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  1. Eudes você diz isso porque não tem um filho gay, eu tenho um e sei quanto ele sofre com o preconceito, já tive muito preconceito até o momento que me deparei com um caso desse na minha casa, hoje consigo enxergar com meu filho sofreu e sofre mais hoje ele tem todo meu apoio, esta lei tem que sair o mais rápido possível, estas pessoasque nascem gays são humilhadoseexcluidos é muito sofrimento para eles e para as famílias!!!!

  2. PORQUE ENTÃO NÃO APROVAR PRA BOTAR NA CADEIA E JOGAR A CHAVE FORA ESSES BANDIDOS COM MENOS DE 18 ANOS?

  3. Agora é que os boyolas vão deitar e rolarr (mesmo que isso eles gostam muito kkkk), se chamar alguém de viado vai para o xilindró, donde já se viu isto, como titia dizia: ISTO É O FIM DO MUNDO AMIGOS KKKKKKK

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Política

Renan Calheiros é presidente do Brasil hoje

Terceiro na linha sucessória, o presidente do Senado, Renan Calheiros, assume a Presidência da República, interinamente, na noite desta quinta-feira, quando a presidente Dilma Rousseff embarca para a Etiópia. A presidente participará no país das comemorações dos 50 anos de criação da União Africana.

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) já assumiu interinamente a Presidência da República, em maio de 2006, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando também ocupava a presidência do Senado.

Renan precisará assumir o cargo porque o vice-presidente, Michel Temer, viajará para o Equador a fim de representar Dilma na posse do presidente reeleito, Rafael Correa. O segundo na linha sucessória, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que seria o segundo na linha sucessoria também estará fora do País, em viagem oficial aos Estados Unidos. Dilma retorna ao Brasil na noite de domingo, 26.

 

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