Neymar já perdeu o posto de ser o jogador brasileiro mais valioso do mundo. Mesmo que ainda seja alvo de grandes clubes da Europa, como Real Madrid e Barcelona, o craque do PSG foi superado por Gabriel Jesus como o atleta do Brasil mais caro do mundo, segundo a lista divulgada pelo Observatório de Futebol (CIES), nesta terça-feira.
Reserva no Manchester City, Jesus terminou 2019 valendo 115,6 milhões de euros (cerca de R$ 525,10 milhões) e é o primeiro brasileiro da lista, ao aparecer em 11º lugar no geral. Já Neymar finalizou 2019 custando 100,4 milhões de euros (cerca de R$ 456,05 milhões) e apenas em 19º lugar do top 20.
Até mesmo os atacantes Roberto Firmino, do Liverpool, e Richarlisson, do Everton, superaram Neymar. Firmino aparece em segundo lugar entre os brasileiros, com valor avaliado em 111,5 milhões de euros (cerca de R$ 506,47 milhões) – em 14º no ranking –, enquanto Richarlison vale 104 milhões de euros (cerca de R$ 472,41 milhões) – aparece em 16º lugar.
O mais valioso segue Kyllian Mbappé, do Paris Saint-Germain, que custa 265,2 milhões de euros (cerca de R$ 1.204,64 bilhão).
Confira a lista completa dos mais valiosos do mundo (em euros):
De janeiro a 20 de outubro deste ano, a Receita Federal recebeu 22.327 declarações de saída definitiva do Brasil. Está perto de bater novo recorde e superar o total de 2018, que foi de 23.231, segundo dados da Receita Federal. É efeito dos anos de recessão no país, que acabou levando milhares de pessoas a buscarem melhores condições de emprego , qualificação e qualidade de vida no exterior .
Ao mesmo tempo, países como Alemanha e Japão mudaram recentemente suas políticas de imigração para atrair mão-de-obra qualificada, em meio ao rápido envelhecimento da população. Outras economias dinâmicas, como Canadá, Austrália e Nova Zelândia, têm tradição em programas para receber imigrantes das mais diferentes profissões. E, em alguns casos, como em Portugal e nos Estados Unidos, abrir o próprio negócio é a opção para se estabelecer no país.
O GLOBO preparou um guia para quem busca oportunidades no exterior. Uma série de reportagens especiais traçou o roteiro para os 11 destinos mais procurados pelos brasileiros, como os citados acima, além de Reino Unido, Rússia, China e países da América do Sul. Veja, abaixo, como se preparar para morar em cada um destes lugares.
Parte desses brasileiros deixa o país com o propósito de imigrar em definitivo. Tantos outros passam um período fora e, depois, retornam ao país. Esse movimento expõe a fuga de mão de obra qualificada registrada nos últimos anos. Mas pode, ao mesmo tempo, também estabelecer pontes entre empresas, universidades e instituições de ensino do Brasil e outras de diversos países.
Quem deseja imigrar deve se preparar, aconselha João Marques, da Emdoc, que presta consultoria jurídica de imigração. Ou seja, se informar sobre a vida no destino, o idioma, a cultura, as exigências de visto, os sistemas de educação e saúde, planejar o sustento. As oportunidades existem, mas os desafios são muitos.
Acompanhe, abaixo, as oportunidades que cada destino oferece. E, ouça, no podcast do GLOBO, os prós e contras na decisão de morar no exterior .
Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social.
O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook.
Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%.
No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos.
Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.
No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%.
A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).
Método
A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro.
A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.
Bom mesmo é se informar pela Folha e Globo. Temos que censu… ops! Exercer o controle social dos meios de comunicação.
Quem tem credibilidade são os meios com o datafolha, ibope, globo e a folha, site 247 e o resto são apenas meios ilícitos que produzem fake news, certo? Só que não! É exatamente o oposto.
O whatsapp não é 100% correto, assim como tudo e todos no mundo. Tem suas falhas, mas é bem melhor que os meios viciados em recursos públicos que deveriam dar informações e as publicam de forma invertida, manipulada, distorcida.
O whatsapp e as mídias sociais desmistificaram a forma como as notícias são veiculadas nos meios de comunicações e institutos de pesquisas. As manipulações produzidas e fabricadas nos porões da irresponsabilidade com o povo agora são de fácil percepção e o povo tem meios de saber a verdade.
Querem a todo custo censurar, impedir, parar, vigiar o que é postado nas redes sociais, porém, o que é noticiado nos meios de comunicações tradicionais e estão longe da verdade, não sofre qualquer sanção, pois está a serviço daqueles que querem calar a voz da verdade e impedir as ações para o bem do povo.
Hahaha…verdade! A fonte fakenews está com tudo, dominando geral, e os Minions ainda colocam a culpa nos jornalistas que se formaram para informar.
Um brasileiro de 45 anos, morador de Jaú (SP), foi encontrado morto em uma área de vegetação às margens de uma rodovia em Porto, em Portugal. A família informou ao G1 que o parente chegou no país europeu na quarta-feira (4) e iria fazer um curso de vendas no país.
Renê Martins Oura pretendia começar a trabalhar e melhorar de vida na cidade do Porto. De acordo com a família, quando ele chegou em Portugal, entrou em contato com a esposa e mandou fotos do lugar. Mais tarde, ele saiu para ir ao mercado e não falou mais com a família.
Parentes registraram um boletim de ocorrência no Brasil e divulgaram fotos de Renê nas redes sociais na tentativa de receber informações de seu paradeiro.
Após fazer as postagens, a esposa viu uma reportagem da imprensa portuguesa informando que um brasileiro havia sido encontrado morto na região do bairro de Francos, em Porto, no sábado (7). A família, então, entrou em contato com a polícia portuguesa e confirmou que o corpo era de Renê.
De acordo com a família, a polícia de Portugal informou que o corpo tinha sido encontrado em uma área de vegetação da cidade e não tinha marcas de arma de fogo ou ferimentos de faca.
Mas de acordo com uma TV portuguesa, o corpo estava com o rosto desfigurado e tinha sinais de agressão, por isso a polícia foi acionada e investiga o caso.
Nas redes sociais, a família agradeceu pelos compartilhamentos e solidariedade. A esposa do brasileiro informou que a autópsia seria realizada nesta segunda-feira (9) e a polícia segue investigando o caso para tentar entender o que aconteceu.
Segundo a família, ainda não há previsão para que o corpo seja transportado para o Brasil. O G1 entrou em contato com a Embaixada Brasileira em Portugal, mas não obteve retorno até a publicação.
O brasileiro Alisson foi eleito melhor goleiro e recebeu o Troféu Yashin das mãos de Robert Lewandowski. Este ano, ele conquistou a Liga dos Campeões com o Liverpool e a Copa América com a Seleção Brasileira. Ter Stegen, do Barcelona, conquista o segundo lugar e o também brasileiro Everton, do Manchester City, o terceiro.
O brasileiro, na oportunidade, também ficou entre os 10 melhores jogadores do planeta neste ano, alcançando a expressiva sétima colocação, principalmente, pela sua posição.
Prêmio foi entregue no fim da tarde desta segunda-feira(02) em cerimônia de entrega do Ballon D’Or, prêmio de melhor do mundo entregue pela revista France Football.
Aguardando os protestos da esquerda contra a ISENÇÃO no pagamento do seguro DPVAT a partir de 2020.
Só avisando: 01 IMPOSTO A MENOS. Quando começam os protestos?????
Alvo de polêmicas recentes, o VAR foi um dos protagonistas da 22ª rodada. Foram incríveis seis gols anulados: dois do Corinthians, um do Vasco, um do Palmeiras, um do Fortaleza e um do Cruzeiro. A controvérsia foi tamanha que o Cruz-Maltino protestou contra a arbitragem, o Verdão foi à CBF pedir explicações, e o Colorado também pediu acesso aos áudios do VAR na derrota para o Flamengo na 21ª rodada.
Apesar de estarmos no returno, o que se percebe é que, com o decorrer do Campeonato Brasileiro, as reclamações pelas decisões com a tecnologia não diminuíram. Para PC Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, as reclamações têm razão em certa parte, mas discorda de favorecimento a alguma equipe específica.
– No geral, o desempenho dos árbitros no campo é ruim, ocasionando um número muito grande de revisões e mudanças de decisão. O VAR, que era para ser exceção, até agora é protagonista. Eu só discordo da teoria da conspiração que existe um direcionamento para favorecer determinadas equipes. Dirigentes, treinadores e jogadores que se manifestam dessa maneira irresponsável, criam um clima de desconfiança e desvalorizam o produto “futebol brasileiro”.
O Espião Estatístico* esmiuçou todos os 218 jogos disputados até aqui no Brasileirão, as partidas foram paralisadas para análise do VAR 408 vezes. Em média, a cada parada, a arbitragem levou 1min35s para anunciar sua decisão. Porém, quando o árbitro precisou consultar o vídeo na beira do campo, a média sobe para 2min49s. A demora e a excessiva paralisação do jogo são algumas das reclamações dos clubes.
No total, o árbitro de vídeo mudou a decisão de campo em 111 oportunidades nestas 22 primeiras rodadas. Uma média de cinco mudanças por rodada. Com 10 mudanças de decisão, o Fluminense é o time mais impactado pelo VAR até o momento, seja com decisões favoráveis ou não. Com a ajuda do recurso, a arbitragem marcou três pênaltis contra o Flu, deu três vermelhos e um amarelo, além de anular dois gols e confirmar um.
Uma das principais reclamações da última rodada foram os gols anulados após consulta do VAR. Mas você sabe quais os times que mais tiveram gols invalidados até aqui? Ceará, Internacional e Vasco estão empatados no topo desta lista, com quatro gols cancelados com ajuda da tecnologia. No total, a arbitragem já anulou 26 gols neste Brasileirão.
OBS: a lista abaixo mostra apenas os gols anulados pelo VAR, com mudança da decisão inicial do juiz de campo.
Enquanto o ranking acima impede uma comemoração de gol, o próximo ranking alivia o torcedor. Isso porque, graças ao VAR, um gol anulado equivocadamente é corrigido pela equipe de vídeo. Ou seja, um gol anulado por impedimento pode ser validado após checagem do árbitro de vídeo. Neste quesito, o Goiás é o time que mais comemorou com gols confirmados pelo VAR: três vezes.
Times com mais gols confirmados pelo VAR
Clube Gol confirmado
Goiás 3
Flamengo 2
Grêmio 2
Palmeiras 2
Vasco 2
(Fonte: Espião Estatístico)
Outra marcação importante nas partidas são os pênaltis. Athletico-PR e Flamengo são os dois times mais impactados pelo VAR, com quatro pênaltis marcados contra cada um. Por exemplo, na 14ª rodada, o árbitro Bráulio da Silva Machado revisou uma falta de Pablo Marí em David Braz dentro da área e apontou para a marca da cal após voltar da revisão no vídeo.
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Vitória Azevedo
A Black Friday, mais conhecida no Brasil pelas promoções na internet, passou a ganhar nos últimos anos uma maior adesão do comércio de rua e shoppings e, em 2019, pela primeira vez, o número de compradores nas lojas físicas deverá se igualar ao do comércio eletrônico. É o que aponta uma pesquisa feita pelo Google em parceria com a consultoria Provokers.
De acordo com o levantamento, a intenção de compra somente na internet durante a Black Friday caiu de 52% em 2018 para 38% em 2019, enquanto que a parcela de compradores que pretende comprar apenas em lojas físicas passou de 41% para 37%.
Segundo a pesquisa, essa tendência será impulsionada sobretudo pelo consumidor multicanal. O número de entrevistados que disseram que planejam comprar em ambos os canais saltou para 25%, contra 7% no ano passado.
Em 2019, a Black Friday acontecerá no dia 29 de novembro.
A data de descontos foi criada nos Estados Unidos e “importada” por diversos países pelo mundo. A Black Friday acontece sempre na última sexta-feira de novembro, um dia após o feriado de Ação de Graças.
No Brasil, o evento existe desde 2010 e nasceu com foco na internet. A temporada da Black Friday é tratada pelo varejo como o principal evento do ano no e-commerce e tem impulsionado as vendas do comércio em geral nos meses de novembro.
A pesquisa do Google mostra também que 76% dos consumidores entendem que o período de promoções não dura só entre a noite de quinta-feira e a sexta-feira da última semana de novembro.
“A grande maioria dos consumidores entende que, no Brasil, a Black Friday é a semana, de segunda a segunda”, afirma Diego Venturelli, gerente de insights para o Varejo do Google Brasil.
Avanço da opção de retirar na loja
De acordo com a pesquisa, além da maior adesão das lojas físicas ao evento, outro fator que explica o empate da intenção de compra em ambos os canais é o aumento do interesse pela opção “comprar na internet e retirar na loja”.
Segundo o Google, 39% dos brasileiros consideram que a opção “retira na loja” como muito importante na hora de decidir a loja na Black Friday e 24% esperam usar essa forma de entrega para as compras feitas pela internet.
A principal vantagem desta opção é a economia obtida ao não ter que pagar pelo frete. “Tem também a questão do imediatismo. O consumidor prefere ir à loja para ter a garantia e a velocidade de ter o produto. Os varejistas sabem disso e estão acelerando muito o processo de expansão dessa opção para todas as lojas”, afirma Gustavo Pacheco, head de novos negócios para o Varejo do Google Brasil.
A pesquisa mostra também que dois em cada três brasileiros afirmam fazer uma busca online antes de comprar na loja física. Só 27% dos compradores decidiram onde comprar na hora, enquanto 74% tinham ideia ou certeza de qual loja comprar antes.
A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 1.500 pessoas de todo o Brasil entre os dias 25 e 29 de julho, além de pesquisa online por meio da ferramenta Google Survey com 1.000 pessoas de todo o Brasil entre os dias 15 e 20 de agosto.
Categorias em alta
Segundo o Google, a intenção de compra aumentou para todos as categorias neste ano, incluindo produtos com menor penetração no comércio eletrônico como alimentos e bebidas, móveis, veículos e cursos.
“Categorias como alimentos e bebidas ainda têm mais vazão no meio físico. Mas estamos observando uma aumento da expansão também em categorias não tradicionais. A Black Friday agora tem consulta médica, esfiha, gasolina, passagens, imóveis. Todo tipo de categoria de consumo está entrando”, afirma Pacheco.
Entre os produtos com maior intenção de compra entre os que pretendem participar da Black Friday, destaque para celulares (48%), computadores (38%), eletrodomésticos (36%), roupas (34%), calçados esportivos (32%) e perfumes (33%).
Apesar do crescimento das vendas da Black Friday no Brasil, as queixas dos consumidores continuam. Entre os problemas recorrentes está a maquiagem de preços, que levou o evento a ganhar o apelido nada elogioso de “Black Fraude”.
No ano passado, o site Reclame Aqui recebeu 5,6 mil reclamações ao longo do período de ofertas. Propaganda enganosa e maquiagem de preço permaneceram lideraram entre os principais motivos de queixas (14,2%). Na sequência, ficaram empatadas divergência de valores e problemas na finalização da compra, com 7,6%, seguidas pelo atraso na entrega aparece com 3,9% das queixas.
SE O BOM É CAMINHAR, PASSEAR, O EMPURRA, EMPURRAS DAS LOJAS…PELA INTERNET DEMORA A CHEGAR E AS VEZES VEM ERRADO… E O QUE O COLEGA FALOU É VERDADE O COMERCIO VAI AUMENTAR UM POUCO ANTES PRA NESSE DIA BLACK DIZER QUE ESTÁ EM PROMOÇAO…….O BRASILEIRO É MAIS QUE SAFADO NESSE QUESITO!!!.
Atenção povo: Fiquem ligados nos preços dos produtos hoje, agora, já, pois logo, logo vão aumentar os preços e na tal black friday voltam ao preço normal para dar a impressão que o preço baixou. Isso é Brasil que perdeu o rumo e vive de corrupção!
Há dez anos era impensável pedir um carro pelo celular para ir de casa ao trabalho, ou às 2h da manhã receber um pote de sorvete artesanal em casa. Também era preciso baixar músicas no computador para depois passar para o tocador de MP3. Para ver filmes em casa, as opções eram a grade fechada dos canais por assinatura ou ir a uma locadora.
As facilidades que os aplicativos de transporte como Uber, 99 e Cabify, de delivery de refeições, como Ifood e Uber Eats e os streaming de filmes (Netflix e Globo Play) e música (Spotify e Deezer) trouxeram vieram para facilitar a vida das pessoas.
O problema é que, da mesma forma que é fácil pedir, também é fácil pagar – inclusive, você nem precisa colocar a senha. Com isso, os gastos com esses novos serviços digitais já representam uma boa parcela do orçamento.
Segundo levantamento do aplicativo de gestão pessoal e serviços financeiros Guiabolso, quem contrata os quatro serviços pode estar gastando, em média, 22% do orçamento só com isso.
Categorias
Os aplicativos de transporte representaram, em julho, 9,3% dos gastos totais dos 215.667 usuários analisados. Em média, foram gastos com isso R$ 156,34 no mês. Aplicativos avaliados: Uber, Cabify, 99 Taxi.
Já quem gosta de pedir comida por aplicativos de delivery despende, em média, R$ 126,31 com isso, o que significa 7,2% do orçamento.
Os stremings são gastos menores, mas recorrentes. Além disso, o valor médio tem aumentando, o que mostra que ou as pessoas estão contratando planos mais caros (como o familiar) ou as empresas estão reajustando os valores.
Em março deste ano, o Netflix, por exemplo, aumentou o preço do seu serviço no Brasil. O plano básico, que custava R$ 19,90 passou a custar R$ 21,90. O premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD, saltou de R$ 37,90 para R$ 45,90.
“É preciso ficar atento aos pequenos gastos porque quando agrupados eles podem pesar no orçamento. Um exemplo é o caso de apps de transporte e de comida. Mesmo o transporte tendo um valor médio por transação menor (R$ 14,92) do que a alimentação (R$ 37,30), o gasto total na primeira categoria acaba sendo maior”, diz Júlio Duram, diretor de produto e tecnologia do Guiabolso.
“Para não se perder na conta, é interessante estabelecer um limite todos os meses de quanto pode gastar com cada serviço”, aconselha Duram.
Para a pesquisa foram analisadas as contas de 215.667 usuários do serviço de gestão financeira automática do Guiabolso. Nem todos possuem todos ou algum dos serviços.
O atleta parnamirinense, John Kennedy Leão, contou com o apoio da Prefeitura de Parnamirim e ficou no Top 4, do 48º Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness. O quarto lugar rendeu a Kennedy uma medalha no torneio, que foi disputado no início de agosto na cidade de Limeira/SP e teve a participação de competidores de todo o país.
Após conquistar o Campeonato Estadual e conseguir a vaga para o Brasileiro, o atleta falou que se reuniu com o prefeito Rosano Taveira, no mês de julho. Na ocasião, John Kennedy mostrou o desejo em representar o Estado, e consequentemente a cidade, na competição nacional.
“Fui muito bem recebido pelo prefeito e sua equipe. Fizemos uma reunião sobre minha viagem para a disputa do Campeonato Brasileiro, na cidade de Limeira/SP. Eu queria muito ir”, comentou o atleta, que trabalha também como vigilante, mas estava com dificuldades para bancar a viagem.
Jonh Kennedy tem seis títulos estaduais, um bicampeonato brasileiro e também foi campeão regional. De acordo com o atleta, o apoio da prefeitura foi fundamental para a conquista da medalha no 48º Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness.
“Agradeço ao apoio da prefeitura, que me ajudou com a compra das passagens e despesas referentes a hospedagem, inscrição e alimentação. Fiquei no Top 4 da competição e os seis primeiros ganharam medalhas. É um campeonato com atletas de todo o país. A ajuda da prefeitura foi muito importante”, disse o atleta.
O cavaleiro brasileiro Ruy Leme da Fonseca, que sofreu uma queda assustadora durante a prova de cross-country nos Jogos Pan-Americanos, deve deixar o hospital nesta terça-feira (6).
“Ele está superbem. É muito provável que tenha alta amanhã e retorne para o Brasil já na quarta-feira”, afirmou a chefe da equipe do CCE (Concurso Completo de Equitação) na Lima 2019, Julie Louisa Purgly.
Ontem (4), Fonseca classificou como “um grande azar” o acidente ocasionado por um tropeço do cavalo Ballypatrick SRS em um dos obstáculos da pista. Ele e o cavalo passam bem.
“Foi uma queda muito forte, que até o momento ainda não consegui decifrar vendo os vídeos”, avaliou o cavaleiro, que fraturou três costelas e o úmero proximal do braço esquerdo.
Devido ao ocorrido, Fonseca deverá passar por uma cirurgia no ombro. Como o procedimento não é considerado de emergência, ele deve ser realizado no Brasil.
Mesmo com a ausência do cavaleiro, a equipe brasileira de CCE levou a medalha de prata na competição, superada apenas pelos Estados Unidos. “Eu me sinto um privilegiado de estar no meu quarto Pan-Americano e ganhar minha quinta medalha, graças aos meus companheiros de equipe, que fizeram um trabalho sensacional”, comemorou do hospital.
A CBF retirou na tarde desta quarta-feira os três pontos da vitória do Palmeiras sobre o Botafogo – por 1 a 0 – da tabela oficial do Campeonato Brasileiro. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ordenou que a entidade não homologasse o resultado em função de recurso do Botafogo contestando uma possível infração ao protocolo do árbitro de vídeo, o VAR. Dessa forma, o Palmeiras, ainda líder com 13 pontos, fica por ora somente um à frente do Atlético-MG, que tem 12.
A ordem para suspensão do resultado da sexta rodada partiu em liminar do Presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho. O Botafogo pede a impugnação do resultado e a CBF só poderá homologar a partida após o julgamento do caso pelo Pleno do tribunal.
A queixa alvinegra se baseia no protocolo do VAR. O Botafogo não contesta o pênalti marcado com auxílio da tecnologia. A alegação é de que, no momento em que houve a paralisação para a análise do lance, a partida já havia sido reiniciada.
Bombeiro trabalhou em Moçambique, na África. Foto: Reprodução / Record TV Minas
Bombeiros que trabalharam nos resgates em Brumadinho, na Grande BH, ficaram mais de um mês em Moçambique, quando o país africano foi devastado por dois ciclones. Estes heróis mineiros ajudaram a população e trouxeram histórias de muito trabalho, mas principalmente da emoção de ajudar um povo, que não tem o básico para sobreviver.
O Sargento Lázaro Rodrigues conta que, em Moçambique, se dispôs a nadar em um rio cheio de crocodilos para salvar a vida de dois homens.
— Eles já estavam a 12 horas na água fria, a casa deles estava debaixo de água. Alguns colegas ficaram preocupados e perguntaram se tinham crocodilos no rio e o pessoal de lá confirmou que tinha.
Quarenta bombeiros foram para Moçambique no dia 29 de março, para ajudar vítimas do ciclone Idai, que deixou mil mortos. Primeiro eles foram para a cidade de Beira onde ajudaram a população a voltar a ter uma vida normal, conforme conta o capitão Kleber Castro.
— Levamos água, comida, montagem de tendas e barracas nos locais isolados.
O grupo ficaria 20 dias no país, mas a Onu (Organização das Nações Unidas) reconheceu o valor do trabalho prestado e solicitou que os militares ficassem mais tempo.
Enquanto isso, um segundo ciclone ainda mais violento, categoria 4, de 250 km/h era esperado na cidade de Pemba. Eles deslocaram para lá e fizeram trabalho de salvamento.
Na volta ao Brasil, os militares foram recebidos no aeroporto como verdadeiros heróis. Para o capitão Castro, o reconhecimento foi maravilhoso.
— Chegar e ver a família, ter a recepção do nosso comandante e do governador, de toda a comunidade. Para nós foi uma honra muito grande.
O sargento Leonardo Costa foi aguardado pela esposa com quem é casado há dois anos. Assim como para os outros bombeiros, para ele foi um alento. O sargento recorda da realidade triste das pessoas daquele país pobre.
— A gente vê pessoas morrendo por coisas básicas, coisa que aqui a gente joga fora, como comida e água. É algo que dói muito porque a nossa realidade aqui é de uma riqueza que não dá pra mensurar.
O Governo do RN oficializou a parceria com os clubes potiguares para a divulgação da Nota Potiguar nos jogos das Séries C e D do Campeonato Brasileiro. A governadora Fátima Bezerra assinou o termo de compromisso com os dirigentes de ABC, América, Globo e Santa Cruz de Natal na manhã desta sexta-feira (5).
A parceria entre o Governo e os quatro clubes é parte do trabalho inicial de propagação da Nota Potiguar, que será lançada oficialmente no início de junho. Nesta etapa atual serão disponibilizadas cargas de ingresso para os jogos do Campeonato Brasileiro em maio. Para ter acesso, o torcedor precisa baixar o aplicativo disponível nas lojas virtuais, fazer o cadastro e procurar os pontos de troca para ganhar o ingresso da partida do seu clube de coração. A primeira ação de divulgação da Nota, realizada no 2º jogo da final do Campeonato Potiguar entre ABC e América, já representou um incremento de 100% dos downloads do aplicativo.
Após o lançamento do programa de educação fiscal, os torcedores terão que acumular pontos com o cadastro de notas fiscais para poder trocar por ingressos nos jogos de ABC, América, Globo e Santa Cruz neste ano – além da participação nos sorteios de prêmios -, representando uma importante medida de educação fiscal e reforço na arrecadação do Estado.
Para a governadora Fátima Bezerra, a assinatura da parceria entre Governo e clubes é parte de um dia histórico para o esporte do estado. “Essa é uma parceria em prol da cidadania e um ato de justiça com o futebol potiguar. E não há despesa nenhuma para o Governo, mas sim um investimento dentro das medidas para corrigir o desequilíbrio fiscal”, completou a governadora.
A estimativa da Secretaria de Estado da Tributação (SET), que é responsável pela gestão do programa, é de que a Nota Potiguar represente um incremento de R$ 84,9 milhões na arrecadação anual do Governo. “Nada melhor que o futebol para engajar a população nessa nossa campanha de educação fiscal. No próximo ano pretendemos expandir a ação para os demais clubes do Campeonato Potiguar”, explicou o titular da SET, Carlos Eduardo Xavier.
O fechamento da parceria foi muito bem recebido pelos dirigentes esportivos. O presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, qualificou a ação como um fato histórico para o esporte potiguar. “Esse é o ponto final nas ações momentâneas, uma luta dos clubes há 10 anos. Agora o futebol está dentro de uma ação de governo, dentro de um modelo que comprovadamente funciona. Esperamos continuar o trabalho para atingir o esporte em todos os níveis, desde a base, até o amador, o futebol feminino”, pontuou Vanildo. Ex-dirigente de futebol e hoje ocupando a vice-presidência da FNF, o presidente da Câmara de Natal “Quem dirige um clube de futebol sabe da dificuldade, de todos os obstáculos e uma parceria como essa entre clubes e o Governo é uma ajuda muito grande para o nosso futebol”, comentou o vereador Paulinho Freire.
Para o presidente do América, Eduardo Rocha, para além do benefício ao esporte a Nota Potiguar representa um benefício direto para o cidadão potiguar. “Os clubes serão parceiros atuantes neste programa de educação fiscal, que vai ajudar o Estado a arrecadar mais e assim beneficiar o cidadão com mais infraestrutura, saúde e educação”, disse o dirigente. O presidente de honra do Santa Cruz, Lupércio Segundo, saudou a decisão do Governo. “Essa é uma via de mão dupla, que beneficia os clubes e muito mais ainda o contribuinte. É uma excelente iniciativa, um primeiro passo para o fortalecimento do esporte no RN”, concluiu.
O incremento de torcedores nos estádios com a distribuição dos ingressos foi elogiada pelo presidente do ABC. “Temos que agradecer ao Governo por essa iniciativa, que possibilita o retorno de muitos torcedores que hoje não tem condições de ir ao estádio. Assim também aumenta a arrecadação dos clubes”, afirmou Fernando Suassuna. Na mesma linha, o presidente do Globo e prefeito de Ceará-Mirim, Marconi Barretto, pontuou a força de divulgação do futebol. “Com o aumento do público a partir dessa medida nós abrimos as portas para grandes negócios no futuro”, completou Marconi.
HAROLD WINSTON, O BAMF, DEIXOU O BRASIL AOS 18 ANOS PARA VIAGEM DE UMA SEMANA EM AMSTERDÃ E NÃO VOLTOU MAIS (FOTO: MALACHI BANALES/ DIVULGAÇÃO)
Proibido no Brasil e seis vezes mais caro que o ouro. O cristal de poucos centímetros, levemente amarelado, quase transparente, é exposto em lojas especializadas em maconha da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, como uma joia.
Cada grama do extrato ultraconcentrado de maconha produzido pelo brasileiro Harold Winston, mais conhecido como Bamf, de 34 anos, pode custar até US$ 250 — o equivalente a cerca de R$ 1.000. A porção é suficiente para fazer dois cigarros — misturando com tabaco ou ervas – ou usar até cinco vezes num bong — purificador, geralmente feito de vidro, utilizado para fumar maconha.
Harold deixou o Brasil em 2003, há 16 anos, atraído pelo desejo de trabalhar com cannabis. Antes de deixar o país, ele tinha plantado 400 pés de maconha no quintal da casa onde vivia com a família em Belo Horizonte. A mãe dele descobriu, destruiu o plantio e pagou ao filho uma viagem para ele passar uma semana em Amsterdã, na Holanda. Ele nem chegou a pegar o voo de volta e, desde então, só visitou a terra natal em festas de fim de ano.
Nesse período, Harold viveu cinco anos na Holanda, ganhou 10 prêmios em competições de maconha nos Estados Unidos e se tornou uma das maiores referências do mundo canábico.
No Brasil, o plantio, a venda ou a doação de maconha são considerados tráfico de drogas, crime punido com penas de 5 a 15 anos de prisão, além de multas. Usar a erva é considerada apenas uma contravenção. Nesses casos, o usuário deve prestar serviços à comunidade e fazer um curso sobre os danos causados pelo uso de drogas.
O advogado Ricardo Nemer, da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Reforma) diz que muitas vezes a distinção entre usuário e traficante, feita principalmente pela Polícia Civil, é incerta e pode resultar em punições injustas.
“Depende do ‘achismo’ do delegado. Não há regra do que é pequena ou grande quantidade. Isso causa uma grande insegurança jurídica e enquadra diversos usuários como traficantes. Um exemplo são as pessoas que cultivam maconha para fazer extratos (como os produzidos por Bamf) e precisam de muitas plantas”, explica o advogado.
Mas o que há de tão especial na maconha concentrada?
“Você dá uma simples puxada e é como se você tivesse fumado uns dez baseados inteiros”, diz Fernando Badaui, de 43 anos, vocalista da banda CPM22. “Não tem nenhuma impureza. É como degustar um bom vinho. Quando você fuma uma maconha comum, tem o papel, folhas, galhos e tudo mais junto, fora a sujeira. Aquilo que o Bamf faz é o puro extrato de THC, o princípio ativo que causa a brisa. Eu já experimentei maconha em diversos países que visitei e digo que essa está entre as melhores do mundo.”
FERNANDO BADAUI (À ESQ.), VOCALISTA DA BANDA CPM22, VISITOU DIVERSAS VEZES O BRASILEIRO HAROLD WINSTON, NA CALIFÓRNIA (FOTO: FERNANDO BADAUI/ ARQUIVO PESSOAL)
Badaui é conhecido por ser um combativo ativista nas redes sociais pela liberação da maconha. No Instagram, por exemplo, ele faz constantes publicações para defender a descriminalização do uso e a regulamentação do plantio da erva no Brasil. Ele conta ter conversado com o skatista Bob Burnquist, outro assíduo defensor da cannabis.
“Falei pro Bob que a gente está junto nessa. A imagem dele é muito importante para mostrar que um atleta de elite pode usar maconha”, afirmou Badaui em entrevista à BBC News Brasil.
O brasileiro Harold diz que Badaui o visita duas vezes por ano na Califórnia e que já experimentou vários de seus produtos. “A gente virou amigo. Ele é um ativista que representa muito nossa luta e eu acho lindo todos esses caras de peso desmistificando o uso da maconha. Eles demonstram que podem fumar e serem grandes profissionais. A manifestação pública dessas pessoas é um dos caminhos para a legalização no Brasil”, afirmou.
‘Amor’ pela erva
Harold nasceu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, mas seus pais avaliaram que não teriam condições de criá-lo. Aos três meses de idade, o bebê foi adotado por americanos que viviam em Belo Horizonte e o batizaram com o nome do avô americano.
“Eu sempre fui um moleque doido, talvez pelo fato de ser adotado. Fui expulso de todas as escolas por onde passei em Belo Horizonte”, conta o brasileiro. Ele diz que ter se tornado uma referência na produção de maconha na Califórnia é a realização de seu maior sonho.
Todo esse amor pela maconha, conta Bamf, começou assim que experimentou a erva pela primeira vez, aos 16 anos.
“O problema foi que eu gostei demais, irmão. Um dia depois de sentir aquela sensação, comprei 25 gramas (suficiente para produzir até cerca de 50 baseados). Foi doido. A partir daquele dia, eu queria ver coisas sobre maconha o dia todo, queria experimentar a melhor maconha do mundo e fiquei na caça daquilo. Naquele mesmo ano, descobri o haxixe e pirei de vez”, conta o brasileiro aos risos.
Na época, ele passou a ter acesso e consumir grandes quantidades de haxixe trazido do Paraguai. Mas ele conta que sentia desgosto por consumir algo sujo e de procedência desconhecida. Seu sonho passou a ser produzir seu próprio concentrado, de alta pureza.
Homens e mulheres brasileiros que chegam aos 60 anos têm uma expectativa de vida quase tão grande quanto a dos alemães e maior do que a dos poloneses, mas se aposentam cerca de uma década mais cedo.
Embora o Brasil acompanhe o resto do mundo na tendência de aumento contínuo da longevidade, ainda permite aposentadorias sem idade mínima, enquanto muitas nações ricas e emergentes têm elevado a exigência de idade para se aposentar.
Isso explica porque a realidade brasileira é uma clara exceção quando os dados de sobrevida e idade média de aposentadoria do país são comparados aos dos membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), como mostram os gráficos abaixo.
A comparação leva em conta, no caso brasileiro, a idade média das aposentadorias por tempo de contribuição, consideradas como uma das principais causas de desequilíbrio das contas da Previdência (os dados são de 2017, os mais recentes disponíveis).
A expectativa média de vida da população a partir dos 60 anos é o indicador mais adequado para avaliar a sustentabilidade de regimes previdenciários pois seu cálculo não é distorcido pela idade daqueles que morrem precocemente.
Para ilustrar a importância de ajustar as regras de aposentadoria à luz do avanço da sobrevida, a pesquisadora Ana Amélia Camarano lembra que as mulheres brasileiras que se aposentaram em 2014 —em média com 52,7 anos e após contribuir por 30 anos— ainda tinham pela frente outros 31,7 anos de vida.
“Elas passaram mais tempo aposentadas do que contribuindo para a Previdência”, diz a coordenadora de estudos e pesquisas de igualdade de gênero, raça e gerações do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
A pesquisadora observa que, no caso dos homens, entre 1982 e 2014, a expectativa de vida aumentou três anos e meio, mas o tempo que eles passavam trabalhando caiu um ano e meio.
Com o aumento da longevidade, a tendência é que as aposentadorias dos brasileiros durem cada vez mais, caso as regras para o início do benefício não mudem.
A fatia da vida na qual o brasileiro passa aposentado aumentou cerca de 30% em 15 anos.
Em 2002, homens e mulheres que se aposentaram por tempo de contribuição (sem idade mínima) viviam um quinto da vida na aposentadoria (21% e 22%, respectivamente).
Em 2017, a proporção já era de quase 28% para homens e 28,5% para mulheres, segundo trabalho do economista Rogério Nagamine Costanzi, atual subsecretário do Regime Geral de Previdência Social.
O estudo, do qual também participaram os especialistas do Ministério da Economia Alexandre Fernandes, Carolina Fernandes dos Santos e Otavio Sidone, mostra que a aposentadoria ficou ainda mais precoce nesse período: a idade caiu cerca de seis meses para homens e mulheres.
Segundo a maioria dos economistas, a falta de adequação ao maior tempo de sobrevida torna o sistema brasileiro insustentável.
“Não faz sentido a população ficar pagando para uma pessoa ficar 30 anos aposentada”, diz Marcello Estevão, diretor global de macroeconomia do Banco Mundial.
O economista ressalta que, nos casos de algumas categorias de servidores públicos, o benefício equivale a 100% do salário no fim da carreira.
“Além da pressão sobre as contas públicas, isso é uma injustiça, que agrava a desigualdade social”.
Embora uma mudança nas regras das aposentadorias seja considerada urgente, o impacto das rápidas mudanças demográficas vai além da questão previdenciária.
Após décadas de expansão, a parcela da população em idade ativa no país já começa a diminuir. A manutenção dos idosos no mercado de trabalho por mais tempo ajudaria a amenizar o efeito negativo dessa transformação para a produtividade da economia.
“Pesquisas recentes têm mostrado que, ao contrário do que muitos imaginam, não existe uma relação entre idade e produtividade”, diz Estevão.
Além de importante para a saúde do regime previdenciário e para o crescimento da economia, a continuação do trabalho na maturidade ajuda os idosos a se sustentarem em um momento da vida em que gastos com saúde disparam.
O cirurgião cardiologista Sérgio Almeida de Oliveira, 82, por exemplo, diz que sua atividade laboral é fundamental para a manutenção de seu padrão de vida e sua saúde física e mental.
Cirurgião cardiologista Sérgio Almeida de Oliveira, 82, diz que trabalhar mantém seu padrão de vida – Karime Xavier/Folhapress
“A vida é uma luta contínua. Se ficamos em casa, a mente regride”, diz ele, que não tem planos para parar de trabalhar.
Para continuar ativo, Oliveira diz estudar, frequentar congressos e manter uma rotina de exercícios físicos, incluindo a prática de golfe.
Corroborando o diagnóstico de pesquisadores, o cirurgião percebe que o contato com sua equipe representa uma troca mutuamente vantajosa. Os mais jovens ganham com sua experiência, e ele se beneficia da maior proximidade deles com novas tecnologias.
Mas, segundo a consultora Denise Mazzaferro, casos de profissionais maduros bem resolvidos como o de Oliveira são exceção. A falta de preparação dos brasileiros para continuar no mercado de trabalho além dos 60 pode se tornar um problema grave, diz.
“Claro que precisamos nos preocupar com a reforma da Previdência, mas ninguém está pensando em como os mais velhos continuarão trabalhando”, diz ela, que é sócia da Angatu IDH, consultoria especializada em programas pós-carreira.
Denise conta que as empresas que a contratam para orientar profissionais próximos da aposentadoria costumam querer focar planejamento financeiro e qualidade de vida. “Quando conversamos com esses profissionais, notamos que eles querem continuar trabalhando, mas não sabem como.”
Para a especialista, são necessários programas de requalificação profissional específicos para trabalhadores maduros e adaptações do mercado de trabalho, como jornadas de trabalho mais flexíveis.
Chega a ser patética, a comparação dos alemães com os Brasileiros em relação a quase todas as esferas, inclusive os salários, O salário mínimo alemão passa de 1.498 euros para os 1.557 euros em 2019. Quem faz esse tipo de comparação deveria se envergonhar!
São uma comparações sem nexos. Na verdade, parece que se pudessem, proporiam nesta reforma, a diminuição vida longevidade ou o limite de anos de vida dos brasileiros.
Comparar a qualidade vdd vida de um país de primeiro mundo com o nosso, beira o ridículo.
Lá paga-se os impostos e se tem o retorno em serviços públicos em favor do povo, aqui pagamos e nada funciona a contento.
Realmente são estas comparações, que não deveriam ser divulgadas, que nós causa mais revoltas.
Não cabe à Previdência combater desigualdades sociais ou qualquer tipo de distorção no mercado de trabalho do país. Mas as pessoas não conseguem entender isso, como podemos comprovar pelos comentários postados por aqui. A coisa é bem mais simples. Haverá dinheiro para pagar os benefícios? O RN sabidamente possui um déficit previdenciário MENSAL superior a 100 milhões, bancado pelo Tesouro do estado. Por isso tem dificuldades para pagar seus servidores. E a expectativa de vida continua crescendo (ainda bem) enquanto a população envelhece e a quantidade de servidores na ativa diminui em relação aos inativos. Como resolver essas questões. Algo precisa ser feito. E rápido.
Que comparação sem pé e cabeça!!! Quer comparar o padrão de um cidadão alemão comum, com a situação padrão de um brasileiro comum?? Acesso a saúde, educação, segurança, tecnologia, meio de transporte. Tudo nos dois países são idênticos…. O cidadão que escreve uma "reportagem" dessas ou estar com má intenção ou é muito mal informado.
OS SALÁRIOS ATRASADOS DO GOVERNO DO ESTADO SÃO HUMILHAÇÃO, É MUITA HUMILHAÇÃO PROS SERVIDORES DO ESTADO. OS SERVIDORES DO ESTADO NUNCA FORAM TÃO HUMILHADOS POR UM GOVERNO DO ESTADO PELO PT.
Cara, desmonte o palanque. Sou servidor do Estado tbm e estou sofrendo com isso. Porém culpar o governo atual é sacanagem né?! Já pegou com os 2 meses atrasados. Tá correndo atrás pra tentar resolver. Em 3 meses de governo já tem algumas soluções engatilhada. Não seja injusto.
Quer dizer que vc aposenta no outro dia morre assim é bom para o governo .outra coisa vai ver a vida do alemão os seu direitos.
Nos mesmos padrões de vida e de trabalho? Comparação esdrúxula, tendo em vista que nossos trabalhadores são braçais na maioria, muito diferente do médico da matéria.
Esse perna de pau não serve nem pra burra preta ! Fraco demais !
A imprensa no mundo dos negócios.
Da onde??
Vale mais.
Já sei que gabigol vale o triplo.
Gabriel Jesus, um cara que, de 4 penalt3s na seleção, perddle 3 … é um craque…
O negócio desses jogadores é dinheiro.